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Ceticismo em Machado de Assis.

Por Leon Oliveira Martins.

A pergunta sobre a emergência do ceticismo na obra machadiana deve ser respondida do

ponto de vista da evolução dos seus escritos. O que se entende aqui é que o ceticismo

(conjugado à narrativa em primeira pessoa como forma de sua melhor exposição) deve ser

abordado como o resultado de um percurso filosófico e literário que se inicia nos primeiros

textos de Machado de Assis. Como ponto de partida para essa compreensão, identifica-se a

tradução de um texto francês feita por Machado de Assis; Queda que as mulheres têm pelos

tolos (1964) marcou profundamente a obra do autor por expor temáticas que lhe seriam caras

até o fim da sua produção literária. Nesse texto é questionado preferência que as mulheres

teriam por homens superficiais, galanteadores, incapazes de amá-las de fato; e isso em

detrimento do homem de espírito, verdadeiro, e que por elas nutrem sentimentos sinceros. A

incapacidade do homem de espírito de lançar mão de armas próprias da vida pública (coisas

que fazem os galanteadores, no caso) determina sensivelmente o fato dele ser preterido. No

fim das contas, tem-se que as mulheres preferem os tolos pela capacidade que eles têm em

lidar com o ambiente social, capacidade de se afirmarem nele; que os afasta da interiorização

das afeições externas que determina o homem de espírito. — Esse tema é reproduzido em

vários textos da juventude de Machado de Assis. Ele se desenvolve de forma a contrapor duas

esferas de realização do homem, uma pública, a outra, privada. A esfera pública seria a

própria do tolo. Ela é caracterizada como o ambiente do parecer, das aparências, no qual não

há lugar para o ser sincero do indivíduo; é o lugar das opiniões, do falso ser. Em

contraposição a isso está a esfera privada, o lugar da realização do homem de espírito. É o

lugar do ser de fato, no qual as relações de aparência da esfera pública (do mundo exterior)

são deixadas de lado em benefício do ser de fato, da vida sincera, da “paz doméstica”. A
relação entre essas duas esferas é construída, inicialmente, de forma que a esfera pública é o

que é percebido como ameaça para a realização da vida na esfera privada. É a chamada a se

realizar na vida social que ameaça a construção de uma paz doméstica pelo homem de

espírito. Em um primeiro momento, o que permite ao homem de espírito construir essa par

doméstica é a descoberta da mulher de espírito; avessa, como ele, à primazia da realização

pública do indivíduo — essa conclusão muda consideravelmente ao longo da obra

machadiana.

Contos desse período de juventude de Machado de Assis trazem essa discussão de forma

exemplar. Felicidade pelo casamento e Fernando e Fernanda (ambos de 1866), mostram a

possibilidade do encontro de uma mulher e um homem de espírito e a construção da paz

doméstica a partir da união dos dois. O que está em questão nesses dois contos é o repúdio,

por parte dos indivíduos de espírito, da possibilidade de ter uma contraparte tola, e o encontro

de uma contraparte também de espírito que possibilita — a ambos — a sua realização na

esfera privada. No primeiro dos contos, o narrador, um homem de espírito, se vê envolvido

em um triângulo amoroso com as personagens Ângela e Azevedinho, um homem tolo. A

revelação final de Ângela como mulher de espírito, e com conseqüente preferência pelo

narrador em detrimento de Azevedinho, permite o casamento e a construção da paz doméstica

pelos dois1. No segundo, a personagem Fernando, que amava Fernanda, é por ela rejeitado no

processo que a torna uma mulher tola. Mesmo já casada com um homem tolo, ela oferece uma

relação extraconjugal a Fernando. Ele, homem de espírito, nega a ela tal relação; ele encontra

Tereza, mulher de espírito, desenganada por um amor. A união dos dois é que permite a

construção da paz doméstica. — Nesse conto é colocada de forma clara a crítica à vida

1 Que caiba um citação representativa desta resolução, ela está na conclusão do texto:
“Há cinco anos que tenho a felicidade de possuir Ângela por mulher; a cada dia descubro-lhe mais suas
qualidades. [...] Procurei por tanto tempo a felicidade na solidão; é errado; achei-a no casamento, no
ajuntamento moral de duas vontades, dois pensamentos e dois corações.” (MACHADO DE ASSIS, 1966a).
pública: exposta a ela, Fernanda passa a valorizar o que é próprio da aparência; é capaz de

viver uma vida imoral, mas não uma vida que a diminua socialmente. Esse tema parece ser

abordado também no conto O anjo Rafael (1869). A mulher de espírito, desta vez, é Celestina;

que pôde se tornar uma mulher de espírito por ter sido preservada, pelo pai, dos males da vida

pública — foi mantida a vida toda longe da cidade, longe das tentações da vida social, e, na

sua ingenuidade, pôde manter-se verdadeira. O homem de espírito neste caso, Dr. Antero, é

salvo do suicídio — que foi motivado pelo seu desacerto com a vida pública — pela

descoberta de Celestina. A mensagem final do conto asserta sobre a necessidade de se

desconsiderar as opiniões que partem da esfera pública — elas podem ameaçar a construção

da paz doméstica — e traz, na imagem do homem que renasce (uma vez que todos pensavam

que Dr. Antero havia se matado de fato), o homem de espírito que encontra a sua contraparte.

É inegável que há, neste ponto de vista machadiano, uma proposta de uma moral. É a moral

do homem do espírito que encontra a mulher de espírito. Ele a prefere, e constrói a paz

doméstica com ela. Esta é uma proposta de moral cristã, de uma moral que se efetiva no

espaço do ser de fato da esfera privada (em oposição àquele da esfera pública, que é o do

parecer). A moral cristã demanda a veracidade do que se vive, e isso não pode ser atingido no

ambiente de falsas aparências. — A efetivação dessa moral é problematizada mais tarde na

obra machadiana. O que se encontra nos primeiros romances do autor é a identificação da

impossibilidade de se construir uma união do casal de espírito por ocasião da interferência da

esfera pública. São os limites colocados pela opinião pública e pelo que é socialmente aceito

que não permitem que o homem e a mulher de espírito se unam. Em Helena (1876), Estácio, a

personagem que representa o homem de espírito, tem a sua possível união com Helena, a

mulher de espírito, impedida pelo receio da desonra pública da família. No meio da trama, é

colocado a personagem Dr. Camargo, que representa o homem tolo no qual os impedimentos
da esfera pública ao casal do espírito se personificam. É ele que usa de todas as artimanhas

para casar Estácio com sua filha e para fazer com que Estácio seguisse a carreira política

(coisa a qual, como homem de espírito, ele era avesso)2. — A morte de Helena indica

claramente o pessimismo que é colocado sobre a possibilidade do homem de espírito

encontrar seu lugar do mundo na paz doméstica. E não é só pessimismo: a paz doméstica é

impossível, a vida pública, mundana e tola não a permite.

Esse tema parece ser reproduzido de forma distinta em Iaiá Garcia (1878). Na obra, Estela,

um protótipo da mulher de espírito — embora diferente das mulheres das outras obras por

possuir um tipo de disciplina estóica que a faz sobremaneira abnegadora —, foge de

corresponder ao amor de Jorge por querer evitar uma série de efeitos que tomariam lugar no

meio social caso a união dos dois acontecesse — que teriam lugar, inter alia, pelas relações de

Estela com a mãe Jorge e pela fortuna da família dele. O texto segue para mostrar como a paz

doméstica construída entre Luiz Garcia, homem de espírito, e Estela é perturbada quando a

filha dele descobre o amor não correspondido, e dissimulado, entre a madrasta e Jorge. Os

efeitos da esfera pública ecoam na casa de Luiz Garcia, e sua filha deixa a inocência

remanescente da infância para se tornar nada diferente de uma mulher tola.

Contudo, essa percepção da relação da esfera pública com a esfera privada ainda sofre novas

mudanças na obra de Machado de Assis. E neste momento, cabe uma observação. A

identificação da evolução do tratamento de tal tema na obra machadiana tem antes propósitos

didáticos do que propriamente o objetivo de corresponder a qualquer linearidade no seu

pensamento. A compreensão da relação das duas esferas sofre idas e vindas em suas obra.

2 É importante notar também que, pelo paralelismo entre as relações homem tolo/homem de espírito, paz
doméstica/espaço público e moral cristã/imoralidade, a caracterização de Camargo como homem tolo
também passa pelo fato dele ser não-cristão de fato. Sobre ele, o romance traz: “[q]uanto aos sentimentos
religiosos, a aferi-los pelas ações, ninguém os possuía mais puros. Era pontual no cumprimento dos deveres
de bom católico. Mas só pontual; interiormente, era incrédulo.” (MACHADO DE ASSIS, 1876).
Antes do pensamento ser linear, ele emerge de uma miríade de compreensões mais confusas

que são deixadas de lado e resgatadas mais tarde em seus escritos. Como exemplo de uma

compreensão que sofre posterior resgate em sua obra, está a ridicularização dessa concepção

inicial do homem de espírito em uma obra que é anterior a Helena. Em A mão e a luva (1874),

o homem de espírito Estêvão é colocado como um romântico ingênuo; que, apesar de amar

Guiomar sinceramente, é desprezado por ela3. Nesta obra, ela, a personagem feminina central,

uma mulher tola, encontra a sua contraparte em Luiz Alves, um homem tolo com expectativas

de ascensão social — e é essa ascensão que determina a decisão final dela de tê-lo como

marido.

Uma seguinte mudança que sofre a relação da esfera privada com a esfera publica é o

desaparecimento da mulher de espírito. Se em um primeiro momento o fato do homem de

espírito encontrar a mulher de espírito é o que os possibilita construir a paz doméstica, e se

em um segundo momento a construção dessa paz é vista como inevitavelmente frustrada pelos

efeitos da esfera pública, neste terceiro momento a mulher de espírito foge do horizonte do

homem de espírito. De forma prática, ela deixa de existir, e fica aberto um vácuo para a

realização do homem de espírito na vida: a paz doméstica não existe nem mesmo como thelos

orientador da sua ação. — É na obra Memórias Póstumas de Brás Cubas (1880) que essa

mudança é expressa. O homem de espírito, Brás Cubas, é preterido por Virgília em benefício

de Lobo Neves, o homem tolo, que galgou sobrepujar as expectativas de ascensão social do

rival. Embora, mais tarde, Brás Cubas e Virgília desenvolvam uma relação extra-conjugal, não

é a paz doméstica que está em questão. Além de perder a mão de Virgília, Brás Cubas é

3 O fim que leva a personagem é representativo da estima com que o homem de espírito é tomado nesta obra.
Ela conta que Estêvão: “Esteve ali, pois, até o fim; e em vez de mergulhar na água e no nada, como delineara,
regressou tristemente para casa, trôpego como um ébrio, deixando ali a sua mocidade toda, porque a que
levava era uma coisa descolorida e seca, estéril e morta. Os anos passaram depois, e à medida que vinham,
ia-se Estêvão afundando no mar vasto e escuro da multidão anônima. O nome, que não passara da lembrança
dos amigos, aí mesmo morreu, quando a fortuna o distanciou deles. Se ele ainda vegeta em algum recanto da
capital, ou se acabou em alguma vila do interior, ignora-se.” (MACHADO DE ASSIS, 1874).
descrito como sujeito incapaz de interagir propriamente com a esfera pública — a única que

lhe restou. As desventuras de Brás Cubas terminam com sua morte. E é por meio dessa que a

solução para o vazio colocado pela inexistência da mulher de espírito é encontrada. É do pós-

vida que Brás Cubas escreve as suas memórias, é de lá que ele vira o contador da própria

vida. Narrar a própria vida depois de experienciá-la, a reflexão e final desencantamento com

ela, parece ser a única solução que é encontrada para o homem de espírito.

Brás Cubas marca também o desaparecimento da perspectiva da moral Cristã da obra

machadiana. A ligação intrínseca entre a moral Cristã e a possibilidade de construção da paz

doméstica parece determinar que a inexistência de uma implica o descaso com a outra. Mas

não é só isso, Brás Cubas traz uma série de considerações e argumentos anti-cristãos que

adicionam a essa lógica. Somados, dão o núcleo do ceticismo machadiano: a esfera pública é

a totalidade da vida, não há religiosidade de fato, não há ser de fato, o que há são jogos de

aparências. Os indivíduos estão presos a essa lógica que conforma as esferas da vida.

Em obra posterior, os temas de Brás Cubas são retomados. Em Quicas Borba (1886), obra

que pode ser tomada como contígua à anterior, Machado de Assis narra o fim da vida de

Quincas Borba — personagem introduzido em Brás Cubas como artifício para uma crítica ao

Positivismo, que aparece na figura de sua filosofia, o Humanitismo — para a apresentação de

Rubião, personagem central da trama. É ele que, do interior do país, herdando a fortuna de

Quincas Borba, muda-se para o Rio de Janeiro. Mesmo não correspondendo totalmente à

figura do homem de espírito das outras tramas machadianas, ele é construído como sujeito

despreparado para lidar com a vída pública e possuidor de um amor verdadeiro por Sofia,

personagem de cujo marido Rubião é amigo e, posteriormente, sócio. A declaração de amor

que faz a Sofia não é correspondida, e, além disso, é confidenciada por ela a seu marido. Em
favor da vida publica do casal (que dependia financeiramente de Rubião), o episódio é

mantido em segredo e relevado pelos dois. A declaração de Rubião é rivalizada por uma

posterior, de Carlos Maria, homem tolo, que, se não é totalmente correspondida, gera em

Sofia, por conta de galanteios e mentiras, uma reação totalmente diferente daquela que gerou

a de Rubião. — Rubião acaba enlouquecendo, e é abandonado por Sofia e seu marido — uma

vez que suas realizações sociais não estavam mais atreladas à riqueza dele — e pelos amigos

que se agregavam em volta dele por conta da sua prodigação. Acaba morrendo pobre em sua

cidade natal.

A perspectiva do homem de espírito que conta a sua história é retomada em Dom Casmurro

(1899). Nesta obra, Bentinho olha, da sua velhice, de volta para o passado para descrever seu

envolvimento de infância com Capitu. Ela é a que, desde jovem, possui a capacidade para

dissimular e ocultar o relacionamento dos dois e para manipular as pessoas da família de

Bentinho de modo que ele não fosse enviado para o seminário (seguindo um voto religioso da

mãe). O trama toma um tom crítico em relação à vivencia da religiosidade por meio da

exposição da relação que ela toma com o espaço público — ela pode ser tanto afetada por ele,

como no caso da religiosidade da mãe de Bentinho, quanto determinada por ele, como no caso

da personagem José Dias. A história continua para desenhar o envolvimento amoroso de

Capitu, casada com Bentinho, com Escobar, amigo do marido. Neste triangulo aparece mais

uma vez a relação do homem de espírito com o homem tolo: Bentinho, homem de espírito, é

preterido. Essa relação gera o filho que é repudiado por Bentinho e acaba com suas

expectativas em relação à paz doméstica com Capitu. Da crise gerada por esse

desapontamento emerge Bentinho cético, que é o narrador da história.

Na obra seguinte, Esaú e Jacó (1904), começa a ser descrito o que parece ser o produto final
do ceticismo machadiano: a figura do Conselheiro Aires. O romance narra a história de dois

irmãos gêmeos que nascem sob as expectativas de grandeza social da mãe. Eles, mantendo

sempre uma relação conflituosa, se apaixonam pela mesmo mulher. O posterior falecimento

dela exibe a competição privada dos irmãos que se dava até pela relação com ela. Os irmãos,

Pedro e Paulo, caracterizam-se por homens tolos, cujo triangulo amoroso com Flora cabe ser

contado. A exemplo do que acontece em obra bem anterior, A mão e a luva, há apaixonado por

Flora um homem de espírito; é Gouveia, cujas esperanças em relação a Flora são consideradas

ingênuas e, em certo ponto, ridículas — apesar de verdadeiras, são românticas e irrealizáveis.

Nesta obra, as determinações do espaço público são tratadas em várias esferas vida humana.

Na religiosa, ela conta da consulta da mãe dos irmãos, Natividade, com uma vidente; fato cuja

repercussão pública era temida. Conta também da missa rezada ao irmão do marido de

Natividade, que foi em igreja pequena, cumprimento mínimo da demanda social. Na política,

conta de Batista, pai de Flora, que teve suas convicções políticas deixadas de lado quando

convencido pela mulher, e isso em função da pura ascensão social.

Por fim, temos na obra a figura do Conselheiro Aires, o cético. A obra mostra como ele se

apresenta. É sujeito que evita discussões; descrente, busca um caminho no debate para que as

posições sejam satisfeitas e a discórdia calada (ou mesmo impedida de emergir). Diante de

todo o tumulto político do país — a história se passa durante o processo que levou à

proclamação da república — ele permanece indiferente: regimes sobem e caem, o

engajamento político é tolice.

No último romance de Machado de Assis, Memorial de Aires (1908), a figura do cético é

completa. Ficcionalmente retirado do mesmo grupo de relatos que inspiraram Esaú e Jacó, ele

traz as palavras do próprio Conselheiro Aires. Dessa vez, o cético, na sua velhice, reassume o
papel do contador da própria história. Os relatos do livro, em forma de apontamentos de um

diário pessoal, contam a história do casal Aguiar, que, não possuindo filhos, se afeiçoam, à

viúva Fidélia e ao jovem Tristão. Ele, depois de muito tempo ausente na Europa, retoma o

contato com o casal Aguiar no Rio de Janeiro, e retorna para o Brasil. Os dois acabam se

apaixonando e se casam; Tristão, por conta de promessas de ascensão política em Portugal,

retorna ao país levando Fidélia consigo, à revelia dos sentimentos do casal Aguiar, que sofre o

desamparo dos filhos postiços no Rio de Janeiro.

Comparado a romances como Brás Cubas e Quincas Borba, Memorial de Aires assume um

tom crítico bem menos aguerrido. Tratasse da figura do cético maduro, para quem o objeto de

acusação dos outros deve ser tomado como simples parte da organização das coisas da vida.

Se a vida pública inunda e determina todas as esferas da vida humana, que seja. Importa que

elas sejam contadas. O homem de espírito perde todo o lugar nesse estágio, ele só pode ser o

cético que conta a história. O homem tolo controla todos os outros domínios, o cético narra.

— A vida pública, e a medida que ela torna trágica a vida humana, também é contada. É por

preocupação com a vida pública que Tristão volta para Portugal, abandona a paz doméstica do

Rio de Janeiro e deixa desolado o casal Aguiar. Contudo, isso é contado como parte das coisas

da vida, são manifestações disso. Não cabe ao cético narrado julgar, assim como não cabia ao

cético personagem (em Esaú e Jacó) debater: as coisas são como são, não serão mudadas,

cabe apresentá-las como elas de apresentam. — Esta parece ser a formulação final do

ceticismo na obra de Machado de Assis.


Referências Bibliográficas:

MACHADO DE ASSIS. Queda que as mulheres têm pelos tolos. In COUTINHO, Afrânio
(org.) Machado de Assis: Obras Completa. Vol. III. Rio de Janeiro: Nova Aguilar. 1959. pp
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Esparsos. Editora Civilização Brasileira. s/d. Pp 225-252. [1866a]

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Editora Civilização Brasileira. s/d. Pp 69-86. [1866b]

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Civilização Brasileira. s/d. Pp 15-57. [1869]

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_______. Helena. 1876. Disponível em


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