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Capítulo I - O Computador
1
Ë Histórico
Entretanto, o dispositivo mais simples e marcante foi o ábaco. O ábaco marca formalmente
o início da evolução que resultou nos computadores e é usado ainda hoje em muitos países
orientais.
Ë Evolução
Primórdios:
3000 a.C. – Ábaco – Foi um dos primeiros instrumentos criados para auxiliar o
homem em seus cálculos.
1600 d.C. – Surgem soluções mecânicas para o antigo problema de calcular, como a
tabela de multiplicações de Napier e a máquina de calcular de Wilhelm Shickard.
1642 – Blaise Pascal cria a Pascaline, máquina de somar e subtrair que utilizava
engrenagens.
No entanto, estas máquinas de calcular ainda não tinham capacidade de realizar uma
sequência completa de instruções fornecidas a priori, ou seja, não eram
programáveis.
Calculadoras Programáveis:
Lady Lovelace é tida como a primeira programadora, sendo responsável pela criação de
toda a lógica de programação da época.
2
Herman Hollerith utilizou o princípio de cartões perfurados de Babbage para criar um
sistema de processamento de dados (1880), usado no censo populacional nos Estados
Unidos. O resultado demorou 7 anos para ser obtido. Anos depois, Hollerith inova o
sistema, diminuindo o tempo de processamento para 2 anos.
Primeira Geração
Segunda Geração
Terceira Geração
Com o aperfeiçoamento dos C.I. (circiutos integrados), surgem computadores mais velozes,
que consumiam muito menos energia e, principalmente, menores.
Quarta Geração
Quinta Geração
Ainda em fase embrionária, esta geração provavelmente será marcada pela memória de
bolha (componentes imersos em meio líquido ou gasoso) e biochips (circuitos orgânicos).
3
Ë COMPONENTES
O computador e os periféricos (equipamentos físicos que não fazem parte da UCP) são
chamados de hardware (conjunto formado pelas máquinas de processamento de dados ou
pelos elementos constitutivos das mesmas, quer sejam do tipo mecânico, magnético,
eletromecânico, elétrico ou eletrônico).
Os bits são organizados em grupos de oito. Cada grupo destes é chamado de byte de
memória.
Memória principal
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ROM (Read Only Memory) – permite apenas a leitura de seus dados. Não é possível alterá-
los ou regravá-los. Tem como finalidade armazenar dados de caráter permanente. Quando o
computador é desligado, os dados desta memória não são perdidos. A bios é uma memória
ROM.
RAM (Random Access Memory) – permite ao computador ler diretamente qualquer byte
da memória e/ou escrever novas informações. Esta memória é volátil: uma vez desligado o
computador, os dados são perdidos.
Memórias Auxiliares
São outros meios de armazenamento dos dados, como floppy disks, CD-ROM, zip e jazz
drives, hard disks, fitas megnéticas etc. Podem ser regraváveis ou não. Geralmente são
mídias magnéticas, óticas ou magneto-óticas.
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Ë SISTEMA OPERACIONAL
1) Drivers
Normalmente, cada periférico vem com seu driver para ser instalado. No entanto, para os
tipos mais comuns de periféricos, como monitor, mouse e teclado, existem drivers de
funcionamento básico já gravado na ROM.
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2) Mac ou PC ?
Esta tabela está baseada em minha experiência pessoal e discussões na internet e com
outros colegas de trabalho.
Mac PC + Windows 95
Gerenciamento de Memória
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Há menos aplicativos Uma infinidade de aplicativos
desenvolvidos para Mac, é desenvolvida todos os dias
especialmente, !jogos!. Porém, para o PC. No entanto, existe
Qualidade e Quantidade dos os programas desenvolvidos uma tradição de “programação
Aplicativos para esta plataforma porca” (claro, existem
costumam ser mais estáveis, honrosas exceções) para
mais bem programados. Windows. A maior vantagem
do PC está no enorme
mercado de jogos.
Existem 35 vírus de Mac. Existem, aproximadamente,
Como o Mac OS não roda em 16.000 vírus de PC. Todos os
Vulnerabilidade cima de outra plataforma, é dias surgem em torno de 3.000
bem mais difícil invadir o variantes no mundo inteiro.
sistema desapercebidamente.
Geralmente é fácil instalar Embora seja fácil instalar
novos software e hardware no software, é bastante penoso
Macintosh. Poucos parâmetros instalar um novo hardware.
são disponíveis para Devido à quantidade de IRQs,
Plug and Pray configuração do usuário. Por DMAs e COMs que devem ser
outro lado, isto limita usuários configuradas no Windows,
mais “espertos”, que desejam raramente a autodetecção
customizar seus sistemas funciona perfeitamente.
sozinhos.
O Mac OS lê facilmente Não lê arquivos de Macintosh.
arquivos de Windows ou
Compatibilidade entre DOS. É fácil migrar de outros
Plataformas sistemas para o Mac. Além de
o sistema possuir excelentes
simuladores de Windows.
Indubitavelmente, o Mac OS é Tem melhorado bastante neste
muito mais “infantil” e quesito, porém, algumas
“intuitivo” na sua forma de questões mais sérias de
“Userfriendliness” uso. Não há muitas variações sistema (como a edição do
Facilidade de uso do sistema sobre a realização de Registry) são muito
determinadas funções. Pode complicadas ainda.
ser enervante para usuários
mais “criativos”. Porém,
gasta-se muito menos tempo
com aprendizagem do sistema.
I/O Subsystem Desde o Power PC, vem com Por algum motivo, não se
SCSI embutido na placa mãe. adaptou bem ao protocolo
SCSI é um protocolo que SCSI. Hoje já funciona
permite uma comunicação melhor. Porém, a maioria de
mais rápida entre periféricos e seus hard disks e CD-Roms
a placa mãe. É por isso que ainda roda em protocolo IDE.
um CD-Rom roda 4x “mais
rápido” num Macintosh do
que num PC.
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Arrá ! Aqui está um item em Muito mais compatível com os
que o Macintosh anda formatos de HTML e suporta
perdendo para o PC ! Ainda perfeitamente a tecnologia de
tem problemas de multimídia Active X da
Internet compatibilidade de arquivos Microsoft. Além disso, suporta
na internet e, apenas multilinking modems.
recentemente saiu um
Netscape Navigator para
Macintosh. A última versão de
ICQ para Mac não possui a
opção de “picture” nas
informações do usuário.
Está bem mais atrasado no Possui hardware muito melhor
3-D e Realidade Virtual Mac, mas deve alcançar o PC desevolvido para estes
em breve. aplicativos.
Infelizmente, há menos jogos Jogos são mais legais no PC.
JOGOS desenvolvidos para Mac.
Geralmente os lançamentos
são para PC.
Ainda é mais caro É muito mais barato montar
(praticamente o dobro) um PC (especialmente para os
comprar um bom Macintosh. norte-americanos) do que um
Economia Os upgrades também são bem Macintosh. Os componentes
mais caros. Assistência técnica são fáceis de encontrar, são
é mais cara e mais rara. mais baratos e a assistência
técnica idem. Fazer um
upgrade é mais barato
também.
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Capítulo II - Conceitos Básicos de Áudio Digital
Quando o microfone capta um som, sua cápsula vibra com a pressão de ar recebida pela
emissão este som. Temos então um sinal eletromagnético resultante desta vibração que
expressa, através de voltagens positivas e negativas, as zonas de compressão e rarefação de
ar ao longo do tempo. A intensidade da pressão de ar gerada por determinado som (em
última instância, o volume do som) é expresso pelo valor dessas voltagens.
Este sinal, então, é armazenado em algum meio (geralmente magnético), a partir do qual o
sinal é lido e o processo se dá ao contrário de quando o som foi captado - do meio de
armazenamento para as caixas de som (estas, agora substituindo o microfone).
Um exemplo claro deste tipo de distorção é o disco de vinil. Os sulcos do disco vão sendo
deformados pela agulha, por arranhões causados pelo plástico onde o disco é guardado,
pela gordura dos dedos quando o manuseio não é cuidadoso etc. O sinal que é gerado vai
gradualmente ficando mais e mais distorcido.
Neste sentido, o áudio digital é “mais limpo”, ou mais fiel. Isto significa que, uma vez que
o som é convertido para sinal digital, interferências e ruído da mídia de armazenamento,
não serão mais gravados juntamente com o sinal. Além disso, a reprodução é perfeita, i.e., o
que foi gravado soa da mesma forma cada vez que for tocado.
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Processo de Gravação Digital de Som
1. Deve-se sempre partir de um sinal eletromagnético, seja ele obtido por um microfone
ou alimentado diretamente ao conversor analógico/digital (no caso de teclados ou
guitarras);
2. O conversor analógico-digital (A/D) converte o sinal eletromagnético em um fluxo de
números, de acordo com a voltagem e a polaridade deste sinal;
3. Estes números, então, são guardados em uma mídia de armazenamento.
O sinal eletromagnético (analógico) produzido pelo conversor D/A (ou DAC) será sempre o
mesmo, desde que os números não tenham sido corrompidos.
Observe o exemplo:
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Esta é a representação gráfica de um sinal analógico que será “sampleado” pelo DAC:
Os retângulos são amostras, o eixo X é o intervalo de tempo entre cada amostra (Sampling
Rate) e o eixo Y a amplitude do sinal. A amostragem se dá por um processo de “Sample
and Hold”. Cada nível de amplitude é mantido constante até a próxima amostra.
Assim, o que obteremos após a leitura dos dados obtidos com a amostragem será algo como
a linha azul do gráfico abaixo:
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A linha azul apenas se assemelha ao sinal sampleado (linha vermelha), devido ao erro de
amostragem (sampling error). Este erro se dá tanto por falta de amostras suficientes, devido
tanto a um sampling rate baixo, quanto a um erro de quantização alto (bit-rate pequeno).
Abaixo podemos observar como o sampling rate melhora o erro de amostragem:
É fácil notar que, neste último exemplo, a precisão de amostragem é muito maior.
O sampling rate do CD é de 44.100 samples por segundo (ou 44.1 KHz). Neste nível, o
sinal obtido será essencialmente “perfeito” para o ouvido humano.
Mesmo com uma alta precisão na taxa de amostragem, a onda resultante deste processo
será uma onda quadrada. Para lhe dar de volta sua forma senoidal, passa-se o sinal
eletromagnético por um filtro passa-baixas, a fim de cortar os harmônicos ímpares mais
altos (uma onda quadrada é uma onda fundamental senoidal com um número infinito de
harmônicos ímpares).
5) Teorema de Nyquist – Para que uma forma de onda seja amostada fielmente, o
sampling rate deve ser, no mínimo, o dobro de sua frequência. Por exemplo, se
desejamos amostrar uma forma de onda de 20KHz, o sampling rate deverá ser de, no
mínimo, 40 KHz.
Caso isto não seja respeitado, dá-se um fenômeno chamado aliasing: é gerada uma
frequência não-harmônica que é igual ao sampling rate menos a frequência acima do limite
do sampling rate.
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6) Filtro Anti-Aliasing – Filtro passa-baixas que impede que frequências acima do limite
do sampling rate sejam amostradas na conversão. O sinal eletromagnético passará por
esse filtro antes de ser amostrado.
Cada bit pode assumir dois valores: zero e um. Assim, em 16-bits, temos 216, que nos dá
65.536 níveis de quantização. Em 24-bits, temos 224 , que nos dá 16.777.216 níveis de
quantização, e assim por diante. Logo, pode-se concluir que quanto mais bits empregarmos
para representar o valor de cada amostra, maior a precisão da medida e menor o erro de
quantização.
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Capítulo III - Pro Tools - Conceitos Fundamentais
Uma das características mais importantes do sistema Pro Tools é a utilização de Virtual
Tracks. Ao contrário das fitas multitrack, onde se está limitado ao número de canais
fisicamente disponíveis, o sistema de Virtual Tracks do Pro Tools permite que se abra até
128 tracks e o playback simultâneo de até 64 deles. No entanto, não-simultaneamente, ele
permite o playback de até 128 tracks de áudio.
Como é o sistema
Existe uma variedade de configurações de hardware para o sistema Pro Tools. Pode-se
dividí-las em dois grandes grupos: Sistemas TDM e Sistemas Não-TDM.
1) Sistemas TDM
A sigla TDM significa Time Division Multiplexing e é uma tecnologia que permite que se
combine vários tipos de sinais para transmissão através de um único canal ou de uma única
linha. A Digidesign desenvolveu seu hardware baseada nesta tecnologia, o que possibilitou
o uso de plug-ins em tempo real (efeitos, auxiliares, processadores de freqüência e faixa
dinâmica etc.) e a enorme capacidade de mixagem do sistema Pro Tools, praticamente
independentes da quantidade de memória RAM ou capacidade do processador do
computador.
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para inputs e outputs adicionais. Todos os sistemas do Pro Tools|HD vem com a última
versão do software, e são modulares, o que permite expandi-los conforme haja necessidade.
1.1.1 O Pro Tools|HD 1 vem com o card HD Core™, o núcleo de todo o funcionamento
do HD. Esse card PCI tem o dobro do poder do card MIX Core™, suporta até 32
canais de entrada e saída em interfaces da Digidesign e inclui os chips DSPs
responsáveis pelo grande poder de mixagem e processamento do sistema.
1.1.2 O Pro Tools|HD 2 inclui o card HD Core e um card adicional de processamento
HD, oferecendo um salto significativo no poder de processamento e mixagem e
suporta até 64 canais de entrada e saída em interfaces do Pro Tools.
1.1.3 O Pro Tools|HD 3 inclui o card HD Core junto com dois cards adicionais de
processamento HD, suportando até 96 canais de entrada e saída nas novas
interfaces.
1.2. Mix Plus - composto pelo software do Pro Tools, duas Mix Cards e, pelo
menos, uma das interfaces de áudio 888/24 I/O ou 882/20 I/O.
1.3. Mix - software do Pro Tools, uma Mix Card (core) e pelo menos uma das
interfaces de áudio 888/24 I/O ou 882/20 I/O.
1.4. D24 - software do Pro Tools, uma d24 audio card, uma placa DSP farm e pelo
menos uma das interfaces de áudio 888/24 I/O ou 882/24 I/O.
1.5. Pro Tools III - software do Pro Tools, Disk I/O card, DSP farm e pelo menos
uma das interfaces de áudio 888 I/O ou 882 I/O.
2) Sistemas Não-TDM
2.1. Pro Tools com Audiomedia - software do Pro Tools e placa de som
Audiomedia da Digidesign. Possui duas entradas e duas saídas analógicas e duas
entradas e duas saídas digitais (S/PDIF).
2.2. Pro Tools com PowerMix - software do Pro Tools Powermix. Este sistema
roda usando o Mac AV, sem necessidade de hardware adicional. Possui duas
entradas e duas saídas analógicas.
2.3. Pro Tools com Audiowerk - software do Pro Tools e placa de som Audiowerk
da Emagic (desenvolvedores do Logic Audio). Possui duas entradas e oito saídas
analógicas, duas entradas e duas saídas digitais (S/PDIF).
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2.4. Pro Tools LE com Digi 001 - software do Pro Tools LE (tecnologia RTAS:
Real-Time AudioSuite). Possui oito entradas e oito saídas analógicas, oito entradas
e oito saídas digitais via cabo ótico e duas entradas e duas saídas digitais S/PDIF.
2.5. Pro Tools LE com Mbox – software do Pro Tools LE e interface com duas
entradas e duas saídas analógicas e entrada e saída stereo digital S/PDIF com 24
bits. Aida só está disponível para Mac, pois se conecta através de cabo USB.
Conceitos Essenciais
1
O consumo de bytes por minuto de gravação por canal é:
Em 44.1KHz, 16-bits, mono = 5Mb por minuto.
Em 44.1KHz, 24-bits mono = 7.5Mb por minuto.
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Sessão: Documento que o Pro Tools cria quando começa-se um novo
projeto. A sessão contém mapas de áudio, MIDI, automação, localização
de memória (onde estão armazenados os arquivos de áudio, MIDI e fades),
playlists das edições, fades etc.
Voice: é o número de eventos de áudio que o Pro Tools pode tocar simultaneamente. Se
tivermos um sistema de 32 voices, significa que podemos tocar 32 canais de áudio
simultaneamente. O número de voices é determinado pelo sistema de Pro Tools adotado.
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Channel: são as entradas e saídas físicas da interface de áudio. Por exemplo, as interfaces
888 e 882 fornecem oito canais de entrada e oito canais de saída analógicos. Já a placa
Audiomedia III fornece dois canais de entrada e dois canais de saída analógicos.
Channel Strip: é o módulo do track (áudio, MIDI ou auxiliar) na Mix Window. Pode-se
criar até 128 strips de áudio e 64 strips de MIDI nos sistemas com TDM.
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memória RAM. O Playback Engine determinará a quantidade de tracks que poderá ser
tocada, além do máximo de fidelidade possível dentro de determinado sistema.
Na configuração do Playback Engine determinamos que placa de Pro Tools está
sendo usada pelo sistema. Entre elas estão o Pro Tools MIX card, a d24, a Digi 001 e a
Audiomedia III. Nos sistemas TDM ele também nos permite mudar os endereçamentos de
cada placa para as interfaces.
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Capítulo IV - Criando e Salvando uma Sessão
É o primeiro passo para se começar qualquer projeto “do zero” no Pro Tools.
Depois de ligar o computador, o passo a seguir é iniciar o programa do Pro Tools. Ele
carregará automaticamente o DAE e abrirá uma nova pasta com o nome da sessão.
Este folder conterá o arquivo da sessão, a pasta destinada aos arquivos de áudio gravados
na sessão (audio files), a pasta destinada aos arquivos de fades criados na sessão, uma pasta
para armazenar os presets de plug-ins que forem salvos na sessão e, se for o caso uma pasta
para armezenar arquivos de vídeo gravados na sessão. Estas pastas serão criadas
automaticamente quando abrimos a sessão, mas quando a sessão é fechada, se elas
estiverem vazias, deixam de existir.
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Criando tracks
O Pro Tools então abrirá uma Edit Window vazia. Deve-se agora criar os tracks da sessão:
5. O Pro Tools dará automaticamente nomes aos novos tracks criados. Para renomeá-los,
clique duas vezes no botão do nome. Na janela que aparecer, escreva o nome desejado
para o canal. Para renomear também outro canal, clique Previous para renomear o
anterior ou Next para renomear o canal seguinte. Terminada a operação, clique OK.
Este nome será o que vai aparecer em qualquer arquivo de áudio que for gravado nesse
track. Mais o número do take. (Exemplo: Tuba03)
Apagando Tracks
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Salvando uma sessão
• Para salvar uma sessão por cima da versão prévia, selecione FILE>Save Session.
• Para salvá-la com um novo nome, ou sem destruir a versão prévia, selecione
FILE>Save Session As. Escolha o drive de destino. Escreva um novo nome para a
sessão. Clique em Save Session.
Você passará a trabalhar nesta nova versão da sessão, enquanto a antiga ficará guardada.
• Para salvar uma cópia completa da sessão em outra localização, ou com um bit-depth
diferente, em outra versão do Pro Tools, ou com os audio files em outro formato:
Pode-se criar sessões que contêm pré-configurações de tracks, mixer, arrumações dos
ambientes de trabalho, localizações de memória etc.
Isto pode ser muito útil para evitar que se tenha de criar “do zero” uma sessão
para determinada configuração de um estúdio.
Este recurso só pode ser usado no Macintosh, onde o template é criado salvando-se a sessão
como um “Stationery Pad Document”, seguindo o procedimento abaixo:
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1. Crie uma nova sessão e faça nela todos os arranjos e configurações de sua preferência a
fim de criar um padrão.
2. Selecione FILE>Save Session.
3. Nomeie a sessão e clique Save.
4. Feche a sessão.
5. No Desktop, localize o arquivo da sessão recém salva.
6. Clique uma vez nele para selecioná-lo.
7. Selecione FILE>Get Info.
Pronto. A sessão foi salva como template e poderá ser aberta tanto clicando-se duas vezes
no ícone dela a partir do Desktop, quanto usando-se o comando Open Session, dentro do
Pro Tools.
O Pro Tools permite que se trabalhe apenas com uma sessão de cada vez. Assim, para se
trabalhar numa sessão nova, deve-se fechar a que já estiver aberta, sem sair do programa.
1. Selecione FILE>Close Session. Se a sessão não tiver sido salva desde sua última
modificação, o Pro Tools perguntará se deseja-se salvá-la.
Fechando o Sistema
1. Selecione FILE>Quit. Se houver uma sessão aberta e suas últimas modificações não
tiverem sido salvas, o Pro Tools perguntará se deseja-se salvá-las antes de fechar-se.
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Capítulo V - Configurando o sistema para o Pro Tools
Abaixo estão alguns conceitos que precisamos entender para poder configurar o
computador adequadamente:
CPU Power:
O poder de processamento do Pro Tools LE depende, além da velocidade do
processador, do percentual dele que está sendo usado e do tamanho do buffer que está
sendo dedicado ao Pro Tools.
Buffer Size:
O tamanho do buffer determina a quantidade de áudio que a CPU processa por vez.
Porém, quanto mais informação ele tiver que processar, mais tempo vai levar. E isso
aumenta a latência. A latência é o tempo que o computador leva para recebar o sinal,
processa-lo, e manda-lo para uma saída. O mínimo que podemos ter de latência é 3
milisegundos, o que é imperceptível. Este é o tempo que o sinal demorar para ser convetido
de analógico para digital e de digital para analógico. O que determina o tempo de latência é
justamente o buffer size.
DAE RAM:
Quanto mais RAM for alocada para o processamento do DAE, maior o número de
plug-ins que temos acesso. Ou seja, quando a RAM vai ficando sobrecarregada, a lista de
plug-ins que podem ser usados diminui.
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Quando aumentamos a alocação de RAM para o Pro Tools, estamos aumentando a
eficiência do programa. As atualizações das formas de onda, edições e automações são
feitas mais rapidamente.
Sync Mode:
Na maoir parte dos casos usamos o sync interno. Podemos usar o S/PDIF se
estivermos entrando com dados de um DAT ou outras fontes digitais. O ótico é usado
quando estamos trabalhando com ADAT ou outro equipamento que trabalhe com o memso
cabo ótico.
Other Options:
Na Digi 001 nos permite ajustar o nível de entrada para os inputs de 3 a 8 e habilitar filtros
Passa-Altas para Mic/Line; na Audiomedia III também nos permite ajustar o ganho para as
entradas analógicas e também o ganho de saída. Também é onde podemos selecionar a
compatibilidade S/PDIF com gravadores DAT DA30 da Tascam.
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OBS: No Machintosh as mudanças na configuração do DAE são feitas fora do Pro Tools,
no próprio arquivo do DAE, com o Pro Tools fechado. Da próxima vez que ele for aberto,
ele já usará o buffer que determinamos.
Nos sistemas TDM, é recomendado que você configure o H/W Buffer Size em 128 samples
e o CPU Usage em 65%. Essas são as configurações mínimas, e devem permitir que você
consiga um bom poder de processamento para plug-ins RTAS sem diminuir a resposta de
vídeo do Pro Tools.
Esses parâmetros funcionam melhor em computadores mais rápidos; em sistemas TDM
mais lentos, como o Pawer Mac 9600 ou o G3, esses parâmetros devem ser aumentados,
podendo chegar a 1024 samples com 85% da CPU. Porém, lembre-se que quanto mais
processamento do computador for dedicado ao Pro Tools, mais lento ficará o sistema.
Ligando o Sistema
1. Chassis de expansão: nos sistemas TDM onde eles fazem parte, devem ser os
primeiros a ser ligados.
2. HDs externos: devem estar já inicializados (booted-up) e na velocidade normal
de funcionamento quando o computador for ligado. Espere de 10 a 15 segundos
para o boot dos HDs.
3. Interfaces de MIDI e de sincronização: se forem necessárias, ligá-las e esperar
seu boot.
4. Interfaces de áudio (Sistemas TDM): ligar as interfaces de áudio do Pro Tools e
esperar que elas se inicializem.
Se o Pro Tools for iniciado com as interfaces desligadas, ele vai pedir que elas
sejam ligadas; ligue e espere pelo menos 10 segundos antes de dar OK.
Desligando o sistema
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Capítulo VI - Os Ambientes de Trabalho no Pro Tools
Mix Window
Para exibir todos os itens contidos nesta janela, selecione no menu Display>Mix
Window>Shows>All.
1. Show/Hide Tracks
2. Groups (grupos)
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. Criar, deletar e suspender grupos – através do menu da lista de grupos.
. Volume
. Pan
. Endereçamento de Voice
. Rec Enable
. Modo de Automação
. Solo/Mute
. Inserts
. Sends
. PPM meter
. Endereçamento de entrada (Input)
. Endereçamento de saída (Output)
. Nome do canal
. Indicador de grupo
. Rec Enable
. Solo/Mute
. Volume
. Pan
. Endereçamento de porta MIDI (MIDI port)
. Endereçamento de canal MIDI (MIDI channel)
. MIDI velocity meter
. Patch
. Indicador de grupo
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Record Enable – Acionando este botão, o track escolhido fica no modo Record-ready.
Acionando REC/Play na janela de transporte, iniciará a gravação de áudio ou de MIDI.
Para evitar acidentes em determinado track, clique o botão REC do mesmo com a tecla
Command apertada. O track entrará no modo Record-safe e não será possível gravar nele
até que seja retirado deste modo (clicando novamente no botão REC com a tecla
Command apertada).
Automation Mode – Este botão permite escolher o modo de automação de um track: Off,
Read, Write, Touch, Latch e Trim.
Solo – muta todos os canais com exceção dos que estiverem solados e do que se estiver
solando.
Clicando no botão Solo com a tecla Command apertada coloca-se o track em modo Solo-
safe. Este modo evita que o canal seja mutado ao se solar outro canal. Ao clicar novamente
o botão Solo com a tecla Command apertada, retorna-se o canal à posição normal de Solo.
Esta é uma boa ferramenta para não parar o playback de MIDI ou os retornos de efeitos de
determinado canal.
Mute – muta os tracks selecionados. Se o comando Mute frees voice estiver selecionado
no menu Options, ao silenciar um canal, sua voice ficará disponível para outro track.
Indicador de Pan – mostra o pan do track. Os valores variam de <100 (todo para a
esquerda) e 100> (todo para a direita).
Level Meter – medidor do tipo plasma style, indica o nível determinado pelo fader.
Pode ser pré-fader ou pós-fader. Basta ir ao menu Options>Pre Fader Metering. Quando
não selecionado, indica o nível pós-fader (padrão).
Se um canal clippar, o led vermelho do level meter ficará aceso. Basta clicá-lo para zerar.
30
. Três segundos
. Infinito (só desaparece quando é clicado)
. No Peak Hold (desabilita o hold)
Track Name – Mostra o nome do track. Para editá-lo, basta clicá-lo duas vezes e digitar a
modificação desejada na janela, ou através da opção File>Rename Selected Tracks.
Device/Channel – Permite endereçar o MIDI track para uma porta do OMS ou diretamente
para a placa Sample Cell. O padrão é Channel-*, que mantém as regiões de MIDI com os
endereçamentos originais de quando foram gravadas ou importadas para o Pro Tools.
Patch – Permite seleconar o patch de MIDI desejado para o device escolhido na caixa
Device/Channel.
Input – Dependendo do sistema de Pro Tools usado, este botão permite o endereçamento
de qualquer canal de uma interface de áudio, placa de áudio ou qualquer um dos TDM
buses para a entrada de um audio track.
Direct Out – Se a sessão estiver configurada para este modo, o output oferecerá
apenas uma saída. Não há controle de Pan neste modo.
Voice – É usado para assignar uma voice para um audio track. As vozes que aparecerem
em negrito no menu Voices são as que já estão em uso.
Pode-se assignar uma voice para mais de um track. No entanto, dois ou mais tracks com a
mesma voice não podem ser tocados simultaneamente.
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. Nível: mostra o volume de input ou playback de um track de acordo com o
determinado pelo fader.
. Pico: indicador de headroom baseado no último pico de playback. Para zerar o
indicador, basta clicá-lo.
A variação de ambos indicadores vai de 0dB (o mais alto antes do clip), até menos infinito
(sem sinal).
. Delay: indica o atraso, em samples do canal devido a plug-ins TDM inseridos nele.
Inserts – Cada canal pode ter até cinco inserts. Basta clicar e segurar a bolinha preta para
endereçar algum insert.
Clicando no botão do insert desejado, pode-se abrir sua respectiva janela de edição.
Sends – Cada canal pode ter até cinco sends, mono ou estéreo. Basta clicar e segurar o
losango para endereçar o canal para algum send (que poderá ser pré ou pós-fader).
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Edit Window
Talvez este seja o ambiente de trabalho mais usado no sistema Pro Tools.
Os controles para os tracks são os mesmos explicados na sessão da Mix Window. Para
mostrar todos ítens contidos no track, basta selecionar Display>Edit Window>Shows>All.
Record Enable – Acionando este botão, o track escolhido fica no modo Record-ready.
Acionando REC/Play na janela de transporte, iniciará a gravação de áudio ou de MIDI.
Para evitar acidentes em determinado track, clique o botão REC do mesmo com a tecla
Command apertada. O track entrará no modo Record-safe e não será possível gravar nele
até que seja retirado deste modo (clicando novamente no botão REC com a tecla
Command apertada).
Solo – muta todos os canais com exceção dos que estiverem solados e do que se estiver
solando.
Clicando no botão Solo com a tecla Command apertada coloca-se o track em modo Solo-
safe. Este modo evita que o canal seja mutado ao se solar outro canal. Ao clicar novamente
o botão Solo com a tecla Command apertada, retorna-se o canal à posição normal de Solo.
Esta é uma boa ferramenta para não parar o playback de MIDI ou os retornos de efeitos de
determinado canal.
Mute – muta os tracks selecionados. Se o comando Mute frees voice estiver selecionado
no menu Options, ao silenciar um canal, sua voice ficará disponível para outro track.
Automation Mode – Este botão permite escolher o modo de automação de um track: Off,
Read, Write, Touch, Latch e Trim.
Voice – É usado para assignar uma voice para um audio track. As vozes que aparecerem
em negrito no menu Voices são as que já estão em uso.
Pode-se assignar uma voice para mais de um track. No entanto, dois ou mais tracks com a
mesma voice não podem ser tocados simultaneamente.
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Playlist – Clicando e segurando o menu pop-up pode-se escolher
criar uma nova playlist, duplicar a playlist existente, apagar as não
utilizadas ou selecionar uma já criada.
ÁREA DE EDIÇÃO
. Bars&Beats
. Minutes:Seconds
. Timecode (só nos sistemas TDM)
. Feet.Frames
. Samples
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a) Um tempo map em BPM fornecido ao menu MIDI>Change Tempo
b) MIDI tracks que fornecerão o andamento e suas oscilações
c) Tempo Map: manual: menu Edit>Identify Beat.
Pode-se especificar, através destes controles, exatamente o ponto de início (start), de fim
(end) e a duração (length) para uma seleção.
Nudge Selector – Define o valor de tempo a ser usado na função de nudging. Pode ser
baseado na escala de tempo prinipal ou em qualquer um dos formatos de tempo oferecidos.
Grid Selector – Serve para determinar as unidades de tempo que formarão a grade no
modo de edição Grid. Pode ser baseado na escala de tempo prinipal ou em qualquer um dos
formatos de tempo oferecidos.
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Standard Trimmer – Esta ferramenta permite diminuir e aumentar o tamanho das
regiões.
Scrub Trimmer – Permite que se toque o material à medida que se ajusta com a
ferramenta Trimmer, a fim de achar o melhor ponto de corte.
Selector – Serve para delimitar uma região para edição. Funciona como o cursor
de seleção de um editor de texto.
Para fazer scrub em dois tracks ao mesmo tempo, clique entre eles.
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Pencil – No formato Freehand é uma ferramenta destrutiva de
edição que permite redesenhar uma forma de onda. Deve ser usada
com cuidado. Normalmente serve para consertar picos numa forma
de onda (De-clicking). Só é disponibilizada quando o zoom está
ampliado o suficiente para ver amostras (samples) individuais. Em
todos os formatos (Freehand, Line, Triangle, Square e Random)
serve para desenhas a automação dos displays de automação.
Shuffle – As regiões se alinham (uma extremidade na outra), como se fossem ímãs. Este
modo é muito útil para arranjar as reigões de forma a não ter gaps entre elas e a não ocorrer
sobreposição de umas nas outras.
Spot – Útil quando se deseja mover deteminada região para uma localização específica de
tempo (em casos de sincronização, é fundamental usar este modo).
Grid – O movimento das regiões é quantizado de acordo com uma régua de tempo
selecionada pelo usuário (que forma uma espécie de grade invisível). Excelente para edição
de pistas com percussões, baterias ou outras sessões rítmicas.
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Audio e MIDI Tracks – Além dos controles já mencionados na sessão Mix Window, os
audio e MIDI tracks na Edit Window possuem o display das regiões formando uma playlist
para o playback de áudio e MIDI.
As regiões de áudio e de MIDI podem ser arrumadas em qualquer ordem num track e,
inclusive, podem ser levadas de um track a outro.
Transport Window
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Botões:
Para dar Rewind ou Fast Forward continuamente, basta clicar e segurar o botão
desejado. Clicando-se apenas uma vez no botão, dependendo da escala de display
selecionada, o cursor se moverá das seguintes maneiras:
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Capítulo VII - Endereçamentos e I/O Setup
A janela do I/O Setup (que fica no menu Setups) nos permite rotular, formatar e
mapear o caminho do sinal de áudio das entradas, saídas, inserts, busses e ainda do
SampleCell para cada sessão do Pro Tools. Através dessa janela também podemos
rotear as entradas e saídas da(s) interface(s) da Digidesign para as entradas e saídas
do Pro Tools.
Um signal path, ou caminho do sinal, é um grupo lógico de múltiplas entradas,
saídas ou busses que possuem um único nome e estão agrupados em um canal. Na
janela do I/O Setup você pode nomear e definir esses caminhos para que o Pro Tools
se adapte melhor ao projeto no qual você está trabalhando. Por exemplo: você pode
renomear o Input 1 para Kick In caso você sempre ligue o bumbo na entrada 1 da
sua interface. A configuração do O I/O Setup vai variar conforme o sistema de Pro
Tools que estiver sendo usado.
Cada sessão guarda as configurações dos paths como I/O Settings. Os settings salvos
em uma sessão são carregados automaticamente quando a sessão é aberta. Os itens
que não estiverem disponíveis (hardware, paths ou outro recurso necessário) irão
continuar na sessão como inativos.
Quando você cria uma nova sessão você pode especificar uma configuração de I/O
Setup padrão, incluindo presets para sessões estéreo ou multichannel (para uma
mixagem em formatos multichannel é necessário um Pro Tools HD ou Pro Tools|24
MIX).
Na janela do I/O Setup você pode personalizar os paths, e também pode salvar e
carregar arquivos de I/O Settings.
Na sessão, o áudio é endereçado através dos seletores de Input, Output, Inserts,
Plug-ins e Sends dos tracks. No seletor você pode endereçar os tracks para as
entradas e saídas do hardware, para busses internos ou para outros paths do Pro
Tools. A lista de opções nos menus dos seletores vai depender dos paths que
existem. Essas opções são criadas na janela do I/O Setup.
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I/O Setup dialog, Output paths, Digi 001 system
41
Main e sub-paths no I/O Setup Channel Grid
Main paths são agrupamentos lógicos de inputs, inserts, busses, ou outputs. Por
exemplo, Main Out é geralmente o nome do master stereo output.
Um sub-path é um path dentro de um main path. Por exemplo, o path de uma saída
estéreo padrão consiste em dois sub-paths mono, left e right. Tracks e sends mono
podem ser endereçados para sub-paths mono.
As definições padrão (Default) dos paths são instaladas automaticamente pelo Pro
Tools, para que você possa começar a gravar ou mixar sem precisar configurar a
janela do I/O Setup. As configurações dos paths nos arquivos Default de I/O
Settings irão depender das configurações do sistema, e seus nomes da interface que
está sendo usada.
New Path – Cria um novo path, que você define como mono, estéreo ou
multichannel (se possível).
Esses comandos funcionam individualmente para cada tipo de path (Input, Output,
Inserts e Busses). No caso dos Inputs, dos Outputs e dos Inserts, você pode nomear,
escolher o formato e precisa escolher as entradas ou saídas físicas da interface a qual
eles se referem. Já nos busses você pode mudar apenas o nome e o formato, já que
eles trabalham internamente.
Import Settings – É através deste comando que você pode abrir um arquivo de I/O
Settings que já exista para trabalhar na sua sessão.
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Export Settings – Quando exportamos os settings estamos criando um novo arquivo,
que poderá ser usado em outras sessões.
Para alternar o estado de um path entre Ativo ou Inativo, basta em qualquer das
janelas clicar no path desejado (Input, Output, Insert, ou Send Selector) usando
Control-Start-click (Windows) or Command-Control-click (Macintosh).
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Capítulo VIII - Gravando no Pro Tools
A maioria das interfaces da digidesign não possuem pré-amplificação. Por isso, o nível do
sinal de entrada deve ser ajustado antes de chegar ao Pro Tools. Pode ser passando por um
mixer ou apenas por um pré-amplificador.
A única interface da Digidesign que possui pré-amplificação é a Digi 001. Ela tem dois pre-
amps, nas entradas 1 e 2, e para as outras seis entradas tem o Input Gain, que pode ser
acessado através das configurações de Hardware, no Menu Setups.
O nível de gravação deve ser o mais alto possível, para que possa aproveitar ao máximo a
faixa dinâmica do Pro Tools. Mas devemos ter cuidado para que o sinal nunca distorça
(clip), pois num sistema de gravação digital, a distorção, que num sistema analógico pode
até ser agradável, neste caso é sempre indesejada.
Modos de Monitoração
Existem dois modos de monitoração do sinal de entrada no Pro Tools para os tracks que
estão habilitados para gravar: Auto Input Monitoring e Input Only Monitoring (que podem
ser escolhidos no Menu Operations).
Neste modo, quando paramos de tocar a sessão, passamos a ouvir o sinal que está entrando
na interface do Pro Tools no track habilitado para a gravação. Mas quando o playback é
iniciado, passamos a ouvir o que está gravado neste track; se não houver nada gravado, não
ouvimos nada. No momento em que iniciamos a gravação, voltamos a ouvir o que está na
entrada do track, e caso a gravação pare e o playback continue, voltamos a ouvir o que já
estava gravado. Esta transição, a não ser no modo de gravação Quickpunch, não é imediata.
Neste modo, quando temos um canal habilitado para gravação, o que houvimos neste track
é sempre o sinal que está entrando na interface no momento. Na Transport Window, este
modo de monitoração muda a cor do botão de Rec para verde (a partir do Pro Tools 5.1).
Como já foi explicado antes, pelo fato do Pro Tools LE usar o processador do computador
para seu funcionamento, o sinal leva um tempo apar ser processado, gerando a latência.
Podemos reduzir a latência alterando o buffer size. Mas ainda que o buffer seja o menor
possível, ainda há uma latência. Quando trabalhamos no Pro Tools LE temos a opção de
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habilitar o Low Latency Monitoring (no Menu Operations), que faz com que o áudio
retorne antes de passar pelo processador, através de um mixer existente na placa PCI.
Assim a latência passa a ser apenas o tempo das conversões A/D e D/A, num total de 3.0
milisegundos.
O Low Latency Monitoring funciona apenas em tracks onde o input esteja direcionado para
uma entrada da interface e o output para as saídas 1 e/ou 2. Quando esta opção está
habilitada, todos os plug-ins e mandadas de send de tracks habilitados para gravação são
desativados, e estes tracks não serão registrados no Master Fader.
Modos de Gravação
Para mudar o modo de gravação no Pro Tools devemos selecionar um deles no Menu
Operations. Se nenhum estiver selecionado, gravaremos no modo normal. Também
podemos mudar o modo de gravação clicando em Rec + Control (Mac), ou clicando com o
botão direito do mouse no Rec da Transport Window (Windows). O modo selecionado fica
indicado no próprio botão de Rec da Transport.
Normal (Não-destrutivo)
É o modo em que o Pro Tools trabalha normalmente. Todos os takes gravados vão se
acumulando no HD, e ficam listados na Audio Region List. É o único modo em que vemos
a onda (waveform) ser desenhada durante a gravação.
Destrutivo
Neste modo, quando gravamos sobre um arquivo, estamos o substituindo por outro
definitivamente, economizando espaço no hard disk.
Loop Record
Permite que vários takes sejam gravados sucessivamente, numa mesma seleção, que deverá
ser especificada. Na realidade, estaremos criando apenas um Audio File, com todos os
takes, e cada um deles será uma Region deste arquivo. Na Audio Region List poderemos
ver este Audio File e todas suas Regions. Se pararmos a gravação antes da metade da
seleção, este take será descartado.
QuickPunch
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Para gravarmos neste modo, a monitoração mais apropriada é o Auto Input Monitor.
Um novo arquivo foi criado em seu Hard Disk, correspondente ao áudio que foi gravado, e
aparecerá na Audio Regions List.
Além dos comandos da Transport Window, podemos gravar usando os seguintes atalhos do
teclado:
- F12
- Control + Espaço (Windows) ou Command + Espaço (Mac)
- 3 da Calculadora
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Cancelando uma gravação
A partir da versão 5.1 do Pro Tools, também temos a opção de desfazer a gravação (Undo
Record). Com esta opção podemos descartar um take mesmo depois de já termos parado a
gravação. Pode ser feito no menu Edit ou com o atalho Control+Z (Windows) /
Command+Z (Mac).
Às vezes, na hora em que acionamos a gravação no Pro Tools, ele demora alguns segundos
antes de começar a gravar. Principalmente se estivermos gravando muitos tracks ao mesmo
tempo ou se já houver muitos tracks abertos na sessão. Para evitar este atraso, podemos
usar o modo Record Pause na hora da gravação.
- Na Transport Window:
1 – Aperte o Rec, que ficará piscando;
2 – Aperte o Play com o Alt (Windows) / Option (Mac) apertado; o play ficará
piscando;
3 – Quando apertar o Play, a gravação começará imediatamente.
- Usando Atalhos:
No Windows, aperte Alt + Control + Espaço; No Mac, Option + Command + Espaço.
Mesmo a gravação no Pro Tools não sendo destrutiva, portanto se gravarmos por cima de
algum áudio ele não será apagado, às vezes queremos preservar a ordem que as Regions
estão dispostas na Playlist do track. Para isso podemos criar uma nova Playlist, para o
mesmo track.
Para criar uma nova Playlist, devemos clicar no Menu à direita do nome do track e escolher
New; uma janela se abrirá, onde devemos nomear essa nova Playlist. A antiga ficará listada
quando clicamos neste mesmo Menu, e podemos acessá-la por qualquer outro track. Os
Audio Files e Regions de todas as Playlists estarão listadas na Audio Regions List, e
poderão ser usados a qualquer momento.
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Fazendo Emendas em um Tack
Às vezes queremos corrigir apenas um trecho de um track que foi gravado, preservando o
restante dele. Há duas maneiras de fazer isso:
Gravando neste modo, podemos tocar a música até o ponto da emenda, onde é
só apertarmos o Rec que começaremos a gravar. Na hora de parar, se apertamos
Rec, a gravação para e o playback continua; se apertamos logo Stop, a gravação
e o playback param imediatamente. Funciona como na gravação em fita.
Se sabemos exatamente onde fica o início e o fim da região que teremos que corrigir,
basta selecionar este trecho e gravar. Porém, assim, o músico teria que adivinhar a hora
que começaria a tocar. Por isso habilitamos o Pre-Roll neste caso, que é justamente
iniciar o playback antes do ponto onde a gravação começará. O Post-Roll toca após o
fim da gravação, até o ponto marcado. Não é fundamental, mas a gravação fica mais
confortável. Na transição do que acabou de ser gravado para o que estava gravado
previamente há uma pequena latência, apenas na monitoração. Então se precisamos
ouvir esta transição perfeitamente na hora da gravação, é melhor fazer a emenda
usando o QuickPunch.
Devemos lembrar, na hora de fazer uma emenda, de habilitar o Auto Input Monitoring, para
ouvir o que já está gravado no track até o ponto da emenda.
Podemos marcar os pontos de Pre- e Post Roll de diversas maneiras. Para habilitá-los (os
dois simultaneamente), podemos hobilitar a opção Pre/Post Roll Playback no menu
Operations ou usar o atalho Control + K (Windows) / Command + K (Mac).
Basta clicarmos em um ponto na playlist antes do ponto onde começará a gravação com o
Alt (Windows) / Option (Mac) pressionado pra marcar o Pre- Roll; pra marcar o Post-Roll,
o ponto marcado deverá estar depois do ponto onde a gravação terminará.
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Na Ruler o Pre- e o Post-Roll aparecem como marcadores (bandeirinhas) verdes; para
mudá-los de lugar, é só segurar e arrastá-los para os novos pontos.
Usando a Memory Location, você pode marcar pontos ou seleções importantes na sessão.
Uma das suas utilidades é que você pode selecionar um trecho a ser gravado e colocá-lo na
memória, para voltar a ele sempre que precisar. Quando cria uma Memory Location nova,
você também tem a opção de salvar os tempos de Pre- e Post-Roll que está usando no
momento.
Para marcar uma Memory Location, você antes deve selecionar a região a ser gravada, já
com os tempos corretos de Pre- e Post-Roll habilitados, se for o caso. Então é só clicar no
Enter da calculadora que a janela do Memory Location abrirá. Digite um nome para ela e
salve as configurações desejadas.
Para voltar a determinada Memory Location, abra a janela de Memory Locations, no Menu
Windows; clique na Memory Location desejada e ela será selecionada, junto com os
parâmetros que você tiver salvado.
Quando gravamos no modo Loop Record ou fazemos uma emenda, temos mais de um take
para a mesma região. Se quisermos ouvir os takes anteriores, podemos fazê-lo de duas
maneiras:
Esses dois procedimentos podem ser repetidos até que você escolha o melhor take.
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Capítulo IX - Importando e gerenciando os áudios no Pro Tools
No Pro Tools você pode importar audio files ou regions de outra sessão ou até de outros
aplicativos.
Eles podem ser importados direto para novos tracks ou para a Audio Region List, de onde
eles podem ser arrastados para tracks já existentes.
Se um audio file estiver dividido em regions, você pode importar somente a região, sem
precisar importar o arquivo de áudio inteiro.
Para importar direto para um track, escolha Import Audio to Track, no menu File, e um
track novo será criado para o audio importado.
Para importar o áudio para a Audio Region List, escolha Convert & Import Audio no menu
que se abre quando clicamos sobre a Audio Regions.
Os dois comandos abrem a janela Import Audio, onde temos a opção de ouvir os arquivos
antes de importa-los.
Os arquivos que não são suportados pela sessão devem ser convertidos quando importados.
Se você importar um audio file com o sample rate diferente do sample rate da sessão, sem
convertê-lo, o arquivo não tocará no pitch correto.
Os vários sistemas de Pro Tools precisam que vocêm mantenha certos arquivos em
determinado HD para funcionarem corretamente. Observe as seguintes regras de
gerenciamento:
1. Em todos os sistemas de Pro Tools para o Macintosh, o programa Pro Tools deve ser
instalado no drive de start-up (o mesmo que contém o System Folder e os arquivos
relacionados ao sistema operacional).
2. Nos sistemas 24Mix e d24, os arquivos de sessão, fades e áudios podem estar
localizados em qualquer drive conectado ao SCSI bus interno, externo ou a placas
aceleradoras de SCSI do computador.
3. No Pro Tools III, os arquivos de sessão, fades e áudios devem estar localizados em
drives conectados à cadeia SCSI da placa Disk I/O.
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4. Nos sistemas Audiomedia e Powermix, estes arquivos poderão ser localizados em
qualquer HD conectado ao SCSI bus interno ou externo.
5. Nos sistemas de Pro Tools LE, os arquivos de dados podem estar localizados em
qualquer HD compatível conectado aos barramentos ATA/IDE ou SCSI do
computador, que podem ser internos ou externos.
Disk Allocation
O Pro Tools grava os Audio Files diretamente na pasta de Audio Files dentro da pasta da
sessão. Se quiser mudar o diretório onde serão gravados os Audio Files, você pode fazer
isso através da janela de Disk Allocation. Nela você pode especificar um destino para cada
track, independentemente.
Para melhorar a performance do sistema, o Pro Tools pode gravar e reproduzir cada track
em um Hard Disk diferente. Usando o Round Robin Allocation, você distribui
automaticamente os tracks entre os HD´s conectados ao seu sistema, no momento em que
eles são criados.
Na janela de Disk Allocation, que fica no menu Setups, além de poder mudar o HD onde
cada track será gravado (ele criará automaticamente uma pasta para a sessão com a pasta de
Audio Files em cada HD), podemos escolher usar o Round Robin Allocation (com ou sem
o HD onde está o sistema incluido nas opções). Também temos a opção de gravar os
arquivos em uma pasta já existente, em Costumize Allocation Options, e criar subpastas na
pasta selecionada (para audio, video ou fades).
Se você abrir uma sessão e algum dos drives para onde os tracks estão endereçados não
estiver disponível, automaticamente eles serão redirecionados para o HD onde está o
arquivo da sessão, e você terá a opção de redirecioná-lo para um outro drive.
Embora o Pro Tools permita que você grave no HD do sistema, isto não é recomendado,
pois a performance da gravação e reprodução do áudio neste HD é inferior a de outros.
Portanto, só utilize o HD do sistema para gravar se você não tiver outra opção.
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Localizando Audio Files
Quando você abre uma sessão, o Pro Tools localiza automaticamente todos os audio files
que estão gravados nela. Se ele não conseguir encontrar algum desses arquivos, irá abrir
uma janela onde você poderá procurar por esses arquivos por seus nomes ou pelo ID.
O Pro Tools 5.1 identifica cada audio file numa sessão com um número que o permite
distinguir esse arquivo mesmo que seu nome ou localização tenham mudado.
Em casos onde não há esse identificador, o Pro Tools pode identificar o audio file usando
outras características, como sample rate, bit depth, duração e data de criação ou
modificação. Ele irá procurar por arquivos com características similares e listá-los na
Candidate Files list.
Se você não achar o arquivo correto, a região correspondente ao audio file e todas as
regiões correspondentes a partes dele aparecerão como offline na Audio Regions List e nos
tracks na Edit window.
O Pro Tools sempre cria arquivos WAV compatíveis com o padrão AES31/Broadcast
quando gera esses arquivos. Esta opção, que pode ser habilitada em Setups > Preferences >
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Compatibility, torna os arquivos WAV que foram importadoscompatíveis com o padrão
AES31/EBU Broadcast.
Este formato do arquivo WAV se enquadra nas normas estabelecidas pela EBU (European
Broadcasters Union), e pela AES (Audio Engineering Society). Escolha essa opção para
garantir a compatibilidade com outras plataformas que reconhecem esse tipo de arquivo.
Compatibilidade de arquivos Avid
Quando a opção Avid Compatibility está habilitada, o Pro Tools adiciona metadata quando
faz o bounce ou quando grava de um bus.
Esta metadata inclui o nome da sessão e o nome da founte do bounce ( bus ou output).
Quando o arquivo ‘bounceado’ é aberto em um sistema Avid, a metadata irá ajudar a
identificar a fonte dos componentes do arquivo. Além disso, com esta opção habilitada,
todas as mídias OMF são tratadas como Read Only pelo Pro Tools.
A opção Enforce Mac/PC Compatibility permite que você crie e salve sessões no Pro Tools
que rodarão tanto no Macintosh quanto no Windows. Esta opção está disponível na hora em
que criamos uma nova sessão ou salvamos uma cópia dela, a partir do Pro Tools 5.1.
Para que os arquivos gravados em Machintosh abram no PC e vice-versa, as sessões de
Windows e seus audio files devem estar em HD´s formatados para Windows (FAT16), e as
sessões de Mac e seus audio files em HD´s formatados para Machintosh (HFS).
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Os seguintes caracteres não podem ser usados em sessões compatíveis com Mac/Windows:
/ (barra)
\ (barra invertida)
: (dois pontos)
* (asterisco)
? (interrogação)
“ (aspas)
< (sinal de menor que)
> (sinal de maior que)
| (barra vertical)
Qualquer caracter digitado usando a tecla ‘Command’
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Capítulo X - Playlists e Groups
Playlists
É uma dos mais poderosos recursos do Pro Tools, pois permite que se toque as regiões
gravadas em qualquer ordem. As Playlists são extremamente práticas: pode-se criar uma
infinidade delas quase sem ocupar espaço em disco e carregá-las em qualquer track aberto
da sessão.
Apesar de se poder criar vários arranjos diferentes de regiões, e eles estarem disponíveis
para qualquer track, só se pode ter um arranjo de automação por track.
. New: cria uma nova playlist vazia, sem arranjo de regiões em determinado track
(mesmo quando este já tenha uma playlist com regiões gravadas anteriormente.
. Duplicate: copia determinada playlist, com o arranjo de regiões que ela tiver. A
principal função deste comando, como pode-se presumir, é criar uma cópia de segurança da
playlist durante edições.
. Seletor de Playlist: permite selecionar do menu a playlist que será tocada em
determinado track.
. Delete Unused: permite apagar uma playlist do menu. Para apagar uma playlist em
uso, basta selecioná-la e pressionar a tecla Del. Ou selecionar o track e realizar o comando:
File>Delete Selected Tracks.
Não é possível renomear uma playlist no menu. Para isto, deve-se colocá-la num track e
renomeá-lo.
Groups
Esta função permite grupar tracks de forma a editá-los identicamente (volumes, mutes,
solos, cortes e colagens de regiões). Por exemplo, pares de tracks que formam um
“estéreo”.
. Volume
. Solos
. Mutes
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. Automações
. Formato de Display (waveform, volume, blocks etc)
. Tamanho do Track
. Edição de Regiões (select, cut, trim, delete, fades, copy, duplicate etc)
. Record enable
. Pan
. Volumes de sends, pans e mutes.
. Endereçamento de voice
. Endereçamento de input e output
. Inserts
. Criação de plug-ins
Groups List
Por padrão, há sempre um grupo ALL que permite grupar todos os tracks existentes na
sessão.
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Para alterar os membros de um grupo:
O grupo será apagado da lista. Esta ação não poderá ser desfeita.
Tipos de grupos
Se um grupo for criado apenas como Mix Group, ele só funcionará na Mix Window, ou
seja, funções de edição não afetarão. Ele também só será exibido na Groups List da Mix
Window.
Da mesma forma, um grupo que for criado apenas como Edit Group, só será exibido e
estará funcionando na Edit Window.
No entanto, se o grupo for Edit & Mix Group, suas funções ficam atreladas tanto na Mix
Window quanto na Edit
Como já vimos, esta janela permite selecionar quais tracks serão exibidos, tanto na Edit
Window, quanto na Mix Window.
A principal utilidade desta janela é organizar melhor os displays dos ambientes de trabalho.
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4. Portanto, o track continuará ocupando uma voice (caso tenha uma a ele assignada).
Assim, sua ordem na lista de Show/Hide Tracks também afetará a prioridade de
playback da voice.
Um track não deixa de existir na sessão quando é escondido, ele apenas torna-se invisível
em determinado ambiente de trabalho.
Window.
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Capítulo XI - Busses, Sends e Auxiliares
Uma das maiores vantagens do Pro Tools é sua flexibilidade. Nele podemos criar
um mixer conforme nossas necessidades. Este mixer funciona basicamente como um
console analógico, são os mesmo princípios. E os recursos que nos permitem criar este
mixer são justamente os busses, os sends e os auxiliares.
Busses
Sends
Os sends são mandadas auxiliares, através das quais podemos endereçar o áudio de
um track sem afetar a saída principal. Esta mandada pode ser Pre-Fader ou Pós-Fader. Caso
seja Pré-Fader, ou seja, este desvio de parte do sinal é feito antes que ele passe pelo fader, o
nível do fader não irá interferir no nível do send, eles serão completamente independentes.
Sendo Pós-Fader, sempre que alterarmos o nível do fader do track estaremos interferindo
também no nível do send.
Os sends, na prática, funcionam como os auxiliares de mesas analógicas, e na
maioria das vezes são usados para as mesmas funções, como para colocar efeitos no track
ou fazer uma mandada para fones.
OBS: Podemos também endereçar um track para mais de um lugar através do Output
principal. Porém o nível da mandada será o mesmo. Para isso, devemos clicar no Output
junto com a tecla Control (Mac) ou a tecla Iniciar (no Windows) e escolher o segundo
destino. Quando um track está endereçado para mais de um lugar, o Output aparece com o
sinal + ao lado.
Auxiliares
Os auxiliares são tracks que apenas reproduzem o áudio que é endereçado para ele,
através de um bus ou até mesmo de uma entrada da interface. Como ele não grava, não tem
o botão que habilita o rec, e portanto basta que o sinal seja endereçado para o auxiliar para
que possamos ouvi-lo. Eles podem ser mono ou estéreo, o que determinamos na hora em
que criamos o track.
Os auxiliares podem ter diversas aplicações, entre elas funcionar como um subgrupo
de uma mesa analógica, para podermos através dele controlar o nível de vários tracks; pode
também ser usado se quisermos colocar o mesmo efeito em mais de um track, usando
apenas um plug-in. Ou apenas para monitorar algum sinal que não precise ser gravado,
como click ou talkback.
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Capítulo XII - Edição no Pro Tools
Para editarmos no Pro Tools, é fundamental conhecer bem todos os recursos que ele
oferece.
Modos de Edição
Shuffle – As regiões se alinham (uma extremidade na outra), como se fossem ímãs, quando
apagamos um trecho ou movemos uma região. Este modo é muito útil para arranjar as
reigões de forma a não ter gaps entre elas e a não ocorrer sobreposição de umas nas outras.
Spot – Útil quando se deseja mover determinada região para uma localização específica de
tempo (em casos de sincronização, é fundamental usar este modo). Uma janela se abre para
que seja digitada a posição onde a região deve ser posicionada.
Grid – O movimento das regiões é quantizado de acordo com uma régua de tempo
selecionada pelo usuário (que forma uma espécie de grade invisível). Excelente para edição
de pistas com percussões, baterias ou outras sessões rítmicas. Para que possamos usar o
modo Grid, devemos gravar sempre com o Click gerado pelo Pro Tools, pois é ele que
determina esta grade. Nós definimos em quantas partes será dividida esta grade e em que
unidade esta divisão será feita, na janela mostrada abaixo.
Nudging
O outro campo desta figura, o Nudge, nos permite mover a região selecionada de
acordo com a divisão escolhida. Através dos comandos + e – da calculadora do teclado
andamos com a região para frente ou para trás, na unidade selecionada no Nudge. O Nudge
funciona em qualquer um dos modos de edição, ele é independente do grid.
Criando Regiões
Quando estamos editando um track, criamos regiões para poder movimentar apenas
o trecho desejado. Há algumas formas de criar essas regiões, porém as mais usadas são o
Separate Region (Control + E no PC e Command + E no Mac), que separa regiões se
marcarmos apenas um ponto ou se marcamos todo o trecho a ser separado; e a ferrementa
Separation Grabber, que corta e move a seleção marcada. Nos dois casos estaremos
criando regiões novas, que irão ficar listadas na Audio Regions List, sem negrito.
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Se a lista de Audio Regions estiver muito grande, podemos limpar da seguinte
maneira:
No menu que se abre ao clicarmos em Audio, selecionamos Select Unused > Regions
Except Whole Files. Depois clicamos, neste mesmo menu, em Clear Selected. Uma janela
se abrirá, apenas com a opção Remove, pois estes arquivos, na realidade, são ‘virtuais’, ou
seja, não ocupam lugar físico no disco. Desta maneira estaremos removendo da lista todos
os arquivos (ou pedaços deles) que não estão mais sendo usados.
Looping
Há alguns atalhos bem úteis para se fazer loops no Pro Tools. Eles ficam no Menu
Edit:
Repeat – Abre uma janela, onde digitamos quantas vezes queremos repetir a região
selecionada.
Repeat Paste To Fill Selection (Apenas em sistemas TDM) – Devemos selecionar o trecho a
ser repetido, dar um Copy, depois selecionarmos todo o trecho onde aquele pedaço copiado
deverá se repetir e então dar o comando Repeat Paste To Fill Selection.
Fades e Crossfades
Você pode criar Fade-ins e Fade-outs no início e no final das regiões. Isso evita que
elas começem ou terminem apruptamente. Em interseções entre regiões podem ser feitos
Crossfades, ou seja, um fade-out na região que está terminando e um fade-out na região que
está começando no momento da interseção, simultaneamente. Assim podemos evitar que
haja algum ruído ou estalo na transição de uma região para outra.
Devemos lembrar que sempre que criamos um fade estamos criando um arquivo,
que ficará salvo na pasta Fade Files.
O tamanho dos fades pode ser alterado depois de feitos, com a ferramenta
Trimmer.
1- Utilizando a Smart Tool, que no canto superior esquerdo vira fade-in e no canto
superior direito vira fade-out.
2- Selecionando o início (fade-in) ou o final (fade-out) da região e clicando em Create
Fade, no Menu Edit > Fades, ou usando o atalho Control (Command) + F.
Para que seja possível fazer o fade a borda da região deve necessariamente estar
selecionada. Podemos até selecionar além do início ou do final da região, mas nunca
a menos.
Desta maneira, diferente da primeira, uma janela se abre, onde podemos
escolher o tipo do fade.
61
Atalhos úteis:
1- Com a Smart Tool, que na parte inferior de uma interseção vira uma pirâmide, que
arrastamos para os lados para deinir o tamanho do crossfade.
2- Selecionando uma área de interseção entre duas regiões e selecionando Create
Fade, no Menu Edit > Fades, ou usando o atalho Control (Command) + F. Uma
janela se abrirá, onde devemos escolher o tipo de fades que iremos querer para o
fade-in e para o fade-out.
Nesta janela também podemos estabelecer a relação entre estes fades, que podem ser:
Equal Power
Deve ser usado quando as regiões contém informações completamente diferentes.
Esta opção evita a queda de nível que pode ocorrer no Equal Gain.
Equal Gain
Recomendado para casos em que as regiões contém regiões parecidas. Esta região
evita o clipping que pode acontecer no Equal Power.
None
Separa o fade-in do fade-out, e permite que eles sejam ajustados
independentemente, inclusive os pontos de início e fim do fade. Para editar somente o fade-
in, aperte Alt (Option) enquanto arrasta. Para o fade-out, Control (Command).
Consolidate Selection
Depois que as edições do track forem concluídas e os fades forem feitos, devemos
consolidar esta edição. Quando fazemos isso estamos criando um novo arquivo, que contém
exatamente o que queremos que toque naquele track. Isso nos traz algumas vantagens: a
transição entre regiões obriga o computador a acessar a cada hora um arquivo diferente, o
que deixa o processamento mais lento; tendo apenas as partes (regions) que nos interessam
de outros arquivos (Audio Files) em um novo arquivo nos permite apagar o(s) arquivo(s)
original(is), liberando espaço no HD.
Para fazer o consolidate devemos selecionar todo o espaço desejado (mesmo o
silêncio irá fazer parte do novo arquivo) e selecionar Consolidate Selection, no Menu Edit.
Este commando usará um AudioSuite, o Duplicate, e por isso estará criando um novo
arquivo.
Durante a edição, a todo momento estamos criando novas regiões, que são apenas
pedaços dos arquivos criados. Elas não ocupam espaço no disco, apenas ficam listadas na
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Audio Regions List. Sempre que quisermos, podemos limpar estes arquivos, sem perder
nenhuma informação gravada do HD.
Para apagar somente regions, devemos selecionar, no menu que se abre clicando na
Audio Regions List, Selected Unused Regions Except Whole Files. Depois, neste mesmo
menu, em Clear Selected. Uma janela sa abrirá e a única opção possível será Remove, pois
na verdade estas regiões não estão armazenadas no HD. Clicando nesta opção as regiões
que não estão sendo usadas serão apagadas da lista.
Depois que já consolidamos todas as edições e nossas playlists contém tudo o que
nos interessa da gravação, podemos apagar o que não está mais sendo usado. Desta maneira
só manteremos no HD o que estamos ouvindo. Esta sim é uma operação destrutiva, e
devemos tomar muito cuidado na hora de fazê-la.
Para apagar os arquivos que não estão mais sendo usados, devemos selecionar, no
menu que se abre clicando na Audio Regions List, Selected Unused Regions. Depois, neste
mesmo menu, em Clear Selected. Uma janela sa abrirá e teremos a opção Remove, que
apenas irá tirar os arquivos da lista, mas os manterá no HD, e a opção Delete, que apagará
definitivamente os arquivos do HD. Quando clicamos em Delete, antes de apagar cada
arquivo ele irá perguntar se você tem certeza que quer apagá-lo. Porém, se ele detectar que
você ainda está usando alguma região deste arquivos, ele não irá apagá-lo. A pergunta que
ele fará neste caso é se você quer remover o arquivo da sessão, o que não é muito bom, pois
assim você perde o acesso a este arquivo através desta sessão. Portanto, quando ele
perguntar se você deseja remover o arquivo, escolha No.
Outra opção para limpar o HD é compactando os Audio Files. Porém ele é menos
seguro que o processo de consolidar e apagar os audios que não estão sendo mais usados. A
função de compactar os Audio Files apaga, definitivamente, as partes dos arquivos que não
estão mais sendo usadas. Por isso você só deve fazê-lo depois que tiver acabado de fazer
todas as edições e tiver certeza de que não precisa mais do que não está sendo usado.
O comando Compact Selected, que fica no menu da Audio Regions List, permite que
você salve um pouco além do que está usando dos arquivos, para o caso de precisar para
um crossfade. Você configura esta opção, chamada de padding, em milisegundos, conforme
suas necessidades. Após compactar os Audio Files a sessão é salva automaticamente.
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Capítulo XIII – Mixagem
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simétrica em relação ao centro, teremos a sensação de que este áudio está no meio.
Podemos definir o pan dos tracks em qualquer momento da mixagem, podendo inclusive
ser este o ponto de partida. Em geral queremos obter um estéreo equilibrado, para isso
quando jogamos algum canal para a direita compensamos com outro na esquerda e vice-
versa. Também tradicionalmente instrumentos como bumbo, baixo e voz costumam ficar
no centro.
Podemos começar a mixagem ouvindo algumas vezes a música toda, flat, para
estabelecer por onde começar e como. Neste momento, como já foi dito, já pode ser
estabelecido o pan de cada instrumento, ao menos temporariamente. Depois de ouvir e
analisar a música algumas vezes, abaixamos todos os faders, ou mutamos todos os tracks, e
então começaremos a mixagem. A maior parte dos técnicos começam pela bateria, o que é
o mais óbvio, pois ela geralmente conduz a dinâmica da música, mas há quem goste de
começar pela voz, por exemplo. A voz é a parte mais delicada da mixagem, pois devemos
sempre conseguir fazer com que a letra fique clara, mas sem que a voz fique muito alta.
Para isso quase sempre precisamos comprimir a voz e muitas vezes fazer automação de
volume nos momentos em que ela fica muito baixa ou muito alta.
Não importa por onde começamos a mixagem, a qualquer momento podemos mudar
alguma equalização ou volume do que já havia sido definido. Cada canal que é
acrescentado interfere nos outros, afetando tudo o que havia sido feito e nos obrigando a
voltar atrás. Por exemplo: a bateria já está mixada, soando exatamente como você queria, e
você acrescenta o baixo. Então uma região do baixo começa a embolar com o bumbo, mas
se estas freqüências forem tiradas do baixo ele ficará muito ‘magro’. A solução é voltar no
bumbo e atenuar esta região, até que possamos ouvir baixo e bumbo com clareza.
Equalizador
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Compressor / Limiter
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exemplo. Usar o compressor desta forma pode criar uma dinâmica bem interessante em
alguns casos, principalmete onde acharmos que há pouca dinâmica.
Um compressor com o ratio acima de 10:1 já pode ser considerado um limiter. Não
usamos muito limiters na mixagem, pois ele reduz drasticamente a dinâmica do
instrumento. Porém podemos usá-lo apenas para evitar a distorção de transientes, inclusive
no Master Fader. Neste caso, usaríamos attack e release rápidos.
Expansor / Gate
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O expansor atua de forma contrária ao compressor, aumentando a dinâmica do
instrumento. Assim a relação entre o sinal mais forte e o sinal mais fraco irá ficar maior
ainda. Na maioria dos expansores, o que acontece é a redução dos sinais mais fracos,
abaixo do threshold, mas também aqueles onde o sinal mais forte também é aumentado.
O expansor pode ser útil no caso de querermos reduzir algum ruído ou vazamento
de um canal, porém sem eliminá-lo completamente. Se fosse assim ele seria um gate, que é
um expansor onde a redução do sinal abaixo do threshold é infinita.
Ele também pode ser usado para corrigir uma gravação muito comprimida,
devolvendo um pouco de dinâmica ao sinal.
Delay
Quando o delay é combinado com uma modulação criamos outros efeitos, gerados
pelo cancelamento de fase do sinal.
Se a modulação se dá no tempo do delay, atravé de um LFO (Oscilador de baixa
freqüência), teremos um phaser (caso o tempo varie entre 1 e 3 ms), ou um flanger (com o
tempo variando entre 10 e 29 ms).
Podemos ter também uma modulação no pitch (tom) do sinal, e com o tempo
variando entre 20 e 35 ms teremos um chorus.
Estes efeitos podem, além de dar o efeito de espacialidade, ajudar a disfarçar algum
problema de afinação em vozes ou instrumentos.
Reverb
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Também podemos equalizar o reverb, para que ele se diferencie um pouco do som
original, dando um efeito diferente na mixagem.
Considerações Finais
Uma das maiores vantagens do Pro Tools é sua flexibilidade na hora de mixar uma música.
Ele permite que você monte seu próprio mixer, conforme suas necessidades.
Você pode organizar os tracks da maneira que achar melhor, criar tracks auxiliares para
subgrupos ou efeitos, e praticamente tudo o que você pode imaginar.
Iniciando a Mixagem
Quando vamos iniciar uma mixagem partimos da sessão com todos os instrumentos já
gravados, e devemos partir do princípio que todos eles já foram devidamente limpos e
editados. Se algum track gravado não irá entrar na mixagem, o ideal seria apagá-lo, pois ele
irá consumir recursos do processador, mesmo mutado. No caso de termos mais de uma
gravação de um mesmo instrumento (em outro track ou outra playlist), devemos escolher
logo a melhor e apagar a(s) outra(s), para evitar confusão.
Também nesta hora devemos organizar os tracks de maneira a facilitar o trabalho, e criar os
grupos que forem necessários.
Outra coisa interessante é criar um Master Fader (caso ainda não haja um), para podermos
ficar de olho no nível geral da música, e mantê-lo sempre o mais alto possível.
Processamento de Sinal
Os principais recursos usados numa mixagem são os plug-ins, que funcionam em tempo
real, e os audio suites, que não trabalham em tempo real e processam o audio.
Plug-ins
Os Plug-ins são processadores de sinal que podem ter diversas funções. Podem ser
equalizadores, compressores, reverbers, gates, etc. Em cada Audio Track podemos inserir
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até cinco plug-ins, nos Inserts, que trabalharão em série, ou seja, o áudio será processado
seguindo a ordem hierárquica dos mesmos. Por exemplo, se temos um equalizador no
primeiro insert (insert “a”) e um compressor no segundo insert (insert “b”), o áudio pasará
primeiro pelo o equalizador para depois de processado ir para o compressor. Assim, pode-
se concluir que a ordem de disposição dos processadores nos inserts influenciará no
resultado final dos mesmos. Os inserts nos tracks e auxiliares são pré-fader. Logo, o
volume determinado pelo fader do track não influenciará no volume de mandada e retorno
do insert. O único caso em que os plug-ins funcionam pós-fader é no Master Fader Track.
Eles trabalham em tempo real e podem ser de dois tipos: RTAS ou TDM. Os plug-ins
RTAS rodam em qualquer computador, e usam o próprio processador do micro para isso. Já
os plug-ins TDM precisam de chips DSP para trabalhar, o que deixa o computador menos
sobrecarregado. Estes chips podem ser encontrado em sistemas de Pro Tools que trabalhem
com esta tecnologia, como o Mix e o Mix Plus.
Audio Suite
Os Audio Suites têm a mesma função dos plug-ins, porém não trabalham em tempo real. O
áudio precisa ser processado e o audio suite pode ser fechado. A grande vantagem é que ele
não pesa no processador do computador, pois só o ocupa no momento em que processa o
áudio. Ele cria um arquivo novo, processado, sem apagar o anterior.
Subgrupos
Podemos criar um auxiliar para ser usado como um subgrupo de diversos tracks. Assim,
além de termos um único fader controlando o volume geral deste grupo, podemos inserir
plug-ins diretamente neste auxiliar, poupando o processador. Principalmente no caso deste
subgrupo conter vários canais de um mesmo instrumento ou vozes. Para fazer isto
devemos, depois de criar o Auxiliar Track (mono ou stereo), direcionar seu input para um
bus e depois endereçar o output de todos os tracks que desejamos que faça parte deste
subgrupo para este mesmo bus.
‘Splitando’ o Sinal
Outra maneira que podemos usar os auxiliares é endereçando um mesmo audio track para
mais de um auxiliar track. Desta maneira poderemos criar um som diferente em cada um
dos auxiliares para que depois eles se somem criando um novo timbre para o instrumento.
Para isto, basta endereçar o output do audio track para um bus e o input dos auxiliares
(todos eles) para este mesmo bus.
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Uma das maiores utilidades do auxiliar numa mixagem, e uma das mais usadas, é para a
colocação de efeito (reverb). Este tipo de plug-in costuma ser bem pesado, e quanto menos
pudermos usar melhor. Por isso, normalmente criamos um auxiliar, mono ou stereo, e
insertamos o plug-in diretamente neste auxiliar. No caso de termos criado um auxiliar
mono, podemos escolher um plug-ins mono/stereo, pois assim a saída do track passa a ser
stereo. Depois direcionamos o input deste auxiliar do plug-in para um bus, e então
enviamos os audio tracks desejados para este mesmo bus. Porém esta mandada não deve ser
feita pelo output do track, porque desta maneira estaríamos enviando todo o sinal do track
para o efeito. Devemos mandar o sinal pelo send do track, o que nos permite regular quanto
do sinal queremos que passe pelo efeito. Desta forma, inclusive, podemos mandar um
mesmo áudio, limpo, para diversos efeitos diferentes. Depois a volta deste efeito se somará
ao sinal limpo que está saindo do audio track, e usando os próprios faders dos track
podemos regular esta mixagem conforme desejarmos.
Automação
Outro dos principais recursos do Pro Tools na mixagem é a automação. Ela permite que os
níveis sejam alterados automaticamente durante a música. Para isso precisamos apenas
escrever a automação, que depois será lida durante o playback. Há duas maneiras de se
fazer isso: em tempo real, onde os movimentos que fazemos são gravados, ou desenhando
na playlist sobre a linha de visualização do parâmetro a ser automatizado.
Os seguintes parâmetros podem ser automatizados:
- Volume
- Pan
- Mute
- Volume, Pan e Mute de Sends
- parâmetros dos Plug-Ins
- Volume MIDI
- Pan MIDI
- Mute MIDI
Modos de automação
Controlam como a automação será escrita “on line” e como será lida durante o playback.
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Trim fig (Sistema TDM) – serve para ajustar uma automação já escrita, ou seja, realizar
aumentos ou diminuições relativos em movimentos já escritos. Deve ser combinado com
algum dos modos já citados:
- Trim/AutoRead: pode-se testar o ajuste no track sem escrevê-lo.
- Trim/AutoWrite: os controles de volume e send level posicionam-se em 0dB. Pode-se
fazer o ajuste antes ou depois de iniciar-se o playback. Este ajuste será escrito até que se
pare o playback.
- Trim/AutoTouch: ao iniciar-se o playback, o track segue a automação já escrita. No
momento em que algum fader ou switch é segurado com o mouse, é realizado o ajuste
de automação, até que este controle seja liberado.
- Trim/AutoLatch - ao iniciar-se o playback, o track segue a automação já escrita. No
momento em que algum fader ou switch é segurado com o mouse, é realizado o ajuste
de automação, até que se pare o playback.
Desenhando Automação
Pencil
Pode-se usar a ferramenta Pencil em qualquer uma das formas. As formas Freehand e Line
movem-se livremente. As formas Triangle, Square e Random movem-se de acordo com o
valor do grid estabelecido.
Grabber
Permite que se crie novos pontos da automação. Clicando e arrastando a linha da
automação. Clicando com a tecla OPTION apertada apaga-se os pontos já existentes.
Trimmer
Permite que se ajuste todos os pontos selecionados ao arrastá-los.
Automação de Plug-ins
Pode-se ligar e desligar a escrita dos parâmetros de automação para todos os tracks de uma
sessão da seguinte forma:
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1. Selecione Windows>Show Automation Enable.
2. Use um dos procedimentos seguintes:
3. Para suspender TODA automação de TODOS os tracks clique no botão AUTO-
SUSPEND.
4. Para suspender um tipo específico de automação em TODOS os tracks clique o
botão deste tipo de automação (Volume, Mute, Pan, Plug-In, Send level, Send Mute
ou Send Pan).
Assim apenas os parâmetros que estiverem habilitados nesta janela poderão sofrer
automação.
Apagando Automação
1. Exiba o tipo de automação que deseja apagar num track específico no display da
Edtit Window.
2. a) Para remover apenas um ponto de automação clique-o com a ferramenta Grabber e
a tecla OPTION/ALT apertada.
b) Para apagar vários pontos de automação selecione-os com a ferramenta Selector e
tecle DELETE.
Protegendo a Automação
Nas janelas chamadas output window, que se abrem quando clicamos sobre o asterisco,
podemos clicar em safe, o que faz com que as automações dos parâmetros daquela janela
(volume, pan, mute, etc) fiquem protegidos no caso de estarmos fazendo automação em
algum outro parâmetro deste track. Isto também pode ser feito nos plug-ins.
Quando mixamos no Pro Tools, nossos recursos ficam limitados à capacidade do sistema
que estamos usando. No caso do Pro Tools LE este processamento está todo a cargo do
processador do microcomputador. Nos sistemas TDM há o hardware do Pro Tools, com
seus chips DSP, auxiliando na tarefa. Portanto, devemos conhecer bem e saber como fazer
para aproveitar ao máximo o sistema na mixagem, que é a hora em que mais precisamos
dele.
Alocação de DSP
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Quando se cria tracks de qualquer tipo numa sessão, o sitema Pro Tools utiliza um chip de
DSP até que ele fique cheio. Quando isto acontecer o sistema passará para o próximo chip
disponível.
Cada tipo de plug-in ocupa um DSP independente do TDM Mixer. O chip será ocupado a
medida que se abre o mesmo tipo de plug-in. Quando o chip ficar cheio, o sistema passará
para o próximo chip disponível.
Eventualmente, todos os chips serão ocupados com o TDM Mixer e os plug-ins. Não será
então mais possível abrir tracks adicionais, nem sends, nem buses, nem plug-ins. Diz-se
que os DSP estão “maxed out”.
1. Construa o Mixer primeiro, para ocupar logo o chip que será dedicado a ele.
2. Abra os audio tracks.
3. Abra os sends de auxiliar.
4. Abra os tracks auxiliares.
5. Finalmente, abra os plug-ins necessários de acordo com o que ainda estiver
disponível.
Para monitorar a utilização de DSP durante uma sessão, pode-se usar um programa
chamado Allocator (nas versões de Pro Tools à 5.0) ou uma janela de alocação de DSP (da
versão 5.0 em diante). Este programa ou a janela permitem a visualização de quais chips
estão sendo usados e com o quê.
Em todos os sistemas:
Podemos desabilitar algumas funções do Pro Tools que gastam muito processamento com
vídeo, liberando mais espaço para mais tracks e plug-ins.
- Desabilitar o Page Scrolling During Playback (no menu Operations > Scroll Options).
Assim o vídeo não acompanha a música, o que obrigaria o computador a redesenhar as
formas de onda conforme a música toca. Se escolhemos a opção No Auto-Scrolling o
vídeo fica parado, e escolhendo Scroll After Playback o vídeo só atualiza quando
paramos a música.
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- Outra coisa que requer processamento para o vídeo são os VU’s. Por isso podemos
evitar vizualizar os sends indivudualmente durante a mixagem. O melhor é optar por
visualizar as mandadas (Display > Sends View Shows > Assignments).
- Pelo mesmo motivo, se desligarmos os ‘moving faders’ também estaremso poupando
processamento. Os faders não se movem enquanto tocam as automações, mas ainda
podemos ouvi-las. Para desabilitar essa função devemos acessar Preferences, no menu
Setups, entrar na janela Automation e desabilitar a opção Faders Move During
Playback.
Nesta mesma janela podemos escolher uma outra opção que ‘alivia’ um pouco a tarefa do
processador, que é Smooth and Thin Data After Pass. Esta opção diminui a quantidade de
pontos das automações escritas (em tempo real), automaticamente depois delas terem sido
escritas, diminuindo a quantidade de informação que o computador terá que processar.
A resolução desta atenuação também é escolhida nesta janela, onde o maior resolução seria
a opção None, onde não aconteceria atenuação alguma, e a menor, com maior atenuação,
seria Most.
Também podemos optar por atenuar manualmente as automações, selecionando o trecho
desejando e escolhendo, no menu Edit, Thin Automation. A resolução usada será a mesma
determinada para a atenuação automática.
Precisamos apenas tomar cuidado para que a precisão da automação não seja perdida.
Devemos sempre ouvi-la depois que for atenuada, e se estiver muito brusca podemos
corrigir.
Consolidar as emendas e edições dos audio tracks também poupa o processador, pois a cada
região será tocada ele precisa localizá-la no HD. Para consolidar um track basta selecionar
o trecho desejado e clicar em Consolidate Selection, no menu Edit, ou usar o Audio Suite
Duplicate, e um novo arquivo de áudio será criado.
Podemos também tornar itens inativos, fazendo com que eles liberem o processamento que
estavam usando sem que as configurações sejam perdidas. Podes ser feito com sends, plug-
ins, inserts, outputs, inputs, inserts externos, endereçamentos e inputs de side-chain. Para
fazer com que um destes itens fique inativo basta clicar sobre ele com as teclas Control +
Start (PC) / Command + Control (Mac) apertadas.
Submixes
Submixes são mixagens de diversos tracks que se somam na sonoridade, como bateria,
percussão, metais, cordas, para apenas dois canais (estéreo). Estas reduções só devem ser
feitas quando os instrumentos estiverem devidamente mixados, tanto em relação aos plug-
ins quanto aos níveis de volume, pan, automações. Não podemos esquecer de adicionar os
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tracks auxiliares, caso haja alguma mandada auxiliar para eles. Isto feito, devemos criar um
Audio Track, na maioris dos casos estéreo, direcionar o input deste track para um par de
buses e endereçar o output de todos os tracks que queremos gravar para estes mesmos
buses. Então podemos habilitar o rec do novo track, escolher o Input Only Monitor e
observar se o nível está bom para a gravação. Se estiver, é só gravar. Aí então podemos
apagar os tracks anteriores. Se ainda houver dúvida se a redução ficou legal, a sessão pode
ser salva com outro nome depois que os tracks forem apagados, e a anterior estará salva
para qualquer eventualidade. Neste caso estamos precisando de recursos do processador, e
não de espaço no HD. Portanto não será necessário apagarmos os arquivos de áudio.
Existem alguns ‘truques’ que podem ser usados quando já estivermos com o processador
sobrecarregado com plug-ins.
Bounce to Disk
O comando bounce to disk é a última coisa a ser feita na mixagem. Ele nos permite reduzir
todos os canais da música para um único arquivo, que poderá ser gravado no cd de áudio. O
bounce será feito em tempo real e com tudo o que podemos ouvir na sessão.
Na hora de fazer o bounce, você pode escolher o sample rate, o bit rate (ou bit depth) e o
formato do arquivo que será criado (wav, sdII, mp3, etc). Pode também optar se prefere um
arquivo mono, estéreo ou dois mono.
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Se você escolher um sample rate inferior ao da sessão, poderá escolher a qualidade dessa
conversão. Lembre-se que quanto melhor mais tempo ela levará para ser feita.
No caso do bit rate, se você gravou em 24 bits e escolher fazer a redução para 16 no Pro
Tools (ela pode ser feita só na masterização, se você preferir) é interessante usar um dither
no insert do Master Fader para melhorar a qualidade dessa conversão, pois o bounce não
aplica dither. Alguns plug-ins de masterização já vem com dither.
O ideal é que você determine a duração do bounce, pois caso contrário ele terá o tempo do
maior audio file da sessão.
OBS: Para que cada vez que você faça o Bounce de uma música ele tenha a mesma
duração, basta criar uma Memory Location, ou Marker, com a seleção desejada. Para isso
basta clicar no Enter da calculadora e na janela q se abre escolher Selection. Digite um
nome e sempre que você for fazer um bounce escolha a Memory Location criada, através
da janela com o mesmo nome disponível no menu Windows.
Bounce de uma Submix
Outra situação em que o bounce pode ser bem útil é na hora de fazer uma submix,
pricipalmente se a sessão não tiver mais tracks disponíveis. Para isto basta endereçarmos os
tracks a serem reduzidos para uma saída diferente da principal e escolher esta saída como
fonte (Source) do bounce. A resolução da sessão deve ser mantida, e a opção Import into
Session After Bounce selecionada. O(s) arquivo(s) criado(s) no bounce irão para a Audio
Region List da sessão.
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