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Chi Kung
No Centro Cultural Tzong Kwan, oferecemos a prática de Chi Kung associada à aula de Tai Chi Chuan.
Nos primeiros 45min de aula, são trabalhadas sequências variadas de Chi Kung e, a seguir, 25min
destinados ao aprendizado e treinamento das formas marciais (taolu) de Tai Chi Chuan.
Matrícula
Inscrições abertas – Centro Cultural Tzong Kwan: Rua Rio Grande, 490, Vila Mariana, São Paulo.
Marco Moura praticando série de Qigong Yijinjing no alto da montanha de Bodhidharma no Templo Shaolin, China.
Saiba mais
O Qì Gōng 氣功 (Chi Kung) é um conjunto de práticas chinesas para o cultivo da energia vital. O termo Qì
(chi) se refere ao sopro vital, ou seja, à energia que permeia todo o universo, que nos nutre e nos dá
vida. Gōng (kung) signi ca “treinamento”. Desse modo, sua tradução literal é “treinamento da energia
vital”.
O treinamento de Chi Kung compreende a execução consciente de movimentos aliados à respiração que
visam promover a harmonia e a saúde. Seus efeitos terapêuticos não se restringem unicamente à saúde
física, pois sendo fundamentado na medicina tradicional chinesa e na loso a taoista, trabalha de
forma integral corpo, energia vital e mente.
Qì (energia vital)
Tudo no universo está interconectado como parte da mesma matriz energética, variando apenas no
tipo de manifestação dessa energia. Em sua forma densa, o Qì é matéria palpável; na forma sutil, é
energia etérea. Para o funcionamento do nosso organismo, adquirimos o Qì externo através do ar e dos
alimentos. Aprofundando nossa respiração, mais Qì é absorvido e direcionado aos órgãos internos. As
posturas também são muito importantes na prática, pois o correto alinhamento do corpo e o
relaxamento muscular promovem o uxo harmonioso do Qì. Através da prática do Qì Gōng,
aprendemos a absorver e a circular a energia. Os movimentos são em sua maioria suaves e circulares,
pois o ritmo energético da natureza ui em movimentos espirais.
Objetivo da prática
A intenção das práticas taoistas é a integração da consciência do homem à natureza, ou seja, a fusão
integral do homem (microcosmo) ao Dào (macrocosmo). Dessa forma, quando o Qì Gōng é praticado de
forma plena, notamos melhoras globais na estrutura do nosso ser. O Qì Gōng é uma disciplina que não
se limita ao momento da prática, podendo fazer parte da atitude diária consciente. É uma ótima
ferramenta para o autoconhecimento, uma vez que passamos a sentir o nosso corpo interiormente e
aprendemos a interagir conscientemente com a nossa energia.
Emprego do método
O Qì Gōng é utilizado na prática terapêutica como um dos pilares da Medicina Tradicional Chinesa na
harmonização do corpo e da mente. Outra utilização do Qì Gōng é nas artes marciais. Melhora o
autodomínio do praticante e a sua força interna, possibilitando canalizar a sua força e gerar resistência.
O princípio da pulsação energética é empregado tanto no Tàijíquán como no Kung Fu. O Grão-Mestre
de Tàijíquán Feng Zhiqiang recomenda a prática do Qìgōng ao invés do Tàijíquán se tiver que optar por
um deles, pois no Qì Gōng os benefícios para a saúde são mais rápidos. No Kung Fu, o praticante que
domina o Qì Gōng pode direcionar a energia no seu corpo ganhando mais força e resistência. Seus
golpes se tornam mais potentes e seu corpo resiste a duros golpes.
O Qì Gōng é utilizado para benefício tanto do terapeuta quanto do paciente. Ele é fundamental na
prática terapêutica, já que há uma troca natural de energia entre terapeuta e paciente. Se o terapeuta
não tiver um meio para preservar o seu campo energético, para se reciclar e reabastecer a energia
perdida, seus recursos não serão duradouros. Quando a nossa energia vital é requerida e não a temos o
su ciente, o nosso reservatório de energia ancestral é utilizado, o que signi ca uma perda irreparável.
Os efeitos disso são sentidos com o tempo. O terapeuta pode utilizar o Qì Gōng de modo:
– Quantitativo, aumentando o seu reservatório de Qì e impedindo que ele se esgote;
– Qualitativo, transmutando o Qì nocivo, movimentando e harmonizando o Qì nos meridianos.
Todo esse conjunto proporciona ao praticante maior consciência do seu campo energético. Aprendendo
a sentir a própria energia e a interagir com ela, é possível melhorar a saúde através do desbloqueio
energético, aumentar a resistência corporal, aprimorar a concentração, etc. O praticante de Qì Gōng
passa a experimentar uma maior integração consigo mesmo e com a natureza.
Marco Moura
◈ KUNG FU
◈ Estilo Garra de Águia
◈ No Templo Tzong Kwan
◈ Disciplina Marcial
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◦ Textos Conscienciais
◦ Conceitos orientais
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