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Manual do Proprietário
Certificado de Garantia
CONHEÇA A AMAZÔNIA
C-100 BIZ
D2203-MAN-0315 Impresso no Brasil A20000-0211
C-100 BIZ • ES
Composite
Manual do Proprietário
INTRODUÇÃO
Este manual é um guia prático de como cuidar da motocicleta Honda que você acaba de adquirir. Ele contém todas as
instruções básicas para que sua Honda possa ser bem cuidada, da inspeção diária à manutenção, e como conduzi-la
corretamente no trânsito.
Sua motocicleta Honda é uma verdadeira máquina de precisão. E como toda máquina de precisão, necessita de cuidados
especiais para que mantenha em suas mãos o funcionamento tão perfeito como aquele apresentado ao sair da fábrica.
Sua concessionária Honda terá a maior satisfação em ajudá-lo a manter e conservar sua motocicleta. Ela lhe oferece toda a
assistência técnica necessária, com pessoal treinado pela fábrica, peças e equipamentos originais.
Aproveitamos a oportunidade para agradecer a escolha de uma Honda e desejamos que sua motocicleta possa render o
máximo em economia, desempenho, emoção e prazer.
a
Indica a possibilidade de dano à motocicleta, se as instruções não forem seguidas.
c
Indica, além da possibilidade de dano à motocicleta, risco ao piloto e passageiro, se as instruções não forem
seguidas.
NOTA
Apresenta informações úteis.
Este manual deve ser considerado como parte permanente da motocicleta, devendo permanecer com a mesma em caso de
revenda.
TODAS AS INFORMAÇÕES, ILUSTRAÇÕES E ESPECIFICAÇÕES INCLUÍDAS NESTA PUBLICAÇÃO SÃO BASEADAS
NAS INFORMAÇÕES MAIS RECENTES DISPONÍVEIS SOBRE O PRODUTO NO MOMENTO DE AUTORIZAÇÃO DA
IMPRESSÃO.
A MOTO HONDA DA AMAZÔNIA LTDA. SE RESERVA O DIREITO DE ALTERAR AS CARACTERÍSTICAS DA
MOTOCICLETA A QUALQUER TEMPO E SEM AVISO PRÉVIO, SEM QUE POR ISSO INCORRA EM OBRIGAÇÕES DE
QUALQUER ESPÉCIE.
NENHUMA PARTE DESTA PUBLICAÇÃO PODE SER REPRODUZIDA SEM AUTORIZAÇÃO POR ESCRITO.
4 Manual do Proprietário
ÍNDICE
ASSISTÊNCIA AO PROPRIETÁRIO . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 COMPONENTES ESSENCIAIS INDIVIDUAIS . . . . . . . . 25
Interruptor de Ignição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
PILOTAGEM COM SEGURANÇA . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 Interruptores do Guidão Direito . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
Regras de Segurança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 Interruptores do Guidão Esquerdo . . . . . . . . . . . . . . . 26
Equipamentos de Proteção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
Modificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 EQUIPAMENTOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
Cuidados com Alagamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 Trava da Coluna de Direção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
Opcionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 Trava do Assento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
Acessórios e Carga . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 Suporte do Capacete . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
Compartimento Central . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
INSTRUMENTOS E CONTROLES . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 Compartimento para Documentos . . . . . . . . . . . . . . . 29
Localização dos Controles . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Instrumentos e Indicadores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14 FUNCIONAMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
Marcador de Combustível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 Inspeção Antes do Uso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
Partida do Motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
COMPONENTES PRINCIPAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 Tubo de Drenagem do Carburador . . . . . . . . . . . . . . . 33
(Informações necessárias para Cuidados para Amaciar o Motor . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
utilização da motocicleta) Condução da Motocicleta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
Freios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 Frenagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
Embreagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18 Estacionamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
Registro de Combustível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19 Identificação da Motocicleta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
Tanque de Combustível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20 Como Prevenir Furtos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
Óleo do Motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
Pneus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
Câmara de Ar Honda TUFFUP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
Manual do Proprietário 5
MANUTENÇÃO COMO TRANSPORTAR A MOTOCICLETA . . . . . . . . . . 71
TABELA DE MANUTENÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
Bateria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62 ECONOMIA DE COMBUSTÍVEL . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73
Cavalete Lateral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
Corrente de Transmissão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51 LIMPEZA E CONSERVAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74
Cuidados na Manutenção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
Desgaste das Sapatas do Freio . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
CONSERVAÇÃO DE MOTOCICLETAS
Espelho Retrovisor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66
INATIVAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76
Farol . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66
Filtro de Ar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
Filtro de Combustível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44 NÍVEL DE RUÍDOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77
Folga das Válvulas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
Fusíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64 PROGRAMA DE CONTROLE DE POLUIÇÃO
Interruptor da Luz do Freio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68 DO AR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 78
Jogo de Ferramentas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
Lâmpadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68
Marcha Lenta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50 PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE . . . . . . . . . . . . . 79
Óleo do Motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46
Rodas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80
Suspensões Dianteira e Traseira . . . . . . . . . . . . . . . . . 56
Vela de Ignição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
MANUAL DO CONDUTOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83
c
Modificações na motocicleta, ou a remoção de peças do
equipamento original, podem reduzir a segurança da
motocicleta, além de infringir as normas de trânsito.
Obedeça a todas as normas que regulamentam o uso
de equipamentos e acessórios.
Manual do Proprietário 9
Acessórios e Carga • a visibilidade do piloto;
• o curso da direção;
c • o acionamento dos controles;
• Para prevenir acidentes, sobrecarga e danos • a estrutura da motocicleta (chassi);
estruturais, tenha extremo cuidado ao instalar • o torque de porcas, parafusos e fixadores;
acessórios e carga na motocicleta e ao dirigi-la com os • ou exceda a capacidade de carga.
mesmos. A instalação de acessórios e carga pode 2. Carenagens grandes ou pára-brisas montados nos garfos,
reduzir a estabilidade, desempenho e o limite de inadequados para a motocicleta ou instalados
velocidade de segurança da motocicleta. Lembre-se de incorretamente podem causar instabilidade. Não instale
que este desempenho pode ser reduzido ainda mais
com a instalação dos acessórios não-originais Honda, carenagens que restrinjam o fluxo de ar para o motor.
carga mal distribuída, pneus gastos, mau estado da 3. Acessórios que alteram a posição de pilotagem,
motocicleta, e más condições das estradas e do tempo. afastando as mãos e os pés dos controles, dificultando o
• Estas precauções gerais podem ajudá-lo a decidir se e acesso aos mesmos, conseqüentemente aumentam o
como equipar sua motocicleta, e como acomodar a tempo necessário à reação do motociclista em situações
carga com segurança. de emergência.
• A estabilidade e dirigibilidade da motocicleta podem 4. Não instale equipamentos elétricos que possam exceder
ser afetadas por cargas e acessórios que estejam mal
fixados. Verifique freqüentemente a fixação das a capacidade do sistema elétrico da motocicleta. Toda
cargas e acessórios. pane no circuito elétrico é perigosa. Além de afetar o
sistema de iluminação e sinalização, provoca uma queda
Acessórios no rendimento do motor.
Os acessórios originais Honda foram projetados 5. Esta motocicleta não foi projetada para receber sidecars
especificamente para esta motocicleta. Lembre-se de que ou reboques.
você é responsável pela escolha, instalação e uso correto A instalação de tais acessórios submete os componentes
de acessórios não-originais. Observe as recomendações do chassi à esforços excessivos, causando danos à
sobre carga citadas em todo o manual e as seguintes: motocicleta, além de prejudicar a dirigibilidade.
1. Verifique o acessório cuidadosamente e sua procedência,
assegurando-se de que ele não afete: 6. Qualquer modificação no sistema de arrefecimento do motor
• a visualização do farol, lanterna traseira, sinaleiras e provoca superaquecimento e sérios danos ao mesmo.
placa de licença; 7. Esta motocicleta não foi projetada para utilizar sistemas de
• a distância mínima do solo (no caso de protetores); alarme. A utilização de qualquer tipo de alarme poderá
• o ângulo de inclinação da motocicleta; afetar o sistema elétrico da motocicleta. A Honda cancelará
• o curso das suspensões dianteira e traseira; a garantia se constatar o uso de algum tipo de alarme.
10 Manual do Proprietário
Carga (2) + (1) = máximo 150 kg
O peso e a acomodação da carga são muito importantes
para sua segurança. Sempre que estiver pilotando a
motocicleta com um passageiro ou carga, observe as
seguintes precauções:
INSTRUMENTOS E CONTROLES
Localização dos Controles
Espelho
Velocímetro Luz indicadora retrovisor direito
Espelho Luz indicadora
das sinaleiras Marcador de das sinaleiras
retrovisor esquerdo combustível direitas
esquerdas
Luz
Luz indicadora indicadora
do farol alto do ponto
morto
Alavanca do freio
dianteiro
Comutador
do farol
Manopla do
acelerador
Interruptor do farol
Interruptor das
sinaleiras Interruptor de partida
(somente modelo equipado
com partida elétrica)
Interruptor Bateria
de ignição
Protetor
de pernas
Carenagem dianteira
Registro de combustível
Filtro de ar
Pedal de apoio
do passageiro
6 Luz indicadora do farol alto Acende-se quando o farol tem facho de luz alta.
(2)
16 Manual do Proprietário
Freios NOTA
Freio Dianteiro • Se a folga correta não for obtida pelos procedimentos
descritos, procure uma concessionária Honda para
O sistema de freio afeta sua segurança pessoal. Portanto, que seja feita uma inspeção no sistema de freio.
mantenha-o sempre ajustado corretamente. • Certifique-se de que o entalhe da porca de ajuste
O curso que a alavanca do freio (1) percorre antes do início esteja assentado sobre a articulação do braço do freio
da frenagem é denominado folga livre. traseiro (2), após o ajuste da folga.
A folga deve manter-se entre 15 – 25 mm, medida na
extremidade da alavanca do freio. (1) Porca de ajuste
(2) Articulação do
(1) Alavanca do freio braço do freio
dianteiro
(1)
(2)
(1)
Outras Verificações
Ajuste Verifique se o cabo do freio apresenta sinais de desgaste,
está dobrado ou partido, o que pode provocar quebra ou
1. Ajuste a folga da alavanca do freio dianteiro através da travar o cabo. Lubrifique o cabo com óleo de baixa viscosi-
porca de ajuste (1). Gire a porca no sentido horário para dade para prevenir desgaste prematuro ou corrosão.
diminuir a folga e no sentido anti-horário para aumentar a Certifique-se de que o braço, a vareta, a mola e os fixadores
folga. do freio estejam em boas condições.
2. Acione o freio dianteiro várias vezes e certifique-se de
que a roda gire livremente quando a alavanca é solta.
Manual do Proprietário 17
Freio Traseiro NOTA
Ajuste • Se a folga correta não for obtida pelos procedimentos
1. Apóie a motocicleta no cavalete central. descritos, procure uma concessionária Honda para
2. Verifique a distância que o pedal do freio (1) percorrre que seja feita uma inspeção no sistema de freio.
até o início da frenagem. Esta distância deve ser de • Certifique-se de que o entalhe da porca de ajuste
20 a 30 mm, medida na extremidade do pedal. esteja assentado sobre a articulação do braço do freio
3. Para regular, gire a porca de ajuste do freio traseiro (2) no traseiro (3), após o ajuste da folga.
sentido desejado. (2) Porca de ajuste do
4. Acione o freio traseiro várias vezes e verifique se a roda freio traseiro
(3) Articulação do
gira livremente ao soltar o pedal. braço do freio
(1) Pedal do freio
traseiro
(2) (3)
(1)
20 Manual do Proprietário
Tanque de Combustível (1) Tampa de
(2) abastecimento
O tanque de combustível está localizado sob o assento. (2) Setas gravadas
Para levantar o assento, destrave-o (pág. 27). (1)
A capacidade do tanque de combustível é de 4,0 .
Combustível recomendado: Gasolina aditivada
Levante o assento e remova a tampa de abastecimento (1),
girando-a no sentido anti-horário.
Após abastecer, certifique-se de apertar firmemente a
tampa de abastecimento, girando-a no sentido horário.
Certifique-se de que as setas gravadas (2) na tampa de
abastecimento e no tanque de combustível estejam
alinhadas. a
• Se ocorrer “batida de pino” ou “detonação” com o
motor em velocidade constante e carga normal, use
gasolina de outra marca.
• Se esses problemas persistirem, procure uma
concessionária autorizada Honda. Caso contrário, o
motor poderá sofrer danos que não são cobertos pela
garantia.
Manual do Proprietário 21
c • Tome cuidado para não derramar combustível durante
• A gasolina é extremamente inflamável e até explosiva o abastecimento. O combustível derramado ou seu
sob certas condições. Abasteça sempre em locais vapor podem incendiar-se. Em caso de
ventilados e com o motor desligado. derramamento, certifique-se de que a área atingida
• Não acenda cigarros nem permita a presença de esteja seca, antes de ligar o motor.
chamas ou faíscas na área em que estiver sendo feito • A gasolina é um solvente extremamente forte e
o abastecimento. poderá causar danos se permanecer em contato com
• Ao abastecer, evite encher demais o tanque para que superfícies pintadas. Em caso de derramamento,
não ocorra vazamento pelo respiro da tampa. Não limpe o local atingido imediatamente.
deve haver combustível no gargalo de abastecimento • Evite o contato prolongado ou repetido com a pele, ou
do tanque (3). Após abastecer, certifique-se de que a inalação dos vapores de combustível.
tampa do tanque esteja bem fechada. • MANTENHA-O AFASTADO DE CRIANÇAS.
(3) Gargalo de
abastecimento
(3)
22 Manual do Proprietário
Óleo do Motor a
Verificação do Nível de Óleo do Motor Se o motor funcionar com pouco óleo, poderá sofrer
sérios danos.
Verifique diariamente o nível de óleo, antes de conduzir a
motocicleta, e adicione se necessário. (1) Marca de nível
superior
O nível de óleo deve ser mantido entre as marcas de nível (2) Marca de nível
superior (1) e inferior (2), gravadas na tampa/vareta (3) inferior
medidora do nível de óleo (3). (1) (3) Tampa/vareta
(2) medidora do nível
1. Ligue o motor e deixe-o funcionar em marcha lenta por de óleo
alguns minutos.
2. Desligue o motor e apóie a motocicleta no cavalete
central, em local plano e firme.
3. Após alguns minutos, remova a tampa/vareta medidora
do nível de óleo. Limpe-a com um pano seco e reinstale-a
sem rosquear. Remova-a novamente e verifique o nível
de óleo. Este deverá estar entre as marcas superior e
inferior, gravadas na vareta medidora.
4. Se necessário, adicione o óleo recomendado (pág. 46)
até atingir a marca de nível superior. Não abasteça
excessivamente.
5. Reinstale a tampa/vareta medidora do nível de óleo.
Ligue o motor e verifique se há vazamentos.
Manual do Proprietário 23
Pneus Verifique se há cortes nos pneus, pregos ou outros objetos
A pressão correta dos pneus proporciona maior encravados. Verifique também se os aros apresentam
estabilidade, conforto e segurança ao conduzir a entalhes ou deformações.
motocicleta, além de maior durabilidade dos pneus. Dirija-se a uma concessionária Honda para efetuar os
Verifique freqüentemente a pressão dos pneus e ajuste-a, reparos necessários, substituição dos pneus e
se necessário. balanceamento das rodas.
NOTA c
A pressão deve ser verificada com os pneus “frios”, • Não tente consertar pneus ou câmaras de ar
antes de conduzir a motocicleta. danificados. O balanceamento das rodas e a
segurança dos pneus podem ser comprometidos.
Pressão dos Diant.: 225 (2,25; 33) • Pneus com pressão incorreta sofrem um desgaste
Piloto
pneus Tras.: 225 (2,25; 33) anormal da banda de rodagem e afetam a segurança.
frios Pneus com pressão insuficiente podem deslizar ou até
Piloto e Diant.: 225 (2,25; 33) mesmo sair dos aros, causando esvaziamento dos
kPa (kg/cm2; psi) passageiro Tras.: 280 (2,80; 41) pneus e perda de controle da motocicleta.
Diant.: 60/100-17 • Trafegar com pneus excessivamente gastos é
33L perigoso, pois a aderência pneu-solo diminui,
Medida dos Pneus prejudicando a tração e a dirigibilidade da
Tras.: 80/100-14 M/C
49L motocicleta.
• O uso de pneus diferentes dos indicados pode afetar a
Pneus para uso na cidade são equipamentos de série nesta dirigibilidade e comprometer a segurança da
motocicleta. Use pneus de mesma medida e de mesmo motocicleta.
tipo ao substituí-los. O uso de outros tipos de pneus pode
afetar a dirigibilidade e comprometer a segurança da
motocicleta.
24 Manual do Proprietário
Câmara de Ar Honda TUFFUP • A câmara de ar Honda Tuffup está estruturada para re-
A câmara de ar Honda Tuffup é uma peça genuína Honda sistir a vazamentos de ar causados por perfurações
especialmente desenvolvida para o pneu traseiro de sua oriundas de objetos pontiagudos. Há casos em que o
motocicleta. Dentro dela existe um compartimento objeto estranho causador da perfuração permanece
especial, na região mais externa da câmara (banda de preso no pneu.
rodagem), preenchido por um fluido especial. Quando um • Verifique diariamente se a pressão está baixa, se o aro
objeto pontiagudo como um prego, etc., atravessa o pneu, ou pneu estão umedecidos pelo fluido ou se há
o fluido é empurrado para fora pela pressão de ar interna da objetos estranhos no pneu. Remova-os e leve
câmara, bloqueando o furo graças às suas fibras especiais. imediatamente a motocicleta a uma concessionária
Assim, a câmara de ar Honda Tuffup é projetada para Honda para os reparos necessários, mesmo que a
minimizar vazamentos de ar. pressão do pneu pareça estar normal.
• O fluido pode ser expelido quando o objeto estranho
a for removido do pneu. Evite o contato direto com o
• A câmara de ar Honda Tuffup não é projetada para fluido. Caso haja contato com a pele ou os olhos, lave
evitar todos os tipos de perfuração a que um pneu a área atingida com água corrente e procure
está sujeito, tais como: orientação médica.
– pneu estourado; • Os danos na câmara de ar que podem ser reparados
– danos em áreas do pneu fora de sua banda de são aqueles de tamanho não superior a 3 mm.
rodagem (por exemplo: aro, laterais do pneu, áreas Quando o dano for maior que
Câmara de ar
que não são cobertas pela “câmara de fluido”); 3 mm, substitua a câmara. Honda Tuffup
Interruptor de Ignição
O interruptor de ignição (1) está localizado abaixo da coluna
de direção, no lado direito.
LOCK
OFF O motor e as luzes não podem ser ligados. A chave pode ser
(Desligado) removida.
(4) (5)
(2)
Manual do Proprietário 27
c a
Não gire a chave para a posição LOCK durante a Certifique-se de que o assento esteja travado
condução. Isto causará a perda de controle da firmemente na posição antes de conduzir a
motocicleta. motocicleta.
(1) Trava do assento
(2) Chave de ignição
(1) Trava da coluna de
direção
(A) Pressione
(B) Gire para a
(A) posição LOCK
(B)
(1) (1)
(2)
28 Manual do Proprietário
Suporte do Capacete Compartimento Central
Este suporte elimina a necessidade de carregar o capacete O compartimento central (1) está localizado sob o assento.
após o estacionamento da motocicleta. Os procedimentos para travar e destravar o assento estão
Insira a chave de ignição na trava do assento e gire-a no descritos na página 27, Trava do Assento.
sentido horário para destravá-la. Peso Máximo: 10 kg
Coloque o capacete (1) no gancho (2) da dobradiça e abaixe
o assento até travá-lo. (1) Compartimento
Para remover o capacete, destrave o assento. Retire o (1) central
capacete do suporte e abaixe o assento. Certifique-se de
que o assento esteja firmemente travado, antes de pilotar a
motocicleta.
c
Este suporte foi projetado para a segurança do
capacete durante o estacionamento. Não dirija a
motocicleta com o capacete no suporte. O capacete
poderá interferir no movimento da roda traseira,
resultando em perda de controle da motocicleta.
c
(1) Capacete
(2) (2) Gancho Nunca exceda o peso máximo de carga no
compartimento central, pois a dirigibilidade e a
estabilidade poderão ser severamente afetadas.
(1)
Manual do Proprietário 29
a Compartimento para Documentos
O compartimento central poderá esquentar devido à O compartimento para documentos (1) está localizado atrás
temperatura do motor. Não armazene alimentos, do compartimento central.
produtos inflamáveis ou sensíveis ao calor neste O Manual do Proprietário e outros documentos devem ser
compartimento. guardados neste compartimento.
Ao lavar a motocicleta, tome cuidado para que a água não
NOTA atinja este local.
Não aplique água sob alta pressão em direção ao (1) Compartimento
(1) para documentos
compartimento central, pois a água poderá entrar no
compartimento, danificando os objetos armazenados.
30 Manual do Proprietário
5. CORRENTE DE TRANSMISSÃO – verifique as condições
FUNCIONAMENTO de uso e a folga (pág. 51). Ajuste e lubrifique, se
necessário.
Inspeção Antes do Uso 6. ACELERADOR – verifique o funcionamento, a posição
dos cabos e a folga da manopla em todas as posições do
c guidão.
Se a inspeção antes do uso não for efetuada, poderão 7. SISTEMA ELÉTRICO – verifique o funcionamento do
ocorrer sérios danos à motocicleta ou acidentes. farol, lanterna traseira, luz de freio, sinaleiras, lâmpadas
do painel de instrumentos e buzina.
Inspecione sua motocicleta diariamente, antes de usá-la. A
verificação dos itens relacionados abaixo requer apenas Corrija qualquer anormalidade antes de pilotar a
alguns minutos. Se algum ajuste for necessário, consulte a motocicleta. Dirija-se a uma concessionária Honda sempre
seção apropriada neste manual. que não for possível solucionar algum problema.
1. NÍVEL DE OLEO DO MOTOR – verifique o nível e
complete, se necessário (pág. 22). Verifique se há
vazamentos.
2. NÍVEL DE COMBUSTÍVEL – abasteça o tanque, se
necessário (pág. 20). Verifique se há vazamentos.
3. FREIOS DIANTEIRO E TRASEIRO – verifique o
funcionamento e ajuste a folga, se necessário (pág. 16 e
17).
4. PNEUS – verifique a pressão, desgaste da banda de
rodagem e condições dos pneus (pág. 23).
Manual do Proprietário 31
Partida do Motor Temperatura Normal 10°C – 35°C
Efetue sempre os procedimentos de partida descritos 1. Puxe a alavanca do afogador (1) para a posição ON
abaixo. (completamente acionado) (A).
a
Se o motor for operado em rotações excessivas,
poderão ocorrer sérios danos.
34 Manual do Proprietário
Condução da Motocicleta 7. Use os freios dianteiro e traseiro simultaneamente. Não
aplique os freios com muita intensidade, pois as rodas
c poderão travar, reduzindo a eficiência dos freios e
dificultando o controle da motocicleta.
Leia com atenção os itens referentes a Pilotagem com
Segurança (pág. 7 a 10) antes de conduzir a Extremidade
dianteira
motocicleta.
Movimento
36 Manual do Proprietário
Frenagem c
1. Para frear normalmente, acione os freios dianteiro e • Ao conduzir a motocicleta em pistas molhadas, sob
traseiro de forma progressiva, enquanto reduz as chuva, ou pistas de areia ou terra, a segurança para
marchas. manobrar ou parar é reduzida. Todos os movimentos
2. Para uma desaceleração máxima, feche completamente da motocicleta deverão ser uniformes e seguros em
o acelerador e acione os freios dianteiro e traseiro com tais condições. Uma aceleração, frenagem ou
mais força. manobra rápida podem causar a perda de controle.
Para sua segurança, tenha muito cuidado ao frear,
c acelerar ou manobrar.
• A utilização independente do freio dianteiro ou • Ao enfrentar um declive acentuado, utilize o freio-
traseiro reduz a eficiência da frenagem. Uma motor, reduzindo as marchas com a utilização
frenagem extrema pode travar as rodas e dificultar o intermitente dos freios dianteiro e traseiro. O
controle da motocicleta. acionamento contínuo dos freios pode superaquecê-
• Procure, sempre que possível, reduzir a velocidade e los e reduzir sua eficiência.
frear antes de entrar em uma curva. Nessas duas • Conduzir a motocicleta com o pé direito apoiado no
operações, há perigo de derrapagem, o que dificulta o pedal do freio, ou a mão na alavanca do freio, pode
controle da motocicleta. causar o acionamento involuntário da luz de freio,
dando uma falsa indicação aos outros motoristas. Isso
também pode superaquecer o freio, reduzindo sua
eficiência, e provocar a redução da vida útil das
sapatas do freio.
Manual do Proprietário 37
Estacionamento • Antes de dar a partida no motor, retire a capa ou
1. Depois de parar a motocicleta, coloque a transmissão em proteção da motocicleta.
ponto morto, feche o registro de combustível (posição • O acionamento do motor deve ser efetuado apenas
OFF), gire o guidão totalmente à esquerda, desligue o por pessoas que tenham prática e conhecimento do
interruptor da ignição e remova a chave. produto. Evite que crianças permaneçam sobre ou
2. Use o cavalete central para apoiar a motocicleta perto da motocicleta, quando estiver estacionada ou
enquanto estiver estacionada. com o motor aquecido.
3. Trave a coluna de direção para prevenir furtos (pág. 27). • Ao estacionar a motocicleta, evite deixá-la debaixo de
árvores ou locais onde haja precipitação de frutas,
folhas ou detritos de pássaros e animais para evitar
c
danos à pintura e demais componentes da
• Estacione a motocicleta em local plano e firme para motocicleta.
evitar quedas. • Sempre que possível proteja sua motocicleta da
• Ao estacionar em locais inclinados, direcione a roda chuva, em regiões metropolitanas ou próximas de
dianteira para o aclive para evitar que a motocicleta indústrias. A chuva tem características peculiares,
caia de seu cavalete central. como acidez elevada devido à poluição, cujo efeito em
• O local deve ser bem ventilado e abrigado. componentes metálicos da motocicleta favorece o
• Evite acender fósforos ou isqueiro e fumar perto da surgimento de oxidação.
motocicleta. • O cavalete central foi projetado para suportar apenas
• Não estacione próximo ou sobre materiais inflamáveis o peso da motocicleta. Não é recomendável a
ou combustíveis. permanência de pessoas ou cargas sobre a
• Não cubra a motocicleta com capas ou proteção motocicleta enquanto estiver apoiada no cavalete
enquanto o motor estiver quente. central.
• Não encoste objetos no escapamento ou no motor da
motocicleta.
• Não aplique líquidos ou produtos inflamáveis no
motor.
38 Manual do Proprietário
Identificação da Motocicleta O número de série do chassi (1) está gravado no lado
A identificação oficial de sua motocicleta é feita por meio direito do chassi.
dos números de série do chassi e do motor. Esses O número de série do motor (2) está gravado no lado
números devem ser usados também como referência para esquerdo da carcaça do motor.
a solicitação de peças de reposição.
Anote os números nos espaços abaixo para sua referência. Placa de Identificação do Ano de Fabricação
Esta placa identifica o ano de fabricação de sua motocicleta
Nº do chassi: _____________________ e está colada no lado direito do chassi. Tenha cuidado para
(1) Número de série não danificar a placa de identificação do ano de fabricação
do chassi (3). Nunca tente removê-la. Esta placa é autodestrutiva.
(Conforme resolução CONTRAN nº 024/98)
(3) Placa de
identificação do
ano de fabricação
(1)
Nº do motor: _____________________
(2) Número de série
do motor (3)
(2)
Manual do Proprietário 39
Como Prevenir Furtos DADOS DO 1º PROPRIETÁRIO
1. Sempre trave a coluna de direção e nunca esqueça a
Nome: ___________________________________________
chave no interruptor de ignição. Isto pode parecer
simples e óbvio, mas muitas pessoas se descuidam. Endereço: ________________________________________
2. Certifique-se de que a documentação da motocicleta CEP: Cidade: _________________
esteja em ordem e atualizada.
3. Estacione sua motocicleta em locais fechados, sempre Estado:___________________ Tel.: ___________________
que possível. Data da compra: ____/____/____
4. A Moto Honda da Amazônia Ltda. não autoriza a
utilização de dispositivos eletrônicos antifurto. Se optar
por alarmes/bloqueadores eletrônicos, certifique-se de
suas características técnicas: DADOS DO 2º PROPRIETÁRIO
– Quanto à instalação, verifique se os equipamentos não Nome: ___________________________________________
alteram o circuito original da motocicleta com o corte, Endereço: ________________________________________
descascamento, solda na fiação principal ou em outros
ramos do circuito elétrico. CEP: Cidade: _________________
– Verifique com o instalador/fornecedor qual o princípio Estado:___________________ Tel.: ___________________
do sistema de bloqueio da ignição. Normalmente, o
Data da compra: ____/____/____
CDI é curto-circuitado e tal recurso danifica o
componente irremediavelmente.
5. Preencha ao lado seu nome, endereço, o número do
telefone e data da compra. Mantenha sempre o Manual DADOS DO 3º PROPRIETÁRIO
do Proprietário em sua motocicleta. Muitas vezes, em
caso de roubo, as motocicletas são identificadas por Nome: ___________________________________________
meio do Manual do Proprietário que permanece com a Endereço: ________________________________________
motocicleta. CEP: Cidade: _________________
Estado:___________________ Tel.: ___________________
Data da compra: ____/____/____
40 Manual do Proprietário
MANUTENÇÃO
Tabela de Manutenção
• Quando necessitar de serviços de manutenção, lembre-se de que sua concessionária autorizada Honda é quem mais
conhece sua motocicleta, estando totalmente preparada para oferecer todos os serviços de manutenção e reparos.
Procure sua concessionária Honda sempre que necessitar de serviços de manutenção.
• A Tabela de Manutenção especifica com que freqüência os serviços de manutenção devem ser efetuados em sua
motocicleta e quais itens necessitam de atenção. É fundamental que os serviços sejam executados dentro dos intervalos
especificados para garantir um alto nível de segurança e confiabilidade, e o desempenho do controle de emissões.
• Este programa de manutenção é baseado em motocicletas submetidas a condições normais de uso. Motocicletas
utilizadas em condições rigorosas ou incomuns necessitarão de manutenção mais freqüente do que a especificada na
Tabela de Manutenção.
• Sua concessionária Honda poderá determinar os intervalos corretos para serviços de manutenção, de acordo com suas
condições particulares de uso.
Período
Ref.
Item Operações a pág.
1.000 km 3.000 km 6.000 km cada...km
Óleo do motor Trocar (obs. 1) 1.500 22
Filtro de tela de óleo Limpar 12.000 —
Filtro centrífugo Limpar 12.000 —
Filtro de ar Limpar (obs. 2) 3.000 43
Vela de ignição Limpar, ajustar ou trocar 3.000 48
Folga das válvulas Verificar e ajustar 3.000 49
Carburador Regular a marcha lenta 3.000 —
Limpar 6.000 —
Funcionamento do afogador Verificar e ajustar 3.000 —
Funcionamento do acelerador Verificar e ajustar 3.000 —
Tanque/tubulações Verificar 6.000 —
Filtro de combustível Limpar 6.000 44
Embreagem Verificar e ajustar 6.000 18
Farol Ajustar 3.000 66
Sistema de escapamento Verificar 3.000 —
Manual do Proprietário 41
Período
Ref.
Item Operações a pág.
1.000 km 3.000 km 6.000 km cada...km
Tambor do freio Limpar 3.000 —
Cabo do freio dianteiro Verificar, ajustar e lubrificar 3.000 16
Freio traseiro Verificar e ajustar 3.000 17
Sapatas do freio Verificar o desgaste 3.000 57
Interruptor da luz do freio Ajustar 3.000 68
Pneus Verificar e calibrar 1.000 23
Aros e raios das rodas Verificar e ajustar 3.000 —
Corrente de transmissão Verificar, ajustar e lubrificar 1.000 51
Suspensões dianteira e traseira Verificar 6.000 56
Óleo da suspensão dianteira Trocar 9.000 —
Cavalete lateral Verificar 3.000 55
Interruptores/instrumentos Verificar o funcionamento 3.000 14, 25
Sistema de iluminação/sinalização Verificar o funcionamento 3.000 —
Rolamentos da coluna de direção Verificar, ajustar e lubrificar 3.000 —
Parafusos, porcas e fixações Verificar e reapertar 3.000 —
(3)
(2)
(1)
46 Manual do Proprietário
Óleo do Motor • A utilização pelo proprietário/usuário de outros óleos
(Consulte “Cuidados na Manutenção” na página 42.) 4T e, portanto, fora das especificações técnicas do
fabricante, poderá danificar o motor de sua
Especificações motocicleta, em virtude de carbonização. Nesse caso,
Use apenas óleo para motor 4 tempos Multiviscoso SAE a garantia do produto não será concedida.
20W-50, com alto teor detergente, de boa qualidade e que • Se em sua cidade for difícil a aquisição do óleo MOBIL
atenda à classificação de serviço API-SF. SUPER MOTO 4T-API SF-SAE 20W-50, entre em
O único óleo 4 tempos, aprovado e recomendado pela contato com sua concessionária autorizada Honda,
Honda é: que sempre terá o óleo aprovado para servi-lo. A
correta lubrificação do motor da motocicleta depende
MOBIL SUPER MOTO 4T da qualidade do óleo utilizado.
MULTIVISCOSO
SAE 20W-50 API-SF Troca de Óleo do Motor
Troque o óleo do motor a cada intervalo especificado na
O uso de aditivos é desnecessário e apenas aumentará os Tabela de Manutenção (pág. 40). Troque o óleo do motor
custos operacionais. com mais freqüência do que o recomendado na Tabela de
Manutenção, caso a motocicleta seja utilizada em regiões
a com muita poeira.
• O óleo é o elemento que mais afeta o desempenho e a NOTA
vida útil do motor.
• Óleos não detergentes, vegetais ou lubrificantes Troque o óleo enquanto o motor estiver quente
específicos para competição não são recomendados. (temperatura normal de funcionamento), com a
motocicleta apoiada no cavalete central, para assegurar
uma drenagem rápida e completa do óleo.
Manual do Proprietário 47
1. Coloque um recipiente sob o motor para coletar o óleo e 4. Abasteça o motor com o óleo recomendado na
remova a tampa/vareta medidora do nível de óleo, o quantidade especificada.
bujão de drenagem (1) e a arruela de vedação (2). Capacidade: 0,7
(1) Bujão de 5. Reinstale a tampa/vareta medidora do nível de óleo.
drenagem
(2) Arruela de 6. Ligue o motor e deixe-o em marcha lenta por 2 a 3
vedação minutos.
7. Desligue o motor e espere alguns minutos. Verifique se o
nível de óleo atinge a marca superior da vareta medidora,
com a motocicleta na posição vertical, num local plano e
firme. Certifique-se de que não haja vazamentos.
(2)
(1)
a
Substitua sempre a corrente de transmissão, coroa e
pinhão em conjunto. Caso contrário, a peça nova se
(1)
desgastará rapidamente.
Ajuste (4)
(2) Contraporca
(5) (3) Porca de ajuste
Para ajustar a folga da corrente de transmissão, siga os (4) Marcas de
seguintes procedimentos: referência
1. Apóie a motocicleta no cavalete central com a (5) Escala de ajuste
transmissão em ponto morto e o motor desligado.
2. Solte a porca do eixo traseiro (1) e a contraporca (2).
3. Gire as porcas de ajuste (3) em número igual de voltas,
até obter a folga especificada na corrente de
transmissão. Gire as porcas de ajuste no sentido horário
para diminuir a folga da corrente ou no sentido anti- (3) (2)
horário para aumentá-la.
Folga da corrente de transmissão: 25 – 35 mm
Manual do Proprietário 53
4. Verifique se o eixo traseiro está corretamente alinhado. Lubrificação
As marcas de referência (4) dos ajustadores devem estar Limpe completamente a corrente de transmissão e
alinhadas com a escala de ajuste (5). As marcas direita e lubrifique-a somente com óleo para transmissão S.A.E. 80
esquerda, gravadas nas extremidades do braço oscilante, ou 90.
devem estar ajustadas uniformemente. Aplique o lubrificante de modo que este penetre em todos
os elos da corrente, pinos, roletes e placas laterais.
NOTA
Se a folga da corrente de transmissão for excessiva e o
eixo traseiro estiver no limite de ajuste, a corrente estará
gasta e deverá ser trocada junto com a coroa e o pinhão.
a
Se a corrente estiver com folga excessiva, poderá
causar danos à parte inferior do chassi ou ainda soltar-
se da coroa/pinhão de transmissão.
54 Manual do Proprietário
Remoção e Limpeza 2. Limpe a corrente de transmissão com solvente não
Quando a corrente de transmissão estiver excessivamente inflamável e deixe-a secar completamente. Verifique se a
suja, deverá ser removida para limpeza e lubrificação. corrente está gasta ou danificada. Substitua-a se estiver
com roletes danificados, pinos frouxos ou com outro tipo
1. Desligue o motor e remova a capa da corrente de de anormalidade.
transmissão. Remova cuidadosamente a presilha de 3. Verifique se os dentes da coroa de transmissão estão
retenção do elo principal (1), utilizando um alicate. Não excessivamente gastos ou danificados. Substitua-a , se
dobre nem amasse a presilha. Remova o elo principal e, necessário. Nunca utilize uma corrente de transmissão
em seguida, a corrente de transmissão da motocicleta. nova em uma coroa danificada. Tanto a corrente como a
coroa deverão estar em bom estado, ou a nova corrente
(1) Presilha de ou coroa irão se desgastar rapidamente.
(1) retenção
4. Lubrifique a corrente de transmissão (pág. 53).
5. Passe a corrente de transmissão através da coroa e
conecte suas extremidades com o elo principal. Para
facilitar a montagem, posicione as extremidades da
corrente nos dentes da coroa de transmissão
imediatamente adjacentes ao dente em que será
instalado o elo principal.
Manual do Proprietário 55
O elo principal é a peça que mais afeta a segurança da Cavalete Lateral
corrente de transmissão. Reutilize os elos principais (Consulte “Cuidados na Manutenção” da página 42.)
somente se estiverem em excelentes condições de uso.
Porém, recomendamos que seja utilizada uma presilha Verifique a mola (1) quanto a danos ou perda de tensão.
de retenção nova toda vez que a corrente de Verifique também se o conjunto do cavalete lateral se move
transmissão for remontada. livremente.
Instale a presilha de retenção do elo principal com o lado Limpe e lubrifique a articulação com óleo para motor novo
fechado voltado para a direção de rotação da roda. se o cavalete lateral estiver muito preso.
6. Ajuste a folga da corrente de transmissão e do freio
traseiro. (1) Mola do cavalete
Instale a capa da corrente de transmissão. lateral
(1) Presilha de
(1) retenção
(1)
56 Manual do Proprietário
Suspensões Dianteira e Traseira 4. Verifique se os amortecedores apresentam vazamentos.
(Consulte “Cuidados na Manutenção” na página 42.) Pressione a suspensão traseira e verifique se as
articulações dos amortecedores estão com folga
1. Verifique o funcionamento da suspensão dianteira, excessiva ou desgaste.
acionando o freio dianteiro e forçando a suspensão para 5. Verifique todos os pontos de fixação dos componentes
cima e para baixo várias vezes. A ação da suspensão da suspensão. Certifique-se de que estejam em perfeito
deverá ser progressiva e suave. estado e apertados corretamente.
2. Verifique se há vazamentos de óleo nos garfos. Observe
se todos pontos de fixação da suspensão dianteira, c
guidão e painel de instrumentos estão apertados Os componentes da suspensão estão diretamente
corretamente. ligados à segurança da motocicleta. Se algum
3. Verifique o embuchamento do braço oscilante com a componente apresentar desgaste, folga excessiva ou
motocicleta apoiada no cavalete central. Force a roda estiver danificado, dirija-se a uma concessionária
traseira lateralmente para verificar se há folga entre as Honda. Caso contrário, a dirigibilidade e estabilidade da
buchas e o eixo de articulação, ou ainda se o eixo está motocicleta serão seriamente afetadas.
solto.
Manual do Proprietário 57
Desgaste das Sapatas do Freio NOTA
(Consulte “Cuidados na Manutenção” na página 42.) Sempre que houver necessidade de efetuar ajustes ou
reparos no sistema de freio, procure sua concessionária
Os freios dianteiro e traseiro desta motocicleta estão Honda, que dispõe de peças originais, fundamentais
equipados com indicadores de desgaste. para a segurança da motocicleta.
Quando o freio é acionado, a seta (1) estampada no
indicador de desgaste, localizado junto ao braço do freio (2), FREIO TRASEIRO
move-se em direção à marca de referência (3) do flange do (1) (4) (1) Seta
freio (4). (3) (2) Braço do freio
Se a seta ficar alinhada com a marca de referência quando (3) Marca de
referência
o freio for totalmente acionado, as sapatas do freio deverão (4) Flange do freio
ser substituídas.
FREIO DIANTEIRO
(1) (1) Seta
(2) Braço do freio
(4) (3) Marca de
(3) referência (2)
(4) Flange do freio
(2)
58 Manual do Proprietário
Rodas 4. Remova a porca do eixo (4).
(Consulte “Cuidados na Manutenção” na página 42.) 5. Remova o eixo e a roda dianteira.
(4) Porca do eixo
Remoção da Roda Dianteira
1. Levante a roda dianteira do solo, colocando um suporte
sob o motor.
2. Solte o cabo do velocímetro (1).
3. Remova a porca de ajuste (2) e retire o cabo do freio
dianteiro (3) do braço do freio.
(4)
(1) Cabo do
velocímetro
(1) (2) Porca de ajuste do
freio
(3) Cabo do freio
dianteiro
(2)
(3)
Manual do Proprietário 59
Instalação da Roda Dianteira a
Para instalar a roda dianteira, siga o procedimento inverso Após a instalação da roda, acione o freio dianteiro
da remoção. várias vezes e verifique se a roda gira livremente,
1. Insira o eixo através do garfo direito e do cubo da roda depois de soltar a alavanca. Se isto não ocorrer, ou se o
dianteira. freio travar, faça uma nova inspeção na roda.
2. Certifique-se de que o ressalto do garfo direito (5) esteja
corretamente posicionado na ranhura do flange do freio. c
3. Aperte a porca do eixo no torque especificado.
Caso não seja usado um torquímetro na instalação da
TORQUE: 49 N.m (4,9 kg.m) roda, consulte uma concessionária Honda, assim que
4. Ajuste a folga do freio dianteiro (pág. 16). possível, para verificar a montagem da roda. A
(5) Ressalto
montagem incorreta pode reduzir a eficiência do freio.
(5)
60 Manual do Proprietário
Remoção da Roda Traseira 4. Solte as contraporcas (5) e as porcas de ajuste (6) da
1. Apóie a motocicleta no cavalete central. corrente de transmissão.
2. Remova a porca de ajuste do freio traseiro (1) e 5. Remova a porca do eixo (7) e empurre o eixo (8) para
desacople a vareta (2) do braço do freio (3). fora.
3. Desacople o braço limitador (4) do flange do freio, Remova a corrente de transmissão da coroa, empurrando
removendo a cupilha, porca do braço limitador, arruela e a roda traseira para a frente.
borracha. 6. Remova a roda traseira do braço oscilante.
(1)
(2) (8)
(4)
Manual do Proprietário 61
Instalação da Roda Traseira c
Para instalar a roda traseira, siga o procedimento inverso da Caso não seja usado um torquímetro na instalação da
remoção. roda, consulte uma concessionária Honda, assim que
1. Aperte a porca do eixo, porca de fixação e porca do braço possível, para verificar a montagem da roda. A
limitador no torque especificado. montagem incorreta pode reduzir a eficiência do freio.
Porca do eixo
TORQUE: 49 N.m (4,9 kg.m) a
Porca do braço limitador Sempre substitua a cupilha da porca do braço limitador
TORQUE: 22 N.m (2,2 kg.m) ao remover a roda traseira.
2. Ajuste a folga do pedal do freio (pág. 17) e da corrente de
transmissão (pág. 52).
3. Acione o freio traseiro várias vezes e verifique se a roda
gira livremente ao soltar o pedal. Verifique novamente a
roda se o freio estiver prendendo ou se a roda não girar
livremente.
62 Manual do Proprietário
Bateria c
(Consulte “Cuidados na Manutenção” na página 42.) • A bateria produz gases explosivos. Mantenha-a
distante de faíscas, chamas e cigarros acesos.
A bateria desta motocicleta é do tipo “selada”, isenta de Mantenha ventilado o local onde a bateria estiver
manutenção. Não há necessidade de verificar o nível do sendo carregada.
eletrólito ou adicionar água destilada. Se a bateria estiver • A bateria contém ácido sulfúrico (eletrólito). O contato
fraca, com perda de carga (dificultando a partida ou com a pele ou os olhos é altamente prejudicial e pode
causando outros problemas elétricos), dirija-se à sua causar sérias queimaduras. Use roupas protetoras e
concessionária Honda. proteção facial durante o manuseio.
• Em caso de contato com a pele, lave a região atingida
a com bastante água.
• A remoção das tampas da bateria pode danificá-las, • Em caso de contato com os olhos, lave com água por,
causando vazamentos ou danos à bateria. pelo menos, 15 minutos e procure assistência médica
• Quando a motocicleta for permanecer inativa por imediatamente.
longo período, remova a bateria e carregue-a • Em caso de ingestão, tome grande quantidade de
totalmente. Em seguida, guarde-a em local fresco e água ou leite. Em seguida, deve-se ingerir leite de
seco. magnésia, ovos batidos ou óleo vegetal. Procure
• Se a bateria permanecer na motocicleta, desconecte o assistência médica imediatamente.
cabo negativo do terminal da bateria. • MANTENHA A BATERIA FORA DO ALCANCE DE
CRIANÇAS.
Manual do Proprietário 63
Remoção da Bateria (1) Tampa dianteira
(2) Parafusos
1. Retire a carenagem dianteira (1) removendo os seis (3) Terminal
parafusos (2). (1) negativo (–)
(4) Terminal
2. Desconecte primeiro o cabo do terminal negativo (–) (3) da positivo (+)
bateria e, em seguida, o cabo do terminal positivo (+) (4). (5) Porcas
3. Remova as porcas (5) e solte o suporte da bateria (6). (6) Suporte da bateria
(7) Bateria
4. Retire a bateria (7) do seu compartimento.
(2)
(3) (4)
(5)
(7) (5)
(6)
64 Manual do Proprietário
Fusíveis c
(Consulte “Cuidados na Manutenção” na página 42.) Não use fusíveis com amperagem diferente da
especificada nem os substitua por outros materiais
O suporte do fusível (1) está fixado no compartimento da condutores. Isso pode causar sérios danos ao sistema
bateria. elétrico, provocando falta de luz, perda de potência do
O fusível especificado é de 10 A. motor e, inclusive, incêndios.
O fusível de reserva (2) está localizado ao lado da bateria. (1) Suporte do fusível
Em geral, a queima freqüente dos fusíveis indica curto- (2) Fusível de reserva
circuito ou sobrecarga no sistema elétrico. Dirija-se a uma (2)
concessionária Honda para efetuar os reparos necessários.
(1)
a
Para evitar um curto-circuito acidental, desligue o
interruptor de ignição (posição OFF) antes de verificar
ou trocar os fusíveis.
NOTA
Mantenha sempre fusíveis de reserva na motocicleta, os
quais serão úteis caso ocorra algum problema no
sistema elétrico.
Manual do Proprietário 65
Retire o suporte do fusível do compartimento da bateria. REMOÇÃO
Solte
Abra o suporte e solte o fusível junto com as presilhas da
fiação. Puxe as presilhas das extremidades do fusível e
descarte o fusível queimado.
Encaixe as presilhas da fiação nas extremidades do fusível
novo e recoloque-o no suporte, fechando-o em seguida.
Fixe o suporte do fusível no compartimento da bateria. Puxe
c
INSTALAÇÃO
Não force as presilhas da fiação ao remover e instalar o Empurre
fusível; você poderá dobrá-las e causar mau contato
com o fusível novo. Um fusível solto pode danificar o
sistema elétrico ou mesmo ocasionar fagulhas que
podem provocar um incêndio.
66 Manual do Proprietário
Espelho Retrovisor Farol
(Consulte “Cuidados na Manutenção” na página 42.) (Consulte “Cuidados na Manutenção” na página 42.)
Correto
Manual do Proprietário 67
Regulagem do Facho 1. Coloque a motocicleta na posição vertical (sem apoiá-la
O farol é essencial para sua segurança. Mal regulado, reduz no cavalete), com o centro da roda dianteira a 10 m de
a visibilidade e ofusca a visão dos motoristas que trafegam distância de uma parede plana e, de preferência, não
em sentido contrário. refletiva.
Com uma inclinação acentuada para baixo, o farol, apesar 2. Calibre os pneus conforme as especificações.
de iluminar intensamente, reduz o campo de visibilidade, 3. Solte os fixadores do farol e incline-o para cima ou para
trazendo-o para muito perto da motocicleta. baixo até sua projeção ficar dentro das especificações.
Se a inclinação for nula, o espaço próximo à motocicleta 4. Reaperte os fixadores do farol.
não será iluminado, e mesmo a grandes distâncias, a
iluminação será deficiente. Obs.: O peso do passageiro e da carga podem afetar
Você perceberá imediatamente se o farol necessita de consideravelmente a regulagem do farol. Reajuste-o,
ajuste ao pilotar a motocicleta à noite. Mesmo assim, não se necessário, considerando o peso do passageiro e
deixe de regulá-lo antes de sair. da carga.
Y = máximo 1,2 m
- de 0,20 m X > Y/5
X
Y
10 m
10 m
- de 0,10 m
100 m
68 Manual do Proprietário
Interruptor da Luz do Freio Lâmpadas
(Consulte “Cuidados na Manutenção” na página 42.) (Consulte “Cuidados na Manutenção” na página 42.)
NOTA
• Certifique-se de que o interruptor de ignição esteja
desligado (OFF), antes de substituir a lâmpada.
a • Não use lâmpadas diferentes das especificadas.
Para ajustar o interruptor, gire somente a porca de • Após a instalação, verifique se o farol funciona
ajuste e não o corpo do interruptor. corretamente.
Manual do Proprietário 69
Lâmpada do Farol (1) Espelhos
(1) retrovisores
1. Remova os espelhos retrovisores (1). (2) Parafusos
2. Solte o conjunto do farol, removendo os quatro parafusos (2)
(2).
3. Retire o conjunto do farol.
4. Pressione levemente o soquete (3) da lâmpada do farol e
gire-o no sentido anti-horário.
5. Retire a lâmpada do farol (4).
6. Instale uma nova lâmpada do farol na ordem inversa da
remoção.
(3) Soquete
(4) Lâmpada do farol
(3)
(4)
70 Manual do Proprietário
Lâmpada da Lanterna Traseira/Luz do Freio Lâmpada da Sinaleira Traseira
1. Remova a lente da lanterna (1), retirando os dois 1. Remova a lente da lanterna traseira.
parafusos (2). 2. Remova a lente da sinaleira traseira (1).
2. Pressione levemente a lâmpada (3) e gire-a no sentido 3. Remova a lâmpada (3), pressionando-a e girando-a no
anti-horário. sentido anti-horário.
3. Instale a nova lâmpada na ordem inversa da remoção. 4. Instale a nova lâmpada na ordem inversa da remoção.
(1) Lente da lanterna (1) Lente da sinaleira
(1) (3) (2) Parafusos (2) Parafuso
(3) Lâmpada (3) Lâmpada
(2)
(3)
(2)
(1)
COMO TRANSPORTAR A
MOTOCICLETA
Se utilizar um caminhão ou carreta para transportar sua
motocicleta Honda, siga as instruções abaixo.
– Use uma rampa para colocar a motocicleta no veículo de
transporte.
– Certifique-se de que o registro de combustível esteja
fechado.
– Mantenha a motocicleta na posição vertical, utilizando
cintas de fixação apropriadas. Não utilize cordas, pois estas
podem se soltar, o que causaria a queda da motocicleta.
– Mantenha a transmissão engrenada durante o transporte.
Para manter a motocicleta firmemente no lugar, apóie a
roda dianteira na frente da caçamba do veículo de (Figura somente
transporte. Prenda as extremidades inferiores das duas para referência)
cintas de fixação nos ganchos do veículo. Prenda as
extremidades superiores das cintas no guidão (uma no lado
direito e a outra no lado esquerdo), próximo ao garfo. NOTA
Certifique-se de que as cintas de fixação não estejam em
contato com os cabos de controle, carenagens ou fiação A Moto Honda da Amazônia Ltda. não é responsável pe-
elétrica. lo frete, estadia do condutor e do veículo, por danos du-
Aperte ambas as cintas até que a suspensão dianteira fique rante improvisos emergenciais ou quando houver ne-
parcialmente comprimida (metade de seu curso mínimo). cessidade de transporte da motocicleta para assistência
Uma pressão excessiva é desnecessária e poderá causar técnica devido a pane que impossibilite a locomoção ou
danos aos retentores dos garfos. Trave as cintas de modo a para execução das revisões periódicas estipuladas no
não se soltarem durante o percurso. plano de Manutenção Preventiva.
Use outra cinta de fixação para evitar que a traseira da
motocicleta se movimente.
Não transporte a motocicleta deitada. Isso poderá danificá-
la, além de causar vazamento de combustível, o que é
muito perigoso.
72 Manual do Proprietário
Reboque para motocicletas
Os dispositivos para rebocar motocicletas nos quais a roda
traseira é utilizada como apoio no solo, assim como o
reboque utilizando corda cambão ou cabo de aço, não
devem ser utilizados em hipótese alguma. A utilização
destes métodos impossibilitará o funcionamento da bomba
de óleo e como as engrenagens e rolamentos dos eixos
primário e secundário da transmissão são lubrificados sob
pressão, estes serão danificados.
Além disso, a suspensão dianteira, a coluna de direção e o
chassi da motocicleta não foram dimensionados para
suportar esforços e vibrações nesse sentido.
a
Danos causados à motocicleta devido ao uso destes
dispositivos, ou outros equipamentos não
recomendados pela Honda para transporte da
motocicleta, não serão cobertos pela garantia.
Manual do Proprietário 73
• Elimine o acúmulo de poeira, terra, barro, areia e pedras. Nunca lave a motocicleta exposta ao sol e com o motor
Remova materiais estranhos dos componentes de fricção, quente.
como pastilhas e discos de freio, para não prejudicar sua
durabilidade e eficiência. 1. Pulverize querosene no motor, carburador, escapamento,
• O atrito de pedras e areia pode afetar a pintura. rodas, cavalete central e cavalete lateral. Utilize um pincel
• Se a motocicleta for permanecer inativa por um longo para remover os resíduos de óleo e graxa. Incrustações
período, consulte as instruções da página 76, de piche são removidas com querosene puro.
Conservação de Motocicletas Inativas. 2. Em seguida, enxágüe com bastante água.
Manual do Proprietário 75
3. Lave as carenagens, assento, tampas laterais e pára- 4. Se necessário, aplique cera protetora nas superfícies
lamas com água e xampu neutro. Use um pano ou pintadas. A cera protetora deve ser aplicada com um
esponja macia. Enxágüe e seque a motocicleta algodão especial ou flanela, em movimentos circulares e
completamente com um pano limpo e macio. Retire o uniformes.
excesso de água infiltrada do interior dos cabos de
controle. a
A aplicação de massa ou outros produtos para
a polimento danifica a pintura.
Água ou ar sob alta pressão pode danificar algumas 5. Imediatamente após a lavagem, lubrifique a corrente de
peças da motocicleta. transmissão e os cabos do acelerador e afogador.
Aplique spray antioxidante nos aros, raios,
Evite pulverizar água ou ar sob alta pressão nos seguintes amortecedores, escapamento (inclusive na parte interna)
componentes ou locais: e nas demais peças cromadas.
– Cubos das rodas – Corrente de transmissão
– Carburador – Interruptor de ignição NOTA
– Painel de instrumentos – Saída do silencioso Aplique spray antioxidante somente com o motor frio e
– Sob o assento – Interruptores do guidão o excesso pode ser retirado após 24 horas.
– Coluna de direção
6. Ligue o motor e deixe-o em funcionamento por alguns
NOTA minutos.
• Limpe as peças plásticas usando um pano macio ou
esponja umedecida numa solução de detergente c
neutro e água. Enxágüe completamente com água e • Não aplique spray antioxidante na região próxima ao
seque com um pano macio. Remova pequenos riscos sistema de freio.
com cera de polimento para plásticos. • A eficiência dos freios pode ser temporariamente
• Não remova a poeira com um pano seco, pois isso afetada após a lavagem. Tenha cuidado nas primeiras
danificará a pintura. frenagens.
• Teste os freios antes de conduzir a motocicleta. Pode
ser necessário acionar os freios algumas vezes para
restituir seu desempenho normal.
76 Manual do Proprietário
CONSERVAÇÃO DE NOTA
Se a motocicleta for permanecer inativa por mais de um
MOTOCICLETAS INATIVAS mês, certifique-se de drenar o carburador. Esta
providência garantirá o funcionamento perfeito do
a motor, quando a motocicleta voltar a ser utilizada.
A bateria de sua motocicleta é carregada quando o c
sistema de carga está em funcionamento durante a
utilização da motocicleta em condições normais de uso. A gasolina é extremamente inflamável e até explosiva,
Portanto, para uma vida útil mais longa da bateria, sob certas condições. Efetue os procedimentos acima
recomendamos a utilização freqüente da motocicleta, num local ventilado, com o motor desligado. Não
pelo menos uma vez por semana. acenda cigarros nem permita a presença de chamas ou
faíscas perto da motocicleta, durante a drenagem do
c tanque de combustível e do carburador.
Manter o motor em marcha lenta por mais de 5 4. Para impedir a oxidação no interior do cilindro, efetue os
minutos com a motocicleta parada na temperatura seguintes procedimentos:
normal poderá ocasionar a descoloração do tubo do • Remova o supressor de ruído e a vela de ignição.
escapamento pois esta motocicleta é arrefecida a ar e • Coloque uma colher de sopa (15 a 20 cm3) de óleo para
necessita de troca de calor com o meio externo. motor novo no interior do cilindro e cubra o orifício da vela
de ignição com um pano.
Caso seja necessário manter a motocicleta inativa por longo
período, deve-se tomar certos cuidados para reduzir os • Acione o motor de partida (ou pedal de partida) durante
efeitos de deterioração causados pela não-utilização da alguns segundos para distribuir o óleo e reinstale a vela de
motocicleta. ignição e o supressor de ruído.
Antes de colocar a motocicleta em inatividade, efetue 5. Remova a bateria. Guarde-a em local protegido, não exposto
quaisquer reparos necessários. Caso contrário, esses a temperaturas muito baixas ou a raios diretos do sol.
reparos podem ser esquecidos quando a motocicleta for Carregue a bateria uma vez por mês (carga lenta).
utilizada novamente. 6. Lave e seque a motocicleta. Aplique uma camada de cera à
1. Troque o óleo do motor (pág. 46). base de silicone em todas as superfícies pintadas. Aplique
2. Lubrifique a corrente de transmissão. spray antioxidante nos aros, raios, amortecedores,
3. Drene o tanque de combustível e o carburador num escapamento (inclusive na parte interna) e nas demais
recipiente adequado. Pulverize o interior do tanque com peças cromadas.
óleo anticorrosivo em aerosol. Reinstale a tampa no
tanque.
Manual do Proprietário 77
NOTA NÍVEL DE RUÍDOS
Aplique spray antioxidante somente com o motor frio e
o excesso pode ser retirado após 24 horas.
C-100 BIZ/C-100 BIZ • ES
c
Este veículo está em conformidade com a legislação vigente
Não aplique spray antioxidante na região próxima ao de controle da poluição sonora para veículos automotores
sistema de freio. (Resolução Nº 2 de 11/02/1993, complementada pela
Resolução Nº 268 de 19/09/2000, do Conselho Nacional do
7. Retire todo o excesso de água e lubrifique os cabos de Meio Ambiente – CONAMA).
controle.
8. Calibre os pneus com a pressão recomendada. Apóie a
O limite máximo de ruído para fiscalização de veículo em
motocicleta sobre cavaletes de modo que os pneus não
toquem o solo. circulação é de:
9. Cubra a motocicleta com uma capa adequada (não utilize
plásticos) e guarde-a em local fresco e seco, com alterações 88 dB (A) a 4.000 rpm
mínimas de temperatura. Não guarde a motocicleta exposta
ao sol. medido a 0,5 m de distância do escapamento, conforme
NBR-9714.
Ativação da Motocicleta
Quando a motocicleta voltar a ser utilizada, observe os
seguintes cuidados:
1. Remova a capa protetora e lave completamente a
motocicleta. Troque o óleo do motor, caso a motocicleta
tenha ficado inativa por mais de quatro meses.
2. Se necessário, recarregue a bateria usando somente
carga lenta. Instale-a.
3. Limpe o interior do tanque de combustível e abasteça-o
com gasolina nova.
4. Efetue todas as inspeções descritas na pág. 30,
(Inspeção Antes do Uso). Faça um teste, conduzindo a
motocicleta em baixa velocidade, em local seguro e
afastado do tráfego.
78 Manual do Proprietário
PRESERVAÇÃO DO MEIO DE
BEM
DO PL
AN Os fluidos de freio e de embreagem e a solução de
bateria devem ser manuseados com bastante
ET
I
CU
AMBIENTE
A
cuidado.
COMITÊ ISO 14001
Eles apresentam características ácidas e podem
danificar a pintura da motocicleta, além de
A Moto Honda da Amazônia Ltda., sempre empenhada em representar sério risco de contaminação do solo e da água,
melhorar o futuro de nosso planeta, gostaria de estender quando derramados.
esta preocupação aos seus clientes. Na troca da bateria, além dos cuidados com a solução ácida
Visando um melhor relacionamento de sua motocicleta com que ela contém, deve-se encaminhar a peça substituída às
o meio ambiente, pedimos que observe as seguintes concessionárias Honda para destinação adequada, em
informações. atendimento à Resolução CONAMA nº 257, de 30/06/99.
A manutenção preventiva, além de preservar e valorizar seu Peças plásticas e metálicas substituídas devem também
produto, traz grandes benefícios ao meio ambiente. ser entregues às concessionárias Honda para reciclagem,
O óleo do motor deve ser trocado nos intervalos evitando o acúmulo de lixo nas grandes cidades.
determinados neste manual. O óleo usado deve ser Modificações, tais como substituição de escapamento e
encaminhado para os postos de troca ou para a regulagens de carburador, diferentes da especificada para o
concessionária Honda mais próxima. modelo, ou qualquer outra que vise alterar o desempenho
Produtos perigosos não devem ser jogados em esgoto do motor, devem ser evitadas. Além de serem infrações
comum. previstas no Novo Código Nacional de Trânsito, elas
Pneus usados, quando substituídos por novos, devem ser contribuem para o aumento de poluição do ar e sonora.
encaminhados para as concessionárias procederem sua Esperamos que estes conselhos sejam úteis e possam ser
reciclagem, em atendimento à Resolução CONAMA nº 258, utilizados em benefício de todos.
de 26/08/99. Nunca devem ser queimados, guardados em
áreas descobertas ou enterrados.
Fios, cabos elétricos e cabos de aço usados, quando
substituídos, não devem ser reutilizados, representando
perigo em potencial para o motociclista. Esses itens devem
ser encaminhados para reciclagem nas concessionárias
Honda.
80 Manual do Proprietário
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
Item
Dimensões
Comprimento total 1.892 mm
Largura total 665 mm
Altura total 1.063 mm
Distância entre eixos 1.255 mm
Distância mínima do solo 135 mm
Altura do assento 755 mm
Peso
Peso seco 91,3 kg (sem partida elétrica)
93,5 kg (equipado com partida elétrica)
Capacidades
Óleo do motor 0,7 (para troca de óleo)
0,9 (após desmontagem do motor)
Tanque de combustível 4,0
Capacidade de carga Piloto e passageiro
Capacidade máxima 150 kg (incluindo piloto, passageiro e carga)
Manual do Proprietário 81
MOTOR
Item
Diâmetro x curso 50,0 x 49,5 mm
Relação de compressão 8.8 : 1
Potência máxima 7,6 cv a 8.000 rpm
Torque máximo 0,8 kgf.m a 6.000 rpm
Cilindrada 97,1 cm3
Vela de ignição C6HSA (NGK)
Folga dos eletrodos da vela 0,6 – 0,7 mm
Rotação de marcha lenta 1.400 ± 100 rpm
Folga das válvulas (motor frio) ADM./ESC. 0,05 mm
CHASSI/SUSPENSÃO
Item
Cáster 26°30’
Trail 69 mm
Pneu dianteiro (medida) 60/100 – 17 33L
Pneu traseiro (medida) 80/100 – 14 M/C 49L
TRANSMISSÃO
Item
Redução primária 4.058 (69/17)
Relação de transmissão 1ª 2.833 (34/12)
2ª 1.705 (29/17)
3ª 1.238 (26/21)
4ª 0.958 (23/24)
Redução final 2.333 (35/15)
82 Manual do Proprietário
SISTEMA ELÉTRICO
Item
C-100 BIZ C-100 BIZ • ES
Bateria 12 V – 4 Ah (Delphi) 12 V – 3 Ah (Yuasa)
Alternador Gerador CA Gerador CA
SISTEMA DE ILUMINAÇÃO
Item
Lâmpada do farol 12 V – 30/30 W
Lanterna traseira/luz do freio 12 V – 5/21 W
Lâmpadas das sinaleiras 12 V – 10 W x 4
Lâmpadas dos instrumentos 12 V – 3,4 W
Lâmpada indicadora do ponto morto 12 V – 3,4 W
Lâmpada indicadora das sinaleiras 12 V – 3,4 W
Lâmpada indicadora do farol alto 12 V – 3,4 W
FUSÍVEL
Item
Fusível principal 10 A
Manual do Condutor
Novo Código de Trânsito Brasileiro Lei nº 9.503, de 23/09/97
APRESENTAÇÃO ÍNDICE
O Manual do Condutor é um apanhado de conhecimentos MANUAL DO CONDUTOR
básicos indispensáveis ao bom condutor do veículo. • Normas de Circulação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85
Sem se perder por capítulos, artigos e alíneas, este • Infrações e Penalidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 90
instrumento garante aos usuários de nossas vias uma • Direção Defensiva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95
leitura agradável, constituindo-se em fonte de consulta fácil • Primeiros Socorros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 103
e eficiente. • Anexo I – Glossário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 110
Quatro temas básicos são abordados: as normas de • Anexo II – Sinalização de Trânsito . . . . . . . . . . . . . . . . 116
circulação e conduta, as infrações e penalidades previstas
no novo código, a direção defensiva, e os cuidados básicos
A EMOÇÃO DE PILOTAR COM SEGURANÇA
de primeiros socorros.
Em anexo, apresentam-se a sinalização básica de trânsito e • Inspeção diária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 124
um glossário com a definição de termos e conceitos • Equipamentos de Segurança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 125
freqüentes no jargão da segurança no trânsito e do código • Postura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 126
recém-aprovado. • Frenagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 127
Acreditamos que este manual será de grande valia para • Visão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 128
todo condutor sinceramente empenhado em mudar a triste • Apareça . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 129
estatística que faz do Brasil um dos campeões mundiais em • Distância de seguimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 130
acidentes de trânsito. • Cruzamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 130
Na elaboração deste manual procurou-se atender na íntegra
ao que determina o art. 338 da lei no. 9.503/97, em
conteúdos e prazo estabelecido para a vigência do referido
dispositivo legal.
Tendo em vista a premência de tempo, o manual ora
apresentado poderá sofrer eventuais alterações com a
finalidade de buscar maior aperfeiçoamento em futuras
edições quanto a uma literatura mais voltada aos veículos
de duas rodas.
Manual do Condutor 85
Fratura do Crânio
Só desloque ou arraste a vítima depois que a
Caracterização: região que se suspeita fraturada tenha sido muito
• Lesão do crânio; bem imobilizada.
• Perda de sangue pelo nariz ou pelos Nunca vire de lado o acidentado na tentativa de
ouvidos; melhorar sua posição.
• Perda da consciência ou estado semi-
consciente.
Conduta: Caracterização:
1. Mantenha o acidentado recostado, no • Lesão traumática da coluna vertebral;
maior repouso possível. • Dor local acentuada;
2. Se houver hemorragia do couro cabeludo, envolva a • Deslocamento de vértebras;
cabeça com uma faixa ou pano limpo. • Dormência nos membros;
3. Se houver parada respiratória, inicie a respiração boca-a- • Paralisia dos membros.
boca. Atendimento:
4. Imobilize a cabeça do acidentado, apoiando-a em 1. Observe a respiração da vítima. Se houver parada
travesseiros, almofadas etc. respiratória, inicie respiração boca-a-boca;
5. Conduza o paciente ao hospital. 2. Transporte o acidentado com muito cuidado, em maca
ou padiola;
Fratura da Coluna Vertebral 3. Empregue pelo menos 4 pessoas para levantar o
A fratura da coluna vertebral constitui uma das emergências acidentado e levá-lo até a maca, movimentando seu
mais delicadas em casos de acidentes de trânsito. Se mal corpo em um tempo só, como se fosse um bloco único,
atendida, a vítima pode ter seqüelas permanentes e graves. sem lhe torcer a cabeça ou os membros.
É preciso muito cuidado na correta identificação desse tipo
de lesão e na conduta posterior pelo socorrista. Qualquer Transporte de Acidentados
erro pode ter conseqüências sérias. Se possível, conte com A remoção ou movimentação de um acidentado deve ser
a ajuda de alguma equipe especializada. Caso não seja feita com o máximo cuidado para não agravar as lesões
Manual do Condutor 109
existentes. Antes de transportar o paciente, devem-se transporte. Lembre-se sempre de não fazer movimentos
tomar as seguintes providências: bruscos.
1. Controle a hemorragia. Na presença de hemorragia
abundante, a movimentação da vítima pode levar
rapidamente ao estado de choque.
2. Se houver parada respiratória, inicie imediatamente a
respiração boca-a-boca.
3. No caso de parada circulatória, faça massagem cardíaca
associada à respiração artificial.
4. Imobilize as fraturas.
Para a condução do paciente, pode-se improvisar uma
padiola razoável amarrando-se cobertores dobrados em
duas varas resistentes. Uma tábua larga também pode ser Muito Importante
utilizada para o transporte, com o auxílio de várias pessoas. 1. Movimente o acidentado o menos possível;
2. Evite arrancadas bruscas ou súbitas paradas durante o
transporte;
3. Mantenha a calma. O transporte deve ser feito sempre
em baixa velocidade. É mais seguro e mais cômodo para
o paciente;
4. Não interrompa, sob nenhum pretexto, a respiração
artificial ou a massagem cardíaca, se estas forem
necessárias. Nem mesmo durante o transporte.
Para erguer do chão um acidentado, três ou quatro pessoas No caso de dúvida sobre os procedimentos a
serão necessárias, sobretudo se houver suspeita de seguir, ou em estado de grande nervosismo, o
fraturas. Nesses casos, amarre os pés do acidentado e o socorrista deve pedir ajuda a outras pessoas.
erga em posição horizontal, como um só bloco, levando-o
até a maca.
No caso de uma pessoa inconsciente, mas sem evidência
de fraturas, duas pessoas bastam para o levantamento e o
110 Manual do Condutor
BICICLETÁRIO – local, na via ou fora dela, destinado ao
ANEXO I – GLOSSÁRIO estacionamento de bicicletas.
BONDE – veículo de propulsão elétrica que se move sobre
O Novo Código de Trânsito Brasileiro introduz um glossário
trilhos.
com a definição de conceitos básicos apresentados na lei, o
BORDO DA PISTA – margem da pista, podendo ser
qual transcrevemos abaixo, em sua totalidade:
demarcada por linhas longitudinais de bordo que
ACOSTAMENTO – parte da via diferenciada da pista de
delineiam a parte da via destinada à circulação de
rolamento destinada à parada ou estacionamento de
veículos.
veículos, em caso de emergência, e à circulação de
CALÇADA – parte da via, normalmente segregada e em
pedestres e bicicletas, quando não houver local
nível diferente, não destinada à circulação de veículos,
apropriado para esse fim.
reservada ao trânsito de pedestres e, quando possível,
AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO – pessoa, civil
à implantação de mobiliário urbano, sinalização,
ou policial militar, credenciada pela autoridade de
vegetação e outros fins.
trânsito para o exercício das atividades de fiscalização,
CAMINHÃO-TRATOR – veículo automotor destinado a
operação, policiamento ostensivo de trânsito ou
tracionar ou arrastar outro.
patrulhamento.
CAMINHONETE – veículo destinado ao transporte de carga
AUTOMÓVEL – veículo automotor destinado ao transporte
com peso bruto total de até três mil e quinhentos
de passageiros, com capacidade para até oito pessoas,
quilogramas.
sem contar o condutor.
CAMIONETA – veículo misto destinado ao transporte de
AUTORIDADE DE TRÂNSITO – dirigente máximo de órgão
passageiros e carga no mesmo compartimento.
ou entidade executivo integrante do Sistema Nacional
CANTEIRO CENTRAL – obstáculo físico construído como
de Trânsito ou pessoa por ele expressamente
separador de duas pistas de rolamento, eventualmente
credenciada.
substituído por marcas viárias (canteiro fictício).
BALANÇO TRASEIRO – distância entre o plano vertical
CAPACIDADE MÁXIMA DE TRAÇÃO – máximo peso que a
passando pelos centros das rodas traseiras
unidade de tração é capaz de tracionar, indicado pelo
extremas e o ponto mais recuado do veículo,
fabricante, baseado em condições sobre suas limitações
considerando-se todos os elementos rigidamente
de geração e multiplicação de momento de força e
fixados ao mesmo.
resistência dos elementos que compõem a transmissão.
BICICLETA – veículo de propulsão humana, dotado de duas
CARREATA – deslocamento em fila na via de veículos
rodas, não sendo, para efeito deste Código, similar à
automotores em sinal de regozijo, de reivindicação, de
motocicleta, motoneta e ciclomotor.
protesto cívico ou de uma classe.
Manual do Condutor 111
CARRO DE MÃO – veículo de propulsão humana utilizado ESTACIONAMENTO – imobilização de veículos por tempo
no transporte de pequenas cargas. superior ao necessário para embarque ou
CARROÇA – veículo de tração animal destinado ao desembarque de passageiros.
transporte de carga. ESTRADA – via rural não pavimentada.
CATADIÓPTRICO – dispositivo de reflexão e refração da luz FAIXAS DE DOMÍNIO – superfície lindeira às vias rurais,
utilizado na sinalização de vias e veículos (olho de delimitada por lei específica e sob responsabilidade do
gato). órgão ou entidade de trânsito competente com
CHARRETE – veículo de tração animal destinado ao circunscrição sobre a via.
transporte de pessoas. FAIXAS DE TRÂNSITO – qualquer uma das áreas
CICLO – veículo de pelo menos duas rodas a propulsão longitudinais em que a pista pode ser subdividida,
humana. sinalizada ou não por marcas viárias longitudinais, que
CICLOFAIXA – parte da pista de rolamento destinada à tenham uma largura suficiente para permitir a
circulação exclusiva de ciclos, delimitada por circulação de veículos automotores.
sinalização específica. FISCALIZAÇÃO – ato de controlar o cumprimento das
CICLOMOTOR – veículo de duas ou três rodas, provido de normas estabelecidas na legislação de trânsito, por
um motor de combustão interna, cuja cilindrada não meio do poder de polícia administrativa de trânsito, no
exceda a cinqüenta centímetros cúbicos (3,05 âmbito de circunscrição dos órgãos e entidades
polegadas cúbicas) e cuja velocidade máxima de executivos de trânsito e de acordo com as
fabricação não exceda a cinqüenta quilômetros por competências definidas neste Código.
hora. FOCO DE PEDESTRES – indicação luminosa de permissão
CICLOVIA – pista própria destinada à circulação de ciclos, ou impedimento de locomoção na faixa apropriada.
separada fisicamente do tráfego comum. FREIO DE ESTACIONAMENTO – dispositivo destinado a
CONVERSÃO – movimento em ângulo, à esquerda ou à manter o veículo imóvel na ausência do condutor ou,
direita, de mudança da direção original do veículo. no caso de um reboque, se este se encontra
CRUZAMENTO – interseção de duas vias em nível. desengatado.
DISPOSITIVO DE SEGURANÇA – qualquer elemento que FREIO DE SEGURANÇA OU MOTOR – dispositivo
tenha a função específica de proporcionar maior destinado a diminuir a marcha do veículo no caso de
segurança ao usuário da via, alertando-o sobre falha do freio de serviço.
situações de perigo que possam colocar em risco sua FREIO DE SERVIÇO – dispositivo destinado a provocar a
integridade física e dos demais usuários da via, ou diminuição da marcha do veículo ou pará-lo.
danificar seriamente o veículo.
112 Manual do Condutor
GESTOS DE AGENTES – movimentos convencionais de de veículos, ou à circulação de pedestres, tais como
braço, adotados exclusivamente pelos agentes de calçada, parques, áreas de lazer, calçadões.
autoridades de trânsito nas vias, para orientar, indicar o LOTAÇÃO – carga útil máxima, incluindo condutor e
direito de passagem dos veículos ou pedestres ou passageiros, que o veículo transporta, expressa em
emitir ordens, sobrepondo-se ou completando outra quilogramas para os veículos de carga, ou número de
sinalização ou norma constante deste Código. pessoas, para os veículos de passageiros.
GESTOS DE CONDUTORES – movimentos convencionais LOTE LINDEIRO – aquele situado ao longo das vias urbanas
de braço, adotados exclusivamente pelos condutores, ou rurais e que com elas se limita.
para orientar ou indicar que vão efetuar uma manobra LUZ ALTA – facho de luz do veículo destinado a iluminar a
de mudança de direção, redução brusca de velocidade via até uma grande distância do veículo.
ou parada. LUZ BAIXA – facho de luz do veículo destinada a iluminar a
ILHA – obstáculo físico, colocado na pista de rolamento, via diante do veículo, sem ocasionar ofuscamento ou
destinado à ordenação dos fluxos de trânsito em uma incômodo injustificáveis aos condutores e outros
interseção. usuários da via que venham em sentido contrário.
INFRAÇÃO – inobservância a qualquer preceito da LUZ DE FREIO – luz do veículo destinada a indicar aos demais
legislação de trânsito, às normas emanadas do Código usuários da via, que se encontram atrás do veículo, que
de Trânsito, do Conselho Nacional de Trânsito e a o condutor está aplicando o freio de serviço.
regulamentação estabelecida pelo órgão ou entidade LUZ INDICADORA DE DIREÇÃO (pisca-pisca) – luz do
executiva do trânsito. veículo destinada a indicar aos demais usuários da via
INTERRUPÇÃO DE MARCHA – imobilização do veículo para que o condutor tem o propósito de mudar de direção
atender a circunstância momentânea do trânsito. para a direita ou para a esquerda.
INTERSEÇÃO – todo cruzamento em nível, entroncamento LUZ DE MARCHA À RÉ – luz do veículo destinada a
ou bifurcação, incluindo as áreas formadas por tais iluminar atrás do veículo e advertir os demais usuários
cruzamentos, entroncamentos ou bifurcações. da via que o veículo está efetuando ou a ponto de
LICENCIAMENTO – procedimento anual, relativo a efetuar uma manobra de marcha à ré.
obrigações do proprietário de veículo, comprovado por LUZ DE NEBLINA – luz do veículo destinada a aumentar a
meio de documento específico (Certificado de iluminação da via em caso de neblina, chuva forte ou
Licenciamento Anual). nuvens de pó.
LOGRADOURO PÚBLICO – espaço livre destinado pela LUZ DE POSIÇÃO (lanterna) – luz do veículo destinada a
municipalidade à circulação, parada ou estacionamento indicar a presença e a largura do veículo.
Manual do Condutor 113
MANOBRA – movimento executado pelo condutor para via, de forma a reduzir as interferências tais como
alterar a posição em que o veículo está no momento veículos quebrados, acidentados, estacionados
em relação à via. irregularmente atrapalhando o trânsito, prestando
MARCAS VIÁRIAS – conjunto de sinais constituídos de socorros imediatos e informações aos pedestres e
linhas, marcações, símbolos ou legendas, em tipos e condutores.
cores diversas, apostos ao pavimento da via. PARADA – imobilização do veículo com a finalidade e pelo
MICROÔNIBUS – veículo automotor de transporte coletivo tempo estritamente necessário para efetuar embarque
com capacidade para até vinte passageiros. ou desembarque de passageiros.
MOTOCICLETA – veículo automotor de duas rodas, com ou PASSAGEM DE NÍVEL – todo cruzamento de nível entre
sem side-car, dirigido por condutor em posição uma via e uma linha férrea ou trilho de bonde com
montada. pista própria.
MOTONETA – veículo automotor de duas rodas, dirigido PASSAGEM POR OUTRO VEÍCULO – movimento de
por condutor em posição sentada. passagem à frente de outro veículo que se desloca no
MOTOR-CASA (MOTOR-HOME) – veículo automotor cuja mesmo sentido, em menor velocidade, mas em faixas
carroçaria seja fechada e destinada a alojamento, distintas da via.
escritório, comércio ou finalidades análogas. PASSAGEM SUBTERRÂNEA – obra de arte destinada à
NOITE – período do dia compreendido entre o pôr-do-sol e transposição de vias, em desnível subterrâneo, e ao
o nascer do sol. uso de pedestres ou veículos.
ÔNIBUS – veículo automotor de transporte coletivo com PASSARELA – obra de arte destinada à transposição de
capacidade para mais de vinte passageiros, ainda que, vias, em desnível aéreo, e ao uso de pedestres.
em virtude de adaptações com vista à maior PASSEIO – parte da calçada ou da pista de rolamento,
comodidade destes, transporte número menor. neste último caso, separada por pintura ou elemento
OPERAÇÃO DE CARGA E DESCARGA – imobilização do físico separador, livre de interferências, destinada à
veículo, pelo tempo estritamente necessário ao circulação exclusiva de pedestres e,
carregamento ou descarregamento de animais ou excepcionalmente, de ciclistas.
carga, na forma disciplinada pelo órgão ou entidade PATRULHAMENTO – função exercida pela Polícia
executivo de trânsito competente com circunscrição Rodoviária Federal com o objetivo de garantir
sobre a via. obediência às normas de trânsito, assegurando a livre
OPERAÇÃO DE TRÂNSITO – monitoramento técnico circulação e evitando acidentes.
baseado nos conceitos de Engenharia de Tráfego, das PERÍMETRO URBANO – limite entre área urbana e área
condições de fluidez, de estacionamento e parada na rural.
114 Manual do Condutor
PESO BRUTO TOTAL – peso máximo que o veículo REFÚGIO – parte da via, devidamente sinalizada e
transmite ao pavimento, constituído da soma da tara protegida, destinada ao uso de pedestres durante a
mais a lotação. travessia da mesma.
PESO BRUTO TOTAL COMBINADO – peso máximo REGULAMENTAÇÃO DA VIA – implantação de sinalização
transmitido ao pavimento pela combinação de um de regulamentação pelo órgão ou entidade
caminhão-trator mais seu semi-reboque ou do competente com circunscrição sobre a via, definindo,
caminhão mais o seu reboque ou reboques. entre outros, sentido de direção, tipo de
PISCA-ALERTA – luz intermitente do veículo, utilizada em estacionamento, horários e dias.
caráter de advertência, destinada a indicar aos demais RENACH – Registro Nacional de Condutores Habilitados.
usuários da via que o veículo está imobilizado ou em RENAVAM – Registro Nacional de Veículos Automotores.
situação de emergência. RETORNO – movimento de inversão total de sentido da
PISTA – parte da via normalmente utilizada para a circulação direção original de veículos.
de veículos, identificada por elementos separadores ou RODOVIA – via rural pavimentada.
por diferença de nível em relação às calçadas, ilhas ou SEMI-REBOQUE – veículo de um ou mais eixos que se
aos canteiros centrais. apóia na sua unidade tratora ou é a ela ligado por meio
PLACAS – elementos colocados na posição vertical, fixados de articulação.
ao lado ou suspensos sobre a pista, transmitindo SINAIS DE TRÂNSITO – elementos de sinalização viária que
mensagens de caráter permanente e, eventualmente, se utilizam de placas, marcas viárias, equipamentos de
variáveis, mediante símbolo ou legendas pré- controle luminosos, dispositivos auxiliares, apitos e
reconhecidas e legalmente instituídas como sinais de gestos, destinados exclusivamente a ordenar ou dirigir
trânsito. o trânsito dos veículos e pedestres.
POLICIAMENTO OSTENSIVO DE TRÂNSITO – função SINALIZAÇÃO – conjunto de sinais de trânsito e
exercida pelas Polícias Militares com o objetivo de dispositivos de segurança colocados na via pública
prevenir e reprimir atos relacionados com a segurança com o objetivo de garantir sua utilização adequada,
pública e de garantir obediência às normas relativas à possibilitando melhor fluidez no trânsito e maior
segurança de trânsito, assegurando a livre circulação e segurança dos veículos e pedestres que nela circulam.
evitando acidentes. SONS POR APITO – sinais sonoros, emitidos
PONTE – obra de construção civil destinada a ligar margens exclusivamente pelos agentes da autoridade de
opostas de uma superfície líquida qualquer. trânsito nas vias, para orientar ou indicar o direito de
REBOQUE – veículo destinado a ser engatado atrás de um passagem dos veículos ou pedestres, sobrepondo-se
veículo automotor.
Manual do Condutor 115
ou completando sinalização existente no local ou e coisas, ou para a tração viária de veículos utilizados
norma estabelecida neste Código. para o transporte de pessoas e coisas. O termo
TARA – peso próprio do veículo, acrescido dos pesos da compreende os veículos conectados a uma linha
carroçaria e equipamento, do combustível, das elétrica e que não circulam sobre trilhos (ônibus
ferramentas e acessórios, da roda sobressalente, do elétrico).
extintor de incêndio e do fluido de arrefecimento, VEÍCULO DE CARGA – veículo destinado ao transporte de
expresso em quilogramas. carga, podendo transportar dois passageiros, exclusive
TRAILER – reboque ou semi-reboque tipo casa, com duas, o condutor.
quatro, ou seis rodas, acoplado ou adaptado à traseira VEÍCULO DE COLEÇÃO – aquele que, mesmo tendo sido
de automóvel ou camionete, utilizado em geral em fabricado há mais de trinta anos, conserva suas
atividades turísticas como alojamento, ou para características originais de fabricação e possui valor
atividades comerciais. histórico próprio.
TRÂNSITO – movimentação e imobilização de veículos, VEÍCULO CONJUGADO – combinação de veículos, sendo o
pessoas e animais nas vias terrestres. primeiro um veículo automotor e os demais reboques
TRANSPOSIÇÃO DE FAIXAS – passagem de um veículo de ou equipamentos de trabalho agrícola, construção,
uma faixa demarcada para outra. terraplenagem ou pavimentação.
TRATOR – veículo automotor construído para realizar VEÍCULO DE GRANDE PORTE – veículo automotor
trabalho agrícola, de construção e pavimentação e destinado ao transporte de carga com peso bruto total
tracionar outros veículos e equipamentos. máximo superior a dez mil quilogramas e de
ULTRAPASSAGEM – movimento de passar à frente de passageiros, superior a vinte passageiros.
outro veículo que se desloca no mesmo sentido, em VEÍCULO DE PASSAGEIROS – veículo destinado ao
menor velocidade e na mesma faixa de tráfego, transporte de pessoas e suas bagagens.
necessitando sair e retornar à faixa de origem. VEÍCULO MISTO – veículo automotor destinado ao
UTILITÁRIO – veículo misto caracterizado pela versatilidade transporte simultâneo de carga e passageiro.
do seu uso, inclusive fora de estrada. VIA – superfície por onde transitam veículos, pessoas e
VEÍCULO ARTICULADO – combinação de veículos animais, compreendendo a pista, a calçada, o
acoplados, sendo um deles automotor. acostamento, ilha e canteiro central.
VEÍCULO AUTOMOTOR – todo veículo a motor de VIA DE TRÂNSITO RÁPIDO – aquela caracterizada por
propulsão que circule por seus próprios meios, e que acessos especiais com trânsito livre, sem interseções
serve normalmente para o transporte viário de pessoas em nível, sem acessibilidade direta aos lotes lindeiros
e sem travessia de pedestres em nível.
116 Manual do Condutor
VIA ARTERIAL – aquela caracterizada por interseções em
nível, geralmente controlada por semáforo, com
ANEXO II – SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO
acessibilidade aos lotes lindeiros e às vias secundárias
e locais, possibilitando o trânsito entre as regiões da
Placas de Regulamentação
cidade. De acordo com suas funções, as placas podem ser de
VIA COLETORA – aquela destinada a coletar e distribuir o regulamentação, de advertência e de indicação.
trânsito que tenha necessidade de entrar ou sair das As placas de regulamentação têm a finalidade de comunicar
vias de trânsito rápido ou arteriais, possibilitando o
trânsito dentro das regiões da cidade.
PARE
aos usuários as condições, proibições, restrições ou
obrigações no uso da via. Suas mensagens são imperativas,
VIA LOCAL – aquela caracterizada por interseções em nível e o desrespeito a elas constitui infração.
não semaforizadas, destinada apenas ao acesso local
ou a áreas restritas. Direito à Via e Velocidade
VIA RURAL – estradas e rodovias. PARE
VIA URBANA – ruas, avenidas, vielas, ou caminhos e
similares abertos à circulação pública, situados na área
urbana, caracterizados principalmente por possuírem
imóveis edificados ao longo de sua extensão.
PARE 80
km/h
VIAS E ÁREAS DE PEDESTRES – vias ou conjunto de vias
destinadas à circulação prioritária de pedestres. Parada Dê a preferência Velocidade
VIADUTO – obra de construção civil destinada a transpor obrigatória máxima
permitida
uma depressão de terreno ou servir de passagem superior.
Manual do Condutor 117
Sentidos de Circulação Normas de Circulação
Passagem Vire à direita Mão dupla Proibido Veículos lentos, Proibido Alfândega Altura máxima Largura
obrigatória mudar de faixa usem faixa da trânsito de permitida máxima
de trânsito direita bicicletas permitida
Proibido virar à Proibido virar Siga em frente Conserve-se à Proibido Proibido Comprimento Proibido
esquerda ou à esquerda Uso
à direita direita trânsito de trânsito de obrigatório máximo trânsito de
veículos máquinas de corrente permitido pedestres
automotores agrícolas
Siga em frente Proibido Vire à Pedestre, ande Estacionamento Proibido parar Pedestre, ande
ou à direita retornar esquerda Proibido
pela esquerda regulamentado e estacionar pela direita estacionar
118 Manual do Condutor
Advertência
Curva acentuada Curva Curva Curva Bifurcação Pista sinuosa à Curva à Curva à direita Curva em "S"
à esquerda acentuada à acentuada em acentuada em em "T" esquerda esquerda á direita
direita "S" à esquerda "S" à direita
Curva em "S" Cruzamento Pista sinuosa Via lateral à Via lateral à Bifurcação Confluência Entroncamento Parada
á esquerda de vias à direita direita esquerda em "Y" à direita oblíquo à direita obrigatória
Ponte móvel Saliência ou Ponte estreita Pista irregular Estreitamento Estreitamento Estreitamento Depressão Obras
lombada de pista ao de pista à de pista à
centro esquerda direita
Manual do Condutor 119
Sentido Sentido
único duplo
Maquinaria Cuidado: animais Área com Projeção de Passagem de Crianças Mão dupla
agrícola desmoronamento cascalho pedestre adiante
Pista Ciclistas Área escolar Animais Passagem de Início de pista Vento lateral Altura limitada Fim de pista
escorregadia selvagens nível sem dupla dupla
barreira
E
1km 500 m 1km
+ km
VERM. VERDE
Manual do Condutor 121
Marcas Viárias Exemplos de Marcas Viárias
Conjunto de sinais constituído de linhas, marcações, Divide a via em duas mãos direcionais e permite a
legendas ou símbolos pintados ou fixados no pavimento ultrapassagem.
da via. Divide a via em duas mãos direcionais e não permite a
ultrapassagem.
Cores Utilizadas Dividem a via em duas mãos direcionais e não permitem a
1. Amarelo – associado à regulação de fluxos de sentidos ultrapassagem.
opostos e controle de estacionamento e parada; Dividem a via em duas mãos direcionais, sendo a 1ª faixa
2. Branco – associado à regulação de fluxos de mesmo à esquerda do motorista contínua e proibida a
sentido, delimitação de pistas, pintura de símbolos e ultrapassagem.
legendas, assim como regulação de movimentos de
pedestres;
3. Vermelho – associado à
limitação de espaço para deslo-
camento de biciclos leves.
FAIXA DE PEDESTRE
CANTEIRO
CENTRAL
FAIXA DE ACOMODAÇÃO
FAIXA DE RETENÇÃO
PONTO DE PARADA
SINAIS DE
ÁREA DE “DÊ A
ESTACIONAMENTO PREFERÊNCIA”
122 Manual do Condutor
Gestos de Sinalização Outros
A sinalização de trânsito Além dos elementos aqui apresentados, a sinalização
também inclui a gesticulação, inclui também sinais sonoros que podem ser produzidos
que pode ser feita por por condutores (buzina) ou pelas autoridades de trânsito
condutores de veículos ou por (apito).
agentes da autoridade de Em relação à buzina, a lei introduz algumas restrições ao
DOBRAR À ESQUERDA trânsito. seu uso. Para mais informações, consulte a seção sobre
Vejamos alguns exemplos de Normas de Circulação deste manual.
gestos regulamentares de Por último há marcos de sinalização adicional, como
condutores de veículos: tachões e elementos indicativos de entradas de pontes,
além de indicadores viários quanto a obstáculos na pista.
Todos esses devem estar sempre devidamente dotados
de refletores.
DOBRAR À DIREITA
Seta Luz do
Seta freio
Folga da Folga do freio
embreagem dianteiro Farol
Espelho Folga e
retrovisor Espelho lubrificação Buzina
retrovisor da corrente
Combustível Pressão e
estado
dos pneus
Folga do
freio
traseiro
Nível do
óleo do
cárter
Manual do Condutor 125
Capacete
126 Manual do Condutor
POSTURA
A boa postura é necessária para que você se canse menos e obtenha um melhor desempenho.
Normal CABEÇA: em posição vertical, olhando para a frente.
BRAÇOS: relaxados, com cotovelos apontados para baixo.
MÃOS: punhos abaixados em relação à mão, segurando o centro da manopla.
OMBROS:
relaxados.
JOELHOS:
pressionando
levemente o tanque
de combustível.
PÉS: paralelos ao solo,
com o salto do sapato
encaixado na
pedaleira. A ponta do
pé sobre os pedais do
freio e câmbio.
QUADRIL: junto do tanque, em posição que
permita virar o guidão sem esforço nos ombros.
Curvas
Nas curvas, você deverá inclinar o corpo junto com a moto.
Quanto maior a velocidade ou menor o raio de curva, maior
deverá ser a inclinação.
Para manobras rápidas e em curvas de pequenos raios,
incline a moto mais que o corpo.
Quando necessitar de grande inclinação em curva, incline o
corpo mais que a moto.
Manual do Condutor 127
FRENAGEM
Você é capaz de reduzir mais de 50% da distância de
parada se souber frear corretamente.
A motocicleta tem freios com acionamentos
independentes, que devem ser dosados adequadamente.
traseiro +
dianteiro
18 m
só dianteiro
24 m
só traseiro
35 m
128 Manual do Condutor
200˚
parado
Manual do Condutor 129
1 2 3 4
C100 BIZ¥ES/2003.eps 16/12/2002 10:56 AM Page 1
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Manual do Proprietário
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