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ou, a política no tempo das cartas que não chegam ao seu destino
Gabriel Tupinambá
(PUC-Rio/CEII)
Gabriel Tupinambá
(PUC-Rio/CEII)
grupos de estudo
teoria socio-econômica
da militância
Gabriel Tupinambá
(PUC-Rio/CEII)
grupos de estudo
teoria socio-econômica
da militância
Gabriel Tupinambá
(PUC-Rio/CEII)
O escândalo de me contradizer, de estar dizer não saberia que não fosse
com e contra ti; contigo no peito, justa, mas insincera, abstrato
à luz, contra ti nas negras entranhas; amor, não dolorosa simpatia…
de meu estado paterno traidor Pobre entre os pobres, assim como eles
- numa sombra de ação, em pensamento - me apego a esperanças humilhantes,
sei que a ele me apego no calor e como eles para viver combato,
horizonte de expectativa
FUTURO
não-experimentado
presente
já experimentado
PASSADO
espaço de experiência
horizonte de expectativa
FUTURO
não-experimentado
já experimentado
PASSADO
espaço de experiência
horizonte de expectativa
FUTURO
não-experimentado
já experimentado
PASSADO
espaço de experiência
horizonte de expectativa
FUTURO
não-experimentado
já experimentado
PASSADO
utopia
espaço de experiência
projeção de expectativas
sem experiência
ideologia
projeção de experiências
sem novas expectativas
SEMÂNTICA
qual o sentido de uma proposição?
MUNDO
os limites dentro dos quais uma
dada estrutura de significação se aplica
SINTAXE
o que constitui uma proposição significante?
3. A SINTAXE POLÍTICA DO MUNDO
“sistema-mundo” (Wallerstein)
SINTAXE
a lógica da conexão espacial e temporal
princípios estruturantes e estruturados que de diferentes componentes de uma dada
organizam uma dada formação social organização social (ex: federação de tribos
no Brasil cerca 1550)
3. A SINTAXE POLÍTICA DO MUNDO
Menenio de Agrippa
(500 AC)
indivíduos : membro
sociedade: corpo
sentido : transcendência
Platão
(420-340 AC)
indivíduos : membro
sociedade: corpo
sentido : transcendência
Aristóteles
(380-320 AC)
indivíduos : membro
sociedade: corpo
sentido : transcendência
Paulo
(5 - 67 DC)
indivíduos : membro
sociedade: corpo
sentido : membro intermediador
indivíduos : membro
sociedade: corpo
sentido : membro intermediador
della Mirandola
(1463-1494)
indivíduos : membro
sociedade: corpo
sentido : membro intermediador
Hobbes
(1588-1679)
indivíduos : membro
sociedade: corpo
sentido : membro intermediador
O problema de David
(1793)
indivíduos : membro
sociedade: corpo
sentido : todo corpo é cindido em dois
Problema semântico:
o que no corpo dá sentido ao futuro?
Problema sintático:
o que no corpo constrói um futuro?
indivíduos : membro
sociedade: corpo
sentido : todo corpo é cindido em dois
Smith
(1723-1790)
simpatia e trabalho
Kant
(1724-1804)
patológico e razão
indivíduos : membro
sociedade: corpo
sentido : todo corpo é cindido em dois
trabalho do espírito
Sociedade Estado
Civil
Cultura
Hegel
(1770-1831)
indivíduos : membro
sociedade: corpo
sentido : todo corpo é cindido em dois
Marx
(1818-1883)
indivíduos : membro
sociedade: corpo
sentido : todo corpo é cindido em dois
estrutura
do capitalismo
experiência
individual
tempo
estrutura
do capitalismo
experiência
individual
tempo
estrutura
do capitalismo
espaço público
experiência
individual
tempo
expectativa REVOLUÇÃO
4. UMA HISTÓRIA DO FUTURO
do futuro
(distante,
ordem nova)
estrutura
(próximo,
do capitalismo
ordem diferente)
GUERRA
(presente,
catástrofe)
CRISE
experiência
individual
tempo
expectativa REVOLUÇÃO
4. UMA HISTÓRIA DO FUTURO
do futuro
(distante,
ordem nova)
estrutura
(próximo,
do capitalismo
ordem diferente)
GUERRA
(presente,
catástrofe)
CRISE
experiência
individual
tempo
D MP + FT M …M D'
D: dinheiro
MP: meios de produção
FT: força de trabalho
M: mercadoria
… : da produção à circulação
D’: mais dinheiro
5. DA CRISE DO VALOR À CRISE DOS DISCURSOS
D MP + FT M …M D'
D: dinheiro
MP: meios de produção
FT: força de trabalho
M: mercadoria
… : da produção à circulação
D’: mais dinheiro
5. DA CRISE DO VALOR À CRISE DOS DISCURSOS
Exemplo: um trabalhador empregado por 20 R$/h num dia de trabalho de 8 horas produz 4
canecas por hora, a serem vendidas por 5 reais cada. O capitalista então emprega novas máquinas
que permitem dobrar a produtividade.
valor de uso
mais valia absoluta
do trabalho: 20R$/h
+ trabalhadores 4h 8h
+ tempo
R$ 80 +R$ 80
custo de reprodução trabalho
da força de trabalho excedente
A expectativa normativa do trabalho assalariado como uma responsabilidade individual tem mais a ver com
o papel de mediador social do trabalho do que com sua função estritamente produtiva. O trabalho é o
principal meio através do qual os indivíduos são integrados não só ao sistema econômico, mas aos modos
familiares, sociais e políticos de cooperação. Que os indivíduos devem trabalhar é parte fundamental do
contrato social; de fato, trabalhar é parte daquilo que deveria transformar sujeitos nos indivíduos
independentes do imaginário liberal e, por essa razão, é tratado como uma obrigação básica da cidadania. O
fato de que a saúde econômica depende de uma margem permanente de desemprego é apenas um dos
problemas mais notórios com essa convenção. Os sonhos de realização individual e o desejo de contribuir
ao bem comum passam a se articular ao trabalho assalariado, onde podem ser sequestrados para fins um
tanto distintos: produzir nem riqueza individual nem social, mas mais-valia privadamente apropriada. A
categoria da sociedade do trabalho significa assim não apenas a centralidade do trabalho, mas seu campo
mais amplo de relevância social.
A eliminação em escala massiva do trabalho vivo produtivo como fonte de criação de valor não pode
mais ser recuperada através da produção em massa de produtos cada vez mais baratos, já que o processo
de produção em massa não é mais mediato por um processo de reintegração uma população de
trabalhadores que foi tornada supérflua em outro lugar. Isso traz à tona uma transformação histórica
irreversível do relacionamento entre a eliminação de trabalho vivo produtivo através do avanço tecno-
científico, de um lado, e a absorção do trabalho produtivo vivo através de processos de capitalização ou
através da criação de novos ramos da produção, do outro: de agora em diante, é inexorável que mais
trabalho seja eliminado do que pode ser absorvido. Toda inovação tecnológica que podemos esperar
também tenderá somente na direção de eliminar ainda mais o trabalho vivo, todos os novos ramos da
produção já virão à luz com menos e menos necessidade de trabalho humano produtivo direto.
acesso ao crédito
programas sociais
estratégias de investimento público
privatização
crescimento de indústria de serviços
crescimento do sub-emprego e da informalidade
5. DA CRISE DO VALOR À CRISE DOS DISCURSOS
D MP + FT M…M D'
matéria-prima maquinaria
aluguel
impostos
etc MP + trabalho
trabalho trabalho
intelectual manual
não alienável
custo de reprodução tende ao zero
imediatamente social
D: dinheiro
MP: meios de produção
FT: força de trabalho
M: mercadoria
… : da produção à circulação
D’: mais dinheiro
5. DA CRISE DO VALOR À CRISE DOS DISCURSOS
trabalho trabalho
manual intelectual desemprego
(qnt) (qld) (ex)
homogeneidade social
crise da
desempregado modelo de desemprego
sociedade do em potencial trabalhador crônico
trabalho
heterogeneidade social
5. DA CRISE DO VALOR À CRISE DOS DISCURSOS
crise da
desempregado modelo de desemprego
sociedade do em potencial trabalhador crônico
trabalho
antagonismos intra-classe
5. DA CRISE DO VALOR À CRISE DOS DISCURSOS espaço
CONSTITUIÇÃO
SOCIEDADE DO TRABALHO CRISE DO VALOR
DO MUNDO DO TRABALHO
expectativa REVOLUÇÃO
do futuro
(distante,
ordem nova)
estrutura
(próximo,
do capitalismo
ordem diferente)
TRABALHO E SABER E
GUERRA
PRODUÇÃO CIRCULAÇÃO
(presente,
catástrofe)
CRISE
experiência
individual
tempo
“inversão”
idealismo religioso materialismo do homem
tensão interna entre:
naturalismo determinista
ideologia s ição humanismo voluntarista
p o
“anti-clerical” ecom
r
“decentramento”
idealismo humanista materialismo da linguagem
tensão interna entre:
sobre-determinação estrutural
cisão irredutível do sujeito
s ição
ideologia mpo
o
“anti-fundamentalista” rec
“inversão”
idealismo religioso materialismo do homem
tensão interna entre:
naturalismo determinista
ideologia s ição humanismo voluntarista
p o
“anti-clerical” ecom
r
SOCIEDADE DO TRABALHO
“decentramento”
idealismo humanista materialismo da linguagem
tensão interna entre:
sobre-determinação estrutural
cisão irredutível do sujeito
s ição
ideologia mpo
o
“anti-fundamentalista” rec
CRISE DO VALOR
outro outro
interpretação
superfície superfície
construção
profundeza profundeza
um um
materialismo discursivo:
teoria regional
tensão produtiva
desnaturalização da cultura
localização de indeterminações metáfora textual
apelo às ciências formais
outro
interpretação
superfície
profundeza
idealismo discursivo:
um
teoria global
identificação do teórico
culturalização da natureza homogeneidade vital (Negri)
interdição do novo as demandas sociais, por serem sociais,
produzem seus próprios meios de realização
crítica da universalidade científica
expectativa REVOLUÇÃO
do futuro
estrutura
do capitalismo
TRABALHO E CULTURA E
GUERRA LOGÍSTICA E
PRODUÇÃO CIRCULAÇÃO REPRODUÇÃO SOCIAL
CRISE
experiência
individual
tempo
LENIN MAO
MARX ROSA ALTHUSSER
TROSTKY NEGRI
novos movimentos
FREUD LACAN
6. CARTAS QUE NÃO CHEGAM AO SEU DESTINO
Mudança no papel do Estado
O Estado como mediador do futuro
O Estado como gestor de populações excedentes
indeterminação
(luta pela do passado
expectativa REVOLUÇÃO tradição dos oprimidos)
do futuro
(distante,
ordem nova)
(próximo,
ordem diferente)
GUERRA
(necessidade
da memória) (presente,
catástrofe)
(retorno ao CRISE
conhecido)
tempo
traumas
presente que não dissolve no passado
horizonte de expectativa
FUTURO
não-experimentado
já experimentado utopia
PASSADO
espaço de experiência expectativa sem experiência
ideologia
experiência sem expectativa
utopia
retorno às expectativas passadas
ideologia
retorno às experiências passadas horizonte de expectativa
FUTURO
tende ao presente
lugar do não-experimentado
PASSADO
espaço de experiência traumas
dimensão presente do futuro
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