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CAJAZEIRAS-PB
2018
1
INSTITUTO FEDERAL DA PARAÍBA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL
CAJAZEIRAS-PB
2018
2
SUMÁRIO
1.SIMBOLOGIA ..................................................................................................................................... 4
2.OBJETIVO ........................................................................................................................................... 7
3.CARACTERÍSTICAS.......................................................................................................................... 7
4.VENTO ............................................................................................................................................... 8
4.1 Velocidade Básica do Vento (V0) ..................................................................................................... 8
4.2 Fatores topográficos, de rugosidade e ocupação ............................................................................... 8
4.3 Velocidade Característica do Vento (Vk).......................................................................................... 9
4.4 Pressão dinâmica ............................................................................................................................... 9
4.5 Coeficiente de pressão ....................................................................................................................... 9
5. TAPAMENTO DA COBERTA ........................................................................................................ 11
5.1. Perfil ............................................................................................................................................ ...12
6. TERÇAS........................................................................................................................................ ....13
6.1. Combinações de cargas .............................................................................................................. ....13
6.2. Pré-dimensionamento ................................................................................................................. ....14
6.3. Perfil ................................................................................................................................................14
6.3.1. Dimensionamento do perfil ....................................................................................................... ..14
6.3.2 verificação da capacidade ao cisalhamento em torno do eixo x ............................................... ....21
6.3.3. Verificação da capacidade ao cisalhamento em torno do eixo y ..................................................22
6.3.4. Verificação dos esforços.......................................................................................................... ....23
6.3.5. Verificação da Flecha .............................................................................................................. ....23
7. VIGAS ............................................................................................................................................ ...25
7.1.Viga tipo 1 ................................................................................................................................... ....25
7.2.Viga tipo 2 ................................................................................................................................... ....35
7.3.Viga tipo 3 ................................................................................................................................... ....45
7.4 Viga tipo 4 ................................................................................................................................... ....56
8. COLUNAS ..................................................................................................................................... ...66
9. TIRANTES.................................................................................................................................... ....77
9.1. Esforços atuantes nos tirantes ..................................................................................................... ....78
10. CALHA ....................................................................................................................................... ....79
11. LIGAÇÕES ......................................................................................................................................79
11.1. Força resistente de cálculo dos parafusos ......................................................................................81
12. CONCLUSÃO..................................................................................................................................94
13.. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ............................................................................................95
14. ANEXO ....................................................................................................................................... ....96
3
1. SIMBOLOGIA
- tensão normal
- coeficiente de Poisson
∑ − Somatório
4
FG – valor característico das ações permanentes
J – constante de torção
M – momento fletor
N – força axial
T – momento de torção
V – Força Cortante
a – aço; apoio
d – de cálculo
f – mesa
h – altura
l- comprimento
5
q – ação variável
t- espessura
w – alma; solda
x – relativo ao eixo x
6
2. OBJETIVOS
• Realizar a concepção da estrutura metálica;
• Análise dos tipos de elementos e ligações;
• Análise estrutural e dimensionamento final da estrutura,
• Detalhamento das peças estruturais do projeto,
• Elaboração das pranchas.
3. CARACTERÍSTICAS
O projeto estrutural pode ser resumido em três etapas principais. Projeto básico ou
anteprojeto, onde é realizado um estudo para definir o sistema estrutural, materiais a
serem utilizados e o sistema construtivo. Cálculo estrutural ou dimensionamento,
nesta etapa é dimensionado a estrutura e também suas ligações, tendo sempre como
meta garantir um bom desempenho da estrutura e sua segurança. Por último, mas
não menos importante, o detalhamento, desenhos executivos da estrutura contendo
as especificações de todos os seus componentes (PFEIL; PFEIL, 2009).
Logo para dar início ao projeto, realizamos uma prévia analise estrutural, observando
os seguintes parâmetros, no que se refere ao tipo de utilização da obra, localização,
levantamento dos materiais a serem utilizados e as normas brasileiras vigentes a
serem seguidas. Na tabela abaixo encontram-se as características da estrutura
dimensionada.
Número de Bombas 08
Comprimento 30m
Largura 27m
7
Altura 6m
*Das oito bombas existentes, duas são para fins de abastecimento de caminhões e veículos
de grande porte e as demais para veículos comuns.
4. VENTO
V0 = 30 m/s
S2 = 0,94
8
Para obter a velocidade característica do vento utilizamos a seguinte relação:
Vk = S 1 ∙ S 2 ∙ S 3 ∙ V 0
Vk = 28,20 m/s
q = 0,613 ∙ Vk²
q = 0,613 ∙ 28,20²
q = 487,48 N/m²
A NBR 6123/1988 diz que nas coberturas isoladas a ação do vento é exercida
diretamente sobre as faces superior e inferior da cobertura.
Ainda segundo a mesma norma, para coberturas isoladas a uma ou duas águas,
planas em que a altura livre entre o piso e o nível da aresta horizontal mais baixa da
cobertura satisfaça às condições de 0 ≤ tgα ≤ 0,7 com h ≥ 0,5I2 para coberturas a uma
água e 0,07 ≤ tgα ≤ 0,6, com h ≥ 0,5I2 para coberturas de duas águas, e para vento
incidindo perpendicularmente à geratriz da cobertura, aplicam-se os coeficientes
indicados nas Tabelas 17 e 18. Estas tabelas fornecem os valores e os sentidos dos
coeficientes de pressão os quais englobam as ações que se exercem
perpendicularmente às duas faces da cobertura.
Sendo,
h = altura livre entre o piso e o nível da aresta horizontal mais baixa da cobertura
I2 = profundidade da cobertura
9
Conforme indicações do item 8.2.4, se faz necessário prever uma possível obstrução
que possa ser colocada sob a cobertura ou junto a ela. Esta deve resistir à ação do
vento, na zona de obstrução, calculada para uma edificação fechada e de mesma
cobertura, com Cpi = +0,8, para obstrução na borda de sotavento, e com C pi = -0,3,
para obstrução na borda à barlavento.
10
E o resultado é mostrado a seguir:
5. TAPAMENTO DA COBERTURA
11
A norma NBR 8800 item B.5.1 diz que a sobrecarga em projeto mínima a ser
considerada deve ser igual ou superior a 250 N/m²
Espessura= 0,43mm
𝐾𝑔 𝑁
Carga admissível para perfil escolhido = 137 𝑚2 = 1370 𝑚2
1187
Logo, = 0,87 𝑶𝑲!
1370
12
6. TERÇAS
𝐹𝑑3 = (1,25) ∗ [168 𝑐𝑜𝑠𝜃] + 1,5 ∗ [375 𝑐𝑜𝑠𝜃] + 1,4 ∗ 0,6 ∗ (−1,316,20)
𝑁
𝐹𝑑3 = −336
𝑚
𝐹𝑑4 = (1,25) ∗ [168 𝑐𝑜𝑠𝜃] + 1,5 ∗ 0,8 ∗ [375 𝑐𝑜𝑠𝜃] + 1,4 ∗ (−1,316,20)
𝑁
𝐹𝑑4 = −1,186
𝑚
𝑁
𝐹𝑑1 = 68
𝑚
13
𝑁
𝐹𝑑2 = 15
𝑚
𝑁
𝐹𝑑3 = 68
𝑚
𝑁
𝐹𝑑4 = 58
𝑚
6.2. Pré-Dimensionamento
𝐿 𝐿
𝑑= 𝑎
40 60
5000 5000
𝑑= 𝑎
40 60
𝑑 = 83𝑚𝑚 𝑎 125𝑚𝑚
6.3. Perfil
Perfil U6’’x15,24 A= 15,50cm² 𝑊𝑥 = 71,70𝑐𝑚³ 𝐼𝑦 = 28,80𝑐𝑚4
𝑏𝑗 = 4,88𝑐𝑚 𝑟𝑦 = 1,36 cm
𝑡𝑗 = 0,87cm 𝐼𝑥 = 546 cm4
𝑡𝑤 = 0,51cm h = 15,24 cm
Para o dimensionamento dos perfis das terças deve-se considerar a atuação de flexão
nos dois eixos dos perfis.
14
𝐿𝑥 = 6000 𝑚𝑚
𝐼𝑦 = 𝐼𝑏 = 3000 𝑚𝑚
𝐿𝑏
𝜆𝐹𝐿𝑇 =
𝑟𝑦
300
𝜆𝐹𝐿𝑇 =
1,36
𝜆𝐹𝐿𝑇 = 220,59
𝐸
𝜆𝑃 = 1,76 ∗ √
𝑓𝑦
𝜆𝑃 = 49,78
𝐼𝑦 (𝑑 − 𝑓𝑗 )²
𝐶𝑤 =
4
28,80(4 − 0,87)²
𝐶𝑤 =
4
𝐶𝑤 = 1486,78
1
𝐽 = [2 ∗ 𝑏𝑓 ∗ 𝑡𝑗3 + 𝑏 ∗ 𝑡𝑤
3
]
3
1
𝐽= [2 ∗ 4,88 ∗ 0,87³ + 15,24 ∗ 0,51³]
3
𝐽 = 2,82
15
1,38 ∗ √𝐼𝑦 ∗ 𝐽 27 ∗ 𝐶𝑤 ∗ 𝛽1
𝜆𝑟 = ∗ √1 + √1 +
𝐽 ∗ 𝑟𝑦 ∗ 𝛽1 𝐼𝑦
Calculando (𝜷𝟏 ):
(𝑓𝑦 − 𝑟 ) ∗ 𝑤𝑥
𝛽1 =
𝐸∗𝐽
𝛽1 = 22,24𝑋10−3
𝜆𝑟 = 221,12
𝑀𝑃𝑙 = 𝑍 ∗ 𝑓𝑦
𝑀𝑃𝑙 = 101 ∗ 25
𝑀𝑟 = (𝑓𝑦 − 𝑦 ) ∗ 𝑉𝑥
𝑀𝑟 = 12,54 𝐾𝑁. 𝑚
Temos que:
𝐶𝑏 𝜆 − 𝜆𝑝 𝑀𝑝𝑙
𝑀𝑅𝑑 = [𝑀𝑝𝑙 − (𝑀𝑝𝑙 − 𝑀𝑟 ) ]≤
𝛿𝛼1 𝜆𝑟 − 𝜆𝑝 𝛿𝛼1
16
1 220.59 − 49,78 25,25
𝑀𝑅𝑑 = [25,25 − (25,25 − 12,54) ]≤
1,10 221,12 − 49,78 1,10
a) Parâmetro de esbeltez:
𝐿𝑏
𝜆𝐹𝐿𝑀 =
𝑓𝑗
4,88
𝜆𝐹𝐿𝑀 = = 5,61
0,87
𝐸
𝜆𝑃 = 0,38 ∗ √
𝑓𝑦
𝜆𝑃 = 10,75
𝐸
𝜆𝑟 = 0,83 ∗ √
𝑓𝑦
Para: 𝝀𝑭𝑳𝑴 ≤ 𝝀𝒑
𝑀𝑝𝑙
𝑀𝑅𝑑 =
𝛿𝛼1
25,25
𝑀𝑅𝑑 =
1,10
17
3) Verificando o estado limite para flambagem local da alma:
a) Parâmetro de esbeltez:
ℎ𝑤
𝜆𝐹𝐿𝐴 =
𝑓𝑤
(15,24 − 2 ∗ 0,87)
𝜆𝐹𝐿𝐴 =
0,51
𝜆𝐹𝐿𝐴 = 26,47
𝐸
𝜆𝑃 = 3,76 ∗ √
𝑓𝑦
𝜆𝑃 = 107,62
𝐸
𝜆𝑟 = 5,70 ∗ √
𝑓𝑦
𝜆𝑟 = 161,22
Para: 𝝀𝑭𝑳𝑨 ≤ 𝝀𝒑
𝑀𝑝𝑙
𝑀𝑅𝑑 =
𝛿𝛼1
18
𝑀𝑋,𝑅𝑑 = 11,42 𝐾𝑁. 𝑚
6²
𝑀𝑆𝑑 = 1.676 ∗
8
𝑀𝑆𝑑 = 7.542 𝑁. 𝑚
a) Parâmetro de esbeltez:
𝑏𝑗
𝜆𝐹𝐿𝑀 =
𝑓𝑗
4,88
𝜆𝐹𝐿𝑀 =
0,87
𝜆𝐹𝐿𝑀 = 5,61
𝐸
𝜆𝑃 = 0,38 ∗ √
𝑓𝑦
𝜆𝑃 = 10,75
𝐸
𝜆𝑟 = 0,83 ∗ √
𝑓𝑦
𝜆𝑟 = 28,06
19
Segundo o item G.2.2.e)
Para: 𝝀𝑭𝑳𝑴 ≤ 𝝀𝒑
𝑀𝑝𝑙
𝑀𝑅𝑑 =
𝛿𝛼1
6,01
𝑀𝑅𝑑 =
1,10
a) Parâmetro de esbeltez:
ℎ𝑤
𝜆𝐹𝐿𝐴 =
𝑓𝑤
(15,24 − 2 ∗ 0,87)
𝜆𝐹𝐿𝐴 =
0,51
𝜆𝐹𝐿𝐴 = 26,47
𝐸
𝜆𝑃 = 1,12 ∗ √
𝑓𝑦
𝜆𝑃 = 31,68
20
𝐸
𝜆𝑟 = 1,40 ∗ √
𝑓𝑦
𝜆𝑟 = 39,60
Para: 𝝀𝑭𝑳𝑨 ≤ 𝝀𝒑
𝑀𝑝𝑙
𝑀𝑅𝑑 =
𝛿𝛼1
3²
𝑀𝑆𝑑 = 0,08756 ∗
8
ℎ
𝜆𝑥,𝑣 =
𝑓𝑤
12,24
𝜆𝑥,𝑣 =
0,51
𝜆𝑥,𝑣 = 24
21
𝐾𝑛 ∗𝐸
𝜆𝑃 = 1,10 ∗ √ 𝑓𝑦
𝜆𝑃 = 69,57
*Considerando 𝐾𝑛 = 5
𝐾𝑛 ∗ 𝐸
𝜆𝑟 = 1,32 ∗ √
𝑓𝑦
𝜆𝑟 = 86,65
Para: 𝝀 ≤ 𝝀𝒑
𝑉𝑥,𝑝𝑙 = 0,60 ∗ 𝐴𝑤 ∗ 𝑓𝑤
𝑉𝑥,𝑝𝑙 = 116,57 𝐾𝑁
Temos que:
𝑽𝒙,𝒑𝒍
𝑽𝒙,𝑹𝒅 =
𝜹𝜶𝟏
𝑽𝒙,𝑹𝒅 = 𝟏𝟎𝟓, 𝟗𝟗 𝑲𝑵
a) Parâmetro de esbeltez:
𝑏𝑓
𝜆𝑔,𝑣 =
𝑓𝑗
4,88
𝜆𝑔,𝑣 =
0,87
𝜆𝑔,𝑣 = 5,61
22
a) Parâmetro de esbeltez correspondente à plastificação:
𝐾𝑣 ∗ 𝐸
𝜆𝑃 = 1,10 ∗ √
𝑓𝑦
𝜆𝑃 = 34,08
*Considerando 𝐾𝑣 = 1,2
𝐾𝑣 ∗ 𝐸
𝜆𝑟 = 1,37 ∗ √
𝑓𝑦
𝜆𝑟 = 42,45
Para: 𝝀𝒈,𝒗 ≤ 𝝀𝒑
𝑉𝑔,𝑝𝑙 = 0,60 ∗ 𝐴𝑤 ∗ 𝑓𝑦
𝑽𝒈,𝒑𝒍 = 𝟏𝟐𝟕, 𝟑𝟕 𝑲𝑵
𝑁𝑆𝐷
Considerando < 0,2 ∶
𝑁𝑅𝐷
𝑀𝑥,𝑆𝐷 𝑀𝑦,𝑆𝐷
+ < 1,0
𝑀𝑥,𝑅𝐷 𝑀𝑦,𝑅𝐷
7,54 0,099
+ < 1,0
11,42 5,46
23
𝐹 = [220,5 𝑐𝑜𝑠 5°] + 0,6[562,5 𝑐𝑜𝑠5°]
𝑁
𝐹 = 555,88
𝑚
𝐾𝑁
𝐹 = 0,00556
𝑐𝑚
Temos que:
5 ∗ 𝑞 ∗ 𝑙4
𝛿=
384 ∗ 𝐸 ∗ 𝐼𝑥
5 ∗ 0,00556 ∗ 6004
𝛿=
384 ∗ 200000 ∗ 546
𝛿 = 0,086 𝑐𝑚
𝐿
𝛿𝑙𝑖𝑚 =
180
600
𝛿𝑙𝑖𝑚 =
180
𝛿𝑙𝑖𝑚 = 3,33 𝑐𝑚
𝐾𝑁
𝐹 = 0,0255
𝑐𝑚
5 ∗ 𝑞 ∗ 𝑙4
𝛿=
384 ∗ 𝐸 ∗ 𝐼𝑥
5 ∗ 0,0255 ∗ 6004
𝛿=
384 ∗ 200000 ∗ 546
𝛿 = 0,40 𝑐𝑚
𝐿
𝛿𝑙𝑖𝑚 =
120
600
𝛿𝑙𝑖𝑚 =
120
24
𝛿𝑙𝑖𝑚 = 5𝑐𝑚
7. VIGAS
Coberta 75 N/m
Sobrecarga 375m
25
• Distribuição das cargas
O que nos dá uma reação sobre a viga no valor de 5,10 kN em cada extremidade.
Como as vigas do Tipo 1 possuem sobre elas 1 terça apoiada, nos dá o seguinte perfil
de pórtico.
26
Reações Normais
Esforços Cortantes
27
Momento Fletor
Logo obtemos que os esforços solicitantes de projeto para a viga tipo 1 serão:
Nsd = 2,0 kN
Qsd = 37,70 kN
Msd = 3780 kN ∙ cm
• Perfil
W 250 x 17,9
d(mm) 251 Wx(cm³) 182,6 rx(cm) 9,96
bf(mm) 101 Wy(cm³) 18,1 ry(cm) 1,99
d'(mm) 220 Zx(cm³) 211 Área(cm²) 23,1
tw(mm) 4,8 Zy(cm³) 28,8 ho/tw 45,8
tf(mm) 5,3 Ix(cm4) 2291 b/tf 9,5
h(mm) 240,4 Iy(cm4) 91 Peso (kg/m) 17,9
Tabela 4- Perfil. Fonte: Própria.
28
Fy = 34,50 kN/cm²
Fu = 45 kN/cm²
𝐿𝑥 = 9000 𝑚𝑚
𝐿𝑏 = 1500𝑚𝑚
Verificação de Esbeltes:
𝐿𝑦 150
= = 75,38 < 𝟐𝟎𝟎 (𝑶𝒌!)
𝑟𝑦 1,99
𝐿𝑥 900
= = 90,36 < 𝟐𝟎𝟎 (𝑶𝒌!)
𝑟𝑥 9,96
𝐴𝑒∗ 𝑓𝑢
𝑁𝑓,𝑅𝑑 =
𝛿𝑥2
Onde,
𝐸 𝑐𝑎 𝐸 𝐸 𝑐 𝐸
𝑏𝑒𝑓 = 1,92𝑡√ [1 − √ ] = 1,92𝑡𝑤 √ [1 − 𝑎 √ ]
𝜎 𝑏/𝑡 𝜎 𝑓𝑦 ℎ0 /𝑡𝑤 𝑓𝑦
Como Ca = 0,34:
29
20.000 0,34 20.000
𝑏𝑒𝑓 = 1,92 ∙ 0,48√ [1 − √ ] = 18,24 𝑐𝑚
34,5 45,92 34,5
21,29 ∙ 45
𝑁𝑓,𝑅𝑑 = = 709 𝑘𝑁
1,35
𝐿𝑏 150
𝜆𝐹𝐿𝑇 = = = 75,38 < 200 (𝑶𝒌!)
𝑟𝑦 1,99
𝐸
𝜆𝑃 = 1,76 ∗ √
𝑓𝑦
20000
𝜆𝑃 = 1,76 ∗ √
34,50
𝜆𝑃 = 42,38
c) Parâmetro de esbeltez correspondente ao início do escoamento:
1,38 ∗ √𝐼𝑦 ∗ 𝐽 27 ∗ 𝑐𝑤 ∗ 𝛽1 ²
𝜆𝑟 = ∗ √1 + √1 +
𝐽 ∗ 𝑟𝑦 ∗ 𝛽1 𝐼𝑦
Calculando (𝜷𝟏 ):
(𝑓𝑦 ∗ 𝑐𝑟 ) ∗ 𝑤𝑥
𝛽1 =
𝐸∗𝐽
(34,50 ∗ 0,7) ∗ 182,6
𝛽1 = = 0,0868
2,54 ∗ 20000
30
Logo temos que:
𝜆𝑟 = 123,14
𝐶𝑏 𝜆 − 𝜆𝑝 𝑀𝑝𝑙
𝑀𝑅𝑑 = [𝑀𝑝𝑙 − (𝑀𝑝𝑙 − 𝑀𝑓 ) ]≤
𝛿𝛼1 𝜆𝑟 − 𝜆𝑝 𝛿𝛼1
𝑀𝑃𝑙= 𝑍𝑥 ∗ 𝑓𝑦
𝑀𝑓= (𝑓𝑦 ∗ 𝑞 ) ∗ 𝑤𝑥
a) Parâmetro de Esbeltes:
𝑏𝑓
𝜆𝐹𝐿𝑀 =
𝑡𝑓
13,3
𝜆𝐹𝐿𝑀 = = 15,83
0,84
𝐸
𝜆𝑃 = 0,38 ∗ √
𝑓𝑦
𝜆𝑃 = 9,15
c) Parâmetro de esbeltez correspondente ao início do escoamento:
𝐸
𝜆𝑟 = 0,83 ∗ √
𝑓𝑦
Temos que:
32
3) Verificando o estado limite para flambagem local da alma (FLA):
a) Parâmetro de Esbeltes:
ℎ𝑤
𝜆𝐹𝐿𝐴 =
𝑡𝑤
17
𝜆𝐹𝐿𝐴 = = 29,31
0,58
𝐸
𝜆𝑃 = 3,76 ∗ √
𝑓𝑦
𝜆𝑃 = 90,53
𝐸
𝜆𝑟 = 5,7 ∗ √
𝑓𝑦
𝜆𝑟 = 137,24
𝑀𝑃𝑙
𝑀𝑅𝑑 =
𝛿𝛼1
Logo temos:
33
• Verificação da capacidade de cisalhamento
a) Parâmetro de esbeltes:
ℎ
𝜆𝑃 =
𝑓𝑤
24
𝜆𝑃 = = 50
0,48
𝐸 ∗ 𝐾𝑣
𝜆𝑃 = 1,10 ∗ √
𝑓𝑦
𝜆𝑃 = 69,57
*Considerando 𝐾𝑣 = 5
𝐸 ∗ 𝐾𝑛
𝜆𝑟 = 1,37 ∗ √
𝑓𝑦
𝜆𝑟 = 73,76
Para: 𝝀 ≤ 𝝀𝒑
𝑉𝑃𝑙
𝑉𝑅𝑑 =
𝛿𝛼1
229,52
𝑉𝑅𝑑 =
1,10
𝑽𝑹𝒅 = 𝟐𝟎𝟖 𝒌𝑵
34
Sendo 𝑉𝑃𝑙 :
𝑉𝑃𝑙 = 0,6 ∗ 𝐴𝑤 ∗ 𝑓𝑦
𝑉𝑃𝑙 = 229,52 𝑘𝑁
𝑁𝑆𝑑
=
𝑁𝑅𝑑
2,00
= = 2,82𝑥10−3 < 0,2
709
𝑁𝑆𝑑 𝑀𝑆𝑑
= + ≤ 1,00
2 ∗ 𝑁𝑅𝑑 𝑀𝑅𝑑
2,00 37,90
= + ≤ 1,00
2 ∙ 709 𝟓𝟓, 𝟓𝟏
• Cargas
35
Vento: 875,5 N/m
Coberta 75 N/m
Sobrecarga 375m
O que nos dá uma reação sobre a viga no valor de 5,10 kN em cada extremidade.
Como as vigas do Tipo 2 possuem sobre elas 2 terças apoiadas, nos dá o seguinte
perfil de pórtico.
36
E as seguintes reações são obtidas:
Reações Normais
Esforços Cortantes
37
Momento Fletor
Logo obtemos que os esforços solicitantes de projeto para a viga tipo 02 serão:
Nsd = 4 kN
Qsd = 34,90 kN
Msd = 7480 kN ∙ cm
• Perfil
W 200 x 26,6
d(mm) 207 Wx(cm³) 252,3 rx(cm) 8,73
bf(mm) 133 Wy(cm³) 49,6 ry(cm) 3,1
d'(mm) 170 Zx(cm³) 282,3 Área(cm²) 34,2
tw(mm) 5,8 Zy(cm³) 76,3 ho/tw 29,3
tf(mm) 8,4 Ix(cm4) 2611 b/tf 7,9
h(mm) 190,2 Iy(cm4) 330 Peso (kg/m) 26,6
Tabela 6- Perfil. Fonte: Própria.
𝐿𝑏 = 1500𝑚𝑚
Verificação de Esbeltes:
𝐿𝑦 150
= = 48,39 < 𝟑𝟎𝟎 (𝑶𝒌!)
𝑟𝑦 3,1
𝐿𝑥 900
= = 103,09 < 𝟑𝟎𝟎 (𝑶𝒌!)
𝑟𝑥 8,73
𝐴𝑒∗ 𝑓𝑢
𝑁𝑓,𝑅𝑑 =
𝛿𝑥2
Onde,
𝐸 𝑐𝑎 𝐸 𝐸 𝑐 𝐸
𝑏𝑒𝑓 = 1,92𝑡√ [1 − √ ] = 1,92𝑡𝑤 √ [1 − 𝑎 √ ]
𝜎 𝑏/𝑡 𝜎 𝑓𝑦 ℎ0 /𝑡𝑤 𝑓𝑦
Como Ca = 0,34:
39
35,55 ∙ 45
𝑁𝑓,𝑅𝑑 = = 1.185 𝑘𝑁
1,35
𝐿𝑏 150
𝜆𝐹𝐿𝑇 = = = 48,38 < 300 (𝑶𝒌!)
𝑟𝑦 3,1
𝐸
𝜆𝑃 = 1,76 ∗ √
𝑓𝑦
20000
𝜆𝑃 = 1,76 ∗ √
34,50
𝜆𝑃 = 42,38
c) Parâmetro de esbeltez correspondente ao início do escoamento:
1,38 ∗ √𝐼𝑦 ∗ 𝐽 27 ∗ 𝑐𝑤 ∗ 𝛽1 ²
𝜆𝑟 = ∗ √1 + √1 +
𝐽 ∗ 𝑟𝑦 ∗ 𝛽1 𝐼𝑦
Calculando (𝜷𝟏 ):
(𝑓𝑦 ∗ 𝑐𝑟 ) ∗ 𝑤𝑥
𝛽1 =
𝐸∗𝐽
(34,50 ∗ 0,7) ∗ 252,3
𝛽1 = = 0,049
6,18 ∗ 20000
Logo temos que:
𝜆𝑟 = 127,98
40
Segundo a NBR 8800 (G.2.1):
𝐶𝑏 𝜆 − 𝜆𝑝 𝑀𝑝𝑙
𝑀𝑅𝑑 = [𝑀𝑝𝑙 − (𝑀𝑝𝑙 − 𝑀𝑓 ) ]≤
𝛿𝛼1 𝜆𝑟 − 𝜆𝑝 𝛿𝛼1
𝑀𝑃𝑙= 𝑍𝑥 ∗ 𝑓𝑦
𝑀𝑓= (𝑓𝑦 ∗ 𝑟 ) ∗ 𝑤𝑥
41
a) Parâmetro de Esbeltes:
𝑏𝑓
𝜆𝐹𝐿𝑀 =
𝑇𝑓
13,3
𝜆𝐹𝐿𝑀 = = 15,83
0,84
𝐸
𝜆𝑃 = 0,38 ∗ √
𝑓𝑦
𝜆𝑃 = 9,15
c) Parâmetro de esbeltez correspondente ao início do escoamento:
𝐸
𝜆𝑟 = 0,83 ∗ √
𝑓𝑦
Temos que:
ℎ𝑤
𝜆𝐹𝐿𝐴 =
𝑡𝑤
42
17
𝜆𝐹𝐿𝐴 = = 29,31
0,58
𝐸
𝜆𝑃 = 3,76 ∗ √
𝑓𝑦
𝜆𝑃 = 90,53
𝐸
𝜆𝑟 = 5,7 ∗ √
𝑓𝑦
𝜆𝑟 = 137,24
𝑀𝑃𝑙
𝑀𝑅𝑑 =
𝛿𝛼1
Logo temos:
a) Parâmetro de esbeltes:
ℎ
𝜆𝑃 =
𝑡𝑤
43
19,02
𝜆𝑃 = = 32,79
0,58
𝐸 ∗ 𝐾𝑣
𝜆𝑃 = 1,10 ∗ √
𝑓𝑦
𝜆𝑃 = 59,22
*Considerando 𝐾𝑣 = 5
𝐸 ∗ 𝐾𝑛
𝜆𝑟 = 1,37 ∗ √
𝑓𝑦
𝜆𝑟 = 73,76
Para: 𝝀 ≤ 𝝀𝒑
𝑉𝑃𝑙
𝑉𝑅𝑑 =
𝛿𝛼1
410,60
𝑉𝑅𝑑 =
1,10
𝑽𝑹𝒅 = 𝟑𝟕𝟑, 𝟐𝟕 𝒌𝑵
Sendo 𝑉𝑃𝑙 :
𝑉𝑃𝑙 = 0,6 ∗ 𝐴𝑤 ∗ 𝑓𝑦
𝑉𝑃𝑙 = 410,60 𝐾𝑁
44
• Verificação para combinação de esforços
𝑁𝑆𝑑
=
𝑁𝑅𝑑
4,00
= = 3,73𝑥10−3 < 0,2
1.072
𝑁𝑆𝑑 𝑀𝑆𝑑
= + ≤ 1,00
2 ∗ 𝑁𝑅𝑑 𝑀𝑅𝑑
4,00 74,80
= + ≤ 1,00
2 ∙ 1072 86,21
• Cargas
45
Carga Permanente Peso
Coberta 75 N/m
Sobrecarga 375N/m
O que nos dá uma reação sobre a viga no valor de 5,10 kN em cada extremidade.
Como as vigas do Tipo 1 possuem sobre elas 1 terça apoiada, nos dá o seguinte perfil
de pórtico.
46
E as seguintes reações são obtidas:
Reações Normais
47
Esforços Cortantes
Momento Fletor
Logo obtemos que os esforços solicitantes de projeto para a viga tipo 1 serão:
Nsd = -1,40 kN
Qsd = -16,10 kN
Msd = 4800 kN ∙ cm
48
• Perfil
W 250 x 17,9
d(mm) 251 Wx(cm³) 182,6 rx(cm) 9,96
bf(mm) 101 Wy(cm³) 18,1 ry(cm) 1,99
d'(mm) 220 Zx(cm³) 211 Área(cm²) 23,1
tw(mm) 4,8 Zy(cm³) 28,8 ho/tw 45,8
tf(mm) 5,3 Ix(cm4) 2291 b/tf 9,5
h(mm) 240,4 Iy(cm4) 91 Peso (kg/m) 17,9
Tabela 8- Perfil. Fonte: Própria.
Fy = 34,50 kN/cm²
Fu = 45 kN/cm²
𝐿𝑥 = 4500 𝑚𝑚
𝐿𝑏 = 1500𝑚𝑚
Kx = 0,5
Ky = 0,5
Kz = 1,0
Verificação de Esbeltes:
𝐿𝑦 150
= = 75,38 < 𝟐𝟎𝟎 (𝑶𝒌!)
𝑟𝑦 1,99
𝐿𝑥 900
= = 90,36 < 𝟐𝟎𝟎 (𝑶𝒌!)
𝑟𝑥 9,96
49
Fator de redução Q é dada por:
Q = 0,94
𝜋² ∙ 𝐸 ∙ 𝐼𝑥 𝜋 2 ∙ 20.000 ∙ 2291
𝑁𝑒𝑥 = = = 8.932 𝑘𝑁
(𝐾𝑥 𝐿𝑥 )² (0,50 ∙ 450)²
𝜋² ∙ 𝐸 ∙ 𝐼𝑦 𝜋 2 ∙ 20.000 ∙ 91
𝑁𝑒𝑦 = = = 3.193 𝑘𝑁
(𝐾𝑦 𝐿𝑦 )² (0,5 ∙ 150)²
= 3.063 𝑘𝑁
Portanto, a carga resistente do perfil será a menor entre Nex, Ney e Nez
Ne = 3.063 kN
Como λ0 ≤ 1,5:
Logo,
50
• Verificação da capacidade à flexão
d) Parâmetro de Esbeltes:
𝐿𝑏 150
𝜆𝐹𝐿𝑇 = = = 75,38 < 200 (𝑶𝒌!)
𝑟𝑦 1,99
𝐸
𝜆𝑃 = 1,76 ∗ √
𝑓𝑦
20000
𝜆𝑃 = 1,76 ∗ √
34,50
𝜆𝑃 = 42,38
f) Parâmetro de esbeltez correspondente ao início do escoamento:
1,38 ∗ √𝐼𝑦 ∗ 𝐽 27 ∗ 𝑐𝑤 ∗ 𝛽1 ²
𝜆𝑟 = ∗ √1 + √1 +
𝐽 ∗ 𝑟𝑦 ∗ 𝛽1 𝐼𝑦
Calculando (𝜷𝟏 ):
(𝑓𝑦 ∗ 𝑐𝑟 ) ∗ 𝑤𝑥
𝛽1 =
𝐸∗𝐽
(34,50 ∗ 0,7) ∗ 182,6
𝛽1 = = 0,0868
2,54 ∗ 20000
Logo temos que:
𝜆𝑟 = 123,14
51
𝐶𝑏 𝜆 − 𝜆𝑝 𝑀𝑝𝑙
𝑀𝑅𝑑 = [𝑀𝑝𝑙 − (𝑀𝑝𝑙 − 𝑀𝑓 ) ]≤
𝛿𝛼1 𝜆𝑟 − 𝜆𝑝 𝛿𝛼1
𝑀𝑃𝑙= 𝑍𝑥 ∗ 𝑓𝑦
𝑀𝑓= (𝑓𝑦 ∗ 𝑞 ) ∗ 𝑤𝑥
d) Parâmetro de Esbeltes:
𝑏𝑓
𝜆𝐹𝐿𝑀 =
𝑡𝑓
52
13,3
𝜆𝐹𝐿𝑀 = = 15,83
0,84
𝐸
𝜆𝑃 = 0,38 ∗ √
𝑓𝑦
𝜆𝑃 = 9,15
f) Parâmetro de esbeltez correspondente ao início do escoamento:
𝐸
𝜆𝑟 = 0,83 ∗ √
𝑓𝑦
Temos que:
ℎ𝑤
𝜆𝐹𝐿𝐴 =
𝑡𝑤
17
𝜆𝐹𝐿𝐴 = = 29,31
0,58
53
𝐸
𝜆𝑃 = 3,76 ∗ √
𝑓𝑦
𝜆𝑃 = 90,53
𝐸
𝜆𝑟 = 5,7 ∗ √
𝑓𝑦
𝜆𝑟 = 137,24
𝑀𝑃𝑙
𝑀𝑅𝑑 =
𝛿𝛼1
Logo temos:
𝑁𝑆𝑑
=
𝑁𝑅𝑑
2,00
= = 2,82𝑥10−3 < 0,2
709
𝑁𝑆𝑑 𝑀𝑆𝑑
= + ≤ 1,00
2 ∗ 𝑁𝑅𝑑 𝑀𝑅𝑑
2,00 48
= + ≤ 1,00
2 ∙ 709 𝟓𝟓, 𝟓𝟏
54
= 0,87 ≤ 1,00 𝑶𝑲!
c) Parâmetro de esbeltes:
ℎ
𝜆𝑃 =
𝑓𝑤
24
𝜆𝑃 = = 50
0,48
𝐸 ∗ 𝐾𝑣
𝜆𝑃 = 1,10 ∗ √
𝑓𝑦
𝜆𝑃 = 69,57
*Considerando 𝐾𝑣 = 5
𝐸 ∗ 𝐾𝑛
𝜆𝑟 = 1,37 ∗ √
𝑓𝑦
𝜆𝑟 = 73,76
Para: 𝝀 ≤ 𝝀𝒑
55
𝑉𝑃𝑙
𝑉𝑅𝑑 =
𝛿𝛼1
229,52
𝑉𝑅𝑑 =
1,10
𝑽𝑹𝒅 = 𝟐𝟎𝟖 𝒌𝑵
Sendo 𝑉𝑃𝑙 :
𝑉𝑃𝑙 = 0,6 ∗ 𝐴𝑤 ∗ 𝑓𝑦
𝑉𝑃𝑙 = 229,52 𝑘𝑁
• Cargas
Coberta 75 N/m
56
Vento 875,5 N/m
Sobrecarga 375m
O que nos dá uma reação sobre a viga no valor de 5,10 kN em cada extremidade.
Como as vigas do Tipo 4 possuem sobre elas 2 terças apoiadas, nos dá o seguinte
perfil de pórtico.
57
Reações Normais
Esforços Cortantes
Momento Fletor
Logo obtemos que os esforços solicitantes de projeto para a viga tipo 4 serão:
58
Nsd = -2,70 kN
Qsd = -31,80 kN
Msd = 9490 kN ∙ cm
• Perfil
W 310 x 28,3
d(mm) 309 Wx(cm³) 356 rx(cm) 12,28
bf(mm) 102 Wy(cm³) 31 ry(cm) 2,08
d'(mm) 271 Zx(cm³) 412 Área(cm²) 36,5
tw(mm) 6 Zy(cm³) 49,4 ho/tw 45,2
tf(mm) 8,9 Ix(cm4) 5500 b/tf 5,7
h(mm) 291,2 Iy(cm4) 158 Peso (kg/m) 28,3
Tabela 10- Perfil. Fonte: Própria.
Fy = 34,50 kN/cm²
Fu = 45 kN/cm²
𝐿𝑥 = 4500 𝑚𝑚
𝐿𝑏 = 1500𝑚𝑚
Verificação de Esbeltes:
𝐿𝑦 150
= = 72,12 < 𝟐𝟎𝟎 (𝑶𝒌!)
𝑟𝑦 2,08
𝐿𝑥 450
= = 36,65 < 𝟐𝟎𝟎 (𝑶𝒌!)
𝑟𝑥 12,28
59
Verificação da Capacidade à Compressão:
Q = 0,94
𝜋² ∙ 𝐸 ∙ 𝐼𝑥 𝜋 2 ∙ 20.000 ∙ 5500
𝑁𝑒𝑥 = = = 21.445 𝑘𝑁
(𝐾𝑥 𝐿𝑥 )² (0,50 ∙ 450)²
𝜋² ∙ 𝐸 ∙ 𝐼𝑦 𝜋 2 ∙ 20.000 ∙ 158
𝑁𝑒𝑦 = = = 5.544 𝑘𝑁
(𝐾𝑦 𝐿𝑦 )² (0,5 ∙ 150)²
= 6.044 𝑘𝑁
Portanto, a carga resistente do perfil será a menor entre Nex, Ney e Nez
Ne = 5.544 kN
Como λ0 ≤ 1,5:
60
Logo,
𝐿𝑏 150
𝜆𝐹𝐿𝑇 = = = 72,12 < 300 (𝑶𝒌!)
𝑟𝑦 2,08
𝐸
𝜆𝑃 = 1,76 ∗ √
𝑓𝑦
20000
𝜆𝑃 = 1,76 ∗ √
34,50
𝜆𝑃 = 42,38
c) Parâmetro de esbeltez correspondente ao início do escoamento:
1,38 ∗ √𝐼𝑦 ∗ 𝐽 27 ∗ 𝑐𝑤 ∗ 𝛽1 ²
𝜆𝑟 = ∗ √1 + √1 +
𝐽 ∗ 𝑟𝑦 ∗ 𝛽1 𝐼𝑦
Calculando (𝜷𝟏 ):
(𝑓𝑦 ∗ 𝑐𝑟 ) ∗ 𝑤𝑥
𝛽1 =
𝐸∗𝐽
(34,50 ∗ 0,7) ∗ 356
𝛽1 = = 0,0528
8,14 ∗ 20000
Logo temos que:
𝜆𝑟 = 126,59
61
Segundo a NBR 8800 (G.2.1):
𝐶𝑏 𝜆 − 𝜆𝑝 𝑀𝑝𝑙
𝑀𝑅𝑑 = [𝑀𝑝𝑙 − (𝑀𝑝𝑙 − 𝑀𝑓 ) ]≤
𝛿𝛼1 𝜆𝑟 − 𝜆𝑝 𝛿𝛼1
𝑀𝑃𝑙= 𝑍𝑥 ∗ 𝑓𝑦
𝑀𝑓= (𝑓𝑦 ∗ 𝑟 ) ∗ 𝑤𝑥
a) Parâmetro de Esbeltes:
62
𝑏𝑓
𝜆𝐹𝐿𝑀 =
𝑡𝑓
10,2
𝜆𝐹𝐿𝑀 = = 11,46
0,89
𝐸
𝜆𝑃 = 0,38 ∗ √
𝑓𝑦
𝜆𝑃 = 9,15
c) Parâmetro de esbeltez correspondente ao início do escoamento:
𝐸
𝜆𝑟 = 0,83 ∗ √
𝑓𝑦
Temos que:
ℎ𝑤
𝜆𝐹𝐿𝐴 =
𝑡𝑤
27,1
𝜆𝐹𝐿𝐴 = = 45,17
0,6
63
b) Parâmetro de Esbeltes Referente a Plastificação:
𝐸
𝜆𝑃 = 3,76 ∗ √
𝑓𝑦
𝜆𝑃 = 90,53
𝐸
𝜆𝑟 = 5,7 ∗ √
𝑓𝑦
𝜆𝑟 = 137,24
𝑀𝑃𝑙
𝑀𝑅𝑑 =
𝛿𝛼1
Logo temos:
a) Parâmetro de esbeltes:
ℎ
𝜆 =
𝑡𝑤
29,12
𝜆 = = 48,53
0,6
64
𝐸 ∗ 𝐾𝑣
𝜆𝑃 = 1,10 ∗ √
𝑓𝑦
𝜆𝑃 = 59,22
*Considerando 𝐾𝑣 = 5
𝐸 ∗ 𝐾𝑛
𝜆𝑟 = 1,37 ∗ √
𝑓𝑦
𝜆𝑟 = 73,76
Para: 𝝀 ≤ 𝝀𝒑
𝑉𝑃𝑙
𝑉𝑅𝑑 =
𝛿𝛼1
453,33
𝑉𝑅𝑑 =
1,10
𝑽𝑹𝒅 = 𝟒𝟏𝟐 𝒌𝑵
Sendo 𝑉𝑃𝑙 :
𝑉𝑃𝑙 = 0,6 ∗ 𝐴𝑤 ∗ 𝑓𝑦
𝑉𝑃𝑙 = 453,33 𝑘𝑁
𝑁𝑆𝑑
=
𝑁𝑅𝑑
65
2,70
= = 0,0178 < 0,2
151,17
𝑁𝑆𝑑 𝑀𝑆𝑑
= + ≤ 1,00
2 ∗ 𝑁𝑅𝑑 𝑀𝑅𝑑
2,70 94,90
= + ≤ 1,00
2 ∙ 151,17 111,18
8. COLUNAS
• Cargas
Coberta 75 N/m
66
Vento 875,5 N/m
Logo a distribuição das cargas para o cálculo das colunas terá a seguinte
característica.
67
E as seguintes reações são obtidas:
Reações Normais
Esforços Cortantes
68
Momento Fletor
Logo obtemos que os esforços solicitantes de projeto para a coluna tipo 1 serão:
Nsd = -88,70 kN
Qsd = 4,70 kN
Msd = 2010 kN ∙ cm
• Perfil
Durante a seleção do perfil para as colunas foi-se necessário levar-se em conta uma
dimensão adequada para o dimensionamento das uniões das colunas com as vigas,
portanto o perfil encontrado se mostrou altamente resistente em contraste com os
esforços solicitantes.
69
tf(mm) 14,2 Ix(cm4) 11257 b/tf 8,9
Fy = 34,50 kN/cm²
Fu = 45 kN/cm²
𝐿𝑥 = 6000 𝑚𝑚
𝐿𝑦 = 6000
𝐿𝑏 = 6000𝑚𝑚
Verificação de Esbeltes:
𝐿𝑦 600
= = 92,74 < 𝟐𝟎𝟎 (𝑶𝒌!)
𝑟𝑦 6,47
𝐿𝑥 600
= = 54,45 < 𝟐𝟎𝟎 (𝑶𝒌!)
𝑟𝑥 11,02
Q = 0,94
𝜋² ∙ 𝐸 ∙ 𝐼𝑥 𝜋 2 ∙ 20.000 ∙ 11.257
𝑁𝑒𝑥 = = = 12.596 𝑘𝑁
(𝐾𝑥 𝐿𝑥 )² (0,70 ∙ 600)²
𝜋² ∙ 𝐸 ∙ 𝐼𝑦 𝜋 2 ∙ 20.000 ∙ 3880
𝑁𝑒𝑦 = = = 4.341 𝑘𝑁
(𝐾𝑦 𝐿𝑦 )² (0,70 ∙ 600)²
70
c) Para flambagem por torção em relação ao eixo longitudinal z:
1 𝜋² ∙ 𝐸 ∙ 𝐶𝑤
𝑁𝑒𝑧 = ( + 𝐺𝐼)
𝑟02 (𝐾𝑧 𝐿𝑧 )²
1 𝜋² ∙ 20.000 ∙ 552.900
= ( + 77.000 ∙ 56,94)
(√6,472 + 11,02)² (1 ∙ 600)²
= 28.704 𝑘𝑁
Portanto, a carga resistente do perfil será a menor entre Nex, Ney e Nez
Ne = 4.341 kN
X = 0,658λ0² = 0,45
Logo,
𝐿𝑏 600
𝜆𝐹𝐿𝑇 = = = 92,74 < 𝟐𝟎𝟎 (𝑶𝒌!)
𝑟𝑦 6,47
𝐸
𝜆𝑃 = 1,76 ∗ √
𝑓𝑦
20000
𝜆𝑃 = 1,76 ∗ √
34,50
𝜆𝑃 = 42,38
71
c) Parâmetro de esbeltez correspondente ao início do escoamento:
1,38 ∗ √𝐼𝑦 ∗ 𝐽 27 ∗ 𝑐𝑤 ∗ 𝛽1 ²
𝜆𝑟 = ∗ √1 + √1 +
𝐽 ∗ 𝑟𝑦 ∗ 𝛽1 𝐼𝑦
Calculando (𝜷𝟏 ):
(𝑓𝑦 ∗ 𝑐𝑟 ) ∗ 𝑤𝑥
𝛽1 =
𝐸∗𝐽
(34,50 ∗ 0,7) ∗ 889,9
𝛽1 = = 0,0189
56,94 ∗ 20000
Logo temos que:
𝜆𝑟 = 148,49
𝐶𝑏 𝜆 − 𝜆𝑝 𝑀𝑝𝑙
𝑀𝑅𝑑 = [𝑀𝑝𝑙 − (𝑀𝑝𝑙 − 𝑀𝑓 ) ]≤
𝛿𝛼1 𝜆𝑟 − 𝜆𝑝 𝛿𝛼1
𝑀𝑃𝑙= 𝑍𝑥 ∗ 𝑓𝑦
𝑀𝑓= (𝑓𝑦 ∗ 𝑟 ) ∗ 𝑤𝑥
72
𝑀𝑓= 214,91 𝑘𝑁. 𝑚
a) Parâmetro de Esbeltes:
𝑏𝑓
𝜆𝐹𝐿𝑀 =
𝑡𝑓
254
𝜆𝐹𝐿𝑀 = = 17,88
14,2
𝐸
𝜆𝑃 = 0,38 ∗ √
𝑓𝑦
𝜆𝑃 = 9,15
c) Parâmetro de esbeltez correspondente ao início do escoamento:
𝐸
𝜆𝑟 = 0,83 ∗ √
𝑓𝑦
73
Segundo o item G.2.2
Temos que:
𝑀𝑐𝑟
𝑀𝑅𝑑 =
1,10
Onde,
𝐶𝑏 𝜋 2 𝐸𝐼𝑦 𝐶𝑤 𝐽𝐿2𝑏
𝑀𝑐𝑟 = √ (1 + 0,039
𝐿2𝑏 𝐼𝑦 𝐶𝑤
ℎ𝑤
𝜆𝐹𝐿𝐴 =
𝑡𝑤
201
𝜆𝐹𝐿𝐴 = = 23,37
8,6
𝐸
𝜆𝑃 = 3,76 ∗ √
𝑓𝑦
𝜆𝑃 = 90,53
74
𝐸
𝜆𝑟 = 5,7 ∗ √
𝑓𝑦
𝜆𝑟 = 137,24
𝑀𝑃𝑙
𝑀𝑅𝑑 =
𝛿𝛼1
Logo temos:
a) Parâmetro de esbeltes:
ℎ
𝜆 =
𝑡𝑤
224,6
𝜆 = = 26,11
8,6
𝐸 ∗ 𝐾𝑣
𝜆𝑃 = 1,10 ∗ √
𝑓𝑦
𝜆𝑃 = 59,22
*Considerando 𝐾𝑣 = 5
75
𝐸 ∗ 𝐾𝑛
𝜆𝑟 = 1,37 ∗ √
𝑓𝑦
𝜆𝑟 = 73,76
Para: 𝝀 ≤ 𝝀𝒑
𝑉𝑃𝑙
𝑉𝑅𝑑 =
𝛿𝛼1
1550
𝑉𝑅𝑑 =
1,10
𝑽𝑹𝒅 = 𝟏𝟓𝟎𝟎 𝒌𝑵
Sendo 𝑉𝑃𝑙 :
𝑉𝑃𝑙 = 0,6 ∗ 𝐴𝑤 ∗ 𝑓𝑦
𝑉𝑃𝑙 = 1550 𝑘𝑁
Logo temos,
𝑽𝑹𝒅 = 𝟏𝟓𝟎𝟎 𝒌𝑵
𝑁𝑆𝑑
=
𝑁𝑅𝑑
88,70
= = 0,07 < 0,2
1.240
Logo,
76
𝑁𝑆𝑑 𝑀𝑆𝑑
= + ≤ 1,00
2 ∙ 𝑁𝑅𝑑 𝑀𝑅𝑑
88,70 20,01
= + ≤ 1,00
2 ∙ 1.240 254
9. TIRANTES
Características:
92,04 ∗ 400
𝐹𝑡,𝑅𝑑 = = 27,27 𝑘𝑁
1,35
A força de tração resistente para o escoamento da seção bruta também deve ser
verificada:
77
122,72 ∗ 250
𝐹𝑡,𝑅𝑑 = = 27,89 𝑘𝑁
1,10
Logo,
𝐹𝑡,𝑅𝑑 = 27.89 𝑘𝑁
Logo:
𝐹𝐷 = 111,12 ∗ 3,00
𝑁
𝐹𝐷 = 333
𝑚
Para o Tirante 𝑇2 :
111,12 ∗ 3,0 ∗ 1,50
𝐹𝐷 =
2 ∗ 𝑠𝑒𝑛26,6°
𝐹𝐷 = 558 𝑁/𝑚
Como ambos os casos o tirante possui 𝐹𝐷 < 𝐹𝑡,𝑅𝑑 , concluímos que atende.
10. CALHA
Logo será necessário de uma calha com no mínimo 258 cm² de área molhada
e decaimento de 0,5%.
11. LIGAÇÕES
É dito em norma que para rigidez das ligações viga-pilar, em qualquer caso, para
análise elástica, a ligação pode ser considerada semi-rígida, com rigidez Si constante
79
durante todo o carregamento. Serão consideradas assim as ligações viga-pilar do
projeto.
De acordo com a norma permite-se aperto normal, exceto nas seguintes situações:
Como o projeto os parafusos não estarão enquadrados nas situações dos itens
descritos, será considerado aperto normal. Este pode ser obtido por alguns impactos
de uma chave de impacto ou pelo esforço máximo de um operário usando uma chave
normal, garantindo sempre firme contato entre as partes ligadas.
ÁREAS DE CÁLCULO
𝐴𝑒𝑝𝑐 = 𝑑𝑝 ∗ 𝑡𝑐
80
área bruta, baseada no diâmetro do parafuso ou no diâmetro externo da rosca da
barra redonda rosqueada, db. Logo:
𝐴𝑏𝑒 = 0.75𝐴𝑏
sendo,
𝐴𝑏 = 0.25𝜋𝑑𝑏2
𝐴𝑏𝑒 𝑓𝑢𝑏
𝐹𝑟,𝑅𝑑 =
𝛾𝑎2
81
Figura 1- Tabela Parafuso/Porca. Fonte: Parafusos para estruturas metálicas – Ciser
parafusos e porcas.
• Cisalhamento
0,4𝐴𝑏 𝑓𝑢𝑏
𝐹𝑣,𝑅𝑑 =
𝛾𝑎2
82
2 2
𝐹𝑡,𝑆𝑑 𝐹𝑣,𝑆𝑑
( ) +( ) ≤ 1,0
𝐹𝑡,𝑅𝑑 𝐹𝑣,𝑅𝑑
𝑓𝑢𝑏 𝐴𝑏
𝐹𝑡,𝑆𝑑 ≤ − 1,50𝐹𝑣,𝑆𝑑
𝛾𝑎2
• Efeito alavanca
a) Na determinação das espessuras das chapas das partes ligadas (t1 e t2), for
empregado um momento resistente plástico (Zfy) e a força de tração resistente
de cálculo dos parafusos ou barras redondas rosqueadas for reduzida em 33%
b) Na determinação das espessuras das chapas das partes ligadas (t1 e t2), for
empregado o momento resistente elástico (Wfy) e a força de tração resistente
de cálculo dos parafusos ou barras redondas rosqueadas for reduzida em 25%
83
Ao se determinarem as espessuras das chapas das partes ligadas, deve-se
tomar a força atuante em um parafuso e a sua largura de influência na chapa, p, obtida
conforme indicado na figura.
Para o caso deste projeto, por serem utilizados parafusos de 22 mm de diâmetro, tem-
se:
84
𝑑𝑚𝑖𝑛,𝑓 = 2,7𝑑𝑏 = 2,7 ∗ 22 = 59,4 𝑚𝑚
Furos-padrão
85
• Distância máxima de um parafuso ou barra rosqueada às bordas
• Elementos de ligação
• Elementos tracionados
𝑓𝑢 𝐴𝑒
𝐹𝑅𝑑 =
𝛾𝑎2
Onde Ae é a área líquida efetiva definida no item 5.2.3 da norma, sendo que
para chapas de emendas parafusadas
𝐴𝑒 = 𝐴𝑛 ≤ 0,85𝐴𝑔
• Elementos comprimidos
86
𝑓𝑦 𝐴𝑔
𝐹𝑅𝑑 =
𝛾𝑎1
b) Para o estado-limite último de flambagem, aplicável quando KL/r > 25, devem
ser usadas as prescrições do item 5.3 da norma.
0,60𝑓𝑦 𝐴𝑔
𝐹𝑅𝑑 =
𝛾𝑎1
0,60𝑓𝑢 𝐴𝑒
𝐹𝑅𝑑 =
𝛾𝑎2
• Dimensionamento ligação viga – pilar
𝑁𝑟𝑑 = 354,5 KN
Os parafusos a serem utilizados na ligação são do tipo ASTM A325, de acordo com
a norma seu diâmetro de furo será,
87
𝑑𝑚𝑖𝑛,𝑓 = 2,7𝑑𝑏 = 2,7 ∗ 22 = 59,4 𝑚𝑚
a distância mínima entre bordas de furos deve ser menor do que o diâmetro do
parafuso, sendo assim:
𝐹𝑡,𝑠𝑑 ≤ 0.75𝐹𝑡,𝑟𝑑
Onde Ft,sd é a força de tração solicitante de cálculo para a viga, e F t,rd é a força
de tração resistente dos parafusos (previamente exposta). Dessa forma,
2 ≤ 0.75 ∗ 246.740
2 ≤ 185.055 𝐾𝑁 (𝑣𝑒𝑟𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎𝑑𝑜!)
𝑊𝑓𝑦
𝐹𝑡,𝑠𝑑 ∗ 𝑏 ≤
𝛾𝑓𝑎1
2 ∗ 𝑏 ≤ 48
assim,
𝑏 ≤ 24 𝑚𝑚
88
Por conta da similaridade das cargas que atuam nos pontos de ligação viga-
pilar, a mesma ligação será utilizada em todos esses pontos, sabendo que cargas de
baixa magnitude atuam sobre elas, sendo a resistência da ligação suficiente para
atender às solicitações. Também serão utilizados enrijecedores para reforço da
ligação, estes serão representados no esquema abaixo. Ajustes foram executados
nas distâncias entre furos e bordas, dentro dos limites calculados por norma, com a
finalidade de ajustar o esquema de ligação a vigas de diferentes seções.
As ligações entre vigas para este projeto se constituem na união de duas vigas
com chapas de extremidade previamente soldadas e furadas no centro do vão do
pórtico onde estas encontram-se. Dessa forma, as chapas são unidas através de
parafusos, contando também com enrijecedor na parte inferior das vigas.
89
Figura 5: Ligação viga-pilar com chapa de extremidade
𝑁 = 4.7𝑘𝑁
𝑉 = 88.7 𝑘𝑁
𝑀 = 8.2 𝑘𝑁𝑚
• Dimensionamento de chumbadores
𝑇 𝐻
𝑓𝑡 = 𝑓ℎ = 𝑓 = √𝑓ℎ2 + 3𝑓ℎ2 ≤ 0.33𝑓𝑢
𝐴𝑡 𝐴𝑐
4.7 88.7
𝑓𝑡 = = 0.22 𝑓ℎ = = 4.15
3 ∗ 7,06 3 ∗ 7.06
90
7.19𝑘𝑁 13.2𝑘𝑁
𝑓= ≤ (𝑂𝐾!)
𝑐𝑚2 𝑐𝑚2
𝑇𝑢 = 0.56 ∗ 𝑓𝑢 ∗ 𝐴
𝑇𝑢
𝐿ℎ = 𝐿𝑐 = 12𝑑𝑐
1.4𝑓𝑐𝑘 𝑑𝑐
158.144
𝐿ℎ = = 10.75 𝑐𝑚
1.4 ∗ 3.5 ∗ 3
𝐿𝑐 = 12 ∗ 3 = 36 𝑐𝑚
𝐴𝑏𝑒 𝑓𝑦 5.295 ∗ 25
𝐹𝑅𝑑,𝑡 = = = 120.34 𝑘𝑁
1.1 1.1
91
4.7
𝑁𝑆𝑑 = = 1.56 𝑘𝑁
3
• Ligação terça-viga
Será empregada uma cantoneira de ligação com 2 parafusos de aço ASTM A36
com 16 mm de diâmetro em cada uma de suas abas.
𝐴𝑏𝑒 𝑓𝑦 1.51 ∗ 25
𝐹𝑅𝑑,𝑡 = = = 34.32 𝑘
1.1 1.1
92
5.1
𝑁𝑆𝑑 = = 2.55 𝑘𝑁
2
93
12. CONCLUSÃO
Durante o estudo para a execução desse projeto, nos deparamos com a análise
de diversos parâmetros a fim de definir a estrutura a ser projetada, com o intuito de
reduzir custos numa hipotética execução da mesma, considerando que o
empreendimento dimensionado está ligado diretamente a diversos aspectos, como
econômico, social e estratégico.
94
13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
95
14. ANEXOS
96