Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
Março - 2019
ASSESSORIA TÉCNICA DO PECT
Christiana Oliveira
Patricia Florenço
Sheila Santiago
Valderina Ramos
Yolanda Morano
CENÁRIO EPIDEMIOLÓGICO E OPERACIONAL
PROGRAMAÇÃO
Definição
Transmissão
Sintomas
Diagnostico
Tratamento
Prevenção
Instrumentos de Registro
TUBERCULOSE NO BRASIL – 2017
Fonte: Sinan/SIM/OMS
TUBERCULOSE NO BRASIL – 2017
73.000
54% dos
10% 76% contatos
71% cura abandono testados examinados
para HIV
COEFICIENTE DE INCIDÊNCIA DOS CASOS DE TUBERCULOSE NO CEARÁ, 2008 A 2018*
4500 50,0
44,8
4000 42,0 45,0
40,0
3500
35,0
3000
30,0
2500
3624 3814 25,0
3451 3457
2000 3782 3444 3319
3810 3653
3568 3431 20,0
1500
15,0
1000
10,0
500 5,0
0 0,0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Ano de diagnóstico
Fonte: Sinan
*Dados atualizados em 17/01/2019, sujeitos a revisão
COEFICIENTE DE INCIDÊNCIA DE CASOS NOVOS DE TB POR CRES/CEARA, NO PERÍODO
DE 2013 A 2017
70,0
59,8
60,0 57,7
50,0
Incid. Por 100.000 hab.
39,4
40,0 37,3
35,4
33,6
30,7 30,3 31,4
29,7
30,0 27,0 26,8 26,2 27,2
23,5 23,1
21,0 21,6 22,0 21,1 21,6
20,0 17,6
10,0
0,0
Regionais de saúde
Fonte: Sinan
*Dados atualizados em 17/01/2019, sujeitos a revisão
PERCENTUAL DE CONTATOS EXAMINADOS DOS CASOS NOVOS DE TUBERCULOSE NO
CEARÁ, 2008 A 2018*
100,0
90,0
80,0 74,7
50,0
40,0
30,0
20,0
10,0
0,0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Ano de diagnóstico
Fonte: Sinan
Dados atualizados em 17/01/2019, sujeitos a revisão
PERCENTUAL DE HIV REALIZADO X COINFECÇÃO DOS CASOS NOVOS DE TUBERCULOSE
NO CEARÁ, 2008 A 2018*
100,0
90,0
79,7
80,0 76,3
71,0
70,0 64,4
61,5
57,7 57,5 58,4 59,1
60,0
Percentual
49,3
50,0
40,0 36,5
30,0
20,0
Fonte: Sinan
*Dados atualizados em 17/01/2019, sujeitos a revisão
PERCENTUAL DE CULTURA REALIZADA DENTRE OS CASOS DE RETRATAMENTO DE
TUBERCULOSE, CEARÁ, 2008 A 2018*
Cenário de Tuberculose
100,0
90,0
80,0
70,0
60,0
Percentual
50,0
40,0 34,3
32,1 31,6
26,2 28,2 27,6 27,8
30,0
23,3
21,2
19,1
20,0 16,5
10,0
0,0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Ano de diagnóstico
Fonte: Sinan
*Dados atualizados em 17/01/2019, sujeitos a revisão
PERCENTUAL DE CURA E ABANDONO DOS CASOS NOVOS DE TUBERCULOSE NO CEARÁ,
2008 A 2018*
Cenário de Tuberculose
100
90
78,2
80 75,2 75,3 73,6 73,2
71,3
67,1 67 68,7
70 65,8
60
Percentual
50
40
30
21,8 22,9
18,9 19,3
20 15,7 14,9 15,2 16,4 16,6
13,2 14
11,2 10,4 12,1 11,2 12,1 11,3
8,6 9,1 9,8
10
0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Ano da Notificação
*Outros: Ignorados, Óbito por tuberculose, óbito por outras causas, falência, TBDR, transferências e mudança de diagnostico.
Fonte: Sinan
*Dados atualizados em 17/01/2019, sujeitos a revisão
TAXA DE MORTALIDADE (POR 100 MIL HAB.) DE TUBERCULOSE POR
CAUSA BÁSICA NO CEARÁ, 2008 A 2018*
Cenário de Tuberculose
300 3,5
2,8
3,0
250
2,4
2,5
200
Tx. Mortalidade
Nº de Óbitos
2,0
150
1,5
257 222
100 240 195
231 223 1,0
198 188
205 205 169
50
0,5
0 0,0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Ano do óbito
Fonte: SIM
*Dados atualizados em 17/01/2019, sujeitos a revisão
PERCENTUAL DO REGISTRO DE PÓS ÓBITO DOS CASOS DE TUBERCULOSE DE 2016 A
2018*, CEARÁ
Cenário de Tuberculose
0,9
0,8
0,8
0,7
0,6
0,5
Percentual
0,5
0,4
0,3
0,3
0,2
0,1
0
2016 2017 2018*
Ano de diagnóstico
Fonte: SIM
Dados atualizados em 17/01/2019, sujeitos a revisão
Cenário de Tuberculose
MUNICIPIOS COM REGISTRO DE PÓS ÓBITO DOS CASOS DE TUBERCULOSE DE 2016 A 2018*,
CEARÁ
Fortaleza
Maracanaú
Crato
Fonte: Sinan
*Dados atualizados em 17/01/2019, sujeitos a revisão
MUNICIPIOS SILENCIOSOS DOS CASOS DE TUBERCULOSE DO CEARÁ, 2018
Miraíma
•
Apuiarés
Pacujá
Potiretama
Umari
Baixio
Potengi
Tarrafas
Fonte: Sinan
*Dados atualizados em 17/01/2019, sujeitos a revisão
PERCENTUAL DE CASOS NOVOS DE TB NOS MUNICÍPIOS COM POPULAÇÃO
ACIMA DE 100MIL HAB. CEARÁ, 2013 A 2018
2013 2014 2015 2016 2017 2018
FORTALEZA 44,8 45,5 45,8 49,2 48 46,5
60
CAUCAIA 5,6 4,6 5,7 4,7 5,2 5,6
50 2013 MARACANAU 3,1 3,4 3,2 3,2 3,5 3,2
2014 ITAPIPOCA 0,9 0,9 0,6 0,9 0,8 1,1
40 SOBRAL 3,9 4,2 4,5 3,7 3,5 3,9
2015
CRATO 1,2 1,3 0,8 0,9 0,9 0,8
30 2016
JUAZEIRO 2,5 2,3 2,2 2,2 2,4 2,6
2017
20
2018
10
0
FORTALEZA MARACANAU SOBRAL JUAZEIRO
No ano de 2018 os municípios de Fortaleza, Caucaia, Maracanaú, Sobral e Juazeiro corresponderam a 61,8%
Fonte: Sinan
*Dados atualizados em 17/01/2019, sujeitos a revisão
RESOLUÇÃO CIB 54/2018
TUBERCULOSE
Sheila Santiago
MODO DE TRANSMISSÃO
A transmissão ocorre através do ar, por meio de gotículas contendo os bacilos expelidos
por um doente ao tossir, espirrar ou falar em voz alta
Quando estas gotículas são inaladas por pessoas sadias, provocam a infecção
tuberculosa e o risco de desenvolver a doença
Sheila Santiago
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
Sheila Santiago
PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE
Sheila Santiago
TRANSMISSÃO, PATOGÊNESE E QUADRO CLÍNICO DA DOENÇA
Da duração da exposição
Sheila Santiago
TRANSMISSÃO, PATOGÊNESE E QUADRO CLÍNICO DA DOENÇA
Sheila Santiago
SINTOMAS
Tosse (SR)
Febre vespertina
Perda de peso
Sudorese noturna
Dor torácia
Dispneia
Sheila Santiago
DEFINIÇÕES DE CASO DE TB
Sheila Santiago
ESTUDO DE CASO
Sheila Santiago
JGS, masculino, 42 anos, auxiliar de serviços
gerais, residente da periferia de uma região
metropolitana, morando com esposa e 4
filhos.
Apresentava tosse há um mês.
Sua casa foi visitada pelo agente comunitário
de saúde (ACS) da área para avaliar a
situação vacinal das crianças, e não
observou que JGS tossia.
Em visita à unidade básica de saúde (UBS)
para vacinação do filho, teve um acesso de
tosse, e não foi interrogado sobre o tempo
do sintoma.
Três meses após o início dos sintomas, JGS
permanecia com tosse, expectoração
purulenta com raias de sangue, febre
vespertina, sudorese noturna e
emagrecimento de 8 kg.
Procurou a emergência por três vezes nesse
período, sendo que, no último atendimento,
mediante a radiografia de tórax, teve o
diagnóstico de “princípio de pneumonia”, sendo
medicado com antibiótico e encaminhado à UBS,
para melhor avaliação.
1- Em relação a JGS houve falha de abordagem em
relação aos sintomas:
82
1- Em relação a JGS houve falha de abordagem em
relação aos sintomas:
3
2- Define-se como SINTOMÁTICO RESPIRATÓRIO (SR) a pessoa que
Define-se como sintomático respiratório o
apresenta tosse por tempo indivíduo que apresenta
tosse porigual
tempo igual ou superior
ou superior a: a:
82
2- Define-se como SINTOMÁTICO RESPIRATÓRIO (SR) a pessoa que
Define-se como sintomático respiratório o
apresenta tosse por tempo indivíduo que apresenta
tosse porigual
tempo igual ou superior
ou superior a: a:
3
TEMPO DE TOSSE POR POPULAÇÃO
Tempo (Duração) Exame de escarro Raio X de
População Periodicidade da busca ativa
de tosse solicitado tórax
Sheila Santiago
TEMPO DE TOSSE POR POPULAÇÃO
Sheila Santiago
TEMPO DE TOSSE POR POPULAÇÃO
Tempo (Duração) Exame de escarro Raio X de
População Periodicidade da busca ativa
de tosse solicitado tórax
Baciloscopia ou
Pessoas em Qualquer duração Em todas as oportunidades de contato
TRM-TB e cultura Pode
situação de rua com profissionais da saúde
com TS
Sheila Santiago
TEMPO DE TOSSE POR POPULAÇÃO
Tempo
Exame de escarro Raio X de
População (Duração) de Periodicidade da busca ativa
solicitado tórax
tosse
Albergues, Qualquer
Na entrada e repetir com a Baciloscopia ou
instituições de longa duração Pode
periodicidade avaliada localmente TRM-TB e cultura com TS
permanência
Sheila Santiago
TEMPO DE TOSSE POR POPULAÇÃO
Tempo (Duração) de Periodicidade da busca Exame de escarro Raio X de
População
tosse ativa solicitado tórax
Sheila Santiago
Livro de registro do Sintomático Respiratório
Livro de registro do Sintomático Respiratório
JGS ...
Três dias depois do atendimento na
emergência, JGS procurou a UBS mais
próxima da sua residência levando o
encaminhamento e a radiografia de tórax,
sendo atendido por uma enfermeira.
3- Em relação ao atendimento inicial a JGS na UBS, é
recomendada a solicitação de:
82
3- Em relação ao atendimento inicial a JGS na UBS, é
recomendada a solicitação de:
3
4- Em relação à coleta de escarro, recomenda-se,
preferencialmente:
85
4- Em relação à coleta de escarro, recomenda-se,
preferencialmente:
3
5- Para a adequada coleta de escarro,
o mais importante é:
85
5- Para a adequada coleta de escarro,
o mais importante é:
3
MÉTODOS DIAGNÓSTICOS
Sheila Santiago
A baciloscopia direta deve ser solicitada
para:
• Sintomático Respiratório
Sheila Santiago
ADEQUADA COLETA DE ESCARRO
Local aberto,
preferencialmente ao ar livre, ou
em condições adequadas de
biossegurança.
Sheila Santiago
CONSERVAÇÃO E TRANSPORTE DAS AMOSTRAS
Sheila Santiago
BACILOSCOPIA E TRM-TB
BACILOSCOPIA TRM-TB
• Diagnóstico de casos novos e • Diagnóstico de casos novos
retratamento • Diagnóstico de resistência a
• Controle do tratamento da TB rifampicina
• Simples • Detecta DNA do complexo M.
• Existe há mais de 100 anos tuberculosis
Sheila Santiago
TRM-TB
O TRM-TB DEVE SER SOLICITADO PARA:
• Investigar TB em SR, sem tratamento prévio
• Investigar TB extrapulmonar nos materiais biológicos já
validados (liquor, gânglios linfáticos e outros tecidos)
• Triagem de resistência à rifampicina nos casos de
retratamento;
• Triagem de resistência à rifampicina nos casos com suspeita
de falência ao tratamento da TB;
• Suspeita de TB em crianças (quando possível coleta de
escarro).
A enfermeira solicitou duas baciloscopias de
escarro e marcou a consulta de JGS para o
dia seguinte.
Foi orientado a continuar a medicação
prescrita.
JGS compareceu à consulta médica
apresentando as mesmas queixas.
Referiu tabagismo de 20 cigarros por dia há
25 anos (25 maços/ano), e uso de cerveja
diariamente após o trabalho.
Nega doenças pulmonares prévias. Informa
que seu pai teve TB há 20 anos,
tratado por seis meses.
Apresentava-se lúcido, orientado,
emagrecido, afebril, anictérico, com PA:
130x70 mmHg; dentes em mau estado de
conservação.
Resultado das baciloscopias:
1ª amostra: +++
2ª amostra: coletada no dia da consulta
médica
6- Não é definido o diagnóstico de TB indivíduo com:
85
6- Não é definido o diagnóstico de TB indivíduo com:
3
EXAME RADIOLÓGICO
Permite a seleção de
portadores de imagens
sugestivas de tuberculose ou de
outra patologia.
É um exame auxiliar.
Sheila Santiago
CULTURA COM TESTE DE SENSIBILIDADE (TS)
Sheila Santiago
7- Para todo caso de TB está indicada a investigação de:
67
7- Para todo caso de TB está indicada a investigação de:
3
8- Sobre a coinfecção TB/HIV
10 é correto afirmar que:
3
65
8- Sobre a coinfecção TB/HIV é correto afirmar que:
3
COINFECÇÃO TB-HIV
Todas as PVHIV com TB devem iniciar TARV.
3
62
9- Além de solicitar o anti-HIV, a outra ação necessária após o diagnóstico
de TB é a notificação do caso. A responsabilidade do preenchimento da
ficha de notificação é do profissional:
3
INSTRUMENTOS DE REGISTRO
FICHA DE NOTIFICAÇÃO DE CASO DE TB (SINAN)
LIVRO DE REGISTRO E ACOMPANHAMENTO DE
CASO DE TB “LIVRO VERDE”
LIVRO DE REGISTRO E ACOMPANHAMENTO DE
CASO DE TB “LIVRO VERDE”
BOLETIM DE ACOMPANHAMENTO DO SINAN
O caso foi notificado e foi iniciado Esquema Básico para
JGS, em regime autoadministrado com as seguintes
orientações:
67
10- Em relação ao tratamento adotado, a modalidade
Em relação ao tratamento adotado, a modalidade maismais
adequada é:
adequada é:
3
TRATAMENTO DIRETAMENTE OBSERVADO (TDO)
Sheila Santiago
PRINCÍPIOS GERAIS DO TRATAMENTO DA TUBERCULOSE
Crescimento
geométrico
Crescimento lento
1om 2om
3om 4om 5om 6om
RHZE 20 a 35 Kg 2 comprimidos
150/75/400/275 mg
36 a 50 Kg 3 comprimidos 2 meses
(comprimidos em
DFC) 50 a 70 Kg 4 comprimidos (fase intensiva)
Acima de 70 Kg 5 comprimidos
RH 20 a 35 Kg 1 comp 300/150mg ou 2 comp 150/75mg
300/150 mg* ou
150/75 mg 1comp 300/150mg + 1comp de 150/75mg
36 a 50 Kg 4 meses
(comprimidos em ou 3 comp150/75mg
(fase de
DFC)
50 a 70 Kg 2 comp 300/150mg ou 4 comp 150/75mg manutenção)
63
11- Sobre o controle de contatos, a afirmativa correta é:
3
INVESTIGAÇÃO DE CONTATOS
• CASO ÍNDICE: pessoa inicialmente identificada com TB
pulmonar ativa, prioritariamente com diagnóstico
bacteriológico
• CASO FONTE: é o caso infectante, não necessariamente
o primeiro identificado
• CONTATO: mesmo ambiente – casa, trabalho, instituições
de longa permanência
12- Para os contatos de JGS, a conduta
inicialmente recomendada é:
•Prova tuberculínica e radiografia do tórax
a) para todos
População mundial
Infecção latente
25 a cada 100 pessoas
Pessoas com TB
Nunca iniciar tratamento para ILTB sem
antes afastar a doença ativa:
→ Exame bacteriológico + RX do tórax em
sintomáticos
→ RX tórax em assintomáticos
O tratamento da ILTB reduz em 90% o
risco de desenvolver TB doença
Foto:CDC
72h nos serviços de
48 a 96h saúde
INTERPRETAÇÃO DA PROVA
TUBERCULÍNICA
1. PT ≥ 5 mm: considera-se positivo para
ILTB, inclusive crianças
independentemente da idade de
vacinação com BCG
2. PT < 5mm: considera-se negativo para
ILTB
INTERPRETAÇÃO DA PROVA
TUBERCULÍNICA
O efeito da BCG sobre o resultado da PT
reduz com o passar do tempo,
principalmente se a BCG foi feita antes
de um ano de idade.
INTERPRETAÇÃO DA PROVA
TUBERCULÍNICA
Desta forma, para os vacinados até o
1º ano e não revacinados, a PT ≥ 5mm
deve ser interpretada como infecção
latente, de maneira semelhante em
adultos e crianças.
Crianças ≤ 10 anos
INVESTIGAÇÃO
DE CONTATOS Consulta
Assintomático Sintomático
RX tórax e PT Investigar TB
Conversão: incremento de 10 mm ou
Sem conversão:
Conversão da PT: tratar ILTB
alta com orientação
mais em relação à 1ª prova tuberculínica
(após 8 semanas).
Adultos e adolescentes ≥ 10 anos
Conversão:
INVESTIGAÇÃO incremento de 10 mm
ou mais em relação à
DE CONTATOS Consulta 1ª prova tuberculínica
(após 8 semanas).
Assintomático Sintomático
PT Investigar TB
PT ≥ 5 mm PT < 5 mm TB
Excluída a TB
Repetir PT
Rx tórax
em 8 semanas Tratar TB
Prosseguir
investigação
Suspeito Normal Sem conversão da PT Com conversão da PT
Repetir a PT em 1 a 3 semanas
Descartar
doença, orientar
Caracterizado Persistência
e não repetir
efeito booster de PT < 10mm
É o esquema preferencial
considerando a longa experiência
5 a 10 mg/kg com sua utilização e pela
de peso até a disponibilidade desse fármaco no
Isoniazida dose máxima 6 a 9 meses
de 300
país.
mg/dia Para pessoas com hepatopatias e
pessoas > 50 anos priorizar outros
regimes.
TRATAMENTOS DA ILTB
Regime de Tempo de
Dose Indicação
tratamento tratamento
Nota Técnica 99/2018: tratamento da ILTB continue sendo realizado com o medicamento
isoniazida, conforme recomendações vigentes, enquanto indústria regulariza a produção
de rifampicina 300mg.
Teste Indicações em adultos e adolescentes
Silicose;
Neoplasia de cabeça e pescoço;
Insuficiência renal em diálise;
Linfomas e outras neoplasias hematológicas;
PT ≥10mm ou
Outros tipos de neoplasia com quimioterapia imunossupressora;
IGRA positivo Diabetes mellitus;
Baixo peso (<85% do peso ideal);
Tabagistas (20 cigarros/dia); e
Calcificação isolada (sem fibrose) na radiografia.
Teste avaliado Indicações em adultos e adolescentes
Conversão (2ª PT Contatos de TB bacilífera;
Profissional de saúde;
com incremento de
Profissional de laboratório de micobactéria;
10mm em relação à Trabalhador do sistema prisional;
1ª PT) Trabalhadores de instituições de longa permanência.
QUIMIOPROFILAXIA PRIMÁRIA
Recém nascido
contato de pessoas com baciloscopia positiva
Iniciar QP primária
PT ≥ 5 mm PT < 5 mm
ISONIAZIDA (H)
Dose: 10 mg/kg/dia (máxima de 300 mg/dia)
Tempo de tratamento: 6 ou 9 meses (180 doses:
em 6 a 9 meses ou 270 doses: em 9 a 12 meses)
RIFAMPICINA (R)
Dose: 15 mg/kg/dia (máximo 600 mg/dia)
Tempo de tratamento: 4 meses (120 doses: 4
meses, podendo se prolongar até 6 meses)
JGS refere estar sem febre, sem sudorese,
com mais apetite, porém, não consegue se
alimentar bem por causa das náuseas muito
fortes.
Pensa em parar com o tratamento, pois, além
das náuseas, não consegue ficar dois dias sem
fumar.
Está sem beber cerveja.
Apresenta ainda muita tosse e expectoração
amarelada, sem raias de sangue.
13- Diante da reação adversa descrita, a conduta
preferencial é:
62
13- Diante da reação adversa descrita, a conduta
preferencial é:
3
14- São fatores de risco para o desenvolvimento de reações adversas
maiores:
58
14- São fatores de risco para o desenvolvimento de reações adversas
maiores:
3
REAÇÕES ADVERSAS
58
15 - Frente ao resultado positivo da baciloscopia de 2◦ mês, o que
você faria ?
3
O paciente foi contatado por telefone para comparecer ao
serviço de saúde. No dia seguinte, coletou novo material
para nova baciloscopia, cultura, identificação e teste de
sensibilidade.
59
16- Em relação à positividade da baciloscopia no 4º mês, é correto
afirmar:
3
A médica avaliou a questão da adesão ao tratamento,
percebendo que o mesmo fazia uso irregular das
medicações, pois sempre sobravam medicamentos nas
consultas mensais, continuava utilizando bebida
alcoólica de forma mais intensa nos finais de semana, e
por esse motivo, não tomava as medicações com medo
de voltarem os sintomas digestivos.
Manteve o esquema em uso.
17- Em relação ao tratamento de JGS, nesse momento:
3
51
17- Em relação ao tratamento de JGS, nesse momento:
3
FALÊNCIA
Persistência da positividade do escarro ao final do
tratamento:
Início do tratamento, é fortemente positivo (++ ou
+++) e assim permanece até o 4º mês; ou
Positividade inicial seguida de negativação e nova
positividade por dois meses consecutivos, a partir do
4º mês.
RESISTÊNCIA
Natural → processo de multiplicação do bacilo.
Primária → pessoas nunca tratadas para TB, que
foram contaminadas por bacilos previamente
resistentes.
Adquirida ou secundária → pessoas com TB
inicialmente sensível, que se tornam resistentes após a
exposição aos medicamentos: esquemas
inadequados, uso irregular.
No final de semana, um membro de uma comunidade
religiosa local, parceira do serviço de saúde, realizava
a supervisão. Foi incentivado, pelo grupo religioso
que passou a freqüentar, a tratar-se do alcoolismo, do
tabagismo, assim como aderir ao tratamento da TB.
JGS segui corretamente todas as orientações.
O resultado da baciloscopia do 5º mês negativa
A esposa de JGS apresentou tosse seca por 15
dias, febre e perda ponderal.
Referiu amenorréia há 15 dias.
Foi solicitada dosagem de β-HCG, que confirmou
a gravidez.
Foi solicitado Baciloscopia de escarro .
A baciloscopia foi positiva.
A paciente apresentou uma boa evolução clínica
na consulta do 1º mês.
18- Em relação ao uso de EB na gestação é
correto afirmar:
60
18- Em relação ao uso de EB na gestação é
correto afirmar:
3
O esquema básico pode ser
administrado em gestantes nas doses
habituais.
O uso concomitante de piridoxina
50mg/dia é recomendado, dado o
risco de toxicidade neurológica no
recém-nascido (isoniazida).
Não há contraindicações à
amamentação, desde que a mãe não seja
portadora de mastite tuberculosa.
É recomendável, entretanto, que faça uso
de máscara cirúrgica ao amamentar e
cuidar da criança, enquanto permanecer
com baciloscopia positiva.
Diagnóstico da tuberculose
pulmonar em crianças (< 10 anos)
com baciloscopia negativa ou não
realizada pode ser realizado pelo
escore.
Contato de adulto Prova
Quadro clínico-radiológico Estado nutricional
com tuberculose tuberculínica
Adenomegalia hilar
ou padrão miliar
e/ou PT entre 5-9mm
Febre ou Condensação ou
sintomas como infiltrado (com ou sem 5 pontos Desnutrição
tosse, adinamia, escavação) grave
inalterado por 2 Próximo, nos
expectoração, (peso <
semanas ou mais últimos 2 anos
emagrecimento, e/ou percentil 10)
sudorese por 2 Condensação ou
semanas ou infiltrado (com ou sem
escavação) por 2 PT ≥10mm
mais semanas ou mais,
evoluindo com piora 10 pontos 10 pontos
15 pontos ou sem melhora com
5 pontos
antibióticos para
germes comuns
15 pontos
Contato de adulto Prova Estado
Quadro clínico-radiológico
com tuberculose tuberculínica nutricional
Condensação ou
Assintomático ou com
infiltrado de
sintomas há menos
qualquer tipo por
de 2 semanas
menos de 2 Ocasional ou PT < 5 mm Peso ≥
semanas negativo percentil 10
0 ponto
5 pontos
Infecção respiratória
com melhora após Radiografia
uso de antibióticos normal
para germes comuns 0 ponto 0 ponto 0 ponto
ou sem antibióticos
- 10 pontos - 5 pontos
TOTAL: 50 pontos
INTERPRETAÇÃO DO ESCORE PARA
DIAGNÓSTICO DA TB NA CRIANÇA
≥ 40 pontos (muito provável): iniciar tratamento.
30 pontos (possível): indicativo de TB, iniciar o
tratamento, a critério médico.
< 25 pontos (pouco provável): Continuar a
investigação.
LEMBRETES......
RISCO DE ADOECIMENTO POR TUBERCULOSE NAS
POPULAÇÕES VULNERÁVEIS*
Populações vulneráveis Risco de adoecimento por TB
Indígenas 3 X maior
*Dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação –Sinan/avaliados março de 2017, exceto**, retirado do Sistema de Notificação e Acompanhamento dos Casos de
Tuberculose – TB-WEB/SP e Prefeitura Municipal da São Paulo. Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social. Censo da população em situação de rua na
municipalidade de São Paulo, 2015. São Paulo, 2015.
Em relação à ILTB, o tratamento EM
GESTANTE deve ser postergado para após
o parto.
tuberculose.ce@gmail.com