Вы находитесь на странице: 1из 5

ATIVIDADE COMPLEMENTAR PARA II UNIDADE

ALUNO: CLÁUCION HYSAÍAS DE MEDEIROS LIMA

TURMA: 6TA

TEMA: ORGANIZAÇÃO SINDICAL

SINDICATOS

No que se refere aos sindicatos, pode-se afirmar que são associações nas quais pessoas
reunidas de um dado segmento, seja econômico ou trabalhista, visam defender os
interesses políticos, bem como econômicos, sociais e profissionais dos que estão
associados a ele. Podem se dedicar, também, à estudar a área de atuação e realização de
atividades da qual está relacionado, como cursos, palestras, que visem atribuir na carreira
profissional dos associados. Além disso, se organizam para realização de greves e
manifestações quando necessário, relacionadas ao salário e às condições de trabalho.

A nossa Carta Constitucional de 1998 também traz essa temática no seu artigo 8°:

“É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato,


ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e
a intervenção na organização sindical;

II - é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau,


representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que
será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser
inferior à área de um Município;

III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da


categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas;

IV - a assembleia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria


profissional, será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da
representação sindical respectiva, independentemente da contribuição prevista em lei;

V - ninguém será obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato;

VI - é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho;

VII - o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais;

VIII - é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da


candidatura a cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente,
até um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei.

Parágrafo único. As disposições deste artigo aplicam-se à organização de sindicatos


rurais e de colônias de pescadores, atendidas as condições que a lei estabelecer.”

O princípio da unicidade sindical está prevista nesse art. 8°, onde só pode ter um sindicato
por base territorial; um sindicato para a categoria econômica (empresas) e um sindicato
para a categoria profissional (trabalhadores). Já o princípio da liberdade sindical é que a
contribuição não pode mais ser imposta aos que integram as categorias, entretanto deve
ser autorizada pelo associado de maneira prévia.

FEDERAÇÕES E CONFEDERAÇÕES

As federações e confederações são as associações de segundo grau ou de cúpula. Assim


sendo, um grupo de sindicatos pode fundar uma federação, assim como um número de
federações pode criar uma confederação. Surgiram, assim, as pirâmides sindicais por
categoria sob a forma de uma hierarquia, tendo suporte nos sindicatos, acima dos quais
construíram-se as federações e, sobre estas, por sua vez, as confederações, que coordenam
os planos respectivos e atuam em nível nacional, ditando os procedimentos daquele ramo
por ela abrangido, seja profissional ou econômico.

De acordo com os princípios constitucionais de 1988, a organização sindical no Brasil é


um sistema confederativo e que tem como característica a autonomia relativa perante o
Estado, bem como a representação por categoria e por profissão, a bilateralidade do
agrupamento e a unicidade.
A CF/88 manteve o Sistema Confederativo de 1930, preservando sua essência, mas com
a permissão legal da criação de entidades, cujas formas são fixadas em lei. São
elas: sindicatos, federações e confederações.

Frise-se ainda que a federação e a confederação não têm legitimidade para atuar
diretamente na negociação coletiva, competência originária dos sindicatos. Aquelas,
todavia, exercem uma função subsidiária, segundo a qual, não havendo sindicato da
categoria na base territorial, pode a federação, e, à falta desta, a confederação, figurar na
negociação.

CENTRAIS SINDICAIS

Central Sindical é o nome que se dá a uma entidade associativa de representação geral de


trabalhadores, sob o regime do direito privado, sendo composta de organizações sindicais.
Possui personalidade jurídica própria e estrutura independente dos sindicatos que a
formam. É uma entidade mais forte que um sindicato individual e luta por interesses de
várias categorias, participando ativamente da política do país.

Anteriormente à Lei nº 11.648/08 as Centrais Sindicais não faziam parte da estrutura


sindical brasileira, eram classificadas como associações civis, logo não gozavam de
prerrogativas das entidades sindicais, principalmente representar legalmente os
integrantes da categoria profissional. Após a entrada em vigor da lei essas passaram a
gozar da prerrogativa formal de coordenar a representação de trabalhadores por meio das
organizações sindicais filiadas a ela.

NEGOCIAÇÃO, CONVENÇÃO E ACORDO COLETIVOS

Quando se fala em conflitos trabalhistas de natureza coletiva, o método de solução de


conflitos mais utilizado e importante é a negociação coletiva. Os métodos de solução de
conflitos estão divididos em três grupos: autotutela, heterocomposição e autocomposição.
A negociação coletiva classifica-se como autocomposição.

Podem se atribuir à negociação coletiva funções jurídicas, políticas e econômicas,


ordenadoras e sociais. As funções jurídicas podem ser normativas, obrigacionais e
compositivas.
A função jurídico-normativa propicia a criação de normas que são aplicáveis às relações
individuais de trabalho, atuando no espaço em branco deixado pela lei. A função jurídico
obrigacional determinaria direitos e obrigações para as partes envolvidas, e a função
jurídico-compositiva objetiva superar os conflitos entre as partes, em face dos interesses
antagônicos.

A função política proporciona o diálogo para as partes poderem resolver as divergências


entre si; a função econômica teria por finalidade distribuir riquezas; a função ordenadora
surgiria em épocas de crises ou recomposição salarial, e, finalmente, a social, quando se
garante aos trabalhadores participação nas decisões empresariais, por isso a importância
da negociação coletiva transcende o próprio Direito do Trabalho.

O princípio da ultratividade havia sido convencionado por meio da jurisprudência dos


tribunais trabalhistas, tendo em vista que a redação anterior desse parágrafo previa que
“não será permitido estipular duração de Convenção ou Acordo superior a 2 (dois)
anos”. Com isso, a reforma do §3º do artigo 614 da CLT é uma resposta frontal do
legislador ordinário ao Poder Judiciário Trabalhista, excluindo a possibilidade de que as
cláusulas negociadas vigorem até que novo instrumento seja celebrado.

No mesmo passo, alterou-se a redação do §3º do artigo 614 da Consolidação das Leis do
Trabalho (CLT). Extinguiu-se, então, a ultratividade da convenção coletiva ou acordo
coletivo de trabalho. Tal princípio é originário do Direito Penal, mas foi analogicamente
aplicado na Justiça do Trabalho. Desse modo, estabeleceu-se que as cláusulas negociadas
entre as partes se incorporam ao contrato individual de trabalho mesmo após o término
do prazo estipulado no acordo ou convenção coletiva.

A Reforma Trabalhista introduziu mudanças significantes no ramo do Direito do


Trabalho. Matérias de acordo e convenção coletivas foram alteradas. E, por essa razão,
iniciaram-se debates sobre as garantias dos trabalhadores

A convenção e o acordo coletivo foram alçados às importantes ferramentas na busca de


melhorias nas condições de trabalho.

DISSÍDIO COLETIVO E GREVE


O dissídio coletivo é instaurado quando não ocorre um acordo na negociação direta entre
trabalhadores ou sindicatos e empregadores. Ausente o acordo, os representantes das
classes trabalhadoras ingressam com uma ação na Justiça do Trabalho.

O dissídio é, portanto, uma forma de solução de conflitos coletivos de trabalho. Por meio
dele, o Poder Judiciário resolve o conflito entre os empregadores e os representantes de
grupo/categoria dos trabalhadores.

DIREITO DE GREVE: A Constituição Federal, em seu artigo 9º e a Lei nº 7.783/89


asseguram o direito de greve a todo trabalhador, competindo-lhe a oportunidade de
exercê-lo sobre os interesses que devam por meio dele defender.

LEGITIMIDADE DO EXERCÍCIO DA GREVE: Considera-se legítimo o exercício de


greve, com a suspensão coletiva temporária e pacífica, total ou parcial, de prestação de
serviços, quando o empregador ou a entidade patronal, correspondentes tiverem sido pré-
avisadas 72 horas, nas atividades essenciais e 48 horas nas demais.

DIREITO DOS GREVISTAS: São assegurados aos grevistas:

- O emprego de meios pacíficos tendentes a persuadir ou aliciar os trabalhadores a


aderirem a greve;

- A arrecadação de fundos e a livre divulgação do movimento.

PROIBIÇÕES: Os meios adotados por empregados e empregadores em nenhuma


hipótese poderão violar ou constranger os direitos e garantias fundamentais de outrem.

A empresa não poderá adotar meios para constranger o empregado ao comparecimento


ao trabalho, bem como capazes de frustrar a divulgação do movimento.

A manifestação e atos de persuasão utilizados pelos grevistas não poderão impedir o


acesso ao trabalho nem causar ameaça ou dano à propriedade ou pessoa.

Вам также может понравиться