Вы находитесь на странице: 1из 24

HISTÓRICO DA ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO

Ano 1500
- Idade Moderna – tomada de Constantinopla em 1453
- Além Mar
- Setor primário
- Igreja centralizava e detinha o conhecimento

Ano 1750
- 1ª Revolução industrial
- Artesões
- Trabalhos especializados
- Máquina a vapor, tear mecânico, carvão, ferro
- Grandes volumes e padronização

Ano 1850
- Ferrovia
- Petróleo
- Aço
- 1ª Fábricas
- 1º Desempregados
- Trabalho quase escravo
Mulheres e crianças (mão de obra mais barata, carga horária de 12 horas)

Ano 1870
- 2ª Revolução Industrial

Ano 1900
- Taylor
- Linha de Montagem – Fordismo – USA
- Produção em massa

Ano 1914
- 1ª Guerra Mundial

Ano 1945
- 2ª Guerra Mundial
- Capitalismo X Socialismo
- Guerra Fria ( USA X URSS)
Ano 1960
- Computador
- Novo sistema de controle de produção, estoques, matéria prima, MRP1

Ano 1970/80
- Abertura do mercado
- Empresas despreparadas
- Muitos adeptos da reengenharia
- MRP 2 ( e mais tarde ERP)

Ano 2000
- “Era do conhecimento”
- Capacidade produtiva
- Fusões
- Globalização
- Monopólio
- Reengenharia (redução de cargos, processos) – empresas enxutas, organograma
Compactado (feito de modo radical) sendo sinônimo de demissões
- Programa de Qualidade (ISOs)
- Poucos produtos e diferenciados
- Preocupação com ambiente
- Criação de novos mercados
ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS

É uma função coordenadora responsável pelo planejamento e controle do fluxo de


materiais. Tem como objetivo otimizar o investimento em estoque, maximizando a
utilização dos recursos da empresa e fornecendo o nível de serviços ao consumidor

CONCEITOS IMPORTANTES

Recursos Materiais – são todos os componentes utilizados para o processo de


fabricação, como a matéria-prima, embalagem, peças de reposição para os
equipamentos, entre outros.

Recursos Patrimoniais – é o patrimônio físico da empresa utilizado para que seja


possível gerir o processo produtivo, como prédios, veículos, equipamentos, entre outros.

ADMINISTRAÇÃO PATRIMONIAL

A Administração de recursos patrimoniais trata da seqüência de operações que, assim


como a administração dos recursos materiais, tem inicio na identificação do fornecedor,
passando pela compra e recebimento do bem, para depois lidar com a sua conservação,
manutenção ou, quando for o caso, alienação.

A administração de materiais de uma organização é o inverso da sua distribuição física,


pois trata do fluxo de produtos para a firma ao invés de partir dela, visando atender as
necessidades dos clientes internos e externos, as quais devem ser analisadas de forma a
verificar a possibilidade da empresa atendê-las.

A motivação da administração de materiais é satisfazer as necessidades de sistemas de


operação, tais como linha de produção na manufatura ou um processo operacional de
banco, hospitais, etc, ou seja, pode ser utilizado em serviços e em empresas de
manufatura.

As necessidades provêm das curvas de demanda dos clientes, das atividades de


promoção e dos programas de distribuição física. Estas informações são convertidas em
programas e planos para produção. As operações da empresa são os clientes para o
gerente de materiais da organização. Isso também é válido para organizações que
compram com o intuito de revender (C&A, Lojas Americanas,...)

As necessidades da linha de produção são convertidas em ordens de compra. Um


comprador seleciona fornecedores que atingem requisitos de preço, entrega e qualidade
exigidos, e assim seguem as atividades de um ciclo de suprimento normal.

ÁREA DE MATERIAIS

A importância da boa administração de materiais, na maioria dos casos, só é percebida


quando falta material. Um bom exemplo disso é uma linha de produção parada por falta
de um componente vital para a fabricação desse produto.
NÍVEL DE SERVIÇO DA ÁREA DE MATERIAIS

Nível de serviço é um requisito importante e bastante alto para o setor de suprimentos


principalmente de matéria-prima.

A boa administração de materiais significa coordenar a movimentação de suprimentos


com as exigências de operações, ou seja, seu objetivo é prover o material certo, no local
de operação desejado, no instante correto e em condição utilizável ao custo mínimo.
Afinal a logística de uma organização vai influenciar diretamente no produto final de
outra e assim em cadeia.

MEDIDAS DE DESEMPENHO

As mensurações de desempenho podem ser utilizadas para:

1 – Descobrir qual processo precisa de melhorias;

2 – Avaliar processos alternativos;

3 – Comparar o desempenho atual com as metas,

De modo que se possam adotar ações corretivas;

4 – Avaliar o desempenho dos funcionários;

5 – Demonstrar tendências.

Há várias características básicas que podem

Ser utilizadas para mensurar o desempenho de

De um processo ou atividade particular, tais como as seguintes:

1 - Quantidade

Por exemplo, um número de unidades que um processo produz em um determinado


período de tempo. Os parâmetros de tempo medem essa dimensão.

2 – Custo

A quantidade de recursos necessários para

Se produzir um determinado resultado.

3 – Tempo de Entrega
Mensurações da habilidade de entregar pontualmente um serviço ou produto.

4 – Qualidade

Há três dimensões na mensuração da qualidade

As mensurações de desempenho devem ser simples, fáceis de entender, relevantes,


visíveis e de preferência desenvolvidas pelos usuários, além de projetadas para
promover a melhoria e em pequeno número.

A mensuração é necessária para todos os tipos de processos. Algumas das áreas


possíveis de mensurações incluem:

Clientes – número de reclamações, entregas pontuais, satisfação do cliente ou


intermediário.

Produção – Conversões de estoque, refugo ou retrabalho, custo por unidade e tempo...

Fornecedores – Entrega pontual, precisão na cobrança, classificação, desempenho da


qualidade.

Vendas – despesas de vendas em relação a receitas, novos clientes, contas perdidas...

GESTÃO DE ESTOQUES

É desenvolver um sistema que atinja os objetivos de gerenciar pelo menor custo


possível.

Histórico:

. Enfoque tradicional: Revolução Industrial

. Produza, estoca e venda

. Enfoque moderno: Flexibilidade

. definição do mercado

. planejamento do produto (engenharia do produto, materiais, processo, PCP , ciclo de


vida, etc.)

. integração dos processos de produção, ou seja, produza o suficiente para manter o


fluxo produtivo sem ruptura e com menor custo.
Fornecedores – produção – consumidores = logística

A importância dos estoques

Melhorar o serviço ao cliente

Economia de escala

Proteção contra mudança de preços em tempo de inflação alta

Proteção contra incertezas de demanda e no tempo de entrega


Proteção contra contingências

Pressões para manter baixos níveis de estoques

A maior vantagem de um estoque alto é o fato de poder atender o cliente imediatamente.

Por outro lado, o estoque alto é considerado uma forma de desperdício, devendo ser
reduzido a níveis mínimos.

O sistema just-in-time prega o “one piece flow”, como isso não acontece na prática,o
que é mais utilizado são pequenos lotes no sistema kanban. Assim, para que haja
recompensa nos custos totais são necessários reduzir e muito os custos de preparação
(setup).

Os sistemas 5’S, JIT, aumento da produtividade, eliminação das atividades que não
agreguem valor ao produto em todos os setores e funções, PDCA, custo ABC e o
balanceamento entre ser um bom fornecedor para seu cliente ou um gerador de lucros
para a empresa. Todos esses mecanismos servem para auxiliar as empresas manterem
seus estoques em níveis ideais.

Pressões para manter altos níveis de estoques

A maior vantagem de um estoque alto é o fato de poder atender o cliente imediatamente, então
alguns setores dentro da empresa pressionam:
A área de MKT quando faz uma previsão otimista de vendas, eleva os estoques;

A área de engenharia pode aumentar o estoque se mudar constantemente o produto


criando refugo desnecessário;

A área da qualidade pode aumentar o estoque se não calibrar corretamente os


instrumentos ou criar procedimentos exagerados que forcem um excesso de paradas;

A área de manufatura pode aumentar se fizer pedidos de materiais


considerando o lead time do fornecedor maior do que o necessário;

A área de suprimentos pode aumentar se não conseguir obter materiais dentro das
condições de preço e qualidade acertados;

Os gerentes também podem causar esse aumento se forem incapazes de aceitar “riscos
calculados”, se criarem um ambiente em que qualquer erro é fatal ou se a preocupação
com os estoques sejam apenas no final do ano, para o inventário físico exigido por lei.

Quando as metas dos departamentos são conflitantes, o departamento mais agressivo é o


mais ouvido. O sistema de administração de estoques deve remover estes conflitos
provendo a real necessidade da empresa.

A administração de estoques não se preocupa apenas com o fluxo diário entre vendas e
compras, mas com a relação lógica entre cada integrante deste fluxo.

FUNÇÃO E OBJETIVOS DE ESTOQUE

A função é maximizar o suporte para vendas, auxiliar no ajuste do planejamento da


produção e minimizar o capital investido;
O objetivo é otimizar o investimento em estoques, aumentando o uso eficiente dos
meios internos da empresa.

TIPOS DE ESTOQUES

Estoques de demanda independente: são os itens cuja demanda decorre, em sua


maioria, dos pedidos dos clientes externos como, por exemplo, os produtos acabados
que a empresa vende diretamente a seus clientes externos, itens de manutenção, de uso
interno e requisitado por clientes internos, como material de escritório.

Estoques de demanda dependente: quando a quantidade a ser utilizada depende de um


item da demanda independente.

Ex.: um pneu em uma montadora é um item de demanda dependente, pois a quantidade


total a ser utilizada dependerá da previsão de automóveis a serem vendidos.
Já para um comerciante de pneus, no mercado de reposição, o mesmo pneu é um item
de demanda independente.

POLÍTICAS DE ESTOQUE

O departamento de controle de estoques deve conhecer o programa de objetivos a serem


atingidos, isto é, estabelecer certos padrões que serviam como guia aos programadores
controladores e também de critérios para medir a performance do Departamento.

Estas políticas são diretrizes que, de maneira geral, são as seguintes:

Metas de empresa quanto a tempo de entrega dos produtos ao cliente;


Definição do número de depósitos e/ou almoxarifados e da lista de materiais a
serem estocados nele;
Até que nível deverá flutuar os estoques para atender uma alta ou baixa das
vendas ou uma alteração de consumo;
Até que ponto será permitido à especulação com estoques, antecipando compras;
Definição da rotatividade dos estoques.

Classificação contábil dos estoques:

Matérias-primas: são todos os itens utilizados nos processos de transformação dos


produtos acabados, independentemente de serem materiais diretos, indiretos ou
auxiliares.

Produtos em processos: todos os itens que já entraram no processo produtivo, mas que
ainda não são produtos acabados.

Produtos acabados: são todos os itens que já estão prontos para serem entregues aos
consumidores finais.

Estoques em trânsito: os itens que já foram despachados de uma unidade fabril para
outra, normalmente da mesma empresa, mas que ainda não chegaram ao seu destino
final.

Estoques em consignação: são os que continuam sendo do fornecedor até serem vendidos,
casos contrários, poderão ser devolvidos sem ônus.

Estoques de MRO – Materiais para Manutenção, Reparos e Operações produtivas.

Nessa categoria entram os itens usados para apoiar as operações da organização.


Usualmente vinculado aos itens de reposição para manutenção de veículos de frota ou
equipamentos de manufatura.

Ferramentas e materiais auxiliares usados na organização também estão incorporados


nesse conceito. Tudo que de certa forma é consumido ou usado nas operações de
processo e que não compõem o produto final.
A importância dos estoques

Melhorar o serviço ao cliente: dando suporte à área de MKT, que ao criar demanda
necessita de material disponível;

Economia de escala: os custos são tipicamente menores quando o produto é fabricado


continuamente e em quantidades constantes;

Proteção contra incertezas na demanda e no tempo de entrega: problemas logísticos que


possam ocorrer;

Proteção contra contingências: proteger a empresa contra greves, incêndios, etc.…

SISTEMAS DE CONTROLE DE ESTOQUES

Sistema de duas gavetas – é considerado o método mais simples para controlar os


estoques. Por sua simplicidade é recomendável a utilização para as peças classe C. Tem
seu uso bastante difundido em revendedores de autopeças e no comércio varejista de
pequeno porte.

O estoque que inicia o processo é armazenado em duas gavetas. A 1ª gaveta tem o


suficiente para atender ao consumo durante o tempo de reposição, mais o estoque de
segurança.

Quando termina o estoque da 1ª caixa e inicia o uso da 2ª caixa (que equivale ao


consumo previsto no período), o almoxarifado dispara uma nova compra, para não
interromper o ciclo de atendimento à produção.

Sistema de máximo-mínimo: também chamado de sistema de quantidade fixa. Basicamente


consiste em:

Determinação dos consumos previstos para o item desejado;

Fixação do período de consumo previsto;

Cálculo do ponto de pedido e função do tempo de reposição do item pelo fornecedor;

Cálculos dos estoques mínimos e máximos aceitáveis pela organização;

Cálculo do lotes de compra.

A principal vantagem desse método é uma razoável automatização do processo de


reposição, que estimula o lote econômico, em situações em que ele pode ser usado
naturalmente, e abrange os itens classe A, B e C.

Sistema de revisões periódicas: nesse sistema o material é reposto periodicamente em


ciclos de tempos iguais, chamados de períodos de revisão. Nesse momento a quantidade
pedida será a necessidade da demanda do próximo período + um estoque de segurança
dimensionado de forma que previna o consumo acima do normal e os atrasos de entrega
durante o período de revisão e tempo de reposição.
A análise é feita considerando:

Estoque físico existente;


O consumo no período;
O tempo de reposição;
O saldo de pedido no fornecedor do item

As críticas a esse método são:

1 - Uma periodicidade pequena entre as revisões acarreta estoque médio alto e como
conseqüência um aumento no custo de estocagem

2 - Uma periodicidade alta entre as revisões acarreta baixo estoque médio e como
conseqüência um aumento no custo do pedido e risco de ruptura

SISTEMA MRP e MRP II

É um sistema que estabelece uma série de procedimentos e regras de decisão, de modo a


atender as necessidades de produção numa seqüência de tempo logicamente
determinada para cada item componente do produto final. O sistema MRP é capaz de
replanejar as necessidades de materiais a cada alteração na programação de produção,
registro de inventários ou composição de produtos.

Os objetivos do MRP são:

Garantir a disponibilidade de materiais, componentes e produtos para


atendimento ao planejamento da produção e às entregas dos clientes;
Manter os inventários no nível mais baixo:
Planejar atividade de manufatura, de suprimento e de programação de entregas.

SISTEMA JIT

É um método de redução de desperdícios e estoque zero. Genericamente falando, o JIT


é um sistema que visa “puxar” os estoques que significa que qualquer movimento da
produção somente é liberado na medida da necessidade sinalizada pelo usuário da peça
o componente em fabricação. Ou seja, os postos de trabalho não estão autorizados a
produzir e “empurrar” os lotes apenas para manter ocupados operários e equipamentos.

O JIT também favorece o questionamento das normas estabelecidas, isto é, não convive
passivamente com “níveis aceitáveis” de estoque, seja de matérias-primas, seja de
material em processo ou acabado, de disponibilidade de máquinas, de retrabalho, de
refugo, de reclamação de clientes, entre outros...

Isso faz com que o JIT seja um sistema ativo e não permite a utilização de estoques para
encobrir ineficiências do sistema de controle de estoques.

SISTEMA KANBAN

É uma das técnicas para atingir a meta do JIT. Não se trata de sinônimo. Kanban é um
instrumento que utiliza como filosofia os conceitos do JIT.
A orientação da técnica kanban é no sentido de reduzir os tempos de partida de máquina
e os tamanhos dos lotes e produzir apenas as quantidades necessárias à alimentação da
demanda.

O padrão de fluxo de contêineres e cartões entre usuários e áreas de produção obedece à


seguinte seqüência de eventos:

1 – um usuário, com necessidade de peças, leva um contêiner vazio e seu cartão de


retirada à área de produção;

2 – o usuário anexa seu cartão de retirada a um contêiner cheio, destacando o cartão de


ordem de produção. O contêiner cheio e o cartão de retirada retornam à área do usuário
para uso imediato;

3 - o cartão de produção, destacado do contêiner cheio, vai pra dentro de uma caixa
chamada caixa de despacho, onde aguardará, por ordem de chegada, a produção de mais
um lote. O cartão é então anexado ao novo contêiner cheio.

GRAFICO DE ESTOQUES

Os gráficos de estoques são uma representação gráfica da variação do estoque de um


item (ou vários) em função do tempo. Bastante utilizado pelas empresas, muitas vezes
são chamado de “dente de serra” por causa de sua semelhança com os dentes de uma
serra.

CUSTOS DOS ESTOQUES

É usual ouvirmos “estoque custa dinheiro”. A afirmativa é bem verdadeira. A


necessidade de manter estoques acarreta uma série de custos às empresas. Os japoneses,
pioneiros nos estudos do JIT, consideram os estoques uma forma de desperdício.

O administrador de materiais em geral tem consciência da dificuldade de identificar


esses custos, bem como de controlá-los eficientemente. Isso se tornou uma busca
constante e necessária para a sobrevivência das organizações.

Os custos de manter estoques estão em três categorias:

1 - Diretamente proporcionais: ocorrem quando os custos crescem com o aumento


da quantidade média estocada e quanto maior a quantidade de itens estocados, maior
será também a área necessária para armazená-lo.

Armazenagem – quanto mais estoque – mais área necessária – mais custo de aluguel.

Manuseio – quanto mais estoque – mais pessoas e equipamentos necessários para


manusear os estoques – mais custo de mão-de-obra e de equipamentos.

Perdas – quanto mais estoques – maiores as chances de perdas – mais custo


decorrente de perdas.

Obsolescência – quanto mais estoques – maiores as chances de materiais tornarem-se


obsoletos – mais custos decorrentes de materiais que não serão mais utilizados.
Furtos e roubos – quanto mais estoques – maiores as chances de materiais serem
furtados – mais custos decorrentes

Como todos os custos acima são decorrentes da necessidade da empresa manter ou


carregar os estoques, eles também serão chamados de custos de carregamento de
estoques.

Os custos diretamente proporcionais são divididos em custo de capital e custo de


armazenagem:

CUSTO DO CAPITAL – custo do capital investido

I = taxa de juros correntes

P = preço de compra do item de estoque quando fornecido por terceiros, ou o custo


de fabricação, quando produzido internamente.

Custo do capital = i xP

CUSTO DE ARMAZENAGEM – somatório de todos os demais fatores de custos


como a própria armazenagem, o manuseio e as perdas.

Custo de armazenagem = CA
Logo, o custo de carregamento dos estoques será:

Cc = C A + i x P

A unidade dimensional do custo de carregamento pode ser,

R$/unidade.ano

R$/unidade.mês

R$/unidade.dia

Unidade monetária/unidade
Exemplo: Quando afirmamos que o custo de carregamento é de R$ 0,45/unidade.Mês,

estamos dizendo que uma unidade estocada durante um mês custa R$ 0,45.

É o mesmo que dizer R$ 2,70/unidade. Semestre ou R$ 5,40 unidade.ano

2 - Inversamente proporcionais: são os custos ou fatores de custos que diminuem com


o aumento do estoque médio, isto é, quanto mais elevados os estoques médios, menores
serão seus custos (ou vice-versa).

São denominados os custos de obtenção, no caso de itens comprados e de preparação,


no caso de itens fabricados internamente.

Para uma dada demanda (D) anual constante, se a compra for efetuada uma única vez
por ano, o lote (Q) deverá ser de (D) unidades, e o estoque médio correspondente será
de Q 2.

Então consideramos que o Estoque médio será sempre calculado através de:

Q/2
Ex: A empresa Capitol, com base nos dados do ano anterior, computou todas as despesas do
departamento de Compras, como custos de mão de obra e encargos, materiais de escritório,
aluguel das salas, correio, telefone e fax, chegando a um valor de R$ 15,00 por pedido de
compras. Determinar os custos que serão incorridos na obtenção de um item de estoque cujo
consumo anual é de 12.000 unidades para as seguintes políticas:

a) Comprar 1 vez ao ano:

b) Comprar 2 vezes por ano:

c) Comprar 10 vezes por ano:

Resolução = ?

Custo obtenção ($) Estoque médio (unid.).

15,00 6.000
30,00 3.000
150,00 1.200
Vemos a proporcionalidade inversa, isto é, quanto menor o estoque, maior o custo de
obtenção.

Para calcular o número de pedidos ou ordens emitidos por unidade de tempo,


consideraremos a demanda por unidade de tempo como D, o tamanho do lote de
compras ou de fabricação em unidades como Q, e o custo de obtenção ou preparação
como CP. Assim, o número de pedidos (n) será:

N = D/Q
A fórmula ficará assim:

C(invers. Proporcionais) = n X CP
ou

C(invers. Proporcionais) = D/Q X CP

Então para facilitar o cálculo, eis a fórmula:

Cp x D/Q
3 - Os custos independentes: são aqueles que independem do estoque médio mantido pela
empresa, como, por exemplo, o custo do aluguel de um galpão. Ele geralmente é fixo,
independente da quantidade estocada.

Sua unidade de medida é em unidades monetárias por unidade de tempo, como R$/mês

ou U$/ano, e serão representados por: CI


Se somarmos os 4 fatores de custos analisados até aqui ao custo do material comprado ,

D X P teremos os custos totais decorrentes das necessidades de manter estoques. (CT)


,

CT= custos diretamente proporcionais + custos inversamente proporcionais +


custos independentes + custo do material comprado
ENTÃO, CUSTO TOTAL DOS ESTOQUES PODE SER CALCULADO DA
SEGUINTE FORMA:

CT=(CA + i X P) X (Q/2) + (CP ) X (D/Q) + C I + D X P

LOTE ECONÔMICO DE COMPRAS – LEC

Esse modelo tem o objetivo de determinar o tamanho de um lote a ser comprado. A


intenção é minimizar os custos de aquisição e os custos anuais de ter estoque, buscando
um equilíbrio entre as vantagens de se manter estoque.

Para pensar: a decisão de estocar ou não um item:

É econômico estocar o item?

E interessante estocar um item indicado como antieconômico a fim de satisfazer um cliente, e,


portanto, melhorar as relações com ele?

Algumas premissas para utilização:

O consumo do item não deve apresentar muitas distorções, mantendo-se


constante;
O item é comprado em lotes;
Os custos incidentes são dois: custo relacionado à manutenção do item em
estoque e o custo de preparação do pedido;
Não deve existir incerteza com relação à demanda, tempo de entrega ou
suprimentos;
Faltas não são permitidas

ESTOQUE DE SEGURANÇA

É o estoque de produto para suprir determinado período, além do prazo de entrega para
consumo ou vendas, prevenindo possíveis atrasos na entrega por parte do fornecedor.

Os estoques de segurança deverão ser maiores quanto maior for à distância do


fornecedor ou mais problemático for o fornecedor com relação aos prazos de entregas.

Na hora de decidir de qual fornecedor devo comprar, os custos do estoque de segurança


devem ser levados em consideração na decisão.

MÉTODO DO GRAU DE RISCO (MGR)

FORMULA (ES = C x K)
ONDE:

ES – estoque de segurança

C – consumo médio no período

K - coeficiente de grau de atendimento (%)

MÉTODO COM VARIAÇÃO DE CONSUMO E/OU TEMPO DE REPOSIÇÃO


(MVC)

FORMULA (ES= (Cm - Cn ) + Cm X Ptr

ONDE:

ES = estoque de segurança

Cm = consumo maior previsto no período

Cn = consumo normal do produto

Ptr = porcentagem de atraso no tempo de reposição

Avaliação dos estoques


Todas as formas de registro de estoque sejam manuais ou informatizadas objetivam
controlar a quantidade de materiais em estoque, tanto o volume físico quanto o
financeiro. A avaliação dos estoques inclui o valor das mercadorias e dos produtos em
fabricação ou produtos acabados.

Podemos realizar uma avaliação dos estoques através de quatro métodos:

1 – Custo médio – tem por base o preço de todas as retiradas, ao preço médio do
suprimento total do item em estoque. Age como um estabilizador, pois equilibra as
flutuações de preços; contudo em longo prazo, reflete custos reais das compras de
material.

2 – Método PEPS – (FIFO – First in, First out)

A avaliação por esse método é feita pela ordem cronológica das entradas. Sai o material
que primeiro integrou o estoque, sendo substituído pela mesma ordem cronológica em
que foi recebido, devendo seu custo real ser aplicado.
3 – Método UEPS – (LIFO–Last in, First out)

Esse método de avaliação considera que devem em primeiro lugar sair às últimas peças
que deram entrada no estoque, o que faz com que o saldo seja avaliado ao preço das
últimas entradas. É o método mais adequado em períodos inflacionários, pois
uniformiza o preço dos produtos em estoque para venda no mercado consumidor.

Seja qual for o método utilizado, seu emprego está condicionado ao tipo de empresa,
porque a avaliação do estoque final influi diretamente no custo dos bens vendidos ou
matérias-primas utilizadas na produção. Qualquer variação no valor do estoque
repercute de imediato nos custos operacionais e conseqüentemente no lucro.

ANÁLISE DE ESTOQUES – INDICADORES

A gestão de estoques constitui uma série de ações que permitem ao administrador


verificar se os estoques estão sendo bem utilizados, bem localizados em relação aos
setores que deles se utilizam, bem manuseados e bem controlados.

Existem vários indicadores de produtividade na análise e controle dos estoques.

1 - CLASSIFICAÇÃO ABC

A classificação ABC, ou curva de Pareto, é um método de diferenciação dos estoques


segundo sua maior ou menor abrangência em relação a determinado fator, consistindo
em separar os itens por classes de acordo com sua importância relativa. Este método
também é empregado para tratar outras questões que envolvam importâncias relativas,
por exemplo, dividir e priorizar os problemas para atacá-los dentro do enfoque da
qualidade total.

Na administração de estoques, a classificação ABC mais utilizada é a obtida pela


demanda valorizada (quantidade de demanda vezes o custo unitário do item), entretanto,
pode-se fazer essa classificação adotando outros parâmetros como peso, volume, entre
outros.

Classe A – são os mais significativos. Podem variar de 35% e 70% do valor


movimentado
Classe B – são os itens intermediários. Podem variar de 10% a 45%
Classe C – é o restante dos itens. Podem variar de 10% a 20% do total.

2. Giro de estoques ou Rotatividade

Mede quantas vezes, por unidade de tempo, o estoque se renovou ou girou.

GE = Valor consumido no período / estoque médio no período


3. Cobertura de estoques:

Indica o número de unidades de tempo, por exemplo, dias que o estoque médio será
suficiente para cobrir a demanda média.

CE = número de dias do período em estudo / giro do estoque

4 – RETORNO DE CAPITAL

É baseado no lucro das vendas anuais sobre o capital investido em estoques. Como
parâmetro de validade de uma boa administração de estoques, o retorno de capital deve
situar-se acima de um coeficiente (1), e quanto maior for o coeficiente melhor será o
resultado da gestão de estoques.

RC= Lucro / Capital em estoque

5. Nível de Serviço/ Atendimento

É o indicador de quão eficaz foi o estoque para atender às solicitações dos usuários.

Assim, quantas mais requisições forem atendidas, nas quantidades e especificações

solicitadas, tanto maior será o nível de serviço.

NS= nº de requisições atendidas/nº de requisições efetuadas X 100

6. Acurácia
Uma vez terminado o inventário, pode-se calcular a acurácia dos controles, que mede a

% de itens corretos, tanto em quantidade quanto em valor, ou seja:

Acurácia: nº de itens com registro corretos / nº total de itens

Acurácia: valor de itens c/registros corretos / valor total dos ítens


OPERAÇÕES DE ALMOXARIFADO

O almoxarifado está diretamente ligado à movimentação interna de materiais.

Um sistema correto de almoxarifado influi no aproveitamento da matéria-prima e dos


meios de movimentação devido a quantidade e a freqüência de material manipulado.

Os almoxarifes têm papel fundamental no desempenho do setor de materiais. Para


trabalhar nessa área é importante que o colaborador tenha capacitação adequada,
conheça profundamente o produto que vai manipular e ter noções das rotinas desse
setor.

CLASSIFICAÇÃO E CODIFICAÇÃO DOS MATERIAIS

O objetivo é definir uma catalogação, simplificação, especificação, normalização,


padronização e codificação de todos os materiais componentes do estoque da empresa.
A necessidade de um sistema de classificação é primordial para qualquer Departamento
de Materiais, pois sem ela não pode existir um controle eficiente dos estoques,
procedimentos de armazenagem adequados e uma operacionalização do almoxarifado
de maneira correta.

O sistema decimal é o mais utilizado pelas empresas, pela sua simplicidade e com
possibilidade de itens em estoque e informações incomensuráveis. Supomos que uma
empresa utilize a seguinte classificação para especificar os diversos tipos de materiais
em estoque:

01 – matéria-prima

02 – óleos, combustíveis e lubrificantes.

03 – produtos em processo

04 – produtos acabados

05 – material de escritório

06 – material de limpeza

A classificação acima é genérica, chamada de Classificação Geral ainda podemos


continuar a classificação mais específica chamada de Classificação Individualizadora,
exemplo:

01 – lápis

02 – canetas esferográficas

03 – blocos pautados

04 – papel-carta...
Podemos classificar ainda mais, chamada de Codificação Definidora, exemplo:

01 – marca alfa, escrita fina, cor azul.

02 – marca gama, escrita fina, cor preta.

03 – marca alfa, escrita fina, cor vermelha.

Então para solicitarmos ao almoxarifado, “canetas esferográficas marca alfa, cor


vermelha, escrita fina”, pediremos assim:

Item: 05 – 02- 03

FLUXO BÁSICO PARA OS PROCEDIMENTOS DE COMPRAS

Seja um departamento de Compras, centralizado ou descentralizado, basicamente, o


fluxo de aquisição será o mesmo:

1 – Identificar a necessidade de aquisição;


2 – Departamento de Compras pesquisa o mercado fornecedor;
3 – É efetivada a aquisição;
4 – Emite-se o pedido de compras;
5 – Realiza-se o “follow-up”;
6 – É realizado o fornecimento
7 – O material ou serviço é colocado à disposição dos usuários;
8- É realizado o pagamento do fornecedor.

A utilização de um fluxo facilita a visualização de como ocorre a aquisição de um


produto ou serviço

É importante que o cliente interno conheça esse fluxo para saber em que situação
está o seu pedido de material.

K – LOT IND. E COMERCIO LTDA.


PEDIDO DE COMPRA Nº..................
Fornecedor:
End.:
Qde Descrição V.Unit V. Total
Total
Cotação: __ / __ / ____ Obs:

FOLLOW UP

Pedido: Retorno 2ª via:


__ / __ / ___ ___/___/___
por:_________ por:___________

Recebimento Material:
__ / __ / ___
por:_________

SOLICITAÇÃO DE PROPOSTAS

Uma das funções do Departamento de Compras.

Consiste em: depois de saber exatamente qual é o produto que será adquirido,
prospectar alguns fornecedores no mercado ou utilizar algum da lista de fornecedores
homologados pela empresa.

Algumas empresas tem em seu procedimento, efetuar a compra à luz de no mínimo três
(03) propostas de fornecedores diferentes.

Tudo vai depender também, do valor a ser negociado.

ANÁLISE DE UMA PROPOSTA

Alguns itens importantes a serem analisados:

Especificação do material (todas as empresas cotaram exatamente o mesmo produto?).

Qualidade assegurada (a empresa possui certificação ISO?) ou é uma empresa


conhecida no mercado?

Preço competitivo?

Assistência técnica próxima?

A empresa se mostra flexível nas negociações?

O frete é CIF ou FOB?


A embalagem do material é adequada?

Cláusula de reajuste de preços?

Validade da proposta?

NOVAS FORMAS DE COMPRAR

COMPRAS ON-LINE

Existe muita variedade na Internet, seja para informação, lazer e educação, etc. Uma
essas variedades são os sites de compras online.

Podemos comprar quase tudo pela Internet: CDs, carros, computadores, material
escolar, remédios, pizzas, pagando com cartão de crédito, boleto bancário, ou no ato da
entrega.

As vantagens são grandes e podem permitir uma economia significativa. Por exemplo,
uma montadora de veículos ofereceu mais de R$ 2.000,00 de desconto para quem
comprasse pela Internet.

Até mesmo o Governo já faz compras pela Internet, economizando até 25% em relação
aos preços obtidos tradicionalmente

As desvantagens são obvias: é difícil comprar roupas sem experimentar, o prazo de


entrega pode não agradar aos mais apressados, alguns sites são de difícil compreensão,
dificultando a compra. E existe a possibilidade do produto não agradar, depois de ser
entregue.

EDI – Electronic data interchange (tecnologia para transmissão de dados eletronicamente

Pontos fortes:

Rapidez, segurança e precisão no fluxo de informações;

Redução significativa de custos;

Facilidade de colocação de pedidos, principalmente nos casos de contratos de


fornecimento com entregas mediante liberação do cliente;

Sedimenta o conceito de parceria entre cliente e fornecedor.

EDI – Electronic data interchange

Por meio da utilização de um computador, acoplado a um modem e a uma linha


telefônica e com um software específico para comunicação e tradução dos documentos
eletrônicos, o computador do cliente é ligado diretamente ao computador do fornecedor,
independente dos hardwares e softwares em utilização. As ordens de compra, como
também outros documentos padronizados, são enviados sem a utilização de papel
E-COMMERCE

Pontos fortes:

Investimento incial em tecnologia é bem mais baixo que no caso do EDI;

Atinge praticamente a todos na cadeia de suprimentos;

Pode ser operada praticamente em tempo real;

Permite tanto a transação máquina-máquina como também homem-máquina. (O EDI só


permite máquina-máquina)

Maior flexibilidade nos tipos de transações.

LEILÃO ELETRÔNICO

Assemelha-se a uma cotação normal. A empresa compradora disponibiliza a


informação da sua necessidade e proporciona às empresas interessadas a oportunidade
de encaminharem suas ofertas. Não é preciso dispor de um sofisticado sistema
mecanizado pra poder realizar esse procedimento.

O comprador deve formatar o leilão e oferecer as informações indispensáveis à sua


realização, como descrição detalhada do material, quantidade, etc.

Recomenda-se ao comprador permitir que o candidato a fornecedor reconsidere suas


propostas até o ultimo momento.

Talvez o fornecedor que apresentar a melhor proposta tenha problemas documentais e


não possa fornecer, nesse caso, o fornecedor que apresentar a 2ª melhor proposta será
contatado.

LEILÃO REVERSO

Geralmente parte-se de um objetivo, que constitui uma condição mínima, e vai


proporcionar uma disputa entre vários interessados, deseja-se selecionar um fornecedor,
colocando os interessados em confronto permanente, até que somente uma empresa se
disponha a fornecer naquela que será a condição mínima possível.

Alguns passos básicos para a organização desse leilão: Estabelecimento das regras do
leilão/ Seleção dos fornecedores/Caracterização do material objeto do
leilão/Estabelecimento de prazos contratuais/O preço mínimo aceitável.

Вам также может понравиться