Вы находитесь на странице: 1из 41

ENGENHARIA CIVIL

Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN

PROF. DR. JOSÉ NERES DA SILVA FILHO


©2004 by Pearson Education 1-1
ESTRUTURAS DE MADEIRA

AULA 09
FLEXÃO E CISALHAMENTO EM PEÇAS
DE MADEIRA

©2004 by Pearson Education 1-2


ESTRUTURAS
ESTRUTURASDE
DEMADEIRA
MADEIRA
FLEXÃO - ASPECTOS GERAIS
• Peças fletidas são peças solicitadas por momento fletor.

• Acontecem na maioria das peças estruturais disponíveis, tais como, em


terças, ripas e caibros de telhados, tabuleiros de pontes, viadutos, etc.

• É comum acontecer numa mesma seção transversal efeitos de flexão em


duas direções perpendiculares entre si (flexão oblíqua).

• Pode acontecer também a flexo-compressão ou flexo-tração.

ATENÇÃO TURMA!
“Para o ELU deve ser verificada as condições de segurança
para as Tensões Normais e Tangenciais”.
©2004 by Pearson Education 1-3
ESTRUTURAS
ESTRUTURASDE
DEMADEIRA
MADEIRA
VIGAS EM MADEIRA
• São peças sujeitas a tensões normais de tração e compressão longitudinais
(direção paralela à fibras);
•Nas regiões de aplicação de cargas, como por exemplo nos apoios, estão
submetidas a tensão de compressão normal σcn;
•Atuam também as tensões de cisalhamento na direção normal à fibra e paralela
às fibras.

©2004 by Pearson Education 1-4


ESTRUTURAS
ESTRUTURASDE
DEMADEIRA
MADEIRA
FLAMBAGEM LATERAL EM VIGAS EM MADEIRA
•Vigas esbeltas podem sofrer flambagem lateral (deslocamentos laterais e rotação
de torção);

•A flambagem, lateral reduz a capacidade resistente à flexão;

•A flambagem lateral pode ser evitada com elementos de contenção lateral.

©2004 by Pearson Education 1-5


ESTRUTURAS
ESTRUTURASDE
DEMADEIRA
MADEIRA
GARANTIA DE SEGURANÇA

•As tensões solicitantes de projeto devem ser menores que


as tensões resistentes (ELU) ;

•Os deslocamentos devem ser inferiores aos valores limites


(NBR 7190/97) (ELS) .

©2004 by Pearson Education 1-6


ESTRUTURAS
ESTRUTURASDE
DEMADEIRA
MADEIRA
TIPOS CONSTRUTIVOS

©2004 by Pearson Education 1-7


ESTRUTURAS
ESTRUTURASDE
DEMADEIRA
MADEIRA
TIPOS CONSTRUTIVOS

©2004 by Pearson Education 1-8


ESTRUTURAS
ESTRUTURASDE
DEMADEIRA
MADEIRA
CRITÉRIOS DE CÁLCULO

1-LIMITAÇÃO DAS TENSÕES


(TEORIA CLÁSSICA DA RESMAT);

2-LIMITAÇÃO DAS DEFORMAÇÕES


(LIMITAÇÃO DE FLECHAS).
©2004 by Pearson Education 1-9
ESTRUTURAS
ESTRUTURASDE
DEMADEIRA
MADEIRA
VIGAS DE MADEIRA MACIÇA, SERRADA OU LAVRADA
• De maior utilização no Brasil;

•Comprimentos de +- 5m;

•Vão teórico:

©2004 by Pearson Education 1-10


ESTRUTURAS
ESTRUTURASDE
DEMADEIRA
MADEIRA
FLEXÃO SIMPLES RETA
1-TENSÕES NORMAIS
“Para uma dada seção transversal solicitada por um momento fletor M, existirá
uma tensão normal linearmente distribuída ao longo da altura da seção
transversal, gerando compressão na parte superior e tração na parte inferior”.

©2004 by Pearson Education 1-11


ESTRUTURAS
ESTRUTURASDE
DEMADEIRA
MADEIRA
• Tensões normais de flexão:

• Fcd e ftd são as resistências a compressão paralela e à tração paralela às fibras.


• O valor de I corresponde ao momento de inércia da seção transversal resistente
em relação ao eixo central de inércia em torno do qual atua o momento fletor M.
©2004 by Pearson Education 1-12
ESTRUTURAS
ESTRUTURASDE
DEMADEIRA
MADEIRA
• Para seções retangulares:

©2004 by Pearson Education 1-13


ESTRUTURAS
ESTRUTURASDE
DEMADEIRA
MADEIRA
• Tensão de compressão normal à fibra nos apoios:

©2004 by Pearson Education 1-14


ESTRUTURAS
ESTRUTURASDE
DEMADEIRA
MADEIRA
FLEXÃO SIMPLES RETA
2-TENSÕES TANGENCIAIS
• O cisalhamento de peças fletidas de madeira pode ser entendido como um
esforço existente entre as fibras, na direção longitudinal da viga, causado pela
força cortante atuante.
•A verificação de segurança é feita obedecendo a equação a seguir:

• Esta expressão é aplicada a seções transversais em posições centrais em relação


ao comprimento da viga. “Para vigas
©2004 com seção
by Pearson retangular”
Education 1-15
ESTRUTURAS
ESTRUTURASDE
DEMADEIRA
MADEIRA
FLEXÃO SIMPLES RETA
2-TENSÕES TANGENCIAIS
• Para trechos localizados a menos de duas vezes a altura total da peça (2h) dos
apoios, considera-se que o efeito de cisalhamento transforma-se em uma
solicitação perpendicular ao eixo da viga.

• De acordo com a NBR 7190/97 (item 7.4.2), a redução de força cortante é


permitida somente para cargas concentradas e aplicadas dentro do trecho
considerado. Neste caso pode-se utilizar um valor de força cortante reduzido
(Vred) igual a:
©2004 by Pearson Education 1-16
ESTRUTURAS
ESTRUTURASDE
DEMADEIRA
MADEIRA
FLEXÃO SIMPLES RETA
2-TENSÕES TANGENCIAIS EM VIGAS ENTALHADAS
• No caso de variação brusca de seção transversal, devido aos entalhes, faz-se
majoração dos valores das tensões de cisalhamento, levando em conta a relação
entre as alturas. Assim, a tensão de cisalhamento é multiplicada pelo fator h/h1.
• Primeira condição: h1=h’ > 0,75 h

©2004 by Pearson Education 1-17


ESTRUTURAS
ESTRUTURASDE
DEMADEIRA
MADEIRA
FLEXÃO SIMPLES RETA
2-TENSÕES TANGENCIAIS EM VIGAS ENTALHADAS

• Segunda condição: 0,5 h ≤ h1 ≤ 0,75 h


A norma recomenda o "uso de parafusos verticais dimensionados à tração axial
para a totalidade da força cortante a ser transmitida" ou o emprego de variações
graduais de seção, com mísula de comprimento não menor do que 3 vezes a
altura do entalhe.

≥ 3 (h-h1)

©2004 by Pearson Education 1-18


ESTRUTURAS
ESTRUTURASDE
DEMADEIRA
MADEIRA
EXEMPLO DE PROJETO
Uma viga em madeira bi-articulada de um prédio da UFRN com 6 cm de largura
está submetida a um carregamento permanente distribuído de 65 kgf/m e uma
carga concentrada permanente de 130 kgf no ponto médio do vão de 4,2 m.
Calcular a altura necessária dessa viga. Considerar nos cálculos uma madeira
de classe C40 e ações permanente de grande variabilidade.

©2004 by Pearson Education 1-19


ESTRUTURAS
ESTRUTURASDE
DEMADEIRA
MADEIRA

©2004 by Pearson Education 1-20


ESTRUTURAS
ESTRUTURASDE
DEMADEIRA
MADEIRA

©2004 by Pearson Education 1-21


ESTRUTURAS
ESTRUTURASDE
DEMADEIRA
MADEIRA

©2004 by Pearson Education 1-22


ESTRUTURAS
ESTRUTURASDE
DEMADEIRA
MADEIRA

©2004 by Pearson Education 1-23


ESTRUTURAS
ESTRUTURASDE MADEIRA
ESTRUTURAS DEMADEIRA
DE MADEIRA

©2004 by Pearson Education 1-24


ESTRUTURAS
ESTRUTURASDE
DEMADEIRA
MADEIRA
FLEXÃO COMPOSTA
• Pode ocorrer a flexo-tração e a flexo compressão.

•Esse tipo de solicitação ocorre em diversas situações estruturais tais como pilares
submetidos a ações de vento, pilares com cargas aplicadas excentricamente, etc.

©2004 by Pearson Education 1-25


ESTRUTURAS
ESTRUTURASDE
DEMADEIRA
MADEIRA
FLEXÃO-TRAÇÃO

FLEXÃO-COMPRESSÃO

©2004 by Pearson Education 1-26


ESTRUTURAS
ESTRUTURASDE
DEMADEIRA
MADEIRA
FLEXO-TRAÇÃO
• As barras submetidas a esforços de flexo-tração serão verificadas pela mais
rigorosa das duas expressões seguintes:
ATENÇÃO!
O termo linear
ocorre devido ao
comportamento
elástico da
madeira na
tração.

• O fator kM de correção (combinação de resistência) pode ser tomado com os


valores de:
1- seção retangular - kM = 0,5
2- outras seções transversais - kM = 1
ATENÇÃO!
O fator kM leva em conta o fato de ©2004
que nem sempre a resistência se esgota quando a tensão
by Pearson Education 1-27
combinada máxima atuando em um vértice da seção atinge a tensão resistente.
ESTRUTURAS
ESTRUTURASDE
DEMADEIRA
MADEIRA
FLEXO-COMPRESSÃO
Nesse tipo de solicitação deve ser verificado duas situações de segurança:
a) de estabilidade (Flambagem);
b) e a verificação de acordo com a mais rigorosa das duas expressões a seguir:

ATENÇÃO!
O termo
quadrático ocorre
devido ao
comportamento
plástico da
madeira à
compressão.
O coeficiente kM de correção pode ser tomado com os valores de:
1- seção retangular - kM = 0,5
2- outras seções transversais - k©2004
M = by
1 Pearson Education 1-28
ESTRUTURAS
ESTRUTURASDE
DEMADEIRA
MADEIRA
EXEMPLO DE PROJETO
Um pilar em madeira da classe C60, seção quadrada de (12 x 12) cm, altura de
3,6 m, bi-articulado, está submetido a uma ação permanente de grande
variabilidade de 1285 kgf, com excentricidade de 3 cm e uma ação variável
distribuída (efeito do vento) de 35 kgf/m. Verificar se a seção é suficiente para
resistir às tensões.

©2004 by Pearson Education 1-29


ESTRUTURAS
ESTRUTURASDE
DEMADEIRA
MADEIRA

©2004 by Pearson Education 1-30


ESTRUTURAS
ESTRUTURASDE
DEMADEIRA
MADEIRA

©2004 by Pearson Education 1-31


ESTRUTURAS
ESTRUTURASDE
DEMADEIRA
MADEIRA

©2004 by Pearson Education 1-32


ESTRUTURAS
ESTRUTURASDE
DEMADEIRA
MADEIRA

©2004 by Pearson Education 1-33


ESTRUTURAS
ESTRUTURASDE
DEMADEIRA
MADEIRA

©2004 by Pearson Education 1-34


ESTRUTURAS
ESTRUTURASDE
DEMADEIRA
MADEIRA
FLEXÃO OBLÍQUA

•Solicitações em que as cargas que produzem momentos não ficam situadas num
dos planos principais;

•Na prática, as solicitações de flexão oblíqua ocorrem especialmente em terças e


ripas usadas em coberturas de telhados.

• A verificação da segurança deverá ser feita para a situação mais crítica, tanto
para o ponto mais comprimido como para o mais tracionado.

©2004 by Pearson Education 1-35


ESTRUTURAS
ESTRUTURASDE
DEMADEIRA
MADEIRA
FLEXÃO OBLÍQUA

©2004 by Pearson Education 1-36


ESTRUTURAS
ESTRUTURASDE
DEMADEIRA
MADEIRA
FLEXÃO OBLÍQUA
• A verificação é feita através das duas expressões abaixo, considerando-se o caso
mais crítico:

O coeficiente kM de correção pode ser tomado com os valores de:


1- seção retangular - kM = 0,5
2- outras seções transversais - k©2004
M=1
by Pearson Education 1-37
ESTRUTURAS
ESTRUTURASDE
DEMADEIRA
MADEIRA
FLEXÃO OBLÍQUA
• As tensões cisalhantes máximas de projeto τxd e τyd devidas à flexão em cada
plano principal devem ser combinadas vetorialmente:

•A verificação do ELS (deformação excessiva) é expressa por:

©2004 by Pearson Education 1-38


ESTRUTURAS
ESTRUTURASDE
DEMADEIRA
MADEIRA
EXEMPLO DE PROJETO
Dimensionar uma terça de um telhado em madeira da UFRN, submetida a uma
carga permanente vertical distribuída de 50 kgf/m e a uma carga acidental
vertical de 65 kgf concentrada no ponto médio do vão livre de 3,75 m.
Considerar uma inclinação de telhado de 22º e uma madeira de classe C60.

©2004 by Pearson Education 1-39


ESTRUTURAS
ESTRUTURASDE
DEMADEIRA
MADEIRA

“Y” Gy = G.cos θ gera momento em torno de x


Mx,d = 1,4. M1 cos θ + 1,4.M2cosθ

“X” Gx = G.sen θ gera momento em torno de y


My,d = 1,4. M1 sen θ + 1,4.M2senθ

©2004 by Pearson Education 1-40


ESTRUTURAS
ESTRUTURASDE
DEMADEIRA
MADEIRA

©2004 by Pearson Education 1-41

Вам также может понравиться