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HT. FUTIDA Consultoria e Assessoria Ltda.

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ORGANIZAÇÃO E

CONTROLE DO

ATIVO IMOBILIZADO – LEI 11.638/2007

LEI 11.941/2009 E LEI 12.973/2014

Prof. Honório. T. FUTIDA

1
ORGANIZAÇÃO E CONTROLE DO ATIVO IMOBILIZADO – CURSO PRÁTICO -
Prof. Honório T. Futida

1. OBJETIVOS
Apresentar de forma prática as alterações introduzidas pela Lei 11.638/2007 ( Nova Lei Contábil ) , Lei
11.941/2008 ( Lei Fiscal ), com alterações introduzidas pela Lei 12.973/2014 cuja aplicações são
obrigatórias a partir do exercício de 2014, para todas as empresas, independentemente do seguimento,
tipo ou do tamanho de empresa.
A partir de 2010, todas as empresas deverão contabilizar a Depreciação Econômicas dos bens
imobilizados, com manutenção da Depreciação Fiscal, para efeito de tributação do Lucro Real, bem como
efetuar o Teste de Recuperação ( impairment ), com reflexo o no Lucro Real de Contribuição Social sobre
Lucro.
O curso apresentará de forma prática a implementação dessas modificações, na contabilidade de nos
registros fiscais, alinhadas com as Normas Internacionais da Contabilidade, de acordo com CPCs
correspondentes.
Além dessas alterações principais, outras alterações que foram introduzidas no Controle do Ativo
Imobilizado serão vistos e discutidos no curso.

2. A QUEM SE DESTINA
Contadores, administradores, consultores, auditores, engenheiros, empresários em geral e para demais
profissionais interessados no assunto.

3. DURAÇÃO DO CURSO: 16 horas aulas.

4. MATERIAL DE APOIO
Os participantes deste curso deverão trazer lápis, borracha e uma calculadora simples para resolução dos
exercícios apresentados no evento.

CONTEÚDO PROGRAMATICO

01- INTRODUÇÀO E COMENTÁRIOS


02.LEI 11.638/2007 – PADRONIZAÇÃO CONTÁBIL
2.1. Demonstrações Contábeis Conforme a LEI 11.638/2007, Lei 11.941/2009 e Lei12.973/2014
02.2- CPC– Comitê de Procedimentos Contábeis - sobre Imobilizado
03 –BALANÇO PATRIMONIAL E DEMONSTRAÇÃO RESULTADO
04- PRINCIPAIS TÓPICOS DA LEI 11.638/2008
04.1..Ativo Diferido
04.2..Despesa Diferida
04.3..Ativo Imobilizado
04.4. Desmembramento do Ativo Imobilizado a partir de 2008.
04.5. Imparidade/ Impairment
04.6.Derivativos.
04.7.Valor Presente
04.8. Valor Venal de Mercado
04.9..Ajuste de Avaliação Patrimonial
04.10.Lucro Acumulado
04.11.Reservas de Lucros
04.12Conta Lucro do Período
04.13..Ativo Imobilizado- OCPC-02
04.14 Despesas Pré-Operacionais
5- RESOLUÇÃO DO CFC 1.136/2008
5.1. Amortização:
5.2. Depreciação:
5.3. Exaustão:
5.4. Valor bruto contábil:
5.5. Valor depreciável, amortizável e exaurível:
5.6. Valor líquido contábil:

2
5.7. Valor residual:
5.8. Vida útil econômica:
06- CRITÉRIOS DE MENSURAÇÃO E RECONHECIMENTO
07- PRINCIPAIS ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS NA LEI 12.973/2014
07.1. Art. 2º Alterações do Decreto 1.598/77
Art. 13 – Depreciação,Amortização e Exaustão. ( sem alteração do DL. 1.598/77 )
Art. 15- Alteração do Valor para Imobilizações e Intangível.
Art. 31 e 33 – Ganho de Capital nas desapropriações, perecimento, .....
Art.10 - Lei no 8.981 – Ganhos de Capital
Art. 11 – Despesa Pré-Operacionais ou pré Industriais
Art. 32 – Testa de Recuperabilidade.
Art. 41 – amortização do Intangível.
Art. 45 – Custo Estimado de Desmontagem
Art. 47 a 49 – Leasing Financeiro – Contraprestação do Arrendamento

07.2. CONTRIBUIÇÃO PARA PIS – COFINS


Art. 52 – Alteração da Lei 9.718/ 98 - Contribuição para PIS-COFINS
Art. 53 – Alteração da Lei 10.865/2004
Art. 54 – Alteração da Lei 10.637/2002 – PIS
Art. 55 – Alteração da Lei 10.833/2003 – COFINS
Art. 56 – Contrato de Concessão de Serviços Públicos.
Art. 57 – Arrendamento Mercantil.

07.3. DEMAIS DISPOSIÇÃOES DA LEGISLAÇÃO TRIBUTARIA


Art. 59 – Redução do Valor Recuperável
Ar. 60 – Reservas de Reavalição- Saldo Remanescente.
Art. 63 – Avaliação a Valor Justo

07.4. DISPOSIÇÃO FINAIS


Art. 94 – Disposições Finais. Documentos Hábeis e Idôneos.
Art. 103 - fabricantes e as importadoras de máquinas, implementos e veículos
Art. 113 – Cooperativas de Radio Taxi e Atividades culturais.

08- MÉTODOS DE DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO .


08.1. DIVULGAÇÃO DA DEPRECIAÇÃO, DA AMORTIZAÇÃO E DA EXAUSTÃO
08.2. VIDA ÚTIL.
08.3. VIDA ÚTIL ECONOMICO
08.4. VIDA ÚTIL FISCAL
08.5. Taxa Anual de Depreciação Fiscal
09- PLANILHA DE DEPRECIAÇÃO - AJUSTE ECONÔMICA E FISCAL
09.1. Planilha de Depreciação mensal Econômica e Fiscal
09.2.Ajuste no Lucro Real e Fcont
09.3.Parecer Normativo 01/2011
09.4. Exemplo de Contabilização e Baixa.
10. GRAU DE RECUPERAÇÃO DO ATIVO IMOBILIZADO, E INTANGÍVEL
11. ELIMINAÇÃO DA RESERVA DE REAVALIAÇÃO
11.1. Reserva de Reavaliação – OCPC-02
11.2. Parecer sobre Reserva de Reavaliação e Ajuste de Avaliação Patrimonial
11.2.1. Reserva de reavaliação
11.2.2. Ajuste de Avaliação Patrimonial
12. CONCEITO DE BENS PATRIMONIAIS:
12.1. Classificação de bens:
12.2. Nova classificação dos bens imobilizados:
12.3. Bens que compõem o ativo imobilizado:
12.4. Bens Intangíveis
12.5. Bens Que Compõem o Ativo Imobilizado – Teoria das Contas.
12.6. Custo Contábil do Ativo Imobilizado
13- IMPLANTAÇÃO DO DEPARTAMENTO DE PATRIMÔNIO
13.1. Modelo de Termo de Responsabilidade

3
13.2. Modelo de Contrato de Comodato.
13.3. Modelo de Instrumento de Doação
13.4. Equipamentos Necessário, Inclusive de Pessoas.
13.5. Autonomia para Montagem do Departamento.
13.6. Estabelecer Responsabilidade Delegada por C. Custos.
13.7. Você é o Mentor do Sucesso,
13.8. Prejuízo causado pelo empregado ao empregador. Desconto no Salário.
13.9. Mão a Obra- :
13.10. Começando a Organizar:
13.11. Exemplo de Conciliação do Imobilizado - Levantamento Físico X Contabilidade
14. INSTITUIÇÃO DE MAPAS E PLANILHAS DE CONTROLES INTERNOS
14.1. Controle Interno
14.2. Controles Contábeis e Administrativos
14.2.1. Controles Contábeis
14.2.2. Controles Administrativos
14.2.3. Princípios Básicos de Controle Interno
I- Justificativas dos gastos e solicitação de aprovação.
II- Definição de autoridade e responsabilidade:
III- Segregação de funções:
IV- Comprovações e provas independentes:
V- Auditoria interna:
VI- Qualidade do pessoal:
VII. Pontos Fortes de Controle Interno
VIII. Benefícios dos Controles Patrimoniais.
IX. Normas e Controles
X. Itens Componentes das Normas de Controle
15. AS FICHAS INDIVIDUAIS POR BEM OU GRUPO DE BENS
15.1. Controle por Chapas e Fichas
15.2. Modelo de Ficha Analítica de Controle de Bens do Ativo Imobilizado
16. REGRA PARA CHAPEAMENTO
16.1. Chapeamento
16.2. Código de Barras
16.2.1. Método para Chapeamento para identificação do Imobilizado.
16.2.2. Inventários Contábeis do Imobilizado
16.2.3. Inventários Físicos e Chapeamento/Revisão Física
16.2.4. Identificação / Chapeamento com Código de Barras
16.2.5. Conciliação / Cotejamento
16.2.6 Alguns Sites de orientação para pesquisa de empresas especializadas em
inventário
17. TRANSFERENCIA DE BENS ENTRE DEPARTAMENTOS
18. ADMINISTRAÇÃO DO CONTROLE ENTRE A VIDA ÚTIL ECONOMICA E VIDA UTIL FISCAL.
OCPC 02
18.1. Vida Útil Econômica:
18.2. Vida Útil Fiscal =
19. BENS DO ATIVO IMOBILIZADO E DESPESAS OPERACIONAIS COM IMOBILIZADO DE
PEQUENO VALOR
19.1. Valor Unitário
20- REGRAS GERAIS PARA IMOBILIZAÇÕES FISCAIS:
20.1. Compra de Bens Imobilizado:
20.2.Manutenção e Conserto
20.2.1. Manutenção
20.2.2. Conserto
20.3. Substituição de Partes e Peças
20.3.1. Gastos com Reparo e Conservação
20.4. Bens de Pequeno Valor e Vida Útil menor que um ano.
20.5. Bens Não Ativáveis.
21- BENS ADQUIRIDOS POR CONSÓRCIO
22- IMPORTAÇÃO DE IMOBILIZADO
23- FURTOS E APROPRIAÇÃO INDÉBITA DE IMOBILIZADO

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24-. LEASING DE BENS DO ATIVO IMOBILIZADO.
24.1.Conceito
24.2- LEASING OPERACIONAL – OCPC-02
24,3, LEASING FINANCEIRO ( FINANCIAMENTO)
24.4. . OPERAÇÕES DE LEASE BACK.
25. BENFEITORIA EM BANS PRÓPRIOS E DE TERCEIROS
25.1. Benfeitorias em Imóveis pertencentes as Pessoas Ligadas.
26. CONSTRUÇÕES EM ANDAMENTO
27. BENS CEDIDOS EM COMODATO
28. PERMANÊNCIA DE BENS NOS REGISTROS CONTABEIS
28.1. Baixa do Bem por Perecimento, Extinção ou Obsolescência.
28.2. Modelo de Baixa por Sucateamento Planilha Interna
28.3. Jurisprudência- Bens Faltantes
28.4. Baixa de Bens Inexistente
29- DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES
29.1. O que é Depreciação de Bens
29.2 Início da Depreciação
29.3. Taxa de Depreciação para Conjunto de Instalação ou Equipamentos
29.4. Depreciação de Imóvel com Terreno Agregado
29.5. Depreciação Econômica
29.6. Quota de Depreciação RIR/99
29.7. Taxa Anual de Depreciação Fiscal
29.8. Depreciação de Bens Imobilizado Fiscal.
29.9. Bens Não Depreciado no Período- Depreciação Fiscal é Facultativa.
29.10. Depreciação não Aproveitada na Escrituração Comercial não pode ser
deduzida por meio do LALUR.
29.11. Animal Vivo. Taxa Anual de Depreciação.
29.12. despesas de depreciação. exclusão do lucro real. cumulação de valores.
29.13. Depreciação de Bens Obsoletos ou Retido Temporariamente
29.14. Bens que Podem ser Depreciados
29.15. Bens não Depreciáveis
29.16 Depreciação Acelerada Normal.
29.17. Depreciação Acelerada Incentivada
29.18. Depreciação Acelerada. Máquinas, Equipamentos, Aparelhos E Instrumentos
29.19. Depreciação de Bens Durante Conserto ou Reforma
29.20. Contabilização dos Encargos de Depreciação.
29.21. Amortizações .
29.22. Bens Utilizados Na Exploração Mineral ou Florestal
29.23. Taxas Anuais de Depreciação
30- DEPRECIAÇÃO FISCAL – IN 162/98
31- IMPLANTAÇÃO DA DEPRECIAÇÃO ECONÔMICA
32. COMPUTADORES E PERIFÉRICOS
33. AQUISIÇÃO DE IMOBILIZADOS USADOS
34. CAMINHÃO FORA DE ESTRADA
35.DIFERENÇA ENTRE INSTALAÇÃO, BENFEITORIA, MANUTENÇÃO.
35.1. Benfeitorias
35.2. Manutenção e Reparo
35.3. Reformas e Grande Reparos
35.4. Instalações
36. ESTOQUE DE PARTE E PEÇAS NO ALMOXARIFADO
37. SITUAÇÃO EM QUE SE FAZ NECESSÂRIA A AMORTIZAÇÃO E A EXAUSTÃO
37.1. Controle
37.2. Amortização
37.3. Contrato de Locação ou Arrendamento
37.4. Exaustão
37.5. Empresas de Mineração
37.6. Base de Calculo das Quotas de Exaustão
38. BAIXA DO BEM - IMOBILIZADO TOTALMENTE DEPRECIADO
39. VENDA E BAIXA DE BENS DO ATIVO IMOBILIZADO.

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40. PERMUTA DE BENS IMÓVEIS
40.1. Valor da Torna
41. DAÇÃO EM PAGAMENTO COM IMOBILIZADO
42. DOAÇÃO DE IMOBILIZADO
43. AQUISIÇÃO E BAIXO DO IMOBILIZADO - CIAP
44. GANHOS DE CAPITAL ou LUCRO NA VENDA DE IMOBILIZADO
44.1. No Lucro Presumido
44.2. Ganho de Capital no Simples

45. RESUMO DO PIS/COFINS – DIREITO AO CREDITAMENTO


45.1- Bens Utilizados como Insumos ( conserto, reposição e manutenção ):
45.2- Despesas de Aluguéis de Máquinas e Equipamentos Locados
45.3- Despesas com Aluguéis de Prédios Locados de Pessoas Jurídicas.
45.4- Despesas de Frete/Armazenagem na Operação de Vendas
45.5 - Despesas com Arrendamento Mercantil ( leasing operacional )
45.5.1. Leasing Operacional.
45.5.2. Leasing Financeiro
45.6. Creditamento Pis/Cofins nas Edificações. Lei 11.488/2007
45.7- Bens do Ativo Imobilizado.
45.8- Amortização de Edificações e Benfeitorias em Imóveis.
45.9- Lei 12.561/2011 – Escalonamento do PIS/COFINS ( Reintegra)
45.10. Coaf – Conselho Administrativo de Recursos Fiscais.
46. IMPOSTOS PAGOS NA AQUISIÇÃO DE IMOBILIZADO
47. IMOBILIZADOS FABRICADOS NA PRÓPRIA EMPRESA- CUSTEIO
48. IMÓVEIS CEDIDOS GRATUITAMENTE AOS SÓCIOS OU DIRETORES
49. VEÍCULOS DA EMPRESA CEDIDO AOS EMPREGADOS.
50. ALGUMAS LEGISLAÇÕES ESPECÍFIAS
50.1. Bens de Uso em Hotéis e Similares
50.2. Associações Sem Fins Lucrativos – Isenções
50.3. Depreciação Acelerada – Hotéis.

01- INTRODUÇÀO E COMENTÁRIOS

Organizar ou implantar um Departamento de Patrimônio no tocante ao Ativo Imobilizado de uma


empresa sempre foi uma tarefa árdua, confusa e de pouco resultado, que em várias tentativas se
transformaram em uma frustrada organização, incompleta e inacabada.

No mercado de publicações acadêmicas e técnicas, sequer encontramos literaturas que versam


sobre o a organização e planejamento do ativo imobilizado de uma empresa, inclusive em línguas
estrangeiras, dificultando a implantação dentro de uma administração moderna e eficaz, do ponto de vista de
custo x benefícios.

O CFC- Conselho Federal de Contabilidade, através da Resolução do CFC 1.025/2005, 15.04.2005,


aprova a NBC T 19.1 estabelecendo critérios e procedimentos para registro contábil de Ativo Imobilizado
tangível:

Art. 1º Aprovar a NBC T 19.1 - Imobilizado.

Art. 2º Esta Resolução entrará em vigor a partir de 1º de janeiro de 2006, sendo recomendada sua adoção
antecipada.

NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE


NBC T 19 - ASPECTOS CONTÁBEIS ESPECÍFICOS
NBC T 19.1 - IMOBILIZADO

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19.1.1. OBJETIVOS E CONTEÚDO
19.1.1.1. Esta norma estabelece critérios e procedimentos para registro contábil de ativo imobilizado tangível,
devendo ser observados os seguintes aspectos na sua contabilização:
a) a época de reconhecimento dos ativos;
b) a determinação dos seus valores nos registros contábeis; e
c) circunstâncias que podem influenciar o momento em que esses valores são levados às contas de
resultado.
Esta Resolução 1025/2005, foi revogada pela Resolução 1.177/2009 com vigência a partir de 01.01.2010

Em 07.10.2005, O CFC através da Resolução 1.055/2005, cria o CPC- Comitê de Pronunciamento Contábil.

O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) foi idealizado a partir da união de esforços e comunhão de
objetivos das seguintes entidades:
- ABRASCA– Associação Brasileira das Companhias Abertas;
- APIMEC NACIONAL– Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais;
- BM&FBOVESPA S.A. Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros
- CFC -Conselho Federal de Contabilidade;
- FIPECAFI– Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuarias e Financeiras.
- IBRACON. – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil;
Em função das necessidades de:
- convergência internacional das normas contábeis (redução de custo de elaboração de relatórios contábeis,
redução de riscos e custo nas análises e decisões, redução de custo de capital);
- centralização na emissão de normas dessa natureza (no Brasil, diversas entidades o fazem);
- representação e processo democráticos na produção dessas informações (produtores da informação
contábil, auditor, usuário, intermediário, academia, governo).

Criado pela Resolução CFC nº 1.055/05, o CPC tem como objetivo "o estudo, o preparo e a emissão de
Pronunciamentos Técnicos sobre procedimentos de Contabilidade e a divulgação de informações dessa
natureza, para permitir a emissão de normas pela entidade reguladora brasileira, visando à centralização e
uniformização do seu processo de produção, levando sempre em conta a convergência da Contabilidade
Brasileira aos padrões internacionais".

A partir de 2008, através da Lei 11.638/2007 e Lei 11.941/2009, passou a ser obrigatório para as grandes
empresas seguir os novos preceitos das leis acima, separando os dados econômicos de dados fiscais, para
efeitos contábeis e de tributação do IR/CSLL.

A partir de 2010, todas as empresas, sem exceção, passaram a ser obrigadas a seguir a Lei 11.638/2007 e
Lei 11.941/2009, e a partir de 2014, pelas regras da Lei 12.973/2014, com a revogação do RTT e FCont e
com implementação de novas informações fiscais em substituição as mesmas.

Assim, a partir de 2014,as empresas deverão seguir as orientações do CPC- Comitê de Pronunciamentos
Contábeis e Decreto 3.000/99 ( RIR/99 ) com as alterações contidas na Lei 12.973/2014, para efeitos fiscais,
com alterações introduzidas pela MP-627/2013, ainda não transformada em Lei.

A grande dificuldade, ainda, persiste em mensurar exatamente ou aproximadamente o valor real do


imobilizado de uma empresa, constituindo hoje uma tarefa árdua, ensejando investimentos em pessoal e
equipamentos de informática com sofware específicos que atendam os ditames das CPCs.

No decurso da vida útil, ou real de um imobilizado alternam-se as depreciações, correções,


manutenções, reposição de peças, consertos, reformas, obsolescência em função do desenvolvimento
tecnológico do mundo moderno, trazendo reflexos patrimoniais e nos resultado da empresa com
conseqüências econômicas, tributárias e fiscais.

A legislação empresarial brasileira muito tem contribuído para criar obstáculos nos controles do ativo
imobilizado com constantes modificações na legislação tributária e fiscal a que estão sujeitas as empresas em
geral, senão vejamos:
 Critério de tributação na apuração do lucro ou prejuízo na venda de imobilizado;

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 Recuperação do PIS/COFINS/ICMS/IPI nas aquisições ou pagamento de aluguéis, leasing,
comodato, empréstimos, etc. com alíquotas diferenciadas.
 Depreciações com base nas vidas úteis determinados pelo Fisco , para cada tipo de bens
imobilizados.
 Amortizações de gastos com custos ou despesas de bens pertencentes a terceiros.
 Entre outros dispositivos legais a que estão sujeitos a movimentação patrimônio imobilizado de
uma empresa.

Tratando-se de controles físicos alocados nas filiais, escritórios , departamentos, fábricas, depósitos
abertos ou fechados, o responsável pelo patrimônio imobilizado, normalmente encontra dificuldade em obter
maiores informações ou implantar normas e procedimentos que visam padronização para efeito de
parametrização no sistemas de processamento de dados nas informatizações.

Não obstante a isso torna-se onerosa investir no controle, com a manutenção dos recursos humanos,
tecnologia da informação com utilização de sofware de micro ou macro computadores que agilizam e facilitam
os controles patrimoniais, porém, sempre são cotejados com custos e benefícios de uma implantação de
controles patrimoniais, optando pela redução no investimento de controles patrimoniais.

Em resumo, para implantação de um Departamento de Controle Patrimonial será necessário que a


direção da empresa ( presidente ou superintendente) tenha vontade política e autoridade em implantar e arcar
com todas as conseqüências financeiras, administrativas e operacionais e a serem exigidas, com sanções
rígidas, sob pena de naufragar todo empreendimento, as normas e procedimentos a serem implantadas.

02.LEI 11.638/2007 – PADRONIZAÇÃO CONTÁBIL

Com o advento da Lei 11.638/2007 , Lei de Padronização Contábil, com vigência a partir de
01.01.2008 trouxe grande alterações nos demonstrativo patrimoniais de uma empresas, principalmente, as
consideradas de grande porte sob forma societária de SA , Ltdas e Cooperativas .

Considera-se de grande porte, para os fins exclusivos desta Lei, a sociedade ou conjunto de
sociedades sob controle comum que tiver, no exercício social anterior, ativo total superior a R$ 240.000.000,00
(duzentos e quarenta milhões de reais) ou receita bruta anual superior a R$ 300.000.000,00 (trezentos milhões
de reais).

Para as demais empresas que não se enquadrarem como empresa de grande porte, previsto na Lei
11.638/2007, não estão obrigadas a seguir as normas editadas na referida lei, cuja obrigatoriedade será
determinada em legislações posteriores e específicas a serem editadas pelo governo federal.

Uma das maiores alterações refere-se que a partir de 2008 uma empresa passa a manter os dados
patrimoniais e de resultado econômico diferente dos dados patrimoniais e de resultado fiscal. Os
demonstrativos econômicos atendem os interesses societários e os demonstrativos fiscais atendem as bases
legais de tributações do IR,CSLL, PIS,COFINS, INSS, entre outros tributos. Assim quaisquer lançamentos de
ajustes para fins de atendimento a Lei 11.638/2007 não terá efeito fiscal.

Assim damos abaixo as principais alterações no demonstrativo de Balanço Patrimonial a serem publicadas
com dados de 31.12.2008 para as empresas de grande porte, conforme definido na lei.

2.1. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONFORME A LEI 11.638/2007 E LEI 11.941/2009.

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Em 28/12/2007 foi publicada a Lei 11.638 que visa uniformizar as regras de contabilidade das
sociedades brasileiras aos padrões utilizados internacionalmente e, para tal, trouxe modificações significativas
na contabilidade das sociedades de grande porte, sejam elas Sociedades Anônimas ou Sociedades Ltdas..
As referidas modificações incluem a alteração das normas das sociedades sobre escrituração e
elaboração de demonstrações financeiras e a obrigatoriedade de auditoria dos livros sociais por profissional
habilitado perante a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Assim, estão obrigadas a aplicação da Lei 11.638/2007, as empresas de grande porte ( SA, Ltda,
Cooperativas) que possuírem no exercício social anterior de um Ativo Total de R$ 240.000.000,00 e uma
Receita Bruta Anual, de R$ 300.000.000,00
Aplica-se o conceito de grande porte, o grupo de empresa e não uma empresa separadamente.
Porém, como a partir de 2008, os Balanços Patrimoniais passarão a ser padronizados, na prática,
todas as empresas deverão seguir as normas da Lei 11.638/2007 e Lei 11.941/2009.
Portanto, todas as empresas, a partir do exercício de 2009, deverão adequar o seu Plano de Contas
Contábeis dentro das novas regras da Lei 11.638/2007. A partir do exercício de 2010, a padronização será
obrigatória para todas as empresas, portanto, as empresas deverão desde já ajustar a sua contabilidade.
Já a partir do ano de 2014, as empresas devem seguir a Lei 12.973/2014 e o art. 64 a 68 dita norma
sobre a adoção inicial da Lei 12.973/2014.

02.2- CPC – COMITE DE PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS SOBRE IMOBILIZADO

O Comitê de Pronunciamentos Técnicos, o CPC, possui diversos pronunciamentos ativos, que sabidamente
auxiliam no processo de definição das boas práticas contábeis para as empresas. Tais pronunciamentos são
indispensáveis para os processos econômicos de âmbito de gestão patrimonial. Para que os
empreendimentos estejam de acordo com as leis vigentes, devem possuir profissionais capacitados, ou ter
como auxílio consultorias especializadas em controle patrimonial.

Segue abaixo, para efeito de controle e organização do Ativo Imobilizado os CPCs, abaixo, cujos
procedimentos são obrigatórios.

EMITIDOS
Data da
Pronunciamento Técnico Aprovação
Data da Divulgação
CPC 01
Redução ao Valor Recuperável de Ativos 06/08/10 7/10/10
(R1)
CPC 04 (R1) Ativo Intangível 05/11/10 2/12/10
CPC 06
Operações de Arrendamento Mercantil 05/11/10 2/12/10
(R1)
CPC 12 Ajuste a Valor Presente 05/12/08 17/12/09

CPC 13 Adoção Inicial da Lei nº. 11.638/07 e da Medida Provisória nº. 449/08 05/12/08 17/12/09

CPC 17(R1) Contratos de Construção 19/10/12 08/11/12

CPC 27 Ativo Imobilizado 26/06/09 31/07/09

CPC 28 Propriedade para Investimento 26/06/09 31/07/09

CPC 29 Ativo Biológico e Produto Agrícola 07/08/09 16/09/09

CPC 31 Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada 17/07/09 16/09/09
CPC 37
Adoção Inicial das Normas Internacionais de Contabilidade 05/11/10 2/12/10
(R1)
CPC 43 (R1) Adoção Inicial dos Pronunciamentos Técnicos CPCs 15 a 41 03/12/10 16/12/10

CPC 46 Mensuração do Valor Justo 07/12/12 20/12/12

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03. BALANÇO PATRIMONIAL e DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO A PARTIR 2010

ATIVO PASSIVO
ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE
Disponíveis Fornecedores Nacionais
Estoques Fornecedores Estrangeiros
(-) Provisões para Perdas Empréstimos e Financiamentos
Contas a Receber (-) Encargos Financeiros Apropriar
(-) Provisões para Perdas Empréstimos e Financiamentos Estrangeiros
(-) Duplicatas Descontados (-) Encargos Financeiros Apropriar
(-) Créditos Contenciosos Impostos e Contribuições a Recolher
Contas Correntes Contas a Pagar
Adiantamentos e Empréstimos Provisões Diversas
Valores e Impostos a Recuperar
Despesas Amortizar

ATIVO NÃO CIRCULANTE PASSIVO NÃO CIRCULANTE


Realizável a Longo Prazo Exigível a Longo Prazo
Contas Correntes com Pessoas Ligadas Empréstimos e Financiamentos
Direitos Realizáveis (-) Encargos Financeiros Incorridos
Depósitos Vinculados Empréstimos e Financiamentos Estrangeiros
Despesas Amortizar (-) Encargos Financeiros Apropriar
Investimentos Contas Correntes com Pessoas Ligadas
Imobilizado Técnico Obrigações Diversas
(-) Depreciações Acumuladas Receitas Diferidas
Intangíveis (-) Custo das Receitas Diferidas
(-) Amortizações
Ativo Diferido ( saldo )

PATRIMONIO LIQUIDO
Capital Social
(-) Capital a Realizar
(-) Gastos com emissão de Ações
Reserva de Capital
Opção Outorgadas Reconhecidas
Reservas de Lucros
(-) Ações em Tesouraria
Ajuste de Avaliação Patrimonial

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Ajustes Acumulado de Conversão.
Prejuízos Acumulados.
Lucros Acumulados ( Ltda )

TOTAL DO ATIVO TOTAL DO PASSIVO

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCICIO A PARITR 2010.

CONTAS VALOR TOTAL

VENDAS BRUTAS..................................................... XXXXXX


(-) DEDUÇÕES DE VENDAS.
Devoluções e Cancelamentos
ICMS sobre as Vendas.
PIS sobre Faturamento
COFINS sobre Faturamento
Abatimentos Incondicionais . .
(=) VENDAS LIQUIDAS
(-) CUSTO DAS VENDAS:
Estoque Inicial
Compras Liquidas
Estoque Final. . .
(=) LUCRO BRUTO
(-) DESPESAS OPERACIONAIS
DESPESAS ADMINISTRATIVAS
DESPESAS DE VENDAS
DESPESAS DE MARKETING
DESPESAS DISTRIBUIÇÃO
DESPESAS FINANCEIRAS.
(+) OUTRAS DESPESAS E RECEITAS
OUTRAS DESPESAS
Resultado Negativo da Equivalência Patrimonial
Custo Venda Imobilizado/Investimento/Intangível
Perda de Imobilizado/Investimento/Intangível
OUTRAS RECEITAS
Resultado Positivo da Equivalência Patrimonial
Dividendo Avaliado Custo Aquisição
Venda Ativo Imobilizado/Investimento/Intangível.
Doações e Subvenções Recebidas. ._____________.
(=) RESULTADO OPERACIONAL ANTES CSLL
(-) Provisão para Contribuição Social ._____________.
(=) RESULTADO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA

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(-) Provisão para Imposto de Renda
(+) Incentivo Fiscal . .
(=) RESULTADO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES
(-) Participações em Debêntures
(-) Participações de Empregados, Administradores e Partes
Beneficiárias.
(-) Participações em Instituições, Fundo Assistência e
Previdência de Empregados.
(-) Participações de Empregados, Administradores e Partes
Beneficiárias. .____________.
(=) LUCRO OU PREJUIZO DO EXERCICIO

04. PRINCIPAIS TÓPICOS DA LEI 11.638/2007.

04.1- ATIVO DIFERIDO


Foi eliminado pela Lei 11.638/2007 e MP 449/2008. O saldo remanescente poderá ser diferido, normalmente,
ou reclassificado para outras contas. A partir de 2008, as despesas consideradas “diferido” serão despesas
normais no momento da compra. Portanto, caso nesse período não houver receita, apurará Prejuízo no
período. Caso seja reclassificado na despesa, deverá controlar na parte “B” do Lalur, para efeito fiscal (Lucro
Real)
Exemplo: Despesas Pré-Operacionais ou Pré-organizacionais.

Restrição e extinção do Ativo Diferido


A Lei nº 11.638/07 restringiu o conceito do Ativo Diferido. A MP nº 449/08, por sua vez, extinguiu esse
subgrupo.
Dessa forma, na data de transição (implantação das novas regras contábeis a partir de 2008), as entidades
devem analisar o saldo existente nesse subgrupo na data de 31/12/07 e, se for o caso, reclassificar:
(a) para o ativo imobilizado aqueles gastos vinculados ao processo de preparação e colocação em
operação de máquinas e equipamentos. Tais gastos incluem todos os custos vinculados à sua aquisição ou
construção e todos os demais necessários a colocá-los em condições de funcionamento (transporte, seguro,
tributos não recuperáveis, montagem, testes, etc.);
(b) para o intangível aqueles gastos que se enquadrarem nesse conceito, em conformidade com a
NBC T 19.8 - Adoção Inicial da Lei nº 11.638/07 e da Medida Provisória nº 449/08; e
(c) para o resultado do período os demais gastos pré-operacionais de treinamento de pessoal
administrativo ou de pessoal de vendas ou outros que não se qualifiquem nas alíneas (a) e (b).
Após as reclassificações tratadas nas alíneas (a) e (b), as entidades têm a opção de manter os saldos
contabilizados até 31/12/2007 dos gastos pré-operacionais (que se enquadrarem na alínea (c) acima) como
ativo diferido, até a sua total amortização, ou de ajustar o referido saldo à conta Lucros ou Prejuízos
Acumulados.
Em situação de pré-operacionalidade, a entidade deve registrar no subgrupo do ativo diferido os
gastos pré-operacionais de treinamento de pessoal, administrativo ou de pessoal de vendas ou assemelhados
e as despesas com pesquisa, ou qualquer outro gasto não classificável no imobilizado ou intangível, ocorridos
antes da edição da MP nº 449/08, ou seja, no período compreendido entre 1º/01/08 e 4/12/08.
A partir de 5/12/08 (data da publicação da MP nº 449/08), aqueles tipos de gastos devem, nas
entidades em fase pré-operacional, ser registrados no resultado como despesa do período.
De forma análoga ao procedimento adotado na data de transição (1º/01/08) para o saldo existente em
31/12/07, as entidades em situação pré-operacional devem novamente analisar o saldo dos gastos pré-
operacionais existentes em 4/12/08, podendo optar em manter o referido saldo como ativo diferido, até a sua
total amortização, ou optar em ajustá-lo para o resultado do período. Nesse contexto, deve ser observada a
uniformidade na adoção do referido procedimento, considerando a opção feita quanto à data de transição.

04.2-DESPESA DIFERIDA
Como própria nomenclatura enseja, é uma despesa a ser amortizadas por regime de competência. As
despesas diferidas não foram eliminadas, portanto, permanece a forma de contabilização, já existente antes
de 2008, para efeito contábil e fiscal.

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São aquelas aplicações de recursos em despesas do período seguinte, tais como pagamentos antecipados de
prêmios de seguro ou encargos bancários por desconto de duplicatas ou notas promissórias que, embora
representando aplicações de recursos em despesas classificadas no ativo, apresentam diferenças
substanciais com os itens que fazem parte do diferido.
As despesas pagas antecipadamente correspondem, normalmente, à contraprestação de serviços ainda não
realizados, pelo menos parcialmente, pelo fornecedor de tais serviços. Estas despesas classificam-se no ativo
circulante e os serviços pendentes são recebidos a curto prazo. As despesas descritas acima representam
serviços já prestados pelos fornecedores, ou custos incorridos pela própria entidade, mas as despesas são
diferidas porque contribuirão para a formação do resultado de diversos períodos.
Exemplo: Premio de Seguros, Assinatura de Revista e Jornais, Despesas Bancárias Amortizar, Despesas com
Manutenção de Imóveis a Amortizar, etc.

04.3. ATIVO IMOBILIZADO

É criada a conta de ativo intangível, dentro do ativo permanente, que é destinada ao registro dos direitos
que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com
essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido;

"Artigo 178. (...)


§ 1º (...)
c) ativo permanente, dividido em investimentos, imobilizado, intangível e diferido.”

"Artigo 179. (...)


(...)
IV - no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das
atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de
operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens;
V - no diferido: as despesas pré-operacionais e os gastos de reestruturação que contribuirão, efetivamente,
para o aumento do resultado de mais de um exercício social e que não configurem tão-somente uma redução
de custos ou acréscimo na eficiência operacional;
VI - no intangível: os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da
companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido.
O sistema de controle patrimonial é executado por processamento de dados. Esse sistema contribuirá com
todos os tipos de informações que irão refletir no balanço da empresa. Com todos os bens cadastrados e com
suas características, sua localização e terá o seu custo apropriado de forma correta, por centros de custos
p.ex.

04.4. DESMEMBRAMENTO DO ATIVO IMOBILIZADO A PARTIR DE 2008.

A nomenclatura de Ativo Permanente, de acordo com a Lei 11.638/2007 e Lei 11.941/2009, foi extinta,
passando a integrar o grupo do Ativo Não Circulante, a partir de 2008.
Assim, o Ativo Permanente foi desmembrado em: Investimento, Imobilizado/Ativo Fixo (tangível) e Ativo
Intangível (direitos)
Imobilizado= tangível, corpóreo.
Intangível = incorpóreo, direitos.

a) Investimentos: Representam atividades de riscos. Investimentos em empresas controladas, coligadas e


em outras empresas que façam partes de um mesmo grupo ou que esteja sob controle comum.
Continuam neste grupo os investimentos em ouro, obras de arte, etc.

b) No ativo imobilizado: Os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das
atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de
operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens; (Redação dada pela Lei

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nº 11.638/2007)
Assim, as empresas são obrigadas a demonstrar como ativos permanentes bens de arrendamento mercantil
financeiro as quais elas se beneficiam e transfere substancialmente todos os riscos e benefícios inerentes à
propriedade de um ou ambos os elementos.

c) No ativo intangível: OCPC-02: Para ser registrado como Ativo Intangível, é necessário que o ativo, além
de incorpóreo, seja separável, isto é, capaz de ser separado ou dividido da entidade e vendido, transferido,
licenciado, alugado ou trocado, seja individualmente ou em conjunto com um contrato, ativo ou passivo
relacionado; ou então resulte de direitos contratuais ou de outros direitos legais, quer esses direitos sejam
transferíveis quer sejam separáveis da entidade ou de outros direitos e obrigações .

Os ativos intangíveis precisam ser amortizados conforme sua vida útil econômica. No caso dos intangíveis sem
vida útil econômica determinada, sua amortização será normal em 2008 (como no caso do goodwill). Todavia,
de 2009 em diante essa amortização fica vedada. Por outro lado é requerido o teste de recuperabilidade
(impairment) (conforme Pronunciamento Técnico CPC 01). Dessa forma, a aplicação do CPC 01 é requerida
para todo o ativo intangível, mesmo em 2008.

Compõem, normalmente, o grupo do Ativo Intangível, além do ágio por expectativa de rentabilidade futura,
patentes, direitos de franquia, direitos autorais, marcas, luvas, custos com desenvolvimento de produtos novos,
direitos de exploração, direitos de folhas de pagamento, etc. Exemplificações são discutidas ao final do
Pronunciamento CPC 04, bem como tratamento especial é dado aos custos com desenvolvimento de website.

Nesse subgrupo devem ser classificados os valores que estavam em outras contas do Ativo Permanente, em
conformidade com a legislação anterior, bem como as novas transações que representem bens incorpóreos,
como marcas, patentes, direitos de concessão, direitos de exploração, direitos de franquia, direitos autorais,
gastos com desenvolvimento de novos produtos, ágio pago por expectativa de resultado futuro (fundo de
comércio, ou goodwill).
Os itens 21 a 23 da NBC T 19.18 - Adoção Inicial da Lei nº 11.638/07 e da Medida Provisória nº 449/08, e os
itens 32 a 56 do Comunicado Técnico 03 (Resolução CFC nº 1.157/09), bem como a NBC T 19.8 - Ativo
Intangível tratam do Ativo Intangível.

04.5. IMPARIDADE/ IMPAIRMENT


Vem de a palavra impar, portanto, contrário de par.
Todo direito que não mais gera receita, ou reciprocidade, deve ser baixado da contabilidade econômica, porém
permanece no fiscal.
Exemplo: Direito de uso de Softer, em desuso, Fundo de Comercio de Aluguel vencido e não renovado, etc.
De acordo com a Lei 11.638/2007 o valor contábil do ativo deve ser submetido à analise ao valor econômico
no contexto operacional aferindo se estão ou não em condição produzir e contribuir para geração de receitas.
Nas SAs de capital aberto a CVM através do Oficio 01/2005 já recomendava a analise dos bens do ativo
imobilizado para eventuais baixas, total ou parcial de determinados imobilizados que não mais cumprem a sua
finalidade.
Por outro lado a legislação tributária permite a constituição das Provisões para Perdas do Ativo Imobilizado,
mas a sua contrapartida (perdas) são indedutíveis para efeito do calculo do IR e CSLL.
Quando um bem for devidamente comprovado da sua obsolescência técnica ou econômica, a sua perda
monetária é considerado dedutível, porém deverá estar suportados em documentos hábeis.
O parágrafo 4º do artigo 305 do RIR/99 reza:
“§ 4º -O valor não depreciado dos bens sujeitos à depreciação, que se tornarem imprestáveis ou caírem em
desuso, importará redução do ativo imobilizado”. Isso quer dizer que quando o bem se tornar imprestável
determina a baixa desse ativo independentemente de qualquer outra providência e a sua contrapartida como
Perdas de capital .
A Perda nesse caso, tem caráter operacional, portanto será dedutíveis para efeito do calculo do IR/CSLL.
O art. 31 do Decreto-lei 1.598/77 já admitia a baixa em virtude de perecimento, extinção, desgaste,
obsolescência ou exaustão.

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Assim, podemos afirmar que a Imparidade – Impairment está relacionada aos efeitos da obsolescência,
desuso ou imprestabilidade de um bem do ativo imobilizado ou do intangível.
Dentro ainda desse conceito, a vida útil de um bem poderá ser reformado durante a sua vida útil, desde que
devidamente comprovada essa adequação, conforme o enunciado no § 2º do art. 310 do RIR/99.

Objetivo Primordial Perante o CPC 01 e a Redução ao valor Recuperável de Ativos Pronunciamento


Técnico CPC 01 que ratifica a Redução no Valor Recuperável de Ativos, visa a definir procedimentos que
asseguram o registro dos ativos contabilmente de forma correta, este não contendo valor superior aquele
passível de ser recuperado no tempo por uso nas operações do empreendimento ou mesmo, na eventual
venda do mesmo. Neste aspecto, e escopo, caso seja identificado que o ativo em questão esteja registrado
com valor não recuperável no futuro, será necessário que o empreendimento reconheça de forma imediata a
sua desvalorização, esta efetuada mediante da constituição de provisão para perdas.

O Alcance Perante o Pronunciamento Técnico CPC 01

O Pronunciamento CPC01 tem por aplicação aos ativos ou conjunto dos mesmos, estes relacionados a
atividades de serviços, comerciais, ou mesmo industriais. Sendo que este não se aplica aos ativos resultantes
de contratos de construção nas empresas construtoras, aos ativos relacionados com instrumentos financeiros,
ou ativos fiscais diferidos. Sendo sua utilização imprescindível no processo de Gestão Patrimonial.

Processo de Identificação, Avaliação e Teste de Impairment

O empreendimento deve fazer avaliações periódicas, sendo interessante que a mesma seja efetuada no
mínimo uma vez ao ano, esta por ocasião das demonstrações contábeis, e neste processo, verificar a
ocorrência de indicação, ou não, de que os ativos apresentem perde de representatividade econômica, esta
sendo considerada relevante. Caso seja identificado a perda por impairment, deve ser efetuado então,
avaliação afim de reconhecer contabilmente a eventual perda por depreciação (desvalorização) dos ativos.

Determinação do valor recuperável perante o CPC 01


O Pronunciamento Técnico CPC 01 define por valor recuperável, este sendo como o maior valor entre o preço
líquido do ativo na venda, perante seu valor em utilização. Porém, caso pelo menos um desses valores
exceda o valor contábil do ativo em questão, não haverá então a desvalorização (impairment), tampouco a
necessidade de estimar outro valor (processo relevante ao controle patrimonial).
Para reconhecimento das perdas por impairment, caso o valor recuperável do ativo em questão seja menor
que o valor contábil, a diferença existente entre esses valores deve ser ajustada pela constituição de provisão
de perdas, em contrapartida ao resultado do período. No caso do processo de reavaliação de ativos, o
montante da redução deve reverter uma reavaliação anterior, sendo debitado em reserva no patrimônio
líquido. Desta forma, se esta reserva for insuficiente, o excesso da mesma deve ser contabilizado nos
resultados do período em questão.

Processo de Divulgação de Ajustes perante a Redução ao Valor Recuperável de Ativos


O empreendimento deve então, divulgar as informações pertinentes de forma objetiva:
 Eventos e circunstâncias que levaram ao reconhecimento ou reversão da desvalorização (perda por
Impairment)
 O valor da perda, com as respectivas desvalorizações reconhecidas durante o período em questão, assim
como os eventuais reflexos em reservas de reavaliações.
 Caso o valor recuperável em questão for o valor líquido da venda, é necessário divulgação da base a ser
utilizada para determinação deste valor, e caso o valor recuperável for o respectivo valor do ativo em uso,
informar a taxa de desconto usada nessa estimativa.
 A Relação dos itens que compõem a respectiva unidade geradora de caixa, além de uma descrição
das razões que justifiquem a maneira como foi identificada a unidade respectiva.

04.6. DERIVATIVOS.
Aquilo que devida, aquilo de oscila, portanto, refere-se às obrigações que oscilam, como dólar, investimentos,
IGP, etc.

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Portanto, todos os direitos e obrigações indexado a algum tipo de indexador, deve ser demonstrado no
Balanço, pelo seu Valor Presente.

04.7. VALOR PRESENTE


Valor atualizado, desindexado, ou seja, expurgado do indexador.
Exemplificando, através dos dados abaixo, teremos:
Ano = Tempo de vida útil da máquina= 5 anos.
Entrada de Caixa (1) = Faturamento obtido a partir das vendas.
Saída de Caixa (2) = Desembolsos para manutenção da máquina.
Entradas Líquidas de Caixa = Coluna 1 (-) Coluna 2
Valor Presente das Entradas Líquidas = Taxa de Desconto = 25% ( média de mercado )
Segue abaixo, cálculo através do uso da HP12C, e pela calculadora simples, utilizando a fórmula matemática:

Ano Entrada Cálculo na Fórmula do Valor Presente das


Líquida de Caixa HP-12C FV Entradas Líquidas
VP = --------- de Caixa.
(1+i)ⁿ
1 80.000,00 F REG 80.000CHS 80.000 64.000,00
FV 25i 1n PV (1+0,25)¹
2 72.000,00 F REG 72.000CHS 72.000 46.080,00
FV 25i 2n PV (1+0,25)²
3 64.000,00 F REG 64.000CHS 64.000 32.768,00
FV 25i 3n PV (1+0,25)³
4 56.000,00 F REG 56.000CHS 56.000 22.938,00
FV 25i 4n PV (1+0,25)⁴
5 48.000,00 F REG 48.000CHS 48.000 15.729,00
FV 25i 5n PV (1+0,25)⁵
Total 320.000,00 181.515,00

04.8. VALOR VENAL DE MERCADO


O quanto vale no mercado de compra e venda.

04.9. AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL


É a contrapartida do ajuste contábil, econômico, sem reflexo no Lucro Real.
A empresa fica obrigada da revisão periódica determinada pelo Pronunciamento Técnico CPC 13, item 54, a
ser efetuada durante o exercício social iniciado a partir de 1o de janeiro de 2009, cuja aplicação em 2009 foi
excepcionalizada, deverá ser efetuada na abertura do exercício social iniciado a partir de 1o de janeiro de
2010.
Nessa data também deverão ser efetuados os ajustes ao custo atribuído (deemed cost) pelo valor justo
tratados nesta Interpretação e no Pronunciamento Técnico CPC 37 e, como decorrência, no Pronunciamento
Técnico CPC 43. Para efeitos comparativos, a não ser que haja evidência forte de que o valor justo desses
ativos na abertura do exercício social iniciado a partir de 1o de janeiro de 2009, diminuído da depreciação
contabilizada nesse exercício, seja significativamente diferente do valor justo apurado na abertura do exercício
social a ser iniciado a partir de 1o de janeiro de 2010.

A SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL na resposta a SOLUÇAO DE CONSULTA Nº 19 de 09 de Março de


2009, posicionou:
ASSUNTO: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ
EMENTA: REAVALIAÇAO DE BENS DO ATIVO INTANGÍVEL APÓS A VIGÊNCIA DA LEI 11.638/2007.
IMPOSSIBILIDADE. A partir de 1º de janeiro de 2008, data de vigência da Lei nº 11.638/2007, vedou-se às
empresas a possibilidade de fazer, de forma espontânea, registros contábeis de reavaliação de ativos, face à
extinção da conta "Reservas de Reavaliação".
AJUSTES DE AVALIAÇAO PATRIMONIAL. UTILIZAÇAO RESTRITA AOS CASOS PREVISTOS NA LEI Nº
6.404/1976 E ÀQUELES ESTABELECIDOS PELA CVM. A "Reserva de Reavaliação" não foi substituída pela
conta de "Ajustes de Avaliação Patrimonial", que tem natureza e finalidade distinta. Esta se destina a

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escriturar, exclusivamente, os valores decorrentes de avaliação de instrumentos financeiros, além dos casos
estabelecidos pela CVM com base na competência que lhe foi atribuída pela Lei nº 11.638/2007 e MP nº
449/2008. Aquela se destinava a escriturar as contrapartidas de valores atribuídos a quaisquer elementos do
ativo em virtude de novas avaliações com base em laudo.

Laudo de Avaliação Patrimonial


O Laudo de Avaliação de máquinas e equipamentos pode ser emitida por empresa especializada ou por
funcionário com competência legal para assinar um laudo técnico ( formado e quites com todas as obrigações
de sua classe no conselho regional ou federal entre outros ), exercendo função profissional da sua área,
dentro da empresa onde trabalha, p.ex. Engenheiro Chefe, Gerente, responsável pelo departamento de
Engenharia, mecânica, etc.
O não cumprimento dessas prerrogativas poderá o profissional, responder em juízo, portanto arrolados nos
processos de reparação de danos, em caso de litígio.
Para aprovação do Laudo, requer uma Ata de Assembléia, ou de Reunião, devidamente registrada nos
órgãos competentes, tais como na Junta Comercial ou no Cartório de Registro Cível de Pessoa Jurídica.
Observação: Há que ressalvar, por oportuno, que não deve confundir “Laudo de Reavaliação” com “Laudo de
Avaliação Patrimonial” pois tem finalidades distintas. Veja ICPC 10, item 33 e Solução de Carta Consulta
19/2009, Normalmente essas avaliações são assinadas por:
a) Engenheiro da área ( mecânica, civil, mecatrônica, elétrica, veterinário, Agrimensor, etc. ): para assinar
o laudo técnico do equipamento ou do bem.
b) Contador ou Economista: para assinar o laudo econômico
c) O administrador não tem competência técnica para assinar um Laudo de Avaliação Econômica, e sim
financeiro.
Não existe um padrão para emissão de Laudo Técnico de Avaliação Patrimonial, porém deverá seguir as
Normas Técnica Brasileira, com fundamentação legal, de procedimentos, de metodologia, de verificação do
bem físico, devidamente instruído de provas materiais que possam demonstrar a fidedignidade do laudo.

04.10. LUCRO ACUMULADO


Deixou de existir no Balanço Patrimonial. O seu saldo deverá ser reclassificado para Reservas de Lucros. Art.
199 da Lei 6.404/76.

04.11. RESERVAS DE LUCROS


Esta conta não pode ultrapassar 100% do valor do Capital Social. Caso ultrapasse, o valor excedente deverá
ser distribuído aos sócios, ou utilizar para o aumento de capital. Art. 199 da Lei 6.404/76, alterada pela Lei
11.638/2007.

04.12. CONTA LUCRO DO PERÍODO


Pode ter no Plano de Contas e na Contabilidade, porém, este saldo deverá ser dado o destino até 30.04.xx, do
ano subseqüente, pela Assembléia Geral ou Reunião dos Cotistas.

.04.13. IMOBILIZADO – VALOR DEPRECIÁVEL - OCPC-02


Com a emissão do Pronunciamento Técnico CPC 27 – Ativo Imobilizado neste
exercício de 2009, o CPC tratou do valor depreciável e do período de depreciação, estabelecendo, dessa
forma, o conceito de valor depreciável e a necessidade de revisão dos critérios utilizados para a determinação
da vida útil estimada dos bens do imobilizado da seguinte forma:
O valor depreciável de um ativo deve ser apropriado de forma sistemática ao longo da sua vida útil estimada.
O valor residual e a vida útil de um ativo são revisados pelo menos ao final de cada exercício, e, se as
expectativas diferirem das estimativas anteriores, a mudança deve ser contabilizada como mudança de
estimativa contábil, segundo o Pronunciamento Técnico CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa
e Retificação de Erro”

Com isso, a obrigação da revisão periódica determinada pelo Pronunciamento Técnico CPC 13, item 54, a ser
efetuada durante o exercício social iniciado a partir de 1o de janeiro de 2009, cuja aplicação em 2009 foi
excepcionalizada, deverá ser efetuada na abertura do exercício social iniciado a partir de 1o de janeiro de
2010.

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Nessa data também deverão ser efetuados os ajustes ao custo atribuído (deemed cost) pelo valor justo
tratados nesta Interpretação e no Pronunciamento Técnico CPC 37 e, como decorrência, no Pronunciamento
Técnico CPC 43. Para efeitos comparativos, a não ser que haja evidência forte de que o valor justo desses
ativos na abertura do exercício social iniciado a partir de 1o de janeiro de 2009,
diminuído da depreciação contabilizada nesse exercício, seja significativamente
diferente do valor justo apurado na abertura do exercício social a ser iniciado a
partir de 1o de janeiro de 2010, e que os efeitos dessa diferença sejam relevantes e
ICPC_10 possam induzir o usuário a erro, poderá ser admitido esse valor como valor justo na abertura do
exercício social dessa demonstração comparativa.

4.14. DESPESAS PRÉ-OPERACIONAIS .


A partir de 2008, deixam de existir as despesas pré-operacionais.
Assim sendo, todas as despesas feitas na fase pré-operacional serão consideradas, para todos os efeitos
despesas operacionais comuns, compondo normalmente a conta de resultado do período.
O saldo existente em 31 de dezembro de 2008 no ativo diferido que, pela sua natureza, não puder ser
alocado a outro grupo de contas, poderá permanecer no ativo sob essa classificação até sua completa
amortização, sujeito à análise sobre a recuperação de que trata o § 3o do art. 183., conf. Art. 37 da MP
449/2008
Essas despesas eram escrituradas no ativo diferido para posterior amortizações conf. determina o art. 179 da
Lei 6.404/76
Durante a fase pré-operacional somente as despesas administrativas, financeiras e de vendas eram
contabilizadas, normalmente, em conta específica de despesas e no final de cada exercício as mesmas eram
transferidas para conta de “Despesas Pré-Operacionais a Amortizar “.
As demais despesas ou custos de produção ou custos de bens ou produtos em andamento tinham suas
apropriações contabilizadas agregando-se em contas específicas que controlam o seu custo final.
. Depreciação de Veículos e Máquinas:
Na fase pré-operacional eram escrituradas para compor o Ativo Diferido a Amortizar. A partir de 2008, são
despesas normais de depreciação.
. As despesas pré-operacionais poderiam ser amortizados a partir do início das operações, num prazo mínimo
de 5 anos.
O PN CST 110/75, admite o método linear, crescente ou decrescente para o cálculo das taxas de
amortização, mas determina que a quota máxima em cada período base é de 20%.

05. RESOLUÇÃO - CFC Nº 1.136 DE 21.11.2008 - Depreciação, Amortização e Exaustão.

Esta Norma estabelece critérios e procedimentos para o registro contábil da depreciação, da


amortização e da exaustão.

Para efeito desta Norma, entende-se por:

05.1. Amortização: a redução do valor aplicado na aquisição de direitos de propriedade e quaisquer outros,
inclusive ativos intangíveis, com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de
utilização por prazo legal ou contratualmente limitado.

05.2. Depreciação: a redução do valor dos bens tangíveis pelo desgaste ou perda de utilidade por uso, ação
da natureza ou obsolescência.

05.3. Exaustão: a redução do valor, decorrente da exploração, dos recursos minerais, florestais e outros
recursos naturais esgotáveis.

05.4. Valor bruto contábil: o valor do bem registrado na contabilidade, em uma determinada data, sem a
dedução da correspondente depreciação, amortização ou exaustão acumulada.

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05.5. Valor depreciável, amortizável e exaurível: o valor original de um ativo deduzido do seu valor residual.

05.6. Valor líquido contábil: o valor do bem registrado na Contabilidade, em determinada data, deduzido da
correspondente depreciação, amortização ou exaustão acumulada.

05.7. Valor residual: o montante líquido que a entidade espera, com razoável segurança, obter por um ativo
no fim de sua vida útil econômica, deduzidos os gastos esperados para sua alienação.

05.8. Vida útil econômica: o período de tempo definido ou estimado tecnicamente, durante o qual se espera
obter fluxos de benefícios futuros de um ativo.

06- CRITÉRIOS DE MENSURAÇÃO E RECONHECIMENTO

Para o registro da depreciação, amortização e exaustão devem ser observados os seguintes aspectos:

(a) obrigatoriedade do seu reconhecimento;

(b) valor da parcela que deve ser reconhecida no resultado como decréscimo patrimonial, e, no balanço
patrimonial, representada em conta redutora do respectivo ativo;

(c) circunstâncias que podem influenciar seu registro.

O valor depreciado, amortizado ou exaurido, apurado mensalmente, deve ser reconhecido nas contas de
resultado do exercício.

O valor residual e a vida útil econômica de um ativo devem ser revisados, pelo menos, no final de cada
exercício. Quando as expectativas diferirem das estimativas anteriores, as alterações devem ser efetuadas.

A depreciação, a amortização e a exaustão devem ser reconhecidas até que o valor líquido contábil do ativo
seja igual ao valor residual.

A depreciação, a amortização ou a exaustão de um ativo começa quando o item estiver em condições de uso.

A depreciação e a amortização não cessam quando o ativo torna-se obsoleto ou é retirado temporariamente de
operação.

Os seguintes fatores devem ser considerados ao se estimar a vida útil econômica de um ativo:

(a) a capacidade de geração de benefícios futuros;

(b) o desgaste físico decorrente de fatores operacionais ou não;

(c) a obsolescência tecnológica;

(d) os limites legais ou contratuais sobre o uso ou a exploração do ativo.

A vida útil econômica deve ser definida com base em parâmetros e índices admitidos em norma ou laudo
técnico específico.

Nos casos de bens reavaliados, a depreciação, a amortização ou a exaustão devem ser calculadas e
registradas sobre o novo valor, considerada a vida útil econômica indicada em laudo técnico específico.

Não estão sujeitos ao regime de depreciação:

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(a) bens móveis de natureza cultural, tais como obras de artes, antigüidades, documentos, bens com interesse
histórico, bens integrados em coleções, entre outros;

(b) bens de uso comum que absorveram ou absorvem recursos públicos, considerados tecnicamente, de vida
útil indeterminada;

(c) animais que se destinam à exposição e à preservação;

(d) terrenos rurais e urbanos.

07- PRINCIPAIS ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS NA LEI 12.973/2014


07.1. Art. 2º Alterações do Decreto 1.598/77
Art. 13 – Depreciação,Amortização e Exaustão. ( sem alteração do DL. 1.598/77 )
Art. 15- Alteração do Valor para Imobilizações e Intangível.
Art. 31 e 33 – Ganho de Capital nas desapropriações, perecimento, .....
Art.10 - Lei no 8.981 – Ganhos de Capital
Art. 11 – Despesa Pré-Operacionais ou pré Industriais
Art. 32 – Testa de Recuperabilidade.
Art. 41 – amortização do Intangível.
Art. 45 – Custo Estimado de Desmontagem
Art. 47 a 49 – Leasing Financeiro – Contraprestação do Arrendamento

07.2. CONTRIBUIÇÃO PARA PIS – COFINS


Art. 52 – Alteração da Lei 9.718/ 98 - Contribuição para PIS-COFINS
Art. 53 – Alteração da Lei 10.865/2004
Art. 54 – Alteração da Lei 10.637/2002 – PIS
Art. 55 – Alteração da Lei 10.833/2003 – COFINS
Art. 56 – Contrato de Concessão de Serviços Públicos.
Art. 57 – Arrendamento Mercantil.

07.3. DEMAIS DISPOSIÇÃOES DA LEGISLAÇÃO TRIBUTARIA


Art. 59 – Redução do Valor Recuperável
Ar. 60 – Reservas de Reavalição- Saldo Remanescente.
Art. 63 – Avaliação a Valor Justo

07.4. DISPOSIÇÃO FINAIS


Art. 94 – Disposições Finais. Documentos Hábeis e Idôneos.
Art. 103 - fabricantes e as importadoras de máquinas, implementos e veículos
Art. 113 – Cooperativas de Radio Taxi e Atividades culturais.

Principais alterações introduzidas na Lei 12.973/2014 sobre Ativo


Imobilizado.
Art. 2º Alterações do Decreto 1.598/77
Art. 13 – Depreciação,Amortização e Exaustão. ( sem alteração do DL. 1.598/77 )
Art 13 - O custo de aquisição de mercadorias destinadas à revenda compreenderá os de transporte e seguro
até o estabelecimento do contribuinte e os tributos devidos na aquisição ou importação.
§ 1º - O custo de produção dos bens ou serviços vendidos compreenderá, obrigatoriamente:
a) o custo de aquisição de matérias-primas e quaisquer outros bens ou serviços aplicados ou consumidos na
produção, observado o disposto neste artigo;
b) o custo do pessoal aplicado na produção, inclusive de supervisão direta, manutenção e guarda das
instalações de produção;
c) os custos de locação, manutenção e reparo e os encargos de depreciação dos bens aplicados na produção;
d) os encargos de amortização diretamente relacionados com a produção;
e) os encargos de exaustão dos recursos naturais utilizados na produção.

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§ 2º - A aquisição de bens de consumo eventual, cujo valor não exceda de 5% do custo total dos produtos
vendidos no exercício social anterior, poderá ser registrada diretamente como custo.

Art. 15- Alteração do Valor para Imobilizações e Intangível.


"Art. 15. O custo de aquisição de bens do ativo não circulante imobilizado e intangível não poderá ser deduzido como
despesa operacional, salvo se o bem adquirido tiver valor unitário não superior a R$ 1.200,00 (mil e duzentos reais) ou
prazo de vida útil não superior a 1 (um) ano.
Comentario:
Desde janeiro/1996 a 2013, poderá ser deduzido, como despesa operacional, custo de aquisição de bens do
ativo permanente cujo prazo de vida útil não ultrapassasse a um ano ou de valor unitário não superior a R$
326,61, desde que atinja a utilidade funcional individualmente, conforme art. 301 do RIR/99
A partir de 2014, PARA OPTANTES PELA MP 627/2013, convertido em Lei nº 12.973/2014, esse valor de
R$ 326,61, passa para o valor de R$ 1.200,00, porem, se o valor da depreciação econômica for maior que a
do fiscal, deverá ser adicionado no Lalur o excedente e diminuída se for a menor, conforme o art. 40, desta
Lei. Para não optantes no ano de 2014, permanecerá o valor de R$ 326,61.

Art. 31 e 33 – Ganho de Capital nas desapropriações, perecimento, .....


“Art. 31. Serão classificados como ganhos ou perdas de capital, e computados na determinação do lucro real,
os resultados na alienação, inclusive por desapropriação (§ 4º), na baixa por perecimento, extinção, desgaste,
obsolescência ou exaustão, ou na liquidação de bens do ativo não circulante, classificados como
investimentos, imobilizado ou intangível.
§ 1º Ressalvadas as disposições especiais, a determinação do ganho ou perda de capital terá por base o valor
contábil do bem, assim entendido o que estiver registrado na escrituração do contribuinte, diminuído, se for o
caso, da depreciação, amortização ou exaustão acumulada e das perdas estimadas no valor de ativos.
§ 2º Nas vendas de bens do ativo não circulante classificados como investimentos, imobilizado ou intangível,
para recebimento do preço, no todo ou em parte, após o término do exercício social seguinte ao da
contratação, o contribuinte poderá, para efeito de determinar o lucro real, reconhecer o lucro na proporção da
parcela do preço recebida em cada período de apuração.
.......................................
§ 2º - Nas vendas de bens do ativo permanente para recebimento do preço, no todo ou em parte, após o término do exercício
social seguinte ao da contratação, o contribuinte poderá, para efeito de determinar o lucro real, reconhecer o lucro na proporção
da parcela do preço recebida em cada período-base. (Vigência) (Vide Medida Provisória nº 627, de 2013) (Vigência) ( texto
original )
§ 3º - O ganho ou perda de capital na alienação ou liquidação de investimento será determinado com base no valor contábil (§
1º), diminuído da provisão para perdas (art. 32) que tiver sido computada na determinação do lucro real. ( texto original )
§ 4º - O contribuinte poderá diferir a tributação do ganho de capital na alienação de bens desapropriados, desde que: ( texto
original )
a) o transfira para reserva especial de lucros; ( texto original )
b) aplique, no prazo máximo de 2 anos do recebimento da indenização, na aquisição de outros bens do ativo permanente,
importância igual ao ganho de capital; ( texto original )
c) discrimine, na reserva de lucros, os bens objeto da aplicação de que trata a letra b , em condições que permitam a
determinação do valor realizado em cada período. ( texto original
§ 5º - A reserva de que trata o parágrafo anterior será computada na determinação do lucro real nos termos do § 1º do artigo 35,
ou utilizados para distribuição de dividendos. ( texto original )
§ 6º A parcela de depreciação anteriormente excluída do lucro líquido na apuração do lucro real deverá ser
adicionada na apuração do imposto no período de apuração em que ocorrer a alienação ou baixa do ativo.
§ 7º A Secretaria da Receita Federal do Brasil, no âmbito de suas atribuições, disciplinará o disposto neste
artigo.” (NR)

“Art. 33. O valor contábil, para efeito de determinar o ganho ou perda de capital na alienação ou liquidação do
investimento avaliado pelo valor de patrimônio líquido (art. 20), será a soma algébrica dos seguintes valores:
I - valor de patrimônio líquido pelo qual o investimento estiver registrado na contabilidade do contribuinte; ( texto original )
II - de que tratam os incisos II e III do caput do art. 20, ainda que tenham sido realizados na escrituração
comercial do contribuinte, conforme previsto no art. 25 deste Decreto-Lei;
.....................................................
§ 1º - Correção Monetária – Foi revogado este § por esta medida provisória ( texto original )

§ 2º Não será computado na determinação do lucro real o acréscimo ou a diminuição do valor de patrimônio
líquido de investimento, decorrente de ganho ou perda por variação na porcentagem de participação do
contribuinte no capital social da investida.” (NR)

Art. 11 – Despesa Pré-Operacionais ou pré Industriais

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Art. 11. Para fins de determinação do lucro real, não serão computadas, no período de apuração em que incorridas, as
despesas:
I - de organização pré-operacionais ou pré-industriais, inclusive da fase inicial de operação, quando a empresa utilizou
apenas parcialmente o seu equipamento ou as suas instalações; e
II - de expansão das atividades industriais.
Parágrafo único. As despesas referidas no caput poderão ser excluídas para fins de determinação do lucro real, em quotas
fixas mensais e no prazo mínimo de 5 (cinco) anos, a partir:
I - do início das operações ou da plena utilização das instalações, no caso do inciso I do caput; e
II - do início das atividades das novas instalações, no caso do inciso II do caput.

Comentário: Cuidado. As despesas pré-operacionais, contabilmente são dedutíveis no


período, porém no Lalur, deve ser controlado na parte “B”, para posterior realização em
5 anos. Ver Adições Temporárias CPC-24 e 25.

Art. 32 – Testa de Recuperabilidade.


Art. 32. O contribuinte poderá reconhecer na apuração do lucro real somente os valores contabilizados como redução ao
valor recuperável de ativos que não tenham sido objeto de reversão, quando ocorrer a alienação ou baixa do bem
correspondente.
Parágrafo único. No caso de alienação ou baixa de um ativo que compõe uma unidade geradora de caixa, o valor a ser
reconhecido na apuração do lucro real deve ser proporcional à relação entre o valor contábil desse ativo e o total da
unidade geradora de caixa à data em que foi realizado o teste de recuperabilidade.

Comentário: Vide CPC-01 . Só será dedutível quando da venda ou baixa. Aplicar o


evento temporário futuro e controlar na parte “B” do Lalur.

Art. 41 – amortização do Intangível.


Art. 41. A amortização de direitos classificados no ativo não circulante intangível é considerada dedutível na
determinação do lucro real, observado o disposto no inciso III do caput do art. 13 da Lei no9.249, de 26 de dezembro de
1995

Comentário: Agora passou a ser dedutível, pois antes não era.

Art. 45 – Custo Estimado de Desmontagem


Art. 45. Os gastos de desmontagem e retirada de item de ativo imobilizado ou restauração do local em que está situado
somente serão dedutíveis quando efetivamente incorridos.
§ 1o Caso constitua provisão para gastos de desmontagem e retirada de item de ativo imobilizado ou restauração do local
em que está situado, a pessoa jurídica deverá proceder ao ajuste no lucro líquido para fins de apuração do lucro real, no
período de apuração em que o imobilizado for realizado, inclusive por depreciação, amortização, exaustão, alienação ou
baixa.
§ 2o Eventuais efeitos contabilizados no resultado, provenientes de ajustes na provisão de que trata o § 1 o ou de
atualização de seu valor, não serão computados na determinação do lucro real.

Comentário: Os gastos incorridos são despesas dedutíveis, porém se constituir uma


provisão deverá ser oferecida à tributação. Seguir o CPC 25.
Exemplo: Provisão para fechamento de uma mina e provisão para custo de uma
desmontagem de uma máquina ou forno industrial.

Art. 47 a 49 – Leasing Financeiro – Contraprestação do Arrendamento


Art. 47. Poderão ser computadas na determinação do lucro real da pessoa jurídica arrendatária as contraprestações
pagas ou creditadas por força de contrato de arrendamento mercantil, referentes a bens móveis ou imóveis
intrinsecamente relacionados com a produção ou comercialização dos bens e serviços, inclusive as despesas financeiras
nelas consideradas.
Art. 48. São indedutíveis na determinação do lucro real as despesas financeiras incorridas pela arrendatária em
contratos de arrendamento mercantil.
Parágrafo único. O disposto no caput também se aplica aos valores decorrentes do ajuste a valor presente, de que trata o
inciso III do caput do art. 184 da Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976.
Art. 49. Aos contratos não tipificados como arrendamento mercantil que contenham elementos contabilizados como
arrendamento mercantil por força de normas contábeis e da legislação comercial serão aplicados os dispositivos a seguir
indicados:

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Comentário: Para efeito de tributação é a contraprestação do arrendamento mercantil
pago no período, é que é considerado como parcela dedutível

CONTRIBUIÇÃO PARA PIS – COFINS


Art. 52 – Alteração da Lei 9.718/ 98 - Contribuição para PIS-COFINS
Art. 53 – Alteração da Lei 10.865/2004
Art. 54 – Alteração da Lei 10.637/2002 – PIS
Art. 55 – Alteração da Lei 10.833/2003 – COFINS
Art. 56 – Contrato de Concessão de Serviços Públicos.
Art. 57 – Arrendamento Mercantil.

Art. 52 – Alteração da Lei 9.718/ 98 - Contribuição para PIS-COFINS


Art. 52. A Lei no 9.718, de 27 de novembro de 1998, passa a vigorar com as seguintes alterações:
Art. 2º As contribuições para o PIS/PASEP e a COFINS, devidas pelas pessoas jurídicas de direito privado,
serão calculadas com base no seu faturamento, observadas a legislação vigente e as alterações introduzidas
por esta Lei. (Vide art. 15 da Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001) TEXTO ORIGINAL 9718-98
"Art. 3o O faturamento a que se refere o art. 2o compreende a receita bruta de que trata o art. 12 do Decreto-
Lei no 1.598, de 26 de dezembro de 1977.
§1º - REVOGADO
§ 2o ........ Para fins de determinação da base de cálculo das contribuições a que se refere o art. 2º, excluem-
se da receita bruta:
I - as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos;
II - as reversões de provisões e recuperações de créditos baixados como perda, que não representem
ingresso de novas receitas, o resultado positivo da avaliação de investimento pelo valor do patrimônio líquido e
os lucros e dividendos derivados de participações societárias, que tenham sido computados como receita
bruta;
III - REVOGADO..............................................................................................
IV - a receita decorrente da venda de bens classificados no ativo não circulante que tenha sido computada
como receita bruta; (Redação dada pela Lei nº 12.973, de13 de maio de 2014)(Vide art. 119 da Lei nº
12.973/2014)
V- REVOGADO
VI - a receita reconhecida pela construção, recuperação, ampliação ou melhoramento da infraestrutura, cuja
contrapartida seja ativo intangível representativo de direito de exploração, no caso de contratos de concessão
de serviços públicos. (Incluído pela Lei nº 12.973, de13 de maio de 2014)(Vide art. 119 da Lei nº 12.973/2014)
§ 3º REVOGADO.
§ 4º Nas operações de câmbio, realizadas por instituição autorizada pelo Banco Central do Brasil, considera-
se receita bruta a diferença positiva entre o preço de venda e o preço de compra da moeda estrangeira.
§ 5º Na hipótese das pessoas jurídicas referidas no § 1º do art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991,
serão admitidas, para fins da COFINS, as mesmas exclusões e deduções facultadas para fins de
determinação da base de cálculo da contribuição para o PIS/PASEP.
§ 6º Na determinação da base de cálculo das contribuições para o PIS/PASEP e COFINS, as pessoas
jurídicas referidas no § 1º do art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991, além das exclusões e deduções mencionadas
no § 5º, poderão excluir ou deduzir: (Incluído pela Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001)
I - no caso de bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas,
sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras,
distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil e cooperativas de crédito:
(Incluído pela Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001)
a) despesas incorridas nas operações de intermediação financeira; (Incluída pela Medida Provisória nº 2.158-
35, de 2001)
b) despesas de obrigações por empréstimos, para repasse, de recursos de instituições de direito privado;
(Incluída pela Medida Provisória no 2.158-35, de 2001)
c) deságio na colocação de títulos; (Incluída pela Medida Provisória no 2.158-35, de 2001)
d) perdas com títulos de renda fixa e variável, exceto com ações; (Incluída pela Medida Provisória no 2.158-35,
de 2001)
e) perdas com ativos financeiros e mercadorias, em operações de hedge; (Incluída pela Medida Provisória no
2.158-35, de 2001)
II - no caso de empresas de seguros privados, o valor referente às indenizações correspondentes aos sinistros
ocorridos, efetivamente pago, deduzido das importâncias recebidas a título de cosseguro e resseguro,
salvados e outros ressarcimentos. (Incluído pela Medida Provisória no 2.158-35, de 2001)

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III - no caso de entidades de previdência privada, abertas e fechadas, os rendimentos auferidos nas aplicações
financeiras destinadas ao pagamento de benefícios de aposentadoria, pensão, pecúlio e de resgates; (Incluído
pela Medida Provisória no 2.158-35, de 2001)
IV - no caso de empresas de capitalização, os rendimentos auferidos nas aplicações financeiras destinadas ao
pagamento de resgate de títulos. (Incluído pela Medida Provisória no 2.158-35, de 2001)
§ 7º As exclusões previstas nos incisos III e IV do § 6º restringem-se aos rendimentos de aplicações
financeiras proporcionados pelos ativos garantidores das provisões técnicas, limitados esses ativos ao
montante das referidas provisões. (Incluído pela Medida Provisória no 2.158-35, de 2001)
§ 8º Na determinação da base de cálculo da contribuição para o PIS/PASEP e COFINS, poderão ser
deduzidas as despesas de captação de recursos incorridas pelas pessoas jurídicas que tenham por objeto a
securitização de créditos: (Incluído pela Medida Provisória no 2.158-35, de 2001)
I - imobiliários, nos termos da Lei nº 9.514, de 20 de novembro de 1997; (Incluído pela Medida Provisória no
2.158-35, de 2001)
II - financeiros, observada regulamentação editada pelo Conselho Monetário Nacional. (Incluído pela Medida
Provisória no 2.158-35, de 2001)
III - agrícolas, conforme ato do Conselho Monetário Nacional. ( Incluído pela Lei n o 11.196, de 2005 )
§ 9º Na determinação da base de cálculo da contribuição para o PIS/PASEP e COFINS, as operadoras de
planos de assistência à saúde poderão deduzir: (Incluído pela Medida Provisória no 2.158-35, de 2001)
I - co-responsabilidades cedidas; (Incluído pela Medida Provisória no 2.158-35, de 2001)
II - a parcela das contraprestações pecuniárias destinada à constituição de provisões técnicas; (Incluído pela
Medida Provisória no 2.158-35, de 2001)
III - o valor referente às indenizações correspondentes aos eventos ocorridos, efetivamente pago, deduzido
das importâncias recebidas a título de transferência de responsabilidades. (Incluído pela Medida Provisória no
2.158-35, de 2001)
§ 9ºA Para efeito de interpretação, o valor referente às indenizações correspondentes aos eventos ocorridos
de que trata o inciso III do § 9º entende-se o total dos custos assistenciais decorrentes da utilização pelos
beneficiários da cobertura oferecida pelos planos de saúde, incluindo-se neste total os custos de beneficiários
da própria operadora e os beneficiários de outra operadora atendidos a título de transferência de
responsabilidade assumida. (Redação dada pela Lei nº 12.873, de 24 de outubro de 2013)
§ 10. Em substituição à remuneração por meio do pagamento de tarifas, as pessoas jurídicas que prestem
serviços de arrecadação de receitas federais poderão excluir da base de cálculo da Cofins o valor a elas
devido em cada período de apuração como remuneração por esses serviços, dividido pela alíquota referida no
art. 18 da Lei nº 10.684, de 30 de maio de 2003. (Incluído pela Lei nº 12.844, de 19 de julho de 2013)
§ 11. Caso não seja possível fazer a exclusão de que trata o § 10 na base de cálculo da Cofins referente ao
período em que auferida remuneração, o montante excedente poderá ser excluído da base de cálculo da
Cofins dos períodos subsequentes. (Incluído pela Lei nº 12.844, de 19 de julho de 2013)
§ 12. A Secretaria da Receita Federal do Brasil do Ministério da Fazenda disciplinará o disposto nos §§ 10 e
11, inclusive quanto à definição do valor devido como remuneração dos serviços de arrecadação de receitas
federais. (Incluído pela Lei nº 12.844, de 19 de julho de 2013)
§ 13. A contribuição incidente na hipótese de contratos, com prazo de execução superior a 1 (um) ano, de
construção por empreitada ou de fornecimento, a preço predeterminado, de bens ou serviços a serem
produzidos será calculada sobre a receita apurada de acordo com os critérios de reconhecimento adotados
pela legislação do imposto sobre a renda, previstos para a espécie de operação. (Incluído pela Lei nº 12.973,
de13 de maio de 2014) (Vide art. 119 da Lei nº 12.973/2014

DEMAIS DISPOSIÇÃOES DA LEGISLAÇÃO TRIBUTARIA


Art. 59 – Redução do Valor Recuperável
Ar. 60 – Reservas de Reavalição- Saldo Remanescente.
Art. 59. Para fins da legislação tributária federal, as referências a provisões alcançam as perdas estimadas no valor de
ativos, inclusive as decorrentes de redução ao valor recuperável.
Parágrafo único. A Secretaria da Receita Federal do Brasil, no âmbito de suas atribuições, disciplinará o disposto neste
artigo.

Ar. 60 – Reservas de Reavalição- Saldo Remanescente.


Art. 60. As disposições contidas na legislação tributária sobre reservas de reavaliação aplicam-se somente aos saldos
remanescentes na escrituração comercial em 31 de dezembro de 2013, para os optantes conforme o art. 75, ou em 31 de
dezembro de 2014, para os não optantes, e até a sua completa realização.

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Comentário: Extinta a Reserva de Reavaliação a partir 2008, apenas as realizações
das reavaliações dos saldos existentes em 31.12.2013, para os optantes ou não por
esta MP 627/2013.

Art. 61 – Falta de escrituração de receitas e despesas.


Art. 61. A falta de registro na escrituração comercial das receitas e despesas relativas aos resultados não realizados a
que se referem o inciso I do caput do art. 248 e o inciso III do caput do art. 250 da Lei no 6.404, de 15 de dezembro de
1976, não elide a tributação de acordo com a legislação de regência.

Art. 63 – Avaliação a Valor Justo


Art. 63 – Avaliação a Valor Justo
Art. 63. Para fins de avaliação a valor justo de instrumentos financeiros, no caso de operações realizadas em
mercados de liquidação futura sujeitos a ajustes de posições, não se considera como hipótese de liquidação ou baixa o
pagamento ou recebimento de tais ajustes durante a vigência do contrato, permanecendo aplicáveis para tais operações:
I - o art. 110 da Lei no 11.196, de 21 de novembro de 2005, no caso de instituições financeiras e das demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil; e
II - os arts. 32 e 33 da Lei no 11.051, de 29 de dezembro de 2004, no caso das demais pessoas jurídicas.

DISPOSIÇÃO FINAIS
Art. 94 – Disposições Finais. Documentos Hábeis e Idôneos.
Art. 94. Para fins do disposto nesta Lei, as pessoas jurídicas domiciliadas no Brasil deverão manter disponível à
autoridade fiscal documentação hábil e idônea que comprove os requisitos nela previstos, enquanto não ocorridos os
prazos decadencial e prescricional.

Art. 103 - fabricantes e as importadoras de máquinas, implementos e veículos


Art. 103 CCC , de 3 de julho de 2002, passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 1o As pessoas jurídicas fabricantes e as importadoras de máquinas, implementos e veículos classificados nos códigos
73.09, 7310.29, 7612.90.12, 8424.81, 84.29, 8430.69.90, 84.32, 84.33, 84.34, 84.35, 84.36, 84.37, 87.01, 87.02, 87.03,
87.04, 87.05, 87.06 e 8716.20.00 da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados - Tipi, aprovada pelo
Decreto no 7.660, de 23 de dezembro de 2011, relativamente à receita bruta decorrente de venda desses produtos, ficam
sujeitas ao pagamento da contribuição para o Programa de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor
Público - PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins, às alíquotas de 2% (dois por
cento) e 9,6% (nove inteiros e seis décimos por cento), respectivamente.
§ 1o O disposto no caput, relativamente aos produtos classificados no Capítulo 84 da Tipi, aplica-se aos produtos
autopropulsados ou não.
§ 2o .............................................................................
..............................................................................................
II - em 48,1% (quarenta e oito inteiros e um décimo por cento), no caso de venda de produtos classificados nos seguintes
códigos da Tipi: 73.09, 7310.29.20, 7612.90.12, 8424.81, 84.29, 8430.69.90, 84.32, 84.33, 84.34, 84.35, 84.36, 84.37,
87.01, 8702.10.00 Ex 02, 8702.90.90 Ex 02, 8704.10.00, 87.05, 8716.20.00 e 8706.00.10 Ex 01 (somente os destinados
aos produtos classificados nos Ex 02 dos códigos 8702.10.00 e 8702.90.90).
..................................................................................." (NR)

Art. 113 – Cooperativas de Radio Taxi e Atividades culturais.


Art. 113. Os arts. 30-A e 30-B da Lei no 11.051, de 29 de dezembro de 2004, passam a vigorar com as seguintes
alterações:
"Art. 30-A. As cooperativas de radiotáxi, bem como aquelas cujos cooperados se dediquem a serviços relacionados a
atividades culturais, de música, de cinema, de letras, de artes cênicas (teatro, dança, circo) e de artes plásticas, poderão
excluir da base de cálculo da contribuição para PIS/Pasep e Cofins:
..................................................................................." (NR)
"Art. 30-B. São remidos os créditos tributários, constituídos ou não, inscritos ou não em dívida ativa, bem como anistiados
os respectivos encargos legais, multas e juros de mora quando relacionados à falta de pagamento da Cofins e da
contribuição para o PIS/Pasep sobre os valores passíveis de exclusão das suas bases de cálculo nos termos do art. 30-A
desta Lei das associações civis e das sociedades cooperativas referidas no art. 30-A desta Lei." (NR)

08- MÉTODOS DE DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO

Os métodos de depreciação, amortização e exaustão devem ser compatíveis com a vida útil econômica do
ativo e aplicados uniformemente.

25
Sem prejuízo da utilização de outros métodos de cálculo dos encargos de depreciação, podem ser adotados:

(a) o método das quotas constantes;

(b) o método das somas dos dígitos;

(c) o método das unidades produzidas.

A depreciação de bens imóveis deve ser calculada com base, exclusivamente, no custo de construção,
deduzido o valor dos terrenos.

08.1. DIVULGAÇÃO DA DEPRECIAÇÃO, DA AMORTIZAÇÃO E DA EXAUSTÃO

As demonstrações contábeis devem divulgar, para cada classe de imobilizado, em nota explicativa:

(a) o método utilizado, a vida útil econômica e a taxa utilizada;

(b) o valor contábil bruto e a depreciação, a amortização e a exaustão acumuladas no início e no fim do
período;

(c) as mudanças nas estimativas em relação a valores residuais, vida útil econômica, método e taxa utilizados.

MARIA CLARA CAVALCANTE BUGARIM

08.2. VIDA ÚTIL.


A noção de vida útil se contrapõe a de vida não útil (existência sem utilidade), mas de qualquer forma, vida.
Igualmente, útil, por prestar ou poder prestar utilidade, pressupõe uso ou possibilidade de uso.

Esta concepção permite-nos concluir que o dispositivo designa bens que tenham vida útil, e, ademais, limitada
no tempo. E que, cessada a utilidade, ainda assim, podem continuar existindo. Em outras palavras: Bem, no
caso, corresponde à noção de coisa, porém, com existência física, material, e que, em razão de sua utilidade
temporal limitada (superior a um ano) se subordina à depreciação.

08.3. VIDA ÚTIL ECONOMICO


A Lei nº. 11.638/07 trouxe a adição, à Lei das S/A, da menção de que as depreciações e amortizações
precisam ser efetuadas com base na vida útil econômica dos bens. Sabidamente, não necessariamente essa
era a prática no Brasil. Por isso, a modificação nesses procedimentos é obrigatória.

Atente-se para o fato de que simplesmente não é mais compatível com as práticas contábeis adotadas no
Brasil a existência de qualquer ativo, num balanço patrimonial, por valor superior ao que ele é capaz de
produzir de caixa líquido para a entidade, pela sua venda ou pela sua utilização.

O CPC emitirá seu Pronunciamento Técnico CPC 17 – Imobilizado em 2009, e recomendará aos reguladores a
sua aplicação em 2010. Com isso, ainda podem ser utilizadas no exercício social de 2008 as taxas que a
empresa vinha normalmente utilizando, permitida, naturalmente, as mudanças por revisão de estimativas ou
correção de erros. Mas, quando da adoção das novas regras em 2010, os efeitos do exercício social de 2009
deverão ser calculados para fins comparativos. Assim, sugerem-se controles para a implantação em breve
desses novos procedimentos.
.
É o período durante o qual se espera que um bem seja economicamente utilizável por um ou mais usuário.
A vida útil econômica deverá ser de forma consistente, respaldado em documentos ou aprovações de quem
de direito, para comprovação junto à Auditoria.
A vida útil econômica deve ser definida com base em parâmetros e índices admitidos em norma ou laudo
técnico específico conforme Resolução do CFC 1136/2008

26
08.4. VIDA ÚTIL FISCAL
É a vida prevista de um bem para efeito fiscal e está normatizada na IN-162/98.

a) RIR/99 - Quota de Depreciação


Art. 309. A quota de depreciação registrável na escrituração como custo ou despesa operacional será
determinada mediante a aplicação da taxa anual de depreciação sobre o custo de aquisição dos bens
depreciáveis, de acordo com a IN-162/88.
§ 1º A quota anual de depreciação será ajustada proporcionalmente no caso de período de apuração com
prazo de duração inferior a doze meses, e de bem acrescido ao ativo, ou dele baixado, no curso do período de
apuração, conforme PN-CST-/22/87.

08.5. Taxa Anual de Depreciação Fiscal


Art. 310. A taxa anual de depreciação será fixada em função do prazo durante o qual se possa esperar
utilização econômica do bem pelo contribuinte, na produção de seus rendimentos.
§ 1º A Secretaria da Receita Federal publicará periodicamente o prazo de vida útil admissível, em condições
normais ou médias, para cada espécie de bem, ficando assegurado ao contribuinte o direito de computar a
quota efetivamente adequada às condições de depreciação de seus bens, desde que faça a prova dessa
adequação, quando adotar taxa diferente.

§ 2º No caso de dúvida, o contribuinte ou a autoridade lançadora do imposto poderá pedir perícia do Instituto
Nacional de Tecnologia, ou de outra entidade oficial de pesquisa científica ou tecnológica, prevalecendo os
prazos de vida útil recomendados por essas instituições, enquanto os mesmos não forem alterados por
decisão administrativa superior ou por sentença judicial, baseadas, igualmente, em laudo técnico idôneo
§ 3º Quando o registro do imobilizado for feito por conjunto de instalação ou equipamentos, sem especificação
suficiente para permitir aplicar as diferentes taxas de depreciação de acordo com a natureza do bem, e o
contribuinte não tiver elementos para justificar as taxas médias adotadas para o conjunto, será obrigado a
utilizar as taxas aplicáveis aos bens de maior vida útil que integrem o conjunto.

09. PLANILHA DE DEPRECIAÇÃO ECONOMICA E FISCAL- AJUSTE E CONTABILIZAÇÃO

A Lei 11.941/2009, manda anular os efeitos da aplicação da Lei 11.638/2007, no cálculo do Lucro Real,
para os registros contábeis divergentes da Lei Fiscal.
Na Contabilidade é obrigatório o registro da Depreciação Econômica.
No Lalur segue a Depreciação Fiscal, de acordo com a IN-162/98.
Exemplo:

09.1. Planilha De Depreciação Econômica e Fiscal

IMOBILIZADOS VR. Cont Depr. Econom Depr. Fiscal Ajuste Lalur


Anos Deprec Anos Deprec Diferença
Computador 3.000,00 2 125,00 5 50,00 +75,00
Veiculo Diretoria 60.000,00 10 500,00 5 1.000,00 -500,00
Veiculo Vendedor 30.000,00 2 1.250,00 5 500,00 +750,00
Maquinismos 90.000,00 15 500,00 10 750,00 -250,00
Caminhão Ford 81.000,00 8 843,75 5 1.350,00 -506,25
Total Depreciação 3.218,75 3.650,00 431,25

(+) Adição no Lalur 825,00


(-) Dedução no RTT 1.256,25

LANÇAMENTO CONTÁBIL
D- DESPESAS COM DEPRECIAÇÃO................. 3.218,75
C- DEPRECIAÇÃO ACUMULADA....................... 3.218,75

09.2. Ajuste no Lucro Real e Fcont

27
AJUSTES EXCLUSÕES ADIÇÕES SALDO
LUCRO ANTES IR 100.000,00
AJUSTE RTT -431,25
LUCRO APÓS RTT 99.568,76
Adições

Exclusões

(=) LUCRO REAL 99.568,75


(X) 15% DE IRPJ 14.935,31
AIR DE 10% > 60.000,00 3.956,88

09.3. Parecer Normativo 01/2011

As diferenças no cálculo da depreciação de bens do ativo imobilizado decorrentes do disposto no § 3º


do art. 183 da Lei nº 6.404, de 1976, com as alterações introduzidas pela Lei nº 11.638, de 2007, e pela
Lei nº 11.941, de 2009, não terão efeitos para fins de apuração do lucro real e da base de cálculo da
CSLL da pessoa jurídica sujeita ao RTT, devendo ser considerados, para fins tributários, os métodos e
critérios contábeis vigentes em 31 de dezembro de 2007
Observe-se que o RTT, opcional para os anos de 2008 e 2009, passou a ser obrigatório a partir de 2010
(pelo menos enquanto não for publicada norma que discipline os efeitos tributários decorrentes das
alterações dos novos métodos e critérios contábeis introduzidos na Lei nº 6.404, de 1976, pela Lei nº
11.638, de 2007, e pela Lei nº 11.941, de 2009).
O contribuinte deverá efetuar o ajuste dessas diferenças no Fcont e, consequentemente, proceder ao
ajuste específico no Lalur, para considerar o valor do encargo de depreciação correspondente à
diferença entre o encargo de depreciação apurado considerando a legislação tributária e o valor do
encargo de depreciação registrado em sua contabilidade comercial.

Observação. Para as empresas não optantes pela MP-627/2013, no ano de 2014 permanece a
neutralidade tributária estabelecidas nos arts. 15 e 16 da Lei 11.941/2009 e, a partir de 2015, a aplicação
da MP 627/2013 será obrigatória para todas as empresas, sem exceção.
A partir de 2015, a Demonstração do Lucro Real e da Contribuição Social será extinta, portanto,
devendo ser escriturado o e-Lalur e e-Lacs de acordo com a IN- 1.422/2013.

09.4. EXEMPLO DE CONTABILIZAÇÃO DA BAIXA

VALOR AQUISISÇÃO DE UM VEICULO...... 60.000,00


VALOR DA VENDA...................................... 40.000,00
DATA DA AQUISIÇÃO................................ 01.01.2008
DATA DA VENDA......................................... 21.06.2011
TEMPO DEPRECIADO NO PERIODO.......... 42 MESES

DEPRECIAÇÃO ECONOMICA = CONTABILIZAÇÃO 10 ANOS


DEPRECIAÇÃO FISCAL = LUCRO OU PREJUIZO FISCAL. IN-162/98= 5 ANOS

QUOTA MENSAL DE DEPRECIAÇÃO ECONOMICA


60.000,00 / 120 = 500,00

QUOTA MENSAL DE DEPRECIAÇÃO FISCAL =


60.000,00 / 60 = 1.000,00

CALCULO DO VALOR RESIDUAL ECONOMICO

VALOR DA AQUISIÇÃO............................................................. 60.000,00


(-) DEPRECIAÇÃO ACUMULADA.60.000/120x 42................. .. 21.000,00
(=) VALOR RESIDUAL................................................................ 39.000,00

28
CALCULO DO VALOR RESIDUAL FISCAL

VALOR DA AQUISIÇÃO............................................................. 60.000,00


(-) DEPRECIAÇÃO ACUMULADA.60.000,00/60 X 42 ............... 42.000,00
(=) VALOR RESIDUAL................................................................ 18.000,00

DADOS ECONOMICO FISCAL


VALOR DA VENDA 40.000,00 40.000,00
(-) VALOR RESIDUAL( CUSTO ) 39.000,00 18.000,00
(=) LUCRO NA ALIENAÇÃO IMOBILIZ. 1.000,00 22.000,00

CONTABILIZAÇÃO
ECONOM FISCAL
D- CUSTO VENDA IMOBILIZADO 39.000,00 18.000,00
D- DEPRECIAÇÃO ACUMULADA 21.000,00 42.000,00
C- VEICULOS 60.000,00 60.000,00

10. GRAU DE RECUPERAÇÀO DO ATIVO IMOBILIZADO, INTANGÍVEL


A Lei n° 11.638/2007 também obriga a companhia a efetuar, periodicamente, análise para verificar o grau de
recuperação dos valores registrados no ativo imobilizado, intangível e diferido.
A CVM, no caso das companhias abertas, já regulou essa matéria ao emitir a Deliberação CVM nº 527/2007
aprovando o Pronunciamento CPC 01 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, estando em linha com as
normas internacionais de contabilidade (art. 183, § 3º).

11. ELIMINAÇÀO DA RESERVA DE REAVALIAÇÃO


Eliminação da Reserva de Reavaliação – ao dar nova redação à letra “d” do § 2º do art. 178, ao § 3º do art.
182 e ao revogar o § 2º do art. 187, a Lei nº 11.638/2007 eliminou a possibilidade de as sociedades por ações
efetuarem reavaliações espontâneas do seu ativo imobilizado. A nova lei deu a opção às companhias para
manterem os saldos existentes dessa reserva, que deverão ser realizados de acordo com as regras atuais (no
caso das companhias abertas, nos termos da Deliberação CVM nº 183) ou de estornarem esses saldos até o
final do exercício social em que a lei entrou em vigor, ou seja, até o final do exercício de 2008.

11.1. Reserva de Reavaliação – OCPC-02


A Lei nº. 11.638/07 eliminou todas as menções à figura da reavaliação espontânea de ativos. Assim,
prevalecem apenas as menções de que os ativos imobilizados, por exemplo, só podem ser registrados com
base no seu efetivo custo de aquisição ou produção. (127)

Algumas dúvidas têm sido suscitadas quanto à interpretação de que a não menção à reavaliação não impede
que ela seja feita espontaneamente. O CPC alerta para o fato de que a reavaliação está sim, impedida, desde
o início do exercício social iniciado a partir de 1º. de janeiro de 2008, em função da existência dos critérios
permitidos de avaliação para os ativos não monetários.
OCPC_02 28 ( 128)

11.2. PARECER SOBRE REAVALIAÇÃO E AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL DE IMÓVEIS. 1/2 .


Prof. Honório T. Futida

Nesse parecer, vamos entender melhor o que venha a ser Reserva de Reavaliação e Ajuste de Avaliação
Patrimonial, e, quando é usado um ou outro.

29
11.2.1. Reserva de reavaliação

Reavaliação é o valor de mercado para sua reposição. O quanto custa o imobilizado em termos de compra e
venda no mercado.

O instituto legal da Reavaliação não foi extinta e sim a sua contabilização, a partir de 2008.

Assim, a Reavaliação poderá ser feita tantas e quantas vezes forem necessários, para se verificar, naquele
momento, o quanto vale o bem se fosse vendido ou adquirido, porém sem efeito contábil.

A Lei nº. 11.638 de 2007 elimina todas as menções à figura da reavaliação espontânea de ativos, na
contabilidade. Assim, prevalecem apenas as menções de que os ativos imobilizados, por exemplo, só podem
ser registrados com base no seu efetivo custo de aquisição ou produção.

Algumas dúvidas têm sido suscitadas quanto à interpretação de que a não menção à reavaliação não impede
que ela seja feita espontaneamente. O CFC alerta para o fato de que a reavaliação está sim, impedida de
registrar no Balanço Patrimonial, desde o início do exercício social iniciado a partir de 1º de janeiro de 2008,
em função da existência dos critérios permitidos de avaliação para os ativos não monetários (*).

(*) Ativos e Passivos Não Monetários : O valo original muda com o decorrer do tempo, para
mais ou para menos. Exemplo: Os Imobilizados e os Estoques. Os imobilizados e estoques com o
decorrer do tempo, pode valer mais ou valer menos.

Ativos e Passivos Monetários: São os ativos e passivos que não mudam o seu valor no tempo.
Exemplo: Dinheiro, cheque, duplicatas a receber ou a pagar, Aplicação financeira, etc.. Dez reais
serão, sempre, dez reais, para sempre. O valor da duplicata, cheques, valores a receber, idem.

O fato de ter havido mudança de critério de avaliação para certos instrumentos financeiros, que agora passam,
conforme sua classificação, a ser avaliados ao valor justo, nada tem a ver com a reavaliação.

Avaliação a valor justo e reavaliação de ativos são institutos e conceitos contábeis diferentes, baseados
inclusive em fundamentos distintos (valor justo, por exemplo, é valor de mercado de venda, ou valor esperado
de fluxo de caixa futuro, enquanto a reavaliação se faz com base no valor de reposição).

Outra diferenciação: avaliação a valor justo (**) somente se aplica a ativos destinados à venda, enquanto a
reavaliação somente se aplica a ativos destinados a serem utilizados futuramente pela empresa.

(**) Valor Justo ( demeed cost ) é o valor atribuído para um bem constante no Balanço
Patrimonial que esteja, economicamente demonstrado como valor “zero” ou próximo de zero,
em função da aplicação da Depreciação Fiscal, mas que, na realidade possui valor econômica
ou que esteja ainda, gerando, fluxo de caixa.futuro.

Exemplificando, citamos uma máquina industrial, totalmente depreciado, que ainda continua em operação,
gerando benefício econômico futuro, para a empresa.

Assim, essa máquina, quando da aplicação das Convergências das Normas Internacionais da Contabilidade
com aplicação da Lei 11.638/2007, a partir de 2008, poderá somente nesse momento, ajustar o seu valor
atribuído, no Balanço Patrimonial, inicial, através do registro do Ajuste de Avaliação Patrimonial, devidamente
suportado em Laudo de Avaliação, devidamente aprovada pela Diretoria e levada ao registro nos órgãos
competentes.

MINISTÉRIO DA FAZENDA - SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL , pronunciou-se, também, a respeito,


conforme abaixo:

SOLUÇAO DE CONSULTA Nº 19 de 09 de Março de 2009


Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ
Ementa: Reavaliaçao de Bens do Ativo Intangível Após a Vigência da Lei 11.638/2007. Impossibilidade.
A partir de 1º de janeiro de 2008, data de vigência da Lei nº 11.638/2007, vedou-se às empresas a
possibilidade de fazer, de forma espontânea, registros contábeis de reavaliação de ativos, face à extinção da
conta "Reservas de Reavaliação".
Ajustes de Avaliação Patrimonial. Utilização Restrita aos Casos Previstos Na Lei Nº 6.404/1976 e
àqueles estabelecidos pela CVM. A "Reserva de Reavaliação" não foi substituída pela conta de "Ajustes de

30
Avaliação Patrimonial", que tem natureza e finalidade distinta. Esta se destina a escriturar, exclusivamente, os
valores decorrentes de avaliação de instrumentos financeiros, além dos casos estabelecidos pela CVM com
base na competência que lhe foi atribuída pela Lei nº 11.638/2007 e MP nº 449/2008. Aquela se destinava a
escriturar as contrapartidas de valores atribuídos a quaisquer elementos do ativo em virtude de novas
avaliações com base em laudo.

11.2.2. Ajuste de Avaliação Patrimonial


O CPC-12, reza que pode existir ativo com valor contábil substancialmente depreciado, ou mesmo igual a
zero, e que continua em operação e gerando benefícios econômicos para a entidade, o que pode acarretar,
em certas circunstâncias, que o seu consumo não seja adequadamente confrontado com tais benefícios, o que
deformaria os resultados vindouros. Por outro lado, pode ocorrer que o custo de manutenção seja tal que já
represente adequadamente o confronto dos custos com os benefícios.
Assim, a entidade pode adotar a opção de atribuir um valor justo inicial ao ativo imobilizado nos termos dos
itens 21 a 29 desta Interpretação e fazer o eventual ajuste nas contas do ativo imobilizado tendo por
contrapartida a conta do patrimônio líquido denominada de Ajustes de Avaliação Patrimonial; e estabelecer a
estimativa do prazo de vida útil remanescente quando do ajuste desses saldos de abertura na aplicação inicial
dos Pronunciamentos CPC 27., nos Balanços Patrimoniais, a partir de 2008.

Para não ser repetitivo, deve-se reportar ao Parecer anteriormente publicado com o título de ADOÇÃO
INICIAL DAS NORMAS INTERNACIONAIS DA CONTABILIDADE NO BRASIL, publicado em 27 e 29 de
setembro de 2012, pela AfixCode.com.br

Conclusão:
a) A Reavaliação de um imóvel, pode ser feita, tantas e quantas vezes a empresa quiser, porém vedada a
sua contabilização. Em outras palavras, a Reavaliação não pode ser contabilizada, pois terá efeito
apenas para parâmetro comercial. (referência para valor de compra ou venda.)
b) Ajuste de Avaliação só poderá ser feita no Balanço de Abertura de transição da Lei 6.404/76 para Lei
11.638/2007, vedada novos Ajustes de Avaliação posterior, pois se isto for feito será considerado
Reavaliação,vedada a sua contabilização, por enquanto. Depende de uma lei a ser aprovada, para que
se possa a reavaliação ter efeito contábil. ( esquisito, mas é assim )
c) Ajuste de Avaliação só terá efeito econômico, porém, sem efeito fiscal. Isso quer dizer que se o fizer,
deverá informar o Fisco, quando da entrega da DIPJ com escrituração do Fcont, para anular os efeitos
da Lei 11.638/2007, no Balanço Patrimonial Fiscal.
O lançamento contábil do ajuste será
D- IMOVEIS – AJUSTE DE AVALIAÇÃO , ANC
C- AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL , PL
d) A realização do Ajuste de Avaliação Patrimonial ocorrerá quando da venda desse imóvel, apurando o
ganho de capital fiscal, tributado pelo IR e CSLL. Enquanto não ocorrer a venda, permanecerá “ad-
tempo” no Patrimônio Líquido como Ajuste de Avaliação Patrimonial.
Se houver transferência desse Ajuste de Avaliação, para conta de Capital, será considerada realização,
portanto, será apurado o ganho de capital e tributado pelo IR/CSLL, normalmente, de até 34% do
ganho, tornando, assim, inviável a sua capitalização.
e) O Ajuste de Avaliação Patrimonial, embora sem efeito fiscal, deverá ser suportado por Laudo de
Avaliação, baseado no Custo Atribuído ( deemed cost ), feito por empresa especializada.
f) Para maiores esclarecimentos sugiro que leia o meu parecer publicado pela Afixcode sobre
ADOÇÃO INICIAL DAS NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE, onde discuto o tema.

Prof. Honório T. Futida


26.12.2012 1:00 hora.

12. CONCEITO DE BENS PATRIMONIAIS:


Tudo aquilo que satisfaz as nossas necessidades e que tenha um valor econômico.

12.1. Classificação de bens:

São classificados em:

* Bens de venda: referem-se aos estoques destinados às vendas.


* Bens numerários: representam um valor monetário, o dinheiro.

31
* Bens de consumo: destinados ao consumo imediato ou mediato.
* Bens imobilizado: são valores fixos do patrimônio, cujo destino é auxiliar a produção
das riquezas ( máquinas, imóveis, veículos)
Assim, os bens do Ativo Imobilizado devem ser contabilizados pelo custo de aquisição.

12.2. . Nova Classificação dos bens imobilizados:

* Bens imóveis: aqueles que estão impossibilitados de ser removidos, tais como terrenos e
construções;
* Bens móveis: que podem ser removidos sem alterar sua integridade funcional;
* Bens tangíveis: que possuem corpo físico;

12.3. . Bens que compõem o ativo imobilizado:

Bens Tangíveis
* terrenos
* edifícios
* veículos
* móveis e utensílios
* máquinas e equipamentos
* instalações em bens próprios
* utensílios e ferramentas
* computadores e periféricos
* máquinas em construção
* importação em andamento de imobilizado
* obras em andamento ou Imobilizados em Andamento
* consórcios em andamento
* recursos florestais e minerais
* benfeitorias em bens alugados
* Imobilizados em Comodato.

Depreciações Acumuladas
(-) depreciação acumulada - por conta
(-) amortização acumulada - por conta
(-) exaustão acumulada - por conta

12.4. Bens Intangíveis

Bens intangíveis: que não possuem corpo físico, tais como ações. marcas e patentes, fundo de comercio,
etc.
* Marcas e patentes
* Fundo de comercio ou Ponto Comercial
* Obras de arte
* Direito de Uso de Softer
* Direitos Autorais
* Capital intelectual.
* ISOS

12.5. BENS QUE COMPÕEM O ATIVO IMOBILIZADO TEORIA DAS CONTAS

Objetivos:
Este evento tem por objetivo definir e implantar o procedimentos e definições quando um bem deve ser
registrado como IMOBILIZADO ou como DESPESA.

32
Muitas confusões se fazem pelo desconhecimento dos conceitos utilizados pelo FISCO e pelo Conselho
Federal de Contabilidade que são os mesmo.

Assim, o Ativo Imobilizado de uma empresa representa os bens adquiridos que são necessários na sua
atividade, na área da produção ou na administração, ou usados na sua atividade embora não seja necessário.
Exemplo: Compra de uma geladeira, embora não seja necessário na atividade da EMPRESA mas é usada
pelos funcionários da mesma.

BENS TANGÍVEIS
Os bens podem ser tangíveis ou intangíveis.
Tangíveis= que tem forma, peso, ou seja, ocupa espaço.

* TERRENOS
Compõem esse grupo qualquer imóvel de terra nua independentemente do tamanho, tais como lote, gleba,
fazenda, chácara, sítio, etc. Terreno não sofre depreciação.

* EDIFÍCIOS
Compõem esse grupo qualquer imóvel edificado independentemente do tamanho, tais como casa,
apartamento, sala, edifício e congêneres, sofrendo depreciação no mínimo durante 25 anos.

* VEÍCULOS
Compõem esse grupo qualquer veículo automotores, independentemente do tamanho, marca ou modelo tais
automóvel de passeio ou de carga: automóvel de passeio, caminhão de carga, vans, ônibus, barcos, bicicletas,
motocicletas, carroças, charretes, aeronave, chat, chalana, trens e congêneres, sofrendo depreciação no
mínimo durante 5 a 25 anos.

* MÓVEIS E UTENSÍLIOS
Compõem esse grupo qualquer móvel de uso na administração, independentemente de setor, departamento,
diretoria, filiais, depósitos, fábrica, etc tais como mesa, cadeira, aparelho de ar condicionado, geladeira
domestica, armário, arquivo de aço, arquivos desmontáveis ou modulados e congêneres, sofrendo
depreciação no mínimo durante 10 anos, salvo de valores inferiores a R$ 1.200,00, a partir de 2014 que serão
considerados como despesa.

* MÁQUINISMOS
Compõem esse grupo qualquer maquinismos, normalmente utilizados na produção, tais como máquinas
industriais em geral e máquinas usadas em engenharia, tais maquina de terraplanagem, compactadeira,
empilhadeiras, escavadeira, e congêneres, sofrendo depreciação no mínimo durante 5 a 10 anos.
Também deve ser incluídas neste grupo as máquinas copiadoras, e outras usadas na administração, ou ainda
de uso na agro-pecuária.

EQUIPAMENTOS e FERRAMENTAS
Compõem esse grupo qualquer equipamentos manuais ou automatizados, independentemente do tamanho,
tais como furadeiras manuais, serras manuais, densímetros, paquímetros, equipamento de mediação de
temperaturas, de proteção pessoal, e congêneres, sofrendo depreciação no mínimo durante 5 a 10 anos,
salvo de valores inferiores a R$ 1.200,00, a partir de 2014, ou de vida útil inferior a 1 ano, os quais deverão ser
registrados como despesa.
Nesta rubrica, entram os equipamentos de copa e cozinha, tais como panelas, cafeteiras, garrafas térmicas,
pratos, talheres, etc., exceto as peças ou jogos de aço inox.

* INSTALAÇÕES
Instalação de qualquer equipamento, visa melhoria de qualidade e quantidade ou de produção.
Por exemplo: instalação de Ar Condicionado Central, Instalação de Antenas Parabólicas ou de Para-raios,
Instalação de Sons, Instalação de Proteção e Segurança Patrimonial ou Pessoal, instalação de equipamento
de refrigeração, etc.
Assim, compõem esse grupo qualquer instalações de equipamentos, independentemente do tamanho, desde
que tenha tal finalidade acima exposto, sofrendo depreciação no mínimo durante 5 a 10 anos, salvo de
valores inferiores a R$ 1.200,00, a partir de 2014, que serão registrados como despesa.

33
* COMPUTADORES – PERIFÉRICOS E EQUIPAMENTOS DE INFORMATICA
Compõem esse grupo qualquer computadores fixos ou manuais independentemente do tamanho, tais como
computador de grande porte , micro computadores, notebook, CPU, Impressora, descarbonadoras, e
congênere, sofrendo depreciação no mínimo durante 5 anos.

* IMOBILIZADOS EM CONSTRUÇÃO.
Entende-se como imobilizados em construção, todas os equipamentos, maquinismos, moveis e utensílios
produzidos na própria empresa, com finalidade de uso na sua atividade, inclusive prédios.
Por exemplo, a empresa pode fabricar suas próprias máquinas, equipamentos, ferramentas, construções de
edifícios etc, a serem usadas na sua atividade e sem objetivo de manter em estoque para posterior venda.
Nestes casos, todas as compra de s insumos, inclusive o pagamento mão de obra própria ou de terceiros
devem ser alocados nessa fabricação para posterior custeio do imobilizado, quando concluído.
Neste procedimento incluem-se, ainda, os abaixo relacionados:

* Importação em Andamento de Imobilizado


* Obras em Andamento
* Consórcios Em andamento
* Benfeitorias em Bens Alugados
OBSERVAÇÃO: quando qualquer material estocados na empresa for requisitado para Imobilizados em
Andamento, devem ser alocados a cada Ordem de Serviços, para o custeio final, inclusive Folha de
Pagamento, com apontamento de horas trabalhadas.

* LEASING FINANCEIRO
Na nossa linguagem brasileira, significa Arrendamento ou Aluguel ou ainda uma forma de financiamento de
bens via leasing.
Portanto, devemos tomar cuidado nesta operação.
Se, o objetivo do leasing for, meramente, como forma de alugar alguma coisa por um tempo determinado,
chama-se LEASING OPERACIONAL, e, neste caso os pagamentos mensais são considerados Despesas de
Leasing.
Porém, se o leasing de um bem for com objetivo de possuir um bem, sob forma de financiamento, chama-e
LEASING FINANCEIRO, e este, deve ser considerado como Financiamento de Bem, como outras forma de
financiamentos que conhecemos.
Neste caso o bem financiado deve ser imobilizado.

BENS INTANGÍVEIS
Bens intangíveis: que não possuem corpo físico, tais como ações. marcas e patentes, fundo de comercio,
obras de arte, direito de uso de softer, direitos autorais, direito de exploração de marcas, goodwill, capital
intelectual, etc.
Este assunto não será tratado neste evento.

12.6. CUSTO CONTÁBIL DO IMOBILIZADO

Custo é o valor de aquisição ou construção do ativo imobilizado ou o valor atribuído ou de mercado, no caso de
doações.

O custo de um bem do imobilizado compreende:

a) preço de compra, inclusive impostos de importação e impostos não-recuperáveis sobre a compra, deduzidos
de descontos comerciais e abatimentos;
b) custos diretamente atribuíveis para instalar e colocar o ativo em condições operacionais para o uso
pretendido;
Nota: são exemplos de custos diretamente atribuíveis:
- custos com empregados, incluindo todas as formas de remuneração e encargos proporcionados por
uma entidade a seus empregados ou a seus dependentes originados diretamente da construção ou da
aquisição do item do imobilizado;
- custo da preparação do local;
- custo de entrega inicial e manuseio;
- custo de instalação e montagem;

34
- custo de testes para verificação do funcionamento do bem, deduzido das receitas líquidas obtidas
durante o período de teste, tais como amostras produzidas quando o equipamento era testado; e
- honorários profissionais.
c) custo estimado para desmontar e remover o ativo e restaurar o local no qual está localizado, quando existir a
obrigação futura para a entidade.

O custo de um bem do imobilizado é o preço pago ou equivalente na data da aquisição.

Os encargos financeiros de empréstimos e financiamentos de terceiros para a construção ou montagem de


bens do imobilizado devem ser capitalizados até o momento em que o bem estiver em condições de operação.

13- IMPLANTAÇÃO DO DEPARTAMENTO DE PATRIMÔNIO

Na implantação do controle organizacional de bens imobilizados requer:


1.1- Vontade política/interesse da diretoria.
1.2- Autoridade e comando efetivo da diretoria, da qual estiver subordinado o departamento.
1.3- O Chefe do Patrimônio , muitas vezes, irá se indispor com outras diretorias ( ingerência) Ter
qualidade perseverante, muito trabalho pela frente.
1.4- O chefe do Patrimônio deverá ser o mentor da implantação porém a glória e os
problemas/fracasso deverão ser da diretoria.
1.5- Implantação da política da boa vizinhança.
1.6- Toda norma deverá estabelecer responsabilidade com punição. (Vide modelo )

MODELOS
13.1. TERMO DE RESPONSABILIDADE

Na qualidade de responsável, comprometo-me pela guarda dos bens relacionados abaixo, que rubricado
pelas partes, faz parte integrante e inseparável deste termo, obrigando-me a responder pela posse,
sujeitando-me a responder pecuniariamente, perante a empresa ( nome da empresa ), inscrita no CNPJ
00.000.000/001-00, com sede na Rua..................., cidade de ............. em caso de extravio ou semelhante,
quebra por mau uso, pelo valor do custo de aquisição integral ou parcial conforme parâmetro abaixo
descrito.
Comprometo-me a zelar pela sua conservação, bem como, informar ao Departamento Pessoal ou ao
Departamento do Patrimônio, bem como as autoridades policiais competentes, em caso sinistro, de roubo,
perda , transferência para outro setor ou pessoa.
Declaro que conferi os bens da relacionados, abaixo, e que os mesmos encontram-se em perfeitas
condições de uso, salvo observações.

/ /
Data: Local:

Assinatura do
Funcionário
Nome Extenso:
Centro de Custo/Depto.
Valor do Aparelho:
Responsável pelo
Setor:

Observação ( Observar eventuais avarias ou condições do aparelho):

35
DESCRIÇÃO DO BEM

VALORES REFERENCIA PARA REEMBOLSO:

1. Com uso de até 3 meses: 80% do Valor da Nota Fiscal .

2. Com uso de até 6 meses : 50% do valor da Nota Fiscal

3. Com uso de até 1 ano: 10% do valor da Nota Fiscal

Obs: O mau uso do aparelho ou equipamento será comprovado por laudo técnico ou declaração
fornecida por empresa de manutenção ou conserto do aparelho ou equipamento.

O reembolso deverá ser efetuado dentro de 30 dias a contar da data da notificação, podendo ser
levado ao desconto em Folha de Pagamento, sob notificação da empresa.

13.2. CONTRATO DE COMODATO

Por este instrumento particular de CONTRATO DE COMODATO, que entre si fazem e assinam de um
lado como COMODANTE ( nome da empresa devidamente identificada ) e do outro lado ora em diante
denominado como COMODATÁRIA ( nome do funcionário devidamente identificado, tem justo e acordado o
seguinte:

Cláusula 1ª - Do Objeto
O COMODANTE é proprietário do bem ( discriminar o bem e o documento de aquisição como a NF e todos os
dados.

Cláusula 2ª - Das Condições de Uso


I- O COMODANTE cede ao COMODATÁRIO o bem acima descrito, pelo prazo de 02 (dois) anos,
contados da data da assinatura do presente, para o fim específico de ser utilizado nas atividades
profissionais como funcionário.
II- O COMODATÁRIO obriga-se a não ceder o bem a quem quer que seja, nem a qualquer título,
ainda que para outros parentes, sob pena de ser responsabilizado pelo descumprimento do
presente contrato.
III- O COMODATARIO obriga-se a conservar o bem emprestado, realizando os reparos necessários a
sua conservação, os quais ficarão incorporados ao bem e sobre o qual não terá direito a qualquer
indenização, a fim de, no término do contrato ser devolvido em perfeita condições de uso.

Cláusula 3ª.- Disposições Especiais


I- O presente instrumento é regido pelo artigos 579 e seguintes do Código Civil, Lei 10.406/2002 os
quais aplicam-se supletivamente ao mesmo
II- As partes se comprometem, por si, seus herdeiros ou sucessores a respeitar integralmente os
termos deste contrato.
III- Para dirimir dúvidas ou questões que por ventura possam decorrer deste , elegem o foro da
Comarca de .......................
E, por estarem assim justos e contratados, assinam o presente em duas vias , perante duas testemunhas.

Local e data

36
Comodante:
Comodatário:
Testemunha 1:
CPF e RG
Testemunha 2
CPF e RG

ATENÇÃO
Tratando-se de bens móveis constar no contrato a descrição do equipamento, marca, modelo, etc. e o número
da nota fiscal, valor total da nota fiscal e eventual nota fiscal de remessa.
Pode e deve constar no contrato algo mais particular ou de interesse das partes para evitar futuros
contratempos.

Bem cedido em comodato aos funcionários


Ao final do prazo de comodato, a empresa poderá doar ao funcionário o bem em seu poder e para tanto
deverá emitir o Instrumento de Doação cujo modelo segue abaixo:

13.3. INSTRUMENTO DE DOAÇÃO


Pelo presente instrumento particular de DOAÇÃO, de um lado,_(nome da empresa), (identificar ), e, de
outro lado, nome da pessoa, (nacionalidade, estado civil, profissão,RG, CPF., endereço), ficou justo e
contratado o seguinte:

CLÁUSULA 1ª - O primeiro dos acima qualificados, de ora em diante denominado simplesmente DOADOR,
declara e confessa que é legítimo possuidor de ( identificar o bem, marca, modelo número da nota fiscal, valor
etc )

CLÁUSULA 2ª - Por livre e espontânea vontade do DOADOR, sem coação ou influência de quem quer que
seja, faz DOAÇÃO, inter vivos, ao segundo dos acima qualificados, de ora em diante denominado
DONATÁRIO, gratuitamente, sem condições ou encargo de qualquer natureza, do bem acima caracterizado,
dando o valor de R$__, (por extenso), transferindo desde já e irrevogavelmente ao DONATÁRIO toda posse,
jus, ação, domínio que exercia sobre o referido bem.

CLÁUSULA 3ª - O DONATÁRIO declara que aceita esta doação na forma estipulada, para que lhe fique
pertencendo o bem doado pelo DOADOR, sem qualquer condição.

Para firmeza e como prova de assim justos e contratados estarem, assinam o presente instrumento
particular de DOAÇAO, em duas vias de igual teor, na presença de testemunhas que a tudo assistiram e
conhecimento tiveram.

Local e data.

DOADOR___________
DONATARIO _______
TESTEMUNHAS

13.4. EQUIPAMENTOS NECESSÁRIO, INCLUSIVE DE PESSOAS.


3.1.1. ( É obrigatório as visitas periódicas às feiras de informática para ver as
novidades, no mercado administrativo do patrimônio.)
3.1.2. Admissão de funcionário : Temporário ou Estagiário

13.5. AUTONOMIA PARA MONTAGEM DO DEPARTAMENTO.

37
Evitar ao máximo admissão de parentes na fase inicial da implantação, ficando com total liberdade de
fazer modificações ou mesmo dispensa de funcionário.

13.6. ESTABELECER RESPONSABILIDADE DELEGADA POR CENTROS DE CUSTOS.


Esta deve ser a política inicial de implantação face à indisponibilidade de recursos humano, para
levantamentos iniciais dos bens alocados em diversos centros de custos, setor , departamento, filiais, etc.

13.7. VOCÊ É O MENTOR DO SUCESSO, POREM VOCÊ NÃO PODERÁ TER SUCESSO PERANTE
TERCEIROS.
Todo o trabalho de implantação, normatização, acompanhamento e emissão de relatórios gerenciais
será de incumbência do novo departamento, porém, de inteira responsabilidade e comando da diretoria da
qual está subordinado o departamento.

13.8. Prejuízos Causados pelo Empregado ao Empregador. Desconto no Salário

O trabalhador, regra geral, depende de seu salário para a própria sobrevivência, o que caracteriza a
natureza alimentar deste e justifica a proteção que o Direito do Trabalho lhe confere. O salário deve ser
pago integralmente ao empregado, a não ser excepcionalmente, nos casos legalmente previstos. Assim,
é vedado ao empregador efetuar descontos no salário, com exceção das situações previstas no artigo
462 da CLT, que apenas autoriza os descontos de prejuízos sofridos quando houver previsão contratual
ou Termos de Responsabilidade, para isso ou se for comprovado o dolo (intenção de lesar) do
empregado.

13.9. MÃO A OBRA:

a) Por onde começo: Pelo final.


b) Com o que confiro: contabilidade, registros fiscais, compras, contas a pagar.
c) Como acompanho os dados: através de relatórios
d) Como Acerto os dados errados: delegando o trabalho aos centros de custos.
e) Quais os formulários: Criação e implantação de formulário interno.
f) Quais as penalidades possíveis: penalidade pecuniária, demissão eliminando os problemas nas origens.

Sucesso depende de :
a) 40% Estrutura da empresa
b) 30% Conhecimento e domínio da técnica ( cursos e seminários )
c) 20% Feeling ( experiência )
d) 10% Sorte ou Azar.

13.10. COMEÇANDO A ORGANIZAR:


a) Começando pelo final.
b) Estabelecer data da implantação das normas e procedimentos( normalmente dentro de 90 dias )
c) Estabelecer a data de corte para controle de dados anteriores.
d) Uma vez estabelecida a data de corte, retroagir por período trimestral, observando:
 implantação dos controles a partir da data pré-estabelecida.
 fazer levantamento contábil x fiscal do último trimestre.
 Retroagir trimestralmente ao longo da sua vida útil.
 Emitir relatórios trimestrais enviando-as a quem possa interessar.
 Ser rígido nas cobranças das tarefas, cumprimento dos prazos, envio de documentos, entre
outros.

13.11. Exemplo de Conciliação do Imobilizado - Levantamento Físico X Contabilidade

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Conta : COMPUTADOR E PERIFERIOS .................................... 1.722.435,60

Conta : DEPRECIAÇÃO ACUMULADA...................................... 1.089. 597,81

INVENTARIO FISICO/DOCUMENTO

COMPUTADOR E PERIFERIOS ............ 1.345.183,45 377.252,15

DEPRECIAÇÃOACUMULADA........................849.327,56 240.270,25
136.981,90

D- DESPESAS AJUSTE INVENTÁRIO – ( INDEDUTÍVEL)... 136.981,90


C- DEPRECIAÇÃO ACUMULADA........................................... 136.981,90

14. INSTITUIÇÃO DE MAPAS E PLANILHAS DE CONTROLES INTERNOS

14.1. CONTROLE INTERNO

A forma objetiva e prática de conceituar o controle interno dentro de uma empresa é defini-lo como
procedimentos e métodos, coordenados, que visam proteger os bens de seu patrimônio, assegurar a exatidão
e veracidade de seus registros contábeis e extra-contábeis e manter e melhorar a política diretiva.

Assim sendo, um sistema de controle interno abrange uma estrutura ampla de controles e informações.
dirigidos à obtenção da veracidade dos dados que servem para a tomada de decisões na gestão empresarial.

Em um sistema de controle interno, podemos distinguir dois núcleos de controle que, por sua eficiência e
adequação, abrangem com amplitude todos os aspectos das operações de uma empresa, a saber:

- controles contábeis relacionados com o patrimônio e


- controle administrativos relacionados com a eficiência das operações.

14.2. CONTROLES CONTÁBEIS E ADMINISTRATIVOS

14.2.1. CONTROLES CONTÁBEIS

Compreendem o plano de organização e todos os métodos e procedimentos que têm ligações direta com
proteção do patrimônio da empresa e a exatidão e veracidade dos registros contábeis.
O controle do ativo imobilizado em uma empresa pode constituir-se em um grande problema se não for
administrado dentro de uma técnica e princípios de controles racionais e práticos para uma boa administração
do patrimônio.

14.2.2. CONTROLES ADMINISTRATIVOS

Compreendem o plano de organização e todos os métodos e procedimentos que têm ligação direta com a
eficiência das operações e com a política diretiva da empresa.
O controle do Ativo Imobilizado começa com um planejamento dos investimentos a serem efetuados dentro de
um plano trimestral, semestral, anual ou até mesmo trienal, estes devidamente contidos no orçamento global
da empresa.

39
14.2.3. PRINCÍPIOS BASICOS DE CONTROLE INTERNO

I) Justificativas dos gastos e solicitação de aprovação.


Uma justificativa bem detalhada e fundamentada dos gastos para cada projeto é de suma importância e
devem estar pautadas dentro dos 4 requisitos básicos:
 Projeto de expansão = de acordo com previsto no orçamento anual.
 Projeto de melhoria do produto = de acordo com o projeto apresentado e devidamente aprovado pela
direção da empresa.
 Projeto de redução de custo = normalmente referem-se a custo de manutenção, prevenção e
substituição de máquinas e equipamentos.

II) Definição de autoridade e responsabilidade:


A autoridade e responsabilidade dos funcionários de uma empresa devem ser definidas de forma clara e
objetiva e limitadas.

III) Segregação de funções:


As funções operativas e contábeis devem ser segregadas de tal forma que não possibilitem a nenhum
funcionário o controle físico e contábil de um bem patrimonial sob sua responsabilidade.
Para controlar os gastos, as áreas responsáveis pelo controle dos projetos devem manter registros que
indiquem os itens detalhados como suporte desses projetos a fim de possibilitar o controle dos gastos
previstos com os gastos reais.

IV) Comprovações e provas independentes:


As comprovações e provas independentes devem verificar os procedimentos do controle interno sem
duplicações de trabalho.

V) Auditoria interna:
a auditoria interna compreende a verificação da exatidão, adequação e execução das operações contábeis
e do controle interno, bem como dos respectivos comprovantes.

VI) Qualidade do pessoal:


a necessidade de adequação do funcionário ao trabalho efetuado.

VII) PONTOS FORTES DE CONTROLE INTERNO

a) Existência de uma política por escrito, estabelecendo critérios para capitalização, transferência e baixas do
ativo imobilizado.

b) Controles contábeis por conta e registros individuais dos bens no Sistema ( CPD), conciliáveis a qualquer
momento.

c) Identificação dos bens do ativo imobilizado por chapeamento. ( código de barras )

d).Controle de localização dos bens e distribuição das parcelas relativas à depreciações aos centos de custos
correspondentes

e) Levantamentos físicos periódicos por amostragem para testar os controles e a existência física pela
Auditoria Interna ou Externa.

VIII) BENEFICIOS DOS CONTROLES PATRIMONIAIS.

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a) Mudar procedimentos antiquados que já não condizem com o avanço e a tecnologia de hoje;

b) Manutenção e controle dos bens produtivos e administrativos que possam atender a empresa de forma
racionalizada.

c) Perda de Capital através de mau uso, roubo, obsolescência ou em desuso.

d) Gerenciar o imobilizado com consciência, dando a importância que o Patrimônio da Empresa;

e) Manter o cadastro dos bens sempre atualizado, devido alterações constantes dos bens em movimento na
empresa;

f) Modernizar e atualizar a empresa que estiver preparando-se para a Qualidade Total - QT. ISO 9002;

g) Coletar automaticamente dados de patrimônio, agilizando informações, reduzindo ao máximo as


possibilidades de erros;

h) Adotar o Processo de Controle de Patrimônio com Código de Barras que é uma realidade da
administração moderna, eficientes e de visão futurista.

i) Definir melhor os Centros de Custo para que, a alocação das despesas de depreciação sejam
direcionadas aos departamentos específicos e corretos.

j) Criação de despesas dedutíveis para efeito de minimização da carga tributária.

k) Recuperação dos Impostos ( busca de recurso financeiro junto ao governo com custo zero).

l) Adequação do Imobilizado técnico para melhoria de qualidade da produção ou de informações gerenciais.

m) Atendimento da legislação tributária para evitar futuros contratempos com o Fisco ( autuações )
n) Criar estrutura ágil e eficaz usando Coletores / Leitores Portáteis de Dados;

IX) NORMAS E CONTROLES

Para implantação de controle do Ativo Imobilizado é necessário, inicialmente, o estabelecimento de NORMAS


DE PROCEDIMENTOS E CONTROLES INTERNOS, que devem ser seguidos criteriosamente, a fim de
assegurar uma eficiente administração dos bens imobilizados.

O controle deve ser efetuado através da aplicação de técnica administrativa e procedimentos contábeis.

A Norma de Procedimento é necessária para se determinar condutas que devem ser obedecidas quando do
cumprimento dos procedimentos administrativos de compras, entrada, registro, aprovação e outros, bem
como de responsabilidade física dos bens.

X) ITENS COMPONENTES DAS NORMAS DE CONTROLE

I - Objetivos:
Descreve sucintamente o objetivo da norma.

II - Abrangências:

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Estabelece quem deve observar as regras estabelecidas, tais como áreas, setores ou departamentos
envolvidos.

III - Procedimentos:

Estabelece procedimento quando a:


a) solicitação de compra de bens patrimoniais
b) aprovação dos pedidos de compras
c) entrada de bens na empresa
d) chapeamento e controle ( identificação dos bens )
e) solicitação de transferência de bens
f) ordens de serviços
g) solicitação de baixa e vendas
h) fiscalização do cumprimento das normas
i) procedimentos contábeis:
- de entrada
- de registro
- de controles individuais ou coletivos
- de depreciação, baixa e transferência
- da guarda de documentação.

Obs.: Normalmente o controle dos bens patrimoniais é de responsabilidade de um setor específico da


empresa, subordinado ao Departamento de Contabilidade.

15. AS FICHAS INDIVIDUAIS POR BEM OU GRUPO DE BENS

O modelo do livro aprovado pela Receita Federal pode ser substituído por fichas, formulários contínuos ou
outros, desde que contenham as informações exigidas no modelo oficial.
Nesta ficha deverá constar a localização física, descrição do fabricante, nome do fabricante, data da aquisição,
valor, etc. enfim os dados futuramente necessário para identificação do bem.

15.1. CONTROLE POR CHAPAS E FICHAS

O controle do ativo imobilizado deve ser feito através de fichas analíticas, as quais deverão conter todos os
dados de identificação dos bens.
A identificação e controle de bens por chapas é também bastante difundida nas empresas. Todo bem
controlado por chapa deve ter uma ficha analítica de controle patrimonial.

O aspecto mais importante para controle do ativo imobilizado através de fichas e chapas é manter uma
codificação simples, clara e objetiva.

15.2. MODELO DE FICHA ANALÍTICA DE CONTROLE DE BENS DO ATIVO


IMOBILIZADO

Exemplo : Compra de um veículo da WV, modelo Kombi , ano 2001 , placa KKB-5050 de no valor de $.
22.700,00.. NF. nr. 54.198 Série U

CONTROLE FÍSICO DO ATIVO IMOBILIZADO


Grupo de Contas: Veículos de Carga e Passageiros

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Sub-Conta: Kombi
Discriminação: Kombi marca WV, ano de fabricação 2001 , cor cinza, placa KKB-5050
chassis KB1234S333.

Fornecedor: Cia Santo Antonio de Veículos Ltda.


Data de Aquisição: 28.10.2001 Nota Fiscal: 54.198 Série U
Centro de Custo: 401 - Serviços Gerais – Manutenção

DATA DA BAIXA / /
Documento: Nr. Data: / /
Motivo:

16. REGRA PARA CHAPEAMENTO

O controle do Ativo Imobilizado deve ser feito através de fichas analíticas, as quais deverão conter todos os
dados de identificação dos bens.

A identificação e controle de bens por chapas é muito usual em empresas, usando-se inclusive chapas
coloridas para identificar e diferenciar as áreas administrativas das de produção ou vendas. Para codificarmos
um bem, basta colocar os dois últimos dígitos para identificarmos a conta e quatro dígitos para identificarmos
o bem daquela conta.

Exemplo de compra de um veículo:


conta: veículos, código " 24 ", por exemplo e código do bem : 001
conta: 24.001 : veículos.

16.1. CHAPEAMENTO

Para todo bem do ativo imobilizado adquirido, é conveniente atribuir um número de inventário, por uma das
seguintes formas:

a) chapas de inventário;
b) números pintados ( no caso de veículos motorizados ).

Por ocasião da contabilização das novas aquisições ou simplesmente para fins de conhecimento e anotações,
o Controle do Ativo Fixo providenciará:

a) envio da chapa de inventário.


b) a indicação do número a ser pintado no veículo, na parte interna.

Quando for encaminhada através do Controle do Ativo Fixo, a chapa de inventário para um objeto em que será
impossível ou desaconselhável sua fixação, a mesma deverá ser devolvida, juntamente com uma "
Comunicação Interna - C.I. " indicando a forma mais adequada para sua identificação.

Para fixação das chapas de inventário, utilizam-se rebites, parafusos ou cada de boa qualidade, conforme o
caso.

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O local escondido para fixação deverá ensejar fácil identificação e segurança contra fatores que possam
determinar sua queda e conseqüência perda.

Os veículos motorizados não recebem chapas de inventário, pois o número correspondente deverá ser pintado
na parte interna da tampa do porta-luvas ou nas portas.

A fixação de chapas de inventário é de responsabilidade do Controle do Ativo Fixo. Nos locais em que este não
exista, a responsabilidade será da Gerência ou chefe de seção.

Todo equipamento adquirido, deverá ser colocada sua placa de identificação que por seqüência terá seu
cadastro atualizado no controle patrimonial. A p l a c a d e n ú m e r o d o b e m d e v e r á s e r c o l o c a d a e m
l o c a l q u e f a c i l i t e a sua visualização, desde que não interfira na estética do mesmo.
A finalidade da colocação da placa no bem é para fazer o controle físico, portanto, se esta estiver em local
escondido e de d i f í c i l v i s u a l i z a ç ã o , n ã o e s t a r á c u m p r i n d o o o b j e t i v o . M a n t e r o p a d r ã o d e
c o l o c a ç ã o d a p l a c a p a r a o s b e n s d e c a r a c t e r í s t i c a s semelhantes. B e n s c o m o : e d i f í c i o s ,
t e r r e n o s , l i n h a s t e l e f ô n i c a s , m a r c a s e patentes não terão placas de identificação arquivadas,
pois não serão utilizadas. O chapeamento tem por finalidade a identificação e o controle dos bens da empresa, maior
facilidade em determinar a s u a l o c a l i z a ç ã o , c o m o p r o t e g e r c o m m a i o r s e g u r a n ç a o s e u
patrimônio.

16.2. Código de Barras


Ao invés de utilizar processo de chapeamento dos imobilizados inventariados por meio de chapas metálicas
durante muito tempo em uso, hodiernamente são utilizados Chapeamento por Código de Barras, facilitando o
controle, identificação e processamento no sistema eletrônico de dados ( CPD/TI)

16.2.1. Método para Chapeamento para identificação do Imobilizado.


Os imobilizados devem ser agrupados em 3 ou 4 categorias, de acordo com a política da empresa para
controles patrimoniais:
a) Com vida útil maior que um ano e de valor acima de R$ 327,00.
Nessa categoria haverá controle físico através do plaqueteamento por Código de Barras e Controle
Contábil, com emissão de Relatórios mensais por centro de custo.
b) Só com Controle Contábil, cuja Placa de controle de Código de Barra, não é afixado ao Imobilizado
correspondente, tendo em vista a impossibilidade em fazê-lo.
Exemplo típico é o caso de Softer, Animais, Edifícios, terrenos, etc.
c) Só controle Físico, sem Controle Contábil.
Exemplo típico é o caso dos imobilizados com valores menores que R$ 327,00 porém de vida útil,
superior a um ano, cujo imobilizado fora contabilizados diretamente em despesa de “ Despesas com
Imobilizado de Pequeno Valor”. Exemplo: Celulares, Calculadoras, Pequenos equipamentos e
acessórios, etc.
d) Sem Controle de Chapeamento, no caso de pequenos imobilizados que pelo valor e vida útil, fora
contabilizados diretamente em despesa, tais como Grampeadores, Calculadoras Simples,Utensílios de
Copa e Cozinha, Cesto de Lixo, Garrafa Térmica, etc.

Obs: Estabelecer intervalos de numerações, ou por cores específicas para cada categoria

16.2.2. Inventários Contábeis do Imobilizado


Constitui-se na pesquisa da documentação contábil existente, tais como:
 diários e razão auxiliar;
 notas fiscais;
 fichas patrimoniais;
 guias de importação.
 Etc,
A pesquisa deverá ser feita para a formação do inventario analítico de ativo fixo.

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Deve iniciar-se desde a constituição da empresa ou da data em que existirem documentos até a data atual,
cujos saldos constam no razão auxiliar, ou do último balanço de encerramento fiscal.
Através das pesquisas feitas, pode-se calcular os valores contábeis de cada patrimônio da empresa, de acordo
com procedimentos fiscais e legais como:
 Cálculos de depreciação desde a aquisição do item (em R$, UFIR e moeda estrangeira);
 Cálculos de Correção Monetária;
 Cálculos da diferença de Correção Monetária - Lei 8.200/91;
 Cálculos do Plano Verão;
 Apuração do valor do bem em qualquer moeda estrangeira.

 16.2.3. Inventários Físicos e Chapeamento/Revisão Física


Constitui-se na busca pelas instalações da empresa, a fim de identificar todos os bens fisicamente existentes.
Este trabalho deve ser realizado em todas as áreas de patrimônio da empresa em que o bem patrimonial será:
 Identificado fisicamente (é afixada chapa de patrimônio metálica comum ou em código de barras, atribuindo
número de patrimônio);
 Alocado por centro de custo;
 Alocado por área de risco;
 Alocado de acordo com a sua localização lógica;
 Alocado conforme TAG Number.
Juntamente com a etapa anterior é efetuada a digitação e a conferência dos dados do inventário físico.

16.2.4. Identificação / Chapeamento com Código de Barras


O processo de inventário não difere do normalmente usado, porém o controle posterior ao inventário físico se
torna efetivamente mais ágil e dinâmico.
A identificação dos bens da empresa pode ser realizada através de leitores laser e coletores integrada ao
sistema de Controle Patrimonial, que vai emitir relatórios de consistência.
Esse processo elimina os custos dos inventários periódicos uma vez que o mesmo poderá ser executado com
uma grande economia de tempo.

16.2.5. Conciliação / Cotejamento


Após o término dos dois inventários, é dado o inicio da confrontação dos dados físicos versus contábeis.
De posse das informações obtidas pelo inventário contábil x inventário físico dos bens patrimoniais, será
fornecido relatório com sobras físicas e contábeis para posterior saneamento, o saneamento obedece a três
etapas:
 Igualdade;
 Similaridade;
 Atribuição de valores contábeis as sobras físicas.
O serviço final deverá ser fornecida a listagem analítica dos imobilizados e o valor de cada conta contábil.
Poderá também ser fornecida em meio magnético para que, através de Software de controle, o inventário
possa ser atualizado na própria empresa.
Operacionalmente, financeiramente e economicamente a tarefa de inventário físico deve ser terceirizado com
contratação de empresas especializadas com now- how comprovado.
O inventário físico requer equipe treinada, equipamentos e sistemas adequados necessitando de pessoal que
possam deslocar-se às unidades onde estão alocados os equipamentos, móveis, máquinas, computadores,
etc.

16.2.6 Alguns Sites de orientação para pesquisa de empresas especializadas em inventário

Sispro Inventário Patrimonial | servicos-patrimonio


O serviço de Inventário e Reorganização Patrimonial ou Inventário Físico, tem por objetivo dar conformidade aos
dados registrados no sistema de controle patrimonial e proceder aos ajustes necessários, de forma que
represente a real existência dos bens patrimoniais.

45
www.sispro.com.br

O serviço de Inventário Patrimonial Inventário -Etiquetas e código de barras


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e avaliações. Software para o controle do ativo já de acordo com toda legislação (PIS/Cofins, Ciap, IN86) e
integração com Palm e web.
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A AfixCode Patrimônio & Avaliações é uma empresa voltada para a prestação de serviços de Inventário
Patrimonial, Levantamento Físico e Contábil, Cotejamento, Saneamento, Avaliação, Consultoria Patrimonial,
Terceirização, Inventário de Estoque e Implantação do Sistema de Controle Patrimonial.
A utilização de ferramentas de última geração aliada à gestão de recursos humanos e a integração dos
serviços realizados com a tecnologia PALM comunicação Wireless, Plaquetas com Códigos de barras e o
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com a realização de inventários em tempo reduzido com nível de precisão próximo aos 100% de
confiabilidade.

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revisões periódicas, parcial ou completa, do seu imobilizado. Utiliza recursos de comunicação sem fio wireless,
atualizando de forma totalmente on-line a base de dados inventariada. Suporta os processos centrais de um
inventário, fornece relatórios gerenciais por centro de custo, termo de responsabilidade por setor e gráficos de
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Brasil e do exterior, garantindo soluções para o exigente mercado globalizado.
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Inventário de Bens - MTCA Consulting


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MERCATTO
www.mercattoltda.com.br

Veja no Site : Aonde, Google, Yahoo, entre outros, onde encontrará várias empresas especializadas em
inventário patrimonial. Utilize a pesquisa : Imobilizado – controle por código de barra.

17. TRANSFERENCIA DE BENS ENTRE DEPARTAMENTOS

Todas as transferências de bens de um setor para outro, dentro da mesma localidade ou para locais
diferentes, deverão ser obrigatoriamente comunicadas ao Controle do Ativo Fixo para as devidas anotações,
visando-se o perfeito controle físico dos bens. A aprovação para essas transferências será concedida pela
gerência do Departamento emissor.
Em hipótese alguma poderão ser retiradas as chapas de inventário dos bens transferidos. As mesmas deverão
acompanhar os bens desde a sua compra até serem baixados.

Para toda e qualquer transferência deverá ser emitido pelo departamento expedidor do bem o formulário
ORDEM DE TRANSFERÊNCIA. O Controle do Ativo Fixo somente efetuada o registro da transferência
mediante o recebimento da ordem.

Será distribuída para os chefes de Departamento uma relação de seus equipamentos, atribuindo-se a eles
responsabilidade sobre os mesmos.

Destarte, somente poderá ser efetuada qualquer transferência de imobilizado a outros setores,
departamento, ou outros locais, mediante devido registro no Departamento do Patrimônio, n ã o
p o d e n d o a s s i m , q u a l q u e r á r e a d e c i d i r , s i m p l e s m e n t e e m t r a n s f e r i r p a r a outro local sem
os devidos registros internos da empresa e em caso do não cumprimento, o responsável irá arcar com o
eventual prejuízo constatado. S o m e n t e o g e r e n t e o u r e s p o n s á v e l d e á r e a é q u e
p o d e solicitar e autorizar uma transferência de imobilizado.

18. ADMINISTRAÇÃO DO CONTROLE ENTRE A VIDA ÚTIL ECONOMICA E VIDA UTIL FISCAL. OCPC 02

A partir de 2008 a empresa dever manter nos seus registros contábeis patrimoniais os bens
imobilizados e atribuí-los uma vida econômica e vida útil fiscal, distintos conforme a legislação do imposto de
renda ( Decreto 3.000/99 controle da vida útil fiscal) e controle da vida econômica conforme a Lei
11.638/2007 – Lei Societária.

18.1. Vida Útil Econômica: A empresa deve atribuir uma expectativa de vida útil real, em função do prazo
durante o qual se possa esperar a utilização econômica do bem na produção de seus rendimentos ou a ser
usado na administração ( usufruto).

47
A vida útil econômica deve ser definida com base em parâmetros e índices admitidos em norma ou
laudo técnico específico, conforme Resolução do CFC 1136/2008.
A Lei nº. 11.638/07 trouxe a adição, à Lei das S/A, da menção de que as depreciações e amortizações
precisam ser efetuadas com base na vida útil econômica dos bens. Sabidamente, não necessariamente essa
era a prática no Brasil. Por isso, a modificação nesses procedimentos é obrigatória. ( 138)

O CPC emitirá seu Pronunciamento Técnico CPC 17 – Imobilizado em 2009, e recomendará aos reguladores a
sua aplicação em 2010. Com isso, ainda podem ser utilizadas no exercício social de 2008 as taxas que a
empresa vinha normalmente utilizando, permitida, naturalmente, as mudanças por revisão de estimativas ou
correção de erros. Mas, quando da adoção das novas regras em 2010, os efeitos do exercício social de 2009
deverão ser calculados para fins comparativos. Assim, sugerem-se controles para a implantação em breve
desses novos procedimentos. (139)

18.2. Vida Útil Fiscal = É a vida útil atribuída a cada bens imobilizado prevista pelo Fisco na IN-162/98.
Para efeito fiscal, deve ser ajustado no Lucro Real eventual diferença de taxa utilizada, à menor , entre o real
e a fiscal, para efeito de calculo do IR e CSLL.
Para efeito de estudo desta matéria, continuaremos a enfocar os embasamentos legais que suportam
procedimentos tributários.
Quanto aos procedimentos societários cada empresa deve estabelecer critérios consistentes para
atribuir as vidas úteis econômicos e as taxas correspondentes para os seus imobilizados técnicos, cujos
critérios devem ser explicitados nas Notas Explicativas, para efeitos tributários e de Auditoria Externa.

19. BENS DO ATIVO IMOBILIZADO E DESPESAS OPERACIONAIS COM IMOBILIZADO DE PEQUENO


VALOR

Ao permitir registrar, diretamente como despesa operacional, os bens do Ativo Imobilizado cujo custo unitário de
aquisição não ultrapasse o limite, a lei fiscal esta desonerando a empresa do trabalho de calcular, registrar e controlar a
depreciação desses bens.

Todavia, cabe alertar que, de acordo com os Pareceres Normativos CST n.º 100/78 e 20/80:
I - a opção para o registro como despesa deve ser exercida por ocasião da aquisição do bem, sendo inadmissível
reverter para a despesa o custo de bens anteriormente ativados;

II - o valor unitário deve ser considerado em função do critério da utilidade funcional do bem, isto é, somente poderá ser
considerado unitariamente o bem que, por si só, preste ou tenha condições de prestar utilidade a empresa adquirente,
como cadeira para uso no escritório, grampeador, cesto de lixo, etc.
Assim, por exemplo, na aquisição de materiais para a construção não será tomado em conta o valor unitário,
pois cada unidade desses bens (telha, tijolo, saco de cimento, etc.), isoladamente considerada, não tem condições de
prestar utilidade a empresa adquirente, utilidade essa que somente resultará da construção acabada;

III - o conceito de valor unitário em função da utilidade que o bem possa prestar, singularmente tomado, não tem
aplicação nos casos de exploração de atividade que requeira o emprego concomitante de uma certa quantidade de
bens, como, por exemplo, nas aquisições de:
a) engradados, vasilhames e barris utilizados por empresas distribuidoras de águas minerais, refrigerantes, cervejas e
chopes;
b) cadeiras que empresas de diversões públicas empregam em cinemas e teatros;
c) botijões utilizados por distribuidoras de gás liqüefeito de petróleo.

Nas hipóteses referidas no item III, embora os bens cumpram individualmente a utilidade funcional, esta deverá ser
considerada em função do conjunto de bens que satisfaça o objetivo empresarial, o que impede a dedução do custo
respectivo como despesa operacional, porque o custo do conjunto de bens adquiridos não se comportará dentro do

48
limite de valor unitário a ser observado. O custo desses bens deverá, então, ser ativado (Ativo Imobilizado) e poderá
ser depreciado em função do prazo de vida útil estimado para os bens.

19.1. VALOR UNITÁRIO


A noção de valor unitário assume capital importância no exame do problema. Para esse efeito, cada unidade
será considerada como tal na razão da utilidade que o bem correspondente autonomamente possa prestar em
função dos fins da pessoa jurídica. Vale acrescentar que o critério predominante é o da utilidade funcional,
como se pode depreender da expressão "vida útil". Estariam nesse caso, o carrinho (para a pessoa
apanharem mercadoria); a bicicleta (para entregas); a escrivaninha (para o escritório); e, assim por diante.

É de se considerar que aquilo que pode se revestir da qualidade de "bem" para a alienante pode não
subsumir essa qualificação na adquirente. É indispensável, insistimos, que o bem por si só preste ou tenha
condições de prestar utilidade. Exemplificativamente, se adquirir, telhas, tijolos e cimento para construção,
não será tomado em conta o valor unitário, pois cada qual desses bens (em sentido econômico),
singularmente tomado, não perfaz o critério de utilidade, de que trata o dispositivo. Ela, a utilidade, resultará
da construção.

20- REGRAS GERAIS PARA IMOBILIZAÇÕES FISCAIS:

20.1. Compra de Bens Imobilizado:


Bens adquiridos com finalidade de uso na produção, administração ou alocação dos mesmos, cujos valores
excederem a R$ 1.200,00, a partir de 2014, e vida útil superior a um ano, deverá ser contabilizados ,
obrigatoriamente, no Ativo Imobilizado, conf. Decreto-lei 1.598/77, Leis nºs. 8.218/9l e Lei 8.383/92, art. 15, 20
e 3o., MP 627/2013, art. respectivamente.
De acordo com IN-11/96 art. 20, os impostos pagos pela pessoa jurídica na aquisição de bens do ativo
permanente poderão , a seu critério, ser registrado como custo de aquisição, ou deduzidos como despesas
operacionais, saldo os pagos na importação de bens, que se acrescerão ao custo de aquisição.
Para valoração, segue o princípio contábil do “Custo Histórico Como Base de Valor”, traduzindo deve-se
considerar como custo de um bem do ativo o valor pago por ele mais os gastos necessários para tê-lo em
condições de uso.
Corroborando esse princípio, o PN CST 58/76, determina que deve integrar o custo de aquisição de bens
destinados ao ativo imobilizado, os gastos com transporte e seguros, os tributos, exceto IPI quando
recuperável, os gastos com colocação do bem à disposição da empresa e os gastos relativos aos atos de
aquisição propriamente ditos.
Por outro lado o PN CST 02/79, ou que os impostos pagos na aquisição de bens do ativo permanente devem
integrar o custo dos mesmos, exceto na hipótese em que a legislação especial admita a recuperação do
imposto destacado em nota fiscal de aquisição do ativo.
Na aquisição financiada de bens do ativo imobilizado, os gastos financeiros não devem ser imobilizados por
estarem intimamente vinculado ao valor mutuado e não ao bem adquirido.
O Fisco emitiu o PN CST 127/73 determinando que os juros devidos, assim como todos os demais ônus
financeiros incidentes sobre o empréstimo contraído para financiamento do ativo fixo, estão excluídos da
abrangências do art. 305 a 312 do RIR/99 , ou seja, os encargos financeiros advindos de empréstimos para a
aquisição de bens do ativo permanente devem receber o tratamento contábil de despesas financeiras, não
integrando o custo dos bens adquiridos, pois tal remuneração é devida em função da utilização do capital
alheio, independentemente da sua vinculação com a aplicação de bens de capital.
PN n.º 58/76 : Devem integrar o custo de aquisição de bens os tributos (exceto o IPI, quando recuperável), as
despesas com a colocação do bem à disposição da empresa e as despesas relativas aos atos de aquisição
propriamente dita.

20.2.Manutenção e Conserto
Segundo entendimento do Fisco :

49
19.2.1.Manutenção= Serviços que objetivam a conservação do bem, destinando-se a mantê-lo em condições
eficiente de operação, tais como revisão, lubrificação, manutenção preventiva ou corretiva de máquinas e
equipamentos, entre outros serviços. Sofrem retenção dos impostos..

20.2.2 Conserto= Serviço efetuados isoladamente como um mero conserto de um bens defeituoso, deixando
em condições de uso. Não sofrem retenção dos impostos.
Os valores referentes a serviços de reparo e manutenção de aparelhos e equipamentos (domésticos ou
industriais, como mero conserto) não estão sujeitos à retenção do imposto, a não ser que se trate de bens
imóveis.

Base Legal: Solução Carta Consulta 115/2006; RIR/1999, arts. 647 e 649; Parecer Normativo CST nº
37/1987; Parecer Normativo CST nº 08/1986; Lei nº 9.317, de 1996, art. 9º.

20.3. Substituição de Partes e Peças PN=CST-22/87:


De acordo com a legislação tributária vigente, o custo das melhorias realizadas em bens do ativo permanente,
cuja vida útil ultrapasse o período de um ano, deverá ser imobilizado para posterior depreciação ou
amortização.
O PN-CST-22/87 definiu que poderá determinar o valor de "baixa das partes ou peças substituídas" mediante
aplicação do percentual de depreciação correspondente à parcela não depreciada do bem, sobre o custo de
substituição das partes e peças.
Destarte, se o custo de substituição de um motor de um veículo for de $. 10.000,00 e já tiver sido depreciado
em 70%, o valor da baixa do motor substituído será de 30% sobre o valor de $. 10.000,00 , portanto , de $.
3.000,00, cuja contabilização seria:
D- Veículos.............................................................. 7.000,00
D- Despesas com Manutenção ................................. 3.000,00
C- Fornecedor/Banco............................................... 10.000,00
O valor adicionado na conta Veículos , de $. 7.000,00, deverá ser depreciado no prazo restante da vida útil do
veículo, restante. Porém, se o veículo tiver sido totalmente depreciado poderá ser depreciado no novo prazo
de vida útil esperado em virtude da substituição, porém o valor de $. 10.000,00, exceto quando o aumento da
vida útil for inferior a um ano, que poderá ser lançado em despesa operacional dedutível.

20.3.1. Os gastos com reparos, conservação ou substituição de partes e peças de bens do ativo
imobilizado quando não resultem em aumento de sua vida útil

Serão admitidas como custo ou despesa operacional as despesas com reparos e conservação de bens e
instalações destinadas a mantê-los em condições eficientes de operação (RIR/1999, art. 346).
Somente serão admitidas como dedutíveis as despesas de manutenção, reparo, conservação e quaisquer
outros gastos com bens imóveis ou móveis, quando essas se caracterizarem como intrinsecamente
relacionadas com a produção ou comercialização dos bens e serviços (RIR/1999, art. 346, § 3º).

A pessoa jurídica que, indevidamente, tiver incorporado ao valor do bem os gastos com reparos nele efetuados
poderá:

a)promover a regularização mediante lançamento de ajustes de períodos de apuração anteriores; ou,

b)aplicar sobre o valor agregado taxa de depreciação correspondente ao prazo restante de vida útil do bem, ou
ajustar a taxa de depreciação, a ser aplicada sobre o novo valor do bem registrado no ativo, a fim de que ele se
encontre totalmente depreciado ao final do prazo restante de sua vida útil prevista no ato de aquisição.

Exemplo: Tomemos um bem com prazo de vida útil de 10 anos e que se encontra, após 5 anos de utilização,
registrado no ativo por R$100.000,00, (depreciação acumulada = R$50.000,00 ), no qual foram efetuados
reparos destinados, tão-somente, a mantê-lo em condições eficientes de operação, no valor de R$40.000,00.

50
Como lhe restam 5 anos de vida útil, sobre o valor dos reparos efetuados poderá ser aplicada a taxa de
depreciação de 20% a.a., aumentando a depreciação anual de 10% sobre o valor do bem, R$10.000,00 em
mais R$8.000,00, perfazendo R$18.000,00 de depreciação anual. Por outro lado, esses mesmos R$18.000,00
representam, em relação ao valor do bem registrado no ativo, acrescido dos gastos com reparos
(R$140.000,00), uma taxa anual de depreciação de 12,86%.

20.4. Bens de Pequeno Valor com Prazo Mínimo de um ano de vida


Valor de bem não superior a R$ 1.200,00 a partir de 2014, ou prazo de vida útil que não ultrapasse um ano
poderão ser lançados como despesas operacionais, conf. IN-13/92 e art. 301 do RIR/99, na conta denominada
“Despesas com Bens Imobilizado de Pequeno Valor “
Nos termos do artigo 15 do Decreto-Lei nº 1.598, de 26/12/1977, na redação dada pelo artigo 2º, combinado
com o artigo 98, da Medida Provisória nº 627, de 11/11/2013, a partir de 1º de janeiro de 2014, o custo de
aquisição de bens do ativo não circulante imobilizado e intangível não poderá ser deduzido como despesa
operacional, salvo se o bem adquirido tiver valor unitário não superior a R$ 1.200,00 (mil e duzentos reais) ou
prazo de vida útil não superior a um ano. Até 31 de dezembro de 2013 este valor era de R$ 326,61 (trezentos
e vinte e seis reais e sessenta e um centavos).
Note-se que, ao regulamentar a matéria, os §§ 1º e 2º do artigo 301 do Regulamento do Imposto sobre a
Renda – RIR/1999, aprovado pelo Decreto nº 3.000/1999, estabelecem:
“Art. 301. O custo de aquisição de bens do ativo permanente não poderá ser deduzido como despesa
operacional, salvo se o bem adquirido tiver valor unitário não superior a trezentos e vinte e seis reais e
sessenta e um centavos, ou prazo de vida útil que não ultrapasse um ano (Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art.
15, Lei nº 8.218, de 1991, art. 20, Lei nº 8.383, de 1991, art. 3º, inciso II, e Lei nº 9.249, de 1995, art. 30).
§ 1º Nas aquisições de bens, cujo valor unitário esteja dentro do limite a que se refere este artigo, a
exceção contida no mesmo não contempla a hipótese onde a atividade exercida exija utilização de um
conjunto desses bens.
§ 2º Salvo disposições especiais, o custo dos bens adquiridos ou das melhorias realizadas, cuja vida
útil ultrapasse o período de um ano, deverá ser ativado para ser depreciado ou amortizado (Lei nº
4.506, de 1964, art. 45, § 1º).”
Da inteligência do artigo 301 do RIR/1999 extrai-se que a legislação tributária autoriza a dedução como
despesa operacional, o custo de aquisição de bens de valores irrelevantes destinados à manutenção das
atividades da empresa que, por sua natureza, seriam classificados no ativo imobilizado, porém, desde que
atendidos um dos seguintes requisitos:
I - o valor (custo) de aquisição unitário não poderá ser superior a R$ 1.200,00 a partir de 01/01/2014; ou
II - o prazo de vida útil do bem não ultrapasse um ano, qualquer que seja o custo de aquisição.
Observe que os requisitos estampados no caput artigo 301 do RIR/1999 não são cumulativos, são
alternativos, aplica-se um ou o outro.
Assim, se o valor de aquisição de determinado bem for superior a R$ 1.200,00 a partir de 01/01/2014, e o
prazo de vida útil desse bem for inferior a um ano, pelo comando legal, o seu custo de aquisição poderá ser
registrado como despesa operacional.
Observe, também, que, em relação ao inciso I, a pessoa jurídica não pode deduzir, como despesa
operacional, o custo de aquisição de bens do ativo imobilizado de valor unitário não superior a R$ 1.200,00 a
partir de 01/01/2014, quando o desenvolvimento de suas atividades exija o emprego de uma certa quantidade
de tais bens que, embora individualmente cumpram a utilidade funcional, somente atingem o objetivo da
atividade explorada pela empresa em razão da pluralidade de seu uso, como por exemplo:
a) botijões (vasilhames) destinados ao acondicionamento de gás liquefeito de petróleo (GLP), adquiridos por
empresa distribuidora de gás;
b) cadeiras empregadas em salas de cinemas, teatros etc., adquiridas por empresas do setor de diversão
pública;
c) vasilhames retornáveis (barris, engradados etc.), adquiridos por empresas distribuidoras cervejas, chopes,
refrigerantes, águas minerais etc.;
d) tijolos, cimento, ferro, areia, brita, madeira, telhas, portas etc., cuja utilização resultará em uma construção.
Segue íntegra dos Pareceres Normativos CST nºs 100/1978 e 20/1980, que bem esclarecem o assunto:

20.5. Bens Não Ativáveis:


A partir de 1.992 através da IN-13/92, e art. 301 do RIR/99 o custo de aquisição de bens do ativo permanente
quando de valor inferior a R$ 1.200,00, a partir de 2014, ou de vida útil inferior a um ano , poderá ser

51
escriturado diretamente em despesas operacionais. Este valor refere-se a unidade de compra tais como
Jogo, Peça, Kit, etc.
As despesas com empréstimos e financiamentos, juros, comissões pagas para compra de imobilizado são
considerados como despesas operacionais, conf. IN- 127/73, desde que , evidentemente, os valores estejam
dentro dos limite cobrados no mercado; o eventual excedente deve ser escriturados como despesas não
dedutíveis.

A legislação permite que em determinados casos, não seja necessário o registro no ativo imobilizado, para
posterior depreciação, pelo fato de permitir o registro diretamente como custo da produção ou despesa
operacional, como segue (art. 301 do RIR/99):

I - bens cujo prazo de vida útil não ultrapasse o período de um ano, qualquer que seja o seu custo de
aquisição;

II - bens cujo custo unitário de aquisição não seja superior a R$ 326,61 (trezentos e vinte e seis reais e
sessenta e um centavos), ainda que o prazo de vida útil seja superior a um ano, exceto:

a) bens que, unitariamente considerados, não tenham condições de prestar utilidade à empresa adquirente,
como materiais de construção, por exemplo (PN CST nº 100/78);

b) bens utilizados na exploração de atividade que requeira o emprego concomitante de um conjunto desses
bens, tais como (PN CST nº 20/80):

b.1) engradados, vasilhames e barris utilizados por empresas distribuidoras de águas minerais, refrigerantes,
cervejas e chopes;

b.2) cadeiras utilizadas por empresas de diversões públicas em cinemas e teatros;

b.3) botijões de gás usados por distribuidoras de gás liquefeito de petróleo;

Observação.:

Incluem-se nessa categoria de bens relacionados na letra "b" os filmes de videocassete, CDs e roupas
adquiridos por empresas que exploram a atividade de locação desses bens (Decisões nºs 289/97 da SRRF da
7ª RF - DOU de 19.12.97, e 9/98 da SRRF da 1ª RF - DOU de 16.02.98).

III - formas para calçados, facas e matrizes (moldes) para confecção de partes de calçados, utilizadas pelas
indústrias calçadistas (IN SRF nº 104/87);

IV - louças e guarnições de cama, mesa e banho utilizadas por empresas que exploram serviços de hotelaria,
restaurantes e atividades similares (IN SRF nº 122/89).

Temos notícia que a Decisão nº 94/97 (DOU de 22.10.97), da SRRF da 1ª RF (Distrito Federal, Goiás,
Tocantins, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul), determinou que a permissão para apropriar imediatamente
como despesa não alcança o custo de aquisição de talheres e bandejas de aço inoxidável, ratificando a
decisão do 1º Conselho de Contribuintes (Acórdão nº 105-6.912/92, da 5ª Câmara – DOU de 10.10.96), sob a
justificativa de que peças de aço inox não constituem guarnições de mesa.

21. BENS ADQUIRIDO POR CONSORCIO


A pessoa jurídica que adquirir bens por meio de consórcio poderá se defrontar com duas fases distintas, que
refletem necessariamente procedimentos diversos: a primeira evidencia o período que antecede o recebimento
do bem, mas que implica desembolso efetivo do consorciado; a segunda surge com o recebimento do bem,
seja mediante sorteio ou antecipação de quotas (lance), remanescendo ou não saldo devedor.
Nestas condições, deverá registrar:

52
a)na primeira fase, os desembolsos iniciais como adiantamento a fornecedores, ou seja, as parcelas pagas
antes do efetivo recebimento do bem, em conta do ativo imobilizado, sendo admissível, a critério exclusivo da
pessoa jurídica, o registro no circulante ou realizável a longo prazo, considerando-se os princípios contábeis
recomendados para cada caso específico;

b)na segunda fase, por ocasião do recebimento do bem, em conta específica e definitiva do ativo permanente,
pelo valor constante na nota fiscal pela qual o bem foi faturado (PN CST n o 1, de 1983).

Por ocasião do recebimento do bem, a conta específica do ativo permanente que registrar o valor do bem
constante da nota fiscal terá como contrapartida:

a)conta do ativo que registrou as antecipações pagas, conforme o disposto no item "a" da pergunta 257;

b)conta do passivo que irá registrar o saldo devedor na época do recebimento do bem (número de parcelas
vincendas multiplicado pelo valor destas na data do recebimento do bem).

A diferença, positiva ou negativa, resultante do somatório dos valores consignados em "a" e "b", em confronto
com o valor constante da nota fiscal, deverá ser tratada como variação monetária ativa ou passiva, conforme o
caso (PN CST no 1, de 1983).

As variações do saldo devedor que ocorrerem no futuro, decorrentes da modificação no valor das prestações,
serão refletidas nas contas que registram a obrigação, sendo sua contrapartida considerada como variação
monetária passiva (ou ativa) (PN CST no 1, de 1983).

22. IMPORTAÇÃO DE ATIVO IMOBILIZADO:

Todas as despesas com importação tais como despesas com desembaraço alfandegário, corretagem,
emolumentos, fretes , seguros marítimo devem compor o custo de aquisição do imobilizado. De acordo com o
art. 41 da Lei 8.981/95, os impostos pagos na importação de bens do ativo permanente, obrigatoriamente,
devem ser acrescidos ao custo de aquisição.

Exemplo:
Importação de uma Besta com os seguintes gastos:

a) Fatura do Despachante Aduaneiro:


Despesas Guia, seguros e outros........................ R$ 200,00
Imposto de Importação...................................... R$. 4.900,00
IPI 25%............................................................. R$. 1.750,00
ICMS 18%........................................................ R$. 1.260,00
Tarifa Aduaneira................................................ R$. 140,00
Honorário do Despachante 1,5%........................ R$. 105,00
Total da Fatura nr. 040, pago em cheque........... R$. 8.355,00

Lançamento contábil:
D- Importação em Andamento................. 8.355,00
C- Banco................................................ 8.355,00
b) Recebimento da Fatura:
Fatura de Importação nr. 49.734 no valor de U$ 7.526,88 ( U$ 1,43 )

Lançamento contábil:
Cálculo em Reais: 7.526,88 (x) 1,43 = 10.763,44
D- Importação em Andamento......................... 10.763,44
C- Fornecedor Estrangeiro.............................. 10.763,44

53
c) Liquidação do Contrato de Câmbio a U$ 1,88, pago por cheque nr. 041

Lançamento contábil:
Cálculo em Reais: Contrato de Câmbio 7.526,00 (x) 1,88.... = 14.150,53
Valor da Fatura contabilizada................... = 10.763,44
(=) Variação Cambial................................ = 3.387,09

D- Despesas de Variação Cambial.................. 3.387,09


C- Fornecedor Estrangeiro............................... 3.387,09

Pela baixa da importação e contabilização do veículo:


D- Veículos.................................................. 19.118,44
C- Importação em Andamento...................,... 19.118,44

Pelo pagamento da fatura ao fornecedor estrangeiro:


D- Fornecedor Estrangeiro............................ 14.150,53
C- Banco...................................................... 14.150,53

23. Furto ou Apropriação Indébita de Bens Imobilizado.


Quando praticado por terceiros, ou seja, por pessoas estranhas à empresa e desde que devidamente instruído
por Boletim de Ocorrência Policial, poderá ser contabilizados como Perdas Operacionais, conf. o art. 364 do
RIR/99, exceto quando praticados por diretor sócio.
Caso ocorra, mesmo que a empresa mova uma ação penal contra esse diretor, inclusive com Boletim de
Ocorrência Policial, deverá ser contabilizado em Contas Correntes do Sócio, como adiantamento de
distribuição de lucros ou de patrimônio, daí a razão de não ser considerado como despesas dedutível.

De acordo com o art. 364 do RIR/99, são dedutíveis como despesas os prejuízos por desfalque, apropriação
indébita e furto, cometidos por empregados ou terceiros, quando:
a) houver inquérito instaurado nos termos da legislação trabalhista; ou
b) for apresentada queixa perante autoridade policial.
Observe-se, todavia que a dedução não está condicionada à conclusão dos processos. A empresa pode
deduzir o prejuízo no período base de sua ocorrência, desde que, previamente, tenha tomado uma das
providências citadas em "a" e "b" (conforme o caso) e possua os respectivos documentos comprobatórios, que
devem ser mantidos em boa guarda para apresentação ou exibição, quando solicitados, à autoridade fiscal
(tem 9 do Parecer Normativo CST n° 50/73).

24. LEASING DE BENS DO ATIVO IMOBILIZADO.


Leasing ( aluguel/arrendamento mercantil ) Resolução CFC 921/2002

O contrato de arrendamento mercantil, também denominado “leasing”, é regulado pela Lei 6.099/1974,
posteriormente alterada pela Lei 7.132/1983 .

24.1.Conceito
Considera-se arrendamento mercantil o negócio jurídico realizado entre pessoa jurídica, na qualidade de
arrendadora, e pessoa física ou jurídica, na qualidade de arrendatário, e que tenha por objeto o arrendamento
de bens adquiridos pela arrendadora, segundo especificações da arrendatário e para uso próprio desta.

24.2- LEASING OPERACIONAL – OCPC-02


Pronunciamento Técnico CPC 06 – Operações de Arrendamento Mercantil
Por esse Pronunciamento, a Essência precisa prevalecer sobre a Forma na classificação e na
contabilização das operações de arrendamento mercantil, como deve ocorrer, aliás, em todas as

54
transações. Quando os riscos e benefícios inerentes à propriedade de um ativo arrendado são
transferidos ao arrendatário, a operação deve ser contabilizada como venda financiada. Se permanecem
no arrendador, deve ser reconhecida como arrendamento operacional. A essência é a base da análise,
da classificação e da contabilização, e não a forma jurídica apresentada no contrato se esta não
representar a essência econômica da transação.

Quando o arrendamento mercantil é operacional, a arrendadora mantém o bem arrendado em seu ativo
e ela e a arrendatário devem reconhecer a receita e a despesa, respectivamente, numa linha reta, ou
seja, em prestações constantes, OCPC_02 15 mesmo que os pagamentos não sejam assim estipulados
– ou seja, mesmo no caso de arrendamento operacional, se o contrato prever, por exemplo, 30% do
pagamento na primeira prestação, mais 12% na última, e os restantes 58% distribuídos 1% ao mês
durante os outros 58 meses de um contrato de 5 anos, contabilmente não se pode registrar, na
arrendadora, a receita de 30% no primeiro mês, o mesmo com a despesa na arrendatário, etc. É
necessário que o total seja distribuído, como receita numa e despesa na outra, à base de 1/60 por mês.

Quando o arrendamento for classificado como financeiro, o bem deve ser tratado como vendido pela
arrendadora ou um terceiro diretamente à arrendatário, que o ativa e reconhece sua dívida perante a
arrendadora, e esta classifica o desembolso como um recebível. A arrendatária deverá espelhar na
contabilidade o valor do Imobilizado segregado dos encargos financeiros a pagar ( T. price ) em contrapartida o
valor do Leasing a Pagar, segregados em curto e longo prazo.

Os pagamentos das prestações do arrendamento mercantil financeiro não caracterizam uma despesa e, dessa
forma serão registrados: parte como amortização parcial do saldo devedor da dívida e parte como pagamento
de encargos financeiros. O ativo deve ser depreciado pela sua vida útil, e não pelo prazo do contrato.

No CPC 06 a figura do arrendador é genérica, não se restringindo à de uma sociedade de arrendamento


mercantil, a um banco ou semelhante, podendo figurar como arrendador o próprio fabricante do bem ou um
terceiro qualquer.

Nesta modalidade de leasing não há a figura do valor residual pago antes, durante ou no fim do
contrato, portanto, caracteriza aluguel de equipamento. No final do contrato o bem é devolvido ao
locador.
Deve ser dado o tratamento de despesas com Leasing.
Exemplo : Leasing de um equipamento no valor de R$ 5.000,0 , mensal.
D- DESPESAS COM LEASING 4.537,50
D- PIS A RECUPERAR............. 82,50
D- COFINS RECUPERAR........ 380,00
C- BANCOS..... .......................... 5.000,00

24,3, LEASING FINANCEIRO ( FINANCIAMENTO)


Nesta modalidade de leasing há a figura do pagamento do valor residual, antes, durante ou no fim do contrato,
e o bem fica com o locatário ao término do prazo contratual.
Esta operação é considerada como financiamento de bens, mas o RIR/99, artigo 356, não foi revogada
impedindo que seja considerada como despesas de leasing. Portanto podemos seguir o Regulamento do
Imposto de Renda considerando o Leasing Financeiro, também como despesa dedutível.
Exemplo: leasing de uma máquina no valor de R$ 20.000,00 a ser pago em 24 prestações de R$ 1.500,00
com valor residual amortizado na prestação de R$ 300,00.

Pelo Contrato de Leasing:


D- MAQUINISMOS......................................... 18.150,00 depreciar em 120 meses
D- PIS/COFINS A RECUPERAR.................. 1.850,00 compensar em 24 meses
D- DESPESAS COM LEASING AMORTIZAR 16.000,00 amortizar em 24 meses
C- LEASING PAGAR…..................…............ 36.000,00 pagar em 24 meses

55
Obs: a partir de agosto/2004 não é mais permitida a recuperação do pis/cofins, sobre bens usados.

Observação
1- Aluguel de veículo não dá direito ao creditamento de PIS/COFINS
Só dão direito ao creditamento do PIS/COFINS aluguel de máquinas e equipamentos.
2- Leasing dá direito ao creditamento do PIS/COFINS, independentemente de ser de máquinas,
equipamentos, usados na atividade da empresa, inclusive na área administrativa conf. Art. 3º inciso V
da Lei 10.833/2003 e 10.637/2002.

De acordo com o artigo 356 do RIR/99, os valores relativos às contraprestações pagas ou creditadas por força
de contratos de arrendamento mercantil são considerados como custo ou despesa operacional dedutíveis na
apuração do lucro real da arrendatária.

A partir de 01.01.1996, para efeito de apuração do lucro real e da base de cálculo da contribuição social sobre
o lucro, as contraprestações de arrendamento mercantil somente serão dedutíveis quando se tratar de bens
relacionados diretamente com a produção ou comercialização dos bens e serviços (artigo 13, inciso II da Lei
9.249/95).

Dependendo da modalidade do arrendamento mercantil, o contrato pode prever o pagamento antecipado, pela
arrendatária, do valor residual garantido em qualquer momento de sua vigência, sem que isso caracterize a
opção de compra.

Neste caso, as parcelas do valor residual pagas antes do término do contrato devem compor o ativo da
arrendatária.

No final do contrato de arrendamento mercantil, a arrendatária poderá ficar com o bem objeto do
arrendamento. Neste caso, o bem deverá ser registrado no Ativo Imobilizado da arrendatária pelo valor pago,
à arrendadora, pela opção de compra.

Exemplo 1 : Leasing de uma máquina industrial no valor de R$ 20.000,00 com pagamento mensal
de R$ 1.500,00 por prazo de 24 meses, e , amortização do valor residual incluso no valor da
prestação de R$ 300,00. Com assinatura do Termo de Opção de Compras. ICMS 12%

 Pelo contrato de Leasing.


D- MAQUINISMOS......................... 15.750,00 depreciar
D- ICMS A RECUPERAR............... 2.400,00compensar 1/48
D- PIS/COFINS RECUPERAR........ 1.850,00compensar 1/24
D- DESP. LEASING AMORTIZAR 16.000,00 compensar 1/24
C- LEASING A PAGAR.................. 36.000,00 pagar 1/24

DEPRECIAÇÃO FISCAL : 120 MESES ( 10 ANOS )

DEPRECIAÇÃO ECONOMICA = 180 MESES ( 15 ANOS)

NA CONTABILIDADE É OBRIGATÓRIA A DEPRECIAÇÃO ECONÔMICA.

QUOTA DE DEPRECIAÇÃO MENSAL ECONÔMICA = 15.750,00 / 180 = 87,50


D- DESPESAS COM DEPRECIAÇÃO................ 87,50
C- DEPRECIAÇÃO ACUMULADA...................... 87,50 mensalmente

NO LUCRO REAL -ANUAL


Adição
Depreciação econômica dos Leasing contabilizado................... 1.050,00

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Amortização Desp. Leasing no período...................................... 8.000,00

Dedução:
Contraprestação do leasing financeiro do período.................... 18.000,00

Observação:
Controlar o maquinismos leasado na parte “B” do Lalur, para estornar as depreciações contabilizadas
durante 180 meses, pois a despesa de leasing, fiscalmente, fora consideradas pelas contraprestações de
leasing em 24 meses.

24.4. . OPERAÇÕES DE LEASE BACK.


A operação de “lease Back” pode ajudar a empresa que precisa de capital de giro, porém é necessário que a
empresa possua bens como máquinas e veículos.
A transação é parecida com leasing. A diferença é que a instituição financeira compra o bem do próprio
cliente e faz um contrato de arrendamento para ele, que continua usando o bem normalmente.
Para concessão desse crédito as instituições financeiras exigem uma avaliação do bem , feita por empresas
especializadas com emissão de laudo contendo uma avaliação técnica do bem e outro contendo uma
avaliação ao valor de mercado e, para a concessão de crédito será o valor de mercado. Em caso de falta de
pagamento pelo arrendatário o bem é tomado pela instituição financeira.
Quanto ao aspecto legal tributário as definições estão contidas no PN-CST n. 22/82.
Quando o bem é vendido para empresa de arrendamento mercantil for menor que o valor contábil a diferença
não poderá ser deduzido como prejuízo no lucro real, pois será uma despesa não dedutível.
Não fosse essa proibição, a empresa arrendatária venderia o bem pelo valor menor, sabendo-se que a opção
de compra lhe garantiria de volta o bem, além da vantagem de ter lançado o prejuízo como parcela dedutível
do imposto de renda e por outro lado a empresa arrendadora, também, imobilizaria pequeno valor. O Lease
Back é uma operação vantajosa numa economia inflacionária muito alta, pois não geraria a correção
monetária credora, que é tributável pelo imposto de renda.
Contabilmente deverá ser dada a baixa do bem , normalmente, com apuração eventual do ganho ou perda na
operação.
Pelos pagamentos mensais do valor do leasi-back e o respectivo valor residual procede-se as contabilizações
idênticas ao de um Leasing.

25. BENFEITORIAS EM BENS PRÓPRIOS E DE TERCEIROS.


De acordo com a Lei 10.833/2003, art. 3º, VII- edificações e benfeitorias em imóveis próprios ou de terceiros,
utilizados nas atividades da empresa, dá direito ao creditamento do PIS/COFINS de 1,65% e 7,6%,
respectivamente.
Esses gastos devem ser contabilizados no Ativo Imobilizado, a ser amortizado no prazo contratual.
As aplicações de recursos em despesas que contribuirão para formação do resultado de mais de um exercício
social, poderão ser recuperadas mediante amortizações em cada período-base, computando na determinação
do lucro real , como despesa.
As aplicações de recursos mais comuns em despesas amortizáveis são:
a) Benfeitorias em bens locados ou arrendados ou em bens de terceiros, quando não houver cláusula de
ressarcimento.
b) Custo de aquisição, prorrogação ou modificação de contrato e direitos de qualquer natureza, inclusive de
exploração de fundos de comercio.
c) Custo de aquisição de patentes de invenção, fórmulas e processos de fabricação.

Para o locador:
a) os custos das construções e benfeitorias não indenizáveis são contabilizados no ativo imobilizado na conta
de Benfeitorias em Imóveis Próprios.
b) os custos das construções e benfeitorias indenizáveis não serão contabilizados pelo Locador, pois será
despesa do locatário.

57
c) depreciar os custos das construções e benfeitorias escrituradas no seu ativo imobilizado, à taxa 4% a.a. na
forma da Portaria 417/76, desde a data em que a locatária fizer uso.
d) os custos das construções e benfeitorias indenizáveis terá como contrapartida de lançamento na conta do
passivo exigível.
Obs. Despesas com manutenção de Benfeitoria não dá direito ao creditamento do PIS/COFINS
.
Para o locatário:
a) os custos das construções e benfeitorias não indenizáveis são contabilizados na despesa diferidas ou a
amortizar.
b) os custos das construções e benfeitorias indenizáveis são contabilizados no ativo circulante ou realizável a
longo prazo, em contas correntes do Locador.
c) amortizar os custos escriturados, no prazo restante do contrato de locação quando por prazo determinado
ou no prazo de 25 anos quando não tiver prazo determinado conf. PN CST 869/71 e 85/76.

25.1.-BENFEITORIAS EM IMÓVEIS PERTENCENTES ÀS PESSOAS LIGADAS


Os custos das construções ou benfeitorias em imóvel de sócios, acionistas, dirigentes ou participantes nos
lucros da pessoa jurídica ou respectivos parentes ou dependentes deverão ser obrigatoriamente indenizados
conf. PN CST 869/71.Caso no Contrato não preveja a indenização, o Locatário deverá amortizar em 25 anos,
independentemente da rescisão contratual, para evitar a figura da Distribuição Disfarçada de Lucros conf.
Previsto no art. 464 do RIR/99

Exemplo:
Pelas compras de materiais e mão-de-obra gastos em benfeitoria em imóvel alugado:
D- Benfeitorias em Imóveis Alugados a Amortizar
C- Bancos ou Fornecedores................

Após a conclusão das benfeitorias, inicia-se as amortizações mensais de acordo com o prazo de 25 anos para
amortização e não por prazo do contrato firmado.
D- Despesas com Benfeitorias
C- Benfeitorias em Imóveis Alugados a Amortizar.

O custo das construções e benfeitorias em bens locados, desde que intrinsecamente relacionados com a
produção ou comercialização, quando não houver direito ao recebimento de seu valor, pode ser amortizado na
forma do art. 325 do RIR/99. Esta faculdade, todavia , não se aplica se a operação enquadrar-se na forma de
distribuição disfarçada de lucros. Presumir-se-á distribuição disfarçada de lucros se os negócios de que tratam
os incisos I a VI do art. 464 do RIR/99 forem realizados com sociedade na qual a pessoa ligada tenha, direta
ou indiretamente, interesse.

26. CONSTRUÇÕES IMOBILIZADOS EM ANDAMENTO

Para as empresas que não explorem a atividade imobiliária as aplicações que representem construções em
andamento devem ser classificadas em conta do ativo permanente (imobilizado). No caso de empreendimento
que envolva a construção de bens de naturezas diversas, a empresa deverá fazer a distribuição contábil dos
acréscimos de maneira a permitir, no término da construção, a correta identificação de cada bem, segundo sua
natureza e taxas anuais de depreciação a eles aplicáveis (PN CST no 2, de 1983).

Quando os ativos forem construídos pela companhia, as importâncias capitalizadas devem incluir, além do
custo das unidades completas adquiridas por compra, conforme mencionado acima, o valor faturado referente
aos matérias usados na construção, mão-de-obra ( incluindo custos relacionados com as folhas de pagamento
) e as despesas indiretas, quando aplicáveis.

58
O Ativo Imobilizado é formado pelo conjunto de bens e direitos necessários à manutenção das atividades da
empresa, caracterizados por apresentar-se na forma tangível (edifícios, máquinas, etc.).

O imobilizado abrange, também, os custos das benfeitorias realizadas em bens locados ou arrendados.
O registro do ativo imobilizado é regulado pela NBC T 19.1.

São classificados ainda, no imobilizado, os recursos aplicados ou já destinados à aquisição de bens de


natureza tangível, mesmo que ainda não em operação, tais como construções em andamento, importações
em andamento, etc.

Ressalte-se que as inversões realizadas em bens de caráter permanente, mas não destinadas ao uso nas
operações, deverão ser classificadas no grupo de investimentos, enquanto não definida sua destinação.

A partir de 01.01.2008, por força da Lei 11.638/2007, os ativos intangíveis (como marcas e patentes) não
serão mais registrados no Ativo Imobilizado, e sim, no Ativo Intangível.

Quando a empresa constrói alguns de seus ativos imobilizados, é convenientes que se mantenha um controle
contábil adequado de apropriação de gastos.
É comum a utilização para os ativos em construção do sistema de controle através de ordens de serviço.

Os registros de contabilidade mantidos de acordo com o sistema típico de ordens de serviços incluem:

a) autorização do gasto, onde está descrito o projeto; finalidade do mesmo, justificativa e custo orçado;

b) folhas de custo, resumido os gastos por períodos e por classes principais e de custos para comparação com
importâncias orçadas;

c) evidência comprobatória dos custos lançados, como faturas de fornecedores, requisições de material,
cartões de ponto e distribuição de custos indiretos.

O arquivo de ordens de serviços deve conter também detalhes da transferência do total dos dispêndios para
as contas do ativo imobilizado e de despesa.
Assim que encerradas, as ordens de serviço constantes de um determinado projeto devem ser transferidas
para as respectivas contas definitivas no ativo imobilizado.

É conveniente que , quando de sua capitalização, as ordens de serviço sofram uma análise dos custos nelas
incluídos, com o intuito de se determinar a existência de itens que, por sua natureza, deveriam ser lançados às
despesas.

Quando as ordens serviço são muito prolongadas, atravessando mais de um exercício contábil, a análise das
folhas de custos supracitadas pode ser efetuada em períodos regulares.

27. BENS CEDIDOS EM COMODATO

Comodato é o empréstimo gratuito de coisas não fungíveis, para uso durante certo prazo e posterior
devolução da coisa emprestada, findo o prazo do empréstimo. O comodato se completa com a tradição do
objeto.

A gratuidade do empréstimo é indispensável, pois se houver ônus ou pagamento não será comodato, e sim
contrato de locação da coisa.

Exemplo: empréstimo de um computador, de uma máquina, etc., sem ônus.

Recepcionado no Código Civil – Lei nº 10.406/2002, Artigos 579 a 585

Art. 579. O comodato é o empréstimo gratuito de coisas não fungíveis. Perfaz-se com a tradição do objeto.

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O comodato tem as seguintes características:

a) gratuidade do contrato;

c) conclusão do contrato com a tradição da coisa.

b) infungibilidade do objeto;

Destaque-se que embora o empréstimo seja gratuito, no comodato o comodatário pode assumir o ônus com
manutenção do objeto ou mesmo, em caso de imóvel, pagar o condomínio, taxas e impostos do bem, sem
contudo descaracterizar o comodato.

Os bens do ativo imobilizado cedido em comodato, vinculado à atividade do comodante , por exemplo cedido a
um cliente ou fornecedor, as depreciações respectivas são dedutíveis para o comodante.

A depreciação será deduzida somente pelo contribuinte que suportar o encargo econômico do desgaste ou
obsolescência de acordo com as condições de propriedade, posse ou uso do bem (RIR/1999, art. 305, § 1 o).

Não é admitida a dedutibilidade de quotas de depreciação de bens que não estejam sendo utilizados na
produção dos rendimentos, nem nos destinados à revenda (RIR/1999, art. 305, § 5o).

Pelo exposto, se os bens cedidos em comodato estiverem intrinsecamente relacionados com a produção ou
comercialização dos bens ou serviços fornecidos pela cedente, considera-se a depreciação reconhecida
desses bens despesa necessária, usual e normal naquele tipo de atividade, e, estando a relação entre as
partes devidamente amparada por documentação legal, hábil e suficiente, admite-se a dedutibilidade das
quotas de depreciação para estes bens

28. PERMANÊNCIA DE BENS NOS REGISTROS CONTABEIS

O simples fato de a depreciação acumulada de um bem do Ativo Imobilizado haver atingido 100% do custo do
bem, corrigido monetariamente, não autoriza a sua baixa contábil, ainda que o bem tenha se tornado
imprestável para a finalidade a que se destinava. Isto porque a baixa contábil só poderá ser efetuada quando
o bem for baixado fisicamente, isto é, sair em definitivo do patrimônio da empresa (P.N. CST nº 146/75).
Enquanto não ocorrer a baixa física do bem, devem permanecer registrados na escrituração o seu custo de
aquisição e a respectiva depreciação acumulada, embora o seu valor contábil (custo corrigido menos a
depreciação acumulada) seja zero.
Apesar de permanecerem registrados no Ativo Imobilizado, os bens cuja depreciação acumulada já tenha
atingido 100% do custo corrigido não poderão mais, obviamente, ser objeto de cálculo de quotas de
depreciação (par. 3º do art. 305 do RIR/99).

28.1.) Baixa do Bem por Perecimento, Extinção ou Obsolescência.

Conforme foi dito, a baixa contábil de bem totalmente depreciado somente será admitida quando ocorrer a
sua baixa física.
Importa observar que o P.N. CST nº 146/75 esclareceu que, embora a lei não imponha formalidade especial
para a eliminação do ativo, em qualquer caso fica o contribuinte sujeito a comprovar, pela forma estabelecida
nas leis comerciais e fiscais, o ato ou fato econômico que serviu de base aos lançamentos contábeis
efetuados. O que o Fisco quis dizer é que os registros contábeis devem estar lastreados em documentação
hábil e idônea. A propósito, veja-se o que diz o art. 923 do RIR/99 (cuja matriz legal é o par. 1º do art. 9º do
Decreto Lei 1.598/77):

"§ 1º - A escrituração mantida com observância das disposições legais faz prova a favor do contribuinte dos
fatos nela registrados e comprovados por documentos hábeis, segundo sua natureza, ou assim definidos em
preceitos legais."
Normalmente, a baixa física de um bem do Ativo Imobilizado decorre da sua venda, ainda que como sucata,
hipótese em que a nota fiscal de venda será o documento hábil a comprovar a baixa física e lastrear a baixa
contábil. Estando o bem totalmente depreciado, todo o valor obtido na sua venda constitui ganho de capital
tributável.

60
Portanto, quando um bem perecer, extinguir-se, tornar-se obsoleto, ou ainda for totalmente desgastado, antes
do término do seu prazo de vida útil estimado, seja em decorrência de força maior ou caso fortuito, a
legislação do Imposta de Renda permite que o seu valor contábil seja dedutível como perda de capital por
ocasião da baixa do bem, desde que lastreada em documento hábil de baixa como B.O., NF de Doação,
Sucata, Dação em Pagamento, etc.
No caso de obsolescência, sucateamento, ( quando não for possível a sua saída ) deve estar suportados por
laudo interno com aprovações por pessoas competentes e se possível com fotos para prova posterior junto ao
Fisco.

Para efeito de apuração do lucro real, o valor contábil residual (custo corrigido menos depreciação acumulada)
de bens que tenham se tornado imprestáveis antes de decorrido o seu prazo de vida útil, somente poderá ser
baixado por ocasião da efetiva baixa física do bem (PN CST nº 146/75).
Deste modo, se não restar ao bem nenhum valor econômico apurável, o valor contábil residual baixado
somente poderá ser considerado dedutível, para fins de apuração do lucro real, se houver comprovação, por
meio de documentação de indiscutível idoneidade, a saída física do bem do patrimônio da empresa (PN
citado).
Caso a empresa não tenha como comprovar a saída física do bem, o valor contábil da baixa será tratado como
prejuízo não operacional indedutível na determinação do Lucro Real e da CSL.

28.2 MODELO DE BAIXA POR SUCATEAMENTO NA EMPRESA.

À
DIRETORIA
A/C SR.
REF: AUTORIZAÇÃO PARA SUCATEAMENTO DOS BENS INSERVÍVEIS
Solicitamos aprovarem sucatear os bens imobilizados abaixo relacionados para efeito de baixa contábil:
AF N° DESCRIÇÃO CÓD. CONTÁBIL VR. RESIDUAL

Para efeitos legais e fiscais anexamos as Fotos dos bens a serem baixados, sem possibilidade de venda,
dação em pagamento, doação, leilão, etc.
LANÇAMENTOS CONTÁBEIS
D- PERDA POR OBSOLESCÊNCIA DE IMOBILIZADO.............
D- DEPRECIAÇÃO ACUMULADA DE IMOBILIZADO.............
C- IMOBILIZADO ( Contas diversas conf. Plano de Contas )

Obs: Anexar as fotos do sucateamento e Aprovação da Diretoria

Aprovação:

--------------------------------------------------.
DIRETORIA - Sr.

28.3.) Jurisprudência:

61
É aceito Laudo de autoridade fiscal chamada ao local para certificar a destruição ou falta do bem
(AC.1ºCC 101-76.186/85 - DOU .Orientamos tomar esta atitude, somente em caso de ocorrência de sinistro.

28.3. BAIXA POR INEXISTÊNCIA DO BEM.

Esta situação é bastante comum encontrado quando se faz um Inventário Físico ou alguns casos observados
em revisões periódicas nas quais encontram-se como bens extraviados por motivos desconhecidos, muitas
vezes, por não ter procedido a baixa na ocasião da venda ou o responsável pelo setor não ter comunicado a
desativação ou bem sucateamento e consequentemente não ter sido dada a baixa contábil.
É importante uma investigação sobre o ocorrido no sentido de tentar encontrar o bem desaparecido.
Nestes casos providenciar os seguintes documentos para a baixa contábil, porém no fiscal será indedutível,
desde que o imobilizado não possuam valores superiores a R$ 1.200,00.
Para eventuais imobilizados extraviados de valores superiores a R$ 1.200,00, poderá ser dada a baixa, com
aprovação da diretoria, porém, ficará sujeita a contestação por parte do fisco com aplicação das penalidades
previstas em leis, tais como venda sem nota fiscal, benefícios indiretos, simulação ou dissimulação dos fatos,
entre outras.
a) Relatório de Investigação.
b) Parecer da Seção de Imobilizado
c) Aprovação da diretoria.
d) O não cumprimento destes itens poderá penalizar o responsável pelo centro de custo, de acordo com
a política de responsabilidade da empresa,

29- DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES

29.1. O que é Depreciação de Bens

A depreciação de bens do ativo imobilizado corresponde à diminuição do valor dos elementos ali classificáveis,
resultante do desgaste pelo uso, ação da natureza ou obsolescência normal.

Referida perda de valor dos ativos, que têm por objeto bens físicos do ativo imobilizado das empresas, será
registrada periodicamente nas contas de custo ou despesa (encargos de depreciação do período de apuração)
que terão como contrapartida contas de registro da depreciação acumulada, classificadas como contas
retificadoras do ativo permanente (RIR/1999, art. 305).

A partir de 1o/01/1996, tendo em vista o fim da correção monetária das demonstrações financeiras, as quotas
de depreciação a serem registradas na escrituração como custo ou despesa serão calculadas mediante a
aplicação da taxa anual de depreciação sobre o valor em Reais do custo de aquisição registrado
contabilmente.

29.2 Início da Depreciação

Qualquer que seja a forma de registro desse encargo, na escrituração trimestral ou mesmo anual, a quota de
depreciação somente será dedutível como custo ou despesa operacional a partir do mês em que o bem é
instalado, posto em serviço ou em condições de produzir (RIR/1999, art. 305, § 2º).

O bem somente poderá ser depreciado após instalado, posto em serviço ou em condições de produzir
(RIR/1999, art. 305, § 2º).

29.3. Taxa de Depreciação para Conjunto de Instalação ou Equipamentos

Quando o registro do imobilizado for feito por conjunto de instalação ou equipamentos, sem especificação
suficiente para permitir aplicar as diferentes taxas de depreciação de acordo com a natureza do bem, e o

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contribuinte não tiver elementos para justificar as taxas médias adotadas para o conjunto, será obrigado a
utilizar as taxas aplicáveis aos bens de maior vida útil que integrem o conjunto (RIR/1999, art. 310, § 3º).

29.4. Depreciação de Imóvel com Terreno Agregado

Somente os edifícios e construções, quando este for o objeto social, ou utilizados pela pessoa jurídica na
produção dos seus rendimentos podem ser objeto de depreciação. Quando o valor do terreno não estiver
separado do valor da edificação que sobre ele existir deve ser providenciado o respectivo destaque para que
seja admitida dedução da depreciação do valor da construção ou edifício. Para isso, o contribuinte poderá
servir-se de laudo pericial para determinar que parcela do valor contabilizado que corresponde ao valor do
edifício ou construção, aplicando, sobre esta, o coeficiente de depreciação efetivamente suportado, limitado,
para efeito tributário, ao admitido para essa espécie de bem (PN CST nº 14, de 1972).

29.5. Depreciação Econômica

A empresa deve manter os controle de depreciação:


a) Econômica: com base nas vidas úteis atribuídas pela administração da empresa. Sugerimos de haja
Normas Internas para Taxas de Depreciação de móveis, equipamentos, maquinas, computadores, veículos,
refrigeradores, caminhões, etc.
A vida útil econômica deve ser definida com base em parâmetros e índices admitidos em norma ou
laudo técnico específico, conforme Resolução do CFC 1136/2008.

b) Vida útil fiscal. = Conforme constante da IN-162/98.

É a vida prevista de um bem para efeito fiscal e está normatizada na IN-162/98.

29.6. Quota de Depreciação RIR/99


Art. 309. A quota de depreciação registrável na escrituração como custo ou despesa operacional será
determinada mediante a aplicação da taxa anual de depreciação sobre o custo de aquisição dos bens
depreciáveis (Lei nº 4.506, de 1964, art. 57, § 1º).
§ 1º A quota anual de depreciação será ajustada proporcionalmente no caso de período de apuração com
prazo de duração inferior a doze meses, e de bem acrescido ao ativo, ou dele baixado, no curso do período de
apuração.
§ 2º A depreciação poderá ser apropriada em quotas mensais, dispensado o ajuste da taxa para os bens
postos em funcionamento ou baixados no curso do mês.

29.7. Taxa Anual de Depreciação Fiscal


Art. 310. A taxa anual de depreciação será fixada em função do prazo durante o qual se possa esperar
utilização econômica do bem pelo contribuinte, na produção de seus rendimentos (Lei nº 4.506, de 1964, art.
57, § 2º).
§ 1º A Secretaria da Receita Federal publicará periodicamente o prazo de vida útil admissível, em condições
normais ou médias, para cada espécie de bem, ficando assegurado ao contribuinte o direito de computar a
quota efetivamente adequada às condições de depreciação de seus bens, desde que faça a prova dessa
adequação, quando adotar taxa diferente (Lei nº 4.506, de 1964, art. 57, § 3º).
§ 2º No caso de dúvida, o contribuinte ou a autoridade lançadora do imposto poderá pedir perícia do Instituto
Nacional de Tecnologia, ou de outra entidade oficial de pesquisa científica ou tecnológica, prevalecendo os
prazos de vida útil recomendados por essas instituições, enquanto os mesmos não forem alterados por decisão
administrativa superior ou por sentença judicial, baseadas, igualmente, em laudo técnico idôneo (Lei nº 4.506,
de 1964, art. 57, § 4º).
§ 3º Quando o registro do imobilizado for feito por conjunto de instalação ou equipamentos, sem especificação
suficiente para permitir aplicar as diferentes taxas de depreciação de acordo com a natureza do bem, e o
contribuinte não tiver elementos para justificar as taxas médias adotadas para o conjunto, será obrigado a

63
utilizar as taxas aplicáveis aos bens de maior vida útil que integrem o conjunto (Lei nº 4.506, de 1964, art. 57,
§ 12).

29.8. Depreciação de Bens Imobilizado Fiscal.


Todos os bens imobilizados possuem vidas úteis, conforme constantes na IN-162/98.
Vida útil representa a vida estimada de um bem à disposição da empresa para o fim que se destina.
A depreciação seria comparativamente a um “aniversário” e a depreciação acumulada a “idade do bem “,
traduzidos economicamente.
Contabilmente representa a mensuração econômica de um desgaste sofrido pelos valores de uso patrimonial;
ela representa uma autêntica despesa operacional graduada de acordo com o tempo de vida útil do bem.
Assim, podem ser depreciados todos os bens físicos sujeitos a desgaste pelo uso, causas naturais ou por
obsolescência normal.
A cota de desgastes mensal ou anual de um bem é determinada pela Legislação do Imposto de Renda para
que seja considerada despesa dedutível do lucro operacional, sendo considerada parcela tributável, todo o
excesso verificado.
A quota de depreciação é apropriáveis a partir do mês em que o bem é instalado, posto em serviço ou em
condições de produzir. Qualquer bem o ativo imobilizado em estoque, no almoxarifado, não poderá ser
depreciado, conf. P/R 468 /2003 da SRF
Já a Depreciação Acumulada corresponde a Idade do bem, porém limitada a sua vida útil.
Portanto, o montante acumulado das quotas de depreciação, nunca poderá ultrapassar o custo de aquisição
do bem, corrigido monetariamente.
A Vida Residual de um bem corresponde a vida residual diminuído da idade, ou seja, da depreciação
acumulada. O que ultrapassa a vida útil denomina-se Ganho ou Perda.
Um bem imobilizado com vida residual, considerado obsoleto ou imprestável, poderá ser baixado da
contabilidade, cujo valor residual comporá o ganho ou perda de capital pela venda ou baixa do bem.
É a mensuração econômica do desgaste de um bem pelo uso, ação da natureza, ou obsolescência normal,
em relação a sua vida útil.
E, todos os bens do ativo imobilizado possui a sua vida útil ( vida prevista, vida estimada pelo Fisco)
A depreciação está previsto no RIR/99 nos seus artigos 305 e 312 e as amortizações nos seus artigos 324 a
329.
A quota de depreciação é apropriável a partir da data em que o bem é instalado, posto em serviços ou em
condições de produzir.
O bem do ativo imobilizado em estoque, no almoxarifado, não poderá ser depreciado.
O montante acumulado das quotas de depreciação, não poderá ultrapassar o custo de aquisição do bem,
corrigido monetariamente.
Para os bens de impossível individualização, a baixa dos que se tornaram imprestável poderá ser feita
excluindo-se do ativo imobilizado, em primeiro lugar, os bens postos em uso há mais tempo ( pelo método
FIFO/PEPS) conf. faculta o PN 214/73.

29.9. Bens Não Depreciado no Período- Depreciação Fiscal é Facultativa.


De acordo com a orientação contida no PN CST 79/76, a depreciação de bens é facultativo, ou seja, a
legislação tributária fixa percentuais máximos e períodos mínimos de depreciação, não proibindo a empresa
de apropriar quotas inferiores às permitidas, ou mesmo deixar de depreciar.
Porém se a empresa adotar qualquer taxa de depreciação inferior à permitida, as importâncias não
apropriadas não poderão ser recuperadas posteriormente através da utilização de taxas superiores às
máximas anualmente permitidas para cada exercício e cada bem em especial, com isto, a empresa
postergará a sua vida útil, na mesma proporção do período não depreciado.

29.10. DEPRECIAÇÃO NÃO APROVEITADA NA ESCRITURAÇÃO COMERCIAL NÃO PODE SER


DEDUZIDA POR MEIO DO LALUR

SOLUÇÃO DE CONSULTA 262 SRRF 8 ª RF DE 04.06.2007

64
A depreciação de bens do ativo permanente é uma faculdade, que pode ser exercida integralmente ou não,
independentemente de laudo de avaliação, desde que os percentuais máximos e períodos mínimos das
referidas realizações estejam em conformidade com a legislação tributária.
Por falta de previsão legal, é vedada a exclusão, no Livro de Apuração do Lucro Real (LALUR), das diferenças
remanescentes entre a depreciação a que teria direito a interessada, em virtude da legislação fiscal, e aquela
efetivamente computada na apuração do lucro contábil em consonância com a legislação comercial.
DISPOSITIVOS LEGAIS: Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 6º, § 3º; Decreto nº 3.000, de 1999, art. 250, 305;
Parecer Normativo CST nº 79, de 8 de outubro de 1976 (DOU de 18-11-76); Parecer Normativo CST nº 96, de
31 de outubro de 1978 (DOU de 8-11-78).

29.11. ANIMAL VIVO. TAXA ANUAL DE DEPRECIAÇÃO. A taxa anual de depreciação de animal vivo,
classificado no Ativo Imobilizado da pessoa jurídica, que não conste das relações anexas à IN SRF nº 162, de
1998, poderá ser identificada a partir de laudo pericial do Instituto Nacional de Tecnologia ou de outra entidade
oficial de pesquisa científica e tecnológica que ateste o prazo de vida útil daquele bem.Solução da Carta
Consulta 30/2007.

29.12. DESPESAS DE DEPRECIAÇÃO. EXCLUSÃO DO LUCRO REAL. CUMULAÇÃO DE VALORES.


Inadmissível a exclusão do lucro real de despesas de depreciação que poderiam ser deduzidas na apuração
da base de cálculo do IRPJ em período de competência anterior, mas que assim não o foram. Essas despesas
apenas poderão ser computadas fiscalmente até o limite preconizado pelas normas tributárias, as quais
estabelecem as taxas de depreciação aplicáveis a cada bem num determinado período. Solução da Carta
Consulta 135/2007.

29.13. DEPRECIAÇÃO DE BENS OBSOLETOS OU RETIDO TEMPORARIAMENTE


A depreciação e a amortização não cessam quando o ativo torna-se obsoleto ou é retirado
temporariamente de operação, conforme Resolução do CFC 1.136/2008 Item 8 e 9
Os seguintes fatores devem ser considerados ao se estimar a vida útil econômica de um ativo:
(a) a capacidade de geração de benefícios futuros;
(b) o desgaste físico decorrente de fatores operacionais ou não;
(c) a obsolescência tecnológica;
(d) os limites legais ou contratuais sobre o uso ou a exploração do ativo.

29.14. BENS QUE PODEM SER DEPRECIADOS

Podem ser objeto de depreciação todos os bens físicos sujeitos a desgaste pelo uso, por causas naturais,
obsolescência normal, inclusive edifícios e construções, bem como projetos florestais destinados à exploração
dos respectivos frutos (para projetos florestais vide PN CST nº 18, de 1979). A partir de 1º/01/1996, somente
será admitida, para fins de apuração do lucro real, a despesa de depreciação de bens móveis ou imóveis que
estejam intrinsecamente relacionados com a produção ou comercialização de bens e serviços objeto da
atividade empresarial (RIR/1999, arts. 305 e 307).

29.15. Bens não Depreciáveis


Não é permitida contabilizar como despesa ou custo a quota de depreciação do custo de aquisição de
Terrenos e nem tampouco prédios em construções ou bens não utilizados na produção de rendimentos e bens
de caráter de investimento, tais como obras de arte, ouro ou bens não necessários para produção ou
administração da empresa.
Assim, se na compra de um imóvel não houver separado o valor do terreno do valor do edifício, deverá ser
providenciado o laudo de avaliação para separação de valores conf. o PN 14/72. O parecer visa evitar que a
empresa considere o maior valor para a edificação, para beneficiar-se da quota de depreciação, o que não
poderá ser feito com o terreno.

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Para as benfeitorias realizadas , sem indenização, o PN -104/75, determina que as benfeitorias poderá ser
depreciada e a taxa de depreciação será de 4% a.a. conf. PN-417/76.
Quando o imóvel for cedido para fins residenciais dos sócios, diretores, administradores e empregados o PN-
126/75 determina que as depreciações eventualmente contabilizadas são indedutíveis para o cálculo do lucro
real. Esta definição está ratificada também na Lei 9.249/95, no seu art. 13.

29.16 Depreciação Acelerada Normal.


De acordo com o art. 312 do RIR/99 prevê a depreciação acelerada de bens móveis em função dos números
de horas diárias trabalhadas ( máquinas e veículos), utilizando os seguintes coeficientes:
1) coeficiente 1,0 para um turno de 8 horas de operação.
2) coeficiente 1,5 para dois turnos de 8 horas de operação.
3) coeficiente 2,0 para três turnos de 8 horas de operação.
A empresa pode usufruir o direito da depreciação acelerada, sem nenhuma formalidade legal, ou consulta
prévia à Secretaria da Receita Federal, bastando apenas manter em boa guarda os documentos
comprobatórios tais como cartão de ponto, relatório de produção, apontamento de horas trabalhadas, e outros,
para comprovar ao fisco quando solicitado.

A partir do ano de 2008, na contabilidade é escriturada a Depreciação Econômica e no fiscal ( Lucro Real ) a
Depreciação Fiscal, de forma distinta.
A primeira tem efeito econômico ( distribuição de Lucro ) e a segunda , efeito Fiscal ( para efeito do cálculo do
IR/CSLL, no Lucro Real).

O art. 312 no seu parágrafo único, diz ainda que essa depreciação deverá ser registrada na escrituração
comercial.

Os itens 56, 57 e 62 do CPC 27, nos remetem ao entendimento da aplicação da Depreciação Acelerada
Econômica, quando a vida útil for menor que a vida econômica em decorrência de fatores que gerem aumento
na produção no período e consequentemente o dever de computar maior custo da produção decorrente de
desgaste ou de obsolescência de um imobilizado, reconhecidamente tratado como depreciação acelerada.

No aspecto econômico é mister entender que também em vista da aceleração da depreciação em função da
maior horas de produção de uma máquina, o reconhecimento na despesa da depreciação correspondente ao
seu desgastes ou obsolescência seja, também, espelhada na contabilidade econômica para o confronto com
a receita do período

Portanto, na contabilidade econômica deve-se usar os mesmos coeficientes de depreciação acelerada e fazer
o expurgo ou complementação para efeito de apuração do Lucro Real E Contribuição Social sobre Lucros
conforme determina Parecer Normativo 001/2011 da SRF.

29.17. Depreciação Acelerada Incentivada


O Governo Federal visando incentivar a implantação , renovação ou modernização de instalações de
equipamentos industriais, comerciais ou de prestação de serviços concede o incentivo da depreciação
acelerada para compra de equipamentos novos em um determinado período através da edição de Leis ou
Decretos, previstos nos art. 313 a 323 do RIR/99.
Para efeito de incentivo fiscal são utilizadas as taxas de depreciação, usualmente admitidas, sem prejuízo da
depreciação normal, sendo que a parcela da depreciação acelerada que exceder a depreciação normal
constituirá exclusão do lucro líquido e será escriturada no livro de apuração do lucro real. O total da
depreciação acumulada , incluída a normal e a parcela excedente, não poderá ultrapassar o custo de
aquisição do bem.
Portanto, a partir do mês em que for atingido o limite de 100% de depreciação , a depreciação normal
registrada na escrituração comercial , deverá ser adicionada na apuração do lucro real.
Em síntese a contabilidade registra a depreciação, normalmente, durante o prazo de sua vida útil, mais a
depreciação acelerada incentivada no mesmo percentual até alcançar a depreciação de 100%. A partir desta

66
data, as depreciações normais contabilizadas deverão ser estornadas através da apuração do lucro real,
adicionando-as.
Com esta atitude o Governo visa antecipar as despesas de depreciação , com conseqüente pagamento à
menor de imposto de renda e da contribuição social por um período que corresponde a 50% da vida útil do
equipamento, objetivando a manutenção do capital de giro e criação de novos recursos operacionais. A
matéria está regulamentada no arts. 313 a 323 do Dec. 3.000/99 .

29.18. Depreciação Acelerada. Máquinas, Equipamentos, Aparelhos E Instrumentos

Por meio do Decreto nº 7.854, de 04/12/2012, publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira,
05/12, o Poder Executivo regulamentou a forma de aplicação da depreciação acelerada de que trata o
artigo 4º da Medida Provisória nº 582, de 20/09/2012.

Conforme referidos dispositivos legais, para efeito de apuração do lucro real, as pessoas jurídicas
tributadas com base no lucro real terão direito à depreciação acelerada, calculada pela aplicação
adicional da taxa de depreciação usualmente admitida, sem prejuízo da depreciação contábil das
máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos, novos, adquiridos ou objeto de contrato de
encomenda entre 16 de setembro e 31 de dezembro de 2012, destinados ao ativo imobilizado do
adquirente, observando-se o que segue:

I – a depreciação acelerada constituirá exclusão do lucro líquido para fins de determinação do lucro
real e será escriturada no livro fiscal de apuração do lucro real, a partir de 1º de janeiro de 2013;

II – o total da depreciação acumulada, incluindo a normal e a acelerada, não poderá ultrapassar o custo
de aquisição do bem;

III – a partir do período de apuração em que for atingido o limite de que trata o inciso anterior, o valor
da depreciação normal, registrado na escrituração comercial, será adicionado ao lucro líquido para
efeito de determinação do lucro real;

IV – a depreciação acelerada deverá ser calculada antes da aplicação dos coeficientes de depreciação
acelerada previstos no artigo 69 da Lei nº 3.470/1958 e no artigo 312 do Decreto nº 3.000/1999
(RIR/1999);

V - para fins de uso da depreciação acelerada, são consideradas as máquinas, equipamentos, aparelhos
e instrumentos classificados nos códigos da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos
Industrializados - TIPI, aprovada pelo Decreto nº 7.660/2011, conforme os códigos relacionados a
seguir:

Máquinas, Equipamentos, Aparelhos e Instrumentos para fins de Depreciação Acelerada

( Vide os Códigos da Tipi constante do decreto )

29.19. Depreciação de Bens Durante Conserto ou Reforma.

A Resolução do CFC 1.136/2008 item 8 e 9 orienta que não cessam quando o ativo torna-se obsoleto ou é
retirado temporariamente de operação e o Regulamento do Imposto de Renda - RIR/99, também não faz
qualquer menção sobre a proibição do reconhecimento da depreciação no período em que o bem for
retirado temporariamente da operação, até porque a depreciação fiscal é facultativa conforme do PN -
79/76.

67
Por outro lado, não podemos vincular a despesas com depreciação, com despesas com manutenção,
conserto, reparo ou reforma, por tratar-se de despesas distintas, ou seja, podemos reconhecer a
depreciação um bem, concomitantemente, com demais despesas, tais como, com manutenção , conserto
ou reforma desse bem, cumulativamente.

Portanto, s.m.j, é lícito reconhecer, a depreciação de um bem, como despesa operaci onal dedutível,
quando retirado temporariamente da operação, no período em que o mesmo estiver em manutenção,
conserto, reforma, etc. ou até mesmo no período de férias coletivas, quando as máquinas e equipamentos,
ficam paradas e, normalmente, aproveitam esse período para fazerem as manutenções ou consertos das
máquinas operativas. Nesse período poderá ser reconhecidas as despesas com depreciação e as
despesas de manutenção ou conserto desses bens, cumulativamente.

SOLUÇÃO DE CONSULTA 262 SRRF 8 ª RF DE 04.06.2007


A depreciação fiscal de bens do ativo permanente é uma faculdade, que pode ser exercida integralmente ou
não, independentemente de laudo de avaliação, desde que os percentuais máximos e períodos mínimos das
referidas realizações estejam em conformidade com a legislação tributária.
Por falta de previsão legal, é vedada a exclusão, no Livro de Apuração do Lucro Real (LALUR), das
diferenças remanescentes entre a depreciação a que teria direito a interessada, em virtude da legislação
fiscal, e aquela efetivamente computada na apuração do lucro contábil em consonância com a legislação
comercial.
DISPOSITIVOS LEGAIS: Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 6º, § 3º; Decreto nº 3.000, de 1999, art. 250, 305;
Parecer Normativo CST nº 79, de 8 de outubro de 1976 (DOU de 18-11-76); Parecer Normativo CST nº 96, de
31 de outubro de 1978 (DOU de 8-11-78).

SOLUÇÃO DA CARTA CONSULTA 135/2007.


DESPESAS DE DEPRECIAÇÃO. EXCLUSÃO DO LUCRO REAL. CUMULAÇÃO DE VALORES. Inadmissível
a exclusão do lucro real de despesas de depreciação que poderiam ser deduzidas na apuração da base de
cálculo do IRPJ em período de competência anterior, mas que assim não o foram. Essas despesas apenas
poderão ser computadas fiscalmente até o limite preconizado pelas normas tributárias, as quais estabelecem
as taxas de depreciação aplicáveis a cada bem num determinado período.

PARECER NORMATIVO CST - 79/76


A depreciação de bens é facultativo, ou seja, a legislação tributária fixa percentuais máximos e períodos
mínimos de depreciação, não proibindo a empresa de apropriar quotas inferiores às permitidas, ou mesmo
deixar de depreciar.
Porém se a empresa adotar qualquer taxa de depreciação inferior à permitida, as importâncias não
apropriadas não poderão ser recuperadas posteriormente através da utilização de taxas superiores às
máximas anualmente permitidas para cada exercício e cada bem em especial, com isto, a empresa
postergará a sua vida útil, na mesma proporção do período não depreciado.

29.20. Contabilização dos Encargos de Depreciação.


Eventuais diferença de valores entre a depreciação fiscal e a depreciação econômica, e se este for menor,
deverá ser ajustado na apuração do Lucro Real. Lalur.
Até o ano-base de 1995, o valor da aquisição do bem era dividido pelo valor da UFIR da mesma data,
obtendo-se assim quantidade de UFIR do bem, e, essa quantidade era multiplicada pelo valor da UFIR no final
de cada período para obtenção do valor do bem corrigido e o conseqüente valor da correção monetária do
bem, do período, cuja contabilização levava a débito da conta do ativo imobilizado e a crédito da conta de
resultado da correção monetária.
A partir de 1996 a quota de depreciação será o valor da aquisição dividido pelo número de meses que
corresponderá a sua vida útil.

29.21. Amortizações .
A partir de 2008 o ativo diferido deverá ser lançado como despesa normalmente, e eventual saldo existente
em 31.12.2008, poderá ser amortizado conforme a legislação anterior.

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Poderá ser computada, como custo ou encargo, em cada período-base, a importância correspondente a
recuperação do capital aplicado, ou dos recursos aplicados em despesa que contribuam para a formação do
resultado de mais de um período-base. Art. 265 e 266 do RIR/94.
Poderão ser amortizados:
I- Capital aplicado na aquisição de direitos cuja existência ou exercício tenha duração limitada, ou bens cuja
utilização pelo contribuinte tenha o prazo legal ou contratualmente limitado tais como:
a) patente de invenção, fórmulas e processos de fabricação, patentes de fabricação, direitos autorais, licenças,
autorizações e concessões.
b) investimentos em bens que, nos termos da lei ou contrato que regule a concessão de serviços públicos,
devem reverter ao poder concedente, ao fim do prazo de concessão, sem indenização.
c) custo de aquisição, prorrogação ou modificação de contratos e direitos de qualquer natureza, inclusive de
exploração de fundos de comercio.
d) custos das construções ou benfeitorias em bens locados ou arrendados, ou bem bens de terceiros, quando
não houver direito ao recebimento de seu valor.
e) o valor dos direitos contratuais de exploração de florestas de que trata o art. 313 do RIR/99.

II- os custos, encargos ou despesas, registrados no ativo diferido, que contribuirão para a formação do
resultado de mais de um período-base, tais como:
a) as despesas de organização pré-operacionais ou pré-industriais.
b) as despesas com pesquisa científicas ou tecnológicas, inclusive com experimentação para criação ou
aperfeiçoamento de produtos, processos, fórmulas e técnicas de produção, administração ou venda.
c) as despesas com prospecção e cubagem de jazidas ou depósitos, realizadas por concessionárias de
pesquisa ou lavra de minério.
d) os custos e as despesas de desenvolvimento de jazidas e minas ou de expansão de atividades industriais,
classificados como ativo diferido até o término da construção ou da preparação para exploração.
e) a parte dos custos, encargos e despesas operacionais registrados como ativo diferido durante o período
em que a empresa, na fase inicial da operação, utilizou apenas parcialmente o seu equipamento ou a as suas
instalações..
f) os juros durante o período de construção e pré-operação.
g) os juros pagos ou creditados aos acionistas durante o período que anteceder o início das operações sociais,
ou de implantação do empreendimento inicial
h) os custos, despesas ou outros encargos com a reestruturação, reorganização ou modernização da
empresa.

29.22. Bens Utilizados Na Exploração Mineral ou Florestal

Pode ser determinada a quota anual de amortização em função do prazo de concessão ou do contrato de
exploração, ou, ainda, em função do volume da produção de cada ano e sua relação com a possança
conhecida da mina ou dimensão da floresta explorada.

29.23. Taxas Anuais de Depreciação

A Secretaria da Receita Federal, através das IN- 162/98 e 130/99, divulgou relação de bens e respectivos
prazos de vida útil e taxa de depreciação, para fins de determinação da quota a ser registrada na escrituração
da pessoa jurídica,
Segue abaixo alguns dos mais importante e usuais :

30. INSTRUÇÃO NORMATIVA SRF 162 DE 31 DE DEZEMBRO DE 1998 – DEPREC. FISCAL

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no art. 253,
§ 1º, do Regulamento do Imposto de Renda, aprovado pelo Decreto nº 1.041, de 11 de janeiro de 1994,
RESOLVE:

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Art. 1º. A quota de depreciação a ser registrada na escrituração da pessoa jurídica, como custo ou despesa
operacional, será determinada com base nos prazos de vida útil e nas taxas de depreciação constantes dos
anexos:
I - Anexo I: bens relacionados na Nomenclatura Comum do MERCOSUL (NCM);

ANEXO I
Ver alterações dadas a este anexo conforme artigo 1º da I.N. SRF nº 130 de 10.11.1999
Referência NCM

TABELA DE DEPRECIAÇÃO FISCAL CONF. IN-162/98 E DEPRECIAÇÃO ECONÔMICA.


Cálculo da Depreciação= Será o valor da aquisição menos os impostos, dividido pelo número de meses
correspondente a Vida Útil Fiscal ou Econômica.

BENS ECON
FISC
Capítulo 01 ANIMAIS VIVOS
0101 Animais Vivos Das Espécies Cavalar, Asinina E Muar 5
0102 Animais Vivos Da Espécie Bovina 5
0103 Animais Vivos Da Espécie Suína 5
0104 Animais Vivos Das Espécies Ovina E Caprina 5
0105 Galos, Galinhas, Patos, Gansos, Perus, Peruas E
Galinha-D'angola (Pintadas), Das Espécies 2
Domésticas, Vivos

Capítulo 39 OBRAS DE PLÁSTICOS


3923 ARTIGOS DE TRANSPORTE OU DE EMBALAGEM, DE PLÁSTICOS
3923.10-Caixas, caixotes, engradados e artigos semelhantes 5
3923.30 -Garrafões, garrafas, frascos e artigos semelhantes
3923.90 -Outros vasilhames
3926 OUTRAS OBRAS DE PLÁSTICOS E OBRAS DE OUTRAS
MATÉRIAS DAS POSIÇÕES 3901 A 3914
3926.90 Correias de transmissão e correias transportadoras 2
3926.90 Artigos de laboratório ou de farmácia . 5
CAPÍTULO 40 OBRAS DE BORRACHA
4010 Correias Transportadoras Ou De Transmissão, De 2
Borracha Vulcanizada
Capítulo 42 OBRAS DE COURO
4204 Correias transportadoras ou correias de transmissão 2
Capítulo 44 OBRAS DE MADEIRA
4415 Caixotes, Caixas, Engradados, Barricas E Embalagens Semelhantes,
De Madeira; Carretéis Para Cabos, De Madeira; Paletes Simples,
Paletes-Caixas E Outros 5
Estrados Para Carga, De Madeira; Taipais De Paletes, De Madeira
4416 Barris, Cubas, Balsas, Dornas, Selhas e Outras Obras
De Tanoeiro
Capítulo 57 TAPETES E OUTROS REVESTIMENTOS PARA PAVIMENTOS, DE
MATÉRIAS TÊXTEIS 5
Capítulo 63 OUTROS ARTEFATOS TÊXTEIS CONFECCIONADOS
6303 Cortinados, Cortinas E Estores; Sanefas E Artigos Semelhantes Para
Camas Para Uso Em Hotéis e Hospitais 5
6305 Sacos De Quaisquer Dimensões, Para Embalagem 5
6306 Encerados E Toldos; Tendas; Velas Para embarcações,
Para Pranchas À Vela Ou Para Carros À Vela; Artigos
Para Acampamento 4
Capítulo 69 PRODUTOS CERÂMICOS
6909 Aparelhos E Artefatos Para Usos Químicos Ou Para Outros Usos
Técnicos, De Cerâmica; Alguidares, Gamelas E Outros Recipientes
Semelhantes Para Usos Rurais, De Cerâmica; Bilhas E Outras 5

70
Vasilhas Próprias Para Transporte Ou Embalagem, De Cerâmica
Capítulo 70 OBRAS DE VIDRO
7010 Garrafões, Garrafas, Frascos, Boiões, Vasos, Embalagens Tubulares,
Ampolas E Outros Recipientes, De Vidro, Próprios Para Transporte 5
Ou Embalagem; Boiões De Vidro Para Conserva
Capítulo 73 OBRAS DE FERRO FUNDIDO, FERRO OU AÇO
7308 Construções, De Ferro Fundido, Ferro Ou Aço, 4
Exceto As Construções Pré-Fabricadas Da Posição
9406
7308.10 -Pontes E Elementos De Pontes 25
7308.20 -Torres E Pórticos 25
7309 Reservatórios, Tonéis, Cubas E Recipientes Semelhantes Para
Quaisquer Matérias (Exceto Gases Comprimidos Ou Liquefeitos),
De Ferro Fundido, Ferro Ou Aço, De Capacidade Superior A 300
Litros, Sem Dispositivos Mecânicos Ou Térmicos, Mesmo Com
Revestimento Interior ou Calorífugo 10
7311 Recipientes Para Gases Comprimidos Ou Liquefeitos, De Ferro
Fundido, Ferro Ou Aço 5
7321 Aquecedores De Ambientes (Fogões De Sala), Caldeiras De
Fornalha, Fogões De Cozinha (Incluídos Os Que Possam Ser
Utilizados Acessoriamente No Aquecimento Central), Churrasqueiras
Relhadores), Braseiras, Fogareiros A Gás, Aquecedores De Pratos,
E Aparelhos Não Elétricos Semelhantes, De Uso Doméstico, De
Ferro Fundido, Ferro Ou Aço 10
7322 Radiadores Para Aquecimento Central, Não Elétricos, De Ferro
Fundido, Ferro Ou Aço; Geradores E Distribuidores De Ar Quente
(Incluídos Os Distribuidores Que Possam Também Funcionar Como
Distribuidores De Ar Frio Ou Condicionado), Não Elétricos, Munidos
De Ventilador Ou Fole Com motor, De Ferro Fundido, Ferro Ou Aço 10
Capítulo 76 OBRAS DE ALUMÍNIO
7610 Construções De Alumínio 25
7611 Reservatórios, Tonéis, Cubas E Recipientes Semelhantes Para
Quaisquer Matérias (Exceto Gases Comprimidos Ou Liquefeitos), De
Alumínio, De Capacidade Superior A 300 Litros, Sem Dispositivos
Mecânicos Ou Térmicos, Mesmo Com Revestimento Interior Ou 10
Calorífugo .
7613 Recipientes Para Gases Comprimidos Ou Liquefeitos, De Alumínio 5
Capítulo 82FERRAMENTAS
8201 Pás, Alviões, Picaretas, Enxadas, Sachos, Forcados
E Forquilhas, Ancinhos E Raspadeiras; Machados,
Podões E Ferramentas Semelhantes Com Gume;
Tesouras De Podar De Todos Os Tipos; Foices E
Foicinhas, Facas Para Feno Ou Para Palha,
Tesouras Para Sebes, Cunhas E Outras
Ferramentas Manuais Para Agricultura,
Horticultura Ou Silvicultura . 5
8202 Serras Manuais; Folhas De Serras De Todos Os
Tipos (Incluídas As Fresas-Serras E As Folhas Não
Dentadas Para Serra 5
8203 Limas, Grosas, Alicates (Mesmo Cortantes), Tenazes,
Pinças, Cisalhas Para Metais, Corta-Tubos, Corta-
Pinos, Saca-Bocados E Ferramentas Semelhantes,
Manuais :
8203.20-Alicates (Mesmo Cortantes), Tenazes, Pinças E Ferramentas
Semelhantes 5
8203.30 -Cisalhas Para Metais E Ferramentas Semelhantes 5
8203.40 -Corta-Tubos, Corta-Pinos, Saca-Bocados E Ferramentas
Semelhantes 5
8204 Chaves De Porcas, Manuais (Incluídas As Chaves
Dinamométricas); Chaves De Caixa Intercambiáveis,

71
Mesmo Com Cabos 5
8205 Ferramentas Manuais (Incluídos Os Corta-Vidros)
Não Especificadas Nem Compreendidas Em Outras
Posições, Lamparinas Ou Lâmpadas De Soldar
(Maçaricos) E Semelhantes; Tornos De Apertar,
Sargentos E Semelhantes, Exceto Os Acessórios Ou
Partes De Máquinas-Ferramentas; Bigornas; Forjas-
Portáteis; Mós Com Armação, Manuais Ou De Pedal 5
8206 Ferramentas De Pelo Menos Duas Das Posições
8202 A 8205 . 5
8210 Aparelhos Mecânicos De Acionamento Manual,
Pesando Até 10kg, Utilizados Para Preparar,
Acondicionar Ou Servir Alimentos Ou Bebidas 10
8214 Máquinas De Tosquiar 5
Capítulo 83 OBRAS DIVERSAS DE METAIS COMUNS
8303 Cofres-Fortes, Portas Blindadas E Compartimentos
Para Casas-Fortes, Cofres E Caixas De Segurança E
Artefatos Semelhantes, De Metais Comuns 10
8304 Classificadores, Fichários (Ficheiros*), Caixas De
Classificação, Porta-Cópias, Porta-Canetas,
Porta-Carimbos E Artefatos Semelhantes, De
Escritório, De Metais Comuns, Excluídos Os Móveis
De Escritório Da Posição 9403 10
Capítulo 84-REATORES NUCLEARES, CALDEIRAS, MÁQUINAS, APARELHOS E
INSTRUMENTOS MECÂNICOS :
8401 Reatores Nucleares; Elementos Combustíveis
(Cartuchos) Não Irradiados, Para Reatores
Nucleares; Máquinas E Aparelhos Para A Separação
De Isótopos 10
8402 Caldeiras De Vapor (Geradores De Vapor),
Excluídas As Caldeiras Para Aquecimento Central
Concebidas Para Produção De Água Quente E Vapor
De Baixa Pressão; Caldeiras Denominadas "De Água
Superaquecida" 10
8403 Caldeiras Para Aquecimento Central, Exceto As Da
Posição 8402 10
8404 Aparelhos Auxiliares Para Caldeiras Das Posições
8402 Ou 8403 (Por Exemplo: Economizadores,
Superaquecedores, Aparelhos De Limpeza De
Tubos ou de Recuperação de Gás); Condensadores
Para Máquinas A Vapor 10
8405 Geradores De Gás De Ar (Gás Pobre) Ou De Gás De
Água, Com Ou Sem Depuradores; Geradores De
Acetileno E Geradores Semelhantes De Gás, 10
Operados A Água, Com Ou Sem Depuradores 10
8406 Turbinas A Vapor
8407 Motores De Pistão, Alternativo Ou Rotativo, De
Ignição Por Centelha (Faísca) (Motores De 10
Explosão)
8408 Motores De Pistão, De Ignição Por Compressão 10
(Motores Diesel Ou Semi-Diesel)
8410 Turbinas Hidráulicas, Rodas Hidráulicas, E Seus 10
Reguladores
8411 Turborreatores, Turbopropulsores E Outras 10
Turbinas A Gás 10
8412 Outros Motores E Máquinas Motriz
8413 Bombas Para Líquidos, Mesmo Com Dispositivo 10
Medidor; Elevadores De Líquidos
8414 Bombas De Ar Ou De Vácuo, Compressores De Ar Ou De 10
Outros Gases E Ventiladores; Coifas Aspirantes

72
(Exaustores*) Para Extração Ou Reciclagem, Com
Ventilador Incorporado, Mesmo Filtrantes
8415 Máquinas E Aparelhos De Ar-Condicionado Contendo 10
Um Ventilador Motorizado E Dispositivos Próprios
Para Modificar A Temperatura E A Umidade, Incluídos
As Máquinas E Aparelhos Em Que A Umidade Não Seja
Regulável Separadamente
8416 Queimadores Para Alimentação De Fornalhas 10
De Combustíveis Líquidos, Combustíveis Sólidos
Pulverizados Ou De Gás; Fornalhas Automáticas, 10
Incluídas As Antefornalhas, Grelhas Mecânicas,
Descarregadores Mecânicos De Cinzas E Dispositivos
Semelhantes
8417 Fornos Industriais Ou De Laboratório, Incluídos Os
Incineradores, Não Elétricos Ver Nota (1 10
8418 Refrigeradores, Congeladores ("Freezers") E Outros
Materiais, Máquinas E Aparelhos Para A Produção De
Frio, Com Equipamento Elétrico Ou Outro; Bombas
De Calor, Excluídas As Máquinas E Aparelhos De Ar-
Condicionado Da Posição 8415
8419 Aparelhos E Dispositivos, Mesmo Aquecidos
Eletricamente, Para Tratamento De Matérias
Por Meio De Operações Que Impliquem Mudança
De Temperatura, Tais Como Aquecimento, Cozimento,
Torrefação, Destilação, Retificação, Esterilização, 10
Pasteurização, Estufagem, Secagem, Evaporação,
Vaporização, Condensação Ou Arrefecimento,
Exceto Os De Uso Doméstico; Aquecedores De Água
Não Elétricos, De Aquecimento Instantâneo Ou De
Acumulação
8420 Calandras E Laminadores, Exceto Os Destinados Ao 10
Tratamento De Metais Ou Vidro, E Seus Cilindros
8421 Centrifugadores, Incluídos Os Secadores
Centrífugos; Aparelhos Para Filtrar Ou Depurar 10
Líquidos Ou Gases .
8422 Máquinas De Lavar Louça; Máquinas E Aparelhos Para
Limpar Ou Secar Garrafas Ou Outros Recipientes;
Máquinas E Aparelhos Para Encher, Fechar,
Arrolhar Ou Rotular Garrafas, Caixas, Latas,
Sacos Ou Outros Recipientes; Máquinas Para Apsular
Garrafas, Vasos, Tubos E Recipientes Semelhantes;
Outras Máquinas E Aparelhos Para Empacotar Ou
Embalar Mercadorias (Incluídas As Máquinas E 10
Aparelhos Para Embalar Com Película Termo-
Retrátil); Máquinas E Aparelhos Para Gaseificar
Bebidas
8423 Aparelhos E Instrumentos De Pesagem, Incluídas 10
As Básculas E Balanças Para Verificar Peças Usinadas
(Fabricadas*), Excluídas As Balanças Sensív
Balanças
8424 Aparelhos Mecânicos (Mesmo Manuais) Para Projetar,
Dispersar Ou Pulverizar Líquidos Ou Pós; Extintores, 10
Mesmo Carregados; Pistolas Aerográficas E
Aparelhos Semelhantes; Máquinas E Aparelhos De 10
Jato De Areia, De Jato De Vapor E Aparelhos De Jato
Semelhantes
8425 Talhas, Cadernais e Moitões; Guinchos e Abrestantes;
Macacos 10
8426 Cábreas; Guindastes, Incluídos Os De Cabo; Pontes
Rolantes, Pórticos De Descarga Ou De Movimentação,

73
Pontes-Guindastes, Carros-Pórticos E Carros- 10
Guindastes
8427 Empilhadeiras; Outros Veículos Para Movimentação
De Carga E Semelhantes, Equipados Com Dispositivos
De Elevação
8428 Outras Máquinas E Aparelhos De Elevação, De 10
Carga, De Descarga Ou De Movimentação (Por
Exemplo:
Elevadores Ou Ascensores, Escadas Rolantes,
Transportadores, Teleféricos)
8429 "Bulldozers", "Angledozers", Niveladores, Raspo- 25
Transportadores ("Scrapers"), Pás Mecânicas,
Escavadores, Carregadoras E Pás Carregadoras,
Compactadores E Rolos Ou Cilindros Compressores,
Autopropulsores
8430 Outras Máquinas E Aparelhos De Terraplenagem, 10
Nivelamento, Raspagem, Escavação, Compactação,
Extração Ou Perfuração Da Terra, De Minerais
Ou Minérios; Bate-Estacas E Arranca-Estacas; Limpa-
Neves
8432 Máquinas E Aparelhos De Uso Agrícola, Hortícola 10
Ou Florestal, Para Preparação Ou Trabalho Do
Solo Ou Para Cultura; Rolos Para Gramados
(Relvados), Ou Para Campos De Esporte
8433 Máquinas E Aparelhos Para Colheita Ou Debulha 10
De Produtos Agrícolas, Incluídas As Enfardadoras
De Palha Ou Forragem; Cortadores De Grama
(Relva) E Ceifeiras; Máquinas Para Limpar Ou
Selecionar Ovos, Frutas Ou Outros Produtos
Agrícolas, Exceto As Da Posição 8437
8434 Máquinas De Ordenhar E Máquinas E Aparelhos Para 10
A Indústria De Laticínios
8435 Prensas, Esmagadores E Máquinas E Aparelhos
Semelhantes, Para Fabricação De Vinho, Sidra, 10
Suco De Frutas Ou Bebidas Semelhantes
8436 Outras Máquinas E Aparelhos Para Agricultura,
Horticultura, Silvicultura, Avicultura Ou
Apicultura, Incluídos Os Germinadores Equipados
Com Dispositivos Mecânicos Ou Térmicos E As 10
Chocadeiras E Criadeiras Para Avicultura
8437 Máquinas Para Limpeza, Seleção Ou Peneiração
De Grãos Ou De Produtos Hortícolas Secos;
Máquinas E Aparelhos Para A Indústria De Moagem
Ou Tratamento De Cereais Ou De Produtos Hortícolas 10
Secos, Exceto Dos Tipos Utilizados Em Fazendas
8438 Máquinas E Aparelhos Não Especificados Nem
Compreendidos Em Outras Posições Do Presente
Capítulo, Para Preparação Ou Fabricação Industriais
De Alimentos Ou De Bebidas, Exceto As Máquinas E
Aparelhos Para Extração Ou Preparação De Óleos
Ou Gorduras Vegetais Fixos Ou De Óleos Ou Gorduras 10
Animais
8439 Máquinas E Aparelhos Para Fabricação De Pasta
De Matérias Fibrosas Celulósicas Ou Para Fabricação 10
Ou Acabamento De Papel Ou Cartão
8440 Máquinas E Aparelhos Para Brochura Ou
Encadernação, Incluídas As Máquinas De Costurar 10
Cadernos
8441 Outras Máquinas E Aparelhos Para O Trabalho Da
Pasta De Papel, Do Papel Ou Cartão, Incluídas As 10

74
Cortadeiras De Todos Os Tipos
8442 Máquinas, Aparelhos E Material (Exceto As Máquinas-
Ferramentas Das Posições 8456 A 8465), Para Fundir
Ou Compor Caracteres Tipográficos Ou Para
Preparação Ou Fabricação De Clichês, Blocos,
Cilindros Ou Outros Elementos De Impressão;
Caracteres Tipográficos, Clichês, Blocos,
Cilindros Ou Outros Elementos De Impressão; 10
Pedras Litográficas, Blocos, Placas E Cilindros,
Preparados Para Impressão (Por Exemplo:
Aplainados, Granulados Ou Polidos
8443 Máquinas E Aparelhos De Impressão, Incluídas As 10
Máquinas De Impressão De Jato De Tinta, Exceto
As Da Posição 8471; Máquinas Auxiliares Para
Impressão
8444 Máquinas Para Extrudar, Estirar, Texturizar Ou 10
Cortar Matérias Têxteis Sintéticas Ou Artificiais
8445 Máquinas Para Preparação De Matérias Têxteis;
Máquinas Para Fiação, Dobragem Ou Torção, De
Matérias Têxteis E Outras Máquinas E Aparelhos Para
Fabricação De Fios Têxteis; Máquinas De Bobinar
(Incluídas As Bobinadeiras De Trama) Ou De Dobar
Matérias Têxteis E Máquinas Para Preparação De
Fios Têxteis Para Sua Utilização Nas Máquinas Das
Posições 8446 Ou 8447
8446 Teares Para Tecidos 10
8447 Teares Para Fabricar Malhas, Máquinas De 10
Costura Por Entrelaçamento ("Couture-Tricotage"),
Máquinas Para Fabricar Guipuras, Tules, Rendas,
Bordados, Passamanarias, Galões Ou Redes; Máquinas
Para Inserir Tufos
8448 Máquinas E Aparelhos Auxiliares Para As Máquinas 10
Das Posições 8444, 8445, 8446 Ou 8447 (Por
Exemplo: Ratieras, Mecanismos "Jacquard", Quebra-
Urdiduras E Quebra-Tramas, Mecanismos Troca-
Lançadeiras)
8449 Máquinas E Aparelhos Para Fabricação Ou Cabamento 10
De Feltro Ou De Falsos Tecidos, Em Peça Ou Em Formas
Determinadas, Incluídas As Máquinas E Aparelhos Ara
Fabricação De Chapéus De Feltro; Formas Para
Chapéus E Para Artefatos De Uso Semelhante 10
8450 Máquinas De Lavar Roupa, Mesmo Com Dispositivos
De Secagem
8451 Máquinas E Aparelhos (Exceto As Máquinas Da Posição 10
8450) Para Lavar, Limpar, Espremer, Secar, Passar,
Prensar (Incluídas As Prensas Fixadoras), Branquear,
Tingir, Para Apresto E Acabamento, Para Revestir Ou
Impregnar Fios, Tecidos Ou Obras De Matérias Têxteis
E Máquinas Para Revestir Tecidos-Base Ou Outros
Suportes Utilizados Na Fabricação De Revestimentos
Para Pavimentos, Tais Como Linóleo; Máquinas Para
Enrolar, Desenrolar, Dobrar, Cortar Ou Dentear
Tecidos
8452 Máquinas De Costura, Exceto As De Costurar 10
Cadernos Da Posição 8440; Móveis, Bases E Tampas,
Próprios Para Máquinas De Costura; Agulhas Para
Máquinas De Costura
8453 Máquinas E Aparelhos Para Preparar, Curtir Ou 10
Trabalhar Couros Ou Peles, Ou Para Fabricar
Ou Consertar Calçados E Outras Obras De Couro

75
Ou De Pele, Exceto Máquinas De Costura
8454 Conversores, Cadinhos Ou Colheres De Fundição, 10
Lingoteiras E Máquinas De Vazar (Moldar), Para
Metalurgia, Aciaria Ou Fundição
8455 Laminadores De Metais E Seus Cilindro 10
8456 Máquinas-Ferramentas Que Trabalhem Por Eliminação 10
De Qualquer Matéria, Operando Por "Laser" Ou Por
Outros Feixes De Luz Ou De Fótons, Por Ultra-Som,
Eletro-Erosão, Processos Eletroquímicos, Feixes
De Elétrons, Feixes Iônicos Ou Por Jato De
Plasma
8457 Centros De Usinagem (Centros De Maquinagem*), 10
Máquinas De Sistema Monostático ("Single Station") E
Máquinas De Estações Múltiplas, Para Trabalhar
Metais
8458 Tornos (Incluídos Os Centros De Torneamento) Para 10
Metais
8459 Máquinas-Ferramentas (Incluídas As Unidades Com 10
Cabeça Deslizante) Para Furar, Mandrilar, Fresar
Ou Roscar Interior E Exteriormente Metais, Por
Eliminação De Matéria, Exceto Os Tornos (Incluídos
Os Centros De Torneamento) Da Posição 8458
8460 Máquinas-Ferramentas Para Rebarbar, Afiar, 10
Amolar, Retificar, Brunir, Polir Ou Realizar
Outras Operações De Acabamento Em Metais Ou
Ceramais ("Cermets") Por Meio De Mós, De
Abrasivos Ou De Produtos Polidores, Exceto
As Máquinas De Cortar Ou Acabar Engrenagens Da
Posição 8461
8461 Máquinas-Ferramentas Para Aplainar, Plainas- 10
Limadoras, Máquinas-Ferramentas Para Escatelar,
Brochar, Cortar Ou Acabar Engrenagens,
Serrar, Seccionar E Outras Máquinas-Ferramentas
Que Trabalhem Por Eliminação De Metal Ou De
Ceramais ("Cermets"), Não Especificadas Nem
Compreendidas Em Outras Posições
8462 Máquinas-Ferramentas (Incluídas As Prensas) Para 10
Forjar Ou Estampar, Martelos, Martelos-Pilões
E Martinetes, Para Trabalhar Metais; Máquinas-
Ferramentas (Incluídas As Prensas) Para Enrolar,
Arquear, Dobrar, Endireitar, Aplanar, Cisalhar,
Puncionar Ou Chanfrar Metais; Prensas Para
Trabalhar Metais Ou Carbonetos Metálicos, Não
Especificadas Acima
8463 Outras Máquinas-Ferramentas Para Trabalhar 10
Metais Ou Ceramais ("Cermets"), Que Trabalhem
Sem Eliminação De Matéria
8464 Máquinas-Ferramentas Para Trabalhar Pedra, 10
Produtos Cerâmicos, Concreto (Betão),
Fibrocimento Ou Matérias Minerais Semelhantes,
Ou Para O Trabalho A Frio Do Vidro
8465 Máquinas-Ferramentas (Incluídas As Máquinas 10
Para Pregar, Grampear, Colar Ou Reunir
Por Qualquer Outro Modo) Para Trabalhar
Madeira, Cortiça, Osso, Borracha Endurecida,
Plásticos Duros Ou Matérias Duras Semelhantes.
8467 Ferramentas Pneumáticas, Hidráulicas Ou De 10
Motor, Não Elétrico, Incorporado, De Uso
Manual
8468 Máquinas E Aparelhos Para Soldar, Mesmo De 10

76
Corte, Exceto Os Da Posição 8515; Máquinas E
Aparelhos A Gás, Para Têmpera Superficial
8469 Máquinas De Escrever, Exceto As Impressoras 10
Da Posição 8471; Máquinas De Tratamento De
Textos
8470 Máquinas De Calcular Que Permitam Gravar, 10
Reproduzir E Visualizar Informações, Com
Função De Cálculo Incorporada; Máquinas
De Contabilidade, Máquinas De Franquear,
De Emitir Bilhetes E Máquinas Semelhantes,
Com Dispositivo De Cálculo Incorporado; Caixas
Registradoras
8470.21 -Máquinas Eletrônicas De Calcular Com Dispositivo Impressor
Incorporado
8470.29 -Outras Máquinas Eletrônicas De Calcular, Exceto De Bolso 10
8470.30-Outras Máquinas De Calcular 10
8470.40-Máquinas De Contabilidade 10
8470.50-Caixas Registradoras 10
8470.90máquinas De Franquear Correspondência 10
8471 Máquinas Automáticas Para Processamento De Dados 10
E Suas Unidades; Leitores Magnéticos Ou Ópticos,
Máquinas Para Registrar Dados Em Suporte Sob
Forma Codificada, E Máquinas Para Processamento
Desses Dados, Não Especificadas Nem Compreendidas
Em Outras Posições
8472 Outras Máquinas E Aparelhos De Escritório 5
[Por Exemplo: Duplicadores Hectográficos Ou A
Estêncil, Máquinas Para Imprimir Endereços,
Distribuidores Automáticos De Papel-Moeda, Máquinas
Para Selecionar, Contar Ou Empacotar Moedas,
Apontadores (Afiadores) Mecânicos De Lápis,
Perfuradores Ou Grampeadores]
8474 Máquinas E Aparelhos Para Selecionar, Peneirar, 10
Separar, Lavar, Esmagar, Moer, Misturar Ou Amassar
Terras, Pedras, Minérios Ou Outras Substâncias
Minerais Sólidas (Incluídos Os Pós E Pastas); Máquinas
Para Aglomerar Ou Moldar Combustíveis Minerais
Sólidos, Pastas Cerâmicas, Cimento, Gesso Ou Outras
Matérias Minerais Em Pó Ou Em Pasta; Máquinas Para
Fazer Moldes De Areia Para Fundição
8475 Máquinas Para Montagem De Lâmpadas, Tubos 5
Ou Válvulas, Elétricos Ou Eletrônicos, Ou De
Lâmpadas De Luz Relâmpago ("Flash"), Que Tenham
Invólucro De Vidro; Máquinas Para Fabricação
Ou Trabalho A Quente Do Vidro Ou Das Suas Obra
8476 Máquinas Automáticas De Venda De Produtos 10
(Por Exemplo: Selos, Cigarros, Alimentos Ou
Bebidas), Incluídas As Máquinas De Trocar Dinheiro
8477 Máquinas E Aparelhos Para Trabalhar Borracha 10
Ou Plásticos Ou Para Fabricação De Produtos Dessas
Matérias, Não Especificados Nem Compreendidos
Em Outras Posições Deste Capítulo
8478 Máquinas E Aparelhos Para Preparar Ou 10
Transformar Fumo (Tabaco), Não Especificados
Nem Compreendidos Em Outras Posições Deste
Capítulo
8479 Máquinas E Aparelhos Mecânicos Com Função 10
Própria, Não Especificados Nem Compreendidos
Em Outras Posições Deste Capítulo
8479.10 -Máquinas E Aparelhos Para Obras Públicas, Construção Civil 4

77
Ou Trabalhos Semelhantes
8479.20 -Máquinas E Aparelhos Para Extração Ou Preparação De
Óleos Ou Gorduras Vegetais Fixos Ou De Óleos Ou Gorduras 10
Animais.
8479.30 -Prensas Para Fabricação De Painéis De Partículas, De Fibras
De Madeira Ou De Outras Matérias Lenhosas, E Outras Máquinas E 10
Aparelhos Para Tratamento De Madeira Ou De Cortiça
8479.40 -Máquinas Para Fabricação De Cordas Ou Cabos
8479.50-Robôs Industriais, Não Especificados Nem Compreendidos Em 10
Outras Posições
8479.60-Aparelhos De Evaporação Para Arrefecimento Do Ar 10
8479.8 -Outras Máquinas E Aparelhos 10
8479.81 --Para Tratamento De Metais, Incluídas As Bobinadoras Para Enrolamentos
Elétricos
8479.82 --Para Misturar, Amassar, Esmagar, Moer, Separar, Peneirar, 10
Homogeneizar, Emulsionar Ou Agita
8479.89--Outros 10
8480 Caixas De Fundição; Placas De Fundo Para Moldes; 10
Modelos Para Moldes; Moldes Para Metais (Exceto
Lingoteiras), Carbonetos Metálicos, Vidro, Matérias
Minerais, Borracha Ou Plásticos
3
Capítulo 85 MÁQUINAS, APARELHOS E MATERIAIS ELÉTRICOS,
PARELHOS DE GRAVAÇÃO OU DE REPRODUÇÃO DE SOM,
APARELHOS DE GRAVAÇÃO OU DE REPRODUÇÃO DE IMAGENS
E DE SOM EM TELEVISÃO:
8501 MOTORES E GERADORES, ELÉTRICOS, EXCETO OS GRUPOS
ELETROGÊNEOS 10
8502 GRUPOS ELETROGÊNEOS E CONVERSORES ROTATIVOS,
ELÉTRICOS 10
8504 TRANSFORMADORES ELÉTRICOS, CONVERSORES ELÉTRICOS
ESTÁTICOS (RETIFICADORES, POR EXEMPLO), BOBINAS DE
REATÂNCIA E DE AUTO-INDUÇÃO 10
8508 FERRAMENTAS ELETROMECÂNICAS DE MOTOR ELÉTRICO
INCORPORADO, DE USO MANUAL 5
8510 APARELHOS OU MÁQUINAS DE TOSQUIAR DE MOTOR
ELÉTRICO INCORPORADO 5
8514 FORNOS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS OU DE LABORATÓRIO,
INCLUÍDOS OS QUE FUNCIONAM POR INDUÇÃO OU POR
PERDAS DIELÉTRICAS; OUTROS APARELHOS INDUSTRIAIS
OU DE LABORATÓRIO PARA TRATAMENTO TÉRMICO DE
MATÉRIAS POR INDUÇÃO OU POR PERDAS DIELÉTRICA 10
8515 MÁQUINAS E APARELHOS PARA SOLDAR (MESMO DE CORTE)
ELÉTRICOS (INCLUÍDOS OS A GÁS AQUECIDO
ELETRICAMENTE), A "LASER" OU OUTROS FEIXES DE LUZ OU
DE FÓTONS, A ULTRA- SOM, A FEIXES DE ELÉTRONS, A
IMPULSOS MAGNÉTICOS OU A JATO DE PLASMA; MÁQUINAS E
APARELHOS ELÉTRICOS PARA PROJEÇÃO A QUENTE DE
METAIS OU DE CERAMAIS ("CERMETS") 10
8516 APARELHOS ELÉTRICOS PARA AQUECIMENTO DE AMBIENTES,
DO SOLO OU PARA USOS SEMELHANTES 10
8517 APARELHOS ELÉTRICOS PARA TELEFONIA OU TELEGRAFIA,
POR FIO, INCLUÍDOS OS APARELHOS TELEFÔNICOS POR FIO
CONJUGADO COM UM APARELHO TELEFÔNICO PORTÁTIL
SEM FIO E OS APARELHOS DE TELECOMUNICAÇÃO POR
CORRENTE PORTADORA OU DE TELECOMUNICAÇÃO DIGITAL;
VIDEOFONES 5
8520 GRAVADORES DE DADOS DE VÔO 5
8521 APARELHOS VIDEOFÔNICOS DE GRAVAÇÃO OU DE
REPRODUÇÃO, MESMO INCORPORANDO UM RECEPTOR DE

78
SINAIS VIDEOFÔNICOS:
8521.10 Gravador-reprodutor de fita magnética, sem sintonizador 5
8521.90Gravador-reprodutor e editor de imagem e som, em discos, por
meio magnético, óptico ou opto-magnético 5
8524 DISCOS, FITAS E OUTROS SUPORTES GRAVADOS, COM
EXCLUSÃO DOS PRODUTOS DO CAPÍTULO 37
8524.3 -Discos para sistemas de leitura por raio "laser": 3
8524.40-Fitas magnéticas para reprodução de fenômenos diferentes do
som e da imagem 3
8524.5 -Outras fitas magnética 3
8524.60-Cartões magnéticos 3
8525 APARELHOS TRANSMISSORES (EMISSORES) PARA
RADIOTELEFONIA, RADIOTELEGRAFIA, RADIODIFUSÃO
OU TELEVISÃO, MESMO INCORPORANDO UM APARELHO
DE RECEPÇÃO OU UM APARELHO DE GRAVAÇÃO OU
DE REPRODUÇÃO DE SOM; CÂMERAS DE TELEVISÃO;
CÂMERAS DE VÍDEO DE IMAGENS FIXAS E OUTRAS
CÂMERAS ("CAMCORDERS") 5
8526 APARELHOS DE RADIODETECÇÃO E DE RADIOSSONDAGEM
(RADAR), APARELHOS DE RADIONAVEGAÇÃO E APARELHOS
DE RADIOTELECOMANDO 5
8527 APARELHOS RECEPTORES PARA RADIOTELEFONIA,
RADIOTELEGRAFIA OU RADIODIFUSÃO, EXCETO DE USO
DOMÉSTICO 5
8543 MÁQUINAS E APARELHOS ELÉTRICOS COM FUNÇÃO PRÓPRIA,
NÃO ESPECIFICADOS NEM COMPREENDIDOS EM OUTRAS
POSIÇÕES DO PRESENTE CAPÍTULO 10
Capítulo 86 VEÍCULOS E MATERIAL PARA VIAS FÉRREAS OU
SEMELHANTES, APARELHOS MECÂNICOS (INCLUÍDOS OS
ELETROMECÂNICOS) DE SINALIZAÇÃO PARA VIAS DE
COMUNICAÇÃO
8601 LOCOMOTIVAS E LOCOTRATORES, DE FONTE EXTERNA
DE ELETRICIDADE OU DE ACUMULADORES ELÉTRICOS 10
8602 OUTRAS LOCOMOTIVAS E LOCOTRATORES; TÊNDERES 10
8603 LITORINAS (AUTOMOTORAS), MESMO PARA CIRCULAÇÃO
URBANA, EXCETO AS DA POSIÇÃO 10
8604 VEÍCULOS PARA INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO DE VIAS
FÉRREAS OU SEMELHANTES, MESMO AUTOPROPULSORES
(POR EXEMPLO: VAGÕES-OFICINAS, VAGÕES-GUINDASTES,
VAGÕES EQUIPADOS COM BATEDORES DE BALASTRO,
ALINHADORES DE VIAS, VIATURAS PARA TESTES E
DRESINAS) 10
8605 VAGÕES DE PASSAGEIROS, FURGÕES PARA BAGAGEM,
VAGÕES-POSTAIS E OUTROS VAGÕES ESPECIAIS, PARA VIAS
FÉRREAS OU SEMELHANTES (EXCLUÍDAS AS VIATURAS DA
POSIÇÃO 8604) 10
8606 VAGÕES PARA TRANSPORTE DE MERCADORIAS SOBRE VIAS
FÉRREAS 10
8608 Aparelhos mecânicos (incluídos os eletromecânicos) de sinalização,
de segurança, de controle ou de comando para vias férreas ou
semelhantes, rodoviárias ou fluviais, para áreas ou parques de
estacionamento, instalações portuárias ou para aeródromos 10
8609 CONTEINERES (CONTENTORES), INCLUÍDOS OS DE
TRANSPORTE DE FLUIDOS, ESPECIALMENTE CONCEBIDOS E
EQUIPADOS PARA UM OU VÁRIOS MEIOS DE TRANSPORTE 10
Capítulo 87 VEÍCULOS AUTOMÓVEIS, TRATORES, CICLOS E
OUTROS VEÍCULOS TERRESTRES
8701 TRATORES (EXCETO OS CARROS-TRATORES DA POSIÇÃO
8709) 4
8702 VEÍCULOS AUTOMÓVEIS PARA TRANSPORTE DE 10 PESSOAS

79
OU MAIS, INCLUINDO O MOTORISTA 4
8703 AUTOMÓVEIS DE PASSAGEIROS E OUTROS VEÍCULOS
AUTOMÓVEIS PRINCIPALMENTE CONCEBIDOS PARA
TRANSPORTE DE PESSOAS (EXCETO OS DA POSIÇÃO 8702),
INCLUÍDOS OS VEÍCULOS DE USO MISTO ("STATION WAGONS")
E OS AUTOMÓVEIS DE CORRIDA 5
8704 VEÍCULOS AUTOMÓVEIS PARA TRANSPORTE DE
MERCADORIAS 4
8705 VEÍCULOS AUTOMÓVEIS PARA USOS ESPECIAIS (POR
EXEMPLO: AUTO-SOCORROS, CAMINHÕES-GUINDASTES,
VEÍCULOS DE COMBATE A INCÊNDIOS, CAMINHÕES-
BETONEIRAS, VEÍCULOS PARA VARRER, VEÍCULOS PARA
ESPALHAR, VEÍCULOS-OFICINAS, VEÍCULOS RADIOLÓGICOS),
EXCETO OS CONCEBIDOS PRINCIPALMENTE PARA
TRANSPORTE DE PESSOAS OU DE MERCADORIAS 4
8709 VEÍCULOS AUTOMÓVEIS SEM DISPOSITIVO DE ELEVAÇÃO,
DOS TIPOS UTILIZADOS EM FÁBRICAS, ARMAZÉNS,
PORTOS OU AEROPORTOS, PARA TRANSPORTE DE
MERCADORIAS A CURTAS DISTÂNCIAS; CARROS-TRATORES
DOS TIPOS UTILIZADOS NAS ESTAÇÕES FERROVIÁRIAS 10
8711 MOTOCICLETAS (INCLUÍDOS OS CICLOMOTORES) E OUTROS
CICLOS EQUIPADOS COM MOTOR AUXILIAR, MESMO COM
CARRO LATERAL; CARROS LATER 4
8716 REBOQUES E SEMI-REBOQUES, PARA QUAISQUER VEÍCULOS;
OUTROS VEÍCULOS NÃO AUTOPROPULSORES 5
Capítulo 88 AERONAVES E APARELHOS ESPACIAIS:
8801 BALÕES E DIRIGÍVEIS; PLANADORES, ASAS VOADORAS E
OUTROS VEÍCULOS AÉREOS, NÃO CONCEBIDOS PARA
PROPULSÃO COM MOTOR 10
8802 OUTROS VEÍCULOS AÉREOS (POR EXEMPLO: HELICÓPTEROS,
AVIÕES); VEÍCULOS ESPACIAIS (INCLUÍDOS OS SATÉLITES) E
SEUS VEÍCULOS DE LANÇAMENTO, E VEÍCULOS
SUBORBITAIS 10
8804 PÁRA-QUEDAS (INCLUÍDOS OS PÁRA-QUEDAS DIRIGÍVEIS
E OS PARAPENTES) E OS PÁRA-QUEDAS GIRATÓRIAS 10
8805 APARELHOS E DISPOSITIVOS PARA LANÇAMENTO DE
VEÍCULOS AÉREOS; APARELHOS E DISPOSITIVOS PARA
ATERRISSAGEM DE VEÍCULOS AÉREOS EM PORTA-AVIÕES
E APARELHOS E DISPOSITIVOS SEMELHANTES; APARELHOS
SIMULADORES DE VÔO EM TERRA 10
Capítulo 89 EMBARCAÇÕES E ESTRUTURAS FLUTUANTES:
8901 TRANSATLÂNTICOS, BARCOS DE CRUZEIRO, "FERRY-BOATS",
CARGUEIROS, CHATAS E EMBARCAÇÕES SEMELHANTES,
PARA O TRANSPORTE DE PESSOAS OU DE MERCADORIAS 20
8902 BARCOS DE PESCA; NAVIOS-FÁBRICAS E OUTRAS
EMBARCAÇÕES PARA O TRATAMENTO OU CONSERVAÇÃO
DE PRODUTOS DA PESCA 20
8903 IATES E OUTROS BARCOS E EMBARCAÇÕES DE RECREIO OU
DE ESPORTE; BARCOS A REMOS E CANOAS:
8903.10-Barcos inflável 5
8903.9 -Outros 10
8904 REBOCADORES E BARCOS CONCEBIDOS PARA EMPURRAR
OUTRAS EMBARCAÇÕES 20
8905 BARCOS-FARÓIS, BARCOS-BOMBAS, DRAGAS, GUINDASTES
FLUTUANTES E OUTRAS EMBARCAÇÕES EM QUE A
NAVEGAÇÃO É ACESSÓRIA DA FUNÇÃO PRINCIPAL; DOCAS OU
DIQUES FLUTUANTES; PLATAFORMAS DE PERFURAÇÃO OU E
EXPLORAÇÃO, FLUTUANTES OU SUBMERSÍVEIS 20
8906 OUTRAS EMBARCAÇÕES, INCLUÍDOS OS NAVIOS DE
GUERRA E OS BARCOS SALVA-VIDAS, EXCETO OS BARCOS A

80
REMO 20
8907 OUTRAS ESTRUTURAS FLUTUANTES (POR EXEMPLO: BALSAS,
RESERVATÓRIOS, CAIXÕES, BÓIAS DE AMARRAÇÃO, BÓIAS DE
SINALIZAÇÃO E SEMELHANTES)
8907.10 -Balsas infláveis 5
8907.90 -Outras 5

Capítulo 90 INSTRUMENTOS E APARELHOS DE ÓPTICA,


FOTOGRAFIA OU CINEMATOGRAFIA, MEDIDA, CONTROLE OU
DE PRECISÃO; INSTRUMENTOS E APARELHOS MÉDICO-
CIRÚRGICOS:
9005 BINÓCULOS, LUNETAS, INCLUÍDAS AS ASTRONÔMICAS,
TELESCÓPIOS ÓPTICOS, E SUAS ARMAÇÕES; OUTROS
INSTRUMENTOS DE ASTRONOMIA E SUAS ARMAÇÕES,
EXCETO OS APARELHOS DE RADIOASTRONOMIA 10
9006 APARELHOS FOTOGRÁFICOS; APARELHOS E DISPOSITIVOS,
EXCLUÍDAS AS LÂMPADAS E TUBOS, DE LUZ-RELÂMPAGO
("FLASH"), PARA FOTOGRAFIA 10
9007 CÂMERAS E PROJETORES, CINEMATOGRÁFICOS, MESMO COM
APARELHOS DE GRAVAÇÃO OU DE REPRODUÇÃO DE SOM
INCORPORADO 10
9008 APARELHOS DE PROJEÇÃO FIXA; APARELHOS
FOTOGRÁFICOS, DE AMPLIAÇÃO OU DE REDUÇÃO 10
9009 APARELHOS DE FOTOCÓPIA, POR SISTEMA ÓPTICO OU POR
CONTATO, E APARELHOS DE TERMOCÓPIA 10
9010 APARELHOS DOS TIPOS USADOS NOS LABORATÓRIOS
FOTOGRÁFICOS OU CINEMATOGRÁFICOS (INCLUÍDOS
OS APARELHOS PARA PROJEÇÃO OU EXECUÇÃO DE
TRAÇADOS DE CIRCUITOS SOBRE SUPERFÍCIES
SENSIBILIZADAS DE MATERIAIS SEMICONDUTORES);
NEGATOSCÓPIOS; TELAS PARA PROJEÇÃO 10
9011 MICROSCÓPIOS ÓPTICOS, INCLUÍDOS OS MICROSCÓPIOS
PARA FOTOMICROGRAFIA, CINEFOTOMICROGRAFIA OU
MICROPROJEÇÃO 10
9012 MICROSCÓPIOS (EXCETO ÓPTICOS) E DIFRATÓGRAFOS 10
9015 INSTRUMENTOS E APARELHOS DE GEODÉSIA, TOPOGRAFIA,
AGRIMENSURA, NIVELAMENTO, FOTOGRAMETRIA,
HIDROGRAFIA, OCEANOGRAFIA, HIDROLOGIA, METEOROLOGIA
OU DE GEOFÍSICA, EXCETO BÚSSOLAS; TELÊMETROS 10
9016 BALANÇAS SENSÍVEIS A PESOS IGUAIS OU INFERIORES A 5cg,
COM OU SEM PESOS 10
9017 INSTRUMENTOS DE DESENHO, DE TRAÇADO OU DE CÁLCULO
(POR EXEMPLO: MÁQUINAS DE DESENHAR, PANTÓGRAFOS,
TRANSFERIDORES, ESTOJOS DE DESENHO, RÉGUAS DE
CÁLCULO E DISCOS DE CÁLCULO); INSTRUMENTOS DE
MEDIDA DE DISTÂNCIAS DE USO MANUAL (POR EXEMPLO:
METROS, MICRÔMETROS, PAQUÍMETROS E CALIBRES), NÃO
ESPECIFICADOS NEM COMPREENDIDOS EM OUTRAS
POSIÇÕES DO PRESENTE 10

CAPÍTULO
9018 INSTRUMENTOS E APARELHOS PARA MEDICINA, CIRURGIA,
ODONTOLOGIA E VETERINÁRIA, INCLUÍDOS OS APARELHOS
PARA CINTILOGRAFIA E OUTROS APARELHOS
ELETROMÉDICOS, BEM COMO OS APARELHOS PARA TESTES
VISUAIS :
9018.1 -APARELHOS DE ELETRODIAGNÓSTICO (INCLUÍDOS OS
APARELHOS DE EXPLORAÇÃO FUNCIONAL E OS DE
VERIFICAÇÃO DE PARÂMETROS FISIOLÓGICOS) 10
9018.20 -APARELHOS DE RAIOS ULTRAVIOLETA OU

81
INFRAVERMELHOS 10
9018.4 -OUTROS INSTRUMENTOS E APARELHOS PARA
ODONTOLOGIA :
9018.41 --APARELHOS DENTÁRIOS DE BROCAR, MESMO
COMBINADOS NUMA BASE COMUM COM OUTROS
EQUIPAMENTOS DENTÁRIOS 10
9018.49--OUTROS INSTRUMENTOS E APARELHOS PARA
ODONTOLOGIA 10
9018.50-OUTROS INSTRUMENTOS E APARELHOS PARA
OFTALMOLOGIA 10
9018.90-OUTROS INSTRUMENTOS E APARELHOS 10
9019 APARELHOS DE MECANOTERAPIA; APARELHOS DE
MASSAGEM; APARELHOS DE PSICOTÉCNICA; APARELHOS DE
OZONOTERAPIA, DE OXIGENOTERAPIA, DE
AEROSSOLTERAPIA, APARELHOS RESPIRATÓRIOS DE
REANIMAÇÃO E OUTROS APARELHOS DE TERAPIA
RESPIRATÓRI 10
9020 OUTROS APARELHOS REPIRATÓRIOS E MÁSCARAS
CONTRA GASES, EXCETO AS MÁSCARAS DE PROTEÇÃO
DESPROVIDAS DE MECANISMO E DE ELEMENTO
FILTRANTE AMOVÍVEL 10
9022 APARELHOS DE RAIOS X E APARELHOS QUE UTILIZEM
RADIAÇÕES ALFA, BETA OU GAMA, MESMO PARA
USOS MÉDICOS, CIRÚRGICOS, ODONTOLÓGICOS OU
VETERINÁRIOS, INCLUÍDOS OS APARELHOS DE
RADIOFOTOGRAFIA OU DE RADIOTERAPIA, OS TUBOS DE
RAIOS X E OUTROS DISPOSITIVOS GERADORES DE RAIOS X,
OS GERADORES DE TENSÃO, AS MESAS DE COMANDO, AS
ELAS DE VISUALIZAÇÃO, AS MESAS, POLTRONAS E SUPORTES
SEMELHANTES PARA EXAME OU TRATAMENTO 10
9024 MÁQUINAS E APARELHOS PARA ENSAIOS DE DUREZA,
TRAÇÃO, COMPRESSÃO, ELASTICIDADE OU DE
OUTRAS PROPRIEDADES MECÂNICAS DE MATERIAIS
(POR EXEMPLO: META 10

9025 DENSÍMETROS, AREÔMETROS, PESA-LÍQUIDOS E


INSTRUMENTOS FLUTUANTES SEMELHANTES, ERMÔMETROS,
PIRÔMETROS, BARÔMETROS, HIGRÔMETROS E
PSICRÔMETROS, REGISTRADORES OU NÃO, MESMO
COMBINADOS ENTRE SI 10
9026 INSTRUMENTOS E APARELHOS PARA MEDIDA OU CONTROLE
DA VAZÃO (CAUDAL), DO NÍVEL, DA PRESSÃO OU DE OUTRAS
CARACTERÍSTICAS VARIÁVEIS DOS LÍQUIDOS OU GASES
[POR EXEMPLO: MEDIDORES DE VAZÃO (CAUDAL),
INDICADORES DE NÍVEL, MANÔMETROS, CONTADORES DE
CALOR], EXCETO OS INSTRUMENTOS E APARELHOS DAS
POSIÇÕES 9014, 9015, 9028 OU 90 10
9027 INSTRUMENTOS E APARELHOS PARA ANÁLISES FÍSICAS
OU QUÍMICAS [POR EXEMPLO: POLARÍMETROS,
REFRATÔMETROS, ESPECTRÔMETROS, ANALISADORES
DE GASES OU DE FUMAÇA]; INSTRUMENTOS E APARELHOS
PARA ENSAIOS DE VISCOSIDADE, POROSIDADE,
DILATAÇÃO, TENSÃO SUPERFICIAL OU SEMELHANTES OU
PARA MEDIDAS CALORIMÉTRICAS, ACÚSTICAS OU
FOTOMÉTRICAS (INCLUÍDOS OS INDICADORES DE TEMPO
DE EXPOSIÇÃO); MICRÓTO 10
9028 CONTADORES DE GASES, LÍQUIDOS OU DE
ELETRICIDADE, INCLUÍDOS OS APARELHOS PARA
SUA AFER 10
9029 OUTROS CONTADORES (POR EXEMPLO: CONTADORES DE

82
VOLTAS, CONTADORES DE PRODUÇÃO, TAXÍMETROS,
TOTALIZADORES DE CAMINHO PERCORRIDO, PODÔMETROS);
INDICADORES DE VELOCIDADE E TACÔMETROS, EXCETO
OS DAS POSIÇÕES 9014 OU 9015; ESTROBOSCÓPIOS 10
9030 OSCILOSCÓPIOS, ANALISADORES DE ESPECTRO E OUTROS
INSTRUMENTOS E APARELHOS PARA MEDIDA OU CONTROLE
DE GRANDEZAS ELÉTRICAS; INSTRUMENTOS E APARELHOS
PARA MEDIDA OU DETECÇÃO DE RADIAÇÕES ALFA, BETA,
GAMA, X, CÓSMICAS OU OUTRAS RADIAÇÕES IONIZANTE 10
9031 INSTRUMENTOS, APARELHOS E MÁQUINAS DE MEDIDA
.OU CONTROLE, NÃO ESPECIFICADOS NEM COMPREENDIDOS
EM OUTRAS POSIÇÕES DO PRESENTE CAPÍTULO;
PROJETORES DE PERFIS 10
9032 INSTRUMENTOS E APARELHOS PARA REGULAÇÃO OU
CONTROLE, AUTOMÁTICOS 10
Capítulo 94 MÓVEIS; MOBILIÁRIO MÉDICO-CIRÚRGICO;
CONSTRUÇÕES PRÉ-FABRICADAS :
9402 MOBILIÁRIO PARA MEDICINA, CIRURGIA, ODONTOLOGIA OU
VETERINÁRIA (POR EXEMPLO: MESAS DE OPERAÇÃO, MESAS
DE EXAMES, CAMAS DOTADAS DE MECANISMOS PARA
USOS CLÍNICOS, CADEIRAS DE DENTISTA); CADEIRAS
PARA SALÕES DE CABELEIREIRO E CADEIRAS
SEMELHANTES, COM DISPOSITIVOS DE ORIENTAÇÃO E
DE ELEVAÇÃO 10
9403 OUTROS MÓVEIS PARA ESCRIO 10
9406 CONSTRUÇÕES PRÉ-FABRICADAS 25
Capítulo 95 ARTIGOS PARA DIVERTIMENTO OU PARA ESPORTE
9506 ARTIGOS E EQUIPAMENTOS PARA CULTURA FÍSICA E
GINÁSTICA; PISC 10
9508 CARROSSÉIS, BALANÇOS, INSTALAÇÕES DE TIRO-AO-ALVO E
OUTRAS DIVERSÕES DE PARQUES E FEIRAS; CIRCOS,
COLEÇÕES DE ANIMAIS E TEATROS AMBULANTES 10
Notas:
(1) Os fornos para a indústria de vidro, classificados na posição 8417, serão depreciados
em 3 anos à taxa de 33,3 %
(2) As máquinas, equipamentos e instalações industriais constantes deste anexo, utilizadas
na indústria química, serão depreciadas em 5 anos à taxa de 20 %
(3) Os acessórios e as partes dos aparelhos, equipamentos e máquinas constantes deste
anexo:
a) não serão objeto de depreciação enquanto não incorporadas a referidos aparelhos,
equipamentos e máquinas;
b) integrarão a base de cálculo da quota de depreciação dos aparelhos, equipamentos e
máquinas, a partir da data em que a eles forem incorporados.
II - Anexo II: demais bens.
ANEXO II
Bens Prazo de vida útil (anos) Taxa anual de
depreciação
Instalações 10 10 %
Edificações 25 4%

Art. 2º. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.
Everardo Maciel - DOU de 07.01.99.

31- IMPLANTAÇÃO DE DEPRECIAÇÃO ECONÔMICA


Para implantar a Depreciação Econômica a empresa deverá constituir uma Equipe Econômica de Avaliação do
Ativo Imobilizado, composta de profissionais competentes de cada área para avaliar, p.ex. máquinas e

83
equipamentos, computadores, edifícios, veículos, imóveis, animais, terrenos, etc, em termos de vida útil para
compra ou de sua vida remanescente e também de valores.monetários, com base no Valor Justo/ Valor
atribuído ( dimeed cost ) conforme determina o CPC 27
Uma vez emitido o Laudo de avaliação para efeito de Ajuste de Avaliação Patrimonial, deverá ser levado à
aprovação da Diretoria, devidamente consignado em Ata Específica e com registro na Junta Comercial da
Comarca, ou no Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas.
Esse Laudo de Avaliação pode ser obtido em uma Empresa Especializada de Avaliação Patrimonial
contratada, para esse fim específico. Normalmente contrata-se empresa especializada quando a quantidade
de imobilizado é volumosa ou imobilizados espalhados em diversas localidades como filais e escritórios. A
empresa deverá analisar o Custo x Benefício da contratação de empresas especializadas e a constituição
interna de Equipe Econômica para realização dos Laudos de Avaliações Patrimoniais dos imobilizados com
valor residual zero, ou próximo de zero que ainda geram benefícios econômicos para empresa.

32. COMPUTADORES E PERIFÉRICOS

Foram também fixados em 5 anos, pela IN SRF nº 4, de 1985:

a. o prazo de vida útil para fins de depreciação de computadores e periféricos (hardware), taxa de 20%
(vinte por cento) ao ano;
b. o prazo mínimo admissível para amortização de custos e despesas de aquisição e desenvolvimento de
logiciais (software) utilizados em processamento de dados, taxa de 20% (vinte por cento) ao ano.
c. - Segundo o Ac. do 1.º C.C. n.º 105-3.511/89 no DOU de 17-05-90 e 103-09.493/89 no DOU de 23-01-
90, os gastos com implantação de programas de computador devem ser capitalizados e depreciados
no prazo de vida útil e não registrados como despesas do próprio exercício em que foram adquiridos.
d. Quanto aos gastos com a manutenção dos direitos dos programas de computador, podem ser
escrituradas diretamente como despesas operacionais porque são necessárias à continuidade das
operações da empresa e não aumentam a utilidade ou vida útil do bem, sendo equiparada à locação.

33. BENS ADQUIRIDOS USADOS

O prazo de vida útil admissível para fins de depreciação de bem adquirido usado é o maior dentre os seguintes
(RIR/1999, art. 311):

a. metade do prazo de vida útil admissível para o bem adquirido novo;


b. restante da vida útil do bem, considerada esta em relação à primeira instalação ou utilização desse
bem.

34. Caminhão “ Fora de Estrada”

Serão considerados "fora-de-estrada" os caminhões construídos especialmente para serviços pesados,


destinados ao transporte de minérios, pedras, terras com pedras e materiais semelhantes, utilizados dentro
dos limites das obras ou minas.

35. DIFERENÇA ENTRE:

INSTALAÇÃO= Visa melhoria de qualidade ou quantidade de produção.

BENFEITORIA = Visa embelezamento, deleite, capricho, segundo o art. 96 do NCC.

MANUTENÇÃO = Representa o valor do Serviço, da Mão-de-Obra cobrado pelo conserto, troca, reposição,
reforma, etc.

84
CONSERTO = deixar em condição de uso pela simples troca, reposição de pequenas peças de valores
irrelevantes.

REFORMA – Representa consertos em grande monta

MANUTENÇÃO - INSTALAÇÃO – BENFEITORIA, ETC – .


O conceito de Manutenção, Instalação, Benfeitorias, Consertos, Reformas, para fins de Controles Patrimoniais
e de contabilizações, tem suscitado muitas dúvidas e discussões.
Para dirimir dúvidas a respeito, damos a seguir as diferenças básicas conceituais, para efeito de classificação
contábil e de registros patrimoniais:

35.1. BENFEITORIA

Considera-se benfeitorias os gastos realizados com o aumento de área de um imóvel, agregados,construídos,


com objetivo de ajustá-lo às necessidades de utilização da empresa.

Conforme dispõe o Parecer Normativo CST nº 104/75, quando as benfeitorias tiverem prazo de vida útil igual
ou inferior a um ano ou se tratarem de despesas de conservação e reparos, tal como pintura do imóvel,
manutenção para deixá-lo em condição de uso, os custos correspondentes deverão ser contabilizados
diretamente como despesas operacionais, dedutíveis.

De acordo com o art. 301, § 2º, do RIR/99, o custo das construções ou benfeitorias em bens locados ou
arrendados de terceiros deverá ser registrado em conta do Ativo Imobilizado para ser depreciado ou
amortizado, observando-se:

I - benfeitorias com direito à indenização - se no contrato de locação constar cláusula expressa prevendo o
direito à indenização das benfeitorias ou construções realizadas, os valores despendidos poderão ser
depreciados à taxa de 4% ao ano (Parecer Normativo CST nº 210/73);

II - benfeitorias sem direito à indenização - quando no contrato estiver previsto que, ao efetuar as construções
ou benfeitorias, o locatário não poderá reclamar indenização dos gastos efetuados, os referidos gastos
poderão ser amortizados, obedecendo-se ao prazo de vigência estipulado no contrato (Parecer Normativo
CST nº 210/73);

III - contratos sem referência à clausula de indenização - nos contratos de locação que não façam referência à
indenização dos dispêndios realizados pelo locatário, o tratamento aplicado será o mesmo utilizado nos
contratos com previsão de indenização, conforme prevê o art. 1.255 da Lei nº 10.406/02 (Código Civil), que
transcrevemos a seguir:

"Aquele que semeia, planta ou edifica em terreno alheio perde, em proveito do proprietário, as sementes,
plantas e construções; se procedeu de boa-fé, terá direito à indenização.

Parágrafo único. Se a construção ou a plantação exceder consideravelmente o valor do terreno, aquele que,
de boa-fé, plantou ou edificou, adquirirá a propriedade do solo, mediante pagamento da indenização fixada
judicialmente, se não houver acordo".

O Código Civil , Lei 10.406/2002, no seu artigo 96, conceitua os três tipos de benfeitoria, daí temos que a
Benfeitoria são obras executadas no imóvel com a intenção de conservá-lo, melhorá-lo ou embelezá-lo
Existem várias espécies de benfeitorias e cada uma produz um efeito jurídico diverso.
As benfeitorias podem ser Necessárias, Úteis ou Voluptuárias.

São Necessárias são aquelas que se destinam à conservação do imóvel ou que evitem que ele se deteriore,
portanto são lançados diretamente em Despesas de Manutenção
Exemplos: reparos de um telhado, reparo na parede para evitar a infiltração de água ou a substituição dos
sistemas elétricos e hidráulico danificados, portanto todos eles são necessários com característica de uma
manutenção ou conserto, simplesmente.

85
São Úteis as obras que aumentam ou facilitam o uso do imóvel, como por exemplo a construção de uma
garagem, a instalação de grades protetora nas janelas ou fechamento de uma varanda, porque tornam o
imóvel mais confortável, seguro ou ampliam sua utilidade.

São Voluptuárias as que não aumentam ou facilitam o uso do imóvel, mas podem torná-lo mais bonito ou
mais agradável, tais como obras de jardinagem, de decoração ou alteração meramente estética como cerca
viva, Colocação de Coluna Romanas no Hall de Entrada, Construção de Lago para embelezamento do local.
As benfeitorias Úteis ou Voluptuárias em imóveis próprios e de terceiros conforme, de caráter de
imobilização, a Lei 10.637/2002 e 10.833/2003, art. 3º , VII, dão direito ao creditamento do PIS e da COFINS.
Portanto, não devem confundir Benfeitoria em Imóveis Próprios e de Terceiros, com Despesas de
Manutenção , pois este não dão direito ao creditamento do PIS/COFINS.

35.2. MANUTENÇÃO E REPARO


Em alguns casos, manutenção, reparos e reformas podem até ser vistos como sinônimos. Todavia, para a
análise dos gastos com reparos, conservação e substituição de partes e peças de bens do ativo imobilizado,
faremos as seguintes distinções:

a) Manutenção - revisão sistemática e periódica do bem, na qual são feitas limpeza, lubrificação, substituição
de peças desgastadas etc. Normalmente esse tipo de manutenção não está vinculado ao aumento de vida útil
do bem, mas é necessário ao seu funcionamento normal, dentro de padrões técnicos de qualidade, normas de
segurança etc.

Em alguns casos, peças para substituição e materiais necessários para a manutenção são mantidos em
almoxarifado, porém é necessário distingui-los dos kits de reposição ou manutenção que acompanham alguns
equipamentos por ocasião de sua aquisição, que integram o ativo imobilizado.

b) Pequenos reparos - conserto ou substituição de parte ou peças em razão de quebra ou avaria do


equipamento, por imperícia ou outro problema técnico qualquer, necessários para que o bem retorne à sua
condição normal de funcionamento, o que normalmente não envolve acréscimo da vida útil;

São admitidos como custo ou despesas operacionais, dedutíveis na determinação do lucro real, os gastos com
reparos e conservação de bens e instalações destinados tão-somente a mantê-los em condições eficientes de
operações, e que não resultem em aumento da vida útil do bem prevista no ato de aquisição (RIR/99, art. 346
e seu § 1º), tais como troca de piso e azulejos, peças sanitárias, troca de lâmpadas, troca de portas e janelas,
pinturas de paredes internas ou externas, etc.

Somente serão permitidas despesas com reparos e conservação de bens móveis e imóveis quando estes
forem intrinsecamente relacionados com a produção ou comercialização dos bens e serviços (Lei nº 9.249/95,
art. 13, III c/c a IN SRF nº 11/96, art. 25).

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 139 de 26 de Novembro de 2010


ASSUNTO: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins
EMENTA: REGIME NÃO CUMULATIVO. MANUTENÇÃO E REPAROS EM EDIFICAÇÕES ALUGADAS. Por
não serem benfeitorias, não geram direito a crédito de Cofins no regime não cumulativo despesas correntes
não indenizáveis com manutenção e reparos de imóveis alugados para fins comerciais cuja necessidade se
deve ao uso regular da edificação e que acrescem vida útil ao imóvel igual ou inferior a um exercício.

35.3. REFORMAS ou GRANDES REPAROS

Representam todos os gastos para dar melhor forma a; corrigir: reconstruir: aumentar a área útil.
É a ação, ato ou efeito de reformar, mudar a forma (em sentido amplo) de uma construção, edificação ou outro
bem imobilizado.
Exemplo: Reforma de um apartamento, Reforma de um Telhado, Reforma do Escritório, tudo isto sem alterar a
estrutura de um prédio ou do bem em reforma, reforma de uma máquina, um veiculo , etc.
Representam reparos de grande monta de um edifício, máquinas, equipamentos ou de veículos, etc.
Normalmente a reforma demanda algum tempo para terminar e os gastos durante a reforma, deverão ser
contabilizados na conta de Construções ou Reformas em Andamento e ao termino do projeto, deverá ser
transferido para conta de imobilizado correspondente, momento, em que inicia-se a depreciação econômica e
fiscal bem como as amortizações, quando se tratar de despesa que pertençam a vários exercícios ou
períodos.

86
As substituição ou recuperação de partes e peças isoladas e/ou em conjunto em bens desgastados pelo
tempo (totalmente depreciados ou não), o que contribuirá para o aumento de vida útil do equipamento, aplica-
se o dispositivo do PN=22/87.

Os gastos realizados com reparos, conservação ou substituição de partes de que resultem aumento de vida
útil superior a um ano, em relação à prevista no ato de aquisição do respectivo bem. Nesse caso, os gastos
correspondentes deverão ser capitalizados, a fim de servirem de base a depreciações futuras (RIR/99, art.
346, § 1º e PN CST nºs 02/84 e 22/87).

Vejamos o exemplo de um caminhão adquirido novo (zero quilômetro), o qual necessita periodicamente de
trocas de óleo, de pastilhas e lonas de freio, de discos de embreagem, de rolamentos diversos, de
amortecedores e de molas, de pneus etc. Essas são manutenções que devem ser feitas para o bom
funcionamento do veículo, mas que não aumentam sua vida útil. O próprio Código Nacional de Trânsito prevê
a necessidade de o veículo estar em bom estado para poder circular.

Admitamos agora que esse caminhão necessite de reparo por ter apresentado defeito em uma peça já fora da
garantia - por exemplo, uma bomba de combustível -, ou por ter sofrido uma pequena avaria, não coberta por
seguro, como, por exemplo, troca de um pára-choque ou de um pára-lama. A peça substituída coloca o bem
nas condições de uso que ele possuía antes da quebra ou da avaria, mas não traz nenhum acréscimo de vida
útil.

Agora, se após dois ou três anos de uso, em função de o caminhão apresentar um certo desgaste, forem
procedidas reformas completas de motor e funilaria, ou mesmo a substituição do motor por outro novo, ele
certamente terá uma sobrevida que ultrapassará o prazo de vida útil restante, contado da data de sua
aquisição. Ou seja, com a reforma, houve aumento da previsão do prazo de utilização desse bem., e, nesse
caso aplica-se o Parecer Normativo CST0- 22/87.

35.4. INSTALAÇÃO

No dicionário consta que a Instalação é o conjunto de aparelhos ou peças instaladas em um bem.


Na contabilidade e controle patrimonial pode-se utilizar este termo para determinadas instalações que visem a
melhoria de qualidade ou quantidade de uma produção e que não computados nos custos, mas necessários
às transações ou operações da empresa, tais como instalações industriais, instalações comerciais.
Citamos a título ilustrativo as contas contábeis para:
Instalação de Para-raio,
Instalação de Aparelhos Anti-Poluente,
Instalações de Antena Parabólica ,
Instalação de Torre de Comunicação.
Instalação de Racks para Cabeamento Elétrico,
Instalação de Sistema de Segurança Patrimonial ou de Pessoal, etc

Demais gastos usuais e normais à atividade para manter o bem em condição de uso ou de valor inferior a R$
327,00 ou de vida útil, menor de um ano, lançar diretamente em despesas de manutenção.

36. ESTOQUES DE PARTES E PEÇAS DE REPOSIÇÃO


Dependendo do porte e do tipo de atividade desenvolvida pela empresa, faz-se necessária a estocagem de
peças, partes e até mesmo de máquinas e equipamentos de reposição.

A manutenção em almoxarifado desses materiais tem por finalidade manter constante o exercício normal das
atividades da pessoa jurídica, e os mesmos devem ser classificados:
a) no ativo circulante ou longo prazo, no caso de partes e peças com vida útil inferior a um ano, intervalo de
tempo no qual devem ser substituídas; ou
b) no ativo imobilizado, no caso de partes, peças, máquinas, equipamentos de reposição com vida útil
superior a um ano.

As formas de contabilização citadas em "a" e "b" acima aplicam-se, inclusive, quando a empresa adquire
partes e peças de determinado equipamento, máquina, veiculo etc., e não substitui a peça ou parte defeituosa
de imediato.

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No tocante ao material classificado no ativo circulante (letra "a" acima), o respectivo valor torna-se despesa ou
custo quando a parte ou peça nova for aplicada no bem a ser consertado.

A SRF na sua resposta a pergunta 253/2005, responde:

As contas que registram recursos aplicados para manutenção em almoxarifado de partes e peças, máquinas e
equipamentos de reposição, que têm por finalidade manter constante o exercício normal das atividades da
pessoa jurídica, devem ser classificadas no ativo imobilizado sempre que sua utilização representar acréscimo
de vida útil superior a um ano ao bem no qual ocorrer a sua aplicação. De acordo com o art. 346 do RIR/1999,
a vida útil do bem é aquela prevista no ato de sua aquisição. Nestas condições, serão agregadas ao valor do
bem por ocasião de sua utilização.

As demais partes e peças que não representem, quando aplicadas ao bem, acréscimo de vida útil superior a
um ano, são classificadas como estoques, sendo levadas a custos ou despesas por ocasião de sua utilização
(RIR/1999, arts. 301 e 346; e PN CST no 2, de 1984).

37. SITUAÇÃO EM QUE SE FAZ NECESSÂRIA A AMORTIZAÇÃO E A EXAUSTÃO

37.1. Controle

O controle será feito adotando-se o mesmo critério aplicado para correspondente conta e sub-conta do bem.

37.2. Amortização

A legislação do Imposto de Renda permite às pessoas jurídicas apropriar, como custo da produção ou encargo
operacional, a título de amortização, importância correspondente à recuperação de capitais ( classificados no
Ativo Imobilizado ) aplicados, com objetivo de manutenção das atividades da empresa, em bens materiais (
direitos ) com prazo de fruição limitado e em bens materiais cujo prazo de utilização, por disposição legal ou
contratual, tenha duração inferior ao prazo de vida útil do bem ( RIR/99 art.313 a 323. ).

37.3. Contrato de Locação ou Arrendamento

Gastos com instalação devem ser depreciados e não amortizados conforme PN CST 210/73 e 104/75. Já o
valor da locação ou do arrendamento deverá ser registrado como Despesa operacional.

37.4. Exaustão

Deve ser reconhecida na contabilidade quando corresponder à perda do valor decorrente da exploração de
recursos minerais ou florestais, no prazo da exaustão.

37.5. Empresas de Mineração

São empresas com objetivo de realizar aproveitamento de jazidas minerais no território nacional e que estejam
devidamente autorizadas a funcionar mediante alvará do Ministério das Minas e Energia.
- Jazida: é toda massa individualizada de substância mineral ou fóssil, aflorando à superfície ou existente no
interior da terra, e que tenha valor econômico ( art. 4.Decreto-Lei 227/67 ).
- Lavra: correspondente ao conjunto de operações coordenadas que têm por objetivo o aproveitamento
industrial da jazida desde a extração das substâncias minerais úteis que contiver até o beneficiamento das
mesmas ( art. 36 do Decreto-lei 227/67 )...

88
37.6. Base de Calculo das Quotas de Exaustão

A quota de exaustão é calculada com base no volume de produção no período e sua relação com a possança
conhecida da mina, ou em função do prazo de concessão; este critério é conhecido como Exaustão Normal ou
Real.

Exemplo prático:

O custo corrigido da jazida em 31-12-00 corresponde a $ 3.500,00; a possança conhecida em 3.000 toneladas;
produção do ano de 150 toneladas e prazo de concessão de 10 anos.

I) COM BASE NA PRODUÇÃO


a) determinação do percentual da produção:

150 x 100 = 5%
3.000

b) determinação da quota de exaustão:

3.500,00 ( : ) Ufir de 31.12.95 de 0,8287= 4.223,4825 Ufir

Quota de exaustão: 4.223,4825 Ufir (x) 5% = 211,1741 Ufir de quota de exaustão anual em Ufir, que
multiplicada pelo valor da Ufir de 31.12.95 de $. 0,8287 resulta no valor de R$. 175,00 que será a exaustão,
anual.

b) Com base no prazo de concessão de 10 anos:


4.223,4825 Ufir (x) 10% = 422,2382 Ufir (x) 0,8287 = R$. 350,00.

38 IMOBILIZADO INATIVO E TOTALMENTE DEPRECIADO

As importâncias correspondentes a imobilizados inativos ou não operativos e os imobilizados totalmente


depreciados ainda em uso devem ser demonstrados, se forem importantes. Deve-se estudar a possibilidade
de se apresentar separadamente no balanço os imobilizados inativos ( não como parte dos bens imóveis,
instalações e equipamentos em serviço ), sobretudo quando tais imobilizados são destinados à venda. Bens
inativos, quando destinados à venda, devem ser demonstrados por uma importância nunca maior do que o
estimado para sua realização.

39. VENDA E BAIXA DE BENS DO ATIVO IMOBILIZADO.

A partir de 10. Agosto de 2000 foi estabelecidas novas regras para apropriação de crédito, destacando-se que
ela será feita à razão de 1/48 por mês, e a primeira parcela lançadas no mês da entrada do bem no
estabelecimento.
Determinado também que na alienação dos bens antes de decorridos 4 anos não será admitido o creditamento
em relação á fração que corresponderia ao restante desse período e que, ao final do 48 º mês contados da
data da entrada do bem, o eventual saldo remanescente deverá ser cancelado.
Fundamento legal: Lei Complementar 102/2000.
Cálculo do Valor Residual:
Corresponde ao valor da conta de registro do bem devidamente corrigido menos a depreciação
acumulada corrigida, enquanto não baixado na contabilidade.
Valor do Custo da Venda de Imobilizado:
Corresponde ao valor residual contábil baixado por venda.

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As contabilizações seriam:

Pela venda de imobilizado a prazo;


D- Caixa/Bancos/NP. a Receber ( contas do ativo circulante)
C- Venda do Ativo Imobilizado. ( receita não operacional)

Pela baixa do imobilizado:


D- Custo das Vendas do Imobilizado. ( conta de resultado )
D- Depreciação Acumulada de... ( conta retificativa do ativo imobilizado)
C- Conta do imobilizado............ (conta do ativo imobilizado)

40. BAIXA POR PERMUTA DE BENS IMÓVEIS.


Os procedimentos a serem observados na determinação do Lucro Real foram disciplinadas pela IN-107/88 de
14.07.88.
Na permuta pura e simples sem diferença de valor a pessoa jurídica deverá considerar como preço da
alienação do imóvel dado em permuta o valor contábil desse imóvel e como custo de aquisição do imóvel
recebido em permuta aquele mesmo valor, conf. determina a IN-107/88, portanto não havendo a figura de
torna.
Contabilização:
D- Imobilizado ( novo) 150.000,00
C- Imobilizado ( velho) 150,000,00

40.1. Valor da torna.


Torna representa no nosso vocabulário, aquilo que, além do objeto que se troca por outro, se dá para igualar o
valor deste; volta ( aquele valor que se dá de volta)
Quando uma das partes envolvidas na operação pagar diferença de preço existente entre as unidades
imobiliárias, esta diferença é denominada de torna pela IN-107/88 e o valor pago deverá acrescer ao custo
de aquisição da nova unidade e a parte que receber a diferença deverá apurar o Ganho de Capital.
E para apurar o ganho de capital o custo da torna será apurada mediante aplicação sobre o valor contábil,
na data da operação, do percentual obtido pela divisão do valor da torna pelo somatório desta com o valor do
custo contábil da unidade data em permuta.
Exemplifiquemos:
O custo atualizado do imóvel dado em permuta ( valor residual ) é de $. 200.000,00 e a diferença de preço
recebido é de $. 30.000,00 o custo da parcela recebida será de:

30.000,00
% do custo = --------------------------------- = 13,04%.
30.000,00 + 200.000,00

Portanto o custo será: 200.000,00 (x) 13,04% = 26.080,00.


As contabilizações seriam:

Para quem paga a Torna: Pelo Pagamento:


D- Imóvel ( novo) 200.000,00 D- Imóvel ( novo) 30.000,00
C- Imóvel ( velho) 200.000,00 C- Bancos........... 30.000,00

Com este lançamento o custo do novo imóvel será de $. 250.000,00.

Para quem recebe a Torna ( apurar o ganho de capital)


D- Imóvel ( novo ) 200.000,00
C- Imóvel ( velho ) 200.000,00

Pelo recebimento da Torna de................................................ $. 30.000,00

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D- Banco............................................. . 30.000,00
C- Receita de Torna (não operacional) 30.000,00

Pela apuração do custo do Torna de $. 26.080,00


D- Custo de Torna ( não operacional ) 26.080,00
C- Imóvel ( novo )................................. 26.080,00

Com este lançamento o custo do imóvel novo passa a ser de $. 173.920,00, conf. IN-107/88.
Este critério legal é injusto porque a parte que recebe torna sempre paga imposto mesmo que a operação não
tenha gerado ganho real.

41. Baixa de Bens Imobilizado por Dação em Pagamento


Dação em Pagamento é a entrega de coisa em substituição em dinheiro, como forma de pagamento, desde
que o credor assim o consinta
O tratamento contábil será o mesmo de uma venda e compra de imobilizado, apurando-se ganho ou perda de
capital, normalmente. Deve-se corrigir o valor do bem desde a data da sua aquisição até a data da venda, o
mesmo acontecendo com o valor da depreciação acumulada do mesmo período para se apurar o valor
residual contábil que será o custo da venda de imobilizado.

42. Doação de Bens Imobilizado


A partir do exercício financeiro de 1.980 em função do Decreto-lei 1.730/79, as doações compõem o Lucro
Real, ou seja é tratado como receita ou despesa não operacional. As doações feitas pelo poder público e
desde que registradas como reservas de capital a ser utilizadas para absorver prejuízos ou para aumento de
capital não compõem o lucro real.
O custo de aquisição do bem doado de acordo com o PN 113/78, é o seu preço corrente de mercado

43. AQUISIÇÃO E BAIXA DE BENS DO ATIVO IMOBILIZADO - CIAP

A Lei Complementar nº 87/1996 instituiu o crédito do ICMS relativo à aquisição de bens do ativo imobilizado
(Artigo 20). Com o advento da Lei Complementar nº 102/2000 o crédito do ICMS relativo a essas aquisições
passou a ser feito em 48 parcelas mensais, não havendo previsão de atualização. A apropriação do crédito
será feita à razão de 1/48 (um quarenta e oito avos) por mês, devendo a primeira fração ser apropriada no mês
em que ocorrer a entrada do bem no estabelecimento. (Art. 20, § 5º, Inc. I)

Na hipótese de alienação dos bens do ativo permanente antes de decorrido o prazo de quatro anos, contados
da data de sua aquisição, não será admitido, a partir da data da alienação, o creditamento do ICMS em relação
à fração (1/48) que corresponderia ao restante do quadriênio.

Lei Complementar n° 87/1996, com alterações posteriores:

"Art. 19. O imposto é não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à
circulação de mercadorias ou prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de
comunicação com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou por outro Estado.

Art. 20. Para a compensação a que se refere o artigo anterior, é assegurado ao sujeito passivo o direito de
creditar-se do imposto anteriormente cobrado em operações de que tenha resultado a entrada de
mercadoria, real ou simbólica, no estabelecimento, inclusive a destinada ao seu uso ou consumo ou ao
ativo permanente, ou o recebimento de serviços de transporte interestadual e intermunicipal ou de
comunicação.

§ 1º Não dão direito a crédito as entradas de mercadorias ou utilização de serviços resultantes de


operações ou prestações isentas ou não tributadas, ou que se refiram a mercadorias ou serviços alheios à
atividade do estabelecimento.

(...)

91
§ 5º Para efeito do disposto no caput deste artigo, relativamente aos créditos decorrentes de entrada de
mercadorias no estabelecimento destinadas ao ativo permanente, deverá ser observado: (Redação dada
pela LCP nº 102, de 11.7.2000)

I – a apropriação será feita à razão de um quarenta e oito avos por mês, devendo a primeira fração ser
apropriada no mês em que ocorrer a entrada no estabelecimento; (Inciso Incluído pela LCP nº 102, de
11.7.2000)

II – em cada período de apuração do imposto, não será admitido o creditamento de que trata o inciso I, em
relação à proporção das operações de saídas ou prestações isentas ou não tributadas sobre o total das
operações de saídas ou prestações efetuadas no mesmo período; (Inciso Incluído pela LCP nº 102, de
11.7.2000)

III – para aplicação do disposto nos incisos I e II deste parágrafo, o montante do crédito a ser apropriado
será obtido multiplicando-se o valor total do respectivo crédito pelo fator igual a 1/48 (um quarenta e oito
avos) da relação entre o valor das operações de saídas e prestações tributadas e o total das operações de
saídas e prestações do período, equiparando-se às tributadas, para fins deste inciso, as saídas e
prestações com destino ao exterior ou as saídas de papel destinado à impressão de livros, jornais e
periódicos; (Redação dada pela Lei Complementar nº 120, de 2005)

IV – o quociente de um quarenta e oito avos será proporcionalmente aumentado ou diminuído, pro rata
die, caso o período de apuração seja superior ou inferior a um mês; (Inciso Incluído pela LCP nº 102, de
11.7.2000)

V – na hipótese de alienação dos bens do ativo permanente, antes de decorrido o prazo de quatro anos
contado da data de sua aquisição, não será admitido, a partir da data da alienação, o creditamento de que
trata este parágrafo em relação à fração que corresponderia ao restante do quadriênio; (Inciso Incluído
pela LCP nº 102, de 11.7.2000)

VI – serão objeto de outro lançamento, além do lançamento em conjunto com os demais créditos, para
efeito da compensação prevista neste artigo e no art. 19, em livro próprio ou de outra forma que a
legislação determinar, para aplicação do disposto nos incisos I a V deste parágrafo; e (Inciso Incluído pela
LCP nº 102, de 11.7.2000)

VII – ao final do quadragésimo oitavo mês contado da data da entrada do bem no estabelecimento, o
saldo remanescente do crédito será cancelado. (Inciso Incluído pela LCP nº 102, de 11.7.2000)"

Aspectos contábeis

O ICMS relativas às aquisições de bens do ativo permanente deve ser dado o tratamento idêntico àquele
aplicável no registro das aquisições de mercadorias e as matérias-primas, que deverão ser avaliadas pelo
custo de aquisição, compreendendo os gastos de transporte e seguro até o estabelecimento da empresa, os
tributos devidos na aquisição ou importação e os gastos com desembaraço aduaneiro, diminuídos dos
impostos não cumulativos que devam ser recuperados, como é o caso do ICMS.

Assim, com o advento da Lei Complementar 102/2000, o ICMS incidente sobre as entradas de mercadorias no
estabelecimento destinadas ao ativo permanente passou a representar uma redução no custo de aquisição dos
ativos, já que implica na não redução do valor a pagar ao fornecedor do bem, mas na redução do imposto a
recolher no período de quarenta e oito meses.

Pelo fato da compensação do ICMS ocorrer no período de quarenta e oito meses, a classificação contábil
desse valor deverá obedecer a regra prescritas no artigo 179 da Lei nº 6.404/1976, que determina que deverão
ser classificados no ativo circulante os direitos realizáveis no curso do exercício social subsequente; e no ativo
realizável a longo prazo os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte.

Em caso de alienação de ativos que geraram os créditos do ICMS, os valores dos créditos anulados voltam a
compor os custos do ativo imobilizado, ou alternativamente, a empresa poderá lançar os valores dos créditos
não aproveitados como despesa no resultado.

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O saldo do crédito do ICMS não aproveitado no período de quarenta e oito meses será transferido para uma
conta de despesa, no resultado do exercício.

A empresa poderá efetuar o controle do valor do crédito do ICMS, relativo às aquisições de bens do ativo,
mediante utilização do documento de Controle de Crédito de ICMS do Ativo Permanente - CIAP, instituído pelo
Ajuste SINIEF 08/97, que permite controlar o valor dos créditos apropriados mensalmente, bem como aqueles
que porventura devam ser estornados.

Exemplificação de registros contábeis

I) Na aquisição do bem e apropriações mensais

Para fins de exemplificação dos registros contábeis da aquisição do bem, admita-se que determinada empresa
tenha adquirido, no mês de janeiro de 20X0, a prazo, uma máquina industrial, para o seu ativo permanente,
cujo documento fiscal (Nota Fiscal), constou os seguintes valores:
Vamos considerar, ainda, que essa máquina produziu no mês 10% para exportação, isento de ICMS.

Valor do veículo............................: 30.000,00


Valor de destaque do ICMS (17%): 5.100,00

Apropriação do crédito do ICMS:

Crédito do ICMS.................: 5.100,00


Apropriação à razão de 1/48: 106,25

II) - contabilização do bem, pelo recebimento:

D – Veículos de Uso (ANC-AI)...........: 24.900,00


D – ICMS a Recuperar (AC)................: 2.550,00
D – ICMS a Recuperar (ANC-RLP).....: 2.550,00
C – Fornecedores (PC).......................... :30.000,00

Nota: De acordo com o artigo 179 (Incisos I e II) da Lei nº 6.404/1976, a apropriação do ICMS deve ser
realizada da seguinte forma:

a) R$ 106,25 x 24 meses = 2.550,00 (até o final do exercício seguinte); e

b) R$ 106,25 x 24 meses = 2.550,00 (após o término do exercício seguinte).

III) - contabilização das compensações do valor equivalente a 1/48 do crédito do ICMS com o valor do
ICMS devido mensalmente:

D – ICMS a Recolher (PC)...: 95,62


D-. DESPESA ICMS...........: 10,63
C – ICMS a Recuperar (AC): 106,25

Nota: 5.100,00 ÷ 48 meses = 106,25, por mês.


105,25 x 10% = 10,63, referente a percentual parcela de ICMS isento.

IV)– transferência do ICMS a recuperar do ativo realizável a longo prazo para o ativo circulante:

a) no último dia útil do primeiro exercício subsequente:

D – ICMS a Recuperar (AC)...........: 1.275,00


C – ICMS a Recuperar (ANC-RLP): 1.275,00

Nota: 106,25 x 12 = 1.275,00

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b) no último dia útil do segundo exercício subsequente:

D – ICMS a Recuperar (AC)...........: 1.275,00


C – ICMS a Recuperar (ANC-RLP): 1.275,00

V) No caso de venda (baixa) do Bem (Veículo)

Para fins de exemplificação dos registros contábeis da baixa do bem, admita-se que a empresa realize a
venda, a vista, desse veículo no mês de agosto de 20X0, pelo valor de 29.000,00, e tenha aproveitado 8/48
(de janeiro a agosto de 20X0) do crédito do ICMS no valor de R$ 850,00 ( 106,25 X 8 = 850,00). Assim,
teremos:

VI) Apuração do ganho ou da perda de capital:

a) pela anulação do saldo do crédito do ICMS:

D – Veículo de Uso (ANC-AI)............ : 4.250,00


C – ICMS a Recuperar (AC)................ 1.700,00
C – ICMS a Recuperar (ANC-RLP)....: 2.550,00

b) pela baixa do veículo, pela venda:

D – Ganho ou Perda de Capital (Resultado): 29.150,00


C – Veículos de Uso (ANC-AI)......................: 29.150,00

Nota: 24.900,00 + 1.700,00 + 2.550,00 = 29.150,00.

c) pela baixa da depreciação acumulada:

D – Depreciação Acumulado (ANC-AI)........: 3.320,00


C – Ganho ou Perda de Capital (Resultado): 3.320,00

d) pelo valor recebido, na venda:

D – Disponibilidades (AC)................................: 29.000,00


C – Ganho ou Perda de Capital (Resultado): 29.000,00

Nota:

Saldo da conta: GANHO OU PERDA DE CAPITAL:


Valor da venda 29.000,00
(+) Saldo de Depreciação Acumulada 3.320,00
(-) Valor de Custo do Veículo - 29.150,00
Ganho de capital 3.170,00

VIII – registro, alternativo, do valor do crédito do ICMS anulado como despesa:

a) pela anulação do saldo do crédito do ICMS:

D – Créditos Fiscais Não Recuperáveis (Resultado): 4.250,00


C – ICMS a Recuperar (AC).........................................:,, 1.700,00
C – ICMS a Recuperar (ANC-RLP)................................: 2.550,00

b) pela baixa do bem, pela venda:

D – Ganho ou Perda de Capital (Resultado)........: 24.900,00


C – Veículos de Uso (ANC-AI).............................: 24.900,00

94
c) pela baixa da depreciação acumulada:

D – Depreciação Acumulada (ANC-AI)...........: 3.320,00


C – Ganho ou Perda de Capital (Resultado)..: 3.320,00

d) pelo valor recebido, na venda:

D – Disponibilidades (AC).............................: 29.000,00


C – Ganho ou Perda de Capital (Resultado): 29.000,00

Nota:

Saldo da conta: GANHO OU PERDA DE CAPITAL:

Valor da venda R$ 29.000,00


(+) Saldo de Depreciação Acumulada R$ 3.320,00
(-) Valor de Custo do Veículo -R$ 24.900,00
Ganho de capital R$ 7.420,00

Legenda:

AC: Ativo Circulante;


ANC-AI: Ativo Não Circulante – Imobilizado;
ANC-RLP: Ativo Não Circulante – Realizável a Longo Prazo;
PC: Passivo Circulante

44. GANHOS DE CAPITAL ou LUCRO NA VENDA DE IMOBILIZADO

Corresponde a diferença entre o valor da Venda e o Valor Contábil do Bem.


Entende-se pelo valor contábil do bem , o valor original da compra menos a depreciação acumulada.

44.1. No Lucro Presumido

No Lucro Presumido considera-se Ganho de Capital nas alienações de bens classificáveis no ativo
permanente a diferença positiva verificada entre o valor da alienação e o respectivo custo contábil conforme
art. 521 a 523 do Decreto 3.000/99 e IN-93/97 art. 4º , § 2º , III.

A não comprovação dos custos pela pessoa jurídica implicará a adição integral da receita à base de cálculo do
lucro presumido.

Considera-se o custo ou valor contábil de bens e direitos, para efeito de cálculo dos ganhos de capital o custo
de aquisição, diminuído dos encargos de depreciação, amortização ou exaustão acumulada.

Fundamento legal : Regulamento do Imposto de Renda , Decreto 3.000/99

44.2. Ganho de Capital no Simples

Art. 5º da IN-608/2005
§ 4º O ganho de capital será tributado mediante a incidência da alíquota de 15% (quinze por cento) sobre a
diferença positiva entre o valor de alienação e o custo de aquisição diminuído da depreciação, amortização ou
exaustão acumulada, ainda que não mantenha escrituração contábil.

§ 5º Para efeito do disposto no § 4º, a pessoa jurídica optante pelo Simples que não mantiver escrituração

95
contábil deverá comprovar, mediante documentação hábil e idônea, o valor e data de aquisição do bem ou
direito e demonstrar o cálculo da depreciação, amortização ou exaustão acumulada.

§ 6º O imposto de renda calculado na forma dos §§ 4º e 5º, decorrente da alienação de ativos, deverá ser
pago até o último dia útil do mês subseqüente ao da percepção dos ganhos.

§ 7º O imposto a que se refere o § 6º deverá ser recolhido ao Tesouro Nacional, por meio de Darf, com
utilização do código de receita 6297.

45. RESUMO DO PIS/COFINS – DIREITO AO CREDITAMENTO

Este procedimento complementa e substitui as nossas orientações datadas de 07.05.2005, tendo em vista
algumas alterações implementadas pelas orientações constantes na DIPJ-2005 e ADE 2/2005.

45.1- BENS UTILIZADOS COMO INSUMOS ( Conserto, Reposição e Manutenção ):


 As despesas com compras de peças ou substituições geram crédito do PIS/COFINS, desde que sejam de
máquinas industriais, atendendo o limite de R$ 326,61. Se ultrapassar o valor de R$. 326,61, o mesmo
deverá ser objeto de imobilização ou amortizações. As quotas de depreciação ou amortização geram o
creditamento do PIS/COFINS, observando a vida útil ou prazo contratual
Fundamento legal: Lei 10.637/2002 , Lei 10.833/2003 e IN-358/2003, art. 66

45.2- DESPESAS DE ALUGUÉIS DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS LOCADOS DE PESSOAS


JURÍDICAS.

a) Dão direito ao creditamento do PIS/COFINS os aluguéis de máquinas e equipamentos utilizados nas


atividades da empresa, inclusive atividades administrativas. ( Manual DIPJ 20/05 )
b) A partir de 1º de agosto/2004 é vedado o desconto de créditos relativos a aluguéis de máquinas e
equipamentos que já tenham integrado o patrimônio da empresa, conforme o art. 31 da Lei
10.865/2004.

45.3- DESPESAS COM ALUGUÉIS DE PRÉDIOS LOCADOS DE PESSOAS JURÍDICAS.

a) Dão direito ao creditamento do PIS/COFINS os aluguéis de imóveis utilizados nas atividades


da empresa, inclusive atividades administrativas ( Manual DIPJ 20/05 ) b)
b) A partir de 1º de agosto/2004 é vedado o desconto de créditos relativos a aluguéis de imóveis
que já tenham integrado o patrimônio da empresa, conforme o art. 31 da Lei 10.865/2004.
c) Observação: Também não dá direito ao creditamento do PIS/COFINS a aquisição de bens
usados conforme a IN-457/2004, art. 1º - II.

45.4. DESPESAS DE FRETE/ARMAZENAGEM NA OPERAÇÃO DE VENDAS


 A partir de fevereiro/2004 é permitido o desconto do crédito sobre armazenagem e fretes na
operação de vendas, quando o ônus for por ele suportado, conforme ADE 2/2005 e Manual DIPJ-2005
- 20/07.
 SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 52 de 15 de Agosto de 2011

 ASSUNTO: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins

 EMENTA: INCIDÊNCIA NÃO-CUMULATIVA. DIREITO DE CRÉDITO. Os créditos da Cofins calculados


em relação aos encargos de depreciação de veículos automotores que efetuam o transporte de

96
produtos industrializados não podem ser descontados, pois eles não são utilizados diretamente na
produção de bens destinados à venda.

 Os dispêndios com a aquisição de combustíveis, de partes e peças e de serviços, ambos relacionados


à manutenção de frota própria que realiza o frete de produtos industrializados não originam direito a
créditos da Cofins, pois tais bens e serviços não estão sendo aplicados ou consumidos diretamente na
produção do bem.

45.5- DESPESAS COM ARRENDAMENTO MERCANTIL ( LEASING OPERACIONAL )


Fundamento Legal Resolução 921/2002 do CFC.
 Dão direito ao desconto dos créditos o leasing operacional pagos às pessoas jurídicas.
Considera-se leasing operacional, quando o bem é devolvido ao locador, no final do contrato.
 O Leasing Financeiro, aquele em que o bem fica com o locador ao final do contrato. Neste
caso, deverá ser dado o tratamento de Financiamento de Bens.
 Tratamento contábil:

45.5.1.Leasing Operacional:
Quando do leasing em que o bem é devolvido ao locatário no final do contrato, e não prever o
pagamento do valor residual, poderá recuperar PIS/COFINS.
D- DESPESAS COM LEASING
D- PIS RECUPERAR S/ LEASING
D-COFINS RECUPERAR S/ LEASING
C- BANCOS............................................

45.5.2. Leasing Financeiro. ( financiamento de bens através de leasing )


Nesta modalidade de leasing o bem, no final do contrato, ficará com o locatário. No contrato de
Leasing figura o pagamento do valor residual nas parcelas de pagamentos mensais.
Exemplo: Leasing de uma máquina industrial no valor de R$ 20.000,00 com pagamento mensal de
R$ 1.500,00 por prazo de 24 meses com valor residual de R$ 250,00 incluso na prestação
mensalmente pago na prestação.

Pelo Contrato de Leasing:


D- MAQUINISMOS............................................ 18.150,00 depreciar em 120 meses
D- PIS/COFINS A RECUPERAR....................... 1.850,00compensar em 48 meses
D- DESPESAS COM LEASING AMORTIZAR 16.000,00 amortizar em 24 meses
C- LEASING PAGAR…..................…............... 36.000,00 pagar em 24 meses

45.6. CREDITAMENTO PIS/COFINS NAS EDIFICAÇÕES.


MP 351/2007 transformada em LEI 11.488/2007

Do Desconto de Créditos de Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS de Edificações


Art. 6o As pessoas jurídicas poderão optar pelo desconto, no prazo de vinte e quatro meses, dos créditos da
Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS de que tratam o inciso VII do art. 3o da Lei no 10.637, de 30 de
dezembro de 2002, e o inciso VII do art. 3o da Lei no 10.833, de 29 de dezembro de 2003, na hipótese de
edificações incorporadas ao ativo imobilizado, adquiridas ou construídas para utilização na produção de bens
destinados à venda ou na prestação de serviços.
§ 1o Os créditos de que trata o caput serão apurados mediante a aplicação, a cada mês, das alíquotas
referidas no caput do art. 2o da Lei no 10.637, de 2002, ou do art. 2o da Lei no 10.833, de 2003, conforme o
caso, sobre o valor correspondente a um vinte e quatro avos do custo de aquisição ou de construção da
edificação.
§ 2o Para efeito do disposto no § 1o, no custo de aquisição ou construção da edificação não se inclui o valor:
I - de terrenos;

97
II - de mão-de-obra paga a pessoa física; e
III - da aquisição de bens ou serviços não sujeitos ao pagamento das contribuições previstas no caput em
decorrência de imunidade, não incidência, suspensão ou alíquota zero da Contribuição para o PIS/PASEP e
da COFINS.
§ 3o Para os efeitos do inciso I do § 2o, o valor das edificações deve estar destacado do valor do custo de
aquisição do terreno, admitindo-se o destaque baseado em laudo pericial.
§ 4o Para os efeitos dos incisos II e III do § 2o, os valores dos custos com mão-de-obra e com aquisições de
bens ou serviços não sujeitos ao pagamento das contribuições, deverão ser contabilizados em subcontas
distintas.
CONCLUSÃO DA OBRA.
§ 5o O disposto neste artigo aplica-se somente aos créditos decorrentes de gastos incorridos a partir de 1o de
janeiro de 2007, efetuados na aquisição de edificações novas ou na construção de edificações.
§ 6o Observado o disposto no § 5o, o direito ao desconto de crédito na forma do caput aplicar-se-á a partir da
data da conclusão da obra.

45.7- BENS DO ATIVO IMOBILIZADO.


Dão direito ao creditamento do PIS/COFINS sobre as depreciações de máquinas e equipamentos
adquiridos e utilizados na produção:
a) A partir de 30.04.2004 = 1/48, mensais, sobre o valor de aquisição.
b) A partir de 26.07.2004 = 1/12, mensais, sobre o valor de aquisição de vasilhames de vidros
retornáveis, classificados no código 7010.90.21 da Tipi, destinados ao envasamento de refrigerantes e
cervejas, classificados nos códigos 22.02 e 22.03 da Tipi.
c) A partir de 1º de outubro de 2004 = 1/24 , mensais, sobre o valor da aquisição de máquinas e
aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, relacionados no Decreto 4.955/2004, Decreto
5.173/2004 e Decreto 5.222/2004, adquiridos e utilizados nos processos industriais. IN-457/2004
d) A partir de 1º agosto/2004, não geram crédito de PIS/COFINS os encargos de depreciação de
bens adquiridos até 30.04.2004
Fundamento legal : Lei 10.833/2003, Lei 11.051/2004 art. 2º .

45.8- AMORTIZAÇÃO DE EDIFICAÇÕES E BENFEITORIAS EM IMÓVEIS.


a) Dão direito ao creditamento do PIS/COFINS as amortizações de Edificações e Benfeitorias em
Imóveis Próprios e de Terceiros utilizados nas atividades da empresa, inclusive administrativas,
aplicando a taxa de amortização em função do número de anos restantes do contrato de aluguel, conf.
Lei 10.833/2003, art. 3º, VII.

b) Gastos com Benfeitoria e Instalação não Imobilizado

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 167 de 20 de Agosto de 2012


ASSUNTO: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins
EMENTA: GASTOS COM EDIFICAÇÕES E BENFEITORIAS NÃO INCORPORADOS AO ATIVO
IMOBILIZADO. DESCABIMENTO DE CRÉDITO. No regime de apuração não cumulativa, não podem ser
descontados créditos em relação a gastos com edificações e benfeitorias em imóveis próprios ou de terceiros,
utilizados nas atividades da empresa, se esses gastos não forem registrados no ativo imobilizado e, por via de
consequência, não forem sucessíveis de depreciação.

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 139 de 26 de Novembro de 2010


ASSUNTO: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins
EMENTA: REGIME NÃO CUMULATIVO. MANUTENÇÃO E REPAROS EM EDIFICAÇÕES
ALUGADAS. Por não serem benfeitorias, não geram direito a crédito de Cofins no regime não
cumulativo despesas correntes não indenizáveis com manutenção e reparos de imóveis alugados para
fins comerciais cuja necessidade se deve ao uso regular da edificação e que acrescem vida útil ao
imóvel igual ou inferior a um exercício.

98
LEI 12.973/2014 – INTANGÍVEL
Incluído o art.54
Art. 54. A Lei no 10.637, de 30 de dezembro de 2002, passa a vigorar com as seguintes alterações:
"Art. 3o .....Creditamento do PIS-COFINS
..............................................................................................
XI - bens incorporados ao ativo intangível, adquiridos para utilização na produção de bens destinados a venda
ou na prestação de serviços.
§ 1o ......Determinação do crédito ( momento do crédito )
..............................................................................................
III - dos encargos de depreciação e amortização dos bens mencionados nos incisos VI, VII e XI do caput,
incorridos no mês;

45.9. LEI 12.526/2011 – REINTEGRA

PIS/Cofins - Crédito Acelerado sobre Máquinas e Equipamentos

O artigo 4o ratifica a nova redação do artigo 1o da Lei 11.774/2008, a qual determina que as pessoas jurídicas,
nas hipóteses de aquisição no mercado interno ou de importação de máquinas e equipamentos destinados à
produção de bens e prestação de serviços, poderão optar pelo desconto acelerado dos créditos do PIS e
Cofins, de forma gradativa, partindo de um prazo de 11 meses, para aquisições em agosto/2011, até chegar a
apropriação imediata, para aquisições posteriores a julho/2012.

Créditos sobre ativo imobilizado – Alteração


O art. 4º da Lei nº 12.546/2011 alterou a regra para apropriação dos créditos de PIS/PASEP e COFINS não
cumulativos sobre o ativo imobilizado. Pela nova disposição, as pessoas jurídicas, nas hipóteses de aquisição
no mercado interno ou de importação de máquinas e equipamentos novos, adquiridos a partir do dia 3 de
agosto de 2011, destinados à produção de bens e prestação de serviços, poderão optar pelo desconto dos
créditos da seguinte forma:
a) no prazo de 11 (onze) meses, no caso de aquisições ocorridas em agosto de 2011;
b) no prazo de 10 (dez) meses, no caso de aquisições ocorridas em setembro de 2011;
c) no prazo de 9 (nove) meses, no caso de aquisições ocorridas em outubro de 2011;
d) no prazo de 8 (oito) meses, no caso de aquisições ocorridas em novembro de 2011;
e) no prazo de 7 (sete) meses, no caso de aquisições ocorridas em dezembro de 2011;
f) no prazo de 6 (seis) meses, no caso de aquisições ocorridas em janeiro de 2012;
g) no prazo de 5 (cinco) meses, no caso de aquisições ocorridas em fevereiro de 2012;
h) no prazo de 4 (quatro) meses, no caso de aquisições ocorridas em março de 2012;
i) no prazo de 3 (três) meses, no caso de aquisições ocorridas em abril de 2012;
j) no prazo de 2 (dois) meses, no caso de aquisições ocorridas em maio de 2012;
k) no prazo de 1 (um) mês, no caso de aquisições ocorridas em junho de 2012;
l) imediatamente, no caso de aquisições ocorridas a partir de julho de 2012.
Destaca-se que, o regime de desconto de créditos no prazo de 12 (doze) meses continua aplicável aos bens
novos adquiridos ou recebidos a partir do mês de maio de 2008 e anteriormente ao dia 3 de agosto de 2011,
data da publicação desta Medida Provisória.

45.10. COAF OU CARF – CONSELHO ADMINISTRATIVO DE RECURSOS FISCAIS.


Abre a possibilidade das empresas utilizarem créditos do PIS/COFINS que hoje não são aceitos pela
Receita Federal:
Tomar crédito sobe:
a) Quaisquer custos ou despesas para a produção do bem ou prestação de serviços pode-se
creditar dessas contribuições.
b) Fretes sobre transportes de mercadorias entre empresas do mesmo grupo, ou entre filiais.
c) Despesas com propaganda e publicidade.
d) Taxas administrativas do cartão de crédito.
e) Despesas com Vale Transporte e Refeição e EPIs

99
O sistema não cumulativo do PIS/COFINS foi criado justamente para que a carga de imposto não se
sobrepusesse a cada fase da cadeira produtiva.
Assim a empresa pode mover uma ação judicial, para efeito de garantia antecipada:
a) Ação Individual
b) Ação Declaratória ou Ação Anulatória
c) Com Pedido de Tutela Antecipada.

46- IMPOSTOS PAGOS NA AQUISIÇÃO DE IMOBILIZADO

De acordo com o par. 4. do art. 41. da lei nº 8.981/95 (incorporado ao par. 4º do art. 344 do Decreto 3.000/99 - RIR/99)
os impostos pagos pela pessoa jurídica na aquisição de bens do Ativo Imobilizado, quando não recuperáveis, poderão,
a seu critério, ser registrados como custo de aquisição ou deduzidos como despesa operacional, salvo os pagos na
importação de bens, que se acrescerão ao custo de aquisição.

Interpretando essa norma legal, o Fisco (P.N. CST nº 02/79) firmou entendimento de que os impostos pagos na
aquisição de bens a que se refere a lei são aqueles dos quais o adquirente seja o contribuinte de direito, isto é, aquele
que tem a obrigação de efetuar o seu recolhimento aos cofres públicos.

Tal entendimento exclui da opção de serem deduzidos como despesas os impostos que o adquirente de bens no
mercado interno paga juntamente com o preço de aquisição (IPI e ICMS), porque, neste caso, o contribuinte de direito
é o vendedor, embora o ônus econômico da tributação seja repassado ao comprador. Segundo a ótica fiscal, não
obstante essa repercussão do tributo no preço do bem, o adquirente não paga ICMS e/ou IPI, e, sim, o preço do bem
(máquinas, veículos, etc.), constituído este pelo valor global da aquisição.

Neste mesmo sentido, o § 6º do referido artigo 41 da Lei no 8.981/1995, incluído pelo artigo 32 da Lei nº 10.865/2004,
também determina que as contribuições sociais incidentes sobre o faturamento ou receita bruta e sobre o valor das
importações, pagas pela pessoa jurídica na aquisição de bens destinados ao ativo imobilizado, quando não
recuperáveis, também serão acrescidas ao custo de aquisição.

47- IMOBILIZADOS FABRICADOS NA PRÓPRIA EMPRESA - CUSTO DE AQUISIÇÃO –


PN CST 31/74 e DECRETO 332/91 , art. 11 a 13

O custo de aquisição a ser considerado no caso de bem do Ativo Imobilizado fabricado pela própria pessoa
jurídica corresponde ao "custo de produção" composto pelos seguintes valores:
a) custo dos materiais empregados;
b) custo da mão-de-obra utilizada e respectivos encargos sociais; e
c) demais custos, diretos e indiretos, relacionados com a produção do bem.
Desse modo, tratando-se de empresa industrial, se o bem a ser fabricado fizer parte da linha de produção, seu
custo corresponderá àquele apurado para os produtos da mesma linha, acrescido, porém, do IPI incidente
sobre os materiais consumidos.
Se, por outro lado, o bem fabricado não integrar a linha normal de produção da empresa, o custo deve ser
apurado com base nos componentes citados nas letras "a" a "c". Neste caso, é conveniente elaborar e manter
arquivada planilha de custo, para eventual comprovação do valor imobilizado.
Mesmo nesta segunda hipótese, deve ser acrescido ao custo do bem o valor correspondente ao IPI incidente
sobre materiais em relação aos quais, por ocasião da aquisição, tenha havido o crédito na escrita fiscal porque
destinados, em princípio, à fabricação dos produtos que a empresa comercializa. PN CST 31/74

48 - IMÓVEL CEDIDO GRATUITAMENTE AOS SÓCIOS E DIRETORES

São indedutíveis as quotas de depreciação relativas a imóveis cedidos gratuitamente, para fins residenciais, a

100
sócios, diretores, administradores ou empregados, salvo em relação a estabelecimentos que, pela sua
localização, não tenham condições de operar sem que a empresa proporcione habitação às referidas pessoas.
As filiais ou sucursais de empresas domiciliadas no exterior somente poderão fazer uso dessa
excepcionalidade com respeito aos imóveis cedidos exclusivamente a seus próprios empregados ou
administradores, inadmissíveis a dedução de quotas de depreciação relativas a imóveis utilizados para
residência ou alojamento de dirigentes ou empregados da matriz ou de outras filiais ou sucursais da mesma
empresa, localizadas no exterior.
(Art. 307, parágrafo único, inciso II, do RIR/99 e PN CST 126/75).

49- VEÍCULOS CEDIDOS AOS EMPREGADOS

Se o empregador concede um veículo ao empregado para uso exclusivamente durante o trabalho e, ao final
do expediente o automóvel é devolvido à empresa, não há reflexos no salário do empregado. O veículo, neste
caso, será considerado um instrumento para prestação do serviço e esta situação deve constar no contrato de
trabalho. Por outro lado, se o empregado utiliza o carro também para sua locomoção em lazer, este beneficio
integra o salário do empregado e o seu valor arbitrado será incluído na remuneração para todos os efeitos
legais, inclusive para a incidência de INSS e FGTS (Arts. 457 e 458 da CLT)

50- ALGUMAS LEGISLAÇÕES ESPECÍFICAS

50.1. IN SRF 122/89 - de 30.11.1989 .

Dispõe sobre o registro, como custo ou despesa operacional, do valor de aquisição de bens de
uso em hotéis, restaurantes e estabelecimentos similares.
SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no art. 202. ,
§ 1º, do Regulamento do Imposto de Renda aprovado pelo Decreto nº 85.450, de 4 de dezembro de 1980,
RESOLVE:
Admitir que seja computado, como custo ou despesa operacional, o valor de aquisição de guarnições de
cama mesa e banho e a louça, utilizados por empresas que explorem serviços de hotelaria restaurantes e
atividades similares.
Reinaldo Mustafa

50.2. ASSOCIAÇÃO CIVIL SEM FINS LUCRATIVOS – ISENÇÃO.

O ganho de capital auferido por associação civil sem fins lucrativos na venda de bens móveis não sofrerá
tributação do IRPJ e CSLL se a entidade cumprir os requisitos legais exigidos para fruição da isenção
desses tributos e desde que não tipificada a hipótese contida no artigo 5º, parágrafo único, da Lei nº
10.451/2002.

Dispositivos legais: arts. 12 à 15, da Lei nº 9.532/1997; arts. 172, 174 e 181, do Decreto nº 3.000/1999
(RIR/1999); art. 5º, parágrafo único, da Lei nº 10.451/2002; e Solução de Consulta Disit 01 nº 34, de
12/04/2011.

Embora, as associações civis sem fins lucrativos sejam isentas de IR/CSLL, para efeito de imposto de renda,
elas são brigadas a efetuar a Depreciação Econômicas, para efeito contábil e patrimonial, mensuradas com
base na sua expectativas de vida real em que o bem irá servi-los,

50.3. IN RFB Nº 821, DE 12 DE FEVEREIRO DE 2008


Dispõe sobre a Depreciação Acelerada Contábil aplicável ao setor hoteleiro.

101
O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do art.
224 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 95, de 30
de abril de 2007, e tendo em vista o disposto no art. 312 do Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999
(Regulamento do Imposto de Renda – RIR de 1999), resolve:

Art. 1º Os hotéis e pousadas que adotarem, em relação aos bens móveis registrados em conta do ativo
imobilizado, os coeficientes de depreciação acelerada de que trata o art. 312 do Decreto nº 3.000, de 1999
(RIR de 1999), deverão comprovar o número de horas efetivas de utilização dos bens.

§ 1º Na impossibilidade de comprovação do número de horas diárias de operação dos bens intrinsecamente


relacionados com a atividade, a utilização dos coeficientes de que trata o caput poderá ser efetuada na
proporção da taxa média mensal de ocupação da capacidade de hospedagem.
§ 2º Para a utilização dos coeficientes na forma do § 1º, deve ser comprovada a taxa de ocupação de sua
capacidade de hospedagem.
Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.
JORGE ANTONIO DEHER RACHID

Prof. Honório T. Futida

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