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Universidade Federal do Rio de Janeiro

Curso de graduação em psicologia

Trabalho sobre a SIAC para curso de Extensão Universitária,


Psicologia e Compromisso Social I
Professora: Cristal Moniz de Aragão
Aluna: Adriana Herz Domingues

Rio de Janeiro
2016
Saúde e Educação - 19/10/2016
Nesse dia foram apresentados seis projetos de extensão relacionando saúde e ensino.

Projeto Brincando
Orienta familiares e educadores de crianças com Síndrome de Down. Nesse sentido,
se pretende produzir conhecimento do brincar diferenciado para Síndrome de Down,
potencializando o desenvolvimento e maior autonomia das crianças. O projeto envolve a rede
de apoio dos jovens, no entanto eles mesmos são colocados com objetos do projeto e não
sujeitos do próprio conhecimento ou do próprio brincar. As ações são efetivas para o
desenvolvimento social das crianças e enquanto prestação de serviços para o público alvo.
Conhecimento e Diversão: Desvendando o Cérebro Por Meio das Emoções
O projeto teve duas principais atividades. Durante a Semana Nacional do Cérebro
teve um papel de divulgação científica com uma aula interativa, na qual se aprendia
brincando. Ao mesmo tempo as crianças eram monitoradas por aparelhos que medem as
ondas cerebrais para fins de pesquisa. Esse mesmo processo se deu em uma escola para
crianças “bem-dotadas”, no qual se observou que as mesmas têm dificuldade de entender as
próprias emoções. Nesse caso, as respostas cerebrais das crianças eram medidas e se
mostrava para as mesmas em um monitor o que elas estavam sentindo.
Esse projeto de extensão deu a impressão de ser extremamente negativo para a
construção de uma universidade mais aberta ao diálogo. Não só não há troca, o conhecimento
produzido na universidade é forçado nas crianças - dizendo para elas o que elas supostamente
sentem - como demonstra uma forte intenção de controle social para um ‘conviver melhor’ a
partir de uma perspectiva unilateral.
Ações Educativas com Crianças: Um relato de experiência
O projeto constrói materiais didáticos para educação de saúde, no intuito de despertar
o interesse das crianças para questões dessa área. Na escola municipal na qual atuam fazem
debates a partir das demandas dos alunos e na emergência do IPPMG conversam com
pacientes e responsáveis sobre questões relacionadas à saúde dos pacientes, fazendo uso de
brinquedos e atividades lúdicas. Esse projeto trata as crianças com sujeitos do próprio
conhecimento e trabalha a educação de maneira dialógica.
Papo Cabeça: Decodificando Saberes da Sexualidade
O projeto também funciona em uma escola municipal, mas com adolescentes, e na
maternidade da UFRJ com adolescentes grávidas e grávidas com diabetes. Nesses espaços
constróem debates interdisciplinares sobre a sexualidade. O projeto parece interessante, mas a
apresentação foi mais focada na pesquisa de duas participantes sobre como os intensionistas
pensam a interdisciplinaridade para que seja possível que os mesmos desenvolvam uma visão
crítica.
Saúde Mental do Universitário: O Grupo como Disposição de Reflexões
Coletivas e Analisador de Políticas Estudantis
O projeto funciona no Núcleo Interdisciplinar de Ações para Cidadania. Nesse
espaço, primeiramente ocorre um acolhimento da pessoa que o procura por estudantes de
serviço social, psicologia e direito. Pela próxima semana o caso é discutido pelo grupo e é
dado um encaminhamento. Com um aumento da demanda de estudantes por conta do
estresse, ansiedade e depressão presentes no meio acadêmico foram criados grupos como
dispositivos úteis para lidar com essas questões.
Esse projeto trabalha com a construção da autonomia dos grupos, dos sujeitos. No
entanto, não há troca com a sociedade visto que o projeto é frequentado apenas por membros
da universidade, alunos e professores - a parte do projeto que foi apresentada.
Discutindo Gênero nas Escolas: Uma Vivência Interdisciplinar
O projeto funciona em escolas e na universidade propondo uma reflexão crítica sobre
identidade de gênero, orientação sexual e sexo biológico. Trabalha os estudantes com sujeitos
sociais.
Construindo cidades humanas e saudáveis: Meio ambiente e (não aparece o
resto da frase) - 20/10/2016
Nesse dia foram apresentados cinco projetos apenas, relacionados principalmente a
geografia e saúde.

Como evitar a contaminação por doenças veiculadas pela água?


O projeto constrói ações educativas para orientar famílias de pequenos agricultores
com um padrão acima da média brasileira com um preocupação com um plantio mais
saudável, tanto a nível individual quanto social. Nesse sentido houveram oficinas e a
confecção de uma cartilha. Além disso o projeto também realiza pesquisa com o
levantamento de dados sobre esgoto e doenças. As ações são em grande medida unilaterais,
funcionando como prestação de serviços para a comunidade.
Jogo Geologia e Saúde
O projeto funcionou na Escola Estadual Duque de Caxias com uma oficina de três
componentes. Havia um pôster sobre geociência, geomedicina, meio ambiente, elementos
químicos, intemperismo e erosão, mobilidade e biodisponibilidade, uma aula teórica sobre os
elementos do corpo humano e sua importância para a saúde no campo e na cidade e um jogo
lúdico com um experimento químico. Houve um questionário para avaliar o aprendizado dos
alunos. Novamente, o projeto é principalmente unilateral, passando conhecimentos da
universidade para a sociedade, sem criar diálogo.
Uso de Jogos Didáticos para o Ensino de Temas Relacionados ao Uso de Plantas
Medicinais para Crianças e Jovens
O projeto tem como proposta compartilhar o conhecimento de plantas medicinais
presente no campo, vindo dos indígenas e da África com crianças e adolescentes urbanos
através de jogos didáticos e cartela. Não ficou claro se havia alguma troca de conhecimento,
pois o conhecimento vem de culturas não tradicionais da academia, no entanto as crianças
não parecem acrescentar nada, sendo passivas na recepção desse conhecimento.
Relato de oficinas realizadas com jovens de periferia no projeto Food 2.0
Nesse projeto, debates construídos com jovens de periferia e da universidade sobre
alimentação e sustentabilidade se transformam em filmes. Não só houve diálogo intenso da
universidade com a sociedade, com conhecimentos sobre a visão que o jovem da periferia
tem sobre alimentação sustentável adentrando a pesquisa do grupo, como houve diálogo entre
a periferia brasileira e a inglesa e produção de novos conhecimentos para a universidade a
partir desse intercâmbio.
Direito à moradia: Cidadania começa em casa - Relato de experiência - “O
resgate da identidade cultural através da territorialidade”
Nesse projeto técnicas-administrativas moradoras da vila residencial apresentaram um
projeto com direcionalidade política da busca da memória desse espaço para estabelecimento
do direito jurídico a moradia. Há um diálogo muito abrangente da comunidade com a
universidade através da metodologia de pesquisa-ação e da construção do Canteiro dos
Saberes na Ilha da Sapucaia.

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