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SEPARADORES MAGNÉTICOS DE ALTA INTENSIDADE

Os separadores magnéticos de alta intensidade são destinados à concentração de


minerais diamagnéticos, ou seja, com baixa susceptibilidade magnética. Dentre os
principais equipamentos utilizados para esse fim, pode ser destacado o de carrossel
tipo Jones.

 Separador magnético a úmido Jones


Os separadores magnéticos a úmido Jones são constituído por um quadro de perfis de
aço, ao qual estão soldados, em lados opostos, dois eletroímãs em forma de duas
grandes ferraduras retas. Envolvendo-se as abas dos eletroímãs existem quatro
conjuntos de bobinas eletro-magnéticas montadas em carcaças refrigeradas a ar.
O acionamento, constituído por engrenagens helicoidais (sem-fim e coroa) com
transmissão por correias em V, está assentado diretamente sobre o eixo da máquina,
o qual está apoiado em mancais de rolamento. Um desenho esquemático desse
equipamento pode ser visto na Figura 9.8.
Na periferia dos discos de rotor encontram-se as caixas de trabalho dentro das quais
são montadas placas ranhuradas, apresentadas na Figura 9.10, a uma determinada
distância entre si, que constituem no conjunto o que se chama de matriz de separação.
As placas são fabricadas de aço resistente ao desgaste, inoxidável e de boa
permeabilidade magnética.

Figura 9.8 – Desenho esquemático do separador Jones


A água de lavagem é adicionada transversalmente à corrente, logo após cada abertura
onde se recolhem os minerais pesados.Tem como finalidade suprir a polpa da parcela
de água que se perde nas aberturas e devolver à corrente fluida as partículas não
recolhidas, para que sejam reclassificadas.
A concentração em espirais acontece rapidamente. Nas duas primeiras voltas pode-se
retirar um concentrado puro. O material recolhido pelas aberturas das últimas voltas
pode ser retirado separadamente constituindo o produto misto.
As principais variáveis geométricas são: o passo, a altura, a inclinação e a inclinação
radial da calha. O diâmetro da hélice é responsável pela capacidade de alimentação e
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a faixa granulométrica onde é possível realizar a concentração. Diâmetros maiores


permitem uma melhor separação de materiais com faixas de distribuição
granulométrica mais ampla.
O passo determina a velocidade do fluxo primário. Passos maiores possibilitam
maiores capacidades porque a velocidade do fluxo é maior. Esse parâmetro é também
importante na definição da diferença mínima de densidade em que será possível a
concentração sem, contudo exercer uma influência significativa sobre a recuperação
e o teor do concentrado. A concentração de minerais menos densos requera utilização
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de espirais com pequenos passos, enquanto a separação de minerais mais densos é


mais efetiva em espirais com maiores passos.
As etapas rougher de concentração densitária em espiral são, usualmente, realizadas
em equipamentos contendo um número maior de voltas de tal forma que as partículas
se coloquem na posição de equilíbrio, acarretando maior recuperação dos minerais
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Figura 9.10 – Caixas de trabalho com as matrizes


A espessura e o espaçamento entre essas placas ranhuradas são determinados em
função do material a ser concentrado e ajustado dentro de certos limites por meio de
trabalho experimental. As placas são montadas verticalmente como mostrado e suas
ranhuras acompanham o sentido do fluxo do material a ser concentrado e são
perpendiculares ao plano do campo magnético induzido desenhando uma superfície
"dentada" com "cristais" e "vales" formando ângulos de 90°, conforme pode ser visto
na Figura 9.11.
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As partículas não-magnéticas presas às magnéticas coletadas pela matriz e arrastadas


pelo movimento dos rotores são removidas por ação de água de lavagem pouco antes
da saída da área polar. Constituem os médios que são retornados à alimentação do
Jones diretamente ou então a outra fase anterior do processo. A ação de retirada dos
médios auxilia também a retirada do material magnético que será feita na zona neutra,
pouco mais à frente, por colocar aquele material remanescente, na parte mais inferior
das placas de separação.
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Figura 9.11 – Arranjo das caixas de trabalho


Em virtude da simetria tanto da construção da máquina, quanto o campo magnético
induzido, as caixas de trabalho são carregadas duas vezes a cada giro, existindo ,
portanto, para cada rotor, dois pontos de alimentação que são utilizados de maneira
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contínua.
As principais variáveis de controle na operação do Jones são a diluição da polpa de
alimentação, a vazão da água de médios e o campo magnético. A rotação da máquina
é uma grandeza que merece, às vezes, ser tratada como variável.
O consumo de água total para lavagem de médios e remoção de concentrados está
situado na faixa de 1,1 a 1,6 m3/t com pressão de 4 kgf/cm2 nos bocais. O consumo
de energia médio é de 0,59 kWh/t com a seguinte distribuição: 77% para o campo
magnético, 17% para acionamento e o restante gasto no sistema de refrigeração das
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bobinas e lubrificação. O separador magnético Jones pesa aproximadamente 100


toneladas e ocupa uma área útil de cerca de 54 m2. É recomendável altura livre de 20
metros acima com ponte rolante para manutenção.
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