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Análise de condução de calor pelo método de

elementos finitos aplicado em um freio à disco de um


protótipo Baja SAE

Gabriel da Silva Oliveira Nunes de Aguiar

Orientador: Gustavo Rabello dos Anjos

Rio de Janeiro
Setembro de 2019
1. INTRODUÇÃO
2. O BAJA E A COMPETIÇÃO BAJA SAE
3. A PROVA DE FRENAGEM
4. EFEITOS DA TEMPERATURA NO DISCO DE FREIO
5. MOTIVAÇÃO E OBJETIVOS
6. MODELAGEM MATEMÁTICA
7. MÉTODO DE ELEMENTOS FINITOS
8. TÓPICOS FUTUROS

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• Requisitos da competição;
• Desenvolvimento do sistema de freio;
• Componentes comerciais x Fabricação própria;
• Questão 1: como garantir ou melhorar a
confiabilidade do sistema de freios?
• Questão 2: como lidar com recursos escassos
no projeto?
Otimização Objetivos e
Metas

Testes e Modelo de
validações Protótipo

Desenvolvimento
Fabricação

3
• Versão reduzida do Baja Califórnia e do Volkswagen Fusca;
• Veículo monoposto e de chassi tubular;
• Ambiente off-road;
• Projeto universitário supervisionado e incentivado pela SAE
(Sociedade de Engenheiros da Mobilidade)
• Duas competições por ano: regional e nacional;
• Competição normalizada: RATBSB 2019
• Objetivo: formar engenheiros mais capacitados para o
mercado de trabalho, vivenciando um ambiente real de
engenharia.

• Diversas provas, dentre elas: relatório de projeto,


apresentação de projeto, segurança estática, segurança
dinâmica, suspension&traction, manobrabilidade, tração e
enduro.
• Total de pontuação: 1000 pontos
• São 4 dias de competição, um ambiente que testa tanto o
conhecimento e a capacidade os universitários, quanto o
protótipo desenvolvido por eles.
• Prova alvo deste trabalho: Segurança Dinâmica - Frenagem
4
Pista de terra batida com
100 metros de distância

Aceleração até atingir a


velocidade máxima do
protótipo

Desaceleração no local
demarcado

Travamento das quatro


rodas, simultaneamente

Não ultrapassagem da
área demarcada

Aprovação

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• Atrito entre pastilha e disco de freio;
• Conversão da energia cinética do veículo em
calor;
• Superaquecimento do disco de freio;
• Mudança na microestrutura e propriedades do
disco;
• Desgaste da pastilha;
• Frenagem Ineficiente: brake fade.

• Frenagem brusca x Frenagem constante;


• Elevação exponencial da temperatura até
estabilização;
• Simulação: confiabilidade, escolha dos
materiais do disco e pastilha, alívios para
troca de calor por convecção, entre outros.
• Caso Baja: por que simular a temperatura
no disco se a velocidade atingida pelo
protótipo é baixa?
• Caso Baja: qual o pior dos cenários?

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• Retornando à pergunta inicial: como garantir ou
melhorar a confiabilidade do sistema de
freios?
• Atualmente, quais recursos a equipe utiliza para
atingir a confiabilidade?
• Problemas:
1. Escassez de recursos;
2. Investimento de tempo e recurso para
entender o software;
3. Metodologia pré-definida;
4. Não contempla dados das pastilhas de
freio;
• Solução: atacar o problema e desenvolver o
próprio software, deixando um legado para a
equipe.

• Objetivos:
1. desenvolver um software de simulação
térmica para uma frenagem utilizando
métodos de elementos finitos.
2. O software deve conter dados do disco e
pastilhas, retornar a temperatura ao longo
do raio e espessura do disco, para
qualquer disco de freio modelado.
3. A linguagem de programação utilizada
será o python. 7
1. Modelo Macroscópico

• Conservação de energia: conversão de energia cinética em


dissipação de calor e som.
• Hipóteses:
1. Toda energia cinética é convertida em calor, ou seja, a perda
de energia por som é desprezível;
2. Perda de energia por convecção;
3. Perda de energia por radiação é desprezível;
4. O fluxo de calor se da no sentido radial e axial.
• Disco contendo três raios:
1. Raio interno (r1): não possui material, região de fixação do
disco no cubo de roda;
2. Raio intermediário (r2): possui material, limiar de contato da
pastilha com o disco;
3. Raio externo (r3): limiar no qual a pastilha deixa de entrar
em contato com o disco.

1
Energia cinética total: 𝐸𝐶 = 𝑀𝑣0 2
2
1
Energia cinética por disco no eixo: 𝐸 = 0.5 ∗ 𝑚 ∗ 𝑀𝑣0 2 = 0.5 ∗ 𝑚 ∗ 𝐸𝐶
2
𝑡
Desaceleração constante: 𝑣 = 𝑣0 1 − , 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑡 ≤ 𝑡𝑏
𝑡𝑏

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2. Modelo Microscópico

• Distribuição de energia (dissipação de calor) entre as pastilhas e o disco


de freio.
• Existem dois modelos de contato térmico que são utilizados:
1. Contato perfeito: considera iguais a temperatura da superfície no
disco e na pastilha.
2. Contato imperfeito: considerando uma resistência ao calor entre o
disco e o bloco devido à diferença de propriedades dos materiais.
• No modelo utilizaremos o contato imperfeito. O coeficiente de partição
ξ𝑑 𝑆𝑑
de energia (calor) é dado por: 𝜎 = , 𝑜𝑛𝑑𝑒 ξ = 𝑘𝜌𝑐
ξ𝑑 𝑆𝑑 +ξ𝑝 𝑆𝑝
• Para avaliar a quantidade de calor gerado pelo atrito da pastilha no
disco de freio, devemos ter uma modelo de distribuição de pressão.
Podemos considerar:
1. Pressão uniforme: 𝑝 = 𝑝𝑚á𝑥
𝑟
2. Desgaste uniforme: 𝑝 = 𝑝𝑚á𝑥 2
𝑟
• Geração de calor:
1. Taxa de geração de calor: 𝑑𝐸 = 𝑑𝑃 = 𝑣 ∗ 𝑑𝐹𝑓 = (𝑟𝜔)(𝜇𝑝𝜑0 r)dr
2. Sendo 𝑑𝐸 = 𝑑𝐸𝑝 + 𝑑𝐸𝑑
3. Temos: 𝑑𝐸𝑑 = 𝜎𝑑𝑃 = 𝜎𝜔𝜇𝑝𝜑0 𝑟 2 𝑑𝑟
4. Temos: 𝑑𝐸𝑝 = (1 − 𝜎)𝑑𝑃 = (1 − 𝜎)𝜔𝜇𝑝𝜑0 𝑟 2 𝑑𝑟

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2. Modelo Microscópico

• Fluxo de calor no disco:

𝑑𝐸𝑑 𝜑0
𝑞𝑑 𝑟, 𝑡 = = 𝜎𝜇𝑝𝑟𝜔 𝑡
𝑑𝑆𝑑 2𝜋

𝑑𝐸𝑑 𝜑0
• Utilizando pressão uniforme: 𝑞𝑑 𝑟, 𝑡 = = 𝜎𝜇𝑝𝑚á𝑥 𝑟𝜔 𝑡
𝑑𝑆𝑑 2𝜋
𝑑𝐸𝑑 𝜑0
• Utilizando desgaste uniforme: 𝑞𝑑 𝑡 = = 𝜎𝜇𝑝𝑚á𝑥 𝑟2 𝜔 𝑡
𝑑𝑆𝑑 2𝜋

• Utilizar o modelo de pressão uniforme é mais comum quando as


pastilhas estão novas e o fluxo de calor dependerá da distância
radial e do tempo.
• Utilizar o modelo de desgaste uniforme é mais realista após várias
frenagens e o fluxo de calor dependerá apenas do tempo. O
trabalho realizado pela força de atrito será o mesmo em qualquer
distância radial.

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3. Equação do calor para o disco de freio
• Simplificações do modelo:
1. Simetria axial (z);
2. Temperatura em um determinado raio ao longo da circunferência do disco é constante;
3. Fluxo de calor apenas na região de contato da pastilha com o disco e somente devido
ao atrito entre os materiais;
4. Perda de calor apenas por convecção e condução.

• Equação do calor:
𝜕 2 𝑇 1 𝜕𝑇 𝜕 2 𝑇 1 𝜕𝑇 𝑘
+ + = , 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝛼 =
𝜕𝑟 2 𝑟 𝜕𝑟 𝜕𝑧 2 𝛼 𝜕𝑡 𝜌𝑐
𝑒𝑠𝑝𝑒𝑠𝑠𝑢𝑟𝑎
• Domínio: 𝑟1 < 𝑟 < 𝑟3 , 0 < 𝑧 < 𝑒, 𝑡 > 0, onde e =
2

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3. Equação do calor para o disco de freio
• Condições de Contorno:
𝜕𝑇
− + 𝐻𝑑 𝑇 = 𝐻𝑑 𝑇∞ 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑟 = 𝑟1 , 0 ≤ 𝑧 ≤ 𝑒, 𝑡 ≥ 0
𝜕𝑟
𝜕𝑇
+ 𝐻𝑑 𝑇 = 𝐻𝑑 𝑇∞ 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑟 = 𝑟3 , 0 ≤ 𝑧 ≤ 𝑒, 𝑡 ≥ 0
𝜕𝑟
𝜕𝑇
= 0 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑧 = 0, 𝑟1 ≤ 𝑟 ≤ 𝑟3 , 𝑡 ≥ 0
𝜕𝑧
𝜕𝑇
+ 𝐻𝑑 𝑇 = 𝐻𝑑 𝑇∞ 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑧 = e, 𝑟1 ≤ 𝑟 ≤ 𝑟2 , 𝑡 ≥ 0
𝜕𝑧
𝜕𝑇
= 𝑞(𝑟, 𝑡) 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑧 = e, 𝑟2 ≤ 𝑟 ≤ 𝑟3 , 𝑡 ≥ 0
𝜕𝑧
• Condição Inicial:
𝑇 𝑟, 𝑧, 0 = 𝑇0 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑟1 ≤ 𝑟 ≤ 𝑟3 𝑒 0 ≤ 𝑧 ≤ 𝑒


𝑜𝑛𝑑𝑒 𝐻𝑑 =
𝑘
Nota:
1. A solução exata do modelo é
complexa e difícil obtenção;
2. A geração de energia foi considerada
na condição de contorno;
3. Um modelo numérico aproximado do
resultado é mais coerente de ser
obtido. 12
• O método de elementos finitos possui inúmeras aplicações na engenharia, sobretudo na
solução de problemas envolvendo equações diferenciais:
1. Transferência de calor;
2. Escoamento de fluídos;
3. Acústica;
4. Eletromagnetismo, entre outros.
• Uso o conceito do Cálculo Variacional para obter soluções aproximadas das equações
diferenciais.
• Usa a discretização da linha (1D), área (2D) ou volume (3D) através da criação elementos
infinitesimais por meio de malhas estruturadas ou não estruturadas.
• Os elementos são formados pela interseção de funções que partem de um ponto (nó) e
chegam em outro, criando uma malha (mesh).
• Vantagens do método:
1. reduz a ordem da equação diferencial (equação forte) transformado em uma somatória
contendo elementos diferenciais de menor ordem (equação fraca);
2. Sempre converge para a solução aproximada;
3. A solução aproximada é obtida através da resolução de um sistema linear simples.

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1. Aplicação do método de elementos finitos na equação do calor;
2. Processo de desenvolvimento do código;
3. Modelo de discretização do tempo utilizado;
4. Resultados esperados;
5. Resultados da simulação.

Obrigado pela atenção.

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