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Pneus e Introdução à Dinâmica Veicular

Pneus: Histórico - Introdução
Funções do pneumático, aquaplanagem, normas, denominações
Estrutura, componentes, compostos de borracha, viscoelasticidade
Desgaste em pneus
A Tribologia e o atrito das borrachas - tipos de desgaste e causas
Ruído em pneus
Mecanismos de geração de ruído, interação pneu-pavimento
Resistência ao Rolamento (RR) e o consumo de combustível
Ensaios, RR versus aderência
Introdução à Dinâmica Veicular
O que é Dinâmica Veicular e porque Simular?
Dirigibilidade (Handling) e Conforto (ride; noise, vibration, and harshness - NVH)
Esforços e sistemas de eixos
Ângulo de deriva (slip angle)
Ângulos da suspensão (camber, convergência)
Comportamento direcional do veículo - Modelo Bicicleta
Modelos de pneu, modelos de veículos e simulações
Instrumentação utilizada para validar os modelos e simulações

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Pneumáticos e Dinâmica Veicular

Referência Bibliográfica:
• “The Pneumatic Tire” (A. N. Gent; J. D. Walter) – NHTSA e-book- CD
(www.nhtsa.gov/staticfiles/safercar/pdf/PneumaticTire_HS-810-561.pdf )
• “EUROPEAN TYRE SCHOOL”, (www.tut.fi/ms/muo/tyreschool)
• “Safety” http://www.nhtsa.gov/cars/rules/TireSafety/ridesonit/brochure.html (NHTSA)
• “Vehicle Dynamics – Lecture Notes” (Prof. Dr. Georg Rill)
(https://hps.hs-regensburg.de/rig39165/ )
• “Fundamentals of Vehicle Dynamics ” (T. D. Gillespie) – SAE
(http://books.sae.org/r-114/ )
• “Race Car Vehicle Dynamics” (Milliken) – SAE
(http://www.millikenresearch.com/index.html )
• “Tyre and Vehicle Dynamics” (Hans Pacejka) - Elsevier (http://store.elsevier.com/Tire-
and-Vehicle-Dynamics/Hans-Pacejka/isbn-9780080970172/ )
• “Tires, Suspension and Handling” (J. C. Dixon) – SAE
• “The Mutibody Systems Approach to Vehicle Dynamics” (M. Blundel, D. Harty) - SAE
• “Manual de Tecnologia Automotiva” – BOSCH – trad. 25ª edição – SAE

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Pneumáticos
2018

E. Gustavo Luzetti Erick B. Rodrigues

edson.luzetti@pirelli.com erick.rodrigues@pirelli.com

 Material didático para acompanhamento da aula

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Dinâmica veicular
Pneumáticos

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 8

Pneumáticos – programa:
 Histórico - Introdução

• Desgaste em pneus

• Ruído em pneus

• Resistência ao Rolamento (RR)

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Importância do Pneumático

•É o único subsistema que conecta o veículo ao solo;

• Todos os outros componentes, suspensão,

aerodinâmica, motor e sistema de transmissão, são
desenvolvidos para maximizar o uso do pneu;

• Proporciona a real resposta/sensação ao motorista;

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 10
Função do Pneumático

1a Patente - 1845 - Robert William Thomson

“Reinventado” em 1888 - John Boyd Dunlop

“funcionar como um suporte elástico para as rodas, reduzindo a

força necessária para a tração do veículo, proporcionando
movimentos mais suaves e menos rumorosos”

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O primeiro pneumático

John Boyd Dunlop

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 12

Complexidade do projeto
Durabilidade Baixo consumo de combustível
Resistência a altas velocidades Tratividade
Distância de frenagem Resistência a lacerações
Dirigibilidade no seco Dirigibilidade no molhado
Resistência a impactos Fácil de montar
Resistência a alta carga Desgaste regular
Difícil de sair do aro Aparência
Conforto Sem vibração
Aquaplanagem Ruído

Baixo custo

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Vídeo explicativo sobre a construção de um pneu

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 MARKETING
SPECIFICATION

TECHNICAL
SPECIFICATION

DESIGN
• Tyre Contour
• Tread Pattern
• Structural Schemes
P&D • Materials
 Pesquisa e Modelagem
 Desenho da rodagem
 Compostos de Borracha
 Materiais de reforço
 Processos e Maquinário

PROTOTYPE
CONSTRUCTION

TESTING
• Indoor
• Outdoor

 MARKETING
APPROVAL  P&D
 Qualidade
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Estética (design):
 Aparência – mercado consumidor

Funcionalidades (performance):
 Drenagem de água na área de
contato
 Redução de ruído
 Trade-off conforto/desempenho
 Funções especiais (neve, off-road,
etc.)

 Pneu “slick”: bom no pavimento

seco, maior área de contato e maior
potencial de coeficiente de atrito!
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Estética (design):
 Aparência – mercado consumidor

Funcionalidades (performance):
 Drenagem de água na área de
contato
 Redução de ruído
 Trade-off conforto/desempenho
 Funções especiais (neve, off-road,
etc.)

 Sulcos longitudinais para facilitar

a drenagem de água na área de
contato (“impronta”, “footprint”).
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Dinâmica Veicular Pós-Graduação

Estética (design):
 Aparência – mercado consumidor

Funcionalidades (performance):
 Drenagem de água na área de
contato
 Redução de ruído
 Trade-off conforto/desempenho
 Funções especiais (neve, off-road,
etc.)

 Sulcos transversais para drenagem da água na direção

lateral, melhorar a tração em solos deformáveis e o
desempenho no molhado, principalmente nas
manobras de emergência.
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Estética (design):
 Aparência – mercado consumidor

Funcionalidades (performance):
 Drenagem de água na área de
contato
 Redução de ruído
 Trade-off conforto/desempenho
 Funções especiais (neve, off-road,
etc.)

Entalhes (“sipes” ou “lamelas”) para diminuir

a geração de ruído e melhorar tração.

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Tipos de estrutura interna

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 20
A estrutura do pneu radial
Segunda cintura de aço
Banda de rodagem
Primeira cintura de aço

Lona ou Carcaça Nylon

Ombro

Lista entre cinturas

Liner
Flanco

Friso Talão Antiabrasiva

Enchimento

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Lista de abreviaturas e acrônimos relevantes
ABNT . . . . . . . .Associação Brasileira de Normas Técnicas
ALAPA . . . . . . Associação Latino Americana dos Fabricantes de Pneus, Aros e Rodas
ANIP . . . . . . . . Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos http://www.anip.com.br/
ASTM . . . . . . . American Society for Testing and Materials
DOT . . . . . . . . .Department of Transportation
ECE . . . . . . . . .Economic Communities of Europe
ETRTO . . . . . . European Tire and Rim Technical Organization
FMVSS . . . . . . Federal Motor Vehicle Safety Standard
INMETRO . . . . Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial
ISO . . . . . . . . . International Standards Organization
JATMA . . . . . . Japan Automobile Tire Manufacturer’s Assoc.
NHTSA . . . . . . National Highway Traffic Safety Administration http://www.nhtsa.dot.gov/
OEM . . . . . . . . Original Equipment Manufacturer
RMA . . . . . . . . Rubber Manufacturers Association
SAE . . . . . . . . .Society of Automotive Engineers
TPMS . . . . . . . Tire Pressure Monitoring System
TRA . . . . . . . . .Tire and Rim Association

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 25
Rodas e aros

Nomenclatura
1 - Largura do aro ( L )
2 - Flange do Aro
3 - Largura do flange ( LF )
4- Altura do flange ( AF )
5 - Assento cônico
6 - Ângulo do assento cônico
7 - Furo ou Rasgo para válvula
8 - Profundidade do rebaixo ( PR )
9 - Diâmetro interno do Aro ( DL )
10 - Diâmetro nominal do aro ( D )
11- Hump

Fonte: ALAPA http://www.alapa.com.br/alapav01/portugues/informacoes/informacoes.aspx

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27
Denominação da Medida do pneu

“The Pneumatic Tire” (A. N. Gent; J. D. Walter) – NHTSA e-book- CD

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 28
TRAVELING or STAND WAVE – Velocidade crítica

Dr. Joseph D. Walter

The University of Akron

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29
STANDING WAVES

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 30
Inscrições no flanco do pneu

DOT = Department of Transportation

Marca e
outros
Código
atributos
Fábrica

Medida do Feito na 3ª
pneu semana de
2001
Prof.: E. Gustavo Luzetti & Erick B. Rodrigues Fonte: http://tireguides.com
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32
Inscrições no flanco do pneu

Fonte: TRA: Tire and Rim Association;

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12
 O primeiro pneumático e tendências do Mercado 33

Tendências:

315/30R30

John Boyd Dunlop

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Pneu que roda vazio – run-flat
REFORÇO INTERNO

PRESSÃO NOMINAL
PRESSÃO ZERO

BOM NÍVEL DE DIRIGIBILIDADE MESMO NA CONDIÇÃO VAZIO

ATÉ 150 KM @ MÁX 80 Km/h.

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 35
Pneu Run Flat - sistema Pax
Belts

Run Flat Insert

Ply

Bead

Rim

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Pneu Run Flat - sistema Pax – montagem e desmontagem

2005 -2008
 Difficulties for maintenance
 High maintenance costs (up to $1600 for one set)
 Claims of uneven tread wear
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 37
Pneu sem ar ?  não é mais pneumático
Pneu sólido (~ 1940) Estrutura mecânica (1943)

Pneu do veículo Lunar

Apollo (1971)

TWEEL (2006)
Tire and Wheel Trelleborg – Brawler Polaris (2014)
Assembly (2013) Quad e off-road

Bridgestone
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Campo de Provas de Sumaré 38

Modelos MBS

Manobras (ISO)  Forças Laterais em dinâmica

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 39
Área de contato com o solo = Impronta = footprint

Otimização da
performance no
molhado
Aquaplanagem

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40
Influência da velocidade na área de contato no molhado
footprint = impronta = “pegada do pneu”

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16
 41

Aquaplanagem ou hidroplanagem
Conceito:
O fenômeno da aquaplanagem ou hidroplanagem
acontece quando a água fica retida entre o pneu e o
pavimento em altas velocidades, em quantidade
suficiente para “descolar” parcialmente ou totalmente
o contato entre o pneu e a superfície de rolamento do
pavimento. A água fica retida porque não existe tempo
suficiente para que ela escoe da área de contato entre
pneu e pavimento, em função da sua viscosidade.

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42
Influência das condições de pavimento

Aderência
ANDRESEN, A.; WAMBOLD, J. C. (1999). Friction Fundamentals, Concepts and Methodology. Montreal:
TRANSPORTATION DEVELOPMENT CENTRE. 1999. < http://www.tc.gc.ca/TDC/publication/pdf/13800/13837e.pdf >

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17
 43
Influência da profundidade dos sulcos

Novo
x
Usado

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44
Influência do desgaste na Aquaplanagem ou hidroplanagem

PNEU NOVO PNEU MEIA PNEU T.W.I.

VIDA

Velocidade de aquaplanagem Distância de frenagem

Distância de Frenagem no Molhado em função da profundidade dos sulcos
Velocidades de Aquaplanagem (Escorregamento = 10%)
90,0 350 m (Veículo Carregado)

85,0
86 km/h 86,0
350

300
110 km/h
250
Velocidade [km/h]

90 km/h
Distância (m)

80,0

76 km/h 75,9
200

150
110 km/k

75,0
90 km/k

70,0
70 km/h 70,2
100

60 km/k 60 km/h
50

0
65,0 8,5 4,5 1,6 0
Cint. P4 - Novo Cint. P4 - Meia Vida Cint. P4 - TWI Profundidade dos sulcos (mm)

Profundidade dos sulcos

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 45
Influência do desgaste na Aquaplanagem ou hidroplanagem

PNEU NOVO PNEU MEIA PNEU T.W.I.

VIDA

PNEU NOVO - 80 km/h PNEU MEIA VIDA - 80 km/h PNEU T.W.I. - 80 km/h

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Aquaplanagem ou hidroplanagem - grooving

Thomas Yager
(left) and Walter
Horne inspect
grooved concrete
surface at NASA Rain man
Wallops Flight Walter Horne
(1968) (1922-1984) is the
father of
hydroplaning
science
Tire Technology
International
June/July 2007

http://www.nasa.gov/centers/langley/news/factsheets/Groove.html
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 47
Viscoelasticidade da borracha  vulcanização

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49
Viscoelasticidade

Modelo de
Maxwell

Modelo de
Kelvin (Voigt)

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