Вы находитесь на странице: 1из 3

FUJITA, Décio Seiji. Princípios do Direito Tributário. Revista Científica Semana Acadêmica.

Ed. 68. V 01. 2015.

P. 1 – “Oportuno salientar que tamanha é a importância da observância dos princípios no campo


tributário que o Supremo Tribunal Federal já reconheceu que o princípio da anterioridade
tributária é cláusula pétrea, ou seja, faz parte do núcleo intangível da Constituição Federal, não
podendo sequer ser suprimido.”

P. 3 - ! Os princípios são importantes para impedir que os tributantes criem tributações ou


exijam prestações de forma descontrolada, uma vez que necessitam obedecer a tais princípios.

P. 4 - ! Princípios são a base para todo ordenamento jurídico, tanto que alguns dos princípios
do direito tributário são considerados cláusulas pétreas.

P. 5 - * Pode-se observar que princípio da legalidade é uma das bases do direito tributário, uma
vez que prescreve que para a cobrança de tributos, é necessário a existência de uma lei que
institua tal tributo. Assim, nota-se que é essencial a existência de uma lei previa a cobrança de
tributos, evitando assim que tal cobrança se de apenas na subjetividade do governante, exigindo
o debate democrático para a criação de tal.

P. 6 – “Assim, todos os elementos essenciais do tributo tais como o fato gerador, alíquota, base
de cálculo e sujeitos da obrigação tributária devem constar expressamente da lei, sem deixar
espaço para discricionariedade, denominando-se por alguns doutrinadores como princípio da
tipicidade tributária”

P. 8 - ! O princípio da isonomia preceitua que a norma tributária deve ser aplicada igualmente
a todas as pessoas.

P. 8 – “É claro que tal princípio encontra exceção como é o caso da Lei Complementar 123/2006
que trata do simples nacional, a qual primeiramente exclui essa opção ao advogado, com a
chancela do Supremo Tribunal Federal que entende que as atividades cujos sócios tenham curso
superior não necessitam do apoio estatal (Recurso Extraordinário nº 476.106).”
P. 9 - * Muito importante é o princípio da capacidade contributiva, o qual preceitua que os
impostos tem de respeitar a capacidade do cidadão de pagar impostos. Isto quer dizer que os
impostos ou tributos serão aplicados de forma progressiva, observando a poder econômico do
contribuinte.

P. 11 - * O princípio da irretroatividade da lei tributária assemelha-se com um princípio do


direito penal, qual seja o de que um fato não pode ser considerado crime sem que haja uma lei
penal anterior o tipificando. De modo parecido, este princípio define que não se aplica lei nova
a fatos já realizados.

P. 12 - ! O princípio da anterioridade descreve que não é permitida a cobrança no mesmo ano


em que foi publicada a lei que os regula. Neste diapasão, importante explicitar que existem duas
espécies deste princípio, a genérica e a especial. Na genérica, não pode ocorrer a cobrança no
mesmo ano civil da lei. A especial ou nonagesimal caminha com a genérica, pois preceitua que
deve-se haver um prazo de 90 dias ates do final do ano, de modo que deve o contribuinte saber
desde o outubro de um ano os impostos e tributos que pagara no ano seguinte. Importante
salientar que o IPVA e o IPTU não estão sujeitos ao princípio da anterioridade especial, somente
ao genérico.

P. 14 – “O princípio do não-confisco também denominado princípio da proporcionalidade


razoável ou da razoabilidade da carga tributária, veda à União, aos Estados-membros, ao
Distrito Federal e aos Municípios utilizar tributo com efeito de confisco, nos termos do artigo
150, IV, da Constituição Federal. Por esse princípio o ente estatal não pode exigir de forma tão
severa que termine por negar vigência ao direito de propriedade bem como desestimular a livre
iniciativa. Por outras palavras, não é possível ser exigido uma carga tributária elevada do
contribuinte, pois senão acarretaria um confisco.”

P. 15 - ! O princípio da uniformidade geográfica ou uniformidade tributária diz que os tributos


devem ser exigidos de forma igualitária em todo o território nacional. Assim, é vedado a
cobrança de tributos aos Estados-membros ou o Distrito Federal em valor superior ao pago pela
União. Ainda, importante ressaltar que não cabe neste princípio as hipóteses de isenção fiscal,
uma vez que estes tem a função de desenvolver de forma uniforme o crescimento econômico
nacional.
P. 17 – “O princípio da não-discriminação dita que os Estados-membros, o Distrito Federal ou
os Municípios não podem fazer distinção tributária entre bens e serviços em razão da sua
procedência ou destino, assim como a União Federal também não pode tributar a renda de sua
dívida ou os vencimentos de seus servidores com patamares inferiores ao dos Estados ou
Municípios.”

P. 18 “O princípio da liberdade de tráfego dispõe que não se pode limitar o tráfego de pessoas
ou bens por meio de tributos, ressalvada a exceção da cobrança de pedágio.”

P. 19 - ! O princípio da transparência dos impostos aduz que o contribuinte tem que ter acesso
a informações acerca dos impostos previstos em mercadorias e serviços.

P. 20 - * Assim, sendo os princípios a base para o ordenamento, deve-se ter maior observação
nestes, uma vez que server inclusive para o controle de constitucionalidade, vez que a norma
que afronte algum princípio pode ser impugnada junto ao STF.

Вам также может понравиться