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FITOTERAPIA E AROMATERAPIA
Santo André
2011
2
INTRODUÇÃO
Segundo Gazzaneo et al. (2005), 15% do Brasil já foi coberto, algum dia, pela Mata
Atlântica, e embora hoje restem menos de 5% de área remanescente, este bioma ainda
possui uma das maiores taxas de biodiversidade do planeta com elevado endemismo.
Logo, de acordo com Di Stasi (2002), há uma necessidade urgente para coletar e
documentar os recursos botânicos brasileiros.
Estudos deste caráter são importantes no Brasil, uma vez que o seu território abriga
uma das floras mais ricas do globo, da qual 99,6% é desconhecida quimicamente. O
território brasileiro além de contar com grande diversidade de ecossistemas, contém mais de
200 grupos étnicos diferentes. A forte pressão antrópica que os ecossistemas vêm sofrendo
tem levado à perda de extensas áreas verdes, da cultura e das tradições das comunidades
que habitam estas áreas, que dependem de recursos do meio para sobreviver (FONSECA-
KRUEL; PEIXOTO, 2004).
No Brasil, o uso das plantas medicinais em suas várias categorias tem sua origem
nos antepassados que habitavam o continente americano, antes da chegada dos
colonizadores e as diversas etnias que aqui chegaram a seguir, dos diversos continentes
(MING et al., 2005).
Desta forma, nos últimos anos, vários trabalhos etnobotânicos vêm sendo
desenvolvidos sobre o aproveitamento dos recursos biológicos pelos povos de diferentes
regiões e etnias do mundo, em especial enfocando o aspecto medicinal, para que não
ocorra a perda do conhecimento que estas populações detêm sobre plantas e seus usos
(ALBUQUERQUE; ANDRADE, 2002).
O termo etnobotânica foi empregado pela primeira vez em 1895 por Harshberger,
que embora não o tenha definido, apontou maneiras pelas quais poderia ser útil à
investigação científica. Desde então, várias definições podem ser encontradas para
etnobotânica (MACIEL et al., 2002). No início, o estudo da etnobotânica preocupava-se
apenas com o potencial econômico das plantas utilizadas pelos povos nativos. Os aspectos
antropológicos e ecológicos foram envolvidos a partir da primeira metade do século XX, e
nos anos 1980, várias interpretações surgiram, envolvendo mais disciplinas (DIAS, 1999).
Assim, essa teoria associa o uso medicinal e nutritivo de uma planta ao seu formato
e cor. Um exemplo vivo disso é a romã. Seu suco vermelho era comparado ao do sangue
humano e, por isso, usado como depurativo. Suas sementes, com formato de pequenos
dentes e dispostas como tal na polpa do fruto, eram utilizadas para tratar de dores de dente.
Antes das descobertas científicas dos séculos XVIII e XIX, quando ainda não se
dispunha de técnicas para estudar as plantas com maior profundidade, a Teoria das
Assinaturas foi de grande valia para ajudar os homens a encontrar a cura para seus males
no meio natural. Hoje, ela representa uma forma de conservar e resgatar o conhecimento
das comunidades de tradição oral, auxiliando no reconhecimento das plantas cujas
propriedades medicinais foram colocadas em evidência anteriormente.
Áries: Signo de fogo, Marte, o carneiro que representa o pioneirismo, rege os liquens que
preparam o caminho para os vegetal. É propício ao crescimento de suas forças e, no
decorrer deste período, as plantas se desenvolvem mais rapidamente. Boa época para se
fazer sementeiras, principalmente das frutas, para a colheita de cereais e sua
armazenagem. Período igualmente bom para se fazer mudas de estacas.
Touro: Signo de terra, Vênus, rege os fungos e cogumelos, período que favorece tudo o que
dá debaixo da terra.
Gêmeos: Signo de ar, Mercúrio, rege os musgos sobre as árvores e as pedras. Este não é
um período muito fértil na agricultura, sendo mais favorável a preparação da terra para
cultivá-la no período seguinte.
Câncer: Signo da água, Lua, rege os fetos, cavalinhas e licopódios. Período propício para
semear e transplantar as folhas e ervas medicinais.
Leão: Signo do fogo, Sol, que rege as plantas coníferas como pinheiros. É neste período
que começamos a plantar os cereais e feijões, fazer podas em trepadeiras, roseiras e
frutíferas.
Virgem: Signo da terra, Mercúrio, é dedicado a Ceres, a deusa mãe que protege e rege os
grãos, as gramas e é neta época que continuamos a plantar os cereais e realizar podas.
Durante o período de Virgem devemos borrifar as plantas com água de urtiga para protegê-
las e para aumentar os poderes medicinais das ervas.
Libra: Signo do ar, Vênus, das flores, da primavera. É uma época propícia para a colheita
das ervas, à secagem e armazenagem das flores e à preparação de florais.
Escorpião: Signo da água, é Plutão que rege as plantas medicinais e as palmeiras. Ótimo
período para secar as ervas e armazená-las. Em Escorpião também devemos borrifar as
plantas com água de urtiga.
Sagitário: O centauro, signo do fogo, Júpiter, que rege as grandes árvores e as florestas.
Neste período planta-se com sucesso as árvores de frutas e também as árvores que
queremos que cresçam mais rapidamente e que fiquem mais altas.
Capricórnio: A cabeça, signo de terra, Saturno, rege as plantas com flores e pétalas
separadas. Neste período plantamos as árvores, para que as madeiras durem muito tempo,
e também fazemos colheitas.
Aquário: Signo do ar, Urano, representado por Ganimedes, servindo o néctar dos deuses,
rege as plantas de flores de pétalas unidas. Neste período continuemos a colheita.
Peixes: Signo da água, Netuno, rege as plantas com muita umidade ou que morem na
água. Período favorável para se iniciar uma horta, mas totalmente impróprio para as
colheitas, que tende à rápida deterioração.
Foi também através dos tempos que o homem observou e percebeu intuitivamente a
simbiose entre a lua e as plantas, a lua e os líquidos e também influência da lua na zona
etérea nas mulheres, nos partos, na vida vegetal etc.
Na lua cheia tudo está cheio, repleto, pleno. Na lua nova está tudo mais seco, mais vazio,
contraído.
A explicação por parte dos pesquisadores da eficácia desta regra lunar na agricultura deriva
do aproveitamento correto da luminosidade lunar. Essa luminosidade, embora menos
intensa que a solar, penetra mais fundo no solo e assim acelera o processo de germinação
das sementes. As plantas que recebem mais luminosidade lunar na sua primeira fase de
vida tende a brotar rapidamente, desenvolvendo mais folhas e flores, realizando a
fotossíntese com mais eficiência,
Já aquelas plantas na quarto minguante, sob uma luminosidade que tende a zero,
atravessam um período vegetativo mais longo. Dessa forma, antes de tudo observa-se o
fortalecimento das raízes.
Como a lua rege os líquidos, também vai reger as seiva das plantas. Na lua nova, a seiva se
concentra nos caules e nas raízes, no quarto crescente flui em direção ás folhas, na lua
cheia alcança maior penetração nas bordas e, finalmente, na quarto crescente, reflui em
direção ao caule e às raízes.
Não é favorável fazer a poda durante a lua cheia, por exemplo, porque a seiva estará nos
brotos. Em compensação, esta é a melhor fase para a colheita de frutos, pois neles está
contido o máximo de seiva.
Lua nova – Fazer podas. Ao capinar nesta fase lunar, o mato demora mais a crescer.
Colher raízes suculentas. Fazer adubação.
Lua crescente - Arar e gradear a terra, semear e colher folhas e frutos neste período. Fazer
enxertos, plantar flores e folhas em vasos ornamentais.
Lua cheia – No ápice lunar não devemos nem plantar ou transplantar e muito menos
capinar, pois assim o mato cresce muito mais rapidamente.
ELEMENTOS E ELEMENTAIS
As quatro correntes elementais (fogo, água, terra, ar) sustentam a vida de todo o
planeta e a relação dos elementos com as plantas é que eles determinam a natureza interna
da planta. Podemos dizer que a planta é o corpo físico de um ser elemental.
Uma planta do elemento Fogo terá características desse elemento: plantas quentes,
não precisam de muita água, têm ações drásticas. Possuem o poder de curar as doenças
mais difíceis. Ex: babosa, jagube, sálvia.
As plantas de Água são frias, úmidas, leitosas, precisam de muita água para
sobreviver, e são um pouco narcóticas e anestésicas. Ex.: rainha, datura, agrião.
Plantas de Ar são aromáticas, têm sabor acidulado e grande poder curativo. Ex.:
manjericão, alecrim, melissa, alfazema.
Todos os ocultistas que trabalham com plantas sabem que é preciso manipular o seu
elemental para sanar os males físicos e da alma humana doente.
PREPARAÇÕES HERBAIS
Modo de fazer:
2. Encha uma panela com água mineral e leve ao fogo, juntamente com a planta.
4. Após esse tempo, retire do fogo e deixe a panela tampada por mais alguns minutos antes
de usar.
• Infusão: Conhecida popularmente por chá. Recomenda-se usar as folhas, flores e tecidos
tenros. No caso de se querer usar partes mais grosseiras da planta, é necessário picar bem
miúdo e deixar a solução em repouso por mais tempo.
Modo de fazer:
1. Separe as partes da planta que lhe interessam e lave-as cuidadosamente. Você poderá
usar várias plantas misturadas, desde que sejam provenientes de órgãos vegetais idênticos
(ou só folhas, ou só flores).
Modo de fazer:
3. Coloque de molho as partes desejadas por até 24 horas. Para folhas, flores e partes mais
tenras, deixe por 10 horas. Para cascas, talos e sementes, deixe por 15 horas. Para raízes e
rizomas, deixe por 24 horas.
Modo de fazer:
2. Misture o óleo carreador com a tintura da planta ou com o óleo essencial, numa
proporção de três gotas de óleo essencial para cada colher (sopa) de óleo carreador.
Modo de fazer:
• Pomada: Uso tópico para massagear partes do corpo e tratar de problemas de pele e
musculares.
Modo de fazer:
1. Em uma panelinha pequena e de preferência usada somente para este fim, coloque 50 g
de óleo vegetal de boa qualidade (de gergelim, amêndoa ou uva, sempre com 1 colherinha
de chá de óleo de germe de trigo).
3. Deixe o fogo bem baixo ou use uma panela de banho-maria e mexa até a cera estar bem
derretida (cerca de 2 ou 3 minutos).
4. Deixe esfriar um pouco e junte 1 colher de sopa do vegetal bem picado. Se a pomada
ficar muito dura, aumente a quantidade de óleo. Se ficar mole é porque a cera foi pouca.
Modo de fazer:
2. Quando estiverem cozidos, retire-os do fogo e passe-os pelo espremedor para obter uma
consistência pastosa.
Modo de fazer:
2. Pingue as gotas que achar necessário (você sentirá o aroma e sua intensidade) numa
porção de sal grosso ou sal marinho. O sal grosso serve para ser utilizado na água da
banheira e o sal marinho, de granulação mais fina, pode ser usado com uma esponja natural
para friccionar o corpo todo, ativando a circulação e promovendo a limpeza e a eliminação
de toxinas.
3. Depois de fazer a mistura, coloque tudo num vidro bem fechado e deixe o sal aromático
maturar por mais ou menos 15 dias antes de usar.
Modo de fazer:
• Tintura: Esse preparado é usado quando não é possível extrair os princípios ativos da
planta por meio de infusão ou decocção. A extração dos princípios ativos da planta é
feita por solventes, que podem ser o álcool de cereais, a vodca, o vinagre ou a glicerina.
Por ser um preparado muito concentrado, nunca deve ser usado diretamente sobre a
pele. Recomenda-se diluir previamente em água mineral.
3. Agite bem o vidro e deixe repousar em local seco e escuro por, aproximadamente, 28 dias
consecutivos.
4. Após esse período, coe bem a solução e acondicione em um vidro escuro bem fechado
em local sombreado.
Modo de fazer:
2. Escolha a planta que será usada e deixe o preparado pronto com antecedência.
Modo de fazer:
• Borrifo d’água (spray): Usa-se a infusão ou suco coado, feito com água mineral. Não
utilize de forma alguma frutas ácidas, pois podem causar queimaduras no rosto. Outra
opção é usar água de coco ou ainda água mineral misturada com algumas gotas de óleo
essencial de sua preferência. Para tanto, não se esqueça de que é preciso antes diluir o
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Modo de fazer:
Modo de fazer:
3. Misture tudo em água quente ou em algum outro líquido, que poderá ser a infusão feita de
alguma planta medicinal ou ainda uma tintura diluída em água.
Modo de fazer:
1. Escolha a planta que será utilizada e prepare sua infusão, sua decocção ou ainda use sua
tintura diluída em água. Você pode usar também o óleo essencial, que deverá ser diluído
previamente em óleo carreador e depois diluído em água.
Modo de fazer:
1. Aqueça bem o líquido que será usado. No caso de se usar o óleo essencial, ferva uma
chaleira de água mineral.
2. Coloque o líquido em uma bacia. Para usar o óleo essencial, despeje a água fervida na
bacia e então pingue o óleo.
3. Quando alcançar uma temperatura suportável, mergulhe os pés nela e relaxe, mantendo
o corpo sempre bem aquecido.
• Ungüento: Usa-se a planta em estado fresco. Indicado para casos de contusão, torção,
luxação e dor muscular.
Modo de fazer:
3. Misture esse líquido em um pouco de gordura vegetal. Você poderá ainda adicionar um
pouco de cera de abelhas para dar uma consistência mais pastosa.
4. Leve tudo ao fogo baixo e mexa até derreter e obter uma mistura homogênea.
5. Aplique sobre o local afetado quando a mistura atingir uma temperatura suportável.
Modo de fazer:
4. Cubra a cabeça e a vasilha com uma toalha limpa e deixe o vapor agir por alguns
minutos.
• Para atrair sorte: canela, jasmim, lótus, jacinto, baunilha, cumaru, gerânio, noz-
moscada, bergamota, cipreste.
• Para proteger contra magia negra e negatividade: alecrim, louro, jasmim, cenoura,
violeta, hortelã-pimenta, verbena, assa-fétida, gerânio, manjericão, patchouli,
hissopo, noz-moscada, bergamota.
• Para trazer paz e harmonia às relações: gardênia, alfazema, narciso, urze, violeta,
hissopo.
AS DOZE ERVAS
Alecrim - erva da felicidade e do amor: “Quem está procurando um namorado deve guardar
sempre um galhinho junto ao corpo”, aconselha Maly. O nome científico é Rosmarinus
officinalis, que quer dizer orvalho do mar, simbolizando a inocência. Essa planta é forte e ao
mesmo tempo delicada, gosta de sol e de vasos grandes. Em arranjos, os galhos
combinados com rosas são a própria expressão do romantismo. As bruxas da Idade Média
costumavam queimar alecrim para espantar maus espíritos, purificar a energia de pessoas e
lugares. “Isso vale até hoje. É uma planta espiritual, evoca fidelidade e recordações felizes”,
dia a herbologista.
Alho - tradicional amuleto de proteção e boa sorte. Na Roma Antiga, era mastigado cru
antes de os soldados irem para as batalhas, pois dava resistência e força para enfrentar o
inimigo. É fácil cultivá-lo em casa, basta enterrar um dentinho num vaso: “O melhor é plantar
na cozinha ou manter sempre uma réstia de alho pendurada perto do fogão. Isso mantém a
família unida e protegida das más influências”, conta Maly.
Arruda - utilizada pelas benzedeiras para espantar o mau-olhado, essa erva de cheiro forte
tem efeito protetor, simbolizando o arrependimento. É ótimo tê-la por perto: “Estimula a
consciência dos próprios erros e ilumina as decisões mais acertadas”, conclui a herborista.
Manjericão - erva associada à riqueza, à abundância e à boa sorte. Diz a lenda que ter em
casa os sete tipos diferentes de manjericão traz dinheiro e prosperidade. “Plante as mudas
ou sementes em lugar ensolarado e, quando começarem a crescer, o dinheiro estará
chegando”, acredita Maly Caran. Os ramos também podem ser usados em arranjos e duram
cerca de uma semana na água. Essa erva perfuma e embeleza os ambientes, com efeito
estimulante e revitalizador.
Tomilho - uma plantinha cheirosa e de fácil cultivo. Fica bonita em vasos, mas as pequenas
folhas secas também aromatizam os ambientes. O nome vem da palavra grega thymia, que
significa perfume. Ótima para afugentar melancolia e estimular vigor e lucidez na hora de
tomar decisões importantes.
Sálvia - o nome vem do latim, salvare, que evoca a cura. Era com a queima da sálvia que
os curandeiros combatiam a peste e purificavam o ar dos ambientes infectados. “Em casa,
um vaso de sálvia protege os moradores contra acidentes e doenças graves. A erva seca é
usada na defumação. Nas duas formas promove a sensação imediata de força e bem-estar”,
explica a herborista.
Hortelã - importante ter essa erva por perto quando a casa está em guerra, em tempos de
turbulência e conflitos. Ajuda a dissolver a raiva e controla as atitudes precipitadas. “Essa
planta tem efeito calmante e harmonizador. Tê-la em vasos ou arranjos, tomar chá ou banho
com ela apazigua os ânimos”, acredita Caran.
Mirra - essa preciosa erva de origem oriental foi oferecida pelos Reis Magos ao menino
Jesus recém-nascido. É uma planta de proteção e cultivá-la num vaso na entrada da casa
traz bons fluidos a quem chega, protegendo os ambientes de qualquer negatividade.
“Coloque as folhas em peneiras e, depois de secas, queime-as. É um incenso natural muito
agradável”, ensina Maly.
ERVAS TÓXICAS
"O conhecimento da toxidez das plantas se remota aos nossos antepassados. Hoje
existem grupos mais ou menos definidos de acordo com sua utilidade (ornamentais,
comestíveis, forrageiras, medicinais, tóxicas, etc.).
A importância do grupo das plantas tóxicas, não está só nos riscos que estas
representam, mas também nos benefícios que podem proporcionar, quando se lhe é dado
um uso adequado. Sem entrar em detalhes podemos facilmente dar-nos conta, que muitos
dos componentes químicos empregados na farmacologia, são elaborados por estas plantas
e uma grande quantidade dos vegetais ou suas partes estão representados em infusões,
ungüentos e macerados empregados na medicina tradicional.
Quero ressaltar que algumas plantas que destaco como tóxicas se incluem no grupo
de plantas e ervas de uso medicinal, lembrando que existe uma posologia que deve ser
respeitada a risca, caso contrario a planta ou erva se torna um risco a saúde. As ervas
amargas quando abusado o uso causam intoxicação e/ou agressões ao fígado e/ou rins.
Plantas Tóxicas:
Acônito – As bagas e a raiz possuem aconitina que, em doses pequenas, provoca angústia
e vertigens; 10 g são uma dose mortal.
Anêmona – Caule, folhas e flores venenosas; contém ranunculina, que provoca diarréia e
paralisia.
Antúrio – O caule, as folhas e as flores contêm um suco que pode irritar gravemente as
mucosas.
Arália – Toda a planta é tóxica; engolida, provoca vômitos, enxaqueca, paralisia; pode afetar
gravemente as mucosas.
Aroeira-do-campo – As bagas são muito tóxicas e provocam irritação nas vias respiratórias;
o suco das folhas provoca dermatite.
Arura – As folhas e a cápsula dentro da qual está a flor contêm oxalato de cálcio, que
provoca inchação nas mucosas e convulsões.
Beladona – As bagas contêm atropina, muito tóxica, que causa náuseas, delírio, cegueira; a
ingestão de dez bagas é mortal.
Cróton – Suco e grão muito tóxicos; irritam violentamente, provocando tumores superficiais.
Eufórbia (coroa-de-cristo) – Todos os tipos são tóxicos; o suco (látex) queima e irrita a pele
e as mucosas podendo causar lesões.
Hera – As bagas contêm substâncias tóxicas que provocam vômitos e podem afetar as
mucosas e as células dos rins e do fígado
Íris – 0 rizoma é tóxico; ingerido, provoca vômitos e diarréia; altera as células do cérebro.
Louro-cereja – As folhas contêm ácido cianídrico e podem ser letais dentro de curto espaço
de tempo.
Lupino (tremoço) – Toda a planta é tóxica, mas nas bagas é que se concentra a substância
que provoca o envenenamento conhecido como lupinose, que se manifesta pela paralisia
respiratória; em altas doses, pode ser mortal.
Prímula – As folhas, o caule e as flores estão cobertos de pêlos que irritam a pele, causando
dermatites e, às vezes, eczemas.
Os gregos usavam ervas e óleos aromáticos nos rituais religiosos. Estavam convencidos de
que somente os deuses poderiam ter criado aromas tão profundos e pensavam que os
aromas naturais podiam ser uma ponte para alcançar o Olimpo e receber as forças dos
deuses, proteção, cura e beleza.
Abaixo você encontra uma lista de ervas, suas correspondências (planetas e elementos) e
as propriedades mágicas. O uso mágico das ervas é muito simples, você pode preparar um
banho mágico, pode usá-la como um amuleto colocando-a e um saquinho de tecido, em
magia das velas, e muito mais.
Secá-las e deixá-las penduradas em algum lugar de sua casa também é uma forma
poderosa de atrair as forças mágicas destas ervas.
A
- Alecrim (Rosmarinus officinalis)
Planeta: Sol
Elemento: Fogo
Indicações: acne, afecções da pele, afecções nervosa e histérica, ácido úrico, afecções
genitourinárias (cistite, ureterite, uretrite, pielonefrite, urolitíase), afecções respiratórias
(abscessos pulmonares, asma, bronquite, coqueluche, defluxo, enfisema, faringite, gripe,
pneumonia, resfriado, tuberculose), angina, arteriopatias, arteriosclerose, artrite, calcificação
das artérias, cálculo na bexiga, calos, caspa, catarro, coadjuvante em tratamentos de
diabetes, cólera, colesterol alto, dermatomicose, diabetes, diarréia, difteria, distúrbios
intestinais, doenças cardíacas, dores de cabeça, dores de dente, dores de ouvido (+surdez),
edemas; enfermidades do fígado, dos rins e da bexiga, enxaqueca, escorbuto, esgotamento,
Propriedades Mágicas: erva extremamente protetora. Pode ser pendurado em casa para
proteger. Também utilizado para fazer exorcismos. Os antigos gregos colocavam o bulbo do
alho em um monte de pedras em um cruzamento como uma oferenda à Hécate.
Parte utilizada: caule (talo), óleo essencial, raízes, rizoma, sementes, folhas.
Propriedades Mágicas: a raiz dessa erva guardada em um saquinho de tecido azul, funciona
como um poderoso talismã protetor. A raiz também pode ser colocada em um saquinho de
tecido branco ou azul, e pendurado na janela para proteger a casa e as pessoas que moram
nela de todo o mal.
Propriedades Mágicas: a madeira é apropriada para fazer qualquer tipo de bastão.Um ótimo
encantamento para lhe trazer sorte consiste em fazer uma cruz solar amarrando dois galhos
juntos com um cordão vermelho ou dourado.
B
- Bálsamo (Cotyledon orbiculata)
Planeta: Saturno
Elemento: Terra/Água
Propriedades Mágicas: trabalha com emoções represadas. O botão pode ser usado para
curar um coração partido. Também é usado em feitiços de amor e proteção.
Efeitos colaterais: o óleo essencial puro pode ser neurotóxico e produzir dermatite de
contato.
C
- Calêndula (Calendula officinalis)
Planeta: Sol
Elemento: Ar/Fogo
de mama, foliculite, frieiras, fungo, gastrite, gengivite, higiene do bebe, icterícia, impetigo,
inflamação (pele, mucosa, boca, garganta), mancha, olho, palidez, peles sensíveis,
avermelhadas e delicadas, pólipos, problemas na produção da bile, psoríase, queimadura
(suave, sol), rachaduras, resfriado, regenerar tecidos danificados, úlcera, úlcera duodenal e
gastrintestinal, varizes, veias dilatadas, verrugas, vômito, vulvovaginite (tricomoniase e
candidíase).
Propriedades Mágicas: Reconfortante para o coração e para a alma, traz a alegria aos
deprimidos. Ótima para oscilações de humor. Ativa o perdão (“cicatriza feridas no coração”).
Abre a percepção. Ajuda a trabalhar com as fadas, protege contra feitiços.
Contra-indicações: em excesso pode provocar diarréia, cólica, irritações nos rins, urticária,
paralisias e transpiração excessiva; efeito teratogênico.
Propriedades Mágicas: devolve a doçura para a vida. Ótima para pessoas amarguradas ou
para aquelas que “perderam” o sentido de viver. Afirma-se que para curar um deslocamento
de membros, por mais forte que seja, basta colocar em cima dois pedaços de cana cortados
com esta intenção e postos dentro do outro. Há uma versão segundo a qual os pedaços de
cana devem ser de duas canas distintas. De nossa parte acrescentaremos que muito bem
poderia ter bom êxito semelhante prática, se aquele que a executa tem uma fé
inquebrantável nela e "sabe pôr toda sua força de vontade".
Parte utilizada: caules estéreis (que são mais alto, de coloração verde, e contém pequenas
folhas pontiagudas que realizam a fotossíntese); raiz.
Propriedades Mágicas: usada para proteger e curar. Atrai dinheiro e eleva a auto-estima.
Partida ao meio e deixada na cozinha absorve qualquer mal. Identifica uma pessoa
ciumenta.
Planeta: Marte
Elemento: Fogo
Propriedades Mágicas: guarda e protege a casa, de quem possui essa planta. Ótima para
encantamentos de amor.
Efeitos colaterais: consumo interno interfere na absorção de ferro e outros minerais. Risco
de toxicidade se usado com analgésico e antiinflamatório.
Propriedades Mágicas: usado em banhos ou como incenso para purificação. Jogar lavanda
no fogo no solstício de verão é um tributo aos Deuses e também nos dá visão e inspiração.
Usado também em banhos para curar, e para atrair homem. O perfume da Lavanda induz
ao sono. Excelente para dar claridade e coerência em trabalhos mágicos e concentrar a
visualização.
Propriedades Mágicas: uma erva muito poderosa para proteger o Lar. A raiz pode ser usada
para curar a impotência masculina. Pra carregar a mandrágora com seu poder pessoal,
deixe-a em sua cama durante três dias durante a lua cheia. Usada para dar coragem. Os
hebreus conheciam esta planta sob o nome de Jabora. Faz parte da composição do
unguento dos bruxos para assistir ao Conciliábulo. A raiz é um poderoso condensador das
forças astrais. Os bruxos chineses empregam esta planta, que chamam de Gig-Seng, para
provocar a loucura ou causar terríveis sofrimentos. Para isto devem colher à planta sob
determinada influência astrológica e manipulá-la segundo um rito maléfico. Os seguintes
dados foram extraídos do Glossário Teosófico de H. P. Blavatsky: A raiz desta planta tem
forma humana. Em ocultismo é utilizada pelos magos negros para vários fins perversos e
alguns ocultistas "com a mão esquerda" fazem homúnculos com ela. Segundo crença
vulgar, lança gritos quando é arrancada da terra. Desde os tempos mais remotos tem sido a
planta mágica por excelência. Suas raízes aparentemente não têm talo e de sua cabeça
brotam grandes folhas como uma gigantesca madeixa de cabelos. As que se encontram na
Espanha, Itália, Ásia Menor ou Síria pouca semelhança apresentam com o homem; mas,
nas ilhas de Cândia e Caramânia, perto da cidade de Adan, têm uma forma humana que
assombra e são apreciadíssimas como amuletos. Carregam-na também as mulheres à
guisa de amuleto contra a esterilidade e outros fins diversos.
Propriedades Mágicas: Esta resina fragrante, diz a Mitologia, foi produzida pelas lágrimas da
deusa Mirra, que se uniu incestuosamente com seu pai e concebeu o gentil Adônis.
Segundo Van Helmot, a mirra diluída em álcool e tomada em determinadas doses, prolonga
a vida e evita uma infinidade de doenças. Usa-se extraordinariamente a mirra em diversos
trabalhos tanto teúrgicos como goéticos. usado como incenso protetor e purificador.
Também pode ser usado para consagrar instrumentos mágicos.
Indicações: afecção cutânea, afecções venérea, anemia, anginas, artritismo, chaga fistulosa,
chagas bucais, cravos, dar coloração aos cabelos brancos, debilidade glandular, dermatose,
diabete, diarréia, dor reumatica, eritema, escorbuto, escrofulose, espinha, feridas, fístulas
escrofulosas, fraqueza organica, frieira, gota, hemorragia (de origem: tuberculosa),
hemorróidas, herpes, icterícia, impureza do sangue, lepra, leucorreia, linfatismo, mal do Pott,
manchas da pele, mau-halito, pele ressecada, picada de abelha e vespa, raquitismo,
reumatismo, sífilis, solitária, transpiração, tuberculose dos ossos, úlceras, verme, vomitos,
vulvo-vaginite. Principais indicações das folhas: herpes, eczema, escrófulas, sífilis,
dermatologia, frieiras e gargarejos.
T
- Tanchagem (Plantago major)
Planeta: Sol
Elemento: Fogo
Parte utilizada: folhas (suco na primavera, na floração), raiz (todo ano), sementes maduras
(estação seca).
Propriedades Mágicas: encha um pote com urtiga para desfazer más vibrações e maldições.
Usado em feitiços de proteção. Usado para dar coragem. Foi considerado como antídoto
contra vários venenos.
Contra-indicações: a essência é muito tóxica devendo ser utilizada a própria baga sob forma
de tempero, infusão ou tintura em doses moderadas. Não deve ser usado por pessoas com
nefrite (inflamação nos néfrons renais).
Propriedades Mágicas: Um ramo deste arbusto afugenta as cobras, pois traz consigo e de
vários modos o signo exotérico da Trindade. Queimado com incenso, seu grão não só
purifica o ambiente de miasmas como afasta as entidades maléficas do plano astral e cura
os possessos. O ramo de junípero é usado para evitar acidentes. O grão seco tem a
propriedade de atrair amor. Essa planta protege a casa contra roubo.
Fitoterapia e Aromaterapia 2011
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REFERÊNCIAS
BALBACH, A. A Flora Nacional na Medicina Doméstica. 23. ed. São Paulo: M. V. P.,
1990. Volumes I e II.
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ANEXO A
QUALIDADE NA COLHEITA
Processamento
SECAGEM
O objetivo da secagem é eliminar uma alta porcentagem de água retida nas células
vegetais, evitando a deterioração da erva e promovendo, assim, um aumento de vida útil do
material, que poderá ser armazenado e utilizado até a próxima colheita.
A secagem pode ser feita de maneira natural, contando apenas com a evaporação
do ar, ou em secadores artificiais, que agilizam o processo, secando as plantas em menor
tempo. De qualquer forma, as plantas deverão ser homogeneamente espalhadas sobre a
superfície secante, em camadas de no máximo 5 centímetros de espessura, e revolvidas a
cada 2 ou 3 dias. O correto é secar uma espécie de cada vez, tanto no secador artificial
quanto nos locais para secagem natural, que devem ser bem arejados, protegidos do sol e
sem umidade.
Na secagem natural, é mais difícil saber o dia em que a planta alcançou o ponto
ideal. Uma maneira simples para detectar isso é pegar um punhado das folhas nas mãos e
amassar: elas devem se desmanchar na mão, mas sem estar crocantes, virando
rapidamente pó.
O ponto ótimo de secagem de cada planta deve ser respeitado para evitar a perda de
princípios ativos naturais. Essa perda acontece quando a erva é submetida ao excesso de
calor, que provoca reações bioquímicas indesejáveis no interior de suas células. A secagem
As plantas medicinais nunca deverão ser secas diretamente ao sol, pois isso
causaria muitos danos e perda de seus valores bioquímicos. A secagem das plantas
medicinais deve manter uma média de velocidade, nem muito rápida nem muito lenta. Se for
muito rápida, causa um tensionamento da epiderme da planta, impedindo que a água que
está no interior dos tecidos da planta saia para a superfície e seja evaporada. Se for muito
lenta, permite que reações bioquímicas (reações enzimáticas, fermentações e outras)
ocorram no interior dos tecidos da planta,diminuindo sua qualidade final.
Acondicionamento
O armazenamento das plantas medicinais deve ser feito em locais bem arejados,
limpos, escuros e de forma organizada. Isso significa que as plantas têm de estar
acondicionadas em sacos de juta de fios grossos e de malha bem apertada e identificadas
por etiquetas com seu nome, época de colheita e previsão de validade.
ANEXO B
GLOSSÁRIO
Propriedades Medicinais
A
Abortiva. Que causa expulsão do feto.
Adelgaçadora. Afina, torna menos denso.
Adstringente. Provoca constrição, união, ligação.
Afrodisíaca. Estimula o desejo sexual.
Analgésica. Diminui a dor.
Anestésica. Promove insensibilidade àdor.
Antialérgica. Elimina os sintomas da alergia.
Antiblenorrágica. Combate a blenorragia (gonorréia).
Antidiabética. Combate a diabete.
Antidiarréica. Combate a diarréia.
Antiedêmica. Impede o acúmulo de líquidos provenientes do sangue.
Antiemética. Combate os vômitos.
Antiescorbútica. Combate o escorbuto.
Antiespasmódica. Alivia os espasmos.
Antifertilidade. Reduz a capacidade reprodutiva.
Antiflogística. O mesmo que antiinflamatório.
Antigonorréica. Combate a gonorréia (o mesmo que antiblenorrágica).
Anti-helmíntica. Combate os vermes intestinais.
Anti-hemorroidal. Combate as hemorróidas.
Anti-histérica. Combate a histeria.
Antiidade. Combate o envelhecimento.
Antiinflamatória. Combate os sintomas da inflamação.
Antiirritante. Combate o estímulo e excitação das atividades da pele.
Antileprótica. Combate a lepra.
Antileucorréica. Combate o corrimento vaginal.
Antimalárica. Combate a malária.
Antimicrobiana. Combate microrganismos patogênicos (bactérias, fungos e vírus).
Antineoplásica. Impede a formação de tumores malignos.
Antioxidante. Impede a oxidação das células da pele.
Antiperspirante. Suprime o suor.
Anti-reumática. Combate o reumatismo.
Anti-seborréica. Reduz as secreções das glândulas sebáceas.
Anti-séptica. Destrói os microorganismos e limpa a pele.
Anti-sifilítica. Combate a sífilis.
Antitérmico. Combate a febre.
Antitumoral. Aquele que impede a formação de tumores.
Antivirótica. Destrói os vírus.
Antitóxica. Elimina os venenos.
Antitussígena. Ajuda a tratar da tosse (o mesmo que béquica).
Aperiente. Estimula o apetite.
B
Balsâmica. Suaviza, ameniza.
Béquica. Ajuda a tratar da tosse (o mesmo que antitussígeno).
C
Calmante. Que acalma e seda as dores e irritações da pele (o mesmo que lenitivo).
Cardiotônica. Tonifica o coração.
Carminativa. Estimula a eliminação de gases gastrointestinais.
Catártica. Ação purgante energética.
Cicatrizante. Recupera os tecidos da pele após uma danificação.
Citostática. Que inibe o crescimento celular.
Colagoga. Estimula o fluxo da bílis.
Condicionante. Regulador das funções.
Conservante. Impede a deterioração dos produtos cosméticos por microrganismos.
D
Demulcente. Amolece e abranda as inflamações das mucosas.
Depressora. Ação enfraquecedora.
Depurativa. Limpa as toxinas do sangue.
Descongestionante. Tira o inchado e a obstrução dos tecidos.
Desinfetante. Desinfecciona e livra de contaminações.
Desobstruente. Que libera um canal ou vaso.
Desodorante. Tira o mau cheiro.
Despigmentadora. Elimina manchas e sardas da pele.
Diaforética. Estimula a transpiração.
Digestiva. Estimula a digestão.
Diurética. Estimula a secreção de urina.
E
Emenagoga. Estimula a menstruação.
Emética. Provoca vômito.
Emoliente. Amolece e abranda uma inflamação dos tecidos.
Emulsificante. Estabiliza uma emulsão (substância de consistência leitosa).
Esfoliativa. Provoca a descamação de células mortas da superfície da pele.
Estimulante. Ativa e excita determinadas funções na pele.
Estomáquica. Facilita as atividades do estômago.
Eupéptica. O mesmo que digestiva.
Excitante. Promove estímulos.
Expectorante. Promove a liberação das secreções das vias respiratórias.
F
Febrífuga. O mesmo que antitérmico.
Fortalecedora. Torna forte, dá mais força.
Fotomutagênica. Substância que em contato com o sol causa mutagênese (processo que dá
origem às mutações).
Fototóxica. Substância que em contato com o sol torna-se tóxica.
Fungicida. Combate os fungos.
H
Hemostática. Combate hemorragias.
Hepatoprotetor. Ação protetora no fígado.
Hepatotóxico. Tóxico para o fígado.
Hidratante. Trata a pele com uma substância que devolve a umidade natural.
Higienizante. Asseia a pele tornando-a saudável.
Hipertensora. Aumenta a pressão sangüínea.
Hipocolesterolêmica. Reduz o colesterol sangüíneo.
Hipotensora. Reduz a pressão sangüínea.
I
Irritante. Que provoca estímulo, irritação.
L
Laxante. Provoca a evacuação, mas de forma mais suave.
Lenitivo. O mesmo que calmante.
Lipolítica. Dissolve as moléculas de gordura.
Lubrificante. Substância que umidifica e unta os tecidos.
N
Narcótica. Induz ao sono ou à inconsciência.
Nutritiva. Devolve os nutrientes para a pele.
P
Parasiticida. Combate os parasitas.
Patogênica. Capaz de produzir doenças.
Purgativa. Provoca a evacuação, de forma mais agressiva que o laxante.
Q
Queratolítica. Impede a formação de queratina.
R
Reconstituinte. Restaura as forças.
Refrescante. Que traz frescor e alívio.
Regeneradora celular. Induz à reprodução das células da pele.
Rejuvenescedora. Que torna jovem, remoça.
Relaxante. Diminui a tensão muscular.
Remineralizante. Devolve os minerais à pele.
Repelente. Que afasta.
Restauradora. Que recupera.
Resolutiva. Cessa com uma inflamação sem supuração.
Revigorante. Que devolve o vigor.
Revitalizante. Que devolve a vida.
Rubefaciente. Que causa vermelhidão da pele.
S
Sedativa. Que acalma, tranqüiliza.
Sialagoga. Provoca a salivação.
T
Tensoativa. Que estica.
Tônica. Que dá energia, revigora.
Tóxica. Que envenena.
Tranqüilizante. O mesmo que sedativa.
U
Umectante. Que molha, umedece.
V
Vasoconstritora. Provoca a contração dos vasos sangüíneos.
Vasodilatadora. Provoca a dilatação dos vasos sangüíneos.
Vasoprotetora. Protege os vasos sangüíneos.
Vesicante. Que provoca a formação de vesículas e bolhas.
Vulnerária. Que cura feridas.