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L IT E R A T U R A E P Ú B L IC O •

Ào falar do processo tardio do naturalismo na Alemanha,


um crítico literário explica-o pela dominância de valores burgue­
ses clássicos, presos às “ idéias religiosas que seguiam imperando” ,
à “ luta contra os pretensos conceitos de honra das classes privi­
legiadas” , às novas condições de vida — que se refletem na
posição da mulher na sociedade — , ao “ aumento dos contrastes
da vida social e política” , à introdução dos valores científicos e à
influência das cidades, etc.: “ tudo isto impulsionou certos grupos
da sociedade a uma apaixonada luta, nos diversos aspectos da
vida burguesa, contra o que eles concebiam como pura e vã retó­
rica” . Apoiado por pequenos grupos, a corrente naturalista tem
que se opor a estes valores do passado, mas, a avaliação da luta*

* Este trabalho é resultado de uma pesquisa maior, que contou com o auxílio
da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo. O finan­
ciamento das viagens à Europa, em 1979 e 1982, foram fundamentais para
o levantamento do material sobre o movimento operário, localizado nos
arquivos de Milão, Amsterdam e Paris. Nas pessoas de seu diretor e funcio­
nários, externamos os nossos agradecimentos, citando, particularmente, os
nomes do Dr. William Saad Hossne e do Dr. Ruy Carlos de Camargo
Vieira.
Também não posso deixar de agradecer a compreensão de José Luis Del
Roio, do Arquivo Astrojildo Pereira, de Milão, ao qual externo o meu
reconhecimento pela colaboração durante a pesquisa que realizei nesta
instituição.

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quo sc voltam para os seguim,.
,s , 1,. m w 'M rv ■ os gocluls c profisslomiis s„|,,(
Jpiniio do* ‘,'vcr^ nu. lll)S problemas culturais do

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£ c * U " " " T h d í t o s meios de propaganda etc. No asp,n „
..\aniinnr-sc tanibdrn ts j(|éias (cm0s a ex.stCne.a dc divers.,
'vers.,
d . .......................,e a presença do editor, a partir do sécul, século
formas de ação. « j w 8Ubstituindo o antigo sistema de le ,|,
d,
VVIII. «orna-se . . . . | p r1 ocnslon0|. 6e ele
I .. ocasionai, viv. quem
v , . - .........seleciona os autores
..................... os am ...
iribuiçío
ihulçfio individual
mdivinu ...... ^ ^ cssc
fcnômcn0 essc t|l,c
que oo teatrotentro já ]ti ulili/ai
utilizara al|.t„»v
lheies propaga a <> ' imenlo t|„ pessoa do crítico literário , qiK.
óculos
óculos flnics:
an,cs: 1‘'ip1 ^*•g ’csidt'icos C ,, MÍin.i^l^liVíVv;
não-estéticos íl:i da IhiM-jifin-'»
literatu ra, etc.
seleciona os v" ‘ . _ cnl outro con texto c sentido liistó
Par,c d' ! ‘" no Brasil, não por ruzões d c co n flito s itilradasses
rico — ^ jm por diferenças de classes, en q u an to
como na A ,c ‘ ’ duns f acções da b urgu esia, um a lu tand o peb,
primeiro cusc (permanência dos valores do class,

r r r r íJ S S r t * • ........................................................................
eònccilos do naturalismo, no Brasil, a questão que se apresenta
' da presença de uma fneção da classe operaria que preicndc
íoriar um espaço cultural na sociedade. D a í certa sim ilitud e dc
dinâmica histórica entre o afirmação do a v an ço d o natural,sm o
na Alemanha c a questão dos valores do con hecim en to da classe
trabalhadora no Brasil. Entre nós ela se apresenta: na afirm arão
dc sua consciência de classe c valores p o lítico s; na afirm ação e
propagação dc sua literatura; na circu lação dc suas ideias e a da
sua editoração: defesa de seus valores, etc.
Parte desta avaliação foi feita cm O m arxism o no lirasil \ ,
entanto, o levantamento se volta para cam p o m ais a m p lo , rela
cionando as diversas fontes estrangeiras que c ircu lav am entre nós.
durante a década dc 20 cm diante, c que se lo ca liza v a m cm Pctro
grado, Genebra, Montevidéu, Paris, M a d ri, etc. E le gen eraliza as

1 Levin L. Schticking. El gusto literário. (Fundo dc Cultura Económica


1950), capítulos IV e V I. O livro é rico na análise e ilustrações de suas
leses: nós ficamos limitados a alguns dc seus aspectos.

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publicações, tendo a intenção de m ostrar, em profundidade, o
m anancial dc obras sobre teoria mnrxista-lcninistu. literatura pro­
letária, organização do sistema com unista da Rússia, organização
sin d ical, a Internacional C o m u n ista, etc. Q u an to às publicações
feitas no lirasil, durante os anos 20, defrontamo-nos com uma
falta absoluta de editoras proletárias c a circulação da sua lite­
ratura sofre os percalços desse processo com o iremos ver. Essa
situação se m odifica nas décadas seguintes, com o aparecim ento
dc editoras e um caudal dc obras que se voltam cxclusivam entc
para o pensam ento m arxista, até que na década de 40 aparecem
editoras do próprio Partido Com unista.
Neste trabalho pretendemos analisar um período em que as
lormas m odernas de produção editorial e de sua difusão ainda se
encontram cm estágio artcsanal, precário e d ifuso , dependente de
esforços isolados dc indivíduos. Estam os falando de um processo
em que a produção literária da classe operária se volta tim ida­
mente para o m ercado, manifesta-se de m aneira esporádica, anár­
q u ica, presa a fatores fortuitos e não segundo a dinâm ica moder­
na, de fundo capitalista, que se destina à produção m aciça,
Enquanto a prim eira fase é m otivada pelo acaso, com o verem os,
só após 1930 é que a classe trabalhadora terá editoras que se
voltam exclusivam ente para o atendim ento de sua dem anda ideo­
lógica. Este atraso é sintom ático, pois se exp lica pelas condições
precárias — social e organizativa — em que vive o operariado
nacional; o contrário se dá com a classe o ligárquica ou a burgue­
sia, que a partir da segunda metade do século X I X expande seu
mercado editorial e o d ifunde através de editoras e livrarias, fa to ­
res que ajudam a con dicionar a sua cultu ra.
A té a década dc 20 o operariado, com o um todo, tem redu­
zidas possibilidades de se suprir de fontes de conhecim ento. A s
causas são objetivas, mas tam bém subjetivas, c com plexas: é o
pequeno poder aquisitivo; é o dim inuto núm ero de obras em p or­
tuguês; é o desconhecim ento de línguas estrangeiras; é o a n a lfa ­
betism o; é a escassa cultura que se apresenta com o o bstáculo para
assim ilação de leituras m ais com plexas; é a falta quase ab soluta
de escolas. A o lado destes e outros fatores, temos que levar em
consideração a pouca circulação da literatura operária, que é causa
e efeito, ao mesmo tem po, da precariedade absoluta de um instru-

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jifu sã o , quo são as H v r a n a s c quo no „ 0sSo
v. nto m odem * do <*•»* cspcc ifica m e n tc v o lta d a s pan, « t , alv,
S o . diiem r K p c W ^ j cm andn do o b ra s v o lta d a s p ar;i p
lhador. quo d livida do q u e . cm u m a o u o u tra liVrari
uni' T i a classe dirigente, seria p o ssív e l e n c o n tra r
tradicional M ^ ^ essa q u an tid ad e é im s ó n a se p cn sa rm 0s
títulos esquerd^ - existe n a é p o c a . E sta s itu a ç ã o m o d ifiCa. se
na demanda ta C jg ^ q u an do a e x p a n sã o d o co m u n ism o no
a p3r Ír S mais intensa e as liv raria s, em g e r a l, terão interesse
mUn ender com ercialm ente, um a m aio r lev a de in te ressad o s.
O movimento operário supre a d e fic iê n c ia de le itu r a , p ra tj_
, nte de diversas m aneiras: os m ais letra d o s leem p ara seus
companheiros ou dão exp licaçõ es o rais sobre tem as d e seu inte-
. - e ou nas dezenas de jo rnais de e sq u erd a , q u e surgem até a
I G uerra M u nd ial, existe vasto m a n a n cia l de in fo rm a çõ e s e trans­
crevem-se trechos d outrinários, q ue dissertam so b re a teo ria d e fe n ­
dida pelo grupo; ou in d ivíd uos ou g ru p o s, ao red o r de um jornal,
mantêm contacto com grupos estrangeiros — na Itá lia , Espanha
ou Portugal — e se encarregam d e d istrib u ir n o B ra s il, o m aterial
que os camaradas lhes enviam — p a n fle to s , jo rn a is, liv ro s — sem
pretender, com isso, auferir lucros p e cu n iá rio s, m a s, sim com a
intenção de difund ir os seus p rin cíp io s.
No Brasil, cabe aos an arco -sin d icalistas e a n a rq u ista s papel
básico na utilização destes m étod os, fa to q ue não im p ede q u e
elementos de outras tendências id eo ló g icas usem dos mesmos
instrumentos. A ssim , sin dicalistas, so cialistas, c ristã o s, e tc . praticam
semelhantes meios para a d ifu são de seus id e a is, o q u e n ão impede
aos anarquistas papel de relevo nestas circu n stâ n cia s históricas.
Porém, na década de 20, os com unistas o cu p a m a lid eran ça do
movimento operário, dando-lhe, agora, um a d in â m ic a m ais agres­
siva e radical, oferecendo-lhe não só um a fo rm a de o rg an izaçã o
mais moderna e eficiente, com o in tro d u zin d o no B rasil a teoria
marxista, isto é, a teoria capaz de an alisar m ais p ro fu n d am en te
o comportamento da sociedade de classe.
O PCB cresce de m aneira m odesta nos seus o ito prim eiros
anos (1922-1930). D e qualquer m an eira, as cé lu la s estad uais e
os Comités Regionais são em núm ero red uzido e lim itam -se a

40
Si'

alguns estados. O controle da organ ização está nas m ãos do C o ­


m ité C entral E xecu tiv o ( C C E ) , sediado no R io de Janeiro. E dentro
do C C E . cabe ao secretário-geral papel de relevo na ap lica ção
e v igilân cia da linha partidária. E com o secretário-geral temos
A stro jild o Pereira, que se ocupa do contato e do controle sobre
as estruturas partidárias. M eticuloso nos seus deveres pessoais e
p o lítico s, v igilan te aos acontecim entos que se desenrolam no país
e , e sp ecificam cn te, entre o m ovim ento operário, ele cum pre reli­
giosam ente as tarefas de se pôr em contato com as bases do
P C B . A experiência v iera, em grande parte, da sua fase anarco-
sin d icalista: nestes anos, trabalhara e fundara jornais e revistas,
m an tivera correspondência com correligionários de outros estados
e países, d ifu n d ira p ublicações das quais era ou não responsável,
pedira ou concedera a u x ílio finan ceiro para as publicações de
esqu erd a, etc. O passado lhe servirá de base para a sua atividade
no P C B , só que ela será m ais abrangente e perm anente.
O testem unho parcial deste novo estágio de atividade — vo l­
tado para d ifu são da literatura m arxista-leninista — está ilustrado
em três cadernetas anotadas por A stro jild o Pereira, e que se encon­
tram depositadas no A rq u iv o A stro jild o Pereira, em M ilã o . O
prim eiro é um livro de con tab ilid ad e, em form ato pequeno, onde
existe espaço para a m arcação do m ês, d ia , objeto a ser assinalado
e . fin alm en te, as colunas de D éb ito e C ré d ito : as anotações que
estão registradas com eçam na página S I e vão até 84, ao q ual
denom inam os de C ad erno (1). O outro ocupa 108 p áginas da
caderneta e as folhas estão em branco: o denom inam os de C a d e r­
no (2). O terceiro preenche as 40 folhas do C ad erno de E x e r c íc io ,
de m arca Id e a l, que denom inam os de C ad erno (3). F in alm en te,
um a dúzia de folhas esparsas contêm anotações sobre livros e
revistas distribuídas por ele. que denom inam os de C ad e rn o (4).
A s anotações das diversas fontes form am um co n ju n to inse­
parável. T od as elas estão ligadas ao problem a da literatura e sua
d ifu são ; ou de literatura e P C B . O período cronológico ab ra n g id o
situa-se entre abril de 1925 e fins de 1928, seguido por o utra
d ocum entação — bastante restrita — , que trata do ano de 1932.
A creditam os que este total representa parte de um m an a n cia l m ais
am plo, que pode estar depositado em M ilã o , o u , p o r razões o u tra s,
caiu em poder da p olícia ou se deteriorou no esp aço de tem p o
*

t A . x , m *|lM o IV rcirn e s tc v c r c .g u n r d n d n ,| ;i ll( ^

l '>0°
* d Vv mirfrio do material levn-nos ■a■ 'comprce,,,
' • P 1* ' ' ________. MM11.HU> O O I ...................................................................... -"■ "P IC V lH l,.,
......... .................... rot urn. tnn.o cn .ro os ........
o n u v i n i ^ ' J i|? fomo cntTe os sim patizantes; o t.po de |jk,
M 'h t ' , ãn os títulos das obras nacionais c estrangeiras- '
as editoras estrangeiras: o volume das obras ,li
^problema da contabilidade .E l e s se complementam
Outros, que^íre.................................seu devido «empo^
Comecemos pelo Caderno (3). que contém duas listas d(>s
„ , 1V, jsto é, dos distribuidores de livros no R io. nos esta<|(1
—ue*nii estrangeiro. Na primeira estão transcritos 48 nomes, ,|
indivíduos e entidades, e mais trés. que foram riscados; da segunda,
const mu (>8 nomes, Iiimbém de indivíduos e entidades, alda, <|,.‘
cinco outros riscados. Ambas apresentam nomes com uns, mais exis.
u i,i outros particulares a cada uma delas. No entanto, as duas m„,
são completas: parece que o te rm o diz respeito unicamente a índ,
víduos simpatizantes do PCB. A afirmação é deduzida pelo faio
dc que a lisla de nomes ligados ao partido — células c indivíduo,
, não eslur incluída nelas, mas sim cm parte distinta.
As duas listas constantes do Caderno (3) contém os nome
dos simpatizantes, a rua onde residem, a cidade c o estado cm
que vivem, e o número de publicações enviadas a cada um deles;
mas. a relação dos livros está cm código, expressa cm n ú m e r o ,,
dc 1 a 3 2 .:| De qualquer maneira, vcrificam-sc nestas listas algu
mas informações valiosas.
As duas listas — deixando de lado os nomes repetidos c o
excluídos por Aslrojildo — somam 73 simpatizantes, oito sindi­
catos, um jornal c a Liga Anti-Clcrical. Deste total, 33 moram na
capital federal (quatro são sindicatos), cinco no estado do R io ;
dez na capital paulista c quinze no seu interior; três no interior de
Minas Gerais: um em Porto Alegre c dois no interior do R io

1 Uma parle do material sofreu os efeitos da um idade.


1 Cada número, aulomalicamcnte, representando um título determ inado. Na
lurai que Astrojildo Pereira deveria ter feito lista que relacionasse o número
com o título da obra. Infclizm cnte, a relação deve-se encontrar em
outro local, não localizado por nós.

42
G r a n d e d o S u l; urn cm G/rtale/a urn ru; r.< rit/r d»/ C tx r ú ; jm
c m R io L argo c um na cap ital dc AJa;/ ,;r. '/I . nó, urn cm Belém
<lo P a rá ; um cm C u r itib a , Paran á. N o * t . i : , , c.-e
M o n te v id e o ; cm P o rtu g a l, d o i ; cm I . . - >„• urr no Porte, (todos
gflo s in d ica to s ). D e ix a n d o de lad o as respectivas c ’ em os
s im p a liz .u ile s cm ( a m p e | >

B ra g a n ç a , R ib e irã o Preto, P ira cica b a , F ra n ca , C am p o s N o v o s de


P a ra n a p a n e m a , B eb ed o u ro , C ro v in h o s, í am p - li ­
de S ã o P a u lo ; U b e ra b a , P atro cín io de M u ria é , O u ro P reto, em
M in a s G e r a is ; L iv ra m e n to e R io G r a n d e , no R io G ra n d e d o S ::
R io L a r g o , em A lag o a s
U m o u tro traço pode ser notado nesta listagem , a grande
presença de estran geiro s ou seus descend en tes, em q ualq u er dc ■ a>
regiões g e o g rá fic a s . E sco lhem o s alguns exem p lo s, sem citar o
estad o a q u e perten cem : C a ra la m p o T rilh a s , Jo a q u im H e rrera ,
M ig u e l S t e fa n e lli, S c ip io n c del M o ro , P asch oal. M a r v c a n i, A lb in o
S to c c o , A n g e lo S p e r d u to , M a n o el Q u e s a d a , E nriqu e M a sca re lli,
E d g a rd L e u e n ro th . A o s italian o s e esp an h ó is, para não falarm os
de o u tras n a c io n a lid a d e s , acrescenta-se grande núm ero de n acio n ais.
À a çã o dos sim p atizan tes ou pucoteiros tem os que acrescen tar
a da d is trib u iç ã o e vendas feitas por pessoas do partid o e por
suas c é lu la s . D esta m an eira, as duas correntes estão in te rlig ad a s,
c u m p rin d o a m esm a fu n ç ã o , a de pôr o m ilitante e sim p atizante
a par d a literatu ra m arxista-leninista e, ao m esm o tem p o, fazer
d ele um sem ead or deste m an an cial de con h ecim en to .
O C a d e rn o (2) traz os nom es das pessoas d o p artid o c os
das c é lu la s , e s p e c ific a n d o , nas suas 108 fo lh a s, as obras e n v ia d a s
a c a d a u m , o preço e o seu total. N a verdade é o liv ro de c o n ta ­
b ilid a d e feita por A stro jild o P ereira, onde aparecem a n o ta d as as
vend as a d in h e iro , as vendas a cré d ito , as perdas existen tes
(d esvios de pacotes pelo co rreio ), o b alan ço sem estral ou an u a l
ete. L á estão tam bém registradas as despesas com e n v e lo p e s, selo s,
tran sp o rte, com p ra de liv ro s, ordenados dc e m p re g a d o s, os
alu g u é is d a “ sede em Sã o P a u lo ” e " d a sede no R io de Ja n e iro
e tc ., isto é , tudo que é necessário para o fu n cio n a m e n to d a L iv r a ­
ria cio P C , com o anota A stro jild o no in íc io d o C a d e r n o (2 ). O
escrú p u lo do secretário-geral é tão gra n d e, que no b a la n ç o d o a n o
de 1925, q u an d o temos 856 $40 0 cm livros no d e p ó sito , e u m a

43
dívida de H 2$ m Heitor Uma estampa a sua ap, . _
com este balanço. Rio. 2 de novew6ro Ça° c0o,
Das anotações de pessoas c células do PCB const- ' ° ^
>ea. Rufino lose Gonçalves, Octávio B r-'"p -°S n°m,.
l ima. Luiz 1’cres. Arnaldo Tcnório, Berezin,---------- Souza“ *->arros
r 0, ^ e i,^
l ima. Luiz Francisco
r t ,v 7c ' ' ' do Espírito Santo
Sa n to (Bahia)
(B a h ia), Jur das S(p
Ju lio rr° ib
'
(P(.Jr
nambuco). FraIK' Q 0 r enza, C e n d o n , Sim ões de Almeida, s 0u/
raUl° ^ us" n°nh,0) M a n e io O liv e ira , C a rlo s Silva, Olivier Giu*
U m í S « s. Tércio Santos, C a llig ã o . A n stó te le s FigUciredo
, r^nca ves Raim undo R e g .n a ld o , R u f.n o Gonçalves, Márici
S t ' o u T o s . Tam bém os livro s são enviados para *
licatos que contam com a presença de com unistas: União Geral
S.‘ Metalúrgicos, Centro C o sm o p o lita, U n iã o dos Alfaiates, Unia(J
T Padeiros Sindicato do C arv ão e M in e ra l, União dos Mar,-
nheiros e Remadores, etc. E . fin alm en te, às células do PCB: Co­
ité dc Zona dc Santos, C élu la 17 (N iteró i), C .Z . de Cubatão,
p ílu la 25 (Rio), Célu la 31 (R io ), C o m ité de Ju iz de Fora, o PCB
de Pernambuco, de São Paulo, de Porto Alegre, em Portugal, etc
E até para o estrangeiro: com o C a rlo s R ates, em Portugal. 0 PC
do Uruguai, etc. _ .. .. .
Também no sentido de circulação de livros editados ou pro
pagados pelo P C B — mas sem sentido com ercial — temos o faio
de que suas obras são enviadas para determ inados partidos comu
nistas do exterior — a despesa fican d o por conta do Comité
Central Executivo. Em 5 de m arço de 1926 são enviados para IV
nelón, secretário-geral do P C argentino, “ folhetos diversos” , cujo
custoé de 1$700. Em 26 de abril do mesmo ano, Paulo Lacerda,
que vai à Rússia, leva “ para o C o m in tern ” , cin co Theses (do II
Congresso da 1C), três Canellas (Relatório u Rússia), Rússia l>ml
(etária), um Manifesto (com unista), trad, de ( O . Brandão), um
Rappoport (Noções do com unism o). Em 23 de novem bro de 1920.
é enviado para o P C m exicano, um / hèses, um C anellas, um Mc
mórias (de um) E x (ilado, de Everardo D ias), um (Homenagem
a Felix) Dzerjinsky, um (O ) Canto (Im ortal), um Lands (!)
Afinal, outra maneira dc difundir o seu pensamento é a d,-
distribuir sua publicação em bibliotecas, centros acadêmicos e
operários. E o caso de Campos (não se assinala o nome da enti
dade), a que se manda gratuitamente N o país da expansão da
44
•• r*rv

n in " - '*"■?

cultura. O u para a Biblioteca do Grém io Académ ico. 1 0 qual se


doam o M anifesto comunista. A confissão. Evangelho do•; livres
A situação da classe trabalhadora em Pernambuco. Noções do
comunismo e outras 1 I obras.
A fin a l, a literatura que circula sob a responsabilidade do
PCB obedece a três linhas, como pode ser visto no Apêndice: 1) a
publicada sob a sua chancela, cujas obras são de autoria de seus
membros ou traduções feitas por eles; 2) a de origem estrangeira,
mas de fonte comunista; a maior parte é francesa, mas também
existem títulos em espanhol; 3) as obras não-comunistas — ou de
autores que as escreveram antes de serem comunistas — mas cuja
linha coincide com a posição ideológica do partido no momento.
A listagem classificatória não implica reconhecer que haja
a mesma intensidade entre literatura e público. É natural que os
militantes possam usufruir das obras como um conjunto e segun­
do os seus interesses, mas, a sua preferência se volta mais para a
leitura de determinadas obras. O s exemplos são inúmeros: Julio
Kengen recebe 16 Noções do comunismo, e livros e folhetos sor­
tidos; depois em 14 de fevereiro de 1926, mais cinco Manifesto
comunista, 10 Evangelho dos livres, 10 A conspiração, 10 A
ação da mulher-, e depois, cinco Canellas, Relatório à Rússia e cinco
Canto imortal. O Comité de Zona de Santos recebe, em 19 de
agosto de 1926, 25 Theses et Resolution du 11 Congrès de L T C .
Relatório Rússia da missão inglesa; em 2 de setembro, 200 Abre
teus olhos, 100 Noções do comunismo, 15 Rússia proletária.
10 Questão social e o catolicismo. 10 Delenda Roma.
De qualquer maneira, mesmo que haja diferenças entre as
encomendas de livros e sobre o seu sentido temático, a listagem
nos ajuda a compreender não só a política seletiva das obras, mas
também o sentido valorativo ideológico ofertado à média dos m ili­
tantes no Brasil. Estas questões são complexas e, para sua satis­
fação, exigem elementos mais amplos, mas, a avaliação do grau
de leitura é um dos passos iniciais deste processo. As outras —
aplicação teórica, conhecimento da realidade objetiva, etc. — não
fazem parte da nossa preocupação atual.
Voltemos um pouco à questão seletiva. Neste caso não esta­
mos pensando nas obras de autores brasileiros, pois estes escrevem

45
^ rtn tM d o * . como vcrcmos; ma* no problem.,
v iriii-n-vn-« tfeirrmiiMdo». ccomo
*•» *M l
vcr
o da *«» tradução. Pelo lcViln
,/ifnv'Ni dc obr*» cstrangcitm c o dn si veHficomos a imCnS|
Irasil
i«nvnio Aril*» cm O marxismo no Drosi, arxists-leninista, on dc Scus
(jvjtKinl.de de livros dc tendência mnrxis
partir dos fins da I Guer,
— o Joaii -.v, quc sni no estrangeiro a par
v,ni|vi'-'«nK ' q *920.
)csj c 1/>*V1 Tcmos as ediçoes feitas cm
cm Genebra (1919-1920). pela Librairic
lv ,f " T ,< entre 1920 c 1925). pclo Bureau d*Êdi,jons
“ ns s.vnics Intcmacionales, de 1925 cm diante, alem das
l, )- Documento* del Progresso, de Buenos Aires (1919-1921,
J í d a s saem livros de teoria: Marx Engels, Lênin. Trótski.
' ,j /inoviev, Kamenev. Riazanov, Bukharin, Charles Rappo.
" L ctc . livros de organização: partidária, sindical, etc.; liVros
£ viagem à Russia; documentos dos congressos da Internacional
Comunista c da Internacional Sindical Vermelha; trabalhos sobre
o Partido Bolchcvista: trabalhos sobre o movimento operário; revis­
tas teóricas, e tc .4 O manancial, como vimos, é conhecido no
Brasil, mas poucos lhe são familiares, a não ser os casos dc Astro-
jildo Pereira, Octávio Brandão, Mário Pedrosa, Lívio Xavier e
algumas dezenas de outros.
Se o material ofertado é vasto, qual 6 o critério dc seleção
usado pelo partido para a escolha da literatura a ser oferecida
aos seus militantes? A pergunta levanta, imediatamente, muitas
respostas, algumas implícitas no que já foi dito atrás, porém, a
maioria dc caráter negativo: 1) seria impossível, à maior parte
dos militantes, pôr-sc em dia com este volume de publicações;
2) o tempo disponível pela maioria dos militantes — que são
trabalhadores, operários de fábricas, etc. — é reduzido: 3) grande
parte deles é analfabeta; 4) a maioria quase absoluta — a não
ser que sejam de nacionalidade estrangeira — não lê outras línguas:
5) mesmo que os livros sejam ofertados por preços baixos, o poder
aquisitivo da maioria interessada é pequeno; 6) finalmente, o nível
cultural do militante é limitado, pelas circunstâncias expostas
acima.

4 1-dgard Carone. O marxismo no Brasil (Rio de laneiro: Dois pontos. IdSl,


PP- 31 e ss.

4b
Alguns deste» fatores to n eem n• . i
K comprovado», indiretamente
l)a listagem existente n , ., _ _
4 » páginas do Caderno l.
du revista i e n e .,. / / dr < l>n,„ Uuv y ,r f

^ Cunha.
do. ? Rp ohb eTr t o Lyra.' Fangold e um outro n o n » Z L | B »
St» ve*. te s Cahiers du Hol
francês, c im portada, em média. 10 exemplam por númer
Caderno (4) temos o levantamento dos , 34 a 59 dos Cahiers
todos eles. com exceção de três. mostram terem sido adquirido*
nesta m edia. Outro exemplo é o da lista de encomenda da Librairíe
de L-H u m an ité. recebida em 1926. que está registrada nc Ca-
deno (2): 12 Bloc ouvríers et paysans (éfca «k ap u te,)
10 Lm bourgeoisie Internationale. (*) 10 Question paysanne'
Programme de I ’J.C .. (*») três Lenine. Commune de Pans (•) três
Lenine, Role de la jeunesse, (*) três Lenine, Que farie? * 1 três Le-
nine, Revolution proletarienne et le renegat Kaustki, (• • três 1 -ni­
ne. L e gauchisme maladie infantile du communism.
ne. tmperialisme, stade final du capitalisme, (•*) três Lenine. Sur L
route de la revolution,!**) três Lenine. Etat et revolution. (•*)
cinco n. s Internationale Paysun Rouge. 40 números, Internationale
Communiste, 10 Stalin. Questions du leninisme. (•) 10 Lenine
marxiste, 10 Stalin, Questions et réponses. 20 ABC Politique
communiste. (*) 20 Rôle et méthode, 20 Victorine, Comment
doit travailler. Em nota ao pé da página. Astrojildo escreve que
desses volumes foram entregues a Luiz Perez e loaquim Barbosa,
os marcados com um ou dois asteriscos. Os outros foram ven­
didos. . . (ilegível o nome).
Se é pequena a importação de livros sobre teoria e organi­
zação; se as obras de Lênin e outros bolcheviques nos chegam em
pequena quantidade, como explicaríamos 0 alto montante finan­
ceiro representado pelo envio de dinheiro à França? Em março
de 1926 Astrojildo transforma em francos a quantia razoável de
91 $900, destinados à aquisição dos Cahiers du Bolchevisme: mas
lembremos que, neste caso. há também a compra de outros 24S
números da revista; em 26 de maio de 1926 são enviados mais
200 francos, que em dinheiro nacional representa 48S600, rela­
tivos a Vlnternationale Communiste e outras aquisições; em março

47
»

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O ix'/acioiKimemo com o mercado especifico
'«■iro/ildo o obrigado
U U i ' f " ' ' ' ' a levar em, .consich " U" , "in
1,S|«Po»..
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(ator que informar os -seus
\strojild
só • « »«»......^
leitores, mas ||1c
o que pietemle e não só .....................
cer conheciraenlo e cultura, em sentido geral. Nesta n“ " ‘L' 'o!?
paviso. antes de mais nada. que se avalie qllc tipo T SpcC(iVa ,
seria ofertada, de maneira maisdireta ao consunu
u" nmieia de orige • ■ . 01 Çonu,, ■lril

de escniuiw ------- 1,0 L‘Ser


t8,da undação do PCB. Deste conjunto alguns tllul
ram is í v e i s outros ignoramos o seu conteúdo. O rcsu,
,WS Sa°nmrnmha as obras principais, em Apend.ee. permite ao
quc acompann ^ ]istagem. 0 que nos interessa é avaliar
le it° r Z 'o as tendências quc marcam esta seleção.
COmV d iv is ã o entre livros editados pelo PCB . os importados c
a i.rns categorias, c classificação destinada a mostrar a dive,,
os,d | fon,es mas o critério de análise se aplica indistintamenie
L eles Daí o quadro apresentado dizer respeito ao total da
, » ’ SC » Apêndice. Ela pode se dividir, cc„.
t a * « lemítica. d . seguinte maneira: I) m.rstas: 2) l.»ros sobre
a situação organizativa da Rússia Soviética e os de vtagem à
Rússia 3) livros de teoria; 4) livros sobre questões do PCB;
5 ) 1 vros sobre temas correlates. Cada um deles está demarcado
pelos números que antecedem os títulos, classificados em Apendice

A) Revistos

Sem generalizar, e para nos restringirmos apenas ao caso espe


cifico das revistas comunistas, podemos afirmar a importância dc
seus órgãos por abordarem, em geral, temas atuais e, ao mesmo
tempo, teóricos. Enquanto os livros, por razão de tempo, apre­
sentam material envelhecido, as publicações quinzenais ou mensais
têm oportunidade de se voltar para os acontecimentos recentís
simos, dando-lhes realce, fato que ajuda o militante a compreender
melhor o processo cm que vive. Daí a ênfase que a Internacional
Comunista e cada um dos PCs mundiais deram aos jornais e
revistas. Ainda mais, a 1C, desde o começo de 1920, divide as

50
rcvistab cm três categorias. L Internationale Communiste. para
artigos teóricos; La Correspondence Internationale, para aconte­
cimentos atuais; L Internationale Syndicate Rouge, para assuntos
sindicais imediatos ou teóricos. Essas publicações circulam entre
membros do PCB, além do órgão do PC francês, que é Cahiers
du Communisme: e a Correspondência Sudamericana, de respon­
sabilidade do Birô Sul-Americano, além de Antorcha. órgão do
PC do Uruguai. O PC, no entanto, já publicara Movimento Co­
munista — entre 1921 e 1923 — e em 1926 faz sair o l.° número
da Revista Comunista, que não terá continuidade. De qualquer
maneira, mesmo que a circulação das revistas estrangeiras não
tenha alcançado os níveis médios dos livros, a constância com
que são recebidas mostra o papel primordial que o PC lhe concede.

B) Livros sobre a situação organizatória da Rússia


Para os comunistas do mundo inteiro, a situação russa, pós-
revolução, é preocupação fundamental. O papel das transformações
revolucionárias internas e a consolidação de uma nova estrutura
da sociedade são temas que o Partido Bolchevique desenvolve
constantemente em sua literatura: é a existência de uma sociedade
sem classes, é a vitória do regime da igualdade, são as estruturas
de um Estado governado pelos sovietes, é a educação que atinge
níveis recordes, é a existência de uma sociedade económica do
bem-estar coletivo, etc. Daí a ênfase de livros que descrevam cada
um destes aspectos, ou a sua totalidade. Tão importante como a
descrição pura do fenômeno, é a que resulta do depoimento de
um viajante estrangeiro: este, encarado como testemunha objetiva,
ao falar destas conquistas, depõe favoravelmente para a afirmação
do socialismo na Rússia. Por esta razão, é significativo publica­
ções como Relatório Rússia missão inglesa, Tres anos de lucha,
Rússia dos soviets (Carlos Rates), No país da expansão da cultu­
ra, para citar alguns exemplos.

O Livros de teoria
Os livros sobre teoria representam bagagem razoável no côm­
puto das obras nacionais e estrangeiras. É preciso distinguir as
(.omo Vvimos, ns obrns <le l.tin in . S i „ | in
tontos COMO im v -
ycKlienntonle «?'» pequeníssimo vo|
»uk.
m i :isdJ,M**
iv e r *Si'N
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luuin etc.. aparecem esponidieumci..v - .... f
mas. as tvvisfil* fnilHWOS 1IS _ _ que tpie Mi« «iwilísumos
unallsnmos __—. fu forneço,n
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Mas, hi ° Utr0fi,) leilurn feito pelos brasileiro»: sao as 7/„,v .
das Fendes Ionics ^ ^ ^ /1/c qgc é importado cm }!,n,U|L.
.•/ A.,.s,,/a//(>».v * ; 1“constantemente. É a dirctra politic ,.
ouantidnde e d,!i" " |n 1C, em 1920. c que leva a criação t|„
>)ca elaborada
estratégica elaboracu Pcm
P — - nCstc momento, clas nprcsci,
1|nente> ..............
Frente Onica. e tc .» Possivelm ente, neste m o m en to , elas a p ,Cseil
Frente Onlca, etc. „ PC» sofre. Outra, c o
, a leitura mais marcante que o P O » so fre. O u tr a , e o ......
iam a leitura m ais_ marca. wZ „ „ ih n .
da International SindicalVermelha.
A fonte espanhola é também rep resen tativa, com os liv,Us
de Plekhánov e Tróstki: o prim eiro, é autor de um livro de crítica
ao anarquismo, datado dc 1894. M esm o e n v elh ecid o c criticdvcl
__ LCmiíh mostra alguns de seus defeitos é leitura que os comu
nistas divulgam . O que lhes interessa, no m o m en to, são a r g u m e n t
contra os acrá ticos, pois, neste in ício de vida do P C B , c necessário
que se faça distinção entre am bos os m o vim en to s. O livro dc
Trótski é a história e a ju stificaçã o da con q u ista do poder pclos
bolcheviques. O s portugueses contribuem com O c a p ita l, resumo
dc G . Devi lie: sua presença, no entanto, é secu n d ária , aparecendo
ocasionalmentc uma vez. D a í a falta d c presença d c um a obra
básica como esta entre os leitores ativistas b rasileiro s.
Mas o partido volta-se, em parte, para sup rir esta necessi­
dade. O critério é o da p ub licação de obras d c d iv u lg a ç ã o , insis­
tindo na de livros de conteúdo mais sim p les, o que não significa
trabalhos secundários. A tradução do A B C d o com u n ism o e o
Programa com unista, ambos de B u k h á rin , m ostra q ue a escolha
é feliz, porque esse autor c grande co n h ece d o r do m arxism o c
um dos grandes divulgadores de seus p rin cíp io s: os seus livros
representam a melhor introdução à teoria do co m u n ism o c do

s Sobre estas questões, ver E. Carone. Classes sociais e m ovimento operário


(S. Paulo: Editora Ática. 1989)

52
fenômeno msso O Manifesto comunista, de Marx e Engels, é
traduzido por O ctávio BrandSo, em 192-5 c publicado no ano
seguinte: sua importância não precisa ser ressaltada. cio
comunismo, do socialista Charles Rappoport, um dos primeiros
a aderir a favor da revolução russa e, depois, à criação do PC
francês, é obra dc abordagem que mostra o processo histórico e
a inevitabilidade de uma sociedade justa, como aquela que está
se im plantando nu Rússia (1920) O o produtor, na
verdade, é uma entrevista de Lênin sobre as vantagens do sistema
com unista e um dos primeiros textos de sua autoria que aparece,
na íntegra, no Brasil.

O ) L iv ro s sobre a questão cio P C B

O número dc obras restritas à ação do partido, as suas diver­


gências ou afirm ações doutrinárias, não prima pela sua abun­
d ân cia. É verdade que a publicação de revistas, jornais e volantes
perm item aos membros do P C maiores manifestações neste sen­
tido. D e qualquer m aneira, suas publicações cm livro apresentam
alguns pontos altos, provocados exatamente por motivações diver­
gentes dentro do organism o partidário. O processo cie um traidor,
de A stro jild o Pereira, é resposta sarcástica ao Relatório da dele­
gacia à R ú ssia, corno representante do Partido Comunista do
B rasil, acom panhado de uma exposição dc motivos que determi­
naram a m inha demissão do C C E do Partido, de autoria de Anto
nio Bernardo C an ellas. C om o se sabe, o último vai à Rússia, e
durante o I V Congresso da IC , diz que existe, entre os com u­
nistas b rasileiros, espiritas e maçons. Com esta e outras decla­
rações, o P C B não é reconhecido pela IC . N a volta ao Brasil,
C an ellas cria um a série de problemas, o que leva Astrojildo a
rebater os argum entos de Canellas e comprovar sua má-fé no
decorrer de todos esses incidentes.
A situ ação da classe trabalhadora em Pernam buco é do­
cum entário de Sou za Barros sobre a miséria no seu estado, e da
perseguição policial aos sindicatos. E os dois livros de O c lá v io
B randão — A b re teus olhos, trabalhador e R ússia Proletária
— são escritos de circunstân cia, em defesa do operário b rasileiro
Afinal, a Organização operária. dc f0;j
c do Biado soviético da linha sindical do partido. qnirn
Barbos*. i c-xposMO

E) LiVros de autores não-com unistus

n livros de autores não-comunistas giram em torno de du&,


miestões' o anticatolicismo e o problema da emancipação do
í ^ e especificamente. da mulher: so um deles foge à tem,
S T o que trata do sistema de poder do Partido R e p u b lic ^
Paulista O olig.rqm (*>«»«“ • de " m S “ b,r0Íf);
0 marxismo é teoria materialista, que analisa a sociedad-,
através de determinadas categorias do materialismo histórico e do
materialismo dialético. A religião é encarada como forma de super.
estrutura, com sentido dc alienação do indivíduo. Daí a luta d0
marxismo, entre outras coisas, contra as diversas formas de reli.
gíão e do fanatismo religioso. Coincidente na mesma linha, mas
sem partir dos mesmos princípios filosóficos, encontram-se os racio-
nalístas, os maçons, isto é, os de tendências idealistas, e que se
originam de correntes burguesas ou pequeno-burguesas liberais
São eles, desde os fins do século X I X , que fornecem a literatura
racionalista e anti-religiosa que povoa o Brasil da época. A partir
de determinado momento, ela é enriquecida por corrente operária
da qual Everardo Dias, Paulo P. Lacerda e Joaquim Pimenta
fazem parte. Daí a razão da divulgação de suas obras, ainda mais
que os dois primeiros irão fazer parte da lista de membros do
PCB.
O trabalho sobre as mulheres obedece á mesma linha d.
perspectiva: a emancipação feminina faz parte das reivindicaçõe
sociais da burguesia desde a segunda metade do século X IX
enquanto o socialismo, tout court, pretende a libertação da classe
operária do jugo da burguesia, libertação que significa emanei-
pação total do homem e da mulher.
A oligarquia paulista e Memórias de um exilado represen-
tam a análise dos dois pólos de um sistema: a ciasse dirigente e
a oprimida classe trabalhadora. A primeira é descrita com todo
o arcabouço que permite identificar o sistema de poder, a segunda
54
mostra as agruras de um líder operário e de seus companheiros,
que são expulsos do país.
Depois de voltar de Moscou, em fins de 1929. Astrojildo Pe­
reira vai sofrer severas críticas, resultado, entre outros, da política
dos dois congressos do Biró Sul-Americano (em Montevidéu e
Buenos Aires, maio e junho de 1929). No ano de 1950. sua posição
periclita, até que em novembro ele deixa de ser secretário-geral
do PCB. Ainda durante um ano permanece nas fileiras do partido,
até que nos fins de 1951 é expulso
Estes aspectos, amplos e complexos, não nos interessam. Fa­
lamos deles porque se relacionam indiretamente com os aconte­
cimentos que se passam em 1952. Fora do partido, hostilizado por
ter defendido a linha política que levou o partido a um “ desvio
de direita”, etc., facilmente pensaríamos que Astrojildo Pereira
se mantivesse, então, apático em relação aos problemas partidá­
rios. Não! Durante 1952, em consignação, ele distribui livros da
Editorial “ Pax", de São Paulo. São obras comunistas, feitas com
critério seletivo, e se distribuem entre relatos de viagem à Rússia,
romances proletários e livros de teoria. Entre janeiro e dezembro
de 1952, ele faz circular entre os simpatizantes e os militantes.
125 volumes da “ Pax” : Impressões de Moscou, de Diogo Hidalgo.
A nova Rússia, de Alvarez del Vayo, Com os olhos abertos, de
Pierre Dominique, são livros sobre a Rússia; Beco sem saída, de
V. Vieressaief. Iiideus sem dinheiro, de Michel Gold, A semana,
de E. Lebedinski, são romances proletários: Homens e máquinas,
de Larissa Reissner, é obra que trata da exploração capitalista
(Caderno 4).

Balanço final

Um balanço dos anos 1925. 1926, 1927 e 1928 e a amos­


tragem limitada de 1952 — nos permite levantar algumas con­
clusões. que poderão se ampliar ou se mostrar parcial, quando
de futuras pesquisas no Arquivo Astrojildo Pereira, em Milão.
De qualquer maneira, o levantamento é passo para o conhecimento
da história do PCB e da personalidade de Astrojildo Pereira.
h „c, . é a atividade que Astrojildo pratica desde J
iníenr P r io r e s 0 balanço existente, desde 1925, nos mosi,°'
- r ! " ,enso de títulos e exemplares, enquanto os nomes d(
* PC» i» '■ >*» calaloeados “
natural que o processo de articulação com as fontes forneccdoras
. |jvros — estrangeiras e nacionais nao se dera espontanea.
nteme neste início de 1925, e nem os compromissos para a SUa
distribuição se fizera de uma hora para outra.
2) Uma segunda observação é a que se refere aos limites da
literatura e a ausência total de editoras comunistas na década dc
20. O que temos c um número escasso de obras, em nome do
CCE ou dos CRs: todos representam esforço dos recursos finan.
ceiros do PCB, que passa por constantes dificuldades. A isso
acrescenta-se o fato de que os títulos enfeixados em Edições inde-
pendentes” e “ Livros de autores não-comunistas são, também,
resultados de esforços pessoais, fator comum na época, quando
tratamos de livros de esquerda, em geral. Entre os anarquistas,
socialistas — e até os comunistas, em alguns casos — , era comum
o autor imprimir seu próprio trabalho, por razões de sua vivência
ele era gráfico ou se dava com dono de impressora, daí podei
imprimir seu trabalho por preço abaixo do custo; ou, em muitos
casos, pedia-se contribuição financeira ao público simpático às
suas idéias.
3) Às dificuldades que se apresentam para a publicação de
obras somam-se às de distribuição. O sistema vigorante — o de
um indivíduo centralizar as publicações e, através de mecanismos
pessoais, manter contato com simpatizantes e membros efetivos
do partido — comprova, na verdade, o caráter precário da distri­
buição na época.
. ° , limile vai ser superado posteriormente. através de duas
-ases distintas: na década de 30 proliferam inúmeras editoras de
esquerda que acabam renascendo com o fim do Estado Novo- e

as t ^ f a f d é S ! a 9r4 e distribuir suas^ próprias Par,Íd°


obras. ’ Agora,
^ S0™ao
cfomínio da expansão d< ua lit ra :%cenía-*c o fato do
PCB manter, em estoque, imenso cabedal de titule/ a venda
4) Finalmente, um balanço das obras distribuídas, nos leva
a concluir por dois aspectos a) há um aráter letivo
f-j) a maior parte delas são de leitura acessível ao leitor, mesmo
quando se trata de Marx e Engels, ou Bukhárin. ou
De qualquer maneira, a limitação de títulos obedece, também,
ao problema de possibilidades materiais do PC. As ofa
geiras e nacionais são contabilizadas, por preço muito barato,
abaixo do mercado. Mesmo assim, elas representam um esforço
bastante significativo, fato que seria mais penoso se houvesse
maior número dc títulos à venda. O lado financeiro é importante,
porém a seleção de obras obedece a uma mecânica ligada às
concepções e à visão que os membros do partido possuem: quem
é o público leitor, o que lhe oferecer. Sobre a primeira questão.
é fácil avaliar que boa parte dos militantes são analfabetos ou de
poucas letras. Por sua vez, a intenção do partido é dar ao mili­
tante informações primárias sobre o fenômeno teórico do comu­
nismo, sobre o progresso social da Rússia Soviética e mostrar o
mecanismo de funcionamento da estrutura partidária e da estra­
tégia e tática adotadas naquele momento pela 1C e pelo PCB.
repetindo o que dissemos atrás.

.4) Livros e revistas editados pelo PCB

(4) Processo de um traidor — Astrojildo Pereira (1924)


O livro sai sem nome de autor e é resposta a Antonio Ber­
nardo Canellas. Mostra a ingenuidade e má-fé do representante
do PCB ao IV Congresso da IC quando, ao se dizer maçon.
impede que a IC reconheça o partido.
(3) Noções do comunismo — Charles Rappoport (1924)
Traduzido do francês. Rappoport é socialista que adere à 111
1C. É breve introdução à prática comunista e ao sistema
soviético.
(4) Abre teus olhos. trabalhador — Octávio Brandão (1924)
Panfleto sobre a exploração operária.

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. úrlll OcliiWo Hrundtio (1923)
(4) ddssui l,r0' l . s sobro ii vitória do coinnnism,, „„
Coletânea do KiisNtt

lrakallwiloru em I ’cmmnhu<v
(4) Situaçdo t,a ‘ " '"/a

S o (l» S - )fl a 'lmni,0S'1 d° ‘,'nh" li,!l<l(” Ih-.m.mu.


butiiiHi. ,, ,
^ A organização operária lonqu.m Barbos,, <1926,
Política sindiciil do i’< |!
Manifesto comunista - Mnrx o iM.gols (1924)
Obra clássica do marxismo.
,?) MIC do comunismo N. Bukhárin (1926)
Introdução darn o original a teoria comunista
,2) Homenagem a helix Pzcrjinski (1926)
Homenagem ao dirigcnlc bolelievi(|iie, que, a Ironic da (,|.|
(polícia política bolchevique), foi um dos alicerces I|;, ln,
contra a contra-revolução, após 1918
(I) Movimento Comunista (1921 1923)
Revista do Grupo Comunista do Rio de Janeiro
(I) Revista Comunista (1926)
Revista teórica.
(I) Martelo c Coice (•’ >
í jornal.
(I) (> Comunista (?)
t. jornal.
(I) Auto-Critica (1928)
Revista de discussão interna, que aparece como rcsuliadn :
crise loaquim Barbosa Aparecem 8 números

Hl l.tliçõcs independentes, mas ligadas ao 1’C II

(3) O cidadão c o produtor 1õnin (1923)


bntrevtsia de I.ênin ao Coronel Raymond Robins, j ,i , i<l, ,
da Cruz Vermelha americana
Í3> Canto imortal (?)
(•5) Retrato de I m ine

CamJ - C° m rU,rmo d“ Lêni"- P««cc quo editado cm Per-


nnmbuco. Lr
A confissão (?)
A I rente operária (?)
(2) No pals ila expansão da cullnru
O título sugere tema sobre cultura proletária na Rússia.
(2) Relatório Rússia missão inglesa (?)
Na década de 20 há missões inglesas que vão à Rússia e
registram a nova situação revolucionária.
(■)) Programa comunista
Não consegui localizar a edição, mas podemos afirmar quc
dificilmente ela é de origem brasileira. No catálogo da empre­
sa E. de Publicações, Rio. 1022, o livro é anunciado ao lado
de obras em espanhol, c também de títulos em italiano c
português (do Brasil c Portugal)
O) Relatório: da delegacia a Rússia, como representante do Par
lido Comunista do Itrasil (l<-)2ã)
Defesa de seus atos perante o IV Congresso da 1C. (1^)22).

C) l iv ro s e revistas francesas

(3) Theses el Resolutions da II Congrès de l'IC


(I) I.‘Internationale Communiste
Revista teórica da 1C.
(I) L'Internationale Syndicate Rouge
Revista teórica da ISV
( I) Cahiers du Holchevisme
Revista teórica do Partido Comunista Francês.
(I) lottrnal PI S Rouge
CD Vamlervelde
A listagem fala em quatro obras. Emile Vandervclde é um
dos fundadores do Partido Socialista Belga, um dos líderes
da II Internacional e, durante a guerra, se transforma cm
, f. o chefe do Birn Internacional ,|n T
ranK> 1 Sociedade das Nações.
(3) Mcmatiomle Syndicate Rouge: Programme
(3) Les questions du léninisme - Stálm
(5) Lenine marxiste
(3) Questions el réponses - Stalin
(-,) ABC de la politique communiste
0) Rôle el mêthode — (?)
(3) Programme de PIC
(5) Commune de Paris — Lenin
(3) Rôle de la jeunesse — Lenin
(3) Owe faire? — Lenin
(3) La révolution proletaire et le renegat Kauts/ci — Lênin
(3) L’imperialisme, stade suprême du capitalisme — Lênin
(3) Sur la route de la révolution — Lênin
(3| Étal et révolution — Lênin
(1) Internationale Paysanne Rouge
Revista dedicada à questão camponesa.

D) L/Vras e revistas em espanhol

(3) El adviento del bolchevismo — L. Trótsky


A tomada do poder pelos bolcheviques em outubro de 19
(3) Anarquismo y comunismo — Plekhánov
Obra clássica sobre o tema.
(2) Tres aiios de lucha — (?)
(1) Clarté (edição argentina ou francesa?)
(1) Antorcha
Revista do PC uruguaio — (?)
(I) Correspondência Sudamericana
Revista teórica do Birô Sul-Americano. Trata-se de sua pn
meira fase’ 13 de abril de 1926 a 13 de abril de 1927.
p) Livros portugueses

(2) Rússia dos sovietes — Carlos Raie


Relato da viagem á Rússia, feita
P°r um dos Iidres do PC
português.
(3) O capital — K. Marx
Resumo de Gabriel Deville
(?) Na Rússia sovtetista
Seria obra de Carlos Rates — (?)
(3) Abecedário — (?)

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