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 O que é o vírus ébola?

O que é o vírus ébola?


Um novo surto de ébola espalhou-se, nos últimos
meses, por alguns países africanos. O vírus chegou
inclusive à Europa e à América do Norte. Mas, afinal,
em que consiste este vírus? Saiba tudo neste artigo.






O ébola – igualmente conhecido como febre hemorrágica de
ébola ou a doença viral de ébola – é uma doença rara e
mortal causada por uma das estirpes de vírus de ébola – um
micróbio patogénico do protótipo da febre hemorrágica viral,
que apresenta elevadas taxas de mortalidade, tanto em
humanos como nos primatas.

O ébola é uma das doenças mais mortais que existem, de


acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) em surtos
anteriores as taxas de mortalidade variaram entre 25% e
90%. Surgiu, pela primeira vez, em 1976, na República
Democrática do Congo, tendo-se difundido pelo continente
Africano (uma das regiões mais afetadas situa-se próximo do
Rio Ébola, que dá nome à doença), tendo sido atribuído a
Morcegos frutíferos (considerados os hospedeiros naturais do
vírus).
Existem cinco estirpes do vírus ébola: Bundibugyo, Costa do
Marfim, Reston, Sudão e Zaire – nomes atribuídos a partir dos
seus locais de origem, sendo que a estirpe Reston não
constitui ameaça para o Homem.

As infeções pelo vírus ébola levam à supressão da imunidade


e a uma resposta inflamatória severa, que danifica o
organismo em termos do seu sistema vascular e da
capacidade de coagulação, tendo como resultado a
hemorragia, a doença multiorgânica e o choque.

Forma de Transmissão

O ébola pode ser contraído através do contacto com sangue,


secreções e outros fluídos corporais de animais ou humanos
infetados (os cadáveres de pessoas infetadas constituem,
igualmente, uma fonte de transmissão).
Em algumas zonas de África, a infeção foi contraída através
do contacto com chimpanzés, gorilas, morcegos frutívoros,
macacos, antílopes selvagens e porcos-espinhos
contaminados, encontrados mortos ou doentes na floresta
tropical.
Em caso de tratamento de doentes com ébola, os
profissionais de saúde têm necessariamente de utilizar luvas,
máscaras, roupa descartável e óculos de proteção
apropriados. No caso de não observarem estes cuidados,
poderão ser infetados.
Quais os sintomas do ébola?

O diagnóstico nem sempre é fácil de ser feito, dado não ter,


de início, sintomas específicos. Contudo, os principais
caracterizam-se por febre repentina, fraqueza, dor muscular,
dores de cabeça e inflamação na garganta, seguida de
vómitos, diarreia, prurido, deficiência nas funções hepáticas e
renais, em alguns casos, hemorragias internas e externas.
Alguns pacientes podem, ainda, apresentar erupções
cutâneas, olhos avermelhados, soluços, dores no peito e
dificuldade para respirar e engolir.

Como diagnosticar e tratar a doença?

Segundo as informações oficiais avançadas pelas autoridades


de saúde, os primeiros sintomas do ébola são semelhantes
aos da gripe: febre, enxaquecas, dores musculares e de
garganta são os primeiros sinais da doença. Contudo, o vírus
tem um período de incubação de 2 a 21 dias e só passado
este tempo é que se manifestam os primeiros sintomas.
Em caso de suspeita de infeção deve contactar o serviço de
saúde através do telefone (808 24 24 24) e seguir as
instruções que lhe forem dadas. Posteriormente, é importante
realizar os cinco testes laboratoriais (correspondentes ao
número de estirpes existentes) que, pelo perigo que
representam, devem ser efetuados com a máxima segurança.
Uma vez que os doentes infetados com o vírus morrem de
desidratação ou de hemorragias, o tratamento consiste na
hidratação e/ou realização de transfusão sanguínea,
manutenção dos níveis de oxigénio e tratamento das
infeções.
A terapia de apoio aos doentes exige o cumprimento
escrupuloso das regras de proteção – uso de luvas e de
vestuário adequado por parte de quem se aproxima dos
doentes – até à obtenção dos resultados laboratoriais que
permitam a confirmação da suspeita.
O controlo da epidemia consiste, essencialmente, em
respeitar medidas de higiene, boa nutrição e administração
das vitaminas C e D nas doses adequadas. A criação de infra-
estruturas médicas, capazes de fornecer aos doentes os
cuidados médicos de base constitui um suporte essencial no
combate à epidemia.

O fim de um surto de ébola é declarado oficialmente 42 dias


após o último caso registado, de acordo com as normas
da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Cuidados a seguir

O surto do vírus tem especial incidência em alguns países


africanos. A Direção-Geral de Saúde (DGS) aconselha a quem
viajar para esses países a ter alguns cuidados:
 Não contactar diretamente com sangue ou fluidos corporais
de alguém infetado.
 Evitar o contacto com cadáveres infetados com o vírus.
 Não consumir carne de animais selvagens, que poderão estar
infetados.
 Evitar locais onde possam existir morcegos, como cavernas
ou abrigos isolados.
 Não ter relações sexuais desprotegidas.
 Lavar as mãos regularmente.

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