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INTERNATIONALI NEGOTIA
EDITORA
SUBSECRETARIA HISTÓRICA
CONFERÊNCIA DE PARIS
CONSTRUÇÃO DO TRATADO DE VERSALHES
BRASÍLIA - DF
2018
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CONFERÊNCIA DE PARIS
CONSTRUÇÃO DO TRATADO DE VERSALHES
BRASÍLIA - DF
2018
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CARTA DO SECRETARIADO
(George Clemenceau)
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RESUMO
ABSTRACT
The main objective of this article is to debate and develop the ability to look into every
step taken during the Paris Peace Conference with the construction of a new global order and
its sanctions towards the past, considering everything that has happened during the war.
Keeping in mind that the massacre occurred during the 20th century, the article has as its main
point help anyone who might be interested in how the Treaty of Peace was built and its
upsides and downsides, always trying to enhance the worldwide perspective as the old League
of Nations, current United Nations, behaved after The Great War, that defined the paths to be
taken during the hole route.
The necessity of this study is to deepen on the consequences caused in the post war
and the measures taken in the past, comparing to the current worldwide parameters and the
effect of that these actions taken at the Conference still generates and has impacts in the
everyday life
Keywords: Paris Peace Conference, First World War, Great War, Post War, Treaty of
Versailles.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .........................................................................................................................8
2 Background ..........................................................................................................................11
2.1 Reino Unido ....................................................................................................................12
2.2 França..............................................................................................................................12
2.3 Alemanha ........................................................................................................................12
2.4 Rússia ..............................................................................................................................12
3 Rivalidades ...........................................................................................................................13
REFERÊNCIAS ......................................................................................................................19
INTRODUÇÃO
1 Abordagens Conceituais
1.1 Nacionalismo
1.2 Soberania
O conceito de soberania tem suas origens do Latim, super omne, que significa
“sobre tudo”. É um importante elemento legitimador do estado contemporâneo. De
acordo com Jean Bodin, soberania se refere ao direito exclusivo de autoridade suprema
sobre um grupo de pessoas em determinado território. Na construção do Estado
Moderno, o poder era transferido do rei para o Estado, e esse era o portador da maior
autoridade na nação.
Em um nível nacional, leis promulgadas pelo Estado tomavam precedência sobre
qualquer regra ou decisão tomada por outros grupos. No contexto das relações
internacionais, existe a ideia de igualdade entre todos os Estados perante a comunidade
internacional: todos os países são soberanos, sem um subordinador ou dependência
entre eles.
1.3 Imperialismo
2 Background
O Reino Unido foi o primeiro país industrial e foi um grande poder por muito
tempo na Europa. Porém, com o formato do novo capitalismo no mundo, os britânicos
foram os que mais sofreram já que os novos países industrializados botaram um limite a
expansão da indústria britânica. Ademais, as crises econômicas dos anos 1870 levaram a
um menor número de indústrias grandes e aos déficits nos lucros.
2.2 França
Ao início do século XIX, a economia francesa ainda era muito rural, com uma
economia doméstica mal desenvolvida. O fornecimento de bens britânicos desencorajou
qualquer produção doméstica. Dessa forma, o desenvolvimento industrial da França
foca em produtos de qualidade, diferente das indústrias têxteis inglesas, tomando
vantagem da cultura francesa, que na época era sinônimo de beleza e bom gosto (Motta,
2011, p. 237). Com o cuidado com o estado e a capital inglesa, o país expandiu a sua
linha de trem, com o objetivo de estimular o mercado doméstico, mas ainda assim
retrógrado comparado ao Reino Unido e Alemanha.
2.3 Alemanha
2.4 Rússia
O Império Russo foi uma potência por conta da sua grande população. Sendo um
país de contrastes, houve um avanço eficiente e tecnológico que contrasta com a gigante
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3 Rivalidades
4 Estágios da Guerra
5 Conferência de Paris
REFERÊNCIAS
França
Liderada pelo primeiro ministro Geoge Clemenceau, a delegação chega à
conferência com sentimento revanchista pela Alemanha, construído desde a perda de
Alsácia-Lorena, e pretendem pegar o território de volta. Além do declínio econômico
desde o meio do século XIX, que fez com que a França não conseguisse acompanhar o
avanço industrial da Alemanha. Tem como desejo dividir a Alemanha novamente para
manter o balanço e segurança. Kissinger (1997, p. 266) analisa que o país, ao final da
segunda Guerra “mascara a vulnerabilidade com a irritabilidade e um pânico incipiente
na intransigência.”. O país tem como maior objetivo requerer segurança, com pedidos
que envolvem enfraquecer os alemães.
Reino Unido
A maior preocupação da delegação do Reino Unido, liderada pelo Primeiro
Ministro David Lloyd, é a manutenção da unidade do Império Britânico. Além disso,
tem o objetivo de garantir a segurança da França e aplicar sanções à Alemanha,
incluindo acabar com o poder naval alemão. Considera que a Alemanha deve pagar todo
o custo da Guerra.
Itália
Os Aliados induziram a Itália a ir pra Guerra prometendo a concessão da costa e
dos territórios do Sul de Tirol e Dalmata. O acordo foi fechado em 1915 com o Tratado
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Japão
O Japão reivindica colônias antigas da Alemanha, chamada Shantung (incluindo
Kiaochow) e as ilhas do pacífico ao norte do Equador (As ilhas Marshall, Micronésia,
ilhas Mariana e as Carolinas). Em 1917, o país fez acordos secretos com o Reino Unido,
França e Itália, que garantiam a anexação desses territórios.
Austrália
O principal objetivo da delegação da Austrália são os reparos da Guerra e
assegurar o controle australiano (Império Britânico) sobre as velhas colônias alemãs na
Nova Guiné e as suas ilhas. As forças armadas australianas apreenderam esses
territórios em 1914 e a delegação quer anexá-las por meio direto da legislação
australiana. A delegação ainda se preocupa com a ascensão do Japão.
Canadá
A declaração de Guerra britânica automaticamente levou o Canadá a entrar na
Guerra, por conta da situação legal de dominação britânica do país, que levou à política
externa na mão do parlamento do Reino Unido. Canadenses tiveram uma participação
militar importante na guerra, e então o primeiro ministro requereu um assento separado
na conferência. Mesmo tendo sacrificado aproximadamente 60,000 homens na Guerra,
o Canadá não pede nenhum beneficio direto para reparações.
Índia
A Índia tem uma representação independente na conferência. Essa decisão cai no
envolvimento dela na guerra. Tropas indianas estiveram na frente oeste no inverno de
1914 e lutaram na primeira batalha de Ypres. Ao final de 1915, eles enfrentaram muitas
perdas. Junto às perdas por doenças, o governo do país decidiu retirar as tropas indianas
da linha de frente ao final de 1915. Por conta disso, a Índia espera ser recompensada
com um grande passo à independência ou pelo menos ao governo próprio.
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Nova Zelândia
A Nova Zelândia entrou na Guerra não só para ajudar o Reino Unido como parte
do Império Britânico, mas também com interesse próprio: o país era dependente do
mercado britânico pra venda de lã, carne congelada e commodities. Tudo que
atrapalhava esse mercado, atrapalhava a vida na Nova Zelândia. O país confia no poder
naval britânico para proteger a sua integridade física e as trocas no mercado. A Nova
Zelândia veio para conferência com o objetivo físico e de segurança econômica.
África do Sul
A União da África do Sul estava ligada intimamente ao Império Britânico, e
automaticamente se aliou à Grã-Bretanha e seus aliados contra o Império Alemão. A
África do Sul é uma parte significante das operações militares contra a Alemanha. A
África do Sul deseja recompensas sobre o seu sacrifício, e seu maior objetivo é o
território sudoeste da África.
Bolívia
A Bolívia, junto ao Peru, rompeu as relações de favores com os Estados Unidos
com o objetivo de que aquilo auxiliasse suas reinvindicações para os pedaços de terra
tomados pelo Chile em 1879 na Guerra do Pacífico. O país espera ser beneficiado
economicamente em troca de apoio. Com interesses alinhados aos dos Estados Unidos,
a Bolívia, que não foi para Guerra, deseja ser representada na conferência.
Brasil
O Brasil foi o único país na América Latina que realmente participou da Guerra.
Por conta da crise do café (com a progressividade da guerra, ocorreu um bloqueio pela
maior necessidade de bens, tornando o café a última opção), o Brasil importava
petróleo, enfrentando um período frágil na economia. Após o bloqueio e,
posteriormente, ao ataque às exportações de café, em outubro de 1917, o Brasil entra na
guerra. A maior preocupação do Brasil na conferência é garantir a estabilidade
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Cuba
As repúblicas da América Central e do Caribe são oficialmente pró-Aliados. O
local geográfico de Cuba não permitiria uma neutralidade enquanto os EUA estivessem
na guerra. O açúcar cubano se tornou uma commoditie muito famosa durante a guerra, e
os Estados Unidos tornaram possível que o açúcar fosse usado da melhor forma pelos
Aliados. Uma proposta de lei foi feita e 25.000 soldados Cubanos estavam preparados
para ir à França quando o armistício interviu. Uma unidade de 100 doutores e
enfermeiras foram equipados e enviados para a frente oeste. O país tem os seus
interesses alinhados aos do Estados Unidos durante a conferência.
Equador
O Equador também seguiu os passos de outros países latino-americanos. O
Estado não foi à guerra, mas cortou relações com o governo alemão por conta das ações
absurdas tomadas na guerra e não por conta de nenhuma indignação por submarinos
alemães (por ser uma nação sem comerciantes marinhos). O país tem interesses
alinhados aos dos EUA.
Guatemala
As repúblicas da América Central e do Caribe são oficialmente pro-Aliados,
porém tiveram suas próprias razões para declarar Guerra contra a Alemanha. Nos
últimos vinte anos, a Alemanha ganhou controle sobre as ricas terras de café e
introduziu métodos científicos para que eles controlassem 50% da economia da
Guatemala. Com o objetivo de se libertar dessa gaiola, o país se juntou aos Estados
Unidos na guerra contra a Alemanha. A Guatemala quer o controle sobre o mercado de
café e a delegação possui interesses congruentes aos estadunidenses.
Haiti
As repúblicas da América Central e do Caribe são oficialmente pro-Aliados.
Como uma potencial base naval para os Estados Unidos, a instabilidade do Haiti criava
uma preocupação nos diplomatas e a defesa oficial, que poderia resultar em uma regra
estrangeira do Haiti. Marinhas americanas ocuparam o Haiti em 1915. O Haiti protestou
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Honduras
As repúblicas da América Central e do Caribe são oficialmente pró-Aliados.
Honduras não foi à guerra, mas rompeu relações com o governo alemão e o declarou
guerra. Honduras tem seus interesses alinhados aos dos Estados Unidos.
Nicarágua
As repúblicas da América Central e do Caribe são oficialmente pró-Aliados.
Navais norte-americanos ocuparam a Nicarágua desde 1912 e assim, o governo foi
obrigado a cortar relações com a Alemanha quando os Estados Unidos declararam
guerra. Além disso, o país tem os interesses alinhados aos do Estados Unidos e está
acometido com os propósitos americanos na conferência.
Panamá
As repúblicas da América Central e do Caribe são oficialmente pró-Aliados. A
maior razão de eficiência do Panamá foi o Canal e a sua existência se deve aos Estados
Unidos. Quando os EUA declararam guerra à Alemanha, o Panamá cortou relações
diplomáticas com os alemães, expulsando os cônsules do país. Também fora anunciado
que qualquer plano vindo dos agentes alemães contra o Canal resultaria em prisão com
duração indeterminada. O país se alinha aos ideais americanos.
Peru
Quando a Primeira Guerra começou, as repúblicas da América Latina, incluindo
o Peru, torceram para sair dela. O navio peruano afundou em fevereiro de 1917 no
caminho para a costa espanhola e a Alemanha se recusou a dar satisfação. Depois disso,
o país não foi à Guerra, mas rompeu suas relações com o governo alemão e entregou os
navios alemães nos portos para o governo dos EUA. O país tem interesses congruentes
aos norte-americanos.
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Uruguai
O Uruguai não teve nenhuma relação direta com a Guerra, mas acabou com
relações diplomáticas e comercias com a Alemanha, bem como com pequenas rotas
alemãs nos portos uruguaios. Além de se alinhar ao posicionamento estadunidense, ele
vem à conferência com o objetivo de garantir representação e se compromete a intervir
apenas em aspectos políticos e financeiros que afetam a América.
China
Os chineses exigiram que as concessões da Alemanha em Shandong fossem
devolvidas à China. A nação também pediu o fim das instituições imperialistas, tais
como extraterritorialidade e arrendamentos estrangeiros. A China também mostra
interesse em unir as províncias do norte e do sul. A delegação declarou que a briga entre
as duas facções na China seria curada e que os delegados chineses representariam os
princípios enunciados pelo Presidente Wilson dos Estados Unidos.
O Hejaz
O Hejaz enviou um representante à Conferência com o objetivo de entrar nas
discussões com os representantes Aliados preocupando-se com o acordo definitivo entre
os países Árabes. Durante a guerra, os aliados recrutaram uma legião arábica para lutar
contra os Otomanos, em troca de assegurar que o Estado Árabe seria estabelecido nas
remanências do Império Otomano. O principal objetivo é garantir que as potências do
grupo dos Aliados não o ignorem.
Libéria
A delegação da Libéria foi à conferência em completa harmonia com os Estados
Unidos. A Libéria participa da conferência pois acredita que o futuro do continente
africano nela será decidido e que terá uma grande função para o futuro da região.
Rússia
Em 1917, com a Revolução Bolchevique na Rússia, o país emergiu da Primeira
Guerra Mundial e assinou o armistício com a Alemanha. O papel da Rússia na luta
mundial fez dela uma forte parceira dos grandes arranjos internacionais de finanças e
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Sião (Tailândia)
Embora o Sião tivesse permanecido neutro desde o início da Primeira Guerra
Mundial em agosto de 1914, seu país desfrutou de relações amistosas com a Alemanha
e o governo reconheceu o valor político de jogar sua sorte com as Potências Aliadas. A
Tailândia sofria com os desígnios imperiais tanto dos britânicos quanto dos franceses,
perdendo o controle do Laos e do Camboja, cedendo quatro províncias do sul entre
1889 e 1909. Portanto, a entrada na guerra do lado dos Aliados foi uma oportunidade de
ganhar igualdade com outras nações, e este é o principal objetivo do país na
Conferência.
6.5 Europa
Bélgica
A Bélgica esperava não apenas retificar a restrição de neutralidade imposta a ela
em 1839, mantendo as garantias da Grande Potência, mas também ganhar importantes
concessões territoriais e econômicas. Suas demandas incluíam a Zelândia flamenca
(incluindo o controle da boca do Escalda); Holandês Limburg; Cantões da fronteira
alemã, Moresnet, Eupen (predominantemente alemão) e Malmedy (todos os quais
obteve); Luxemburgo; e na África, uma significativa ampliação da estreita costa
marítima do Congo Belga e grandes porções da África Oriental Alemã.
Checoslováquia
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Grécia
A delegação grega foi uma forte defensora dos Quatorze Pontos e da Liga das
Nações. Eles exigiram a expansão na Trácia e na Ásia Menor (terras do derrotado Reino
da Bulgária e do Império Otomano), Épiro Setentrional, Imvros e Tenedos, visando a
realização da Ideia Megali. Sofrendo por suas fortes recessões, com falta de alimento e
matéria-prima, a delegação vem à Conferência com o principal objetivo de melhorar a
sua situação.
Lituânia
Durante a Primeira Guerra Mundial, o território lituano foi ocupado pela
Alemanha de 1915 até o final da guerra, em novembro de 1918. O primeiro governo
nacional da Lituânia foi formado após o armistício. O Estado reivindica a região de
Vilnius. Demograficamente, Vilnius foi dividido quase uniformemente entre poloneses
e judeus, com lituanos étnicos constituindo uma fração menor da população total. Os
lituanos, no entanto, acreditavam que sua reivindicação histórica à cidade tinha
precedência e se recusa a reconhecer quaisquer reivindicações polonesas à cidade e à
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Montenegro
Montenegro fazia parte do Império Otomano na virada do século XX. O país
sofreu baixas substanciais na Guerra dos Bálcãs e esta guerra garantiu formalmente a
independência de Montenegro do Império Otomano. Quando a Áustria declarou guerra
à Sérvia, Montenegro se juntou a seu vizinho pouco depois e declarou guerra à Áustria e
à Alemanha. Montenegro tinha soldados na frente oriental e na frente franco-belga. O
Estado tem um papel importante na região central do Adriático e na sua relação com as
outras regiões do interior. Montenegro tem laços estreitos com os sérvios e é leal aos
interesses das potências aliadas.
Polônia
A delegação polonesa demandou os seguintes territórios no Ocidente: a Polônia
prussiana (Ducado de Posen / Poznan); Pomorze, isto é, a Pomerânia polonesa (os
alemães a chamavam de "Corredor Polonês" porque separava a Prússia Oriental da
Alemanha propriamente dita); o sul da Prússia Oriental, onde a maioria das pessoas
falava um dialeto eslavo chamado mazuriano; Silésia Superior a leste do rio Oder.
Todas essas exigências eram justificadas por motivos étnicos, pois, segundo o censo
prussiano de 1910, esses territórios eram preponderantemente poloneses. No entanto, a
delegação polonesa também exigiu que o território de Danzig fosse o único porto que
poderia atender às necessidades polonesas.
Portugal
Portugal foi inicialmente neutro na guerra. No entanto, devido às tensões com a
Alemanha envolvendo especialmente a campanha alemã em Angola, Portugal entrou na
guerra. A principal demanda de Portugal é a segurança das possessões coloniais de
Angola e Moçambique na África. Além disso, o Estado também tinha interesse no
sudoeste da África e na África Oriental alemã. A delegação portuguesa pretende aderir o
mais próximo possível à posição da Grã-Bretanha.
Romênia
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San Marino
Enquanto a Itália declarou guerra à Áustria-Hungria em 23 de maio de 1915, San
Marino permaneceu neutra. O país não esteve diretamente envolvido na guerra, já que
só enviou voluntários. No entanto, sofreu as consequências. No final da guerra, não
apenas o nível de desemprego, que já era alto, aumentou enormemente, é acompanhado
por uma taxa de inflação igualmente alta. Assim, a delegação vai à Conferência de Paz
de Paris com a intenção de obter ajuda para a sua recuperação.
Dinamarca
Por ter uma boa estratégia, o país se mantém neutro durante a primeira guerra.
Porém, não deixa de manter sua relação internacional em exportações, e mantinha uma
relação de exportação tanto com a Alemanha quanto com a Grã-Bretanha. Dessa forma,
com um certo receio por parte britânica, eles impõem uma restrição de exportações (a
Dinamarca necessitava das exportações), e o país entra em extrema recessão. A
Dinamarca ainda se mantém neutra, porém procura finalizar a recessão e ser
recompensada pelas exportações feitas com o governo alemão e ainda tenta se alinhar
com a delegação do Reino Unido.
Suécia
Por ter sofrido uma represália em suas tripulações navais vindas da Grã-
Bretanha e com o objetivo de não ter o mesmo fim que a Dinamarca, a Suécia garante
que não exportará para o governo Alemão. Essa atitude reforça a opinião e a
congruência da delegação sueca com os Aliados. Uma recessão de alimentos assombra a
Suécia nesse momento. O objetivo da delegação sueca na Conferência é criar laços com
os países para resolver a sua atual situação de fome. O país, assombrado por revoluções,
se alinha ao ideal britânico.
Suíça
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Por ter tido caráter neutro durante a Grande Guerra, o país conseguiu se
esquivar de grandes recessões econômicas e se manter no controle de seu comércio.
Porém, com a crise mundial, o único objetivo da delegação é tentar trazer um controle
econômico e ser capaz de trazer a paz. Comparece à Conferência para manter sua
autossuficiência econômica e evitar quaisquer conflitos, responsabilizando os maiores
culpados da atrocidade.
Albânia
O país corre o risco de ser dividido entre a Inglaterra e a França. Sofrendo por
suas fortes recessões, com falta de alimento e matéria-prima, a delegação vem à
Conferência com o principal objetivo de melhorar a sua situação e defender-se de
qualquer problema territorial.
Países Baixos
O país ainda sofria muitos problemas com os bombardeios alemães aos navios
com as exportações. Pela capacidade de negócio do país, a Grã-Bretanha ajudou muito
na situação. Dessa forma, os Países Baixos seguem os passos do Império Britânico, e
procura, na Confêrencia, coligações necessárias para o financeiro.
Alemanha
Durante a Primeira Guerra Mundial, o Império Alemão foi uma das Potências
Centrais. Começou a participação com o conflito depois da declaração de guerra contra
a Sérvia por seu aliado, a Áustria-Hungria. As forças alemãs combateram os Aliados
nas frentes oriental e ocidental, embora o território alemão permanecesse relativamente
seguro de uma invasão generalizada durante a maior parte da guerra, exceto por um
breve período em 1914, quando a Prússia Oriental foi invadida. Em junho de 1918, os
primeiros soldados americanos lutaram contra os alemães. A França, alguns dias depois,
iniciou uma contraofensiva e pegou os alemães de surpresa. Então, os Aliados
começaram a empurrar os alemães lentamente de Marne. A Bulgária entrou em colapso
no final de setembro, e a Áustria-Hungria logo entraria em colapso. Sem outra
alternativa, os alemães propuseram o armistício em 3 de outubro. Os Aliados
declararam que só o concederiam se a Alemanha não fizesse nenhum movimento para
33
melhorar sua força militar. A Alemanha, como os outros Estados das Potências
Centrais, é um membro observador da Conferência. Seus principais objetivos são tentar
garantir concessões favoráveis a interesses alemães de longo prazo e convencer os
participantes da conferência a votar contra termos de paz excessivamente duros.
Áustria-Hungria
A Áustria-Hungria era o poder cujas ambições territoriais desempenharam um
papel importante no advento da guerra em 1914. A associação do Estado com a
Alemanha a veria em guerra com a França, a Inglaterra e o Japão, enquanto seu ataque à
Sérvia também se aproximava de Montenegro. Após os revezes iniciais na Galiza
(contra os russos) e na Sérvia, o exército austríaco teve mais sucesso em 1915 e em
meados de 1916 conquistou a Sérvia e Montenegro, empurrou os russos de volta da
Polônia e no final do ano a Romênia caiu a um ataque combinado germano-austro-
búlgaro. Finalmente, com reforços britânicos e franceses alcançando os Balcãs e a Itália,
o imperador austríaco decidiu, em outubro de 1918, pedir a paz. O país vai para a
Conferência como um membro observador preocupado com o seu território.
Bulgária
O Reino da Bulgária participou na Primeira Guerra Mundial do lado das
Potências Centrais de 14 de outubro de 1915, quando o país declarou guerra à Sérvia,
até 30 de setembro de 1918, quando o Armistício de Tessalônica foi assinado e entrou
em vigor. Em setembro de 1918, os sérvios, britânicos, franceses e gregos invadiram a
frente macedônia e o czar Fernando foi forçado a pedir a paz. Sob os termos do
armistício, as tropas búlgaras tinham que evacuar todo o território grego e sérvio
ocupado; concordar em renunciar a todas as armas e armas de guerra; a evacuação de
todas as tropas alemãs e austríacas e ocupação aliada de pontos estratégicos dentro da
Bulgária. A delegação búlgara tem um estatuto de observador na Conferência de Paz.
Império Otomano
O Império Otomano entrou na guerra depois que a Rússia declarou guerra. Os
exércitos otomanos amarraram um grande número de tropas aliadas em várias frentes,
mantendo-as longe dos teatros da Europa, onde teriam sido usadas contra forças alemãs
e austríacas. Em setembro de 1918, as forças aliadas montaram uma súbita ofensiva na
Frente da Macedônia, que teve sucesso. Em 30 de outubro de 1918, o Armistício de
34
7 Grupos Políticos
Estados
Unidos da Austrália Bélgica Alemanha
América Bolívia China
Áustria-
França Brasil O Hejaz
Canadá Checoslováquia Hungria
Reino Unido Índia Cuba Libéria Grécia Bulgária
Reino dos
Nova Sérvios,
Itália Rússia
Zelândia Croatas e Império
Equador Eslovenos Otomano
África do Sião
Japão
Sul Guatemala (Tailândia) Lituânia
Haiti Montenegro
Honduras Polônia
Nicarágua Portugal
Panamá Romênia
Peru San Marino
Dinamarca
Suécia
Uruguai
Albânia
Países Baixos
8 Grupos Regionais
América
Ásia- Europa Ocidental e Europa
África Latina e
Pacifico Outros Oriental
Caribe
Império
Libéria Bolívia China Bélgica Otomano Rússia
(Turquia)
África O Hejaz Estados
Brasil Grécia Checoslováquia
do Sul (Arábia Unidos da
35
Saudita) América
Reino dos
Sião Sérvios,
Cuba Portugal France
(Tailândia) Croatas e
Eslovenos
San Reino
Equador Japão Lituânia
Marino Unido
Guatemala Alemanha Itália Montenegro
Áustria- Dinamarca
Haiti Polônia
Hungria
Países
Honduras Suécia Romênia
Baixos
Nicarágua Bulgária
Panamá
Peru Albânia
Uruguai