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 Como confirmar que é um cálculo?

UROLOGIA R= mudando o paciente de posição e checando


se a imagem alterou.
 Hipótese diagnóstica?
Aula 02: HPB R= Hiperplasia nodular da próstata que gerou
um cálculo vesical por estase urinária.
Felipe Fróes  Como tratar?
Se fosse um caso isolado de Hiperplasia prostática
HIPERPLASIA PROSTÁTICA BENIGNA
benigna, o paciente poderia seguir o tratamento
PCT 68 anos, casado, vaqueiro, natural de barcarena.
clínico com drogas do tipo: inibidores de 5-alfa-
QP: dificuldade para urinar.
redutase e alfabloqueadores (falar um pouco
HDA: apresenta jato fraco e entrecortado, hesitação
melhor mais a frente). Mas graças à complicação
miccional, sensação de esvaziamento incompleto há
cirúrgica (o cálculo), o paciente deverá ser
6 meses.
submetido à uma RTU de próstata.
Antecedentes: diabetes controlada, há 4 meses teve
OBS3:
eliminação de um cálculo pela uretra sem cólica
 Alfabloqueadores: agem relaxando a
renal.
musculatura do colo vesical, uretra prostática
Exame físico: Obesidade grau 1, eupneico,
e cápsula prostática. Provocam alivio dos
acianótico anictérico, normocorado com edema de
sintomas de forma mais rápida que os
MMII (+/4). Próstata com 45g ao toque retal,
inibidores da 5-alfa-redutase.
fibroelástica, com limites precisos e indolor.
 Exemplos: doxazosina, tansulosina,
Exames do paciente: terazosina, alfusozina;
 Creatinina: 1,5 mg/dL  Efeitos colaterais: hipotensão ortostática,
disfunção ejaculatória, cefaleia, vertigem
 Glicemia: 183 mg/dL
e congestão nasal.
 EAS: sem alterações;
 Inibidores de 5-alfa-redutase: agem
 PSA: 3,4 ng/ml;
diminuindo os níveis séricos e
OBS1: O PSA é uma glicoproteína produzida pelas
intraprostáticos da di-hidrotestosterona.
células epiteliais prostáticas cuja função é liquefazer
Podem reduzir o volume da próstata em 20%
o sêmen. O mesmo pode estar alterado em algumas
a 30% com o uso prolongado (cerca de 6 a 12
afecções, tais como: hiperplasia nodular da próstata,
meses), sendo indicados principalmente para
prostatites, traumas e neoplasia. Seu valor normal é
pacientes que têm um aumento significativo
de até 2,5ng/mL.
da próstata.
 Ultrassom de próstata: glândula de 50g,
 Exemplos: finasterida e dutasterida;
heterogênea, sem imagens hipoecoicas,
 Efeitos colaterais: principalmente aqueles
bexiga com imagem hiperrefringente de
relacionados à disfunção sexual.
cerca de 1,7cm (um cálculo) e 190mL de
resíduo urinário.  É preciso acentuar que, com o uso de
OBS2: chamar a atenção para a presença de sombra inibidores da 5-alfa-redutase, as quantias
acústica na ultrassonografia mostrada pelo professor. séricas de testosterona não irão diminuir,
Uma imagem em faixa que segue posteriormente às somente a quantidade de di-
estruturas que causam reflexão sonora. Segundo o hidrotestosterona sofrerá alteração
professor, essa é uma característica típica de um
cálculo na bexiga.  Sobre hiperplasia nodular da próstata:
Para que o ocorra o aumento de tamanho da próstata,
é necessário um desequilíbrio entre os fatores de
estímulo ao crescimento (dentre eles a testosterona)
e os fatores de apoptose. Conforme o homem
envelhece, há uma perda natural e progressiva da
regulação da apoptose, fazendo com que a glândula
aumente de tamanho.
A testosterona é um mediador do crescimento por
meio da sua conversão pela 5-alfa-redutase em di-
hidrotestosterona, hormônio que por sua vez possui
receptores nucleares os quais irão estimular o
Exemplo de sombra acústica
crescimento prostático, tanto da glândula quanto das obstrução recebe o nome de “estática”,
células musculares. pois a glândula cresceu em seu volume e
A próstata pode ser caracterizada, segundo McNeal, isso levou à obstrução da uretra.
em zonas embrionariamente distintas, as principais  Quando o crescimento é
são: zona central; zona de transição e zona predominantemente do tecido muscular, a
periférica. obstrução recebe o nome de “dinâmica”,
pois a glândula pode aumentar o tônus e
isso fez com que a uretra fique ocluída.
Por essa razão muitos dos pacientes podem queixar-
se de sintomas cíclicos/recorrentes.

Arthur Alves

Importante observar que pacientes que usam alfa-


agonistas também podem ter alterações urinárias,
porque tais medicamentos aumentam o tônus
muscular prostático (Ex.: pct que usa
Zonas da próstata descongestionante nasal alfa-agonista pode ter
A razão pela qual a HPB causa sintomas é o fato de manifestações sistêmicas e, com isso, sintomas
a mesma acometer principalmente (70% das vezes) a urinários).
zona de transição da próstata, causando a oclusão da
uretra prostática. As neoplasias de próstata, no
entanto, estão localizadas na maioria das vezes na
zona periférica, por essa razão, o câncer de próstata SINAIS E SINTOMAS – AVALIAÇÃO
geralmente é assintomático até fases avançadas da
doença. TIPOS DE SINTOMAS
OBS4: a distribuição do câncer na próstata segue a
seguinte ordem: cerca de 70% na zona periférica;  De esvaziamento (Hesitação; jato fraco; jato
25% na zona de transição e 5% acomete a zona entrecortado; gotejamento terminal).
central.  De armazenamento (Urgência; noctúria,
polaciúria, incontinência).
Como dito anteriormente, o crescimento prostático  Pós-miccional (gotejamento pós-miccional;
benigno ocorre tanto pelo crescimento do estroma
esvaziamento incompleto).
quanto do epitélio glandular. Assim sendo:
 Quando o crescimento é IPSS (International Prostate Symptom Score)
predominantemente epitelial/glandular, a
- Não inibem a história natural da doença (a
próstata continuará crescendo, podendo haver
recidiva).
 Inibidores da 5-Alfa-Redutase (finasterida,
dutasterida):
EXAMES - Reduzem o volume glandular e, com isso,
 Toque retal (ideal para o rastreamento de CA interrompem a história natural da HPB.
prostático, mas pode auxiliar na identificação de - Podem gerar diminuição de líbido.
HPB).
 USG da próstata (Identifica o tamanho A melhor terapêutica é utilizar as duas classes
prostático, podendo ver também sinais urinários, de maneira combinada.
como resíduo vesical).
 Estudo urodinâmico (Exame ideal para pré- Pacientes que têm disfunções urológicas e sexuais
operatório urinário, avalia o funcionamento do concomitantes, podem-se utilizar outros
trato urinário inferior, dizendo se a próstata é fármacos, como os inibidores da 5-fosfodiesterase
obstrutiva, a capacidade vesical, etc). (sildenafila, tadalafila, etc).

TRATAMENTO DA HPB INDICAÇÕES DO TRATAMENTO:


FÁRMACOS UTILIZADOS  Pacientes com HPB, assintomáticos e sem
 Bloqueadores – Alfa 1 (doxazosina, obstrução do trato urinário inferior (IPSS
tamsulosina): leve):
- Os alfa 1 – bloqueadores seletivos relaxam a - Não necessitam de tratamento.
musculatura lisa da próstata (inibindo os  Pacientes com HPB, com obstrução vista por
receptores alfa-1a, específico da próstata). exames objetivos, assintomáticos (IPSS
- Os alfa 1 – bloqueadores não-seletivos podem, moderado):
além de agir na próstata, causar hipotensão - Ex.: Paciente com HPB assintomático, mas com
postural (inibem receptores alfa-1b dos vasos resíduo vesical visto por USG.
sanguíneos).
- Não necessita de tratamento, mas pode ser
beneficiado por ele.
 Pacientes com HPB, com obstrução e
sintomáticos (IPSS moderado ou grave):
- Indica-se o tratamento farmacológico
combinado.
- Caso o paciente seja intolerante ou com
contraindicações aos fármacos, opta-se pela
cirurgia.

TRATAMENTO CIRÚRGICO
 RTU da próstata (Ressecção Transuretral):
- Próstata é ressecada de dentro pra fora (retira-se
o “miolo” prostático).
- Indicações absolutas para RTU:
 Pacientes com cálculos na bexiga.
 Casos de infecções urinárias de
repetição.
 Casos de repercussão pro trato urinário
superior.
 Casos de hematúria recidivante.
- Indicações relativas para RTU:
 Tratamento clínico sem resposta.
 Paciente sem condições financeiras para
custear o tratamento clínico.
- O efeito colateral da RTU é a ejaculação
retrógada (o sêmen reflui pra dentro da bexiga).

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