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O produtor, quando decide o que produzir, quanto produzir, como vender e Custo marginal: indica ao produtor quanto custa produzir a próxima unidade. Os custos
que preço aplicar, vai sempre ponderar o custo de produção. marginais têm tendência para crescer, se tivermos um fator de produção fixo. Começam
por ser inferiores aos custos médios totais enquanto eles descem, passando a ser
superiores depois do limiar atrás referido e a crescer mais intensamente do que os custos
Rendimento total: somatório dos resultados obtidos pela venda dos bens
médiosl Função produção: relação puramente quantitativa, entre o que é usado na
ou serviços no mercado. Obtém-se pela multiplicação do numero total de
produção e o que dela resulta. As decisões do produtor visam obter melhor resultado
unidades vendias pelo preço de cada unidade. possível quando o produto é vendido no mercado. A curto prazo, perante uma análise
imediata das condicionantes da produção e do passado, prevalece a lógica dos custos fixos.
Custo total: somatório de todas as despesas que o vendedor tem de fazer No longo prazo, considerando que é indispensável alterar as circunstâncias, a fim de que a
para que os bens vendidos sejam produzidos e cheguem ao mercado. inovação garanta a existência de um excedente do produtor, vai predominar a lógica dos
Estamos perante um conjunto de renumerações dos diversos fatores de custos variáveis. Preocupa-se com a afetação economicamente eficiente de todos os
produção. O custo total corresponde à soma dos custos fixos e variáveis. recursos. A lei dos rendimentos decrescentes tem em consideração a escassez dos
O custo fixo está ligado às máquinas que produzem os bens; custos recursos e relaciona a utilização de um fator de produção fixo (terra) e um fator de
produção variável (capital/trabalho). Aumento de escala: quando há um aumento
variáveis está ligado aos trabalhadores que têm de empregar para produzir
proporcional de todos os fatores de produção, de modo a que não haja desequilibrio ou
mais ou menos bens de acordo com a evolução da procura.
sobrecarga para qualquer um deles, então os rendimentos marginais são crescentes, numa
economia industrial. Uma variação da escala de produção pode ter 3 efeitos: -
Custo médio: encargo médio necessário para produzir cada unidade, se rendimento constante à escala: produção aumenta proporcionalmente ao aumento
dividir o custo total pelo número do bem produzido sei qual é o custo combinado de todos os fatores; - rendimento decrescente à escala: produção aumenta
médio de cada um deles. Os custos fixos médios tendem a decrescer à menos do que proporcionalmente em relação ao aumento de escala; - rendimento
medida que se produz mais. Os custos variáveis médios tendem a crescer à crescente à escala: produção aumenta mais do que proporcionalmente em relação aos
medida que se produz mais. Os custos médios totais descem até um certo aumentos da escala; Há um limiar a partir do qual as deseconomias da escala começam a
limiar, e depois crescem a partir daí. funcionar, invertendo a tendência para os custos decrescentes. Esta tendência tem uma
forte pressão na concentração das iniciativas e das empresas. Há
motivos que favorecem esta tendência. motivos externos: saturação das
infraestruturas,agravamento dos tempos do acesso e transportes, alterações na mão de
obramotivos internos: ineficiência do mercado de trabalho, perda de competitividade,
perda de coesão; As variações da escala visam garantir rendimentos crescentes, e por isso
há uma forte preocupação no sentido de contrariar o predomínio dos fatores fixos.
As opções racionais dos agentes económicos envolvem um risco. Quando há uma aposta
a atividade economica confronta-se com o tempo e com a duração dos esta pode ter sucesso ou fracassar. A compra de um bem, nas melhores condições pode
acontecimentos. Curto prazo é característico da conjuntura económica, contrapõe-se ao gerar excedentes, quanto maior for o risco e incerteza, o preço será menor. Sendo que, as
médio e longo prazo inerentes à estrutura e aos sistemas económicos. Conjuntura escolhas são importantes para evitar os riscos. O inovador está sujeito a perder tudo ou
económica: elementos que caracterizam a vida económica no curto prazo a obter melhores resultados que os concorrentes, assim a geração de excedentes resulta
de inovação e risco que alteram as condições da concorrência, tornando-a imperfeita.
A análise das condições concretas em que a concorrência se afirma e concretiza, trata-se
Estrutura económica: proporções e relações que caracterizam uma economia no horizonte
de entender que os agentes económicos agem considerando o momento da sua decisão e
do médio e longo prazos. O fator tempo torna-se evidente quando se trata de investir ou
as condições em que se encontra perante aqueles com quem fazem as suas transações. A
criar nova riqueza para o futuro, por exemplo. As escolhas dos agentes economicos não
inumeros fatores que falseiam o equilíbrio pleno entre a oferta e a procura. As condições
podem ter apenas em consideração o imediato, têm de ter em linha de conta as
de concorrência têm de ser analisada no respetivo contexto. Se no curto prazo as
consequências futuras das suas decisões.
receitas das vendas de um bem não dão para renumerar fatores de produção, desde os
salários às despesas com a energia, passando pela amortização dos investimentos, será
melhor encerrar temporariamente a ativdade e esperar que os preços subam.
No longo prazo, o produtor deverá encerrar a atividade, retirando-se do setor, sempre que
Ao realizar um investimento para financiamento fizemos poupanças ou assumimos um o preço de venda dos seus produtos não for suficiente para cobrir os custos médios. Mas
crédito, pela contração de um empréstimo e que se vai repercutir nas próximas gerações, se o preço de venda for superior aos custos médios totais e de custos variáveis médios,
ou seja, no médio prazo. Vai fluir no futuro da comunidade em que vivemos. vale a pena ao produtor manter-se em atividade apesar de registar perdas.
Mercado concorrencial
Estabelece relações concretas entre agentes económicos e compreende a melhor forma de No modelo concorrencial, cada um dos bens economicos tem apenas um mercado. Sempre
obter maior ganho e melhor custo/benefício. A que um bem tem vários mercados, deixa de atender-se ao tipo de bens que o constituem,
concorrência entre vendedores baixa os custos e preços, beneficiando os consumidores. Perde-se a fluidez. Deixa de haver homogeneidade dos produtos, que apresentam
Enquanto o custo marginal for inferior ao rendimento marginal vale a pena incrementar a diferenciação de qualidade e de marca, do mesmo modo que desaparece a mobilidade e a
produção porque estamos perante uma margem de lucro positiva. Caso este seja informação completa. A proliferação das marcas nos mercados contemporâneos conduz
superior ao rendimento marginal, deixa de valer a pena fazer crescer a produção, visto que ao facto de a ausência de fluidez dar lugar à concorrência monopolística. Tudo o que
o lucro decairá ou desaparecerá, podendo ainda haver um aumento de prejuízos. perturba a perceção clara da homogeneidade dos produtos ou dos fatores de produção no
mercado impedirá que se manifestem os efeitos da concorrência de
preços. Na concorrência há também a ausencia de barreiras à entrada do
Há uma multiplicada de agentes económicos, quer na procura e na oferta, o que torna
merca, ou seja, na concorrencia perfeita não deve haver limitações de qualquer natureza à
dificil ou quase impossivel, alcançar num mercado de concorrência perfeita, influencia dos
livre entrada ou saída de agentes económicos no mercado. É fundamental que os
niveis dos preços ou outras condiçoes nas trocas, pela sua entrada e saída desse mercado,
vendedores e os compradores estejam livres para entrar ou sair do merda, até para que as
isto não altera as condições de funcionamento quando existe concorrência perfeita.
respetivas escolhas não fiquem limitadas ou condicionadas por fatores externos ao proprio
Atomicidade permite ao agente ter possibilidade de escolha. Cada um não dispoe de poder
mercado. É deste fator que depende o grau de disciplina que se verifica no mercado
de mercado. E assim, pode funcionar a lei da oferta e da procura, resultanto do preço de
quando surgem hipotéses de distorção da concorrência por influência das alterações
equilibrio de um leilao imaginário entre vendedores e compradores.
verificadas na oferta.O direito da concorrência tem-se desenvolvido nas sociedades
contemporâneas e vai proibindo práticas concertadas de empresas, do abuso de posição
Há também um requisito ligado à informação e à racionalidade, que permite aos agentes dominante ou de abuso de dependência economica.
económicos fazerem as suas escolhas livremente, fixando a quantidade de bens a vender
ou a comprar e aceitando ou não as respetivas condições de mercado.
A legislação sobre a concorrência tem importancia na uniao europeia, para garantir a
existencia de um mercado interno integrado, baseada na liberdade de circulação de
pessoas, mercadorias, serviços e capitais.
Para uma situação de eficiência paretiana é preciso que nos encontremos em pleno
emprego dos recursos produtivos, que o preço de cada produto seja igual ao custo
marginal de produção e que o preço de cada fator coincida com o valor da respetiva
produtividade marginal. Há eficiencia que esgota espontaneamente todas as permutas
possíveis de utilidade que estavam dispostas a realizar no nível de preços atingidos. O
equilibrio economico residiria, numa concepção estática, na correspondência entre as
possibiliddades e as satisfações obtidas na satisfação de necessidades. John Rawls define
a teoria da justiça como equidade na óptima dos membros mais desfavorecidos da
sociedade, em que cada pessoa deve ter igual direito à mais extensa liberdade compatível
com uma idêntica liberdade para os outros; E as desiguladades sociais e economicas
devem preencher duas condições, para serem conforme a justiça: devem estar ligadas a
funções e posições abertas a todos, em condições de igualdade de oportunidade e devem
corresponder à maior vantagem possível para os membros mais desfavorecidos da
sociedade.