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ORGANIZAÇÃO E
CONTROLE DO
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ORGANIZAÇÃO E CONTROLE DO ATIVO IMOBILIZADO – CURSO PRÁTICO -
Prof. Honório T. Futida
1. OBJETIVOS
Apresentar de forma prática as alterações introduzidas pela Lei 11.638/2007 ( Nova Lei Contábil ) , Lei
11.941/2008 ( Lei Fiscal ), com alterações introduzidas pela Lei 12.973/2014 cuja aplicações são
obrigatórias a partir do exercício de 2014, para todas as empresas, independentemente do seguimento,
tipo ou do tamanho de empresa.
A partir de 2010, todas as empresas deverão contabilizar a Depreciação Econômicas dos bens
imobilizados, com manutenção da Depreciação Fiscal, para efeito de tributação do Lucro Real, bem como
efetuar o Teste de Recuperação ( impairment ), com reflexo o no Lucro Real de Contribuição Social sobre
Lucro.
O curso apresentará de forma prática a implementação dessas modificações, na contabilidade de nos
registros fiscais, alinhadas com as Normas Internacionais da Contabilidade, de acordo com CPCs
correspondentes.
Além dessas alterações principais, outras alterações que foram introduzidas no Controle do Ativo
Imobilizado serão vistos e discutidos no curso.
2. A QUEM SE DESTINA
Contadores, administradores, consultores, auditores, engenheiros, empresários em geral e para demais
profissionais interessados no assunto.
4. MATERIAL DE APOIO
Os participantes deste curso deverão trazer lápis, borracha e uma calculadora simples para resolução dos
exercícios apresentados no evento.
CONTEÚDO PROGRAMATICO
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5.7. Valor residual:
5.8. Vida útil econômica:
06- CRITÉRIOS DE MENSURAÇÃO E RECONHECIMENTO
07- PRINCIPAIS ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS NA LEI 12.973/2014
07.1. Art. 2º Alterações do Decreto 1.598/77
Art. 13 – Depreciação,Amortização e Exaustão. ( sem alteração do DL. 1.598/77 )
Art. 15- Alteração do Valor para Imobilizações e Intangível.
Art. 31 e 33 – Ganho de Capital nas desapropriações, perecimento, .....
Art.10 - Lei no 8.981 – Ganhos de Capital
Art. 11 – Despesa Pré-Operacionais ou pré Industriais
Art. 32 – Testa de Recuperabilidade.
Art. 41 – amortização do Intangível.
Art. 45 – Custo Estimado de Desmontagem
Art. 47 a 49 – Leasing Financeiro – Contraprestação do Arrendamento
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13.2. Modelo de Contrato de Comodato.
13.3. Modelo de Instrumento de Doação
13.4. Equipamentos Necessário, Inclusive de Pessoas.
13.5. Autonomia para Montagem do Departamento.
13.6. Estabelecer Responsabilidade Delegada por C. Custos.
13.7. Você é o Mentor do Sucesso,
13.8. Prejuízo causado pelo empregado ao empregador. Desconto no Salário.
13.9. Mão a Obra- :
13.10. Começando a Organizar:
13.11. Exemplo de Conciliação do Imobilizado - Levantamento Físico X Contabilidade
14. INSTITUIÇÃO DE MAPAS E PLANILHAS DE CONTROLES INTERNOS
14.1. Controle Interno
14.2. Controles Contábeis e Administrativos
14.2.1. Controles Contábeis
14.2.2. Controles Administrativos
14.2.3. Princípios Básicos de Controle Interno
I- Justificativas dos gastos e solicitação de aprovação.
II- Definição de autoridade e responsabilidade:
III- Segregação de funções:
IV- Comprovações e provas independentes:
V- Auditoria interna:
VI- Qualidade do pessoal:
VII. Pontos Fortes de Controle Interno
VIII. Benefícios dos Controles Patrimoniais.
IX. Normas e Controles
X. Itens Componentes das Normas de Controle
15. AS FICHAS INDIVIDUAIS POR BEM OU GRUPO DE BENS
15.1. Controle por Chapas e Fichas
15.2. Modelo de Ficha Analítica de Controle de Bens do Ativo Imobilizado
16. REGRA PARA CHAPEAMENTO
16.1. Chapeamento
16.2. Código de Barras
16.2.1. Método para Chapeamento para identificação do Imobilizado.
16.2.2. Inventários Contábeis do Imobilizado
16.2.3. Inventários Físicos e Chapeamento/Revisão Física
16.2.4. Identificação / Chapeamento com Código de Barras
16.2.5. Conciliação / Cotejamento
16.2.6 Alguns Sites de orientação para pesquisa de empresas especializadas em
inventário
17. TRANSFERENCIA DE BENS ENTRE DEPARTAMENTOS
18. ADMINISTRAÇÃO DO CONTROLE ENTRE A VIDA ÚTIL ECONOMICA E VIDA UTIL FISCAL.
OCPC 02
18.1. Vida Útil Econômica:
18.2. Vida Útil Fiscal =
19. BENS DO ATIVO IMOBILIZADO E DESPESAS OPERACIONAIS COM IMOBILIZADO DE
PEQUENO VALOR
19.1. Valor Unitário
20- REGRAS GERAIS PARA IMOBILIZAÇÕES FISCAIS:
20.1. Compra de Bens Imobilizado:
20.2.Manutenção e Conserto
20.2.1. Manutenção
20.2.2. Conserto
20.3. Substituição de Partes e Peças
20.3.1. Gastos com Reparo e Conservação
20.4. Bens de Pequeno Valor e Vida Útil menor que um ano.
20.5. Bens Não Ativáveis.
21- BENS ADQUIRIDOS POR CONSÓRCIO
22- IMPORTAÇÃO DE IMOBILIZADO
23- FURTOS E APROPRIAÇÃO INDÉBITA DE IMOBILIZADO
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24-. LEASING DE BENS DO ATIVO IMOBILIZADO.
24.1.Conceito
24.2- LEASING OPERACIONAL – OCPC-02
24,3, LEASING FINANCEIRO ( FINANCIAMENTO)
24.4. . OPERAÇÕES DE LEASE BACK.
25. BENFEITORIA EM BANS PRÓPRIOS E DE TERCEIROS
25.1. Benfeitorias em Imóveis pertencentes as Pessoas Ligadas.
26. CONSTRUÇÕES EM ANDAMENTO
27. BENS CEDIDOS EM COMODATO
28. PERMANÊNCIA DE BENS NOS REGISTROS CONTABEIS
28.1. Baixa do Bem por Perecimento, Extinção ou Obsolescência.
28.2. Modelo de Baixa por Sucateamento Planilha Interna
28.3. Jurisprudência- Bens Faltantes
28.4. Baixa de Bens Inexistente
29- DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES
29.1. O que é Depreciação de Bens
29.2 Início da Depreciação
29.3. Taxa de Depreciação para Conjunto de Instalação ou Equipamentos
29.4. Depreciação de Imóvel com Terreno Agregado
29.5. Depreciação Econômica
29.6. Quota de Depreciação RIR/99
29.7. Taxa Anual de Depreciação Fiscal
29.8. Depreciação de Bens Imobilizado Fiscal.
29.9. Bens Não Depreciado no Período- Depreciação Fiscal é Facultativa.
29.10. Depreciação não Aproveitada na Escrituração Comercial não pode ser
deduzida por meio do LALUR.
29.11. Animal Vivo. Taxa Anual de Depreciação.
29.12. despesas de depreciação. exclusão do lucro real. cumulação de valores.
29.13. Depreciação de Bens Obsoletos ou Retido Temporariamente
29.14. Bens que Podem ser Depreciados
29.15. Bens não Depreciáveis
29.16 Depreciação Acelerada Normal.
29.17. Depreciação Acelerada Incentivada
29.18. Depreciação Acelerada. Máquinas, Equipamentos, Aparelhos E Instrumentos
29.19. Depreciação de Bens Durante Conserto ou Reforma
29.20. Contabilização dos Encargos de Depreciação.
29.21. Amortizações .
29.22. Bens Utilizados Na Exploração Mineral ou Florestal
29.23. Taxas Anuais de Depreciação
30- DEPRECIAÇÃO FISCAL – IN 162/98
31- IMPLANTAÇÃO DA DEPRECIAÇÃO ECONÔMICA
32. COMPUTADORES E PERIFÉRICOS
33. AQUISIÇÃO DE IMOBILIZADOS USADOS
34. CAMINHÃO FORA DE ESTRADA
35.DIFERENÇA ENTRE INSTALAÇÃO, BENFEITORIA, MANUTENÇÃO.
35.1. Benfeitorias
35.2. Manutenção e Reparo
35.3. Reformas e Grande Reparos
35.4. Instalações
36. ESTOQUE DE PARTE E PEÇAS NO ALMOXARIFADO
37. SITUAÇÃO EM QUE SE FAZ NECESSÂRIA A AMORTIZAÇÃO E A EXAUSTÃO
37.1. Controle
37.2. Amortização
37.3. Contrato de Locação ou Arrendamento
37.4. Exaustão
37.5. Empresas de Mineração
37.6. Base de Calculo das Quotas de Exaustão
38. BAIXA DO BEM - IMOBILIZADO TOTALMENTE DEPRECIADO
39. VENDA E BAIXA DE BENS DO ATIVO IMOBILIZADO.
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40. PERMUTA DE BENS IMÓVEIS
40.1. Valor da Torna
41. DAÇÃO EM PAGAMENTO COM IMOBILIZADO
42. DOAÇÃO DE IMOBILIZADO
43. AQUISIÇÃO E BAIXO DO IMOBILIZADO - CIAP
44. GANHOS DE CAPITAL ou LUCRO NA VENDA DE IMOBILIZADO
44.1. No Lucro Presumido
44.2. Ganho de Capital no Simples
Art. 2º Esta Resolução entrará em vigor a partir de 1º de janeiro de 2006, sendo recomendada sua adoção
antecipada.
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19.1.1. OBJETIVOS E CONTEÚDO
19.1.1.1. Esta norma estabelece critérios e procedimentos para registro contábil de ativo imobilizado tangível,
devendo ser observados os seguintes aspectos na sua contabilização:
a) a época de reconhecimento dos ativos;
b) a determinação dos seus valores nos registros contábeis; e
c) circunstâncias que podem influenciar o momento em que esses valores são levados às contas de
resultado.
Esta Resolução 1025/2005, foi revogada pela Resolução 1.177/2009 com vigência a partir de 01.01.2010
Em 07.10.2005, O CFC através da Resolução 1.055/2005, cria o CPC- Comitê de Pronunciamento Contábil.
O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) foi idealizado a partir da união de esforços e comunhão de
objetivos das seguintes entidades:
- ABRASCA– Associação Brasileira das Companhias Abertas;
- APIMEC NACIONAL– Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais;
- BM&FBOVESPA S.A. Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros
- CFC -Conselho Federal de Contabilidade;
- FIPECAFI– Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuarias e Financeiras.
- IBRACON. – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil;
Em função das necessidades de:
- convergência internacional das normas contábeis (redução de custo de elaboração de relatórios contábeis,
redução de riscos e custo nas análises e decisões, redução de custo de capital);
- centralização na emissão de normas dessa natureza (no Brasil, diversas entidades o fazem);
- representação e processo democráticos na produção dessas informações (produtores da informação
contábil, auditor, usuário, intermediário, academia, governo).
Criado pela Resolução CFC nº 1.055/05, o CPC tem como objetivo "o estudo, o preparo e a emissão de
Pronunciamentos Técnicos sobre procedimentos de Contabilidade e a divulgação de informações dessa
natureza, para permitir a emissão de normas pela entidade reguladora brasileira, visando à centralização e
uniformização do seu processo de produção, levando sempre em conta a convergência da Contabilidade
Brasileira aos padrões internacionais".
A partir de 2008, através da Lei 11.638/2007 e Lei 11.941/2009, passou a ser obrigatório para as grandes
empresas seguir os novos preceitos das leis acima, separando os dados econômicos de dados fiscais, para
efeitos contábeis e de tributação do IR/CSLL.
A partir de 2010, todas as empresas, sem exceção, passaram a ser obrigadas a seguir a Lei 11.638/2007 e
Lei 11.941/2009, e a partir de 2014, pelas regras da Lei 12.973/2014, com a revogação do RTT e FCont e
com implementação de novas informações fiscais em substituição as mesmas.
Assim, a partir de 2014,as empresas deverão seguir as orientações do CPC- Comitê de Pronunciamentos
Contábeis e Decreto 3.000/99 ( RIR/99 ) com as alterações contidas na Lei 12.973/2014, para efeitos fiscais,
com alterações introduzidas pela MP-627/2013, ainda não transformada em Lei.
A legislação empresarial brasileira muito tem contribuído para criar obstáculos nos controles do ativo
imobilizado com constantes modificações na legislação tributária e fiscal a que estão sujeitas as empresas em
geral, senão vejamos:
Critério de tributação na apuração do lucro ou prejuízo na venda de imobilizado;
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Recuperação do PIS/COFINS/ICMS/IPI nas aquisições ou pagamento de aluguéis, leasing,
comodato, empréstimos, etc. com alíquotas diferenciadas.
Depreciações com base nas vidas úteis determinados pelo Fisco , para cada tipo de bens
imobilizados.
Amortizações de gastos com custos ou despesas de bens pertencentes a terceiros.
Entre outros dispositivos legais a que estão sujeitos a movimentação patrimônio imobilizado de
uma empresa.
Tratando-se de controles físicos alocados nas filiais, escritórios , departamentos, fábricas, depósitos
abertos ou fechados, o responsável pelo patrimônio imobilizado, normalmente encontra dificuldade em obter
maiores informações ou implantar normas e procedimentos que visam padronização para efeito de
parametrização no sistemas de processamento de dados nas informatizações.
Não obstante a isso torna-se onerosa investir no controle, com a manutenção dos recursos humanos,
tecnologia da informação com utilização de sofware de micro ou macro computadores que agilizam e facilitam
os controles patrimoniais, porém, sempre são cotejados com custos e benefícios de uma implantação de
controles patrimoniais, optando pela redução no investimento de controles patrimoniais.
Com o advento da Lei 11.638/2007 , Lei de Padronização Contábil, com vigência a partir de
01.01.2008 trouxe grande alterações nos demonstrativo patrimoniais de uma empresas, principalmente, as
consideradas de grande porte sob forma societária de SA , Ltdas e Cooperativas .
Considera-se de grande porte, para os fins exclusivos desta Lei, a sociedade ou conjunto de
sociedades sob controle comum que tiver, no exercício social anterior, ativo total superior a R$ 240.000.000,00
(duzentos e quarenta milhões de reais) ou receita bruta anual superior a R$ 300.000.000,00 (trezentos milhões
de reais).
Para as demais empresas que não se enquadrarem como empresa de grande porte, previsto na Lei
11.638/2007, não estão obrigadas a seguir as normas editadas na referida lei, cuja obrigatoriedade será
determinada em legislações posteriores e específicas a serem editadas pelo governo federal.
Uma das maiores alterações refere-se que a partir de 2008 uma empresa passa a manter os dados
patrimoniais e de resultado econômico diferente dos dados patrimoniais e de resultado fiscal. Os
demonstrativos econômicos atendem os interesses societários e os demonstrativos fiscais atendem as bases
legais de tributações do IR,CSLL, PIS,COFINS, INSS, entre outros tributos. Assim quaisquer lançamentos de
ajustes para fins de atendimento a Lei 11.638/2007 não terá efeito fiscal.
Assim damos abaixo as principais alterações no demonstrativo de Balanço Patrimonial a serem publicadas
com dados de 31.12.2008 para as empresas de grande porte, conforme definido na lei.
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Em 28/12/2007 foi publicada a Lei 11.638 que visa uniformizar as regras de contabilidade das
sociedades brasileiras aos padrões utilizados internacionalmente e, para tal, trouxe modificações significativas
na contabilidade das sociedades de grande porte, sejam elas Sociedades Anônimas ou Sociedades Ltdas..
As referidas modificações incluem a alteração das normas das sociedades sobre escrituração e
elaboração de demonstrações financeiras e a obrigatoriedade de auditoria dos livros sociais por profissional
habilitado perante a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Assim, estão obrigadas a aplicação da Lei 11.638/2007, as empresas de grande porte ( SA, Ltda,
Cooperativas) que possuírem no exercício social anterior de um Ativo Total de R$ 240.000.000,00 e uma
Receita Bruta Anual, de R$ 300.000.000,00
Aplica-se o conceito de grande porte, o grupo de empresa e não uma empresa separadamente.
Porém, como a partir de 2008, os Balanços Patrimoniais passarão a ser padronizados, na prática,
todas as empresas deverão seguir as normas da Lei 11.638/2007 e Lei 11.941/2009.
Portanto, todas as empresas, a partir do exercício de 2009, deverão adequar o seu Plano de Contas
Contábeis dentro das novas regras da Lei 11.638/2007. A partir do exercício de 2010, a padronização será
obrigatória para todas as empresas, portanto, as empresas deverão desde já ajustar a sua contabilidade.
Já a partir do ano de 2014, as empresas devem seguir a Lei 12.973/2014 e o art. 64 a 68 dita norma
sobre a adoção inicial da Lei 12.973/2014.
O Comitê de Pronunciamentos Técnicos, o CPC, possui diversos pronunciamentos ativos, que sabidamente
auxiliam no processo de definição das boas práticas contábeis para as empresas. Tais pronunciamentos são
indispensáveis para os processos econômicos de âmbito de gestão patrimonial. Para que os
empreendimentos estejam de acordo com as leis vigentes, devem possuir profissionais capacitados, ou ter
como auxílio consultorias especializadas em controle patrimonial.
Segue abaixo, para efeito de controle e organização do Ativo Imobilizado os CPCs, abaixo, cujos
procedimentos são obrigatórios.
EMITIDOS
Data da
Pronunciamento Técnico Aprovação
Data da Divulgação
CPC 01
Redução ao Valor Recuperável de Ativos 06/08/10 7/10/10
(R1)
CPC 04 (R1) Ativo Intangível 05/11/10 2/12/10
CPC 06
Operações de Arrendamento Mercantil 05/11/10 2/12/10
(R1)
CPC 12 Ajuste a Valor Presente 05/12/08 17/12/09
CPC 13 Adoção Inicial da Lei nº. 11.638/07 e da Medida Provisória nº. 449/08 05/12/08 17/12/09
CPC 31 Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada 17/07/09 16/09/09
CPC 37
Adoção Inicial das Normas Internacionais de Contabilidade 05/11/10 2/12/10
(R1)
CPC 43 (R1) Adoção Inicial dos Pronunciamentos Técnicos CPCs 15 a 41 03/12/10 16/12/10
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03. BALANÇO PATRIMONIAL e DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO A PARTIR 2010
ATIVO PASSIVO
ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE
Disponíveis Fornecedores Nacionais
Estoques Fornecedores Estrangeiros
(-) Provisões para Perdas Empréstimos e Financiamentos
Contas a Receber (-) Encargos Financeiros Apropriar
(-) Provisões para Perdas Empréstimos e Financiamentos Estrangeiros
(-) Duplicatas Descontados (-) Encargos Financeiros Apropriar
(-) Créditos Contenciosos Impostos e Contribuições a Recolher
Contas Correntes Contas a Pagar
Adiantamentos e Empréstimos Provisões Diversas
Valores e Impostos a Recuperar
Despesas Amortizar
PATRIMONIO LIQUIDO
Capital Social
(-) Capital a Realizar
(-) Gastos com emissão de Ações
Reserva de Capital
Opção Outorgadas Reconhecidas
Reservas de Lucros
(-) Ações em Tesouraria
Ajuste de Avaliação Patrimonial
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Ajustes Acumulado de Conversão.
Prejuízos Acumulados.
Lucros Acumulados ( Ltda )
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(-) Provisão para Imposto de Renda
(+) Incentivo Fiscal . .
(=) RESULTADO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES
(-) Participações em Debêntures
(-) Participações de Empregados, Administradores e Partes
Beneficiárias.
(-) Participações em Instituições, Fundo Assistência e
Previdência de Empregados.
(-) Participações de Empregados, Administradores e Partes
Beneficiárias. .____________.
(=) LUCRO OU PREJUIZO DO EXERCICIO
04.2-DESPESA DIFERIDA
Como própria nomenclatura enseja, é uma despesa a ser amortizadas por regime de competência. As
despesas diferidas não foram eliminadas, portanto, permanece a forma de contabilização, já existente antes
de 2008, para efeito contábil e fiscal.
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São aquelas aplicações de recursos em despesas do período seguinte, tais como pagamentos antecipados de
prêmios de seguro ou encargos bancários por desconto de duplicatas ou notas promissórias que, embora
representando aplicações de recursos em despesas classificadas no ativo, apresentam diferenças
substanciais com os itens que fazem parte do diferido.
As despesas pagas antecipadamente correspondem, normalmente, à contraprestação de serviços ainda não
realizados, pelo menos parcialmente, pelo fornecedor de tais serviços. Estas despesas classificam-se no ativo
circulante e os serviços pendentes são recebidos a curto prazo. As despesas descritas acima representam
serviços já prestados pelos fornecedores, ou custos incorridos pela própria entidade, mas as despesas são
diferidas porque contribuirão para a formação do resultado de diversos períodos.
Exemplo: Premio de Seguros, Assinatura de Revista e Jornais, Despesas Bancárias Amortizar, Despesas com
Manutenção de Imóveis a Amortizar, etc.
É criada a conta de ativo intangível, dentro do ativo permanente, que é destinada ao registro dos direitos
que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com
essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido;
A nomenclatura de Ativo Permanente, de acordo com a Lei 11.638/2007 e Lei 11.941/2009, foi extinta,
passando a integrar o grupo do Ativo Não Circulante, a partir de 2008.
Assim, o Ativo Permanente foi desmembrado em: Investimento, Imobilizado/Ativo Fixo (tangível) e Ativo
Intangível (direitos)
Imobilizado= tangível, corpóreo.
Intangível = incorpóreo, direitos.
b) No ativo imobilizado: Os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das
atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de
operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens; (Redação dada pela Lei
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nº 11.638/2007)
Assim, as empresas são obrigadas a demonstrar como ativos permanentes bens de arrendamento mercantil
financeiro as quais elas se beneficiam e transfere substancialmente todos os riscos e benefícios inerentes à
propriedade de um ou ambos os elementos.
c) No ativo intangível: OCPC-02: Para ser registrado como Ativo Intangível, é necessário que o ativo, além
de incorpóreo, seja separável, isto é, capaz de ser separado ou dividido da entidade e vendido, transferido,
licenciado, alugado ou trocado, seja individualmente ou em conjunto com um contrato, ativo ou passivo
relacionado; ou então resulte de direitos contratuais ou de outros direitos legais, quer esses direitos sejam
transferíveis quer sejam separáveis da entidade ou de outros direitos e obrigações .
Os ativos intangíveis precisam ser amortizados conforme sua vida útil econômica. No caso dos intangíveis sem
vida útil econômica determinada, sua amortização será normal em 2008 (como no caso do goodwill). Todavia,
de 2009 em diante essa amortização fica vedada. Por outro lado é requerido o teste de recuperabilidade
(impairment) (conforme Pronunciamento Técnico CPC 01). Dessa forma, a aplicação do CPC 01 é requerida
para todo o ativo intangível, mesmo em 2008.
Compõem, normalmente, o grupo do Ativo Intangível, além do ágio por expectativa de rentabilidade futura,
patentes, direitos de franquia, direitos autorais, marcas, luvas, custos com desenvolvimento de produtos novos,
direitos de exploração, direitos de folhas de pagamento, etc. Exemplificações são discutidas ao final do
Pronunciamento CPC 04, bem como tratamento especial é dado aos custos com desenvolvimento de website.
Nesse subgrupo devem ser classificados os valores que estavam em outras contas do Ativo Permanente, em
conformidade com a legislação anterior, bem como as novas transações que representem bens incorpóreos,
como marcas, patentes, direitos de concessão, direitos de exploração, direitos de franquia, direitos autorais,
gastos com desenvolvimento de novos produtos, ágio pago por expectativa de resultado futuro (fundo de
comércio, ou goodwill).
Os itens 21 a 23 da NBC T 19.18 - Adoção Inicial da Lei nº 11.638/07 e da Medida Provisória nº 449/08, e os
itens 32 a 56 do Comunicado Técnico 03 (Resolução CFC nº 1.157/09), bem como a NBC T 19.8 - Ativo
Intangível tratam do Ativo Intangível.
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Assim, podemos afirmar que a Imparidade – Impairment está relacionada aos efeitos da obsolescência,
desuso ou imprestabilidade de um bem do ativo imobilizado ou do intangível.
Dentro ainda desse conceito, a vida útil de um bem poderá ser reformado durante a sua vida útil, desde que
devidamente comprovada essa adequação, conforme o enunciado no § 2º do art. 310 do RIR/99.
O Pronunciamento CPC01 tem por aplicação aos ativos ou conjunto dos mesmos, estes relacionados a
atividades de serviços, comerciais, ou mesmo industriais. Sendo que este não se aplica aos ativos resultantes
de contratos de construção nas empresas construtoras, aos ativos relacionados com instrumentos financeiros,
ou ativos fiscais diferidos. Sendo sua utilização imprescindível no processo de Gestão Patrimonial.
O empreendimento deve fazer avaliações periódicas, sendo interessante que a mesma seja efetuada no
mínimo uma vez ao ano, esta por ocasião das demonstrações contábeis, e neste processo, verificar a
ocorrência de indicação, ou não, de que os ativos apresentem perde de representatividade econômica, esta
sendo considerada relevante. Caso seja identificado a perda por impairment, deve ser efetuado então,
avaliação afim de reconhecer contabilmente a eventual perda por depreciação (desvalorização) dos ativos.
04.6. DERIVATIVOS.
Aquilo que devida, aquilo de oscila, portanto, refere-se às obrigações que oscilam, como dólar, investimentos,
IGP, etc.
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Portanto, todos os direitos e obrigações indexado a algum tipo de indexador, deve ser demonstrado no
Balanço, pelo seu Valor Presente.
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escriturar, exclusivamente, os valores decorrentes de avaliação de instrumentos financeiros, além dos casos
estabelecidos pela CVM com base na competência que lhe foi atribuída pela Lei nº 11.638/2007 e MP nº
449/2008. Aquela se destinava a escriturar as contrapartidas de valores atribuídos a quaisquer elementos do
ativo em virtude de novas avaliações com base em laudo.
Com isso, a obrigação da revisão periódica determinada pelo Pronunciamento Técnico CPC 13, item 54, a ser
efetuada durante o exercício social iniciado a partir de 1o de janeiro de 2009, cuja aplicação em 2009 foi
excepcionalizada, deverá ser efetuada na abertura do exercício social iniciado a partir de 1o de janeiro de
2010.
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Nessa data também deverão ser efetuados os ajustes ao custo atribuído (deemed cost) pelo valor justo
tratados nesta Interpretação e no Pronunciamento Técnico CPC 37 e, como decorrência, no Pronunciamento
Técnico CPC 43. Para efeitos comparativos, a não ser que haja evidência forte de que o valor justo desses
ativos na abertura do exercício social iniciado a partir de 1o de janeiro de 2009,
diminuído da depreciação contabilizada nesse exercício, seja significativamente
diferente do valor justo apurado na abertura do exercício social a ser iniciado a
partir de 1o de janeiro de 2010, e que os efeitos dessa diferença sejam relevantes e
ICPC_10 possam induzir o usuário a erro, poderá ser admitido esse valor como valor justo na abertura do
exercício social dessa demonstração comparativa.
05.1. Amortização: a redução do valor aplicado na aquisição de direitos de propriedade e quaisquer outros,
inclusive ativos intangíveis, com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de
utilização por prazo legal ou contratualmente limitado.
05.2. Depreciação: a redução do valor dos bens tangíveis pelo desgaste ou perda de utilidade por uso, ação
da natureza ou obsolescência.
05.3. Exaustão: a redução do valor, decorrente da exploração, dos recursos minerais, florestais e outros
recursos naturais esgotáveis.
05.4. Valor bruto contábil: o valor do bem registrado na contabilidade, em uma determinada data, sem a
dedução da correspondente depreciação, amortização ou exaustão acumulada.
18
05.5. Valor depreciável, amortizável e exaurível: o valor original de um ativo deduzido do seu valor residual.
05.6. Valor líquido contábil: o valor do bem registrado na Contabilidade, em determinada data, deduzido da
correspondente depreciação, amortização ou exaustão acumulada.
05.7. Valor residual: o montante líquido que a entidade espera, com razoável segurança, obter por um ativo
no fim de sua vida útil econômica, deduzidos os gastos esperados para sua alienação.
05.8. Vida útil econômica: o período de tempo definido ou estimado tecnicamente, durante o qual se espera
obter fluxos de benefícios futuros de um ativo.
Para o registro da depreciação, amortização e exaustão devem ser observados os seguintes aspectos:
(b) valor da parcela que deve ser reconhecida no resultado como decréscimo patrimonial, e, no balanço
patrimonial, representada em conta redutora do respectivo ativo;
O valor depreciado, amortizado ou exaurido, apurado mensalmente, deve ser reconhecido nas contas de
resultado do exercício.
O valor residual e a vida útil econômica de um ativo devem ser revisados, pelo menos, no final de cada
exercício. Quando as expectativas diferirem das estimativas anteriores, as alterações devem ser efetuadas.
A depreciação, a amortização e a exaustão devem ser reconhecidas até que o valor líquido contábil do ativo
seja igual ao valor residual.
A depreciação, a amortização ou a exaustão de um ativo começa quando o item estiver em condições de uso.
A depreciação e a amortização não cessam quando o ativo torna-se obsoleto ou é retirado temporariamente de
operação.
Os seguintes fatores devem ser considerados ao se estimar a vida útil econômica de um ativo:
A vida útil econômica deve ser definida com base em parâmetros e índices admitidos em norma ou laudo
técnico específico.
Nos casos de bens reavaliados, a depreciação, a amortização ou a exaustão devem ser calculadas e
registradas sobre o novo valor, considerada a vida útil econômica indicada em laudo técnico específico.
19
(a) bens móveis de natureza cultural, tais como obras de artes, antigüidades, documentos, bens com interesse
histórico, bens integrados em coleções, entre outros;
(b) bens de uso comum que absorveram ou absorvem recursos públicos, considerados tecnicamente, de vida
útil indeterminada;
20
§ 2º - A aquisição de bens de consumo eventual, cujo valor não exceda de 5% do custo total dos produtos
vendidos no exercício social anterior, poderá ser registrada diretamente como custo.
“Art. 33. O valor contábil, para efeito de determinar o ganho ou perda de capital na alienação ou liquidação do
investimento avaliado pelo valor de patrimônio líquido (art. 20), será a soma algébrica dos seguintes valores:
I - valor de patrimônio líquido pelo qual o investimento estiver registrado na contabilidade do contribuinte; ( texto original )
II - de que tratam os incisos II e III do caput do art. 20, ainda que tenham sido realizados na escrituração
comercial do contribuinte, conforme previsto no art. 25 deste Decreto-Lei;
.....................................................
§ 1º - Correção Monetária – Foi revogado este § por esta medida provisória ( texto original )
§ 2º Não será computado na determinação do lucro real o acréscimo ou a diminuição do valor de patrimônio
líquido de investimento, decorrente de ganho ou perda por variação na porcentagem de participação do
contribuinte no capital social da investida.” (NR)
21
Art. 11. Para fins de determinação do lucro real, não serão computadas, no período de apuração em que incorridas, as
despesas:
I - de organização pré-operacionais ou pré-industriais, inclusive da fase inicial de operação, quando a empresa utilizou
apenas parcialmente o seu equipamento ou as suas instalações; e
II - de expansão das atividades industriais.
Parágrafo único. As despesas referidas no caput poderão ser excluídas para fins de determinação do lucro real, em quotas
fixas mensais e no prazo mínimo de 5 (cinco) anos, a partir:
I - do início das operações ou da plena utilização das instalações, no caso do inciso I do caput; e
II - do início das atividades das novas instalações, no caso do inciso II do caput.
22
Comentário: Para efeito de tributação é a contraprestação do arrendamento mercantil
pago no período, é que é considerado como parcela dedutível
23
III - no caso de entidades de previdência privada, abertas e fechadas, os rendimentos auferidos nas aplicações
financeiras destinadas ao pagamento de benefícios de aposentadoria, pensão, pecúlio e de resgates; (Incluído
pela Medida Provisória no 2.158-35, de 2001)
IV - no caso de empresas de capitalização, os rendimentos auferidos nas aplicações financeiras destinadas ao
pagamento de resgate de títulos. (Incluído pela Medida Provisória no 2.158-35, de 2001)
§ 7º As exclusões previstas nos incisos III e IV do § 6º restringem-se aos rendimentos de aplicações
financeiras proporcionados pelos ativos garantidores das provisões técnicas, limitados esses ativos ao
montante das referidas provisões. (Incluído pela Medida Provisória no 2.158-35, de 2001)
§ 8º Na determinação da base de cálculo da contribuição para o PIS/PASEP e COFINS, poderão ser
deduzidas as despesas de captação de recursos incorridas pelas pessoas jurídicas que tenham por objeto a
securitização de créditos: (Incluído pela Medida Provisória no 2.158-35, de 2001)
I - imobiliários, nos termos da Lei nº 9.514, de 20 de novembro de 1997; (Incluído pela Medida Provisória no
2.158-35, de 2001)
II - financeiros, observada regulamentação editada pelo Conselho Monetário Nacional. (Incluído pela Medida
Provisória no 2.158-35, de 2001)
III - agrícolas, conforme ato do Conselho Monetário Nacional. ( Incluído pela Lei n o 11.196, de 2005 )
§ 9º Na determinação da base de cálculo da contribuição para o PIS/PASEP e COFINS, as operadoras de
planos de assistência à saúde poderão deduzir: (Incluído pela Medida Provisória no 2.158-35, de 2001)
I - co-responsabilidades cedidas; (Incluído pela Medida Provisória no 2.158-35, de 2001)
II - a parcela das contraprestações pecuniárias destinada à constituição de provisões técnicas; (Incluído pela
Medida Provisória no 2.158-35, de 2001)
III - o valor referente às indenizações correspondentes aos eventos ocorridos, efetivamente pago, deduzido
das importâncias recebidas a título de transferência de responsabilidades. (Incluído pela Medida Provisória no
2.158-35, de 2001)
§ 9ºA Para efeito de interpretação, o valor referente às indenizações correspondentes aos eventos ocorridos
de que trata o inciso III do § 9º entende-se o total dos custos assistenciais decorrentes da utilização pelos
beneficiários da cobertura oferecida pelos planos de saúde, incluindo-se neste total os custos de beneficiários
da própria operadora e os beneficiários de outra operadora atendidos a título de transferência de
responsabilidade assumida. (Redação dada pela Lei nº 12.873, de 24 de outubro de 2013)
§ 10. Em substituição à remuneração por meio do pagamento de tarifas, as pessoas jurídicas que prestem
serviços de arrecadação de receitas federais poderão excluir da base de cálculo da Cofins o valor a elas
devido em cada período de apuração como remuneração por esses serviços, dividido pela alíquota referida no
art. 18 da Lei nº 10.684, de 30 de maio de 2003. (Incluído pela Lei nº 12.844, de 19 de julho de 2013)
§ 11. Caso não seja possível fazer a exclusão de que trata o § 10 na base de cálculo da Cofins referente ao
período em que auferida remuneração, o montante excedente poderá ser excluído da base de cálculo da
Cofins dos períodos subsequentes. (Incluído pela Lei nº 12.844, de 19 de julho de 2013)
§ 12. A Secretaria da Receita Federal do Brasil do Ministério da Fazenda disciplinará o disposto nos §§ 10 e
11, inclusive quanto à definição do valor devido como remuneração dos serviços de arrecadação de receitas
federais. (Incluído pela Lei nº 12.844, de 19 de julho de 2013)
§ 13. A contribuição incidente na hipótese de contratos, com prazo de execução superior a 1 (um) ano, de
construção por empreitada ou de fornecimento, a preço predeterminado, de bens ou serviços a serem
produzidos será calculada sobre a receita apurada de acordo com os critérios de reconhecimento adotados
pela legislação do imposto sobre a renda, previstos para a espécie de operação. (Incluído pela Lei nº 12.973,
de13 de maio de 2014) (Vide art. 119 da Lei nº 12.973/2014
24
Comentário: Extinta a Reserva de Reavaliação a partir 2008, apenas as realizações
das reavaliações dos saldos existentes em 31.12.2013, para os optantes ou não por
esta MP 627/2013.
DISPOSIÇÃO FINAIS
Art. 94 – Disposições Finais. Documentos Hábeis e Idôneos.
Art. 94. Para fins do disposto nesta Lei, as pessoas jurídicas domiciliadas no Brasil deverão manter disponível à
autoridade fiscal documentação hábil e idônea que comprove os requisitos nela previstos, enquanto não ocorridos os
prazos decadencial e prescricional.
Os métodos de depreciação, amortização e exaustão devem ser compatíveis com a vida útil econômica do
ativo e aplicados uniformemente.
25
Sem prejuízo da utilização de outros métodos de cálculo dos encargos de depreciação, podem ser adotados:
A depreciação de bens imóveis deve ser calculada com base, exclusivamente, no custo de construção,
deduzido o valor dos terrenos.
As demonstrações contábeis devem divulgar, para cada classe de imobilizado, em nota explicativa:
(b) o valor contábil bruto e a depreciação, a amortização e a exaustão acumuladas no início e no fim do
período;
(c) as mudanças nas estimativas em relação a valores residuais, vida útil econômica, método e taxa utilizados.
Esta concepção permite-nos concluir que o dispositivo designa bens que tenham vida útil, e, ademais, limitada
no tempo. E que, cessada a utilidade, ainda assim, podem continuar existindo. Em outras palavras: Bem, no
caso, corresponde à noção de coisa, porém, com existência física, material, e que, em razão de sua utilidade
temporal limitada (superior a um ano) se subordina à depreciação.
Atente-se para o fato de que simplesmente não é mais compatível com as práticas contábeis adotadas no
Brasil a existência de qualquer ativo, num balanço patrimonial, por valor superior ao que ele é capaz de
produzir de caixa líquido para a entidade, pela sua venda ou pela sua utilização.
O CPC emitirá seu Pronunciamento Técnico CPC 17 – Imobilizado em 2009, e recomendará aos reguladores a
sua aplicação em 2010. Com isso, ainda podem ser utilizadas no exercício social de 2008 as taxas que a
empresa vinha normalmente utilizando, permitida, naturalmente, as mudanças por revisão de estimativas ou
correção de erros. Mas, quando da adoção das novas regras em 2010, os efeitos do exercício social de 2009
deverão ser calculados para fins comparativos. Assim, sugerem-se controles para a implantação em breve
desses novos procedimentos.
.
É o período durante o qual se espera que um bem seja economicamente utilizável por um ou mais usuário.
A vida útil econômica deverá ser de forma consistente, respaldado em documentos ou aprovações de quem
de direito, para comprovação junto à Auditoria.
A vida útil econômica deve ser definida com base em parâmetros e índices admitidos em norma ou laudo
técnico específico conforme Resolução do CFC 1136/2008
26
08.4. VIDA ÚTIL FISCAL
É a vida prevista de um bem para efeito fiscal e está normatizada na IN-162/98.
§ 2º No caso de dúvida, o contribuinte ou a autoridade lançadora do imposto poderá pedir perícia do Instituto
Nacional de Tecnologia, ou de outra entidade oficial de pesquisa científica ou tecnológica, prevalecendo os
prazos de vida útil recomendados por essas instituições, enquanto os mesmos não forem alterados por
decisão administrativa superior ou por sentença judicial, baseadas, igualmente, em laudo técnico idôneo
§ 3º Quando o registro do imobilizado for feito por conjunto de instalação ou equipamentos, sem especificação
suficiente para permitir aplicar as diferentes taxas de depreciação de acordo com a natureza do bem, e o
contribuinte não tiver elementos para justificar as taxas médias adotadas para o conjunto, será obrigado a
utilizar as taxas aplicáveis aos bens de maior vida útil que integrem o conjunto.
A Lei 11.941/2009, manda anular os efeitos da aplicação da Lei 11.638/2007, no cálculo do Lucro Real,
para os registros contábeis divergentes da Lei Fiscal.
Na Contabilidade é obrigatório o registro da Depreciação Econômica.
No Lalur segue a Depreciação Fiscal, de acordo com a IN-162/98.
Exemplo:
LANÇAMENTO CONTÁBIL
D- DESPESAS COM DEPRECIAÇÃO................. 3.218,75
C- DEPRECIAÇÃO ACUMULADA....................... 3.218,75
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AJUSTES EXCLUSÕES ADIÇÕES SALDO
LUCRO ANTES IR 100.000,00
AJUSTE RTT -431,25
LUCRO APÓS RTT 99.568,76
Adições
Exclusões
Observação. Para as empresas não optantes pela MP-627/2013, no ano de 2014 permanece a
neutralidade tributária estabelecidas nos arts. 15 e 16 da Lei 11.941/2009 e, a partir de 2015, a aplicação
da MP 627/2013 será obrigatória para todas as empresas, sem exceção.
A partir de 2015, a Demonstração do Lucro Real e da Contribuição Social será extinta, portanto,
devendo ser escriturado o e-Lalur e e-Lacs de acordo com a IN- 1.422/2013.
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CALCULO DO VALOR RESIDUAL FISCAL
CONTABILIZAÇÃO
ECONOM FISCAL
D- CUSTO VENDA IMOBILIZADO 39.000,00 18.000,00
D- DEPRECIAÇÃO ACUMULADA 21.000,00 42.000,00
C- VEICULOS 60.000,00 60.000,00
Algumas dúvidas têm sido suscitadas quanto à interpretação de que a não menção à reavaliação não impede
que ela seja feita espontaneamente. O CPC alerta para o fato de que a reavaliação está sim, impedida, desde
o início do exercício social iniciado a partir de 1º. de janeiro de 2008, em função da existência dos critérios
permitidos de avaliação para os ativos não monetários.
OCPC_02 28 ( 128)
Nesse parecer, vamos entender melhor o que venha a ser Reserva de Reavaliação e Ajuste de Avaliação
Patrimonial, e, quando é usado um ou outro.
29
11.2.1. Reserva de reavaliação
Reavaliação é o valor de mercado para sua reposição. O quanto custa o imobilizado em termos de compra e
venda no mercado.
O instituto legal da Reavaliação não foi extinta e sim a sua contabilização, a partir de 2008.
Assim, a Reavaliação poderá ser feita tantas e quantas vezes forem necessários, para se verificar, naquele
momento, o quanto vale o bem se fosse vendido ou adquirido, porém sem efeito contábil.
A Lei nº. 11.638 de 2007 elimina todas as menções à figura da reavaliação espontânea de ativos, na
contabilidade. Assim, prevalecem apenas as menções de que os ativos imobilizados, por exemplo, só podem
ser registrados com base no seu efetivo custo de aquisição ou produção.
Algumas dúvidas têm sido suscitadas quanto à interpretação de que a não menção à reavaliação não impede
que ela seja feita espontaneamente. O CFC alerta para o fato de que a reavaliação está sim, impedida de
registrar no Balanço Patrimonial, desde o início do exercício social iniciado a partir de 1º de janeiro de 2008,
em função da existência dos critérios permitidos de avaliação para os ativos não monetários (*).
(*) Ativos e Passivos Não Monetários : O valo original muda com o decorrer do tempo, para
mais ou para menos. Exemplo: Os Imobilizados e os Estoques. Os imobilizados e estoques com o
decorrer do tempo, pode valer mais ou valer menos.
Ativos e Passivos Monetários: São os ativos e passivos que não mudam o seu valor no tempo.
Exemplo: Dinheiro, cheque, duplicatas a receber ou a pagar, Aplicação financeira, etc.. Dez reais
serão, sempre, dez reais, para sempre. O valor da duplicata, cheques, valores a receber, idem.
O fato de ter havido mudança de critério de avaliação para certos instrumentos financeiros, que agora passam,
conforme sua classificação, a ser avaliados ao valor justo, nada tem a ver com a reavaliação.
Avaliação a valor justo e reavaliação de ativos são institutos e conceitos contábeis diferentes, baseados
inclusive em fundamentos distintos (valor justo, por exemplo, é valor de mercado de venda, ou valor esperado
de fluxo de caixa futuro, enquanto a reavaliação se faz com base no valor de reposição).
Outra diferenciação: avaliação a valor justo (**) somente se aplica a ativos destinados à venda, enquanto a
reavaliação somente se aplica a ativos destinados a serem utilizados futuramente pela empresa.
(**) Valor Justo ( demeed cost ) é o valor atribuído para um bem constante no Balanço
Patrimonial que esteja, economicamente demonstrado como valor “zero” ou próximo de zero,
em função da aplicação da Depreciação Fiscal, mas que, na realidade possui valor econômica
ou que esteja ainda, gerando, fluxo de caixa.futuro.
Exemplificando, citamos uma máquina industrial, totalmente depreciado, que ainda continua em operação,
gerando benefício econômico futuro, para a empresa.
Assim, essa máquina, quando da aplicação das Convergências das Normas Internacionais da Contabilidade
com aplicação da Lei 11.638/2007, a partir de 2008, poderá somente nesse momento, ajustar o seu valor
atribuído, no Balanço Patrimonial, inicial, através do registro do Ajuste de Avaliação Patrimonial, devidamente
suportado em Laudo de Avaliação, devidamente aprovada pela Diretoria e levada ao registro nos órgãos
competentes.
30
Avaliação Patrimonial", que tem natureza e finalidade distinta. Esta se destina a escriturar, exclusivamente, os
valores decorrentes de avaliação de instrumentos financeiros, além dos casos estabelecidos pela CVM com
base na competência que lhe foi atribuída pela Lei nº 11.638/2007 e MP nº 449/2008. Aquela se destinava a
escriturar as contrapartidas de valores atribuídos a quaisquer elementos do ativo em virtude de novas
avaliações com base em laudo.
Para não ser repetitivo, deve-se reportar ao Parecer anteriormente publicado com o título de ADOÇÃO
INICIAL DAS NORMAS INTERNACIONAIS DA CONTABILIDADE NO BRASIL, publicado em 27 e 29 de
setembro de 2012, pela AfixCode.com.br
Conclusão:
a) A Reavaliação de um imóvel, pode ser feita, tantas e quantas vezes a empresa quiser, porém vedada a
sua contabilização. Em outras palavras, a Reavaliação não pode ser contabilizada, pois terá efeito
apenas para parâmetro comercial. (referência para valor de compra ou venda.)
b) Ajuste de Avaliação só poderá ser feita no Balanço de Abertura de transição da Lei 6.404/76 para Lei
11.638/2007, vedada novos Ajustes de Avaliação posterior, pois se isto for feito será considerado
Reavaliação,vedada a sua contabilização, por enquanto. Depende de uma lei a ser aprovada, para que
se possa a reavaliação ter efeito contábil. ( esquisito, mas é assim )
c) Ajuste de Avaliação só terá efeito econômico, porém, sem efeito fiscal. Isso quer dizer que se o fizer,
deverá informar o Fisco, quando da entrega da DIPJ com escrituração do Fcont, para anular os efeitos
da Lei 11.638/2007, no Balanço Patrimonial Fiscal.
O lançamento contábil do ajuste será
D- IMOVEIS – AJUSTE DE AVALIAÇÃO , ANC
C- AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL , PL
d) A realização do Ajuste de Avaliação Patrimonial ocorrerá quando da venda desse imóvel, apurando o
ganho de capital fiscal, tributado pelo IR e CSLL. Enquanto não ocorrer a venda, permanecerá “ad-
tempo” no Patrimônio Líquido como Ajuste de Avaliação Patrimonial.
Se houver transferência desse Ajuste de Avaliação, para conta de Capital, será considerada realização,
portanto, será apurado o ganho de capital e tributado pelo IR/CSLL, normalmente, de até 34% do
ganho, tornando, assim, inviável a sua capitalização.
e) O Ajuste de Avaliação Patrimonial, embora sem efeito fiscal, deverá ser suportado por Laudo de
Avaliação, baseado no Custo Atribuído ( deemed cost ), feito por empresa especializada.
f) Para maiores esclarecimentos sugiro que leia o meu parecer publicado pela Afixcode sobre
ADOÇÃO INICIAL DAS NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE, onde discuto o tema.
31
* Bens de consumo: destinados ao consumo imediato ou mediato.
* Bens imobilizado: são valores fixos do patrimônio, cujo destino é auxiliar a produção
das riquezas ( máquinas, imóveis, veículos)
Assim, os bens do Ativo Imobilizado devem ser contabilizados pelo custo de aquisição.
* Bens imóveis: aqueles que estão impossibilitados de ser removidos, tais como terrenos e
construções;
* Bens móveis: que podem ser removidos sem alterar sua integridade funcional;
* Bens tangíveis: que possuem corpo físico;
Bens Tangíveis
* terrenos
* edifícios
* veículos
* móveis e utensílios
* máquinas e equipamentos
* instalações em bens próprios
* utensílios e ferramentas
* computadores e periféricos
* máquinas em construção
* importação em andamento de imobilizado
* obras em andamento ou Imobilizados em Andamento
* consórcios em andamento
* recursos florestais e minerais
* benfeitorias em bens alugados
* Imobilizados em Comodato.
Depreciações Acumuladas
(-) depreciação acumulada - por conta
(-) amortização acumulada - por conta
(-) exaustão acumulada - por conta
Bens intangíveis: que não possuem corpo físico, tais como ações. marcas e patentes, fundo de comercio,
etc.
* Marcas e patentes
* Fundo de comercio ou Ponto Comercial
* Obras de arte
* Direito de Uso de Softer
* Direitos Autorais
* Capital intelectual.
* ISOS
Objetivos:
Este evento tem por objetivo definir e implantar o procedimentos e definições quando um bem deve ser
registrado como IMOBILIZADO ou como DESPESA.
32
Muitas confusões se fazem pelo desconhecimento dos conceitos utilizados pelo FISCO e pelo Conselho
Federal de Contabilidade que são os mesmo.
Assim, o Ativo Imobilizado de uma empresa representa os bens adquiridos que são necessários na sua
atividade, na área da produção ou na administração, ou usados na sua atividade embora não seja necessário.
Exemplo: Compra de uma geladeira, embora não seja necessário na atividade da EMPRESA mas é usada
pelos funcionários da mesma.
BENS TANGÍVEIS
Os bens podem ser tangíveis ou intangíveis.
Tangíveis= que tem forma, peso, ou seja, ocupa espaço.
* TERRENOS
Compõem esse grupo qualquer imóvel de terra nua independentemente do tamanho, tais como lote, gleba,
fazenda, chácara, sítio, etc. Terreno não sofre depreciação.
* EDIFÍCIOS
Compõem esse grupo qualquer imóvel edificado independentemente do tamanho, tais como casa,
apartamento, sala, edifício e congêneres, sofrendo depreciação no mínimo durante 25 anos.
* VEÍCULOS
Compõem esse grupo qualquer veículo automotores, independentemente do tamanho, marca ou modelo tais
automóvel de passeio ou de carga: automóvel de passeio, caminhão de carga, vans, ônibus, barcos, bicicletas,
motocicletas, carroças, charretes, aeronave, chat, chalana, trens e congêneres, sofrendo depreciação no
mínimo durante 5 a 25 anos.
* MÓVEIS E UTENSÍLIOS
Compõem esse grupo qualquer móvel de uso na administração, independentemente de setor, departamento,
diretoria, filiais, depósitos, fábrica, etc tais como mesa, cadeira, aparelho de ar condicionado, geladeira
domestica, armário, arquivo de aço, arquivos desmontáveis ou modulados e congêneres, sofrendo
depreciação no mínimo durante 10 anos, salvo de valores inferiores a R$ 1.200,00, a partir de 2014 que serão
considerados como despesa.
* MÁQUINISMOS
Compõem esse grupo qualquer maquinismos, normalmente utilizados na produção, tais como máquinas
industriais em geral e máquinas usadas em engenharia, tais maquina de terraplanagem, compactadeira,
empilhadeiras, escavadeira, e congêneres, sofrendo depreciação no mínimo durante 5 a 10 anos.
Também deve ser incluídas neste grupo as máquinas copiadoras, e outras usadas na administração, ou ainda
de uso na agro-pecuária.
EQUIPAMENTOS e FERRAMENTAS
Compõem esse grupo qualquer equipamentos manuais ou automatizados, independentemente do tamanho,
tais como furadeiras manuais, serras manuais, densímetros, paquímetros, equipamento de mediação de
temperaturas, de proteção pessoal, e congêneres, sofrendo depreciação no mínimo durante 5 a 10 anos,
salvo de valores inferiores a R$ 1.200,00, a partir de 2014, ou de vida útil inferior a 1 ano, os quais deverão ser
registrados como despesa.
Nesta rubrica, entram os equipamentos de copa e cozinha, tais como panelas, cafeteiras, garrafas térmicas,
pratos, talheres, etc., exceto as peças ou jogos de aço inox.
* INSTALAÇÕES
Instalação de qualquer equipamento, visa melhoria de qualidade e quantidade ou de produção.
Por exemplo: instalação de Ar Condicionado Central, Instalação de Antenas Parabólicas ou de Para-raios,
Instalação de Sons, Instalação de Proteção e Segurança Patrimonial ou Pessoal, instalação de equipamento
de refrigeração, etc.
Assim, compõem esse grupo qualquer instalações de equipamentos, independentemente do tamanho, desde
que tenha tal finalidade acima exposto, sofrendo depreciação no mínimo durante 5 a 10 anos, salvo de
valores inferiores a R$ 1.200,00, a partir de 2014, que serão registrados como despesa.
33
* COMPUTADORES – PERIFÉRICOS E EQUIPAMENTOS DE INFORMATICA
Compõem esse grupo qualquer computadores fixos ou manuais independentemente do tamanho, tais como
computador de grande porte , micro computadores, notebook, CPU, Impressora, descarbonadoras, e
congênere, sofrendo depreciação no mínimo durante 5 anos.
* IMOBILIZADOS EM CONSTRUÇÃO.
Entende-se como imobilizados em construção, todas os equipamentos, maquinismos, moveis e utensílios
produzidos na própria empresa, com finalidade de uso na sua atividade, inclusive prédios.
Por exemplo, a empresa pode fabricar suas próprias máquinas, equipamentos, ferramentas, construções de
edifícios etc, a serem usadas na sua atividade e sem objetivo de manter em estoque para posterior venda.
Nestes casos, todas as compra de s insumos, inclusive o pagamento mão de obra própria ou de terceiros
devem ser alocados nessa fabricação para posterior custeio do imobilizado, quando concluído.
Neste procedimento incluem-se, ainda, os abaixo relacionados:
* LEASING FINANCEIRO
Na nossa linguagem brasileira, significa Arrendamento ou Aluguel ou ainda uma forma de financiamento de
bens via leasing.
Portanto, devemos tomar cuidado nesta operação.
Se, o objetivo do leasing for, meramente, como forma de alugar alguma coisa por um tempo determinado,
chama-se LEASING OPERACIONAL, e, neste caso os pagamentos mensais são considerados Despesas de
Leasing.
Porém, se o leasing de um bem for com objetivo de possuir um bem, sob forma de financiamento, chama-e
LEASING FINANCEIRO, e este, deve ser considerado como Financiamento de Bem, como outras forma de
financiamentos que conhecemos.
Neste caso o bem financiado deve ser imobilizado.
BENS INTANGÍVEIS
Bens intangíveis: que não possuem corpo físico, tais como ações. marcas e patentes, fundo de comercio,
obras de arte, direito de uso de softer, direitos autorais, direito de exploração de marcas, goodwill, capital
intelectual, etc.
Este assunto não será tratado neste evento.
Custo é o valor de aquisição ou construção do ativo imobilizado ou o valor atribuído ou de mercado, no caso de
doações.
a) preço de compra, inclusive impostos de importação e impostos não-recuperáveis sobre a compra, deduzidos
de descontos comerciais e abatimentos;
b) custos diretamente atribuíveis para instalar e colocar o ativo em condições operacionais para o uso
pretendido;
Nota: são exemplos de custos diretamente atribuíveis:
- custos com empregados, incluindo todas as formas de remuneração e encargos proporcionados por
uma entidade a seus empregados ou a seus dependentes originados diretamente da construção ou da
aquisição do item do imobilizado;
- custo da preparação do local;
- custo de entrega inicial e manuseio;
- custo de instalação e montagem;
34
- custo de testes para verificação do funcionamento do bem, deduzido das receitas líquidas obtidas
durante o período de teste, tais como amostras produzidas quando o equipamento era testado; e
- honorários profissionais.
c) custo estimado para desmontar e remover o ativo e restaurar o local no qual está localizado, quando existir a
obrigação futura para a entidade.
MODELOS
13.1. TERMO DE RESPONSABILIDADE
Na qualidade de responsável, comprometo-me pela guarda dos bens relacionados abaixo, que rubricado
pelas partes, faz parte integrante e inseparável deste termo, obrigando-me a responder pela posse,
sujeitando-me a responder pecuniariamente, perante a empresa ( nome da empresa ), inscrita no CNPJ
00.000.000/001-00, com sede na Rua..................., cidade de ............. em caso de extravio ou semelhante,
quebra por mau uso, pelo valor do custo de aquisição integral ou parcial conforme parâmetro abaixo
descrito.
Comprometo-me a zelar pela sua conservação, bem como, informar ao Departamento Pessoal ou ao
Departamento do Patrimônio, bem como as autoridades policiais competentes, em caso sinistro, de roubo,
perda , transferência para outro setor ou pessoa.
Declaro que conferi os bens da relacionados, abaixo, e que os mesmos encontram-se em perfeitas
condições de uso, salvo observações.
/ /
Data: Local:
Assinatura do
Funcionário
Nome Extenso:
Centro de Custo/Depto.
Valor do Aparelho:
Responsável pelo
Setor:
35
DESCRIÇÃO DO BEM
Obs: O mau uso do aparelho ou equipamento será comprovado por laudo técnico ou declaração
fornecida por empresa de manutenção ou conserto do aparelho ou equipamento.
O reembolso deverá ser efetuado dentro de 30 dias a contar da data da notificação, podendo ser
levado ao desconto em Folha de Pagamento, sob notificação da empresa.
Por este instrumento particular de CONTRATO DE COMODATO, que entre si fazem e assinam de um
lado como COMODANTE ( nome da empresa devidamente identificada ) e do outro lado ora em diante
denominado como COMODATÁRIA ( nome do funcionário devidamente identificado, tem justo e acordado o
seguinte:
Cláusula 1ª - Do Objeto
O COMODANTE é proprietário do bem ( discriminar o bem e o documento de aquisição como a NF e todos os
dados.
Local e data
36
Comodante:
Comodatário:
Testemunha 1:
CPF e RG
Testemunha 2
CPF e RG
ATENÇÃO
Tratando-se de bens móveis constar no contrato a descrição do equipamento, marca, modelo, etc. e o número
da nota fiscal, valor total da nota fiscal e eventual nota fiscal de remessa.
Pode e deve constar no contrato algo mais particular ou de interesse das partes para evitar futuros
contratempos.
CLÁUSULA 1ª - O primeiro dos acima qualificados, de ora em diante denominado simplesmente DOADOR,
declara e confessa que é legítimo possuidor de ( identificar o bem, marca, modelo número da nota fiscal, valor
etc )
CLÁUSULA 2ª - Por livre e espontânea vontade do DOADOR, sem coação ou influência de quem quer que
seja, faz DOAÇÃO, inter vivos, ao segundo dos acima qualificados, de ora em diante denominado
DONATÁRIO, gratuitamente, sem condições ou encargo de qualquer natureza, do bem acima caracterizado,
dando o valor de R$__, (por extenso), transferindo desde já e irrevogavelmente ao DONATÁRIO toda posse,
jus, ação, domínio que exercia sobre o referido bem.
CLÁUSULA 3ª - O DONATÁRIO declara que aceita esta doação na forma estipulada, para que lhe fique
pertencendo o bem doado pelo DOADOR, sem qualquer condição.
Para firmeza e como prova de assim justos e contratados estarem, assinam o presente instrumento
particular de DOAÇAO, em duas vias de igual teor, na presença de testemunhas que a tudo assistiram e
conhecimento tiveram.
Local e data.
DOADOR___________
DONATARIO _______
TESTEMUNHAS
37
Evitar ao máximo admissão de parentes na fase inicial da implantação, ficando com total liberdade de
fazer modificações ou mesmo dispensa de funcionário.
13.7. VOCÊ É O MENTOR DO SUCESSO, POREM VOCÊ NÃO PODERÁ TER SUCESSO PERANTE
TERCEIROS.
Todo o trabalho de implantação, normatização, acompanhamento e emissão de relatórios gerenciais
será de incumbência do novo departamento, porém, de inteira responsabilidade e comando da diretoria da
qual está subordinado o departamento.
O trabalhador, regra geral, depende de seu salário para a própria sobrevivência, o que caracteriza a
natureza alimentar deste e justifica a proteção que o Direito do Trabalho lhe confere. O salário deve ser
pago integralmente ao empregado, a não ser excepcionalmente, nos casos legalmente previstos. Assim,
é vedado ao empregador efetuar descontos no salário, com exceção das situações previstas no artigo
462 da CLT, que apenas autoriza os descontos de prejuízos sofridos quando houver previsão contratual
ou Termos de Responsabilidade, para isso ou se for comprovado o dolo (intenção de lesar) do
empregado.
Sucesso depende de :
a) 40% Estrutura da empresa
b) 30% Conhecimento e domínio da técnica ( cursos e seminários )
c) 20% Feeling ( experiência )
d) 10% Sorte ou Azar.
38
Conta : COMPUTADOR E PERIFERIOS .................................... 1.722.435,60
INVENTARIO FISICO/DOCUMENTO
DEPRECIAÇÃOACUMULADA........................849.327,56 240.270,25
136.981,90
A forma objetiva e prática de conceituar o controle interno dentro de uma empresa é defini-lo como
procedimentos e métodos, coordenados, que visam proteger os bens de seu patrimônio, assegurar a exatidão
e veracidade de seus registros contábeis e extra-contábeis e manter e melhorar a política diretiva.
Assim sendo, um sistema de controle interno abrange uma estrutura ampla de controles e informações.
dirigidos à obtenção da veracidade dos dados que servem para a tomada de decisões na gestão empresarial.
Em um sistema de controle interno, podemos distinguir dois núcleos de controle que, por sua eficiência e
adequação, abrangem com amplitude todos os aspectos das operações de uma empresa, a saber:
Compreendem o plano de organização e todos os métodos e procedimentos que têm ligações direta com
proteção do patrimônio da empresa e a exatidão e veracidade dos registros contábeis.
O controle do ativo imobilizado em uma empresa pode constituir-se em um grande problema se não for
administrado dentro de uma técnica e princípios de controles racionais e práticos para uma boa administração
do patrimônio.
Compreendem o plano de organização e todos os métodos e procedimentos que têm ligação direta com a
eficiência das operações e com a política diretiva da empresa.
O controle do Ativo Imobilizado começa com um planejamento dos investimentos a serem efetuados dentro de
um plano trimestral, semestral, anual ou até mesmo trienal, estes devidamente contidos no orçamento global
da empresa.
39
14.2.3. PRINCÍPIOS BASICOS DE CONTROLE INTERNO
V) Auditoria interna:
a auditoria interna compreende a verificação da exatidão, adequação e execução das operações contábeis
e do controle interno, bem como dos respectivos comprovantes.
a) Existência de uma política por escrito, estabelecendo critérios para capitalização, transferência e baixas do
ativo imobilizado.
b) Controles contábeis por conta e registros individuais dos bens no Sistema ( CPD), conciliáveis a qualquer
momento.
d).Controle de localização dos bens e distribuição das parcelas relativas à depreciações aos centos de custos
correspondentes
e) Levantamentos físicos periódicos por amostragem para testar os controles e a existência física pela
Auditoria Interna ou Externa.
40
a) Mudar procedimentos antiquados que já não condizem com o avanço e a tecnologia de hoje;
b) Manutenção e controle dos bens produtivos e administrativos que possam atender a empresa de forma
racionalizada.
e) Manter o cadastro dos bens sempre atualizado, devido alterações constantes dos bens em movimento na
empresa;
f) Modernizar e atualizar a empresa que estiver preparando-se para a Qualidade Total - QT. ISO 9002;
h) Adotar o Processo de Controle de Patrimônio com Código de Barras que é uma realidade da
administração moderna, eficientes e de visão futurista.
i) Definir melhor os Centros de Custo para que, a alocação das despesas de depreciação sejam
direcionadas aos departamentos específicos e corretos.
k) Recuperação dos Impostos ( busca de recurso financeiro junto ao governo com custo zero).
m) Atendimento da legislação tributária para evitar futuros contratempos com o Fisco ( autuações )
n) Criar estrutura ágil e eficaz usando Coletores / Leitores Portáteis de Dados;
O controle deve ser efetuado através da aplicação de técnica administrativa e procedimentos contábeis.
A Norma de Procedimento é necessária para se determinar condutas que devem ser obedecidas quando do
cumprimento dos procedimentos administrativos de compras, entrada, registro, aprovação e outros, bem
como de responsabilidade física dos bens.
I - Objetivos:
Descreve sucintamente o objetivo da norma.
II - Abrangências:
41
Estabelece quem deve observar as regras estabelecidas, tais como áreas, setores ou departamentos
envolvidos.
III - Procedimentos:
O modelo do livro aprovado pela Receita Federal pode ser substituído por fichas, formulários contínuos ou
outros, desde que contenham as informações exigidas no modelo oficial.
Nesta ficha deverá constar a localização física, descrição do fabricante, nome do fabricante, data da aquisição,
valor, etc. enfim os dados futuramente necessário para identificação do bem.
O controle do ativo imobilizado deve ser feito através de fichas analíticas, as quais deverão conter todos os
dados de identificação dos bens.
A identificação e controle de bens por chapas é também bastante difundida nas empresas. Todo bem
controlado por chapa deve ter uma ficha analítica de controle patrimonial.
O aspecto mais importante para controle do ativo imobilizado através de fichas e chapas é manter uma
codificação simples, clara e objetiva.
Exemplo : Compra de um veículo da WV, modelo Kombi , ano 2001 , placa KKB-5050 de no valor de $.
22.700,00.. NF. nr. 54.198 Série U
42
Sub-Conta: Kombi
Discriminação: Kombi marca WV, ano de fabricação 2001 , cor cinza, placa KKB-5050
chassis KB1234S333.
DATA DA BAIXA / /
Documento: Nr. Data: / /
Motivo:
O controle do Ativo Imobilizado deve ser feito através de fichas analíticas, as quais deverão conter todos os
dados de identificação dos bens.
A identificação e controle de bens por chapas é muito usual em empresas, usando-se inclusive chapas
coloridas para identificar e diferenciar as áreas administrativas das de produção ou vendas. Para codificarmos
um bem, basta colocar os dois últimos dígitos para identificarmos a conta e quatro dígitos para identificarmos
o bem daquela conta.
16.1. CHAPEAMENTO
Para todo bem do ativo imobilizado adquirido, é conveniente atribuir um número de inventário, por uma das
seguintes formas:
a) chapas de inventário;
b) números pintados ( no caso de veículos motorizados ).
Por ocasião da contabilização das novas aquisições ou simplesmente para fins de conhecimento e anotações,
o Controle do Ativo Fixo providenciará:
Quando for encaminhada através do Controle do Ativo Fixo, a chapa de inventário para um objeto em que será
impossível ou desaconselhável sua fixação, a mesma deverá ser devolvida, juntamente com uma "
Comunicação Interna - C.I. " indicando a forma mais adequada para sua identificação.
Para fixação das chapas de inventário, utilizam-se rebites, parafusos ou cada de boa qualidade, conforme o
caso.
43
O local escondido para fixação deverá ensejar fácil identificação e segurança contra fatores que possam
determinar sua queda e conseqüência perda.
Os veículos motorizados não recebem chapas de inventário, pois o número correspondente deverá ser pintado
na parte interna da tampa do porta-luvas ou nas portas.
A fixação de chapas de inventário é de responsabilidade do Controle do Ativo Fixo. Nos locais em que este não
exista, a responsabilidade será da Gerência ou chefe de seção.
Todo equipamento adquirido, deverá ser colocada sua placa de identificação que por seqüência terá seu
cadastro atualizado no controle patrimonial. A p l a c a d e n ú m e r o d o b e m d e v e r á s e r c o l o c a d a e m
l o c a l q u e f a c i l i t e a sua visualização, desde que não interfira na estética do mesmo.
A finalidade da colocação da placa no bem é para fazer o controle físico, portanto, se esta estiver em local
escondido e de d i f í c i l v i s u a l i z a ç ã o , n ã o e s t a r á c u m p r i n d o o o b j e t i v o . M a n t e r o p a d r ã o d e
c o l o c a ç ã o d a p l a c a p a r a o s b e n s d e c a r a c t e r í s t i c a s semelhantes. B e n s c o m o : e d i f í c i o s ,
t e r r e n o s , l i n h a s t e l e f ô n i c a s , m a r c a s e patentes não terão placas de identificação arquivadas,
pois não serão utilizadas. O chapeamento tem por finalidade a identificação e o controle dos bens da empresa, maior
facilidade em determinar a s u a l o c a l i z a ç ã o , c o m o p r o t e g e r c o m m a i o r s e g u r a n ç a o s e u
patrimônio.
Obs: Estabelecer intervalos de numerações, ou por cores específicas para cada categoria
44
Deve iniciar-se desde a constituição da empresa ou da data em que existirem documentos até a data atual,
cujos saldos constam no razão auxiliar, ou do último balanço de encerramento fiscal.
Através das pesquisas feitas, pode-se calcular os valores contábeis de cada patrimônio da empresa, de acordo
com procedimentos fiscais e legais como:
Cálculos de depreciação desde a aquisição do item (em R$, UFIR e moeda estrangeira);
Cálculos de Correção Monetária;
Cálculos da diferença de Correção Monetária - Lei 8.200/91;
Cálculos do Plano Verão;
Apuração do valor do bem em qualquer moeda estrangeira.
45
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Patrimonial, Levantamento Físico e Contábil, Cotejamento, Saneamento, Avaliação, Consultoria Patrimonial,
Terceirização, Inventário de Estoque e Implantação do Sistema de Controle Patrimonial.
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serviços realizados com a tecnologia PALM comunicação Wireless, Plaquetas com Códigos de barras e o
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com a realização de inventários em tempo reduzido com nível de precisão próximo aos 100% de
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revisões periódicas, parcial ou completa, do seu imobilizado. Utiliza recursos de comunicação sem fio wireless,
atualizando de forma totalmente on-line a base de dados inventariada. Suporta os processos centrais de um
inventário, fornece relatórios gerenciais por centro de custo, termo de responsabilidade por setor e gráficos de
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inventário patrimonial. Utilize a pesquisa : Imobilizado – controle por código de barra.
Todas as transferências de bens de um setor para outro, dentro da mesma localidade ou para locais
diferentes, deverão ser obrigatoriamente comunicadas ao Controle do Ativo Fixo para as devidas anotações,
visando-se o perfeito controle físico dos bens. A aprovação para essas transferências será concedida pela
gerência do Departamento emissor.
Em hipótese alguma poderão ser retiradas as chapas de inventário dos bens transferidos. As mesmas deverão
acompanhar os bens desde a sua compra até serem baixados.
Para toda e qualquer transferência deverá ser emitido pelo departamento expedidor do bem o formulário
ORDEM DE TRANSFERÊNCIA. O Controle do Ativo Fixo somente efetuada o registro da transferência
mediante o recebimento da ordem.
Será distribuída para os chefes de Departamento uma relação de seus equipamentos, atribuindo-se a eles
responsabilidade sobre os mesmos.
Destarte, somente poderá ser efetuada qualquer transferência de imobilizado a outros setores,
departamento, ou outros locais, mediante devido registro no Departamento do Patrimônio, n ã o
p o d e n d o a s s i m , q u a l q u e r á r e a d e c i d i r , s i m p l e s m e n t e e m t r a n s f e r i r p a r a outro local sem
os devidos registros internos da empresa e em caso do não cumprimento, o responsável irá arcar com o
eventual prejuízo constatado. S o m e n t e o g e r e n t e o u r e s p o n s á v e l d e á r e a é q u e
p o d e solicitar e autorizar uma transferência de imobilizado.
18. ADMINISTRAÇÃO DO CONTROLE ENTRE A VIDA ÚTIL ECONOMICA E VIDA UTIL FISCAL. OCPC 02
A partir de 2008 a empresa dever manter nos seus registros contábeis patrimoniais os bens
imobilizados e atribuí-los uma vida econômica e vida útil fiscal, distintos conforme a legislação do imposto de
renda ( Decreto 3.000/99 controle da vida útil fiscal) e controle da vida econômica conforme a Lei
11.638/2007 – Lei Societária.
18.1. Vida Útil Econômica: A empresa deve atribuir uma expectativa de vida útil real, em função do prazo
durante o qual se possa esperar a utilização econômica do bem na produção de seus rendimentos ou a ser
usado na administração ( usufruto).
47
A vida útil econômica deve ser definida com base em parâmetros e índices admitidos em norma ou
laudo técnico específico, conforme Resolução do CFC 1136/2008.
A Lei nº. 11.638/07 trouxe a adição, à Lei das S/A, da menção de que as depreciações e amortizações
precisam ser efetuadas com base na vida útil econômica dos bens. Sabidamente, não necessariamente essa
era a prática no Brasil. Por isso, a modificação nesses procedimentos é obrigatória. ( 138)
O CPC emitirá seu Pronunciamento Técnico CPC 17 – Imobilizado em 2009, e recomendará aos reguladores a
sua aplicação em 2010. Com isso, ainda podem ser utilizadas no exercício social de 2008 as taxas que a
empresa vinha normalmente utilizando, permitida, naturalmente, as mudanças por revisão de estimativas ou
correção de erros. Mas, quando da adoção das novas regras em 2010, os efeitos do exercício social de 2009
deverão ser calculados para fins comparativos. Assim, sugerem-se controles para a implantação em breve
desses novos procedimentos. (139)
18.2. Vida Útil Fiscal = É a vida útil atribuída a cada bens imobilizado prevista pelo Fisco na IN-162/98.
Para efeito fiscal, deve ser ajustado no Lucro Real eventual diferença de taxa utilizada, à menor , entre o real
e a fiscal, para efeito de calculo do IR e CSLL.
Para efeito de estudo desta matéria, continuaremos a enfocar os embasamentos legais que suportam
procedimentos tributários.
Quanto aos procedimentos societários cada empresa deve estabelecer critérios consistentes para
atribuir as vidas úteis econômicos e as taxas correspondentes para os seus imobilizados técnicos, cujos
critérios devem ser explicitados nas Notas Explicativas, para efeitos tributários e de Auditoria Externa.
Ao permitir registrar, diretamente como despesa operacional, os bens do Ativo Imobilizado cujo custo unitário de
aquisição não ultrapasse o limite, a lei fiscal esta desonerando a empresa do trabalho de calcular, registrar e controlar a
depreciação desses bens.
Todavia, cabe alertar que, de acordo com os Pareceres Normativos CST n.º 100/78 e 20/80:
I - a opção para o registro como despesa deve ser exercida por ocasião da aquisição do bem, sendo inadmissível
reverter para a despesa o custo de bens anteriormente ativados;
II - o valor unitário deve ser considerado em função do critério da utilidade funcional do bem, isto é, somente poderá ser
considerado unitariamente o bem que, por si só, preste ou tenha condições de prestar utilidade a empresa adquirente,
como cadeira para uso no escritório, grampeador, cesto de lixo, etc.
Assim, por exemplo, na aquisição de materiais para a construção não será tomado em conta o valor unitário,
pois cada unidade desses bens (telha, tijolo, saco de cimento, etc.), isoladamente considerada, não tem condições de
prestar utilidade a empresa adquirente, utilidade essa que somente resultará da construção acabada;
III - o conceito de valor unitário em função da utilidade que o bem possa prestar, singularmente tomado, não tem
aplicação nos casos de exploração de atividade que requeira o emprego concomitante de uma certa quantidade de
bens, como, por exemplo, nas aquisições de:
a) engradados, vasilhames e barris utilizados por empresas distribuidoras de águas minerais, refrigerantes, cervejas e
chopes;
b) cadeiras que empresas de diversões públicas empregam em cinemas e teatros;
c) botijões utilizados por distribuidoras de gás liqüefeito de petróleo.
Nas hipóteses referidas no item III, embora os bens cumpram individualmente a utilidade funcional, esta deverá ser
considerada em função do conjunto de bens que satisfaça o objetivo empresarial, o que impede a dedução do custo
respectivo como despesa operacional, porque o custo do conjunto de bens adquiridos não se comportará dentro do
48
limite de valor unitário a ser observado. O custo desses bens deverá, então, ser ativado (Ativo Imobilizado) e poderá
ser depreciado em função do prazo de vida útil estimado para os bens.
É de se considerar que aquilo que pode se revestir da qualidade de "bem" para a alienante pode não
subsumir essa qualificação na adquirente. É indispensável, insistimos, que o bem por si só preste ou tenha
condições de prestar utilidade. Exemplificativamente, se adquirir, telhas, tijolos e cimento para construção,
não será tomado em conta o valor unitário, pois cada qual desses bens (em sentido econômico),
singularmente tomado, não perfaz o critério de utilidade, de que trata o dispositivo. Ela, a utilidade, resultará
da construção.
20.2.Manutenção e Conserto
Segundo entendimento do Fisco :
49
19.2.1.Manutenção= Serviços que objetivam a conservação do bem, destinando-se a mantê-lo em condições
eficiente de operação, tais como revisão, lubrificação, manutenção preventiva ou corretiva de máquinas e
equipamentos, entre outros serviços. Sofrem retenção dos impostos..
20.2.2 Conserto= Serviço efetuados isoladamente como um mero conserto de um bens defeituoso, deixando
em condições de uso. Não sofrem retenção dos impostos.
Os valores referentes a serviços de reparo e manutenção de aparelhos e equipamentos (domésticos ou
industriais, como mero conserto) não estão sujeitos à retenção do imposto, a não ser que se trate de bens
imóveis.
Base Legal: Solução Carta Consulta 115/2006; RIR/1999, arts. 647 e 649; Parecer Normativo CST nº
37/1987; Parecer Normativo CST nº 08/1986; Lei nº 9.317, de 1996, art. 9º.
20.3.1. Os gastos com reparos, conservação ou substituição de partes e peças de bens do ativo
imobilizado quando não resultem em aumento de sua vida útil
Serão admitidas como custo ou despesa operacional as despesas com reparos e conservação de bens e
instalações destinadas a mantê-los em condições eficientes de operação (RIR/1999, art. 346).
Somente serão admitidas como dedutíveis as despesas de manutenção, reparo, conservação e quaisquer
outros gastos com bens imóveis ou móveis, quando essas se caracterizarem como intrinsecamente
relacionadas com a produção ou comercialização dos bens e serviços (RIR/1999, art. 346, § 3º).
A pessoa jurídica que, indevidamente, tiver incorporado ao valor do bem os gastos com reparos nele efetuados
poderá:
b)aplicar sobre o valor agregado taxa de depreciação correspondente ao prazo restante de vida útil do bem, ou
ajustar a taxa de depreciação, a ser aplicada sobre o novo valor do bem registrado no ativo, a fim de que ele se
encontre totalmente depreciado ao final do prazo restante de sua vida útil prevista no ato de aquisição.
Exemplo: Tomemos um bem com prazo de vida útil de 10 anos e que se encontra, após 5 anos de utilização,
registrado no ativo por R$100.000,00, (depreciação acumulada = R$50.000,00 ), no qual foram efetuados
reparos destinados, tão-somente, a mantê-lo em condições eficientes de operação, no valor de R$40.000,00.
50
Como lhe restam 5 anos de vida útil, sobre o valor dos reparos efetuados poderá ser aplicada a taxa de
depreciação de 20% a.a., aumentando a depreciação anual de 10% sobre o valor do bem, R$10.000,00 em
mais R$8.000,00, perfazendo R$18.000,00 de depreciação anual. Por outro lado, esses mesmos R$18.000,00
representam, em relação ao valor do bem registrado no ativo, acrescido dos gastos com reparos
(R$140.000,00), uma taxa anual de depreciação de 12,86%.
51
escriturado diretamente em despesas operacionais. Este valor refere-se a unidade de compra tais como
Jogo, Peça, Kit, etc.
As despesas com empréstimos e financiamentos, juros, comissões pagas para compra de imobilizado são
considerados como despesas operacionais, conf. IN- 127/73, desde que , evidentemente, os valores estejam
dentro dos limite cobrados no mercado; o eventual excedente deve ser escriturados como despesas não
dedutíveis.
A legislação permite que em determinados casos, não seja necessário o registro no ativo imobilizado, para
posterior depreciação, pelo fato de permitir o registro diretamente como custo da produção ou despesa
operacional, como segue (art. 301 do RIR/99):
I - bens cujo prazo de vida útil não ultrapasse o período de um ano, qualquer que seja o seu custo de
aquisição;
II - bens cujo custo unitário de aquisição não seja superior a R$ 326,61 (trezentos e vinte e seis reais e
sessenta e um centavos), ainda que o prazo de vida útil seja superior a um ano, exceto:
a) bens que, unitariamente considerados, não tenham condições de prestar utilidade à empresa adquirente,
como materiais de construção, por exemplo (PN CST nº 100/78);
b) bens utilizados na exploração de atividade que requeira o emprego concomitante de um conjunto desses
bens, tais como (PN CST nº 20/80):
b.1) engradados, vasilhames e barris utilizados por empresas distribuidoras de águas minerais, refrigerantes,
cervejas e chopes;
Observação.:
Incluem-se nessa categoria de bens relacionados na letra "b" os filmes de videocassete, CDs e roupas
adquiridos por empresas que exploram a atividade de locação desses bens (Decisões nºs 289/97 da SRRF da
7ª RF - DOU de 19.12.97, e 9/98 da SRRF da 1ª RF - DOU de 16.02.98).
III - formas para calçados, facas e matrizes (moldes) para confecção de partes de calçados, utilizadas pelas
indústrias calçadistas (IN SRF nº 104/87);
IV - louças e guarnições de cama, mesa e banho utilizadas por empresas que exploram serviços de hotelaria,
restaurantes e atividades similares (IN SRF nº 122/89).
Temos notícia que a Decisão nº 94/97 (DOU de 22.10.97), da SRRF da 1ª RF (Distrito Federal, Goiás,
Tocantins, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul), determinou que a permissão para apropriar imediatamente
como despesa não alcança o custo de aquisição de talheres e bandejas de aço inoxidável, ratificando a
decisão do 1º Conselho de Contribuintes (Acórdão nº 105-6.912/92, da 5ª Câmara – DOU de 10.10.96), sob a
justificativa de que peças de aço inox não constituem guarnições de mesa.
52
a)na primeira fase, os desembolsos iniciais como adiantamento a fornecedores, ou seja, as parcelas pagas
antes do efetivo recebimento do bem, em conta do ativo imobilizado, sendo admissível, a critério exclusivo da
pessoa jurídica, o registro no circulante ou realizável a longo prazo, considerando-se os princípios contábeis
recomendados para cada caso específico;
b)na segunda fase, por ocasião do recebimento do bem, em conta específica e definitiva do ativo permanente,
pelo valor constante na nota fiscal pela qual o bem foi faturado (PN CST n o 1, de 1983).
Por ocasião do recebimento do bem, a conta específica do ativo permanente que registrar o valor do bem
constante da nota fiscal terá como contrapartida:
a)conta do ativo que registrou as antecipações pagas, conforme o disposto no item "a" da pergunta 257;
b)conta do passivo que irá registrar o saldo devedor na época do recebimento do bem (número de parcelas
vincendas multiplicado pelo valor destas na data do recebimento do bem).
A diferença, positiva ou negativa, resultante do somatório dos valores consignados em "a" e "b", em confronto
com o valor constante da nota fiscal, deverá ser tratada como variação monetária ativa ou passiva, conforme o
caso (PN CST no 1, de 1983).
As variações do saldo devedor que ocorrerem no futuro, decorrentes da modificação no valor das prestações,
serão refletidas nas contas que registram a obrigação, sendo sua contrapartida considerada como variação
monetária passiva (ou ativa) (PN CST no 1, de 1983).
Todas as despesas com importação tais como despesas com desembaraço alfandegário, corretagem,
emolumentos, fretes , seguros marítimo devem compor o custo de aquisição do imobilizado. De acordo com o
art. 41 da Lei 8.981/95, os impostos pagos na importação de bens do ativo permanente, obrigatoriamente,
devem ser acrescidos ao custo de aquisição.
Exemplo:
Importação de uma Besta com os seguintes gastos:
Lançamento contábil:
D- Importação em Andamento................. 8.355,00
C- Banco................................................ 8.355,00
b) Recebimento da Fatura:
Fatura de Importação nr. 49.734 no valor de U$ 7.526,88 ( U$ 1,43 )
Lançamento contábil:
Cálculo em Reais: 7.526,88 (x) 1,43 = 10.763,44
D- Importação em Andamento......................... 10.763,44
C- Fornecedor Estrangeiro.............................. 10.763,44
53
c) Liquidação do Contrato de Câmbio a U$ 1,88, pago por cheque nr. 041
Lançamento contábil:
Cálculo em Reais: Contrato de Câmbio 7.526,00 (x) 1,88.... = 14.150,53
Valor da Fatura contabilizada................... = 10.763,44
(=) Variação Cambial................................ = 3.387,09
De acordo com o art. 364 do RIR/99, são dedutíveis como despesas os prejuízos por desfalque, apropriação
indébita e furto, cometidos por empregados ou terceiros, quando:
a) houver inquérito instaurado nos termos da legislação trabalhista; ou
b) for apresentada queixa perante autoridade policial.
Observe-se, todavia que a dedução não está condicionada à conclusão dos processos. A empresa pode
deduzir o prejuízo no período base de sua ocorrência, desde que, previamente, tenha tomado uma das
providências citadas em "a" e "b" (conforme o caso) e possua os respectivos documentos comprobatórios, que
devem ser mantidos em boa guarda para apresentação ou exibição, quando solicitados, à autoridade fiscal
(tem 9 do Parecer Normativo CST n° 50/73).
O contrato de arrendamento mercantil, também denominado “leasing”, é regulado pela Lei 6.099/1974,
posteriormente alterada pela Lei 7.132/1983 .
24.1.Conceito
Considera-se arrendamento mercantil o negócio jurídico realizado entre pessoa jurídica, na qualidade de
arrendadora, e pessoa física ou jurídica, na qualidade de arrendatário, e que tenha por objeto o arrendamento
de bens adquiridos pela arrendadora, segundo especificações da arrendatário e para uso próprio desta.
54
transações. Quando os riscos e benefícios inerentes à propriedade de um ativo arrendado são
transferidos ao arrendatário, a operação deve ser contabilizada como venda financiada. Se permanecem
no arrendador, deve ser reconhecida como arrendamento operacional. A essência é a base da análise,
da classificação e da contabilização, e não a forma jurídica apresentada no contrato se esta não
representar a essência econômica da transação.
Quando o arrendamento mercantil é operacional, a arrendadora mantém o bem arrendado em seu ativo
e ela e a arrendatário devem reconhecer a receita e a despesa, respectivamente, numa linha reta, ou
seja, em prestações constantes, OCPC_02 15 mesmo que os pagamentos não sejam assim estipulados
– ou seja, mesmo no caso de arrendamento operacional, se o contrato prever, por exemplo, 30% do
pagamento na primeira prestação, mais 12% na última, e os restantes 58% distribuídos 1% ao mês
durante os outros 58 meses de um contrato de 5 anos, contabilmente não se pode registrar, na
arrendadora, a receita de 30% no primeiro mês, o mesmo com a despesa na arrendatário, etc. É
necessário que o total seja distribuído, como receita numa e despesa na outra, à base de 1/60 por mês.
Quando o arrendamento for classificado como financeiro, o bem deve ser tratado como vendido pela
arrendadora ou um terceiro diretamente à arrendatário, que o ativa e reconhece sua dívida perante a
arrendadora, e esta classifica o desembolso como um recebível. A arrendatária deverá espelhar na
contabilidade o valor do Imobilizado segregado dos encargos financeiros a pagar ( T. price ) em contrapartida o
valor do Leasing a Pagar, segregados em curto e longo prazo.
Os pagamentos das prestações do arrendamento mercantil financeiro não caracterizam uma despesa e, dessa
forma serão registrados: parte como amortização parcial do saldo devedor da dívida e parte como pagamento
de encargos financeiros. O ativo deve ser depreciado pela sua vida útil, e não pelo prazo do contrato.
Nesta modalidade de leasing não há a figura do valor residual pago antes, durante ou no fim do
contrato, portanto, caracteriza aluguel de equipamento. No final do contrato o bem é devolvido ao
locador.
Deve ser dado o tratamento de despesas com Leasing.
Exemplo : Leasing de um equipamento no valor de R$ 5.000,0 , mensal.
D- DESPESAS COM LEASING 4.537,50
D- PIS A RECUPERAR............. 82,50
D- COFINS RECUPERAR........ 380,00
C- BANCOS..... .......................... 5.000,00
55
Obs: a partir de agosto/2004 não é mais permitida a recuperação do pis/cofins, sobre bens usados.
Observação
1- Aluguel de veículo não dá direito ao creditamento de PIS/COFINS
Só dão direito ao creditamento do PIS/COFINS aluguel de máquinas e equipamentos.
2- Leasing dá direito ao creditamento do PIS/COFINS, independentemente de ser de máquinas,
equipamentos, usados na atividade da empresa, inclusive na área administrativa conf. Art. 3º inciso V
da Lei 10.833/2003 e 10.637/2002.
De acordo com o artigo 356 do RIR/99, os valores relativos às contraprestações pagas ou creditadas por força
de contratos de arrendamento mercantil são considerados como custo ou despesa operacional dedutíveis na
apuração do lucro real da arrendatária.
A partir de 01.01.1996, para efeito de apuração do lucro real e da base de cálculo da contribuição social sobre
o lucro, as contraprestações de arrendamento mercantil somente serão dedutíveis quando se tratar de bens
relacionados diretamente com a produção ou comercialização dos bens e serviços (artigo 13, inciso II da Lei
9.249/95).
Dependendo da modalidade do arrendamento mercantil, o contrato pode prever o pagamento antecipado, pela
arrendatária, do valor residual garantido em qualquer momento de sua vigência, sem que isso caracterize a
opção de compra.
Neste caso, as parcelas do valor residual pagas antes do término do contrato devem compor o ativo da
arrendatária.
No final do contrato de arrendamento mercantil, a arrendatária poderá ficar com o bem objeto do
arrendamento. Neste caso, o bem deverá ser registrado no Ativo Imobilizado da arrendatária pelo valor pago,
à arrendadora, pela opção de compra.
Exemplo 1 : Leasing de uma máquina industrial no valor de R$ 20.000,00 com pagamento mensal
de R$ 1.500,00 por prazo de 24 meses, e , amortização do valor residual incluso no valor da
prestação de R$ 300,00. Com assinatura do Termo de Opção de Compras. ICMS 12%
56
Amortização Desp. Leasing no período...................................... 8.000,00
Dedução:
Contraprestação do leasing financeiro do período.................... 18.000,00
Observação:
Controlar o maquinismos leasado na parte “B” do Lalur, para estornar as depreciações contabilizadas
durante 180 meses, pois a despesa de leasing, fiscalmente, fora consideradas pelas contraprestações de
leasing em 24 meses.
Para o locador:
a) os custos das construções e benfeitorias não indenizáveis são contabilizados no ativo imobilizado na conta
de Benfeitorias em Imóveis Próprios.
b) os custos das construções e benfeitorias indenizáveis não serão contabilizados pelo Locador, pois será
despesa do locatário.
57
c) depreciar os custos das construções e benfeitorias escrituradas no seu ativo imobilizado, à taxa 4% a.a. na
forma da Portaria 417/76, desde a data em que a locatária fizer uso.
d) os custos das construções e benfeitorias indenizáveis terá como contrapartida de lançamento na conta do
passivo exigível.
Obs. Despesas com manutenção de Benfeitoria não dá direito ao creditamento do PIS/COFINS
.
Para o locatário:
a) os custos das construções e benfeitorias não indenizáveis são contabilizados na despesa diferidas ou a
amortizar.
b) os custos das construções e benfeitorias indenizáveis são contabilizados no ativo circulante ou realizável a
longo prazo, em contas correntes do Locador.
c) amortizar os custos escriturados, no prazo restante do contrato de locação quando por prazo determinado
ou no prazo de 25 anos quando não tiver prazo determinado conf. PN CST 869/71 e 85/76.
Exemplo:
Pelas compras de materiais e mão-de-obra gastos em benfeitoria em imóvel alugado:
D- Benfeitorias em Imóveis Alugados a Amortizar
C- Bancos ou Fornecedores................
Após a conclusão das benfeitorias, inicia-se as amortizações mensais de acordo com o prazo de 25 anos para
amortização e não por prazo do contrato firmado.
D- Despesas com Benfeitorias
C- Benfeitorias em Imóveis Alugados a Amortizar.
O custo das construções e benfeitorias em bens locados, desde que intrinsecamente relacionados com a
produção ou comercialização, quando não houver direito ao recebimento de seu valor, pode ser amortizado na
forma do art. 325 do RIR/99. Esta faculdade, todavia , não se aplica se a operação enquadrar-se na forma de
distribuição disfarçada de lucros. Presumir-se-á distribuição disfarçada de lucros se os negócios de que tratam
os incisos I a VI do art. 464 do RIR/99 forem realizados com sociedade na qual a pessoa ligada tenha, direta
ou indiretamente, interesse.
Para as empresas que não explorem a atividade imobiliária as aplicações que representem construções em
andamento devem ser classificadas em conta do ativo permanente (imobilizado). No caso de empreendimento
que envolva a construção de bens de naturezas diversas, a empresa deverá fazer a distribuição contábil dos
acréscimos de maneira a permitir, no término da construção, a correta identificação de cada bem, segundo sua
natureza e taxas anuais de depreciação a eles aplicáveis (PN CST no 2, de 1983).
Quando os ativos forem construídos pela companhia, as importâncias capitalizadas devem incluir, além do
custo das unidades completas adquiridas por compra, conforme mencionado acima, o valor faturado referente
aos matérias usados na construção, mão-de-obra ( incluindo custos relacionados com as folhas de pagamento
) e as despesas indiretas, quando aplicáveis.
58
O Ativo Imobilizado é formado pelo conjunto de bens e direitos necessários à manutenção das atividades da
empresa, caracterizados por apresentar-se na forma tangível (edifícios, máquinas, etc.).
O imobilizado abrange, também, os custos das benfeitorias realizadas em bens locados ou arrendados.
O registro do ativo imobilizado é regulado pela NBC T 19.1.
Ressalte-se que as inversões realizadas em bens de caráter permanente, mas não destinadas ao uso nas
operações, deverão ser classificadas no grupo de investimentos, enquanto não definida sua destinação.
A partir de 01.01.2008, por força da Lei 11.638/2007, os ativos intangíveis (como marcas e patentes) não
serão mais registrados no Ativo Imobilizado, e sim, no Ativo Intangível.
Quando a empresa constrói alguns de seus ativos imobilizados, é convenientes que se mantenha um controle
contábil adequado de apropriação de gastos.
É comum a utilização para os ativos em construção do sistema de controle através de ordens de serviço.
Os registros de contabilidade mantidos de acordo com o sistema típico de ordens de serviços incluem:
a) autorização do gasto, onde está descrito o projeto; finalidade do mesmo, justificativa e custo orçado;
b) folhas de custo, resumido os gastos por períodos e por classes principais e de custos para comparação com
importâncias orçadas;
c) evidência comprobatória dos custos lançados, como faturas de fornecedores, requisições de material,
cartões de ponto e distribuição de custos indiretos.
O arquivo de ordens de serviços deve conter também detalhes da transferência do total dos dispêndios para
as contas do ativo imobilizado e de despesa.
Assim que encerradas, as ordens de serviço constantes de um determinado projeto devem ser transferidas
para as respectivas contas definitivas no ativo imobilizado.
É conveniente que , quando de sua capitalização, as ordens de serviço sofram uma análise dos custos nelas
incluídos, com o intuito de se determinar a existência de itens que, por sua natureza, deveriam ser lançados às
despesas.
Quando as ordens serviço são muito prolongadas, atravessando mais de um exercício contábil, a análise das
folhas de custos supracitadas pode ser efetuada em períodos regulares.
Comodato é o empréstimo gratuito de coisas não fungíveis, para uso durante certo prazo e posterior
devolução da coisa emprestada, findo o prazo do empréstimo. O comodato se completa com a tradição do
objeto.
A gratuidade do empréstimo é indispensável, pois se houver ônus ou pagamento não será comodato, e sim
contrato de locação da coisa.
Art. 579. O comodato é o empréstimo gratuito de coisas não fungíveis. Perfaz-se com a tradição do objeto.
59
O comodato tem as seguintes características:
a) gratuidade do contrato;
b) infungibilidade do objeto;
Destaque-se que embora o empréstimo seja gratuito, no comodato o comodatário pode assumir o ônus com
manutenção do objeto ou mesmo, em caso de imóvel, pagar o condomínio, taxas e impostos do bem, sem
contudo descaracterizar o comodato.
Os bens do ativo imobilizado cedido em comodato, vinculado à atividade do comodante , por exemplo cedido a
um cliente ou fornecedor, as depreciações respectivas são dedutíveis para o comodante.
A depreciação será deduzida somente pelo contribuinte que suportar o encargo econômico do desgaste ou
obsolescência de acordo com as condições de propriedade, posse ou uso do bem (RIR/1999, art. 305, § 1 o).
Não é admitida a dedutibilidade de quotas de depreciação de bens que não estejam sendo utilizados na
produção dos rendimentos, nem nos destinados à revenda (RIR/1999, art. 305, § 5o).
Pelo exposto, se os bens cedidos em comodato estiverem intrinsecamente relacionados com a produção ou
comercialização dos bens ou serviços fornecidos pela cedente, considera-se a depreciação reconhecida
desses bens despesa necessária, usual e normal naquele tipo de atividade, e, estando a relação entre as
partes devidamente amparada por documentação legal, hábil e suficiente, admite-se a dedutibilidade das
quotas de depreciação para estes bens
O simples fato de a depreciação acumulada de um bem do Ativo Imobilizado haver atingido 100% do custo do
bem, corrigido monetariamente, não autoriza a sua baixa contábil, ainda que o bem tenha se tornado
imprestável para a finalidade a que se destinava. Isto porque a baixa contábil só poderá ser efetuada quando
o bem for baixado fisicamente, isto é, sair em definitivo do patrimônio da empresa (P.N. CST nº 146/75).
Enquanto não ocorrer a baixa física do bem, devem permanecer registrados na escrituração o seu custo de
aquisição e a respectiva depreciação acumulada, embora o seu valor contábil (custo corrigido menos a
depreciação acumulada) seja zero.
Apesar de permanecerem registrados no Ativo Imobilizado, os bens cuja depreciação acumulada já tenha
atingido 100% do custo corrigido não poderão mais, obviamente, ser objeto de cálculo de quotas de
depreciação (par. 3º do art. 305 do RIR/99).
Conforme foi dito, a baixa contábil de bem totalmente depreciado somente será admitida quando ocorrer a
sua baixa física.
Importa observar que o P.N. CST nº 146/75 esclareceu que, embora a lei não imponha formalidade especial
para a eliminação do ativo, em qualquer caso fica o contribuinte sujeito a comprovar, pela forma estabelecida
nas leis comerciais e fiscais, o ato ou fato econômico que serviu de base aos lançamentos contábeis
efetuados. O que o Fisco quis dizer é que os registros contábeis devem estar lastreados em documentação
hábil e idônea. A propósito, veja-se o que diz o art. 923 do RIR/99 (cuja matriz legal é o par. 1º do art. 9º do
Decreto Lei 1.598/77):
"§ 1º - A escrituração mantida com observância das disposições legais faz prova a favor do contribuinte dos
fatos nela registrados e comprovados por documentos hábeis, segundo sua natureza, ou assim definidos em
preceitos legais."
Normalmente, a baixa física de um bem do Ativo Imobilizado decorre da sua venda, ainda que como sucata,
hipótese em que a nota fiscal de venda será o documento hábil a comprovar a baixa física e lastrear a baixa
contábil. Estando o bem totalmente depreciado, todo o valor obtido na sua venda constitui ganho de capital
tributável.
60
Portanto, quando um bem perecer, extinguir-se, tornar-se obsoleto, ou ainda for totalmente desgastado, antes
do término do seu prazo de vida útil estimado, seja em decorrência de força maior ou caso fortuito, a
legislação do Imposta de Renda permite que o seu valor contábil seja dedutível como perda de capital por
ocasião da baixa do bem, desde que lastreada em documento hábil de baixa como B.O., NF de Doação,
Sucata, Dação em Pagamento, etc.
No caso de obsolescência, sucateamento, ( quando não for possível a sua saída ) deve estar suportados por
laudo interno com aprovações por pessoas competentes e se possível com fotos para prova posterior junto ao
Fisco.
Para efeito de apuração do lucro real, o valor contábil residual (custo corrigido menos depreciação acumulada)
de bens que tenham se tornado imprestáveis antes de decorrido o seu prazo de vida útil, somente poderá ser
baixado por ocasião da efetiva baixa física do bem (PN CST nº 146/75).
Deste modo, se não restar ao bem nenhum valor econômico apurável, o valor contábil residual baixado
somente poderá ser considerado dedutível, para fins de apuração do lucro real, se houver comprovação, por
meio de documentação de indiscutível idoneidade, a saída física do bem do patrimônio da empresa (PN
citado).
Caso a empresa não tenha como comprovar a saída física do bem, o valor contábil da baixa será tratado como
prejuízo não operacional indedutível na determinação do Lucro Real e da CSL.
À
DIRETORIA
A/C SR.
REF: AUTORIZAÇÃO PARA SUCATEAMENTO DOS BENS INSERVÍVEIS
Solicitamos aprovarem sucatear os bens imobilizados abaixo relacionados para efeito de baixa contábil:
AF N° DESCRIÇÃO CÓD. CONTÁBIL VR. RESIDUAL
Para efeitos legais e fiscais anexamos as Fotos dos bens a serem baixados, sem possibilidade de venda,
dação em pagamento, doação, leilão, etc.
LANÇAMENTOS CONTÁBEIS
D- PERDA POR OBSOLESCÊNCIA DE IMOBILIZADO.............
D- DEPRECIAÇÃO ACUMULADA DE IMOBILIZADO.............
C- IMOBILIZADO ( Contas diversas conf. Plano de Contas )
Aprovação:
--------------------------------------------------.
DIRETORIA - Sr.
28.3.) Jurisprudência:
61
É aceito Laudo de autoridade fiscal chamada ao local para certificar a destruição ou falta do bem
(AC.1ºCC 101-76.186/85 - DOU .Orientamos tomar esta atitude, somente em caso de ocorrência de sinistro.
Esta situação é bastante comum encontrado quando se faz um Inventário Físico ou alguns casos observados
em revisões periódicas nas quais encontram-se como bens extraviados por motivos desconhecidos, muitas
vezes, por não ter procedido a baixa na ocasião da venda ou o responsável pelo setor não ter comunicado a
desativação ou bem sucateamento e consequentemente não ter sido dada a baixa contábil.
É importante uma investigação sobre o ocorrido no sentido de tentar encontrar o bem desaparecido.
Nestes casos providenciar os seguintes documentos para a baixa contábil, porém no fiscal será indedutível,
desde que o imobilizado não possuam valores superiores a R$ 1.200,00.
Para eventuais imobilizados extraviados de valores superiores a R$ 1.200,00, poderá ser dada a baixa, com
aprovação da diretoria, porém, ficará sujeita a contestação por parte do fisco com aplicação das penalidades
previstas em leis, tais como venda sem nota fiscal, benefícios indiretos, simulação ou dissimulação dos fatos,
entre outras.
a) Relatório de Investigação.
b) Parecer da Seção de Imobilizado
c) Aprovação da diretoria.
d) O não cumprimento destes itens poderá penalizar o responsável pelo centro de custo, de acordo com
a política de responsabilidade da empresa,
A depreciação de bens do ativo imobilizado corresponde à diminuição do valor dos elementos ali classificáveis,
resultante do desgaste pelo uso, ação da natureza ou obsolescência normal.
Referida perda de valor dos ativos, que têm por objeto bens físicos do ativo imobilizado das empresas, será
registrada periodicamente nas contas de custo ou despesa (encargos de depreciação do período de apuração)
que terão como contrapartida contas de registro da depreciação acumulada, classificadas como contas
retificadoras do ativo permanente (RIR/1999, art. 305).
A partir de 1o/01/1996, tendo em vista o fim da correção monetária das demonstrações financeiras, as quotas
de depreciação a serem registradas na escrituração como custo ou despesa serão calculadas mediante a
aplicação da taxa anual de depreciação sobre o valor em Reais do custo de aquisição registrado
contabilmente.
Qualquer que seja a forma de registro desse encargo, na escrituração trimestral ou mesmo anual, a quota de
depreciação somente será dedutível como custo ou despesa operacional a partir do mês em que o bem é
instalado, posto em serviço ou em condições de produzir (RIR/1999, art. 305, § 2º).
O bem somente poderá ser depreciado após instalado, posto em serviço ou em condições de produzir
(RIR/1999, art. 305, § 2º).
Quando o registro do imobilizado for feito por conjunto de instalação ou equipamentos, sem especificação
suficiente para permitir aplicar as diferentes taxas de depreciação de acordo com a natureza do bem, e o
62
contribuinte não tiver elementos para justificar as taxas médias adotadas para o conjunto, será obrigado a
utilizar as taxas aplicáveis aos bens de maior vida útil que integrem o conjunto (RIR/1999, art. 310, § 3º).
Somente os edifícios e construções, quando este for o objeto social, ou utilizados pela pessoa jurídica na
produção dos seus rendimentos podem ser objeto de depreciação. Quando o valor do terreno não estiver
separado do valor da edificação que sobre ele existir deve ser providenciado o respectivo destaque para que
seja admitida dedução da depreciação do valor da construção ou edifício. Para isso, o contribuinte poderá
servir-se de laudo pericial para determinar que parcela do valor contabilizado que corresponde ao valor do
edifício ou construção, aplicando, sobre esta, o coeficiente de depreciação efetivamente suportado, limitado,
para efeito tributário, ao admitido para essa espécie de bem (PN CST nº 14, de 1972).
63
utilizar as taxas aplicáveis aos bens de maior vida útil que integrem o conjunto (Lei nº 4.506, de 1964, art. 57,
§ 12).
64
A depreciação de bens do ativo permanente é uma faculdade, que pode ser exercida integralmente ou não,
independentemente de laudo de avaliação, desde que os percentuais máximos e períodos mínimos das
referidas realizações estejam em conformidade com a legislação tributária.
Por falta de previsão legal, é vedada a exclusão, no Livro de Apuração do Lucro Real (LALUR), das diferenças
remanescentes entre a depreciação a que teria direito a interessada, em virtude da legislação fiscal, e aquela
efetivamente computada na apuração do lucro contábil em consonância com a legislação comercial.
DISPOSITIVOS LEGAIS: Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 6º, § 3º; Decreto nº 3.000, de 1999, art. 250, 305;
Parecer Normativo CST nº 79, de 8 de outubro de 1976 (DOU de 18-11-76); Parecer Normativo CST nº 96, de
31 de outubro de 1978 (DOU de 8-11-78).
29.11. ANIMAL VIVO. TAXA ANUAL DE DEPRECIAÇÃO. A taxa anual de depreciação de animal vivo,
classificado no Ativo Imobilizado da pessoa jurídica, que não conste das relações anexas à IN SRF nº 162, de
1998, poderá ser identificada a partir de laudo pericial do Instituto Nacional de Tecnologia ou de outra entidade
oficial de pesquisa científica e tecnológica que ateste o prazo de vida útil daquele bem.Solução da Carta
Consulta 30/2007.
Podem ser objeto de depreciação todos os bens físicos sujeitos a desgaste pelo uso, por causas naturais,
obsolescência normal, inclusive edifícios e construções, bem como projetos florestais destinados à exploração
dos respectivos frutos (para projetos florestais vide PN CST nº 18, de 1979). A partir de 1º/01/1996, somente
será admitida, para fins de apuração do lucro real, a despesa de depreciação de bens móveis ou imóveis que
estejam intrinsecamente relacionados com a produção ou comercialização de bens e serviços objeto da
atividade empresarial (RIR/1999, arts. 305 e 307).
65
Para as benfeitorias realizadas , sem indenização, o PN -104/75, determina que as benfeitorias poderá ser
depreciada e a taxa de depreciação será de 4% a.a. conf. PN-417/76.
Quando o imóvel for cedido para fins residenciais dos sócios, diretores, administradores e empregados o PN-
126/75 determina que as depreciações eventualmente contabilizadas são indedutíveis para o cálculo do lucro
real. Esta definição está ratificada também na Lei 9.249/95, no seu art. 13.
A partir do ano de 2008, na contabilidade é escriturada a Depreciação Econômica e no fiscal ( Lucro Real ) a
Depreciação Fiscal, de forma distinta.
A primeira tem efeito econômico ( distribuição de Lucro ) e a segunda , efeito Fiscal ( para efeito do cálculo do
IR/CSLL, no Lucro Real).
O art. 312 no seu parágrafo único, diz ainda que essa depreciação deverá ser registrada na escrituração
comercial.
Os itens 56, 57 e 62 do CPC 27, nos remetem ao entendimento da aplicação da Depreciação Acelerada
Econômica, quando a vida útil for menor que a vida econômica em decorrência de fatores que gerem aumento
na produção no período e consequentemente o dever de computar maior custo da produção decorrente de
desgaste ou de obsolescência de um imobilizado, reconhecidamente tratado como depreciação acelerada.
No aspecto econômico é mister entender que também em vista da aceleração da depreciação em função da
maior horas de produção de uma máquina, o reconhecimento na despesa da depreciação correspondente ao
seu desgastes ou obsolescência seja, também, espelhada na contabilidade econômica para o confronto com
a receita do período
Portanto, na contabilidade econômica deve-se usar os mesmos coeficientes de depreciação acelerada e fazer
o expurgo ou complementação para efeito de apuração do Lucro Real E Contribuição Social sobre Lucros
conforme determina Parecer Normativo 001/2011 da SRF.
66
data, as depreciações normais contabilizadas deverão ser estornadas através da apuração do lucro real,
adicionando-as.
Com esta atitude o Governo visa antecipar as despesas de depreciação , com conseqüente pagamento à
menor de imposto de renda e da contribuição social por um período que corresponde a 50% da vida útil do
equipamento, objetivando a manutenção do capital de giro e criação de novos recursos operacionais. A
matéria está regulamentada no arts. 313 a 323 do Dec. 3.000/99 .
Por meio do Decreto nº 7.854, de 04/12/2012, publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira,
05/12, o Poder Executivo regulamentou a forma de aplicação da depreciação acelerada de que trata o
artigo 4º da Medida Provisória nº 582, de 20/09/2012.
Conforme referidos dispositivos legais, para efeito de apuração do lucro real, as pessoas jurídicas
tributadas com base no lucro real terão direito à depreciação acelerada, calculada pela aplicação
adicional da taxa de depreciação usualmente admitida, sem prejuízo da depreciação contábil das
máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos, novos, adquiridos ou objeto de contrato de
encomenda entre 16 de setembro e 31 de dezembro de 2012, destinados ao ativo imobilizado do
adquirente, observando-se o que segue:
I – a depreciação acelerada constituirá exclusão do lucro líquido para fins de determinação do lucro
real e será escriturada no livro fiscal de apuração do lucro real, a partir de 1º de janeiro de 2013;
II – o total da depreciação acumulada, incluindo a normal e a acelerada, não poderá ultrapassar o custo
de aquisição do bem;
III – a partir do período de apuração em que for atingido o limite de que trata o inciso anterior, o valor
da depreciação normal, registrado na escrituração comercial, será adicionado ao lucro líquido para
efeito de determinação do lucro real;
IV – a depreciação acelerada deverá ser calculada antes da aplicação dos coeficientes de depreciação
acelerada previstos no artigo 69 da Lei nº 3.470/1958 e no artigo 312 do Decreto nº 3.000/1999
(RIR/1999);
V - para fins de uso da depreciação acelerada, são consideradas as máquinas, equipamentos, aparelhos
e instrumentos classificados nos códigos da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos
Industrializados - TIPI, aprovada pelo Decreto nº 7.660/2011, conforme os códigos relacionados a
seguir:
A Resolução do CFC 1.136/2008 item 8 e 9 orienta que não cessam quando o ativo torna-se obsoleto ou é
retirado temporariamente de operação e o Regulamento do Imposto de Renda - RIR/99, também não faz
qualquer menção sobre a proibição do reconhecimento da depreciação no período em que o bem for
retirado temporariamente da operação, até porque a depreciação fiscal é facultativa conforme do PN -
79/76.
67
Por outro lado, não podemos vincular a despesas com depreciação, com despesas com manutenção,
conserto, reparo ou reforma, por tratar-se de despesas distintas, ou seja, podemos reconhecer a
depreciação um bem, concomitantemente, com demais despesas, tais como, com manutenção , conserto
ou reforma desse bem, cumulativamente.
Portanto, s.m.j, é lícito reconhecer, a depreciação de um bem, como despesa operaci onal dedutível,
quando retirado temporariamente da operação, no período em que o mesmo estiver em manutenção,
conserto, reforma, etc. ou até mesmo no período de férias coletivas, quando as máquinas e equipamentos,
ficam paradas e, normalmente, aproveitam esse período para fazerem as manutenções ou consertos das
máquinas operativas. Nesse período poderá ser reconhecidas as despesas com depreciação e as
despesas de manutenção ou conserto desses bens, cumulativamente.
29.21. Amortizações .
A partir de 2008 o ativo diferido deverá ser lançado como despesa normalmente, e eventual saldo existente
em 31.12.2008, poderá ser amortizado conforme a legislação anterior.
68
Poderá ser computada, como custo ou encargo, em cada período-base, a importância correspondente a
recuperação do capital aplicado, ou dos recursos aplicados em despesa que contribuam para a formação do
resultado de mais de um período-base. Art. 265 e 266 do RIR/94.
Poderão ser amortizados:
I- Capital aplicado na aquisição de direitos cuja existência ou exercício tenha duração limitada, ou bens cuja
utilização pelo contribuinte tenha o prazo legal ou contratualmente limitado tais como:
a) patente de invenção, fórmulas e processos de fabricação, patentes de fabricação, direitos autorais, licenças,
autorizações e concessões.
b) investimentos em bens que, nos termos da lei ou contrato que regule a concessão de serviços públicos,
devem reverter ao poder concedente, ao fim do prazo de concessão, sem indenização.
c) custo de aquisição, prorrogação ou modificação de contratos e direitos de qualquer natureza, inclusive de
exploração de fundos de comercio.
d) custos das construções ou benfeitorias em bens locados ou arrendados, ou bem bens de terceiros, quando
não houver direito ao recebimento de seu valor.
e) o valor dos direitos contratuais de exploração de florestas de que trata o art. 313 do RIR/99.
II- os custos, encargos ou despesas, registrados no ativo diferido, que contribuirão para a formação do
resultado de mais de um período-base, tais como:
a) as despesas de organização pré-operacionais ou pré-industriais.
b) as despesas com pesquisa científicas ou tecnológicas, inclusive com experimentação para criação ou
aperfeiçoamento de produtos, processos, fórmulas e técnicas de produção, administração ou venda.
c) as despesas com prospecção e cubagem de jazidas ou depósitos, realizadas por concessionárias de
pesquisa ou lavra de minério.
d) os custos e as despesas de desenvolvimento de jazidas e minas ou de expansão de atividades industriais,
classificados como ativo diferido até o término da construção ou da preparação para exploração.
e) a parte dos custos, encargos e despesas operacionais registrados como ativo diferido durante o período
em que a empresa, na fase inicial da operação, utilizou apenas parcialmente o seu equipamento ou a as suas
instalações..
f) os juros durante o período de construção e pré-operação.
g) os juros pagos ou creditados aos acionistas durante o período que anteceder o início das operações sociais,
ou de implantação do empreendimento inicial
h) os custos, despesas ou outros encargos com a reestruturação, reorganização ou modernização da
empresa.
Pode ser determinada a quota anual de amortização em função do prazo de concessão ou do contrato de
exploração, ou, ainda, em função do volume da produção de cada ano e sua relação com a possança
conhecida da mina ou dimensão da floresta explorada.
A Secretaria da Receita Federal, através das IN- 162/98 e 130/99, divulgou relação de bens e respectivos
prazos de vida útil e taxa de depreciação, para fins de determinação da quota a ser registrada na escrituração
da pessoa jurídica,
Segue abaixo alguns dos mais importante e usuais :
O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no art. 253,
§ 1º, do Regulamento do Imposto de Renda, aprovado pelo Decreto nº 1.041, de 11 de janeiro de 1994,
RESOLVE:
69
Art. 1º. A quota de depreciação a ser registrada na escrituração da pessoa jurídica, como custo ou despesa
operacional, será determinada com base nos prazos de vida útil e nas taxas de depreciação constantes dos
anexos:
I - Anexo I: bens relacionados na Nomenclatura Comum do MERCOSUL (NCM);
ANEXO I
Ver alterações dadas a este anexo conforme artigo 1º da I.N. SRF nº 130 de 10.11.1999
Referência NCM
BENS ECON
FISC
Capítulo 01 ANIMAIS VIVOS
0101 Animais Vivos Das Espécies Cavalar, Asinina E Muar 5
0102 Animais Vivos Da Espécie Bovina 5
0103 Animais Vivos Da Espécie Suína 5
0104 Animais Vivos Das Espécies Ovina E Caprina 5
0105 Galos, Galinhas, Patos, Gansos, Perus, Peruas E
Galinha-D'angola (Pintadas), Das Espécies 2
Domésticas, Vivos
70
Vasilhas Próprias Para Transporte Ou Embalagem, De Cerâmica
Capítulo 70 OBRAS DE VIDRO
7010 Garrafões, Garrafas, Frascos, Boiões, Vasos, Embalagens Tubulares,
Ampolas E Outros Recipientes, De Vidro, Próprios Para Transporte 5
Ou Embalagem; Boiões De Vidro Para Conserva
Capítulo 73 OBRAS DE FERRO FUNDIDO, FERRO OU AÇO
7308 Construções, De Ferro Fundido, Ferro Ou Aço, 4
Exceto As Construções Pré-Fabricadas Da Posição
9406
7308.10 -Pontes E Elementos De Pontes 25
7308.20 -Torres E Pórticos 25
7309 Reservatórios, Tonéis, Cubas E Recipientes Semelhantes Para
Quaisquer Matérias (Exceto Gases Comprimidos Ou Liquefeitos),
De Ferro Fundido, Ferro Ou Aço, De Capacidade Superior A 300
Litros, Sem Dispositivos Mecânicos Ou Térmicos, Mesmo Com
Revestimento Interior ou Calorífugo 10
7311 Recipientes Para Gases Comprimidos Ou Liquefeitos, De Ferro
Fundido, Ferro Ou Aço 5
7321 Aquecedores De Ambientes (Fogões De Sala), Caldeiras De
Fornalha, Fogões De Cozinha (Incluídos Os Que Possam Ser
Utilizados Acessoriamente No Aquecimento Central), Churrasqueiras
Relhadores), Braseiras, Fogareiros A Gás, Aquecedores De Pratos,
E Aparelhos Não Elétricos Semelhantes, De Uso Doméstico, De
Ferro Fundido, Ferro Ou Aço 10
7322 Radiadores Para Aquecimento Central, Não Elétricos, De Ferro
Fundido, Ferro Ou Aço; Geradores E Distribuidores De Ar Quente
(Incluídos Os Distribuidores Que Possam Também Funcionar Como
Distribuidores De Ar Frio Ou Condicionado), Não Elétricos, Munidos
De Ventilador Ou Fole Com motor, De Ferro Fundido, Ferro Ou Aço 10
Capítulo 76 OBRAS DE ALUMÍNIO
7610 Construções De Alumínio 25
7611 Reservatórios, Tonéis, Cubas E Recipientes Semelhantes Para
Quaisquer Matérias (Exceto Gases Comprimidos Ou Liquefeitos), De
Alumínio, De Capacidade Superior A 300 Litros, Sem Dispositivos
Mecânicos Ou Térmicos, Mesmo Com Revestimento Interior Ou 10
Calorífugo .
7613 Recipientes Para Gases Comprimidos Ou Liquefeitos, De Alumínio 5
Capítulo 82FERRAMENTAS
8201 Pás, Alviões, Picaretas, Enxadas, Sachos, Forcados
E Forquilhas, Ancinhos E Raspadeiras; Machados,
Podões E Ferramentas Semelhantes Com Gume;
Tesouras De Podar De Todos Os Tipos; Foices E
Foicinhas, Facas Para Feno Ou Para Palha,
Tesouras Para Sebes, Cunhas E Outras
Ferramentas Manuais Para Agricultura,
Horticultura Ou Silvicultura . 5
8202 Serras Manuais; Folhas De Serras De Todos Os
Tipos (Incluídas As Fresas-Serras E As Folhas Não
Dentadas Para Serra 5
8203 Limas, Grosas, Alicates (Mesmo Cortantes), Tenazes,
Pinças, Cisalhas Para Metais, Corta-Tubos, Corta-
Pinos, Saca-Bocados E Ferramentas Semelhantes,
Manuais :
8203.20-Alicates (Mesmo Cortantes), Tenazes, Pinças E Ferramentas
Semelhantes 5
8203.30 -Cisalhas Para Metais E Ferramentas Semelhantes 5
8203.40 -Corta-Tubos, Corta-Pinos, Saca-Bocados E Ferramentas
Semelhantes 5
8204 Chaves De Porcas, Manuais (Incluídas As Chaves
Dinamométricas); Chaves De Caixa Intercambiáveis,
71
Mesmo Com Cabos 5
8205 Ferramentas Manuais (Incluídos Os Corta-Vidros)
Não Especificadas Nem Compreendidas Em Outras
Posições, Lamparinas Ou Lâmpadas De Soldar
(Maçaricos) E Semelhantes; Tornos De Apertar,
Sargentos E Semelhantes, Exceto Os Acessórios Ou
Partes De Máquinas-Ferramentas; Bigornas; Forjas-
Portáteis; Mós Com Armação, Manuais Ou De Pedal 5
8206 Ferramentas De Pelo Menos Duas Das Posições
8202 A 8205 . 5
8210 Aparelhos Mecânicos De Acionamento Manual,
Pesando Até 10kg, Utilizados Para Preparar,
Acondicionar Ou Servir Alimentos Ou Bebidas 10
8214 Máquinas De Tosquiar 5
Capítulo 83 OBRAS DIVERSAS DE METAIS COMUNS
8303 Cofres-Fortes, Portas Blindadas E Compartimentos
Para Casas-Fortes, Cofres E Caixas De Segurança E
Artefatos Semelhantes, De Metais Comuns 10
8304 Classificadores, Fichários (Ficheiros*), Caixas De
Classificação, Porta-Cópias, Porta-Canetas,
Porta-Carimbos E Artefatos Semelhantes, De
Escritório, De Metais Comuns, Excluídos Os Móveis
De Escritório Da Posição 9403 10
Capítulo 84-REATORES NUCLEARES, CALDEIRAS, MÁQUINAS, APARELHOS E
INSTRUMENTOS MECÂNICOS :
8401 Reatores Nucleares; Elementos Combustíveis
(Cartuchos) Não Irradiados, Para Reatores
Nucleares; Máquinas E Aparelhos Para A Separação
De Isótopos 10
8402 Caldeiras De Vapor (Geradores De Vapor),
Excluídas As Caldeiras Para Aquecimento Central
Concebidas Para Produção De Água Quente E Vapor
De Baixa Pressão; Caldeiras Denominadas "De Água
Superaquecida" 10
8403 Caldeiras Para Aquecimento Central, Exceto As Da
Posição 8402 10
8404 Aparelhos Auxiliares Para Caldeiras Das Posições
8402 Ou 8403 (Por Exemplo: Economizadores,
Superaquecedores, Aparelhos De Limpeza De
Tubos ou de Recuperação de Gás); Condensadores
Para Máquinas A Vapor 10
8405 Geradores De Gás De Ar (Gás Pobre) Ou De Gás De
Água, Com Ou Sem Depuradores; Geradores De
Acetileno E Geradores Semelhantes De Gás, 10
Operados A Água, Com Ou Sem Depuradores 10
8406 Turbinas A Vapor
8407 Motores De Pistão, Alternativo Ou Rotativo, De
Ignição Por Centelha (Faísca) (Motores De 10
Explosão)
8408 Motores De Pistão, De Ignição Por Compressão 10
(Motores Diesel Ou Semi-Diesel)
8410 Turbinas Hidráulicas, Rodas Hidráulicas, E Seus 10
Reguladores
8411 Turborreatores, Turbopropulsores E Outras 10
Turbinas A Gás 10
8412 Outros Motores E Máquinas Motriz
8413 Bombas Para Líquidos, Mesmo Com Dispositivo 10
Medidor; Elevadores De Líquidos
8414 Bombas De Ar Ou De Vácuo, Compressores De Ar Ou De 10
Outros Gases E Ventiladores; Coifas Aspirantes
72
(Exaustores*) Para Extração Ou Reciclagem, Com
Ventilador Incorporado, Mesmo Filtrantes
8415 Máquinas E Aparelhos De Ar-Condicionado Contendo 10
Um Ventilador Motorizado E Dispositivos Próprios
Para Modificar A Temperatura E A Umidade, Incluídos
As Máquinas E Aparelhos Em Que A Umidade Não Seja
Regulável Separadamente
8416 Queimadores Para Alimentação De Fornalhas 10
De Combustíveis Líquidos, Combustíveis Sólidos
Pulverizados Ou De Gás; Fornalhas Automáticas, 10
Incluídas As Antefornalhas, Grelhas Mecânicas,
Descarregadores Mecânicos De Cinzas E Dispositivos
Semelhantes
8417 Fornos Industriais Ou De Laboratório, Incluídos Os
Incineradores, Não Elétricos Ver Nota (1 10
8418 Refrigeradores, Congeladores ("Freezers") E Outros
Materiais, Máquinas E Aparelhos Para A Produção De
Frio, Com Equipamento Elétrico Ou Outro; Bombas
De Calor, Excluídas As Máquinas E Aparelhos De Ar-
Condicionado Da Posição 8415
8419 Aparelhos E Dispositivos, Mesmo Aquecidos
Eletricamente, Para Tratamento De Matérias
Por Meio De Operações Que Impliquem Mudança
De Temperatura, Tais Como Aquecimento, Cozimento,
Torrefação, Destilação, Retificação, Esterilização, 10
Pasteurização, Estufagem, Secagem, Evaporação,
Vaporização, Condensação Ou Arrefecimento,
Exceto Os De Uso Doméstico; Aquecedores De Água
Não Elétricos, De Aquecimento Instantâneo Ou De
Acumulação
8420 Calandras E Laminadores, Exceto Os Destinados Ao 10
Tratamento De Metais Ou Vidro, E Seus Cilindros
8421 Centrifugadores, Incluídos Os Secadores
Centrífugos; Aparelhos Para Filtrar Ou Depurar 10
Líquidos Ou Gases .
8422 Máquinas De Lavar Louça; Máquinas E Aparelhos Para
Limpar Ou Secar Garrafas Ou Outros Recipientes;
Máquinas E Aparelhos Para Encher, Fechar,
Arrolhar Ou Rotular Garrafas, Caixas, Latas,
Sacos Ou Outros Recipientes; Máquinas Para Apsular
Garrafas, Vasos, Tubos E Recipientes Semelhantes;
Outras Máquinas E Aparelhos Para Empacotar Ou
Embalar Mercadorias (Incluídas As Máquinas E 10
Aparelhos Para Embalar Com Película Termo-
Retrátil); Máquinas E Aparelhos Para Gaseificar
Bebidas
8423 Aparelhos E Instrumentos De Pesagem, Incluídas 10
As Básculas E Balanças Para Verificar Peças Usinadas
(Fabricadas*), Excluídas As Balanças Sensív
Balanças
8424 Aparelhos Mecânicos (Mesmo Manuais) Para Projetar,
Dispersar Ou Pulverizar Líquidos Ou Pós; Extintores, 10
Mesmo Carregados; Pistolas Aerográficas E
Aparelhos Semelhantes; Máquinas E Aparelhos De 10
Jato De Areia, De Jato De Vapor E Aparelhos De Jato
Semelhantes
8425 Talhas, Cadernais e Moitões; Guinchos e Abrestantes;
Macacos 10
8426 Cábreas; Guindastes, Incluídos Os De Cabo; Pontes
Rolantes, Pórticos De Descarga Ou De Movimentação,
73
Pontes-Guindastes, Carros-Pórticos E Carros- 10
Guindastes
8427 Empilhadeiras; Outros Veículos Para Movimentação
De Carga E Semelhantes, Equipados Com Dispositivos
De Elevação
8428 Outras Máquinas E Aparelhos De Elevação, De 10
Carga, De Descarga Ou De Movimentação (Por
Exemplo:
Elevadores Ou Ascensores, Escadas Rolantes,
Transportadores, Teleféricos)
8429 "Bulldozers", "Angledozers", Niveladores, Raspo- 25
Transportadores ("Scrapers"), Pás Mecânicas,
Escavadores, Carregadoras E Pás Carregadoras,
Compactadores E Rolos Ou Cilindros Compressores,
Autopropulsores
8430 Outras Máquinas E Aparelhos De Terraplenagem, 10
Nivelamento, Raspagem, Escavação, Compactação,
Extração Ou Perfuração Da Terra, De Minerais
Ou Minérios; Bate-Estacas E Arranca-Estacas; Limpa-
Neves
8432 Máquinas E Aparelhos De Uso Agrícola, Hortícola 10
Ou Florestal, Para Preparação Ou Trabalho Do
Solo Ou Para Cultura; Rolos Para Gramados
(Relvados), Ou Para Campos De Esporte
8433 Máquinas E Aparelhos Para Colheita Ou Debulha 10
De Produtos Agrícolas, Incluídas As Enfardadoras
De Palha Ou Forragem; Cortadores De Grama
(Relva) E Ceifeiras; Máquinas Para Limpar Ou
Selecionar Ovos, Frutas Ou Outros Produtos
Agrícolas, Exceto As Da Posição 8437
8434 Máquinas De Ordenhar E Máquinas E Aparelhos Para 10
A Indústria De Laticínios
8435 Prensas, Esmagadores E Máquinas E Aparelhos
Semelhantes, Para Fabricação De Vinho, Sidra, 10
Suco De Frutas Ou Bebidas Semelhantes
8436 Outras Máquinas E Aparelhos Para Agricultura,
Horticultura, Silvicultura, Avicultura Ou
Apicultura, Incluídos Os Germinadores Equipados
Com Dispositivos Mecânicos Ou Térmicos E As 10
Chocadeiras E Criadeiras Para Avicultura
8437 Máquinas Para Limpeza, Seleção Ou Peneiração
De Grãos Ou De Produtos Hortícolas Secos;
Máquinas E Aparelhos Para A Indústria De Moagem
Ou Tratamento De Cereais Ou De Produtos Hortícolas 10
Secos, Exceto Dos Tipos Utilizados Em Fazendas
8438 Máquinas E Aparelhos Não Especificados Nem
Compreendidos Em Outras Posições Do Presente
Capítulo, Para Preparação Ou Fabricação Industriais
De Alimentos Ou De Bebidas, Exceto As Máquinas E
Aparelhos Para Extração Ou Preparação De Óleos
Ou Gorduras Vegetais Fixos Ou De Óleos Ou Gorduras 10
Animais
8439 Máquinas E Aparelhos Para Fabricação De Pasta
De Matérias Fibrosas Celulósicas Ou Para Fabricação 10
Ou Acabamento De Papel Ou Cartão
8440 Máquinas E Aparelhos Para Brochura Ou
Encadernação, Incluídas As Máquinas De Costurar 10
Cadernos
8441 Outras Máquinas E Aparelhos Para O Trabalho Da
Pasta De Papel, Do Papel Ou Cartão, Incluídas As 10
74
Cortadeiras De Todos Os Tipos
8442 Máquinas, Aparelhos E Material (Exceto As Máquinas-
Ferramentas Das Posições 8456 A 8465), Para Fundir
Ou Compor Caracteres Tipográficos Ou Para
Preparação Ou Fabricação De Clichês, Blocos,
Cilindros Ou Outros Elementos De Impressão;
Caracteres Tipográficos, Clichês, Blocos,
Cilindros Ou Outros Elementos De Impressão; 10
Pedras Litográficas, Blocos, Placas E Cilindros,
Preparados Para Impressão (Por Exemplo:
Aplainados, Granulados Ou Polidos
8443 Máquinas E Aparelhos De Impressão, Incluídas As 10
Máquinas De Impressão De Jato De Tinta, Exceto
As Da Posição 8471; Máquinas Auxiliares Para
Impressão
8444 Máquinas Para Extrudar, Estirar, Texturizar Ou 10
Cortar Matérias Têxteis Sintéticas Ou Artificiais
8445 Máquinas Para Preparação De Matérias Têxteis;
Máquinas Para Fiação, Dobragem Ou Torção, De
Matérias Têxteis E Outras Máquinas E Aparelhos Para
Fabricação De Fios Têxteis; Máquinas De Bobinar
(Incluídas As Bobinadeiras De Trama) Ou De Dobar
Matérias Têxteis E Máquinas Para Preparação De
Fios Têxteis Para Sua Utilização Nas Máquinas Das
Posições 8446 Ou 8447
8446 Teares Para Tecidos 10
8447 Teares Para Fabricar Malhas, Máquinas De 10
Costura Por Entrelaçamento ("Couture-Tricotage"),
Máquinas Para Fabricar Guipuras, Tules, Rendas,
Bordados, Passamanarias, Galões Ou Redes; Máquinas
Para Inserir Tufos
8448 Máquinas E Aparelhos Auxiliares Para As Máquinas 10
Das Posições 8444, 8445, 8446 Ou 8447 (Por
Exemplo: Ratieras, Mecanismos "Jacquard", Quebra-
Urdiduras E Quebra-Tramas, Mecanismos Troca-
Lançadeiras)
8449 Máquinas E Aparelhos Para Fabricação Ou Cabamento 10
De Feltro Ou De Falsos Tecidos, Em Peça Ou Em Formas
Determinadas, Incluídas As Máquinas E Aparelhos Ara
Fabricação De Chapéus De Feltro; Formas Para
Chapéus E Para Artefatos De Uso Semelhante 10
8450 Máquinas De Lavar Roupa, Mesmo Com Dispositivos
De Secagem
8451 Máquinas E Aparelhos (Exceto As Máquinas Da Posição 10
8450) Para Lavar, Limpar, Espremer, Secar, Passar,
Prensar (Incluídas As Prensas Fixadoras), Branquear,
Tingir, Para Apresto E Acabamento, Para Revestir Ou
Impregnar Fios, Tecidos Ou Obras De Matérias Têxteis
E Máquinas Para Revestir Tecidos-Base Ou Outros
Suportes Utilizados Na Fabricação De Revestimentos
Para Pavimentos, Tais Como Linóleo; Máquinas Para
Enrolar, Desenrolar, Dobrar, Cortar Ou Dentear
Tecidos
8452 Máquinas De Costura, Exceto As De Costurar 10
Cadernos Da Posição 8440; Móveis, Bases E Tampas,
Próprios Para Máquinas De Costura; Agulhas Para
Máquinas De Costura
8453 Máquinas E Aparelhos Para Preparar, Curtir Ou 10
Trabalhar Couros Ou Peles, Ou Para Fabricar
Ou Consertar Calçados E Outras Obras De Couro
75
Ou De Pele, Exceto Máquinas De Costura
8454 Conversores, Cadinhos Ou Colheres De Fundição, 10
Lingoteiras E Máquinas De Vazar (Moldar), Para
Metalurgia, Aciaria Ou Fundição
8455 Laminadores De Metais E Seus Cilindro 10
8456 Máquinas-Ferramentas Que Trabalhem Por Eliminação 10
De Qualquer Matéria, Operando Por "Laser" Ou Por
Outros Feixes De Luz Ou De Fótons, Por Ultra-Som,
Eletro-Erosão, Processos Eletroquímicos, Feixes
De Elétrons, Feixes Iônicos Ou Por Jato De
Plasma
8457 Centros De Usinagem (Centros De Maquinagem*), 10
Máquinas De Sistema Monostático ("Single Station") E
Máquinas De Estações Múltiplas, Para Trabalhar
Metais
8458 Tornos (Incluídos Os Centros De Torneamento) Para 10
Metais
8459 Máquinas-Ferramentas (Incluídas As Unidades Com 10
Cabeça Deslizante) Para Furar, Mandrilar, Fresar
Ou Roscar Interior E Exteriormente Metais, Por
Eliminação De Matéria, Exceto Os Tornos (Incluídos
Os Centros De Torneamento) Da Posição 8458
8460 Máquinas-Ferramentas Para Rebarbar, Afiar, 10
Amolar, Retificar, Brunir, Polir Ou Realizar
Outras Operações De Acabamento Em Metais Ou
Ceramais ("Cermets") Por Meio De Mós, De
Abrasivos Ou De Produtos Polidores, Exceto
As Máquinas De Cortar Ou Acabar Engrenagens Da
Posição 8461
8461 Máquinas-Ferramentas Para Aplainar, Plainas- 10
Limadoras, Máquinas-Ferramentas Para Escatelar,
Brochar, Cortar Ou Acabar Engrenagens,
Serrar, Seccionar E Outras Máquinas-Ferramentas
Que Trabalhem Por Eliminação De Metal Ou De
Ceramais ("Cermets"), Não Especificadas Nem
Compreendidas Em Outras Posições
8462 Máquinas-Ferramentas (Incluídas As Prensas) Para 10
Forjar Ou Estampar, Martelos, Martelos-Pilões
E Martinetes, Para Trabalhar Metais; Máquinas-
Ferramentas (Incluídas As Prensas) Para Enrolar,
Arquear, Dobrar, Endireitar, Aplanar, Cisalhar,
Puncionar Ou Chanfrar Metais; Prensas Para
Trabalhar Metais Ou Carbonetos Metálicos, Não
Especificadas Acima
8463 Outras Máquinas-Ferramentas Para Trabalhar 10
Metais Ou Ceramais ("Cermets"), Que Trabalhem
Sem Eliminação De Matéria
8464 Máquinas-Ferramentas Para Trabalhar Pedra, 10
Produtos Cerâmicos, Concreto (Betão),
Fibrocimento Ou Matérias Minerais Semelhantes,
Ou Para O Trabalho A Frio Do Vidro
8465 Máquinas-Ferramentas (Incluídas As Máquinas 10
Para Pregar, Grampear, Colar Ou Reunir
Por Qualquer Outro Modo) Para Trabalhar
Madeira, Cortiça, Osso, Borracha Endurecida,
Plásticos Duros Ou Matérias Duras Semelhantes.
8467 Ferramentas Pneumáticas, Hidráulicas Ou De 10
Motor, Não Elétrico, Incorporado, De Uso
Manual
8468 Máquinas E Aparelhos Para Soldar, Mesmo De 10
76
Corte, Exceto Os Da Posição 8515; Máquinas E
Aparelhos A Gás, Para Têmpera Superficial
8469 Máquinas De Escrever, Exceto As Impressoras 10
Da Posição 8471; Máquinas De Tratamento De
Textos
8470 Máquinas De Calcular Que Permitam Gravar, 10
Reproduzir E Visualizar Informações, Com
Função De Cálculo Incorporada; Máquinas
De Contabilidade, Máquinas De Franquear,
De Emitir Bilhetes E Máquinas Semelhantes,
Com Dispositivo De Cálculo Incorporado; Caixas
Registradoras
8470.21 -Máquinas Eletrônicas De Calcular Com Dispositivo Impressor
Incorporado
8470.29 -Outras Máquinas Eletrônicas De Calcular, Exceto De Bolso 10
8470.30-Outras Máquinas De Calcular 10
8470.40-Máquinas De Contabilidade 10
8470.50-Caixas Registradoras 10
8470.90máquinas De Franquear Correspondência 10
8471 Máquinas Automáticas Para Processamento De Dados 10
E Suas Unidades; Leitores Magnéticos Ou Ópticos,
Máquinas Para Registrar Dados Em Suporte Sob
Forma Codificada, E Máquinas Para Processamento
Desses Dados, Não Especificadas Nem Compreendidas
Em Outras Posições
8472 Outras Máquinas E Aparelhos De Escritório 5
[Por Exemplo: Duplicadores Hectográficos Ou A
Estêncil, Máquinas Para Imprimir Endereços,
Distribuidores Automáticos De Papel-Moeda, Máquinas
Para Selecionar, Contar Ou Empacotar Moedas,
Apontadores (Afiadores) Mecânicos De Lápis,
Perfuradores Ou Grampeadores]
8474 Máquinas E Aparelhos Para Selecionar, Peneirar, 10
Separar, Lavar, Esmagar, Moer, Misturar Ou Amassar
Terras, Pedras, Minérios Ou Outras Substâncias
Minerais Sólidas (Incluídos Os Pós E Pastas); Máquinas
Para Aglomerar Ou Moldar Combustíveis Minerais
Sólidos, Pastas Cerâmicas, Cimento, Gesso Ou Outras
Matérias Minerais Em Pó Ou Em Pasta; Máquinas Para
Fazer Moldes De Areia Para Fundição
8475 Máquinas Para Montagem De Lâmpadas, Tubos 5
Ou Válvulas, Elétricos Ou Eletrônicos, Ou De
Lâmpadas De Luz Relâmpago ("Flash"), Que Tenham
Invólucro De Vidro; Máquinas Para Fabricação
Ou Trabalho A Quente Do Vidro Ou Das Suas Obra
8476 Máquinas Automáticas De Venda De Produtos 10
(Por Exemplo: Selos, Cigarros, Alimentos Ou
Bebidas), Incluídas As Máquinas De Trocar Dinheiro
8477 Máquinas E Aparelhos Para Trabalhar Borracha 10
Ou Plásticos Ou Para Fabricação De Produtos Dessas
Matérias, Não Especificados Nem Compreendidos
Em Outras Posições Deste Capítulo
8478 Máquinas E Aparelhos Para Preparar Ou 10
Transformar Fumo (Tabaco), Não Especificados
Nem Compreendidos Em Outras Posições Deste
Capítulo
8479 Máquinas E Aparelhos Mecânicos Com Função 10
Própria, Não Especificados Nem Compreendidos
Em Outras Posições Deste Capítulo
8479.10 -Máquinas E Aparelhos Para Obras Públicas, Construção Civil 4
77
Ou Trabalhos Semelhantes
8479.20 -Máquinas E Aparelhos Para Extração Ou Preparação De
Óleos Ou Gorduras Vegetais Fixos Ou De Óleos Ou Gorduras 10
Animais.
8479.30 -Prensas Para Fabricação De Painéis De Partículas, De Fibras
De Madeira Ou De Outras Matérias Lenhosas, E Outras Máquinas E 10
Aparelhos Para Tratamento De Madeira Ou De Cortiça
8479.40 -Máquinas Para Fabricação De Cordas Ou Cabos
8479.50-Robôs Industriais, Não Especificados Nem Compreendidos Em 10
Outras Posições
8479.60-Aparelhos De Evaporação Para Arrefecimento Do Ar 10
8479.8 -Outras Máquinas E Aparelhos 10
8479.81 --Para Tratamento De Metais, Incluídas As Bobinadoras Para Enrolamentos
Elétricos
8479.82 --Para Misturar, Amassar, Esmagar, Moer, Separar, Peneirar, 10
Homogeneizar, Emulsionar Ou Agita
8479.89--Outros 10
8480 Caixas De Fundição; Placas De Fundo Para Moldes; 10
Modelos Para Moldes; Moldes Para Metais (Exceto
Lingoteiras), Carbonetos Metálicos, Vidro, Matérias
Minerais, Borracha Ou Plásticos
3
Capítulo 85 MÁQUINAS, APARELHOS E MATERIAIS ELÉTRICOS,
PARELHOS DE GRAVAÇÃO OU DE REPRODUÇÃO DE SOM,
APARELHOS DE GRAVAÇÃO OU DE REPRODUÇÃO DE IMAGENS
E DE SOM EM TELEVISÃO:
8501 MOTORES E GERADORES, ELÉTRICOS, EXCETO OS GRUPOS
ELETROGÊNEOS 10
8502 GRUPOS ELETROGÊNEOS E CONVERSORES ROTATIVOS,
ELÉTRICOS 10
8504 TRANSFORMADORES ELÉTRICOS, CONVERSORES ELÉTRICOS
ESTÁTICOS (RETIFICADORES, POR EXEMPLO), BOBINAS DE
REATÂNCIA E DE AUTO-INDUÇÃO 10
8508 FERRAMENTAS ELETROMECÂNICAS DE MOTOR ELÉTRICO
INCORPORADO, DE USO MANUAL 5
8510 APARELHOS OU MÁQUINAS DE TOSQUIAR DE MOTOR
ELÉTRICO INCORPORADO 5
8514 FORNOS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS OU DE LABORATÓRIO,
INCLUÍDOS OS QUE FUNCIONAM POR INDUÇÃO OU POR
PERDAS DIELÉTRICAS; OUTROS APARELHOS INDUSTRIAIS
OU DE LABORATÓRIO PARA TRATAMENTO TÉRMICO DE
MATÉRIAS POR INDUÇÃO OU POR PERDAS DIELÉTRICA 10
8515 MÁQUINAS E APARELHOS PARA SOLDAR (MESMO DE CORTE)
ELÉTRICOS (INCLUÍDOS OS A GÁS AQUECIDO
ELETRICAMENTE), A "LASER" OU OUTROS FEIXES DE LUZ OU
DE FÓTONS, A ULTRA- SOM, A FEIXES DE ELÉTRONS, A
IMPULSOS MAGNÉTICOS OU A JATO DE PLASMA; MÁQUINAS E
APARELHOS ELÉTRICOS PARA PROJEÇÃO A QUENTE DE
METAIS OU DE CERAMAIS ("CERMETS") 10
8516 APARELHOS ELÉTRICOS PARA AQUECIMENTO DE AMBIENTES,
DO SOLO OU PARA USOS SEMELHANTES 10
8517 APARELHOS ELÉTRICOS PARA TELEFONIA OU TELEGRAFIA,
POR FIO, INCLUÍDOS OS APARELHOS TELEFÔNICOS POR FIO
CONJUGADO COM UM APARELHO TELEFÔNICO PORTÁTIL
SEM FIO E OS APARELHOS DE TELECOMUNICAÇÃO POR
CORRENTE PORTADORA OU DE TELECOMUNICAÇÃO DIGITAL;
VIDEOFONES 5
8520 GRAVADORES DE DADOS DE VÔO 5
8521 APARELHOS VIDEOFÔNICOS DE GRAVAÇÃO OU DE
REPRODUÇÃO, MESMO INCORPORANDO UM RECEPTOR DE
78
SINAIS VIDEOFÔNICOS:
8521.10 Gravador-reprodutor de fita magnética, sem sintonizador 5
8521.90Gravador-reprodutor e editor de imagem e som, em discos, por
meio magnético, óptico ou opto-magnético 5
8524 DISCOS, FITAS E OUTROS SUPORTES GRAVADOS, COM
EXCLUSÃO DOS PRODUTOS DO CAPÍTULO 37
8524.3 -Discos para sistemas de leitura por raio "laser": 3
8524.40-Fitas magnéticas para reprodução de fenômenos diferentes do
som e da imagem 3
8524.5 -Outras fitas magnética 3
8524.60-Cartões magnéticos 3
8525 APARELHOS TRANSMISSORES (EMISSORES) PARA
RADIOTELEFONIA, RADIOTELEGRAFIA, RADIODIFUSÃO
OU TELEVISÃO, MESMO INCORPORANDO UM APARELHO
DE RECEPÇÃO OU UM APARELHO DE GRAVAÇÃO OU
DE REPRODUÇÃO DE SOM; CÂMERAS DE TELEVISÃO;
CÂMERAS DE VÍDEO DE IMAGENS FIXAS E OUTRAS
CÂMERAS ("CAMCORDERS") 5
8526 APARELHOS DE RADIODETECÇÃO E DE RADIOSSONDAGEM
(RADAR), APARELHOS DE RADIONAVEGAÇÃO E APARELHOS
DE RADIOTELECOMANDO 5
8527 APARELHOS RECEPTORES PARA RADIOTELEFONIA,
RADIOTELEGRAFIA OU RADIODIFUSÃO, EXCETO DE USO
DOMÉSTICO 5
8543 MÁQUINAS E APARELHOS ELÉTRICOS COM FUNÇÃO PRÓPRIA,
NÃO ESPECIFICADOS NEM COMPREENDIDOS EM OUTRAS
POSIÇÕES DO PRESENTE CAPÍTULO 10
Capítulo 86 VEÍCULOS E MATERIAL PARA VIAS FÉRREAS OU
SEMELHANTES, APARELHOS MECÂNICOS (INCLUÍDOS OS
ELETROMECÂNICOS) DE SINALIZAÇÃO PARA VIAS DE
COMUNICAÇÃO
8601 LOCOMOTIVAS E LOCOTRATORES, DE FONTE EXTERNA
DE ELETRICIDADE OU DE ACUMULADORES ELÉTRICOS 10
8602 OUTRAS LOCOMOTIVAS E LOCOTRATORES; TÊNDERES 10
8603 LITORINAS (AUTOMOTORAS), MESMO PARA CIRCULAÇÃO
URBANA, EXCETO AS DA POSIÇÃO 10
8604 VEÍCULOS PARA INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO DE VIAS
FÉRREAS OU SEMELHANTES, MESMO AUTOPROPULSORES
(POR EXEMPLO: VAGÕES-OFICINAS, VAGÕES-GUINDASTES,
VAGÕES EQUIPADOS COM BATEDORES DE BALASTRO,
ALINHADORES DE VIAS, VIATURAS PARA TESTES E
DRESINAS) 10
8605 VAGÕES DE PASSAGEIROS, FURGÕES PARA BAGAGEM,
VAGÕES-POSTAIS E OUTROS VAGÕES ESPECIAIS, PARA VIAS
FÉRREAS OU SEMELHANTES (EXCLUÍDAS AS VIATURAS DA
POSIÇÃO 8604) 10
8606 VAGÕES PARA TRANSPORTE DE MERCADORIAS SOBRE VIAS
FÉRREAS 10
8608 Aparelhos mecânicos (incluídos os eletromecânicos) de sinalização,
de segurança, de controle ou de comando para vias férreas ou
semelhantes, rodoviárias ou fluviais, para áreas ou parques de
estacionamento, instalações portuárias ou para aeródromos 10
8609 CONTEINERES (CONTENTORES), INCLUÍDOS OS DE
TRANSPORTE DE FLUIDOS, ESPECIALMENTE CONCEBIDOS E
EQUIPADOS PARA UM OU VÁRIOS MEIOS DE TRANSPORTE 10
Capítulo 87 VEÍCULOS AUTOMÓVEIS, TRATORES, CICLOS E
OUTROS VEÍCULOS TERRESTRES
8701 TRATORES (EXCETO OS CARROS-TRATORES DA POSIÇÃO
8709) 4
8702 VEÍCULOS AUTOMÓVEIS PARA TRANSPORTE DE 10 PESSOAS
79
OU MAIS, INCLUINDO O MOTORISTA 4
8703 AUTOMÓVEIS DE PASSAGEIROS E OUTROS VEÍCULOS
AUTOMÓVEIS PRINCIPALMENTE CONCEBIDOS PARA
TRANSPORTE DE PESSOAS (EXCETO OS DA POSIÇÃO 8702),
INCLUÍDOS OS VEÍCULOS DE USO MISTO ("STATION WAGONS")
E OS AUTOMÓVEIS DE CORRIDA 5
8704 VEÍCULOS AUTOMÓVEIS PARA TRANSPORTE DE
MERCADORIAS 4
8705 VEÍCULOS AUTOMÓVEIS PARA USOS ESPECIAIS (POR
EXEMPLO: AUTO-SOCORROS, CAMINHÕES-GUINDASTES,
VEÍCULOS DE COMBATE A INCÊNDIOS, CAMINHÕES-
BETONEIRAS, VEÍCULOS PARA VARRER, VEÍCULOS PARA
ESPALHAR, VEÍCULOS-OFICINAS, VEÍCULOS RADIOLÓGICOS),
EXCETO OS CONCEBIDOS PRINCIPALMENTE PARA
TRANSPORTE DE PESSOAS OU DE MERCADORIAS 4
8709 VEÍCULOS AUTOMÓVEIS SEM DISPOSITIVO DE ELEVAÇÃO,
DOS TIPOS UTILIZADOS EM FÁBRICAS, ARMAZÉNS,
PORTOS OU AEROPORTOS, PARA TRANSPORTE DE
MERCADORIAS A CURTAS DISTÂNCIAS; CARROS-TRATORES
DOS TIPOS UTILIZADOS NAS ESTAÇÕES FERROVIÁRIAS 10
8711 MOTOCICLETAS (INCLUÍDOS OS CICLOMOTORES) E OUTROS
CICLOS EQUIPADOS COM MOTOR AUXILIAR, MESMO COM
CARRO LATERAL; CARROS LATER 4
8716 REBOQUES E SEMI-REBOQUES, PARA QUAISQUER VEÍCULOS;
OUTROS VEÍCULOS NÃO AUTOPROPULSORES 5
Capítulo 88 AERONAVES E APARELHOS ESPACIAIS:
8801 BALÕES E DIRIGÍVEIS; PLANADORES, ASAS VOADORAS E
OUTROS VEÍCULOS AÉREOS, NÃO CONCEBIDOS PARA
PROPULSÃO COM MOTOR 10
8802 OUTROS VEÍCULOS AÉREOS (POR EXEMPLO: HELICÓPTEROS,
AVIÕES); VEÍCULOS ESPACIAIS (INCLUÍDOS OS SATÉLITES) E
SEUS VEÍCULOS DE LANÇAMENTO, E VEÍCULOS
SUBORBITAIS 10
8804 PÁRA-QUEDAS (INCLUÍDOS OS PÁRA-QUEDAS DIRIGÍVEIS
E OS PARAPENTES) E OS PÁRA-QUEDAS GIRATÓRIAS 10
8805 APARELHOS E DISPOSITIVOS PARA LANÇAMENTO DE
VEÍCULOS AÉREOS; APARELHOS E DISPOSITIVOS PARA
ATERRISSAGEM DE VEÍCULOS AÉREOS EM PORTA-AVIÕES
E APARELHOS E DISPOSITIVOS SEMELHANTES; APARELHOS
SIMULADORES DE VÔO EM TERRA 10
Capítulo 89 EMBARCAÇÕES E ESTRUTURAS FLUTUANTES:
8901 TRANSATLÂNTICOS, BARCOS DE CRUZEIRO, "FERRY-BOATS",
CARGUEIROS, CHATAS E EMBARCAÇÕES SEMELHANTES,
PARA O TRANSPORTE DE PESSOAS OU DE MERCADORIAS 20
8902 BARCOS DE PESCA; NAVIOS-FÁBRICAS E OUTRAS
EMBARCAÇÕES PARA O TRATAMENTO OU CONSERVAÇÃO
DE PRODUTOS DA PESCA 20
8903 IATES E OUTROS BARCOS E EMBARCAÇÕES DE RECREIO OU
DE ESPORTE; BARCOS A REMOS E CANOAS:
8903.10-Barcos inflável 5
8903.9 -Outros 10
8904 REBOCADORES E BARCOS CONCEBIDOS PARA EMPURRAR
OUTRAS EMBARCAÇÕES 20
8905 BARCOS-FARÓIS, BARCOS-BOMBAS, DRAGAS, GUINDASTES
FLUTUANTES E OUTRAS EMBARCAÇÕES EM QUE A
NAVEGAÇÃO É ACESSÓRIA DA FUNÇÃO PRINCIPAL; DOCAS OU
DIQUES FLUTUANTES; PLATAFORMAS DE PERFURAÇÃO OU E
EXPLORAÇÃO, FLUTUANTES OU SUBMERSÍVEIS 20
8906 OUTRAS EMBARCAÇÕES, INCLUÍDOS OS NAVIOS DE
GUERRA E OS BARCOS SALVA-VIDAS, EXCETO OS BARCOS A
80
REMO 20
8907 OUTRAS ESTRUTURAS FLUTUANTES (POR EXEMPLO: BALSAS,
RESERVATÓRIOS, CAIXÕES, BÓIAS DE AMARRAÇÃO, BÓIAS DE
SINALIZAÇÃO E SEMELHANTES)
8907.10 -Balsas infláveis 5
8907.90 -Outras 5
CAPÍTULO
9018 INSTRUMENTOS E APARELHOS PARA MEDICINA, CIRURGIA,
ODONTOLOGIA E VETERINÁRIA, INCLUÍDOS OS APARELHOS
PARA CINTILOGRAFIA E OUTROS APARELHOS
ELETROMÉDICOS, BEM COMO OS APARELHOS PARA TESTES
VISUAIS :
9018.1 -APARELHOS DE ELETRODIAGNÓSTICO (INCLUÍDOS OS
APARELHOS DE EXPLORAÇÃO FUNCIONAL E OS DE
VERIFICAÇÃO DE PARÂMETROS FISIOLÓGICOS) 10
9018.20 -APARELHOS DE RAIOS ULTRAVIOLETA OU
81
INFRAVERMELHOS 10
9018.4 -OUTROS INSTRUMENTOS E APARELHOS PARA
ODONTOLOGIA :
9018.41 --APARELHOS DENTÁRIOS DE BROCAR, MESMO
COMBINADOS NUMA BASE COMUM COM OUTROS
EQUIPAMENTOS DENTÁRIOS 10
9018.49--OUTROS INSTRUMENTOS E APARELHOS PARA
ODONTOLOGIA 10
9018.50-OUTROS INSTRUMENTOS E APARELHOS PARA
OFTALMOLOGIA 10
9018.90-OUTROS INSTRUMENTOS E APARELHOS 10
9019 APARELHOS DE MECANOTERAPIA; APARELHOS DE
MASSAGEM; APARELHOS DE PSICOTÉCNICA; APARELHOS DE
OZONOTERAPIA, DE OXIGENOTERAPIA, DE
AEROSSOLTERAPIA, APARELHOS RESPIRATÓRIOS DE
REANIMAÇÃO E OUTROS APARELHOS DE TERAPIA
RESPIRATÓRI 10
9020 OUTROS APARELHOS REPIRATÓRIOS E MÁSCARAS
CONTRA GASES, EXCETO AS MÁSCARAS DE PROTEÇÃO
DESPROVIDAS DE MECANISMO E DE ELEMENTO
FILTRANTE AMOVÍVEL 10
9022 APARELHOS DE RAIOS X E APARELHOS QUE UTILIZEM
RADIAÇÕES ALFA, BETA OU GAMA, MESMO PARA
USOS MÉDICOS, CIRÚRGICOS, ODONTOLÓGICOS OU
VETERINÁRIOS, INCLUÍDOS OS APARELHOS DE
RADIOFOTOGRAFIA OU DE RADIOTERAPIA, OS TUBOS DE
RAIOS X E OUTROS DISPOSITIVOS GERADORES DE RAIOS X,
OS GERADORES DE TENSÃO, AS MESAS DE COMANDO, AS
ELAS DE VISUALIZAÇÃO, AS MESAS, POLTRONAS E SUPORTES
SEMELHANTES PARA EXAME OU TRATAMENTO 10
9024 MÁQUINAS E APARELHOS PARA ENSAIOS DE DUREZA,
TRAÇÃO, COMPRESSÃO, ELASTICIDADE OU DE
OUTRAS PROPRIEDADES MECÂNICAS DE MATERIAIS
(POR EXEMPLO: META 10
82
VOLTAS, CONTADORES DE PRODUÇÃO, TAXÍMETROS,
TOTALIZADORES DE CAMINHO PERCORRIDO, PODÔMETROS);
INDICADORES DE VELOCIDADE E TACÔMETROS, EXCETO
OS DAS POSIÇÕES 9014 OU 9015; ESTROBOSCÓPIOS 10
9030 OSCILOSCÓPIOS, ANALISADORES DE ESPECTRO E OUTROS
INSTRUMENTOS E APARELHOS PARA MEDIDA OU CONTROLE
DE GRANDEZAS ELÉTRICAS; INSTRUMENTOS E APARELHOS
PARA MEDIDA OU DETECÇÃO DE RADIAÇÕES ALFA, BETA,
GAMA, X, CÓSMICAS OU OUTRAS RADIAÇÕES IONIZANTE 10
9031 INSTRUMENTOS, APARELHOS E MÁQUINAS DE MEDIDA
.OU CONTROLE, NÃO ESPECIFICADOS NEM COMPREENDIDOS
EM OUTRAS POSIÇÕES DO PRESENTE CAPÍTULO;
PROJETORES DE PERFIS 10
9032 INSTRUMENTOS E APARELHOS PARA REGULAÇÃO OU
CONTROLE, AUTOMÁTICOS 10
Capítulo 94 MÓVEIS; MOBILIÁRIO MÉDICO-CIRÚRGICO;
CONSTRUÇÕES PRÉ-FABRICADAS :
9402 MOBILIÁRIO PARA MEDICINA, CIRURGIA, ODONTOLOGIA OU
VETERINÁRIA (POR EXEMPLO: MESAS DE OPERAÇÃO, MESAS
DE EXAMES, CAMAS DOTADAS DE MECANISMOS PARA
USOS CLÍNICOS, CADEIRAS DE DENTISTA); CADEIRAS
PARA SALÕES DE CABELEIREIRO E CADEIRAS
SEMELHANTES, COM DISPOSITIVOS DE ORIENTAÇÃO E
DE ELEVAÇÃO 10
9403 OUTROS MÓVEIS PARA ESCRIO 10
9406 CONSTRUÇÕES PRÉ-FABRICADAS 25
Capítulo 95 ARTIGOS PARA DIVERTIMENTO OU PARA ESPORTE
9506 ARTIGOS E EQUIPAMENTOS PARA CULTURA FÍSICA E
GINÁSTICA; PISC 10
9508 CARROSSÉIS, BALANÇOS, INSTALAÇÕES DE TIRO-AO-ALVO E
OUTRAS DIVERSÕES DE PARQUES E FEIRAS; CIRCOS,
COLEÇÕES DE ANIMAIS E TEATROS AMBULANTES 10
Notas:
(1) Os fornos para a indústria de vidro, classificados na posição 8417, serão depreciados
em 3 anos à taxa de 33,3 %
(2) As máquinas, equipamentos e instalações industriais constantes deste anexo, utilizadas
na indústria química, serão depreciadas em 5 anos à taxa de 20 %
(3) Os acessórios e as partes dos aparelhos, equipamentos e máquinas constantes deste
anexo:
a) não serão objeto de depreciação enquanto não incorporadas a referidos aparelhos,
equipamentos e máquinas;
b) integrarão a base de cálculo da quota de depreciação dos aparelhos, equipamentos e
máquinas, a partir da data em que a eles forem incorporados.
II - Anexo II: demais bens.
ANEXO II
Bens Prazo de vida útil (anos) Taxa anual de
depreciação
Instalações 10 10 %
Edificações 25 4%
Art. 2º. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.
Everardo Maciel - DOU de 07.01.99.
83
equipamentos, computadores, edifícios, veículos, imóveis, animais, terrenos, etc, em termos de vida útil para
compra ou de sua vida remanescente e também de valores.monetários, com base no Valor Justo/ Valor
atribuído ( dimeed cost ) conforme determina o CPC 27
Uma vez emitido o Laudo de avaliação para efeito de Ajuste de Avaliação Patrimonial, deverá ser levado à
aprovação da Diretoria, devidamente consignado em Ata Específica e com registro na Junta Comercial da
Comarca, ou no Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas.
Esse Laudo de Avaliação pode ser obtido em uma Empresa Especializada de Avaliação Patrimonial
contratada, para esse fim específico. Normalmente contrata-se empresa especializada quando a quantidade
de imobilizado é volumosa ou imobilizados espalhados em diversas localidades como filais e escritórios. A
empresa deverá analisar o Custo x Benefício da contratação de empresas especializadas e a constituição
interna de Equipe Econômica para realização dos Laudos de Avaliações Patrimoniais dos imobilizados com
valor residual zero, ou próximo de zero que ainda geram benefícios econômicos para empresa.
a. o prazo de vida útil para fins de depreciação de computadores e periféricos (hardware), taxa de 20%
(vinte por cento) ao ano;
b. o prazo mínimo admissível para amortização de custos e despesas de aquisição e desenvolvimento de
logiciais (software) utilizados em processamento de dados, taxa de 20% (vinte por cento) ao ano.
c. - Segundo o Ac. do 1.º C.C. n.º 105-3.511/89 no DOU de 17-05-90 e 103-09.493/89 no DOU de 23-01-
90, os gastos com implantação de programas de computador devem ser capitalizados e depreciados
no prazo de vida útil e não registrados como despesas do próprio exercício em que foram adquiridos.
d. Quanto aos gastos com a manutenção dos direitos dos programas de computador, podem ser
escrituradas diretamente como despesas operacionais porque são necessárias à continuidade das
operações da empresa e não aumentam a utilidade ou vida útil do bem, sendo equiparada à locação.
O prazo de vida útil admissível para fins de depreciação de bem adquirido usado é o maior dentre os seguintes
(RIR/1999, art. 311):
MANUTENÇÃO = Representa o valor do Serviço, da Mão-de-Obra cobrado pelo conserto, troca, reposição,
reforma, etc.
84
CONSERTO = deixar em condição de uso pela simples troca, reposição de pequenas peças de valores
irrelevantes.
35.1. BENFEITORIA
Conforme dispõe o Parecer Normativo CST nº 104/75, quando as benfeitorias tiverem prazo de vida útil igual
ou inferior a um ano ou se tratarem de despesas de conservação e reparos, tal como pintura do imóvel,
manutenção para deixá-lo em condição de uso, os custos correspondentes deverão ser contabilizados
diretamente como despesas operacionais, dedutíveis.
De acordo com o art. 301, § 2º, do RIR/99, o custo das construções ou benfeitorias em bens locados ou
arrendados de terceiros deverá ser registrado em conta do Ativo Imobilizado para ser depreciado ou
amortizado, observando-se:
I - benfeitorias com direito à indenização - se no contrato de locação constar cláusula expressa prevendo o
direito à indenização das benfeitorias ou construções realizadas, os valores despendidos poderão ser
depreciados à taxa de 4% ao ano (Parecer Normativo CST nº 210/73);
II - benfeitorias sem direito à indenização - quando no contrato estiver previsto que, ao efetuar as construções
ou benfeitorias, o locatário não poderá reclamar indenização dos gastos efetuados, os referidos gastos
poderão ser amortizados, obedecendo-se ao prazo de vigência estipulado no contrato (Parecer Normativo
CST nº 210/73);
III - contratos sem referência à clausula de indenização - nos contratos de locação que não façam referência à
indenização dos dispêndios realizados pelo locatário, o tratamento aplicado será o mesmo utilizado nos
contratos com previsão de indenização, conforme prevê o art. 1.255 da Lei nº 10.406/02 (Código Civil), que
transcrevemos a seguir:
"Aquele que semeia, planta ou edifica em terreno alheio perde, em proveito do proprietário, as sementes,
plantas e construções; se procedeu de boa-fé, terá direito à indenização.
Parágrafo único. Se a construção ou a plantação exceder consideravelmente o valor do terreno, aquele que,
de boa-fé, plantou ou edificou, adquirirá a propriedade do solo, mediante pagamento da indenização fixada
judicialmente, se não houver acordo".
O Código Civil , Lei 10.406/2002, no seu artigo 96, conceitua os três tipos de benfeitoria, daí temos que a
Benfeitoria são obras executadas no imóvel com a intenção de conservá-lo, melhorá-lo ou embelezá-lo
Existem várias espécies de benfeitorias e cada uma produz um efeito jurídico diverso.
As benfeitorias podem ser Necessárias, Úteis ou Voluptuárias.
São Necessárias são aquelas que se destinam à conservação do imóvel ou que evitem que ele se deteriore,
portanto são lançados diretamente em Despesas de Manutenção
Exemplos: reparos de um telhado, reparo na parede para evitar a infiltração de água ou a substituição dos
sistemas elétricos e hidráulico danificados, portanto todos eles são necessários com característica de uma
manutenção ou conserto, simplesmente.
85
São Úteis as obras que aumentam ou facilitam o uso do imóvel, como por exemplo a construção de uma
garagem, a instalação de grades protetora nas janelas ou fechamento de uma varanda, porque tornam o
imóvel mais confortável, seguro ou ampliam sua utilidade.
São Voluptuárias as que não aumentam ou facilitam o uso do imóvel, mas podem torná-lo mais bonito ou
mais agradável, tais como obras de jardinagem, de decoração ou alteração meramente estética como cerca
viva, Colocação de Coluna Romanas no Hall de Entrada, Construção de Lago para embelezamento do local.
As benfeitorias Úteis ou Voluptuárias em imóveis próprios e de terceiros conforme, de caráter de
imobilização, a Lei 10.637/2002 e 10.833/2003, art. 3º , VII, dão direito ao creditamento do PIS e da COFINS.
Portanto, não devem confundir Benfeitoria em Imóveis Próprios e de Terceiros, com Despesas de
Manutenção , pois este não dão direito ao creditamento do PIS/COFINS.
a) Manutenção - revisão sistemática e periódica do bem, na qual são feitas limpeza, lubrificação, substituição
de peças desgastadas etc. Normalmente esse tipo de manutenção não está vinculado ao aumento de vida útil
do bem, mas é necessário ao seu funcionamento normal, dentro de padrões técnicos de qualidade, normas de
segurança etc.
Em alguns casos, peças para substituição e materiais necessários para a manutenção são mantidos em
almoxarifado, porém é necessário distingui-los dos kits de reposição ou manutenção que acompanham alguns
equipamentos por ocasião de sua aquisição, que integram o ativo imobilizado.
São admitidos como custo ou despesas operacionais, dedutíveis na determinação do lucro real, os gastos com
reparos e conservação de bens e instalações destinados tão-somente a mantê-los em condições eficientes de
operações, e que não resultem em aumento da vida útil do bem prevista no ato de aquisição (RIR/99, art. 346
e seu § 1º), tais como troca de piso e azulejos, peças sanitárias, troca de lâmpadas, troca de portas e janelas,
pinturas de paredes internas ou externas, etc.
Somente serão permitidas despesas com reparos e conservação de bens móveis e imóveis quando estes
forem intrinsecamente relacionados com a produção ou comercialização dos bens e serviços (Lei nº 9.249/95,
art. 13, III c/c a IN SRF nº 11/96, art. 25).
Representam todos os gastos para dar melhor forma a; corrigir: reconstruir: aumentar a área útil.
É a ação, ato ou efeito de reformar, mudar a forma (em sentido amplo) de uma construção, edificação ou outro
bem imobilizado.
Exemplo: Reforma de um apartamento, Reforma de um Telhado, Reforma do Escritório, tudo isto sem alterar a
estrutura de um prédio ou do bem em reforma, reforma de uma máquina, um veiculo , etc.
Representam reparos de grande monta de um edifício, máquinas, equipamentos ou de veículos, etc.
Normalmente a reforma demanda algum tempo para terminar e os gastos durante a reforma, deverão ser
contabilizados na conta de Construções ou Reformas em Andamento e ao termino do projeto, deverá ser
transferido para conta de imobilizado correspondente, momento, em que inicia-se a depreciação econômica e
fiscal bem como as amortizações, quando se tratar de despesa que pertençam a vários exercícios ou
períodos.
86
As substituição ou recuperação de partes e peças isoladas e/ou em conjunto em bens desgastados pelo
tempo (totalmente depreciados ou não), o que contribuirá para o aumento de vida útil do equipamento, aplica-
se o dispositivo do PN=22/87.
Os gastos realizados com reparos, conservação ou substituição de partes de que resultem aumento de vida
útil superior a um ano, em relação à prevista no ato de aquisição do respectivo bem. Nesse caso, os gastos
correspondentes deverão ser capitalizados, a fim de servirem de base a depreciações futuras (RIR/99, art.
346, § 1º e PN CST nºs 02/84 e 22/87).
Vejamos o exemplo de um caminhão adquirido novo (zero quilômetro), o qual necessita periodicamente de
trocas de óleo, de pastilhas e lonas de freio, de discos de embreagem, de rolamentos diversos, de
amortecedores e de molas, de pneus etc. Essas são manutenções que devem ser feitas para o bom
funcionamento do veículo, mas que não aumentam sua vida útil. O próprio Código Nacional de Trânsito prevê
a necessidade de o veículo estar em bom estado para poder circular.
Admitamos agora que esse caminhão necessite de reparo por ter apresentado defeito em uma peça já fora da
garantia - por exemplo, uma bomba de combustível -, ou por ter sofrido uma pequena avaria, não coberta por
seguro, como, por exemplo, troca de um pára-choque ou de um pára-lama. A peça substituída coloca o bem
nas condições de uso que ele possuía antes da quebra ou da avaria, mas não traz nenhum acréscimo de vida
útil.
Agora, se após dois ou três anos de uso, em função de o caminhão apresentar um certo desgaste, forem
procedidas reformas completas de motor e funilaria, ou mesmo a substituição do motor por outro novo, ele
certamente terá uma sobrevida que ultrapassará o prazo de vida útil restante, contado da data de sua
aquisição. Ou seja, com a reforma, houve aumento da previsão do prazo de utilização desse bem., e, nesse
caso aplica-se o Parecer Normativo CST0- 22/87.
35.4. INSTALAÇÃO
Demais gastos usuais e normais à atividade para manter o bem em condição de uso ou de valor inferior a R$
327,00 ou de vida útil, menor de um ano, lançar diretamente em despesas de manutenção.
A manutenção em almoxarifado desses materiais tem por finalidade manter constante o exercício normal das
atividades da pessoa jurídica, e os mesmos devem ser classificados:
a) no ativo circulante ou longo prazo, no caso de partes e peças com vida útil inferior a um ano, intervalo de
tempo no qual devem ser substituídas; ou
b) no ativo imobilizado, no caso de partes, peças, máquinas, equipamentos de reposição com vida útil
superior a um ano.
As formas de contabilização citadas em "a" e "b" acima aplicam-se, inclusive, quando a empresa adquire
partes e peças de determinado equipamento, máquina, veiculo etc., e não substitui a peça ou parte defeituosa
de imediato.
87
No tocante ao material classificado no ativo circulante (letra "a" acima), o respectivo valor torna-se despesa ou
custo quando a parte ou peça nova for aplicada no bem a ser consertado.
As contas que registram recursos aplicados para manutenção em almoxarifado de partes e peças, máquinas e
equipamentos de reposição, que têm por finalidade manter constante o exercício normal das atividades da
pessoa jurídica, devem ser classificadas no ativo imobilizado sempre que sua utilização representar acréscimo
de vida útil superior a um ano ao bem no qual ocorrer a sua aplicação. De acordo com o art. 346 do RIR/1999,
a vida útil do bem é aquela prevista no ato de sua aquisição. Nestas condições, serão agregadas ao valor do
bem por ocasião de sua utilização.
As demais partes e peças que não representem, quando aplicadas ao bem, acréscimo de vida útil superior a
um ano, são classificadas como estoques, sendo levadas a custos ou despesas por ocasião de sua utilização
(RIR/1999, arts. 301 e 346; e PN CST no 2, de 1984).
37.1. Controle
O controle será feito adotando-se o mesmo critério aplicado para correspondente conta e sub-conta do bem.
37.2. Amortização
A legislação do Imposto de Renda permite às pessoas jurídicas apropriar, como custo da produção ou encargo
operacional, a título de amortização, importância correspondente à recuperação de capitais ( classificados no
Ativo Imobilizado ) aplicados, com objetivo de manutenção das atividades da empresa, em bens materiais (
direitos ) com prazo de fruição limitado e em bens materiais cujo prazo de utilização, por disposição legal ou
contratual, tenha duração inferior ao prazo de vida útil do bem ( RIR/99 art.313 a 323. ).
Gastos com instalação devem ser depreciados e não amortizados conforme PN CST 210/73 e 104/75. Já o
valor da locação ou do arrendamento deverá ser registrado como Despesa operacional.
37.4. Exaustão
Deve ser reconhecida na contabilidade quando corresponder à perda do valor decorrente da exploração de
recursos minerais ou florestais, no prazo da exaustão.
São empresas com objetivo de realizar aproveitamento de jazidas minerais no território nacional e que estejam
devidamente autorizadas a funcionar mediante alvará do Ministério das Minas e Energia.
- Jazida: é toda massa individualizada de substância mineral ou fóssil, aflorando à superfície ou existente no
interior da terra, e que tenha valor econômico ( art. 4.Decreto-Lei 227/67 ).
- Lavra: correspondente ao conjunto de operações coordenadas que têm por objetivo o aproveitamento
industrial da jazida desde a extração das substâncias minerais úteis que contiver até o beneficiamento das
mesmas ( art. 36 do Decreto-lei 227/67 )...
88
37.6. Base de Calculo das Quotas de Exaustão
A quota de exaustão é calculada com base no volume de produção no período e sua relação com a possança
conhecida da mina, ou em função do prazo de concessão; este critério é conhecido como Exaustão Normal ou
Real.
Exemplo prático:
O custo corrigido da jazida em 31-12-00 corresponde a $ 3.500,00; a possança conhecida em 3.000 toneladas;
produção do ano de 150 toneladas e prazo de concessão de 10 anos.
150 x 100 = 5%
3.000
Quota de exaustão: 4.223,4825 Ufir (x) 5% = 211,1741 Ufir de quota de exaustão anual em Ufir, que
multiplicada pelo valor da Ufir de 31.12.95 de $. 0,8287 resulta no valor de R$. 175,00 que será a exaustão,
anual.
A partir de 10. Agosto de 2000 foi estabelecidas novas regras para apropriação de crédito, destacando-se que
ela será feita à razão de 1/48 por mês, e a primeira parcela lançadas no mês da entrada do bem no
estabelecimento.
Determinado também que na alienação dos bens antes de decorridos 4 anos não será admitido o creditamento
em relação á fração que corresponderia ao restante desse período e que, ao final do 48 º mês contados da
data da entrada do bem, o eventual saldo remanescente deverá ser cancelado.
Fundamento legal: Lei Complementar 102/2000.
Cálculo do Valor Residual:
Corresponde ao valor da conta de registro do bem devidamente corrigido menos a depreciação
acumulada corrigida, enquanto não baixado na contabilidade.
Valor do Custo da Venda de Imobilizado:
Corresponde ao valor residual contábil baixado por venda.
89
As contabilizações seriam:
30.000,00
% do custo = --------------------------------- = 13,04%.
30.000,00 + 200.000,00
90
D- Banco............................................. . 30.000,00
C- Receita de Torna (não operacional) 30.000,00
Com este lançamento o custo do imóvel novo passa a ser de $. 173.920,00, conf. IN-107/88.
Este critério legal é injusto porque a parte que recebe torna sempre paga imposto mesmo que a operação não
tenha gerado ganho real.
A Lei Complementar nº 87/1996 instituiu o crédito do ICMS relativo à aquisição de bens do ativo imobilizado
(Artigo 20). Com o advento da Lei Complementar nº 102/2000 o crédito do ICMS relativo a essas aquisições
passou a ser feito em 48 parcelas mensais, não havendo previsão de atualização. A apropriação do crédito
será feita à razão de 1/48 (um quarenta e oito avos) por mês, devendo a primeira fração ser apropriada no mês
em que ocorrer a entrada do bem no estabelecimento. (Art. 20, § 5º, Inc. I)
Na hipótese de alienação dos bens do ativo permanente antes de decorrido o prazo de quatro anos, contados
da data de sua aquisição, não será admitido, a partir da data da alienação, o creditamento do ICMS em relação
à fração (1/48) que corresponderia ao restante do quadriênio.
"Art. 19. O imposto é não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à
circulação de mercadorias ou prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de
comunicação com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou por outro Estado.
Art. 20. Para a compensação a que se refere o artigo anterior, é assegurado ao sujeito passivo o direito de
creditar-se do imposto anteriormente cobrado em operações de que tenha resultado a entrada de
mercadoria, real ou simbólica, no estabelecimento, inclusive a destinada ao seu uso ou consumo ou ao
ativo permanente, ou o recebimento de serviços de transporte interestadual e intermunicipal ou de
comunicação.
(...)
91
§ 5º Para efeito do disposto no caput deste artigo, relativamente aos créditos decorrentes de entrada de
mercadorias no estabelecimento destinadas ao ativo permanente, deverá ser observado: (Redação dada
pela LCP nº 102, de 11.7.2000)
I – a apropriação será feita à razão de um quarenta e oito avos por mês, devendo a primeira fração ser
apropriada no mês em que ocorrer a entrada no estabelecimento; (Inciso Incluído pela LCP nº 102, de
11.7.2000)
II – em cada período de apuração do imposto, não será admitido o creditamento de que trata o inciso I, em
relação à proporção das operações de saídas ou prestações isentas ou não tributadas sobre o total das
operações de saídas ou prestações efetuadas no mesmo período; (Inciso Incluído pela LCP nº 102, de
11.7.2000)
III – para aplicação do disposto nos incisos I e II deste parágrafo, o montante do crédito a ser apropriado
será obtido multiplicando-se o valor total do respectivo crédito pelo fator igual a 1/48 (um quarenta e oito
avos) da relação entre o valor das operações de saídas e prestações tributadas e o total das operações de
saídas e prestações do período, equiparando-se às tributadas, para fins deste inciso, as saídas e
prestações com destino ao exterior ou as saídas de papel destinado à impressão de livros, jornais e
periódicos; (Redação dada pela Lei Complementar nº 120, de 2005)
IV – o quociente de um quarenta e oito avos será proporcionalmente aumentado ou diminuído, pro rata
die, caso o período de apuração seja superior ou inferior a um mês; (Inciso Incluído pela LCP nº 102, de
11.7.2000)
V – na hipótese de alienação dos bens do ativo permanente, antes de decorrido o prazo de quatro anos
contado da data de sua aquisição, não será admitido, a partir da data da alienação, o creditamento de que
trata este parágrafo em relação à fração que corresponderia ao restante do quadriênio; (Inciso Incluído
pela LCP nº 102, de 11.7.2000)
VI – serão objeto de outro lançamento, além do lançamento em conjunto com os demais créditos, para
efeito da compensação prevista neste artigo e no art. 19, em livro próprio ou de outra forma que a
legislação determinar, para aplicação do disposto nos incisos I a V deste parágrafo; e (Inciso Incluído pela
LCP nº 102, de 11.7.2000)
VII – ao final do quadragésimo oitavo mês contado da data da entrada do bem no estabelecimento, o
saldo remanescente do crédito será cancelado. (Inciso Incluído pela LCP nº 102, de 11.7.2000)"
Aspectos contábeis
O ICMS relativas às aquisições de bens do ativo permanente deve ser dado o tratamento idêntico àquele
aplicável no registro das aquisições de mercadorias e as matérias-primas, que deverão ser avaliadas pelo
custo de aquisição, compreendendo os gastos de transporte e seguro até o estabelecimento da empresa, os
tributos devidos na aquisição ou importação e os gastos com desembaraço aduaneiro, diminuídos dos
impostos não cumulativos que devam ser recuperados, como é o caso do ICMS.
Assim, com o advento da Lei Complementar 102/2000, o ICMS incidente sobre as entradas de mercadorias no
estabelecimento destinadas ao ativo permanente passou a representar uma redução no custo de aquisição dos
ativos, já que implica na não redução do valor a pagar ao fornecedor do bem, mas na redução do imposto a
recolher no período de quarenta e oito meses.
Pelo fato da compensação do ICMS ocorrer no período de quarenta e oito meses, a classificação contábil
desse valor deverá obedecer a regra prescritas no artigo 179 da Lei nº 6.404/1976, que determina que deverão
ser classificados no ativo circulante os direitos realizáveis no curso do exercício social subsequente; e no ativo
realizável a longo prazo os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte.
Em caso de alienação de ativos que geraram os créditos do ICMS, os valores dos créditos anulados voltam a
compor os custos do ativo imobilizado, ou alternativamente, a empresa poderá lançar os valores dos créditos
não aproveitados como despesa no resultado.
92
O saldo do crédito do ICMS não aproveitado no período de quarenta e oito meses será transferido para uma
conta de despesa, no resultado do exercício.
A empresa poderá efetuar o controle do valor do crédito do ICMS, relativo às aquisições de bens do ativo,
mediante utilização do documento de Controle de Crédito de ICMS do Ativo Permanente - CIAP, instituído pelo
Ajuste SINIEF 08/97, que permite controlar o valor dos créditos apropriados mensalmente, bem como aqueles
que porventura devam ser estornados.
Para fins de exemplificação dos registros contábeis da aquisição do bem, admita-se que determinada empresa
tenha adquirido, no mês de janeiro de 20X0, a prazo, uma máquina industrial, para o seu ativo permanente,
cujo documento fiscal (Nota Fiscal), constou os seguintes valores:
Vamos considerar, ainda, que essa máquina produziu no mês 10% para exportação, isento de ICMS.
Nota: De acordo com o artigo 179 (Incisos I e II) da Lei nº 6.404/1976, a apropriação do ICMS deve ser
realizada da seguinte forma:
III) - contabilização das compensações do valor equivalente a 1/48 do crédito do ICMS com o valor do
ICMS devido mensalmente:
IV)– transferência do ICMS a recuperar do ativo realizável a longo prazo para o ativo circulante:
93
b) no último dia útil do segundo exercício subsequente:
Para fins de exemplificação dos registros contábeis da baixa do bem, admita-se que a empresa realize a
venda, a vista, desse veículo no mês de agosto de 20X0, pelo valor de 29.000,00, e tenha aproveitado 8/48
(de janeiro a agosto de 20X0) do crédito do ICMS no valor de R$ 850,00 ( 106,25 X 8 = 850,00). Assim,
teremos:
Nota:
94
c) pela baixa da depreciação acumulada:
Nota:
Legenda:
No Lucro Presumido considera-se Ganho de Capital nas alienações de bens classificáveis no ativo
permanente a diferença positiva verificada entre o valor da alienação e o respectivo custo contábil conforme
art. 521 a 523 do Decreto 3.000/99 e IN-93/97 art. 4º , § 2º , III.
A não comprovação dos custos pela pessoa jurídica implicará a adição integral da receita à base de cálculo do
lucro presumido.
Considera-se o custo ou valor contábil de bens e direitos, para efeito de cálculo dos ganhos de capital o custo
de aquisição, diminuído dos encargos de depreciação, amortização ou exaustão acumulada.
Art. 5º da IN-608/2005
§ 4º O ganho de capital será tributado mediante a incidência da alíquota de 15% (quinze por cento) sobre a
diferença positiva entre o valor de alienação e o custo de aquisição diminuído da depreciação, amortização ou
exaustão acumulada, ainda que não mantenha escrituração contábil.
§ 5º Para efeito do disposto no § 4º, a pessoa jurídica optante pelo Simples que não mantiver escrituração
95
contábil deverá comprovar, mediante documentação hábil e idônea, o valor e data de aquisição do bem ou
direito e demonstrar o cálculo da depreciação, amortização ou exaustão acumulada.
§ 6º O imposto de renda calculado na forma dos §§ 4º e 5º, decorrente da alienação de ativos, deverá ser
pago até o último dia útil do mês subseqüente ao da percepção dos ganhos.
§ 7º O imposto a que se refere o § 6º deverá ser recolhido ao Tesouro Nacional, por meio de Darf, com
utilização do código de receita 6297.
Este procedimento complementa e substitui as nossas orientações datadas de 07.05.2005, tendo em vista
algumas alterações implementadas pelas orientações constantes na DIPJ-2005 e ADE 2/2005.
96
produtos industrializados não podem ser descontados, pois eles não são utilizados diretamente na
produção de bens destinados à venda.
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II - de mão-de-obra paga a pessoa física; e
III - da aquisição de bens ou serviços não sujeitos ao pagamento das contribuições previstas no caput em
decorrência de imunidade, não incidência, suspensão ou alíquota zero da Contribuição para o PIS/PASEP e
da COFINS.
§ 3o Para os efeitos do inciso I do § 2o, o valor das edificações deve estar destacado do valor do custo de
aquisição do terreno, admitindo-se o destaque baseado em laudo pericial.
§ 4o Para os efeitos dos incisos II e III do § 2o, os valores dos custos com mão-de-obra e com aquisições de
bens ou serviços não sujeitos ao pagamento das contribuições, deverão ser contabilizados em subcontas
distintas.
CONCLUSÃO DA OBRA.
§ 5o O disposto neste artigo aplica-se somente aos créditos decorrentes de gastos incorridos a partir de 1o de
janeiro de 2007, efetuados na aquisição de edificações novas ou na construção de edificações.
§ 6o Observado o disposto no § 5o, o direito ao desconto de crédito na forma do caput aplicar-se-á a partir da
data da conclusão da obra.
98
LEI 12.973/2014 – INTANGÍVEL
Incluído o art.54
Art. 54. A Lei no 10.637, de 30 de dezembro de 2002, passa a vigorar com as seguintes alterações:
"Art. 3o .....Creditamento do PIS-COFINS
..............................................................................................
XI - bens incorporados ao ativo intangível, adquiridos para utilização na produção de bens destinados a venda
ou na prestação de serviços.
§ 1o ......Determinação do crédito ( momento do crédito )
..............................................................................................
III - dos encargos de depreciação e amortização dos bens mencionados nos incisos VI, VII e XI do caput,
incorridos no mês;
O artigo 4o ratifica a nova redação do artigo 1o da Lei 11.774/2008, a qual determina que as pessoas jurídicas,
nas hipóteses de aquisição no mercado interno ou de importação de máquinas e equipamentos destinados à
produção de bens e prestação de serviços, poderão optar pelo desconto acelerado dos créditos do PIS e
Cofins, de forma gradativa, partindo de um prazo de 11 meses, para aquisições em agosto/2011, até chegar a
apropriação imediata, para aquisições posteriores a julho/2012.
99
O sistema não cumulativo do PIS/COFINS foi criado justamente para que a carga de imposto não se
sobrepusesse a cada fase da cadeira produtiva.
Assim a empresa pode mover uma ação judicial, para efeito de garantia antecipada:
a) Ação Individual
b) Ação Declaratória ou Ação Anulatória
c) Com Pedido de Tutela Antecipada.
De acordo com o par. 4. do art. 41. da lei nº 8.981/95 (incorporado ao par. 4º do art. 344 do Decreto 3.000/99 - RIR/99)
os impostos pagos pela pessoa jurídica na aquisição de bens do Ativo Imobilizado, quando não recuperáveis, poderão,
a seu critério, ser registrados como custo de aquisição ou deduzidos como despesa operacional, salvo os pagos na
importação de bens, que se acrescerão ao custo de aquisição.
Interpretando essa norma legal, o Fisco (P.N. CST nº 02/79) firmou entendimento de que os impostos pagos na
aquisição de bens a que se refere a lei são aqueles dos quais o adquirente seja o contribuinte de direito, isto é, aquele
que tem a obrigação de efetuar o seu recolhimento aos cofres públicos.
Tal entendimento exclui da opção de serem deduzidos como despesas os impostos que o adquirente de bens no
mercado interno paga juntamente com o preço de aquisição (IPI e ICMS), porque, neste caso, o contribuinte de direito
é o vendedor, embora o ônus econômico da tributação seja repassado ao comprador. Segundo a ótica fiscal, não
obstante essa repercussão do tributo no preço do bem, o adquirente não paga ICMS e/ou IPI, e, sim, o preço do bem
(máquinas, veículos, etc.), constituído este pelo valor global da aquisição.
Neste mesmo sentido, o § 6º do referido artigo 41 da Lei no 8.981/1995, incluído pelo artigo 32 da Lei nº 10.865/2004,
também determina que as contribuições sociais incidentes sobre o faturamento ou receita bruta e sobre o valor das
importações, pagas pela pessoa jurídica na aquisição de bens destinados ao ativo imobilizado, quando não
recuperáveis, também serão acrescidas ao custo de aquisição.
O custo de aquisição a ser considerado no caso de bem do Ativo Imobilizado fabricado pela própria pessoa
jurídica corresponde ao "custo de produção" composto pelos seguintes valores:
a) custo dos materiais empregados;
b) custo da mão-de-obra utilizada e respectivos encargos sociais; e
c) demais custos, diretos e indiretos, relacionados com a produção do bem.
Desse modo, tratando-se de empresa industrial, se o bem a ser fabricado fizer parte da linha de produção, seu
custo corresponderá àquele apurado para os produtos da mesma linha, acrescido, porém, do IPI incidente
sobre os materiais consumidos.
Se, por outro lado, o bem fabricado não integrar a linha normal de produção da empresa, o custo deve ser
apurado com base nos componentes citados nas letras "a" a "c". Neste caso, é conveniente elaborar e manter
arquivada planilha de custo, para eventual comprovação do valor imobilizado.
Mesmo nesta segunda hipótese, deve ser acrescido ao custo do bem o valor correspondente ao IPI incidente
sobre materiais em relação aos quais, por ocasião da aquisição, tenha havido o crédito na escrita fiscal porque
destinados, em princípio, à fabricação dos produtos que a empresa comercializa. PN CST 31/74
São indedutíveis as quotas de depreciação relativas a imóveis cedidos gratuitamente, para fins residenciais, a
100
sócios, diretores, administradores ou empregados, salvo em relação a estabelecimentos que, pela sua
localização, não tenham condições de operar sem que a empresa proporcione habitação às referidas pessoas.
As filiais ou sucursais de empresas domiciliadas no exterior somente poderão fazer uso dessa
excepcionalidade com respeito aos imóveis cedidos exclusivamente a seus próprios empregados ou
administradores, inadmissíveis a dedução de quotas de depreciação relativas a imóveis utilizados para
residência ou alojamento de dirigentes ou empregados da matriz ou de outras filiais ou sucursais da mesma
empresa, localizadas no exterior.
(Art. 307, parágrafo único, inciso II, do RIR/99 e PN CST 126/75).
Se o empregador concede um veículo ao empregado para uso exclusivamente durante o trabalho e, ao final
do expediente o automóvel é devolvido à empresa, não há reflexos no salário do empregado. O veículo, neste
caso, será considerado um instrumento para prestação do serviço e esta situação deve constar no contrato de
trabalho. Por outro lado, se o empregado utiliza o carro também para sua locomoção em lazer, este beneficio
integra o salário do empregado e o seu valor arbitrado será incluído na remuneração para todos os efeitos
legais, inclusive para a incidência de INSS e FGTS (Arts. 457 e 458 da CLT)
Dispõe sobre o registro, como custo ou despesa operacional, do valor de aquisição de bens de
uso em hotéis, restaurantes e estabelecimentos similares.
SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no art. 202. ,
§ 1º, do Regulamento do Imposto de Renda aprovado pelo Decreto nº 85.450, de 4 de dezembro de 1980,
RESOLVE:
Admitir que seja computado, como custo ou despesa operacional, o valor de aquisição de guarnições de
cama mesa e banho e a louça, utilizados por empresas que explorem serviços de hotelaria restaurantes e
atividades similares.
Reinaldo Mustafa
O ganho de capital auferido por associação civil sem fins lucrativos na venda de bens móveis não sofrerá
tributação do IRPJ e CSLL se a entidade cumprir os requisitos legais exigidos para fruição da isenção
desses tributos e desde que não tipificada a hipótese contida no artigo 5º, parágrafo único, da Lei nº
10.451/2002.
Dispositivos legais: arts. 12 à 15, da Lei nº 9.532/1997; arts. 172, 174 e 181, do Decreto nº 3.000/1999
(RIR/1999); art. 5º, parágrafo único, da Lei nº 10.451/2002; e Solução de Consulta Disit 01 nº 34, de
12/04/2011.
Embora, as associações civis sem fins lucrativos sejam isentas de IR/CSLL, para efeito de imposto de renda,
elas são brigadas a efetuar a Depreciação Econômicas, para efeito contábil e patrimonial, mensuradas com
base na sua expectativas de vida real em que o bem irá servi-los,
101
O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do art.
224 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 95, de 30
de abril de 2007, e tendo em vista o disposto no art. 312 do Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999
(Regulamento do Imposto de Renda – RIR de 1999), resolve:
Art. 1º Os hotéis e pousadas que adotarem, em relação aos bens móveis registrados em conta do ativo
imobilizado, os coeficientes de depreciação acelerada de que trata o art. 312 do Decreto nº 3.000, de 1999
(RIR de 1999), deverão comprovar o número de horas efetivas de utilização dos bens.
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