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Mitos e Magia da Lua

Desde nosso começo mais singelo até a época em que criamos cidades
complexas, consideramos o universo essencialmente feminino, nascido da
própria Deusa. A Grande Mãe era uma divindade complexa e ela podia
aparecer sob qualquer forma, mas nós a venerávamos principalmente como a
Lua.1
O culto à deusa foi outrora a religião dominante em todo o mundo. A deusa
Lua tinha centenas de nomes: Diana, Ártemis e Hécata são os mais familiares.
A deusa era objeto de culto, de ritual e de sacrifício. Na qualidade de patrona
especial das mulheres, estas lhe faziam oferendas para garantir fertilidade e um bom parto. Traços
associados com as mulheres
eram atribuídos à Lua, daí ter esta sido considerada instável e caprichosa, às
vezes aberta e às vezes dissimulada. Algumas vezes a Lua simbolizava a
Grande Mãe, em outras, a Destruidora. Segundo algumas teóricas feministas, a
religião lunar em que havia sacerdotes e oráculos simbolizados pelas mulheres
teria evidentemente coexistido com o matriarcado. Por volta de 1500 a.C.,
começamos obviamente a nos converter ao patriarcado, a um deus Sol e a um
clero masculino. A condenação de bruxas à fogueira na Europa Medieval e na
era de Salem foram as últimas destruições marcantes infligidas ao culto da
deusa Lua.
Ao longo da história, a Lua e sua forma perenemente mutável têm sido
uma fonte de mistério para líderes religiosos, poetas e o restante de nós. As
pessoas ligadas à natureza usavam-na para determinar o tempo de atividades
importantes. Culturas que vão desde os nativos americanos até os
maometanos, passando pelos judeus ortodoxos, mediam o ano pelos meses
lunares, a começar da Lua Nova e incluindo um ciclo lunar completo. Havia
atividades recomendadas para cada fase da Lua e cada mês lunar. Ainda hoje,
a Lua Nova de Touro é chamada de "Lua dos Lavradores", e os produtores
rurais consideram-na a mais indicada para a semeadura dos cultivos. Os
estudantes de astrologia que tentam fazer uma divisão lunar do tempo ainda
consideram proveitosa essa técnica. (Modos de dividir o tempo usando a Lua
serão ensinados mais adiante).
O psiquiatra Dr. Arnold Lieber, que não acredita em astrologia, explorou o
impacto da Lua em seu livro, The Lunar Effect 2 [O Efeito Lunar]. Lieber
declara que há duas modalidades de pensamento: 1) a modalidade racional,
lógica e linear associada com o hemisfério esquerdo do cérebro, que ele rotula
de solar, e 2) a modalidade intuitiva, emocional e criativa associada com o
hemisfério direito do cérebro, que ele denomina lunar. Os dois hemisférios do
cérebro têm sido objeto de muito estudo em décadas recentes. Os
pesquisadores concordam em geral quanto ao fato de que os homens
funcionam mais a partir do hemisfério esquerdo (solar), ao passo que as
mulheres são mais ativas que os homens no hemisfério direito do cérebro
(lunar).

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