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HIV um Vírus que não existe

"O HIV é tido como o causador de mais de 30 doenças que definem a AIDS. Entretanto, nunca foi
demonstrado que de fato é um vírus transmissível e nem que pode se reproduzir; nunca foi isolado e
fotografado como é exigido pelas regras estabelecidas pela virologia. A técnica experimental original
de Gallo e Montagnier em 1984, que cultivaram células de pacientes de AIDS com células de
leucemia e células embrionárias, ativadas com hidrocortisona, mostra uma atividade da
transcriptase reversa (TR). Esse efeito de Transcrição Reversa artificialmente induzida, foi
interpretado como significando a presença de um novo retrovírus. Uma enzima específica de vírus
não pôde ser provada dessa maneira, de acordo com as regras estabelecidas." Dr. Kremer

Lynne McTaggart analisa a AIDS


Lynne McTaggart
Desde 1990, compartilhamos com nossos leitores nossa crescente suspeita de que a AIDS era mais do que
uma simples infecção.
Com o passar do tempo, a descrição de como evoluía se tornava cada vez mais dissimulada. De acordo
com a teoria original proposta por Robert Gallo, do Instituto Nacional do Câncer, nos Estados Unidos, e Luc
Montagnier, do Instituto Pasteur, em Paris, esse vírus tinha a capacidade, exclusiva na história das
moléstias infecciosas, de convencer o sistema imunológico a suicidar-se.
Então, alguns cépticos como o Dr. Peter Duesberg, destacado especialista em retrovírus e professor de
biologia molecular da Universidade da Califórnia, virou essa hipótese do avesso. Duesberg apresentou um
argumento científico muito bem fundamentado, segundo o qual a AIDS não passava, em suas palavras, de
“25 doenças há muito conhecidas e, em parte, sem qualquer relação entre elas” que foram redefinidas como
AIDS somente porque ocorrem em pacientes diagnosticados como soropositivos por meio de exames de
sangue altamente duvidosos.
Foi Duesberg quem primeiro sugeriu que a AIDS era uma doença relacionada ao estilo de vida. As práticas
entre a comunidade gay, argumentou – grande número de parceiros sexuais, relações anais receptivas,
exposição constante a drogas recreativas, em especial os nitritos – acabaram subjugando o sistema
imunológico. Impurezas no sangue causaram o colapso do sistema imunológico nos hemofílicos ou
receptores de transfusões de sangue, assim como ocorria com os opiáceos entre os consumidores de
drogas. Entre os africanos, a AIDS foi causada pela desnutrição.
A AIDS não passa de um rótulo para doenças antigas.
A teoria, porém, ainda apresentava alguns pequenos problemas. Por que os gays que não usavam poppers
contraíam a AIDS? E como explicar os bebês soropositivos? Por que Arthur Ashe – campeão de tênis –
morreu em conseqüência de uma única transfusão de sangue?
Essas perguntas foram respondidas pelas brilhantes descobertas do Dr. Mohammed Ali Al-Bayati. O Dr. Al-
Bayati, toxicólogo e patologista, descobriu por acaso que o uso regular de esteróides causa grave
supressão da defesa imunológica que, para todo o mundo, parece ser AIDS.
Á medida que o Dr. Al-Bayati se aprofundava em suas pesquisas, constatou claramente que um fator
conectando quase todos os grupos de alto risco é o uso regular de esteróides. No caso dos africanos, já se
sabe há muito tempo que desnutrição prolongada acaba causando o colapso do sistema imunológico. Mas,
para todos os fins e propósitos, ele argumenta, o tratamento com esteróides é AIDS.
Isso significa que nossa tecnologia médica ficou tão fora de controle que tem a capacidade de extermínio
em massa, assim como a peste. A AIDS é a última palavra em doença iatrogênica.
Meu herói médico e mentor, Dr. Robert Mendelsohn, escreveu em Confessions of a Medical Heretic
(Confissões de um médico herege): “Acredito que mais de 90% da Medicina Moderna poderia desaparecer
da face da terra – médicos, hospitais, medicamentos e equipamentos – e o efeito sobre nossa saúde seria
benéfico e imediato”.
Esse é sem dúvida o caso da AIDS. Os medicamentos para um problema de saúde causam a própria
doença e, se não matarem, então o coquetel letal de medicamentos — usado para tratar a doença causada
pela primeira série de remédios — completará o serviço.
A única maneira de vencermos a Guerra contra a AIDS é tomarmos consciência de que hoje algumas das
mais poderosas armas de destruição em massa no universo estão na maleta preta do seu médico.

Lynne Mc Taggart é editora da revista " What Doctors Don't Tell You" e autora dos livros " The Field " e "
What Doctors Don't Tell You ".

AIDS, SUAS CAUSAS E TRATAMENTO.


Recomendações e tratamento, é um texto que foi baseado na experiência dos médicos: Dr. Heinrich
Kremer, de Hamburg, (Alemanha), do Prof. Alfred Hassig, de Berna (Suíça), e do Biólogo e Virologista Dr.
Stefan Lanka, de Stuttgart Alemanha.
Dez. de 1999
Dr. Heinrich Kremer, de Hamburg, (Alemanha)
Muitas e variadas doenças definem a Síndrome de ImunoDeficiência Adquirida - AIDS: Infecções
fúngicas do pulmão, das membranas mucosas, infecções no cérebro, no intestino, e mudanças
degenerativas nas células endoteliais dos vasos sanguíneos e dos gânglios linfáticos (o KS), e, isso,
apenas acontece, por causa de uma produção elevada e contínua de óxido nítrico gasoso e de
radicais de oxigênio nas células imunes e outras células.

Sob essas condições, as células CD4 amadurecem predominantemente na forma Th-2, que migram para
medula óssea onde ativam defesas contra bactérias pela produção anticorpos mas, só alguns poucos
linfócitos se diferenciam em células Th-1 mensuráveis no plasma e que são responsáveis pelos ataques a
fungos, e vírus que infectam células. Se esta situação persiste, uma quantidade maior de proteínas do
esqueleto celular e da mitocôndria, é liberado como resultado de intensa deterioração celular. Contra essas
proteínas, forma-se anticorpos e, são esses, os anticorpos que o teste de HIV detecta. Quando um nível
arbitrário desses anticorpos é alcançado, o paciente é declarado como HIV+.
Um persistente e elevado nível de oxido nítrico e de radicais de oxigênio, surgem como resultado de:
· Contínuos e constantes contatos com antígenos (por exemplo, por causa de infecções ou operações
cirúrgicas)
· inalação de nitritos (poppers), que são armazenados nas células na forma de NO2, e com a exposição
aumentada para íons de cálcio (por exemplo, através do cansaço físico), e, quando liberados, afetam as
células endoteliais dos vasos sanguíneos com pequeno diâmetro e levam assim, para mudanças
degenerativas (aumento dos nódulos linfáticos e, finalmente, o Sarkoma de Kaposi).
· prejuízo da mitocôndria, o único provedor de energia da célula e que, sintetiza a energia e carregam a
molécula ATP que é utilizada em todas as funções do organismo.
O que causa dano crônico às mitocôndrias, é:
· dano do seu DNA devido ao uso indiscriminado de antibióticos (por exemplo, os aqueles que têm sulfas
tais como: Septrime, TMPSMX), que bloqueiam a síntese de ácido fólico e purina, e a exaustão da
concentração de tiol por causa do uso desses mesmos antibióticos, por aditivos e vacinas (por exemplo,
vacina para hepatite-b) e por medicamentos citostáticos como AZT, ddI e ddC que ligam os grupos SH de
Glutation e Cisteina.
· A redução de glutation resulta em dano ao fígado, por exemplo: hepatite crônica (que ocorre em
hemofílicos e usuários de drogas intravenosas), consumo excessivo de álcool ou, uma diminuição na
Cisteína nutricional, especialmente, em países em pobres e em desenvolvimento. Moléculas de Glutation
reduzem o oxigênio e as moléculas de óxido nítrico , de forma que, a produção do ATP, na mitocôndria, não
fique alterado. Uma escassez contínua de Glutation implica que as células CD4/Th-1 envenenam a si
mesmas, ao atacarem os fungos e vírus contidos nas células.
· Transporte de oxigênio fica reduzido nas células, por causa de oxidação (metahemoglobinemia) que
excede a capacidade de redução do glutation. Isto ocorre porque por causa do forte efeito oxidante dos
nitritos (popers), antibióticos e análogos de nucleosídeos (AZT e outros).
· falta de antioxidantes vegetais (fitoterápicos) que se ligam aos produtos da degradação tóxica (os radicais
de oxigênio) e assim reduzem a inflamação e as reações de stress.
Um prolongado prejuízo da mitocôndria, elimina a simbiose dela com o hospedeiro (Fenômeno " de "
Warburg). As células então, mudam o esquema, passando da condição de produtoras de energia para um
funcionamento por fermentação anaeróbica e que, por sua vez, resulta num excesso produção de ácido
láctico e, conseqüentemente, no crescimento de fungos e oportunistas. No final das contas, as células
então, obtém os nutrientes essenciais diretamente das mioproteínas (proteínas musculares). Por uma alta
atividade da transcriptase reversa, o núcleo celular salva seu genótipo.
Por meio de:
· Uma provisão de enxofre obtidos de água salgada, água mineral e produtos de algas, como por exemplo
Agar ou Agar-agar, da Cisteine e da Metionine contidas nas misturas de proteínas, por exemplo: N-acetyl-
cysteine, coalho e o whey podem, especialmente, estimular formação de glutation em células do fígado. O
Glutation também pode, a critério médico, ser administrado por via intravenosa.
· Antioxidantes de plantas, que se ligam aos produtos da decadência do oxigênio tóxico e e dos inibidores
de protease naturais, por exemplo: heparina e heparinóides na klamati e também da alga kelp, que ativam a
anti-protease do próprio corpo e se ligam aos cátions que atacam as paredes das células e, assim, podem
diminuir lentamente as reações inflamatórias com um aumento da divisão celular.
· Co-enzima Q10, NADH e altas doses de Vitamina C e E, podem melhorar transporte de elétrons na cadeia
respiratória de células. O ácido de Fólico, os tióis, baixas doses de selênio, e zinco que pode ajudar na
recuperação dos danos ao DNA mitocondrial.
· Ácidos gordurosos essenciais como, óleo de linhaça, óleo de cardo, óleo de linho ou óleo de soja,
misturados com coalho que possibilitam repor o oxigênio nas células.
· Ervas como Cardo Mariano (Cardo de Leite) pode ajudar a restabelecer função do fígado, e as bebidas
ácidas fermentadas podem ajudar a restabelecer flora intestinal.
· Óleos estéreis, para serem esfregados no tórax e nas axilas, servem para estimular o sistema
imunológico.
· Extrato de sementes de uva, alho com mel, ou gargarejo com mel e vinagre, são extremamente úteis
contra infecções fúngicas.
· Técnicas de redução de tensão como por exemplo: Treinamento autógeno, massagens, relaxamento, e
hipnose, ajudam a reduzir o stress.
· Evite reações inflamatórias, evitando excesso ( isso não quer dizer, elimina-los) de exercícios físicos, e
considere, sem receio, regras de sexo seguras.
· Considere também, uma nutrição mais pobre em açúcar e mais rica em fibras, com muito carboidrato de
alto-valor, antioxidantes que venham das plantas, como por exemplo: vegetais, frutas, ervas e chás verdes,
óleos processados a frio, o uso diário de produtos parcialmente fermentados, peixe, feijão de soja, e evite
consumir muita carne vermelha.
... a resistência frágil e flexível de pessoas com AIDS ou positivas para o HIV, pode então ser restabelecida.
Para se conseguir alcançar um progresso com essas medidas, é importante que o sistema imune seja
monitorado. Deve-se fazer todos os exames que possam dar ao médico, dados sobre a imunidade do
paciente, uma verificação dos hormônios, teste cutâneo de energia e o nível de glutation no plasma.
O HIV é tido como o causador de mais de 30 doenças que definem a AIDS. Entretanto, nunca foi
demonstrado que de fato é um vírus transmissível e nem que pode se reproduzir; nunca foi isolado e
fotografado como é exigido pelas regras estabelecidas pela virologia. A técnica experimental original de
Gallo e Montagnier em 1984, que cultivaram células de pacientes de AIDS com células de leucemia e
células embrionárias, ativadas com hidrocortisona, mostra uma atividade da transcriptase reversa (TR).
Esse efeito de Transcrição Reversa artificialmente induzida, foi interpretado como significando a presença
de um novo retrovírus. Uma enzima específica de vírus não pôde ser provada dessa maneira, de acordo
com as regras estabelecidas.
Inibidores de protease sintéticos que, supostamente inibem a formação de elementos virais essenciais,
causam mal estar, desconforto, mau humor, diabete, pedra nos rins e insuficiência renal em pacientes que
os utilizam. Depois que Inibidores de Protease (IP) e os análogos de nucleosídeos (NA) são receitados, há
um declínio rápido e aparente nas reações inflamatórias e na " reprodução viral " , mas logo isso acaba, e
os números voltam a subir. Costuma-se atribuir isso à resistência do vírus. Da mesma maneira, a
administração a longo prazo, de antibióticos e análogo nucleosídeos, que têm só 1% de seu conteúdo
incorporado ao núcleo da célula, danificam a mitocôndria, causando sérios danos para o cérebro, para a
medula óssea, músculos e órgãos internos.

“A AIDS não é doença infecciosa”


“A AIDS não é doença infecciosa”
Entrevista com Dr. Roberto Giraldo, Presidente do Grupo para a Reavaliação Científica da AIDS
[Mais:]
A AIDS (sigla em inglês da síndrome da imunodeficiência adquirida) não é uma doença infecciosa; não é
causada por vírus e não se transmite por via sexual. Admitir a existência de um vírus – que até o momento
não foi possível isolar – como origem da AIDS é negar as verdadeiras causas de uma infinidade de
sintomas e patologias que a indústria médica decidiu chamar de AIDS, como são as enfermidades da
pobreza e o enfraquecimento do sistema imunológico da raça humana. Admitir isso é questionar não só a
origem de uma doença, como também a de grande parte dos problemas sanitários mundiais. A solução
para a grande maioria desses problemas não depende de novos medicamentos e vacinas, mas de uma
política justa, ética e solidária, hoje inexistente. Em linhas gerais, essas foram as conclusões apresentadas
pelos cientistas dissidentes da versão oficial da AIDS no Encontro Internacional para a Reavaliação
Científica da AIDS, organizado pela Asociación de Medicinas Complementarias, ocorrido em Barcelona, na
Espanha, no mês de julho de 2002. O encontro, ignorado completamente pelos meios de comunicação,
aconteceu paralelamente à Conferência Internacional da AIDS, patrocinada fundamentalmente pelas
indústrias farmacêuticas. Como era de se esperar, as conclusões da Conferência sugeriram a promoção de
novos medicamentos – e colossais investimentos para a pesquisa de uma hipotética vacina – como o único
tratamento para as mais de seis milhões de pessoas afetadas.
O Doutor Roberto Giraldo, ex-catedrático de Imunologia da Faculdade de Medicina da Universidade de
Antióquia, na Colômbia, e presidente do Grupo para a Reavaliação Científica da Hipótese do HIV-AIDS,
denunciou uma vez mais, e com coragem, como o complô entre governos e indústrias farmacêuticas está
pondo em perigo a sobrevivência do ser humano, com suas ações equivocadas, inverossímeis e
terrivelmente mortais. Atualmente trabalha no Laboratório de Diagnóstico Molecular do New York Hospital
Cornell Medical Center, de Nova Iorque. Ayda Ardila, da equipe de redação do boletim da Associação VIDA
SANA de Barcelona, Espanha, entrevistou Dr. Roberto Giraldo.
Dr. Roberto Giraldo, o que é a AIDS?
É o estado máximo de degeneração a que um ser humano pode chegar. Antes da AIDS havia muitas
doenças e muitas condições que indicavam que os tecidos, órgãos e sistemas do corpo humano estavam
se deteriorando, mas com a AIDS falamos de um colapso de todos os sistemas e não somente do
imunológico. É um sinal de alerta que nos indica que, pela primeira vez na história da humanidade, nossa
espécie corre perigo de extinção.

Quais são as manifestações clínicas da AIDS?


Nem todo aquele que apresenta reação positiva nos exames do HIV (Human Immunodeficiency Virus) tem
AIDS. Uma pessoa tem AIDS quando está doente; quando já tem as manifestações ou sintomas de que seu
sistema imunológico está em colapso e muitos de seus órgãos estão sofrendo as conseqüências do
estresse devido à tóxicos. O sistema imunológico nos defende de infecções, de tumores e coordena todos
os órgãos e funções do corpo humano. Ocorrendo a falência desse sistema, o indivíduo é vítima de
inúmeras infecções que atentam contra sua vida, como pneumonia, toxoplasmose, criptococose e
candidíase. Aparecem tumores como o sarcoma de Kaposi, que é um tumor de vasos sanguíneos que
começa na pele e penetra nos pulmões, fígado e vias digestivas. Não podendo o sistema imunológico
controlar todos os órgãos do corpo, o indivíduo sofre demência, enfraquece, perde a visão, envelhece, tem
diarréia... Mas cuidado: nem todo aquele que padece de alguma dessas infecções tem AIDS. Para que haja
AIDS, é preciso que ocorram muitas infecções ao mesmo tempo.

E quanto à transmissão sexual?


A AIDS não é uma infecção. Portanto, não se adquire mantendo relações sexuais com outra pessoa. Trata-
se de uma doença tóxica e nutricional. Aconselho àqueles que padecem de AIDS a se informarem bem,
pois existem dois lados na história da AIDS. Há o lado dos pesquisadores e defensores do HIV como sendo
a causa da AIDS e há outro grupo de pesquisadores, jornalistas e ativistas de todo o mundo, além de gente
comum, que acreditam, com base nos argumentos científicos disponíveis, que a AIDS não é uma doença
infecciosa, não é causada por vírus, nem se transmite sexualmente.

E o sexo seguro?
Não há nenhum inconveniente em manter relações sexuais com uma pessoa portadora do HIV porque não
há nada a ser transmitido. O que é grave é fazer sexo com uma pessoa e usar drogas, porque isso vai
deteriorar o sistema imunológico. O mito da transmissão sexual é tão difundido, que existem seis bilhões de
pessoas no planeta que acreditam nisso e têm pânico de sexo! É preciso recuperar a vida sexual como uma
das atividades fundamentais do ser humano, porque esse mito está criando problemas para as gerações
futuras.
Não se deve esquecer do uso do preservativo...
Deve-se usar o preservativo para a finalidade que sempre teve: evitar a gravidez e o contato com o sêmen,
pois está demonstrado que, quando se está doente, o sêmen é um agente biológico que reduz as defesas.
O uso da “camisinha” evita a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis como a sífilis, a
gonorréia... O preservativo não serve para evitar o contágio de um vírus que não existe!
E quanto à transmissão por transfusão de sangue, uso de seringas ou pela mãe ao feto?
Há uma crença generalizada de que a doença é causada pelo HIV. Mas nada disso foi comprovado
cientificamente e trata-se somente de um mito. Ao fornecerem gratuitamente seringas aos usuários de
drogas, os governos estão não só promovendo a toxicomania como também aumentando o tráfico. É
preciso dizer a verdade aos usuários de drogas: está comprovado cientificamente que o uso de drogas por
longos períodos destrói o sistema imunológico e provoca AIDS.

Qual é, então, a causa da AIDS?


Na verdade há cinco agentes ou tóxicos que deterioram o sistema imunológico e causam AIDS.
Agentes de origem química: drogas, contaminação ambiental, antibióticos, detergentes...
Agentes físicos: o ruído, viver em grandes alturas ou grandes profundidades, o campo eletromagnético a
que estamos submetidos pela criação cada vez mais freqüente de aparelhos elétricos que produzem
pequenas radiações que, com o tempo, vão minando o sistema imunológico.
Agentes biológicos: tudo aquilo que entra no corpo com vida, como o sangue, as vacinas, o sêmen...
Agentes mentais: a própria histeria de pânico à AIDS está criando estresse — de fato, há pessoas que
fazem os exames todos os meses até sair positivo, pois está comprovado que o estresse produz grande
aumento de anticorpos poliespecíficos no sangue, os quais provocam uma reação positiva nos exames,
mesmo não havendo nenhuma infeção — a ansiedade, a depressão, viver negativamente...
Agentes nutricionais: o excesso de comida errada ou a falta de comida saudável. Nos países pobres a AIDS
é causada por fome, porque não se come o suficiente para satisfazer as necessidades do organismo.
Mas a fome existe há muitíssimo tempo na África...
Sim, mas antes a África e os países pobres nunca haviam sido tão pobres como agora, e tudo tem limites. A
renda per capita está diminuindo; há cada vez menos dinheiro para comprar o básico; cada vez se come
menos. A falta de comida está fazendo com que as crianças nasçam menores e cresçam menos e que a
expectativa de vida diminua... Isso indica que a pobreza não é a mesma de sempre e que o corpo já não
agüenta mais! As pessoas na África têm fome, desnutrição, parasitos e falta de higiene em decorrência da
pobreza a que estão submetidos; por isso é que lá há tantos casos de AIDS.

Por que persiste o mito da transmissão da AIDS?


Na década de sessenta começou um movimento de libertação que levou ao exagero de certos direitos,
dando lugar a orgias e ao consumo excessivo de drogas durante o ato sexual, entre as quais, os poppers
(nitritos de amila e butila), usados como afrodisíacos que estimulam o desejo sexual e produzem o
relaxamento de alguns esfíncteres do corpo humano, permitindo a penetração de objetos grandes no reto
ou outros orifícios. Os primeiros casos de AIDS em 1981 apareceram num grupo de homossexuais de Los
Angeles que realizavam esse tipo de práticas anormais. Enfatizo a caracterização de anormais, porque é
preciso esclarecer que a homossexualidade nunca foi causadora de doença; é uma forma de vida que
existe há milhares de anos e tão comum e regular quanto a heterossexual. Foi então que o CDC – Centro
de Controle das Doenças, dos Estados Unidos, cometeu um tremendo erro: não se perguntou o que tinha
acontecido com essas pessoas. Os pesquisadores determinaram que — como era um grupo de
homossexuais — a AIDS era uma doença de transmissão sexual.

Sem comprovação científica?


Quando se recorre a pesquisas científicas para encontrar a causa dessa transmissão, não se acha nada
que confirme tal afirmação. Trata-se de um boato que foi crescendo graças aos meios de comunicação.

O CDC é culpado desse mito?


Sim, e continuarei fazendo essa afirmação ainda que me digam que estou fazendo uma acusação muito
grave por ser cidadão americano. Fui vítima de muitas perseguições pelos órgãos de saúde do governo
americano. Pediram minha destituição do hospital onde trabalho, fizeram contra mim toda sorte de ofensas
em razão do que tenho dito, mas estou convencido de que alguém tem que levantar a voz em defesa das
pessoas e continuarei denunciando que o CDC criou um mito e está atentando contra a saúde e o bem-
estar das pessoas em todo o mundo.
Por que os grupos dissidentes são um perigo para os governos,indústrias farmacêuticas, Banco Mundial...?
Os dados científicos indicam que estamos com a razão e isso é muito grave, porque não há nada em
comum entre nosso ponto de vista sobre a AIDS e o dos defensores ortodoxos do HIV. A ciência cometeu
um erro muito grave. A AIDS é a doença que, na história da medicina, mais se difundiu. Entretanto, não é a
doença que mata mais pessoas no mundo. Estatisticamente é superada pelos acidentes, assassinatos,
suicídios, câncer, doenças cardiovasculares, doenças infecciosas... Apesar disso, as pessoas não sabem
muito sobre malária ou tuberculose e todo mundo acha que entende de AIDS e de sexo. Alguém provocou
um caos para seis bilhões de pessoas e, quando o mundo se der conta disso, será muito embaraçoso, e
não vão perdoar alguns pesquisadores do governo por essa colossal mentira.

Aproxima-se um caos mundial?


Há implicações políticas sérias porque, uma vez descoberta a verdade, quem vai acreditar de agora em
diante nos governos do mundo? Quem vai acreditar nas companhias farmacêuticas, que estão produzindo
drogas para matar um vírus que nunca foi visto? Certamente haverá um caos, mas nós, dissidentes,
pensamos que os problemas graves têm soluções. Estamos apenas mostrando a verdade ao mesmo tempo
em que torcemos para que isso não seja muito violento nem caótico.
Mas há outros interesses...
Há quatro anos, quando fui à Conferência Mundial da AIDS, em Genebra, percebi que, junto aos estandes
das indústrias farmacêuticas e das ONGs, havia um estande muito grande do Banco Mundial. Me perguntei
o que aquela instituição estava fazendo lá. Muito simples: o Banco Mundial lançou vários livros sobre a
AIDS e está oferecendo empréstimos aos países pobres para que comprem medicamentos das companhias
farmacêuticas americanas para tratar de um vírus inexistente; medicamentos que, em vez de curar,
aceleram a morte do doente.

Qual a sua opinião sobre os medicamentos para pacientes de AIDS?


Diz-se que a AIDS é uma doença viral. Mas como todos os medicamentos contra vírus são terrivelmente
tóxicos, não temos medicamentos para a poliomielite, hepatite B e A, dengue e outras doenças
autenticamente virais. A uma pessoa que tem poliomielite não se pode dar um tratamento para acabar com
o vírus da pólio, porque isso acabaria matando essa pessoa e a medicina tem conhecimento desse fato há
mais de cem anos. Por isso, chama a atenção que agora os pesquisadores das companhias farmacêuticas
tenham resolvido desrespeitar um século de conhecimentos sobre a virologia e estejam inventando
medicamentos para tratar de um vírus que nunca foi visto, nem isolado, nem cultivado. O vírus da pólio
existe, como o da hepatite, da dengue... mas o da AIDS ainda precisam nos mostrar! A imagem do vírus
que apresentaram na conferência oficial nada mais é do que uma criação virtual.

Como curar a AIDS?


Os medicamentos são terrivelmente tóxicos e as próprias indústrias farmacêuticas fazem essa advertência
nas bulas para se eximirem de toda responsabilidade. Nós dissidentes insistimos que a AIDS pode ser
curada com medicamentos não tóxicos, que resultam em cura definitiva, e não com antiviróticos que
destroem os tecidos do organismo e provocam a morte do paciente. Quando isso acontece, os
pesquisadores simplesmente explicam que o vírus sofreu mutação e se tornou resistente.

Qual é o tratamento a ser seguido?


Para os que não estão tomando medicamentos, é muito fácil — devem ficar longe de todos os agentes
tóxicos que já mencionamos. Para aqueles que tomam medicamentos, sugiro que não os suspendam de
um dia para o outro, pois existe o efeito placebo: a pessoa pode estar tomando esses medicamentos e
acreditar que lhe fazem bem e essa crença lhe fará bem por um longo tempo. Se o uso do medicamento é
suspenso e a pessoa se sente insegura, nesses dias pode sofrer um colapso do sistema imunológico e
morrer. Primeiramente é preciso informar-se bem e ir diminuindo gradativamente o uso, com o
acompanhamento de um profissional da saúde. Na medicina natural, por exemplo, são feitos excelentes
tratamentos de desintoxicação, porque uma pessoa que tem AIDS ou é soropositiva simplesmente está
intoxicada, oxidada, mas não infectada.

A solução é a desintoxicação?
Sim, e posteriormente os órgãos e sistemas enfraquecidos devem ser estimulados pelo uso de vitaminas C,
A e E, que são fortes antioxidantes. Se a pessoa é muito pobre, só a vitamina A é suficiente, pois até os
defensores do HIV têm demonstrado que — se uma mãe tem bom nível de vitamina A no sangue — o filho
jamais nascerá com AIDS, nem se tornará soropositivo. Mais que isso: se um soropositivo tiver níveis
normais de vitamina A no sangue, nunca terá AIDS. Se o orçamento não é suficiente para comprar
vitaminas, será preciso comer cenoura, frutas e verduras frescas que contenham muito caroteno, que são
uma boa fonte de vitamina A. Portanto, a pessoa pode se curar facilmente e de forma pouco dispendiosa e,
uma vez curada, pode ter uma vida normal.

Referências:
Dr.Roberto Giraldo, Sida Y Agentes Estresantes, Editorial de La Universidad de Antioquia, Colombia. Em
sua pesquisa, o Dr. Giraldo destaca as principais contribuições científicas de Peter Duesberg e do Grupo de
Perth dirigido por Eleni Papadopulos-Eleopulos.
E-mail: robgiraldo@aol.com
Dr. Etienne de Harven, França. Especialista em microscopia eletrônica. Detalha razões científicas
segundo as quais Luc Montagnier, Roberto Gallo e Jay Levy nunca isolaram o chamado HIV.
Oferece detalhes técnicos para explicar por que não existe uma fotografia de microscópio eletrônico
do suposto vírus da AIDS.

ENTREVISTA COM O DR HEINRICH KREMER


RESUMO DA ENTREVISTA COM O
DR. HEINRICH KREMER
Por Hans Jochim Ehlers da Raum + Zeit Nov./Dec. 2001
Traduzida por Mário Quilici - Outubro de 2002
[Mais:]
Essa entrevista, dada sua vasta extensão, foi resumida de forma que as principais informações fossem
transcritas. Procuramos ser o mais fiel possível às informações obtidas pelo entrevistado. Caso você tenha
facilidade de ler em língua inglesa, estamos reproduzindo nessa edição, a entrevista que foi traduzida do
alemão para o Inglês.
"Nós somos hermafroditas biológicos no esquema evolucionário da vida"
Há 20 anos atrás apareceu uma forma rara de câncer em paciente homossexuais nos E. U. A., que tinham
em média idade de 30 anos. O Sarkoma de Kaposi é um tipo de câncer que afeta as paredes internas dos
vasos sanguíneos. Outros pacientes homossexuais - com ou sem Sarkoma de Kaposi - sofriam de
infecções por fungos no pulmão e em outros órgãos. Nem mesmo os antibióticos mais eficientes conseguia
ajudá-los. Os pacientes vinham óbito. Suas mortes engrossavam a taxas de mortalidade. Havia uma
característica comum entre esses pacientes: a perda funcional de defesas orgânicas. Esse conjunto de
sintomas, câncer, infecções por fungos e perda de imunidade deu origem a uma doença que foi
denominada AIDS e que significa: Síndrome de Imunodeficiência Adquirida.
O mais significativo, entretanto, é que esses sintomas eram idênticos àqueles apresentados por pacientes
que tinham recebido órgãos transplantados nos anos 60 e vinham sendo tratados com a Azatioprina, um
agente imunossupressor que evitava a rejeição dos órgãos transplantados. Assim, a ligação entre o câncer
que induzia a imunodeficiência celular (a AIDS) já era conhecida dos médicos em 1981.
Como os sintomas eram exatamente iguais, seria normal ou, pelo menos, mais coerente perguntar se não
havia substâncias imunossupressoras como a Azatioprina, envolvidas no desenvolvimento da AIDS, antes
de anunciarem uma epidemia viral vinculadas ao sexo e ao sangue. O natural seria que os cientistas
tivessem procurado por substâncias que, ainda que não tivessem sido prescritas na clínica médica,
pudessem causar a supressão de imunidade naturalmente, como acontecia no caso dos transplantes de
órgãos.
O que é mais estranho é estas substâncias existiam em abundância. O uso do popers era comum entre os
homossexuais que viviam nas grandes metrópoles do E.U.A., e da Europa durante os anos setenta. O
popers é um nitrito usado por meio de inalação (gases de nitrogênio). Sua função era ajudava a conseguir
um relaxamento dos músculos dos esfíncteres durante relações sexuais anais e servia também para
estender o tempo de ereção do pênis.
O gás de Nitrogênio e o nitrito de amila, são substâncias que demonstraram ser imunodepressoras e
extremamente perigosas em experiências com animais. Qualquer um pode encontrar nas publicações
médicas daquele período do surgimento da AIDS que os paciente iniciais eram usuários desse nitrito. Os
nitritos e os elementos do grupo aza como a Azatioprina, têm um perfil de ação comparável ao do nitrogênio
. O resultado de seu uso é o bloqueio da respiração celular que é oxigênio-dependente. As células morrem
ou começam a obter energia por fermentação que é um padrão típico das células cancerosas. Isso quer
dizer que elas não dependem obrigatoriamente do oxigênio para se multiplicarem.
Numerosos estudos feitos durante os anos 70, demonstravam que os homens gays eram muito promíscuos
e por isso, havia uma alta prevalência de infecções gerada pelo comportamento promíscuo. Eram também
os grupos de maior risco e estavam aglutinados em grande número tanto nas grandes cidades da Europa
como também dos Estados Unidos.
Desde 1969 o Cotrimoxazol (Timetropina, Culfametoxazol), um antibiótico químico, (comercialmente
chamados de Septrin, Bactrim), que contém a Trimetoprima que é uma substância Sulfonamida, foi visto
como uma arma de maravilhosa contra as inúmeras infecções que atingiam os homossexuais. Mas isso não
ocorria com todos. Os homossexuais promíscuos eram o grupo de risco com o maior consumo de
cotrimoxazol. De acordo com uma declaração do maior produtor do Cotrimoxazol do mundo, o Laboratório
Farmacêutico Suíço Hoffmann-La Roche, a droga é considerada "uma das substâncias mais prósperas que
jamais foi desenvolvida”.
O Cotrimoxazol é, no entanto, uma das substâncias mais perigosas já desenvolvidas. Mesmo assim, é
prescrito para mais de 5% da população a cada ano. As características imunossupressivas da Trimetoprima
já eram conhecidas através de experiências feitas em animais na Inglaterra durante o ano de 1970. Seu
perfil estrutural é semelhante aquele obtido pela ação do nitrogênio da Azatioprina e da Trimetoprima. O
resultado era absolutamente claro: o Trimetoprima, em doses comparáveis com tratamento de Cotrimoxazol
entre seres humanos, prevenia a rejeição de transplantes de pele da mesma forma que a Azatioprina. Foi
provado em 1971 que um dos principais indicadores da AIDS, a infecção pelo fungo cândida, surgia depois
do tratamento com Cotrimoxazol tomado de acordo com a da prescrição. Foi demonstrado em 1981 que o
Cotrimoxazol causava um volumoso dano ao DNA das células humanas imediatamente após as tomadas
iniciais. No início dos anos 1980, um antibiótico como o Cotrimoxazol foi administrado junto com nitrogênio
em experiências animais . Todos eles desenvolveram câncer.
Embora as causas de AIDS fossem óbvias, a AIDS dos homossexuais masculinos e o câncer foram e vêm
sendo tratados como um mistério. Ao invés de os pesquisadores considerarem as verdadeiras causas dos
dois problemas, os cientistas postularam a existência de um "vírus novo" que causava a doença. É evidente
que se não tivéssemos um vírus para temer, as pessoas teriam começado a pensar na catástrofe
farmacêutica e isso, poderia ter conseqüências imprevisíveis.
Mas havia um precedente na história médica. Durante os anos 60, uma erupção muito grande de doenças
musculares com danos ao sistema nervoso, surgiu no Japão, causando um alto nível de mortalidade. No
inicio o processo foi visto como algo misterioso. Os Investigadores de vírus acreditavam que eles tinham
descoberto um "novo vírus" que causava essa doença. A teoria de um vírus que causava a doença foi
mundialmente aceita e constava até mesmo, de todos os livros de ensino médico, como ocorre agora com a
AIDS. Depois de alguns anos, alguns médicos notaram que aqueles pacientes que eles acreditavam estar
infectados por um vírus, tinham sido tratado com um preparado que continha Entero-Vioformio, um produto
do laboratório farmacêutico suíço CIBA-Geigy. O remédio foi tirado de circulação depois que se constatou
que ele era de fato responsável pelo problema, e nenhum caso novo da doença apareceu. O "vírus novo"
nunca tinha existido. O Entero-Viofórmio é um agente anti-parasitário cujo perfil de ação era tóxico para as
mitocôndrias de forma semelhante que a Azatioprina, Cotrimoxazol, Nitritos, etc.
Alguns fenômenos clínicos cruciais aparecem nos casos de Sarcoma de Kaposi e de pacientes que
sofreram transplantes de órgãos: Se a Azatioprina fosse descontinuada, até mesmo os tumores que tinham
o tamanho de ovos de galinha, retrocediam sem deixar vestígios. Fatos como esses contrariam
completamente toda a teoria do câncer que predomina até o momento, ou seja, de que câncer é ativado por
uma mutação irreparável do núcleo do DNA e que aqueles tumores cancerosos só podem ser eliminados
por cirurgias, quimioterapias e radiação.
A transformação das células normais em células cancerosas é um processo considerado irreversível. O
desaparecimento do Sarcoma de Kaposi induzido pela Azatioprina, entre pacientes de transplantes de
órgãos colocou em risco toda a estrutura teórica da lucrativa indústria do câncer. Em 1971 o então
Presidente dos EUA, Richard Nixon, ordenou uma "guerra contra câncer". Nesse período ele colocou à
disposição dos cientistas o maior investimento financeiro que a história da pesquisa médica havia
conhecido até então. Os investigadores de câncer acreditavam que a doença poderia ser causado por um
retrovírus. Eles ganharam muito dinheiro com essa idéia. Mas em termos práticos, eles tinham sido muito
mal sucedidos até aquele período. Mas pelo fim dos anos 70, o aparecimento do Sarcoma de Kaposi entre
os homossexuais e pacientes com sistemas imunes debilitados por drogas tóxicas, trouxe aos
investigadores que acreditavam que o câncer era causado pelos retrovírus, uma idéia simples, mas,
extremamente viável do ponto de vista comercial.
No Japão já haviam sido inventadas técnicas de laboratório para simular a existência de um retrovírus que
podia realmente se manifestar sob o microscópio de elétrons, nas células de ratos, pássaros e pombas,
mas nunca em células cancerosas humanas. Os investigadores cultivaram células imunes que haviam sido
retiradas dos pacientes de AIDS, junto com células de leucemia, um outro tipo de câncer. Além disso, temos
que mencionar que esta cultura de células foi estimulada com substâncias oxidantes e seu crescimento foi
estimulado pelo fator de crescimento Interleucina-2.
As proteínas que resultaram dessa meleca, se estabilizaram na densidade de 1.16 e, por isso, foram
explicadas exclusivamente como sendo marcadores indiretos para a infecção destas células por um " novo
retrovírus".
Depois também foi possível determinar a síntese das proteínas induzidas pela oxidação celular em outras
células humanas. Assim os cientistas produziram um "novo vírus da deficiência imune", a que chamaram de
HIV. Em outras palavras, como no exemplo japonês, nunca tinha existido um "vírus novo. Os cientistas da
AIDS pegaram estas proteínas e colocaram-nas em contato com o serum humano. Isso produziu uma
reação de anticorpos contra os antígenos, da mesma maneira que fariam com qualquer outra proteína
estranha. Entretanto, o serum de pessoas saudáveis também apresentavam reação de anticorpos
semelhantes. Assim descobriu-se que as proteínas que reagiram, estimuladas por poderosos oxidantes,
como as células da AIDS e do câncer com todos os anticorpos possíveis, também reagiam no soro do
sangue de pacientes saudáveis que estavam acima de qualquer suspeita, ou seja, não estavam infectados
pelo presumido e fatal "HIV". Mas descobriu-se também que paciente com AIDS, mostravam um aumento
de anticorpos poliespecíficos. Dessa forma, o limiar dos testes de detecção foi fixado num nível alto e
especifico de anticorpos. Isso quer dizer que todos nós temos anticorpos para HIV, mas é a quantidade dele
na corrente sanguínea ou os "altos níveis" que vão determinar que as pessoas estão contaminadas.
As pessoas que apresentam um resultado HIV+, tem anticorpos que estão de acordo com esta lógica
nebulosa. Com o uso desses testes manipulados, milhões de seres humanos foram selecionados como
sendo contaminados pelo "HIV epidêmico" que se transmitia pelo "sexo" e pelo "sangue". Milhões de seres
humanos foram literalmente destruídos durante os últimos 17 anos, e um número incontável de pessoas
foram mortas através de toxinas celulares agressivas, baseadas na afirmação médica de os remédios
estavam estendendo a vida dos pacientes.
Mas apesar das evidências em contrário, uma teoria aparentemente plausível foi formulada - e nela, foram
negadas as causas tóxicas proporcionadas pelos medicamentos. O HIV aparentemente uniu a causa da
AIDS à causa de câncer. Os investigadores que acreditavam que o câncer era causado por um retrovírus,
postularam em 1983, que as células das pessoas com AIDS não eram diretamente colonizadas pelos
retrovírus e assim, não haviam se transformado em células cancerosas mas que, os retrovírus destruía as
células CD4, que são células imunes importantes e responsáveis pela resistência e imunidade celular. De
acordo com essa teoria, a falta de imunidade celular, impediria o sistema imunológico de monitorar as
defesas do corpo e isso significaria que aqueles clones de células tumorais que surgem no organismo por
causa das mutações incidentais aumentariam assustadoramente. Por conseqüência o Sarcoma de Kaposi
se desenvolveria sem agentes imunossupressivos ou induzidos por substâncias.
Essa conexão foi apresentada no 1º Congresso Internacional da AIDS em 1983. O objetivo era levar a cabo
uma série de experiências humanas para testar a teoria de câncer. Enquanto isso, iniciava-se o uso de
outro agente imunossupressivo para pacientes transplantados, a Ciclosporina A. Com seu uso, não foi só o
Sarcoma de Kaposi que reapareceu, mas, surgiram também tumores nos nódulos linfáticos, tumores
cerebrais e carcinomas sólidos em vários órgãos.
Todos os pacientes de AIDS foram tratados com o Cotrimoxazol e outros antibióticos químicos que eram
imunotóxicos, sob a alegação de que estavam recebendo substâncias profiláticas contra a infecção do
fungo pulmonar PCP. Esses remédios foram tomados por prazos muito longos. Em 1987 o AZT também
começou a ser usados em pacientes doente contra o "HIV", e em 1989 o AZT passou a ser utilizado por
pacientes HIV+ sem sintomas. Durante os anos 90, uma bateria completa de substâncias relacionadas ao
AZT e outras preparações que eram tóxicas às mitocôndrias começaram a ser prescritas na forma de um
"coquetel" ou "terapia combinada". Mais cedo ou mais tarde, essas substâncias acabariam por produzir a
AIDS e o câncer entre os pacientes.
Naturalmente nenhum desses pacientes afetados teria tomado parte nestas experiências médicas se
soubessem que a meta era incapacitar a defesa celular imune celular para testar a teoria de câncer. O
medo manipulado de morte pela "infecção do HIV fatal" fez com que os pacientes, pais de recém-nascidos
e crianças com testes positivos para HIV, acabassem cooperando com os cientistas.
O AZT tem um perfil de ação que é idêntica a do nitrogênio, como Azatioprina. O grupo azido do AZT
bloqueia respiração da célula na mitocôndria da mesma maneira que faz o grupo aza da Azatioprina e um
grupo de ação análogo em Timetroprim. Os resultados inevitáveis são que há uma grande probabilidade de
que os pacientes venham a desenvolver AIDS, câncer, como também degeneração das células nervosas e
das células musculares, como já foi comprovado por centenas de estudos clínicos na medicina do
HIV/AIDS. O grande problema é que essas evidências estão sendo deixadas de lado.
Os cientistas do câncer ficaram fixados nas mutações do núcleo do DNA e enfiaram na cabeça, que as
células cancerosas seriam vistas como corpos estranhos pelo sistema imune. Quando acreditaram nisso,
eles começaram a investigar a cena do crime errado. Além disso, eles nem conseguiram sequer resolver o
quebra-cabeça de AIDS. O que eles não poderiam prever foi o fato de que haveria ganhos substanciais e
fundamentais na medicina além da ortodoxia AIDS-Câncer, no final dos anos oitenta. Tais ganhos guiaram
inúmeros investigadores médicos e cientistas na descoberta do engano sobre o vírus.
Para resumir, posso dizer que todas as células humanas são o genótipo de um organismo unicelular
primevo surgido a aproximadamente 1.5 ou 2 bilhões que não dependem do oxigênio porque adquirem sua
energia por oxidação. A mitocôndria, como foi chamada posteriormente, continua a viver em colônias
celulares em todas as células de algas, plantas, fungos, animais, e seres humanos. Entre as colônias de
mitocôndrias (isso representa 90% da energia total nas fases ocultas e ativas das células) e as "células
anfitriãs", também há um complexo sistema de importação-exportação que opera por portões mitocôndriais
para o fluxo de prótons e de elétrons, troca iônica, preparação da molécula de troca de energia universal
ATP, e vários outros produtos metabólicos. Daqui para a frente o Dr. Kremer vai tratar de termos muito
técnicos que só interessa aos profissionais da área de biologia. O que nos interessa saber é que a
preservação da respiração celular é garantida pelo glutation, um tripeptidio, e a cisteína do aminoácido que
serão utilizados pelo organismo a serviço da desintoxicação.
Esse processo de respiração celular tem importância fundamental não só para o câncer como para a AIDS.
No caso de câncer e dos HIV positivos, houve um aumento da produção de muitos anticorpos específicos.
Na AIDS desenvolvida (quer dizer, aparecimento de fungos intracelulares, protozoários, e infecções por
micobactérias como também de algumas infecções por vírus realmente existentes), isso significa colites
ulcerativas, traumas severos, queimaduras e outras doenças sistêmicas e crônicas. Nós temos uma falta
sistêmica de cisteína e glutation como o resultado do uso excessivo dessas mesmas substâncias
(antibióticos e coquetel), ou pela falta de captação de cisteína ou ainda, por uma perturbação na síntese da
cisteína a partir da metionina no fígado (por exemplo, pelo uso de inibidores do ácido fólico como
Cotrimoxazol), ou a perturbação da síntese de glutation (devido a uma variedade de substâncias
farmacotóxicas).
Quando essas substâncias faltam, o organismo sofre de uma falta notável de prótons livres e conversíveis.
Sob as condições da atual civilização, o organismo tem que se haver com mais de 60. 000 venenos no
sistema do glutation. A transformação de uma célula normal em célula de câncer pode se desenvolver por
causa da escassez de glutation quando a capacidade de reserva da cadeia de respiração mitocondrial para
produção de ATP for insidiosamente reduzida por causa de baixo nível crítico de energia de reserva (falta
aparente de oxigênio, pseudo-hipóxia).
A seguir o Dr. Kremer vai falar sobre a forma como uma célula normal transforma-se numa célula
cancerosa. Mas a descrição, mais uma vez, é de difícil compreensão para aqueles que não estão
habituados com a linguagem técnica onde se discute os processos de formação de ATP e outras trocas
celulares. Pulamos então para a terapia que ele utiliza para tratar os pacientes com AIDS e câncer.
O desaparecimento de Sarcoma de Kaposi depois de eliminar a Azatioprina, que causou um grande uso de
glutation, como também todo composto nítrico, sugere que o câncer pode ser revertido. Nós temos ainda
uma grande abundância de outras evidências. Observou-se em experiências com animais que é possível
incitar células tumorais como também as metástases para, a seguir, faze-las desaparecer completamente,
pela estimulação da síntese de gás NO. Indubitavelmente o que é mais impressionante, é o sucesso de
cura do câncer através da administração de dosagens altas e equilibradas de cisteína e glutation para
regular o potencial do redox por meio de preparações com boa biodisponibilidade.
O Dr Kremer diz que a terapia combinada para harmonizar o redox com quantias iguais de cisteína e
glutation é um imperativo como terapia básica para o câncer e a AIDS ( onde se devolve a capacidade de
imunidade aos pacientes). Estudos incontáveis, feitos pelo DR. Kremer e seus colegas médicos, durante os
últimos 10 anos têm provado a eficiência de várias opções terapêuticas de inibição não agressiva de células
cancerosas. Um estudo em clínicas alemãs observou que a metade dos pacientes de câncer estavam
"desnutridos". Como pode ser verificados nos trabalhos padrões sobre AIDS, os terapeutas que tratam a
AIDS como também o câncer têm, durante décadas, confundido caquexia (perda de peso geral, que ocorre
no curso de uma doença crônica ou distúrbio emocional), com um estado crônico de fome. Por um lado, a
caquexia resulta de um déficit de prótons devido a falta de cisteína no fígado que conduz simultaneamente
a uma falta de Glutamina e Arginina como também para um aumento de Glutamato no protoplasma.
O Dr. Kremer explica que quimioterapia busca, acima de tudo, inativar o processo de divisão celular, mas,
afeta de maneira muito agressiva a estrutura mitocondrial. A lista de doenças mitocôndriais congênitas e
adquiridas entre seres humanos como a doença de Alzheimer, Parkinson e a Miopatia severa do coração
ficam cada vez mais longas. Baseado em um estudo em longo prazo no Centro de Câncer Alemão, o
período de sobrevivência comum para pacientes de câncer depois da quimioterapia é de 3.5 anos, sem
quimioterapia esse período sobe para 12 anos. Essas observações datam de mais de uma década atrás.
Mas não melhoraram muito as vantagens de sobrevivência para a maioria dos carcinomas sólidos. No
E.U.A. a "Guerra contra Câncer" declarado em 1971 foi considerada perdida em 1996.
Para aquelas pessoas afetadas bem como para aqueles não afetados pelo câncer o único conselho que eu
dou é que não entrem em pânico pelo choque do diagnóstico. Os nossos conhecimentos atuais mostram
que as células de câncer não são células estrangeiras mas sim reações programadas pela biologia
evolutiva da simbiose de nossas células e que pode ser revertido se conseguimos dar, com alguma
estabilidade, ao corpo, aquilo que ele precisa. Evidentemente que uma pessoa que está bem informada só
vai decidir cooperar com seus terapeutas se tiver uma assistência psicológica. No texto original o |Dr.
Kremer oferece alguns endereços de médicos que tratam pessoas que queiram submeter-se ao tratamento
de câncer por esse método que ele descreve. Nós disponibilizaremos o endereço eletrônico do Dr. Kremer
que responde mensagens em inglês e alemão. Existem também sites na Internet que tratam de estatísticas
e descrições da terapia biológica compensatória usada contra o câncer e a AIDS.
Para o Dr. Kremer, uma questão crucial é o conhecimento que as células imunes CD4 do sangue não são
destruídas por nenhum tipo de vírus (nem pelo "HIV" nem por outro vírus) e que a imunidade celular é
passível de recuperação. Como foi provado no inicio dos anos noventa, existem dois grupos de células do
tipo CD4 nos seres humanos, como em todos os mamíferos. Estes não podem ser diferenciadas pelos
pesquisadores com suas medidas de laboratório. As células CD4 que estão no sangue circulante é
determinada pela relação destes dois subgrupos chamados TH1 e TH2. As células TH2 dominantes são
formadas quando falta a cisteína e glutation. Elas migram da corrente sangüínea e estimulam produção de
anticorpos nos órgãos linfáticos.
O número destas células CD4 declina na circulação sangüínea automaticamente. Esse processo produz o
gás NO citotóxico para que as células CD4/TH1 defendam-se contra células que contém patógenos em seu
interior. Este "interruptor" no equilíbrio das células CD4 como no caso de transformação de uma célula sã
em célula de câncer - é regulado pela citosina do tipo 2. Se esse processo for duradouro, cria uma pré-
disposição para uma imunodeficiência, como é o caso da AIDS. Como foi provado, as pessoas que correm
mais perigo entre os indivíduos denominados "HIV positivo", tem um predomínio da citosina 2 no sangue.
Isto também se aplica à estratégia dual da defesa imune no interior das células e em volta delas. As
mesmas leis da biologia evolucionária de regulamentação prevalecem ao faltar prótons livres e conversíveis
como acontece com o câncer.
Na medida em que a maioria dos terapeutas não estão atentos a estas leis - ou não querem saber delas -
cedo ou tarde eles matarão os estigmatizados como se eles fossem "HIV positivo". Isto acontece porque
eles nem não medem os níveis de cisteína e glutation e nem outros parâmetros laboratoriais importantes.
Ao invés, eles prescrevem quimioterapias que consomem glutation de forma ilimitada ou seja, antibióticos
químicos que são tóxicos para mitocôndria. Na medida em que os médicos medem só a porcentagem de
HIV no sangue, ficam mais e mais excitados para usarem todos os tratamentos químicos disponíveis com o
objetivo de ajudarem, o paciente. Uns poucos profissionais têm tentado usar simultaneamente uma terapia
suplementar com L-cisteina ou glutation reduzido. Mas dependendo do caso, e no final das contas, isto não
pode ajudar muito porque os efeitos destrutivos das substâncias químicas foi devastador.
Este é um efeito que eu chamo de " cortador de grama". O patógenos oportunistas, mais freqüentemente os
fungos, e protozoários também possuem mitocôndria cuja cadeia de respiração é inibida pelo AZT e pelo
Cotrimoxazol. Mas este efeito não deveria ser confundido com a inibição fictícia do "HIV". O mal real básico
é, que a falta de glutation e a produção reduzida do gás de defesa NO, não estão em equilíbrio. Assim o
corpo recusa os meios de ajuda para sobreviver. Ao invés, o estado deficiente que é o resultado de uma
quimioterapia intensa, criam parasitas "resistentes" e células cancerosas. O papel desintoxicador da
mitocôndria nas células imunes e não-imunes é debilitado até alcançar um ponto de tensão crítica.
Sobrevivência ameaçada pela "inevitável infecção fatal" realmente reflete um erro de abordagem
terapêutica que se mantém através de um círculo clínico vicioso. Vários grupos clínicos conduzidos em
estudos nos E.U.A., confirmam que muitos pacientes morrem porque a alegada a carga viral - medida pelo
método de PCR, extremamente duvidoso neste caso - foi diminuído através da terapia combinada. O fato
era aparentemente confirmado pelo aumento relativo em células CD4 do soro. O aumento relativo de
células CD4 está baseado na contagem inversa de células CD4 do tipo TH2 que já não podem levar a cabo
a função de auxiliares responsáveis pela estimulação das células produtoras de anticorpos, uma vez que
sua maturidade é bloqueada pela quimioterapia. A diminuição alegada de RNA do "HIV" é o resultado de
aumento de consumo de RNA do soro para tentativas de conserto do DNA por genes que ficaram
defeituosos em virtude do tratamento das quimioterapias (antibióticos, AZT, coquetel etc.). Então, podemos
dizer que os efeitos são falsos sucessos terapêuticos, que enganam os pacientes e os terapeutas com os
efeitos favoráveis de quimioterapia e dos antibióticos químicos.
Sem uma terapia de compensação consistente, será somente uma questão de tempo antes de se chegar
ao ponto onde nenhum retorno é mais possível. A quimioterapia de longo prazo envenena de respiração
das células imunes e não-imunes. Deveríamos também observar mais seriamente os "pacientes HIV
positivos" que tomaram AZT a longo prazo e Cotrimoxazol, por exemplo, e observar a distancia entre o
período em que se iniciou a tomada e o ponto crítico onde o paciente desenvolve um fracasso fatal de um
órgão importante, tenha um ataque do coração, fracasso de ventrículos, sepsis, derrames ou mesmo coma,
etc. Tais eventos não têm nada a ver com o "HIV". Os próprios médicos partidários da hipótese "HIV/AIDS",
concordam com isso. Eles se interessam muito pelos sintomas vasculares da quimioterapia: os danos
irreparáveis ao DNA mitocondrial que resultam do uso do medicamento "anti-HIV", é absolutamente contra-
indicado para a profilaxia da AIDS a longo prazo.
Vários membros da ortodoxia da hipótese "HIV"/AIDS, que pesquisam grupos de pessoas no E.U.A.,
observaram que o dano para o DNA mitocondrial causado pela terapia combinada era um fato verdadeiro.
Nós já sabíamos há muito tempo que este dano pode se acumular ou pode construir-se depois de uma
divisão continuada da mitocôndria que, somada à tensão, a falha no processo de respiração da célula, e os
fracassos de órgãos fatais podem aparecer justamente nos tecidos e órgãos onde existem abundância de
mitocôndrias. Ainda ai pode surgir o câncer.
Creio que os mais afetados, não são os pacientes de HIV mas sim aqueles que tem a Hepatite C, que
também é tão falsa quanto o HIV. Uma hepatite auto-imune pode emergir e assim vai ser chamada de
Hepatite C. Aqui muitas perguntas especiais podem surgir. Mas isso só pode ser respondido
individualmente ou em seminários terapêuticos. Na minha experiência, são mais afetadas as pessoas que
tem o tipo sangüíneo B, A, e AB que mostram uma disposição aumentada por deficiências de prótons
livremente conversíveis e que são extintos através de doenças sistêmicas. Como uma média de 50% da
população têm o grupo sanguíneo O, podemos usar o fato para explicar a disposição variada para infecção
ou até uma disposição mais alta para riscos.
A associação para disposição aumentada entre seres humanos pertencentes a certos grupos sanguíneos
(B, AB, e A) para certas formas de câncer, asma, etc. (enzima de polymorphism) é pesquisa sistemática e
muito conhecida, mas são poucos os pesquisadores e profissionais que lançam mão delas. Este aspecto
também lança suspeitas do surgimento de sintomas de efeito secundário, depois das vacinações de massa
que podem ativar uma disposição aumentada para a troca aparente de TH1-TH2 - particularmente entre
pessoas que participam da vacinação de grupo e pertençam aos grupos sanguíneos B, A, e AB.
Durante gravidez, há uma quantidade abundante de citosina do tipo -2 na placenta, e depois do nascimento
o equilíbrio entre TH1 (citosina do tipo-1) - TH2 (citosina do tipo-2) , deve ser conseguido de forma mais
natural possível. Realmente, algumas crianças têm notavelmente poucas infecções bacterianas na infância.
Isto ocorre devido à elevação induzida do estado do TH2 que é resultado de vacinação quando há um limiar
de sensibilidade rebaixado para mudança entre TH1-TH2 das células imune e na mudança das o citosinas
do 1 para o tipo 2 na fase formativa durante a infância precoce. A vantagem é que melhora a produção de
anticorpos. A desvantagem está na reduzida síntese de NO, um gás de defesa, que garante uma reação
aumentada para reagir contra proteínas estrangeiras e substâncias tóxicas, e o aumento no consumo de
glutation. Mas a asma, neurodermatites, alergias, câncer, etc. provavelmente podem se desenvolver
posteriormente, com maior probabilidade.
Um fato notável é aqueles pacientes de AIDS que foram estigmatizados com o rótulo de "HIV positivo"
tenham quase todos nascido depois de SEGUNDA GUERRA MUNDIAL, i.e., num período em que o
sistema imune humano teve que se entender pela primeira vez, com os antibióticos e vacinas. Realmente
uma "infecção de HIV", supostamente transmissível a qualquer pessoa não teria poupado os pacientes mais
velhos.
Um dos indicadores mais freqüente da AIDS é a infecção pulmonar pelo fungo Pneumocystis Carinii, que é
pego no ar (PCP). No final dos anos 30, bebês prematuros foram tratados contra a sepsis bacteriana com
Sulfonamida que havia se desenvolvido recentemente e eles desenvolveram PCP em vez de infecções
bacterianas. A Sulfonamida inibe a síntese de Ácido fólico e consome quantidades extremas de cisteína e
glutation. A membrana mucosa do pulmão requer uma quantidade de cisteína muito grande e de glutation
nivelados no protoplasma. Bebês prematuros, morreram de pneumocistose há 60 anos atrás depois de uma
terapia com Sulfonamida. A longo prazo o Citrimoxazol que existe na preparação do Trimetropi/Sulfonamida
e outros inibidores de ácido fólico, voltaram a repetir os fatos dos anos sessenta. Essa pode ser
considerada uma das causas de doença e morte na AIDS onde o PCP e outras infecções predominam.
Depois de uma série de fatalidades com o tratamento de Cotrimoxazol , em pessoas HIV negativas,
registrados no período entre 1985 e 1995, os funcionários responsáveis da área de saúde na Inglaterra
restringiram as indicações de Cotrimoxazol para aplicação em meia dúzia de infecções e com o tratamento
restrito a no máximo 10 dias. Absurdamente - pode-se dizer que é de forma criminosa - o tratamento com o
Cotrimoxazol para portadores de HIV é irrestrito e não estava sujeito às novas restrições. Na Alemanha não
há ainda nenhuma restrição a Cotrimoxazol.

AS MEDICAÇÕES PARA TRATAMENTO DO HIV


A campanha para o Crixivan e o Viramune etc. foi iniciada em 1996 pelos grupos de relações publicas das
multinacionais. Todas as reivindicações de cura tiveram que ser repensadas em 1999. As conseqüências de
um medicamento como a Nevirapina mais o AZT e Inibidores de Protease como Crixivan eram mais sérias
do que a cura prometidas. Drogas como Crixivan tinham feito inúmeros estragos como por exemplo,
causado falência do fígado, pâncreas, e rins, diabetes, perturbações lipometabólicas graves, pressão alta,
ataques de coração, enfartos e, etc. De acordo com estudos clínicos, este trabalho envolveu claramente um
grupo de pesquisas dos ortodoxos do "HIV" que conheciam claramente a farmacotoxidade que induzia as
doenças mitocondriais. Fatalidades como por exemplo, a falência do fígado com o uso do Crixivam não
serão consideradas como fatalidades da AIDS, se estiverem inseridas dentre as 29 doenças oficiais que são
indicadoras de AIDS, até mesmo se elas ocorrerem entre pacientes previamente sem sintomas. Foi a partir
de então que se iniciou a publicidade enfocando uma noticia interessante: para se eliminar o HIV, seria
necessário um período que podia ir de 10 a 60 anos (!). Mas lamentavelmente a tolerância para todas as
"terapias de combinadas" - por exemplo, AZT mais a Nevirapina, - estão limitadas a um máximo de dois ou
três anos.
A obsessão coletiva com o vírus permite que medicina do " HIV/AIDS" , opere numa área sem lei de
responsabilidades para as inúmeras conseqüências fatais desses medicamentos. A ignorância e a
necessidade de não quere saber, já não podem mais funcionar como um álibi para o desamparo humilhante
e a indiferença entre funcionários, associações médicas profissionais, e quase todos seres humanos da
mesma categoria que enfrentam essa falta quase sem precedentes de ética científica e médica.
Vale notar que os jornalistas de DER SPIEGEL (Uma revista alemã do estilo Veja), têm feito nesse período
de quase 20 anos, um discurso a favor da ortodoxia da AIDS apesar de terem as informações sobre o que
anda acontecendo de fato. Nos próximos 10 anos os sobreviventes da "Terapia de Combinação" são
prováveis candidatos a desenvolverem câncer, ataques cardíacos falência de órgãos, como conseqüência
do uso desses medicamentos. O que o DER SPIEGEL não informa é o seguinte: Em todos os estudos com
as pessoas tidas como HIV+ que permanecem livres dos sintomas por mais de 10 anos (e são chamados
de "sobreviventes a longo prazo"), estão assim (saudáveis), porque nenhum deles foi tratado em momento
algum com remédios para a AIDS, mesmo que fosse a curto prazo - ou seja, nenhum deles tomou drogas
como AZT, Cotrimoxazol, ou Inibidores de Protease.
Como você pensa que seus colegas reagirão a publicação de seu livro?
Kremer: Eu penso que será um resultado positivo. É necessário conhecer para dominar o valor imediato dos
novos resultados novos e também para a sobrevivência dos pacientes afetados. Eu vejo meu papel como
um mediador que funciona independente da indústria farmacêutica e com conhecimentos básicos e seguros
de diagnóstico e prática terapêutica. A explicação plausível da medicina evolutiva para as causas,
diagnósticos, prevenção, e terapias relativas à AIDS, câncer, e degeneração de células nervosas e
musculares entre outro males, já não pode ser mais discutida pelas teorias do passado. Há muita coisa
nova pedindo um lugar. Há uma necessidade urgente por esclarecimento que possam livrar as pessoas
afetadas da ansiedade e do sofrimento bem como para a educação continuada e racional de terapeutas
compreensivos. Depois de muitos anos com minha própria experiência médica, penso que o conhecimento
das leis elementares de biologia celular, diagnósticos de laboratório meta-orientados, e diferenciação ou
tratamento de terapias de compensação biológica, deveria ser indispensável, fundamental, e útil para
qualquer aproximação terapêutica arraigada nas ciências naturais que empreendem 30 anos de "guerra
contra câncer" e "20 anos de caça ao vírus."

ENTREVISTA COM A DRA. ELENI PAPADOPOULOS ELEOPOULOS


ENTREVISTA COM A DRA. ELENI PAPADOPOULOS ELEOPOULOS
Departamento Médico do Royal Perth Hospital,
Perth, Western Australia,
[Mais:]
Caro Leitor
Este é um texto extenso e contém mais de 40 páginas. Entretanto, trata-se de um dos textos mais
importantes dentro da Dissidência da AIDS porque não só questiona o Dogma do HIV como também
derruba com fatos as teses levantadas pelos grupos que sustentam a idéia de que o HIV é a causa da
AIDS, enquanto a verdadeira causa permanece desconhecida. Vale à pena ler.
(Tradução da entrevista dada pela Dra. Papadopoulos, à Christine Johnson e editada pelo periódico
Continuum n. 1, vol. 5, 1 997, de Londres)
Eleni Papadopoulos-Eleopoulos é biomédica e líder de um grupo de pesquisadores sobre HIV/AIDS em
Perth, Austrália Ocidental. Por mais de uma década, ela e seus colegas vêm publicando muitos artigos
científicos, questionando a validade da hipótese etiológica viral (HIV) da AIDS. Esta entrevista passa em
revista seu trabalho e, especialmente, as visões de seu grupo sobre o vírus da AIDS propriamente dito. A
entrevistadora é Christine Johnson.
CJ: Eleni, muito obrigada por concordar com esta entrevista.
EPE: É um prazer.
CJ: O HIV é a causa da AIDS?
EPE: Não há prova de que o HIV cause a AIDS.
CJ: Por que não?
EPE: Por muitas razões, mas, principalmente, porque não há prova de que o HIV exista.
CJ: Isso mais parece uma afirmação atrevida e incrível por se fazer.
EPE: Eu suponho que sim, no entanto é aonde minha pesquisa me leva.
CJ: Montagnier e Gallo não o isolaram? Em começos dos anos 80?
EPE: Não. Nos artigos publicados em Science pelos dois grupos de pesquisa, não há prova de isolamento
de um retrovírus proveniente de pacientes de AIDS. (1,2)
CJ: Eles afirmam que realmente isolaram um vírus.
EPE: Nossa interpretação dos dados difere. (3-5)
CJ: Talvez você deva explicar o que a leva a essa visão radical.
EPE: Penso que o caminho mais breve é argüir: "-O que é um vírus?". A resposta é bastante simples. Um
vírus é uma partícula microscópica que se reproduz dentro de uma célula...
CJ: As bactérias não o fazem também?
EPE: Elas podem, mas há uma diferença muito importante. As bactérias não são obrigadas a se replicar
dentro de uma célula. Os vírus, sim. Veja, o que as bactérias tomam de uma célula, ou de qualquer outra
fonte inanimada de alimento e energia, é totalmente convertido na próxima geração de bactérias dentro da
própria célula bacterial.
Também é desta forma que nossas células se reproduzem. Mas os vírus não podem fazer o mesmo. Uma
partícula viral não é mais que poucas proteínas ligadas em torno de uma peça de DNA ou RNA, mas sem a
maquinaria necessária à replicação.
CJ: Então, posto que uma célula seja uma fábrica, um vírus é um esquema que deve ocupá-la e modificar
sua produção (hijack).
EPE: Não posso achar melhor analogia.
CJ: Como um vírus se replica?
EPE: Tem que atingir o interior de uma célula. Para fazê-lo, o envelope protetor da partícula viral funde-se à
membrana celular, e, então, a partícula passa para o interior. Uma vez lá dentro, fazendo uso da maquinaria
metabólica da célula, a partícula de vírus é desagregada. Então, com uso da mesma maquinaria, peças
separadas de novos vírus são sintetizadas. Finalmente, todos os componentes virais são postos juntos, e
passam para fora as novas partículas virais.
CJ: Para fora de quê?
EPE: O vírus tanto pode destruir a célula, como, no caso dos retrovírus, ter uma saída mais ordenada,
brotando para fora da membrana celular. Mas isto não é o que acontece com o HIV. Diferentemente de
todos os outros retrovírus, o HIV é definido como destruidor de células.
CJ: Bem, e o que dizer sobre as partículas de HIV? Você sugere que não sejam um vírus?
EPE: Para provar a existência de um vírus, você necessita de três coisas. Primeira, cultive células e
encontre uma partícula que você julgue poder ser um vírus. Obviamente, no mínimo, essa partícula deve ter
a aparência de um vírus. Segunda, crie um método para obtenção exclusiva dessa partícula, de modo que
lhe possibilite quebrá-la em seus constituintes e analisá-la, com precisão, identificando o que a forma. Então
você precisa provar que a partícula é capaz de gerar cópias fiéis de si mesma. Em outras palavras, que ela
pode se replicar.
CJ: Você não pode simplesmente olhar pelo microscópio e dizer que há um vírus nas culturas?
EPE: Não, não pode. Este é todo o problema, ao colocar-se a questão de um vírus. Nem todas as partículas
que parecem vírus o são de fato. Você tem que provar que toda e qualquer partícula assim denominada
pode fazer cópias de si mesma. Sem replicação, não há vírus. Eu lamento, mas este é um ponto
extremamente importante. A ninguém, especialmente aos virologistas, não se pode permitir esquecer disto.
CJ: Isso parece fazer sentido. Avalio que seria difícil adoecer-se, contaminando-se com uma partícula que
não pode fazer cópias de si mesma.
EPE: Exatamente.
CJ: Então onde a pesquisa da AIDS falhou?
EPE: Não é bem essa a questão, onde falhou. É mais a questão do que foi deixado fora. Por alguma razão
desconhecida, o velho método de isolamento retroviral usado por décadas (6, 7), para estudar retrovírus
animais, não foi seguido.
CJ: Explique melhor os retrovírus antes de prosseguir.
EPE: Assim farei. Como você provavelmente sabe, o HIV é declarado ser um retrovírus. Os retrovírus são
partículas incrivelmente diminutas, quase esféricas que...
CJ: Quão pequenos eles são?
EPE: Cem nanômetros (nM) em diâmetro.
CJ: E isso é quanto?
EPE: 1/10 000 de milímetro. Milhões caberiam confortavelmente na cabeça de um alfinete.
CJ: Como se pode ver, atualmente, algo tão pequeno?
EPE: Você precisa de um microscópio eletrônico. É como sabemos o tamanho e a forma das partículas
retrovirais. Que eles são quase redondos e têm um envelope externo coberto por espículas e um núcleo
interno, que consiste de algumas proteínas e RNA.
CJ: Então, se existe, o HIV é um vírus com RNA?
EPE: Sim. Outro ponto importante é que os retrovírus não usam diretamente seu esquema de RNA, para
gerar mais vírus. De acordo com os retrovirologistas, o que os separa de quase todos os outros vírus é que
os retrovírus, primeiramente, fazem uma cópia em DNA de seu RNA. Este DNA então move-se para dentro
do núcleo celular, onde se torna parte do DNA celular. Este pedaço de DNA é chamado provírus e lá se
aloja, hiberna, até que algo ative a célula.
CJ: O que acontece, então?
EPE: O DNA proviral é recopiado de volta em RNA e este é o RNA, não aquele primeiro, que dá as
instruções necessárias para a construção de novas partículas.
CJ: Por que são chamados retrovírus?
EPE: Porque, por um longo tempo, os biólogos acreditaram que a direção da corrente de informações em
todas as células dos seres vivos fluía do DNA para o RNA, e daqui para as proteínas cuja síntese é
instruída por este RNA. Se dissermos que essa direção é para frente, então o que os retrovírus fazem
primeiro é copiar suas informações para trás (de retro, em latim, "para trás").
CJ: Entendido.
EPE: Há mais uma coisa. Uma das proteínas do interior da partícula retroviral é uma enzima que catalisa
este processo. Não é surpresa que se chame transcriptase reversa ("que transcreve ao contrário").
CJ: Então é isso?
EPE: Bem, eis por que são chamados retrovírus.
CJ: Você mencionou as década de uso do velho método de isolamento de retrovírus. De quantas décadas
estamos falando?
EPE: Desde os anos quarenta até os setenta. Veja, os retrovírus estavam entre os primeiros vírus
descobertos. Dr. Peyton Rous, do Centro Rockfeller de Nova York, primeiramente os encontrou, quando
fazia experimentos com tumores musculares malignos de galinhas (8). Não que ele pudesse realmente vê-
los. Isto ocorreu em 1 911. Isto não fora possível até a invenção do microscópio eletrônico e da centrífuga
de alta velocidade, quando as coisas começaram a ser discernidas.
CJ: O que realmente foi discernido?
EPE: Estes dados que levaram ao método de identificação e purificação das partículas virais.
CJ: Isto é o mesmo que isolá-las?
EPE: Sim. Para purificar partículas de qualquer espécie, um cientista deve desenvolver um método de
separar estas partículas que ele deseja estudar de todos os outros materiais.
CJ: Como os microscópios eletrônicos e as centrífugas de alta velocidade tornaram possível a purificação
de retrovírus?
EPE: O microscópio eletrônico capacitou partículas tão diminutas a serem vistas. A outra parte foi
desempenhada pela centrífuga de alta velocidade e foi extremamente importante. Descobriu-se que as
partículas retrovirais têm propriedades físicas que as tornam separáveis de outros materiais em culturas de
células. Esta propriedade é a flutuação (buoyance) delas, e esta foi utilizada, para purificar as partículas por
um processo chamado centrifugação por declive de densidade (density gradient centrifugation).
CJ: Soa complicado.
EPE: A tecnologia é complicada, mas o conceito é extremamente simples. Você prepara um tubo de ensaio,
contendo uma solução de sucrose, o açúcar comum de mesa. Mas isso é feito de tal forma, que a solução é
mais leve ao nível da superfície e torna-se cada vez mais pesada, ou mais densa, à medida em que se
aproxima do fundo. Enquanto isso, você cultiva quaisquer células que julgue conter os seus retrovírus e, se
você estiver correto, as partículas retrovirais serão liberadas das células e passarão para os fluidos da
cultura. Quando você achar que tudo estiver pronto, você retira uma amostra de fluidos da cultura e,
cuidadosamente, põe uma gota dela sobre a superfície da solução de açúcar. Então você põe a girar o tubo
de ensaio a velocidades extremamente altas. Isto gera forças tremendas, e as partículas presentes nessa
gota de fluido são forçadas através dessa solução de açúcar até que encontrem o ponto onde sua flutuação
as impeça de caírem mais. Em outras palavras, elas são levadas pelo declive de densidade até que
encontrem o ponto onde a sua própria densidade seja a mesma da região da solução de açúcar. Quando
atingem este ponto, param todas juntas, ou, com se fala na linguagem dos virologistas, isto é lá onde elas
se aglomeram (band). Esta aglomeração pode ser então seletivamente extraída e fotografada com um
microscópio eletrônico.
CJ: E as partículas retrovirais aglomeram-se em algum ponto característico?
EPE: Sim. Em soluções de sucrose, elas se aglomeram num ponto onde a densidade é 1,16 gm/ml.
CJ: Então o exame pelo microscópio eletrônico nos diz qual o peixe que pegamos?
EPE: Não apenas isso. Esta é única forma de saber se você pegou algum. Ou absolutamente nada.
CJ: Verdade. Gallo e Montaigner não fizeram isso?
EPE: Este é um dos muitos problemas. Montaigner e Gallo realmente usaram a aglomeração por declive de
densidade, mas, por alguma razão desconhecida, não publicaram nenhuma eletromicrografia do material a
1,16 gm/ml que eles, e posteriormente todos os outros, vieram a chamar puro HIV. Isto é bastante
perturbador, pois o Instituto Pasteur, em 1 973, foi anfitrião de um encontro frequentado por cientistas, dos
quais alguns estão entre os experts-líderes da pesquisa sobre HIV hoje. Neste encontro, o método de
isolamento retroviral foi exaustivamente discutido, e a fotografia por microscópio eletrônico da aglomeração
a 1,16 gm/ml por declive de densidade foi considerada absolutamente essencial.
CJ: Mas Montaigner e Gallo de fato publicaram fotografias de partículas virais.
EPE: Não. Montaigner e Gallo publicaram eletromicrografias de algumas partículas que eles declararam ser
um retrovírus, o HIV. Mas apenas as fotografias não provam que partículas sejam vírus, e a existência do
HIV não foi provada, fazendo uso do método apresentado no encontro de 1973.
CJ: E qual era esse método?
EPE: Todos os passos que eu acabei de descrever-lhe. O único método científico que existe. Cultura de
células, encontre a partícula, isole a partícula, quebre-a em fragmentos, encontre o que está dentro e então
prove que essas partículas são capazes de se replicar, ao serem adicionadas a uma cultura de células não
infectadas.
CJ: Então, antes que a AIDS surgisse, havia um método bem respaldado pela experiência, para provar a
existência de retrovírus, mas nem Montaigner, nem Gallo o seguiram?
EPE: Eles utilizaram algumas técnicas, mas eles não empreenderam todos os passos, incluindo a prova de
quais partículas, se é que alguma, estavam na faixa de 1,16 gm/ml do declive de densidade, que é a
densidade que define as partículas retrovirais.
CJ: Mas e o que são as fotografias publicadas por eles?
EPE: As eletromicrografias publicadas por Gallo e Montaigner, assim como qualquer outra publicada até
março de 1 997, são de culturas de células não purificadas. Não se trata das do declive. Antes de março
deste ano, ninguém jamais havia publicado uma fotografia do declive de densidade.
CJ: Que é o que nós precisamos, para provar o isolamento de partículas retrovirais?
EPE: Sim.
CJ: A faixa de 1, 16 gm/ml pode conter outros materiais além de partículas retrovirais?
EPE: Sim. Esta é mais uma razão para a fotografia. Para ver tudo o que está se passando. Isto era
conhecido há muito tempo antes da AIDS, que as partículas que se parecem com retrovírus não são o único
material que pode se infiltrar naquela faixa de declive de densidade. Pequenos fragmentos celulares, alguns
reconhecíveis como estruturas internas de células, ou apenas restos de células, podem se aglomerar a 1,16
gm/ml. E alguns desses materiais podem conter ácidos nucleicos e assumir a aparência de partículas
retrovirais.
CJ: Que são ácidos nucleicos?
EPE: DNA e RNA.
CJ: No entanto é certo que, se as partículas retrovirais são liberadas das células sem destruí-las, deve ser
possível a proteção contra a contaminação celular?
EPE: Bem, é e não é. É certo que os retrovirologistas do mundo animal estão bem conscientes desse
problema e seriamente informados sobre o cuidadoso manuseio das culturas, abastecendo-as de
nutrientes, para manter as células vivas. Assim, elas não se desintegram. Mas no caso do HIV, há
problemas adicionais. Todos sabemos que o HIV é citopático, o que significa que mata células. Assim
alguém dificilmente poderia declarar que as supostas partículas virais seriam o único material que estaria
flutuando em fluidos de cultura a 1,16 gm/ml. Outro fato perturbador é que, em muitos experimentos com o
HIV, as células são deliberadamente rompidas pelo cientista que conduz o experimento, como parte dele.
Sabendo de tudo isto, é um completo mistério por que todos os pesquisadores de HIV puderam ter omitido
o passo crucial de tirar a fotografia (eletromicrografia) do declive de densidade. (5).
CJ: Poderia ser porque a fotografia por microscópio eletrônico é altamente especializada e cara?
EPE: Pode ter sido assim nos primeiros dias, mas não depois. Nos últimos vinte anos, a microscopia
eletrônica tem sido usada diariamente, na maior parte dos hospitais, para diagnosticar todos os tipos de
doenças. Além do mais, há uma abundância de eletromicrografias de culturas de HIV. Apenas até este ano,
por alguma razão desconhecida, não havia nenhuma do declive de densidade.
CJ: Tudo bem. Falemos agora das fotografias de declive de densidade publicadas este ano. O que nós
realmente vemos nelas?
EPE: Dois grupos, um franco-alemão (9) e um do Instituto Nacional do Câncer dos E. U. A. (10), publicaram
fotografias do declive de densidade. No estudo franco-alemão, as fotos são da faixa de 1,16 gm/ml. É
impossível dizer de qual faixa de densidade as fotos do estudo americano foram tomadas, mas vamos
assumir que são da correta 1,16 gm/ml para partículas retrovirais. A primeira coisa a dizer é que os autores
destes estudos concordam que a vasta maioria do material revelado pelas fotos do declive de densidade é
celular. Eles descrevem todo este material como "não viral", ou como vírus "simulado", ou "microvesículas".
CJ: O que são microvesículas?
EPE: Fragmentos encapsulados de células.
CJ: Nas fotos, há alguma partícula viral?
EPE: Há algumas poucas partículas que os pesquisadores declaram retrovirais. De fato, eles declaram que
essas partículas são o HIV, mas não dão a evidência do por quê.
CJ: Há muitas dessas partículas de HIV?
EPE: Não. A faixa deveria conter bilhões, e quando você tira uma eletromicrografia, eles deveriam
preencher todo o quadro.
CJ: Então o material aglomerado contém apenas poucas partículas de HIV, e ,do ponto de vista das
partículas de HIV, ele é meio impuro?
EPE: Sim.
CJ: E os experts comentam isso?
EPE: Dizem que o material celular "se purifica juntamente" com as partículas de HIV.
CJ: Diga-me, as poucas partículas que eles dizem ser HIVs parecem-se com retrovírus?
EPE: Elas têm apenas a mais vaga semelhança com partículas retrovirais. É certo que elas se parecem
mais com partículas retrovirais do que outras partículas e materiais, mas, mesmo se elas parecessem
idênticas a partículas retrovirais, você não pode dizer que são retrovírus. Mesmo Gallo admite a existência
de partículas que se aglomeram a 1,16 gm/ml e que têm a aparência e as propriedades bioquímicas de
retrovírus, mas que não são retrovírus, porque são incapazes de se replicar (11).
CJ: Tudo bem, mas isso à parte, qual é a diferença entre essas partículas e uma real partícula retroviral?
EPE: Gallo e todos os outros retrovirologistas, assim como Hans Gelderblom que realizou o mais dos
estudos de eletromicrografia do HIV, concordam que as partículas retrovirais são quase esféricas na forma,
têm um diâmetro de 100-120 nanômetros e são cobertas de espículas (12, 13). As partículas que os dois
grupos declaram ser HIV não são esféricas, nenhum diâmetro é menor que 120 nM, de fato, muitas delas
têm diâmetros maiores, podendo exceder em até duas vezes o permitido para um retrovírus. E nenhuma
delas aparece tendo espículas.
CJ: Pode-se com tanta certeza considerar o tamanho de forma tão crítica? Muitas coisas em biologia têm
uma variação de tamanhos. E os seres humanos? Há muitos que são o dobro de outros. Mas, ainda sim,
todos permanecem humanos.
EPE: O que é verdadeiro para seres humanos não é verdadeiro para os retrovírus. Para começo de
conversa, retrovírus não têm que crescer. Eles já nascem adultos. Então a comparação correta é entre
humanos adultos. Também não há muitos humanos com doze pés de altura. De fato, o mais alto homem já
registrado tinha oito pés e onze polegadas. Mas há mais do que tamanho em jogo aqui.
CJ: O que mais?
EPE: Se assumirmos que ambos os grupos, o franco-alemão e o americano, extraíram as partículas na
densidade retroviral correta, então as partículas encontradas por ambos os grupos devem ter a mesma
densidade, 1,16 gm/ml. Se você medir o maior e o menor diâmetros das partículas nas eletromicrografias
em que eles declaram haver HIVs e tirar a média dos diâmetros e, por consideração ao argumento, assumir
que todas elas são esféricas, então as partículas do estudo franco-alemão são 1,14 vezes maiores que uma
partícula retroviral genuína, e as do americano, 1,96 vezes maiores. Agora, para traduzir isto em volumes,
nós temos que elevar ao cubo a razão dos diâmetros. Então, se tomarmos 120 nM como o limite máximo
para o diâmetro de uma partícula retroviral e fizermos as somas, as partículas do estudo franco-alemão têm
50% mais volume do que uma partícula retroviral, e as do americano têm 75% mais. E estas, as
americanas, são cinco vezes mais volumosas do que as franco-alemãs.
CJ: Que nos diz o quê?
EPE: Isto nos diz que as partículas do estudo franco-alemão e do americano devem conter 50% ou 750%
mais massa que partículas retrovirais genuínas.
CJ: Por que é assim?
EPE: Porque densidade é a razão da massa pelo volume. Se o volume aumenta em alguma medida, para
manter a mesma densidade, a massa tem que aumentar na mesma proporção.
CJ: Sim, mas aonde quer chegar?
EPE: O ponto é que qualquer partícula retroviral genuína contém uma quantidade fixa de RNA e proteína.
Nem mais, nem menos. Se este é o caso, então essas partículas são feitas de muito mais material do que
um retrovírus genuíno. O que significa que, se essas partículas de diferentes tamanhos são
verdadeiramente HIVs, então o HIV não pode ser um retrovírus. A outra única explicação é que as
eletromicrografias não são da faixa de 1,16 gm/ml. Se este for o caso, então não temos outra escolha a não
ser redefinir os retrovírus e, mais importante, desconsiderar a faixa 1,16 gm/ml como HIV. Mas se assim
fizermos, toda a pesquisa realizada sobre o HIV, com emprego desta faixa, deve ser desconsiderada,
porque isto é o que todos usam como HIV puro. Isto significaria que, por exemplo, esta faixa não poderia
ser empregada para obtenção de proteínas e RNA como agentes de diagnóstico, para provar a infecção
pelo HIV.
CJ: Você mencionou que as partículas não apresentavam espículas. Quão séria é esta deficiência?
EPE: Todos os experts em AIDS concordam que as espículas são absolutamente essenciais, para
engancharem o vírus à célula. Como o primeiro passo para infectá-las. Então, se não se engancham, não
há infecção. Todos os experts declaram que as espículas contém uma proteína chamada gp 120 que é o
gancho das espículas que se agarra à superfície da célula que está por ser infectada (14). Se as partículas
de HIV não têm espículas, como ele pode se replicar?
CJ: Quer dizer que ele não pode agarrar-se à célula, para penetrar nela?
EPE: Precisamente. E, se não se replica, o HIV não é uma partícula infecciosa.
CJ: Isso me soa como um sério problema. Como os experts respondem?
EPE: Eles evitam isso. E o problema das espículas não é nada novo. O grupo alemão chamou a atenção
para isso já em fins dos anos oitenta, e, novamente, em 1 992 (15, 16). Assim que uma partícula de HIV é
liberada da célula, todas as espículas desaparecem. Este fato singular tem muitas ramificações. Por
exemplo, três quartos de todos os hemofílicos são positivos para os anticorpos do HIV. E a declaração é
que os hemofílicos adquiriram isso como resultado de tornarem-se infectados com o HIV de infusões de
fator VIII contaminado, que é necessário para o tratamento de sua deficiência de coagulação. O problema é
que o fator VIII é feito de plasma. Isto é o sangue com todas as células removidas, o que significa que, se
há partículas de HIV presentes no fator VIII, elas têm que estar flutuando livremente em solução. Mas, se o
HIV fora da célula não tem espículas, estas partículas não têm como atingir células, para infectá-las.
CJ: Então como você explica os anticorpos contra o HIV, e a AIDS, em hemofílicos?
EPE: Meus colegas e eu vimos publicando uma série de artigos, discutindo explicações alternativas,
incluindo uma análise detalhada da hemofilia num artigo encomendado para um lançamento especial de
Genetica (17), dedicado à controvérsia HIV/AIDS.
CJ: Devo confessar que acho muito difícil de aceitar que os hemofílicos não se tenham infectado por
concentrados coagulantes contaminados. E aposto que os hemofílicos também.
EPE: Infelizmente isso é verdade, mas talvez eu possa persuadi-la com uma explicação rápida e simples.
Diga-me uma coisa. Se algum soropositivo para HIV corta-se e sangra, por quanto tempo o sangue
permanece infeccioso? Fora do corpo?
CJ: De acordo com que li a respeito, por apenas algumas horas no máximo.
EPE: E por que é assim?
CJ: Porque o HIV resseca e morre. Certamente é isto que o CDC[2] afirma (18).
EPE: OK. Deixe-me perguntar-lhe mais isto. Como é feito o fator VIII?
CJ: De sangue doado.
EPE: Certo. Você já viu um frasco de fator VIII?
CJ: Não.
EPE: Tudo bem, vou lhe contar. Ele se torna seco, escamoso, um pó amarelado e, no tempo em que é
usado, já está, no mínimo, alguns meses envelhecido. Consegue ver o problema?
CJ: Consigo. Se ele é ressecado e tão envelhecido, todo HIV nele contido já estaria, há muito, morto.
EPE: Exatamente. Então, como o fator VIII causa a infecção pelo HIV e a AIDS em hemofílicos?
CJ: Eu não sei, mas acho que estou começando a ver por que o seu grupo não é propriamente considerado
a "sobremesa predileta". Talvez não tivéssemos melhor resultado, se desviássemos para uma discussão
sobre hemofilia. Por que você pensa que, até agora, a maior parte dos experts em AIDS estiveram bastante
felizes em encarar o material da faixa de 1,16 gm/ml como HIV puro?
EPE: Acho prematuro assumir que essas fotografias tenham mudado a mentalidade de quem quer que seja
sobre o fato de a faixa de 1,16 gm/ml do declive de densidade ser qualquer coisa, menos HIV puro.
CJ: Bem, como seu grupo responde a essas fotografias?
EPE: Sobre a evidência fornecida por essas fotografias, não há razão, para declarar que esse material seja
puro, ou que contenha partículas semelhantes a retrovírus, ou apenas um retrovírus, ou, ainda mais
importante, um específico, o HIV. E isto exige a posição que vimos assumindo desde o começo. E uma
posição que, há muito tempo pusemos em escritos de que não há evidência que prove o isolamento de um
retrovírus de pacientes de AIDS, nem daqueles em risco de desenvolvê-la.
CJ: OK. Deixemos de lado essas fotografias de março e vamos conversar sobre o que podemos deduzir do
que era conhecido anteriormente. Quão sólida era a evidência, antes de março, de que o HIV existe?
EPE: Atendo-se às partículas, toda a evidência vem da eletromicrografia de todas as culturas celulares. Não
de declives de densidade. Desta evidência, pode-se dizer que as culturas de células contêm uma grande
variedade de partículas, algumas das quais são declaradas parecerem-se com partículas retrovirais. Isto é
tudo. Nenhum dado da partícula foi levado mais adiante. Não houve purificação, não houve análise, e não
houve prova de replicação. Nestas culturas, vários grupos de pesquisa, incluindo o de Hans Gelderblom e
seus associados do Instituto Koch de Berlim, que são especialistas nesta área, anunciaram não apenas um
grupo de partículas, mas uma atordoante variedade delas (13, 19, 20). Isto levanta várias questões. Se
alguma destas partículas é realmente o que os experts chamam de HIV, o que são todas as outras? Se as
partículas de HIV originam-se de tecidos de pacientes de AIDS, de onde vêm todas as outras? Quais destas
partículas aglomeram-se a 1,16 gm/ml? Se as partículas de HIV causam AIDS, por que uma ou muitas das
outras também não causam? Por que todas não podem causar? Ou por que a AIDS, e não as culturas,
causa o aparecimento das partículas? E, quando se fala de HIV, os experts não estão de acordo com o que
é a partícula de HIV. Há três subfamílias de retrovírus, e o HIV tem sido classificado por diferentes grupos
de pesquisa sob duas destas subfamílias, assim como três diferentes espécies.
CJ: Onde isto nos deixa?
EPE: Não sabemos ainda o que vem a ser qualquer uma destas partículas. Não temos uma partícula
definida e provada, como sendo um retrovírus, donde retirar proteínas e RNA, para usar em testes, para
verificar a infecção em pessoas, nem para conduzir experimentos, para tentar entender o que está
acontecendo, se há, de fato, um vírus causador de AIDS.
CJ: Tudo certo. Suponhamos que temos, de fato, um quadro de declive de densidade, e que ele contenha
nada além de milhares de partículas, todas do mesmo tamanho e forma, e com espículas, para serem
chamadas como partícula retroviral. Vamos em frente, para ver o que deve ser feito depois.
EPE: Os próximos passos são quebrar as partículas, identificar as proteínas e RNA contidas nelas, provar
que uma das proteínas é uma enzima que transforma RNA em DNA, e, finalmente, tomar mais do declive
de densidade, e provar que, quando partículas PURAS são adicionadas a culturas de células não
infectadas, sejam liberadas partículas exatamente iguais e produzidas com os mesmos elementos
constitutivos.
CJ: E isso foi feito?
EPE: Não, mas talvez eu possa explicar as coisas mais claramente, contando sobre o que foi feito. Alguns
experimentos feitos por Gallo desde 1984.
CJ: 1 984 já não é um pouco antigo?
EPE: Não, pois foi lá, quando a melhor pesquisa sobre isolamento do HIV foi feita. Estes experimentos são
de importância vital, porque tudo que foi objeto de crédito e ensino sobre o HIV baseou-se sobre o que
aconteceu lá atrás.
CJ: Tudo mesmo?
EPE: Sim, cada coisa em detalhe. Se a partícula de HIV foi isolada e, portanto, qualquer declaração de que
ela exista. As proteínas usadas nos testes de detecção do HIV. O RNA usado especialmente, para
diagnosticar crianças infectadas pelo HIV, e agora usado para medir a chamada carga viral. E mais. Mas a
questão é elas são boas o bastante?
CJ: Boas o bastante?
EPE: Boas o bastante, para declarar a existência de um retrovírus chamado HIV, e que ele cause a AIDS.
CJ: OK. Conte-nos sobre os experimentos de Gallo. Por que ele se interessou pela AIDS?
EPE: Por volta de 1 984, Gallo já tinha passado mais de uma década pesquisando retrovírus e câncer. Ele
foi um dos muitos virologistas alcançados pela década de guerra contra o câncer promovida pelo presidente
Nixon. No meio dos anos setenta, Gallo declarou ter descoberto o primeiro retrovírus humano em pacientes
com leucemia. Declarou que seus dados comprovavam a existência de um retrovírus que ele chamou de
HL23V (11, 21). Então, exatamente como faria mais tarde para o HIV, Gallo usou reações com anticorpos,
para "provar" quais proteínas eram virais nas culturas. E, não muito adiante, outros declararam ter
encontrado os mesmos anticorpos em muita gente que não tinha leucemia. Contudo, alguns anos depois
disto, demonstrou-se que estes mesmos anticorpos ocorriam naturalmente e que eram dirigidos contra
muitas substâncias e que não tinham nada a ver com retrovírus (22, 23). Então divulgou-se que o HL23V
era um grande erro. Não havia um retrovírus HL23V. Os dados de Gallo produziram um grande
constrangimento, e o HL23V foi extinto. O que é interessante para nós é que a evidência usada, para
declarar a prova de existência do HL23V é do mesmo tipo, para provar a existência do HIV. Na verdade, a
evidência do HL23V era até melhor do que a do HIV.
CJ: Melhor em que sentido?
EPE: Bem, ao contrário do HIV, Gallo encontrou transcriptase reversa em tecido fresco. Sem ter que fazer
culturas. E publicou uma eletromicrografia do material em declive de densidade a 1,16 gm/ml.
CJ: Mas, ainda assim, isso se revelou um alarme falso.
EPE: Nem mesmo Gallo fala mais sobre o HL23V. Mas, em 1 980, disse ter descoberto um outro retrovírus.
Tratava-se ainda de mais dados do mesmo tipo dos pacientes de leucemia, e, desta vez, chamou-o de
HTLV-1, declarando ser ele causador de um tipo muito raro de leucemia que ele, então, chamou de
leucemia adulta das células T4, ATL. De fato, há alguns paralelos e paradoxos muito interessantes entre o
HIV e o HTLV-1.
CJ: Quais são eles?
EPE: Afirma-se que infectam as mesmas células e que o contágio é da mesma forma. Diferentemente do
HIV, o HTLV-1 não foi além de onde foi descoberto. A maior prevalência dele foi noticiada na África e no sul
do Japão, e eis onde ele parou. Isto foi há mais tempo do que já conhecemos a AIDS, e não esqueçamos
que, apesar de ele ter sido declarado causador de leucemia, menos de 1% dos soropositivos testados para
ele vem a desenvolver a doença. Mesmo depois de quarenta anos. Estou me afastando, no entanto. O que
eu estava por dizer é que muitos dos primeiros pacientes de AIDS tinham um câncer chamado sarcoma de
Kaposi, assim como baixos índices das mesmas células T4 que estão presentes em quantidades
excessivas em pacientes com ATL. Isto era conhecido, pois a tecnologia, para contar as diferentes cepas de
linfócitos, surgiu ao mesmo tempo em que a AIDS.
CJ: Foi lançada a hipótese de que o HIV matasse as células T4?
EPE: Bem, era muito cedo para o HIV, mas lançou-se a hipótese de que algo as estava matando. Mais
tarde, Gallo veio a um novo estágio de concepção, segundo a qual o HTLV-1 poderia ser o culpado, mas
esta teoria era um problema, pois o alegado HTLV-1 causa a leucemia que exacerba com tantas células T4.
Também, apesar da alta prevalência de anticorpos para HTLV-1 no sul do Japão, não havia casos de AIDS.
Contudo, porque os homossexuais com AIDS tinham uma tão alta incidência do câncer sarcoma de Kaposi,
e porque algo parecia estar afetando os seus linfócitos T4, Gallo persistiu, tentando encontrar um retrovírus,
para explicar tudo isto.
CJ: O que aconteceu depois?
EPE: Gallo e seus colegas empreenderam uma série de experimentos que culminaram em quatro artigos
publicados consecutivamente em Science de maio de 1 984. Isto foi um ano após o francês ter publicado o
seu artigo também no mesmo periódico. O grupo de Gallo começou a fazer culturas de linfócitos de
pacientes de AIDS, mas, aparentemente, nenhuma delas produzia transcriptase reversa suficiente, para
convencer Gallo de que algum retrovírus estivesse presente. Nesta época, Gallo tinha um pesquisador
tcheco chamado Mikulas Popovic trabalhando para ele, e, assim, ambos concordaram em misturar fluidos
de cultura de dez pacientes de AIDS e juntar isto à cultura de células de leucemia. Estas haviam sido
obtidas anos antes de um paciente com ATL. Feito isto, bastante transcriptase reversa foi produzida, para
convencer Gallo e Popovic de que, então, eles realmente tinham um retrovírus.
CJ: Você quer dizer que um retrovírus não se desenvolvia em culturas individuais de pacientes de AIDS,
mas o fez, quando as amostras foram misturadas e cultivadas?
EPE: Sim.
CJ: Isso não é um pouco confuso? Como um germe pode fazer isso? Certamente se está presente em uma
das amostras, posto que as culturas sejam tratadas da mesma maneira, ele deve se desenvolver, não há
dúvida?
EPE: Você acharia que sim.
CJ: E, se você mistura todas as amostras, como saberia quem tinha o vírus em primeiro lugar? Ele poderia
ter vindo de apenas um dos pacientes. Gallo já foi questionado sobre isto?
EPE: Ele foi, e, num documentário para a televisão de 1 993, disse que não se importava com o fato de o
vírus vir de um único, ou se de um conjunto de pacientes.
CJ: Você não disse que as células de leucemia usadas em culturas eram originariamente obtidas de um
paciente com a leucemia adulta da célula T4?
EPE: Sim.
CJ: Então, certamente as culturas deviam conter muitas células T4?
EPE: Isso é verdade.
CJ: Se essas culturas eram feitas com células T4, e se o HIV as destrói, como o desenvolvimento de um
vírus destruidor de células pôde ser aguardado?
EPE: Este é mais um dos problemas com a teoria viral da AIDS. Mesmo que o HIV seja declarado
destruidor de células T4 e causador da AIDS nos seres humanos, e é a isto que o "AID" de AIDS se refere,
a cepa de célula leucêmica, assim como o seu clone H9 que Popovic eventualmente produziu, ambas são
imortais, mesmo quando infectadas com o HIV. Isto significa que, ao invés de serem destruídas pelo HIV, as
células permitem o que é dito ser o HIV a se desenvolver indefinidamente. O clone H9 é largamente usado
tanto em pesquisa, quanto em produção comercial do que é dito serem as proteínas do HIV para uso em
kits de testes de anticorpos.
CJ: OK. O que fez Gallo, para provar que tinha isolado um retrovírus de um paciente de AIDS?
EPE: Se você ler o primeiro artigo, o que foi chamado de isolamento consistia em eletromicrografias de
algumas poucas partículas em culturas, não do declive, em acusar a presença de transcriptase reversa, e
em observar que alguns anticorpos presentes num paciente de hemofilia, assim como em coelhos, reagiam
com algumas das proteínas nas células das culturas.
CJ: Isso foi noticiado como isolamento de um vírus?
EPE: Sim.
CJ: Isso é realmente isolamento?
EPE: Não. Isolamento significa separação de tudo o mais. Não a detecção de alguns fenômenos. A única
forma de provar a existência de um agente infeccioso é isolá-lo. Eis sobre o que este debate trata.
CJ: Sim, mas, isolado ou não, como você responde às declarações de Gallo de que suas culturas fizeram
um retrovírus se desenvolver?
EPE: Deixe-me repetir: não há questão sobre isolamento. Gallo não isolou um retrovírus. Não há quadros
de eletromicroscopia de material aglomerado em que alguém pudesse esperar ver nada além de partículas
retrovirais. Como poderia haver? Não há, de forma alguma, eletromicrografia de material aglomerado.
Apenas quadros de células com incontáveis partículas flutuando ao redor, mas não extração e análise e
prova de que essas partículas pudessem se replicar em outras idênticas. Mas o que nós devemos perguntar
é se Gallo teve a prova, para afirmar que realmente havia detectado um retrovírus. Do nosso ponto de vista,
ele não teve. É vitalmente importante, neste ponto, afirmar que a constatação de partículas e de
transcriptase reversa não são prova de que um retrovírus esteja presente.
CJ: Você disse que partículas retrovirais contêm transcriptase reversa.
EPE: Elas realmente têm, de fato, a transcriptase reversa foi descoberta em retrovírus, mas há uma
armadilha. E ela se compõe de duas coisas. Como a presença de transcriptase reversa é provada, e o fato
de que a transcriptase reversa não é exclusiva aos retrovírus.
CJ: T. r.?
EPE: Transcriptase reversa. A existência dela é provada indiretamente. Colocando algum RNA em cultura, e
observando se o DNA contendo a sequência correspondente aparece.
CJ: Você quer dizer que a presença de transcriptase reversa é suposta, a partir da habilidade de a cultura
fazer esse truque particular?
EPE: Sim. Isto é medido pela demonstração do processo de transcrição reversa. Como muitos testes de
enzima, o teste de transcriptase reversa mede o que ela faz, não a enzima real em si. Assim, no caso da t.
r., ele mede a produção de DNA copiado de uma peça sintética de RNA introduzido em culturas. O
problema é que a t. r. não é a única coisa capaz de fazer esse truque, como você diz. Outras enzimas,
enzimas celulares normais podem também fazer esse truque. De fato, elas fazem isso muito bem com o
mesmo RNA sintético que todos os pesquisadores de HIV introduzem em suas culturas, para copiá-lo em
DNA (24), e para declarar que suas culturas contêm t. r. de HIV, e, assim, o HIV. E o que é mais, quando
você lê a literatura de AIDS, torna-se aparente que alguns pesquisadores, que publicam declarações de
terem isolado o HIV, não fizeram mais que detectar transcriptase reversa.
CJ: Isso é bastante desconcertante.
EPE: Há muito mais sobre a t. r.. Por exemplo, de acordo com Harold Varmus, prêmio Nobel e chefe do
National Institutes of Health[3], as próprias t. r. também estão presentes em células normais. E as bactérias
têm t. r.. E sabe-se que alguns dos compostos químicos que são obrigatoriamente adicionados a essas
culturas causam a transcrição reversa em linfócitos normais. E células leucêmicas podem fazer o mesmo
truque também, sem terem sido especialmente estimuladas , quando não são postas em cultura os tais
componentes químicos, ou células de pacientes com AIDS.
CJ: Então há muitas razões possíveis para a transcriptase reversa?
EPE: Sim, e há ainda mais uma. Lembra-se que Gallo e Popovic usaram células H9, para demonstrar a
existência do que eles declararam ser um novo retrovírus. Mas, como eu disse antes, se você traçar a
linhagem da cepa de célula H9, ela vem da cepa de célula HUT78, uma cepa celular que começou a viver
num paciente que Gallo disse ter uma forma de malignidade causada pelo HTLV-1. Se a malignidade é
causada pelo HTLV-1, então o HTLV-1 e sua transcriptase reversa estarão nas mesmas células que Gallo
usou, para provar a presença do HIV.
CJ: Mas, certamente, ninguém investigaria um novo retrovírus, fazendo uso de células que já contivessem
outros retrovírus?
EPE: Você não pensaria assim, sobretudo desde que, um ano antes, Gallo publicara um artigo em Nature,
listando as sequências genéticas do HTLV-1 na cepa celular, a partir da qual as células H9 originaram-se
em última instância (25).
CJ: Então a evidência da transcriptase reversa não parece boa?
EPE: O problema da t. r. é o mesmo com toda a evidência. É o mesmo com as partículas que Gallo
fotografou. Elas podiam ser as partículas de um retrovírus, a transcrição reversa podia ser causada por uma
transcriptase reversa de um retrovírus, mas "podia" não é prova científica. Você não constrói teorias
científicas, com o que "podia" estar acontecendo.
CJ: Mas mesmo assim, Eleni, como você pode desprezar as partículas? Elas são tão convincentes. Como
você pode escapar ao fato de que, independente do quanto Gallo e todos os outros tenham se desviado do
método tradicional para isolamento de retrovírus, há partículas naquelas culturas, e muita gente importante
as encara como partículas de um retrovírus.
EPE: Aprecio seu ponto de vista, mas acho que elas têm que ser vistas com uma considerável amplidão de
perspectiva. Partículas semelhantes a retrovírus são praticamente ubíquas. Nos anos setenta, tais
partículas eram observadas frequentemente em tecidos de leucemia humana, em culturas de tecidos
embrionários, e na maioria das placentas animais e humana. Isto é significativo, dado que a cepa de células
H9 é feita de células leucêmicas, e porque Montaigner obteve suas eletromicrografias de culturas feitas com
linfócitos retirados do sangue do cordão umbilical. Ainda há também um grande grupo de partículas
retrovirais, classificadas como partículas do tipo C, que são encontradas em peixes, cobras, vermes,
faisões, codornas, perus, ratos de árvore, cotias, tênias, insetos, assim como em mamíferos. E dentre
muitas das aparências oficiais, o HIV tem sido descrito como uma partícula do tipo C, tanto por Montaigner,
quanto por Gallo (26). Também há um estudo de eletromicroscopia, anunciado, em 1 988, por O'Hara e
seus colegas de Harvard (27). Examinaram nódulos linfáticos entumecidos de pacientes, tanto com, quanto
sem AIDS, e encontraram partículas de HIV em 90% de ambos os grupos. Eles tiveram que ceder, ao
afirmarem que as partículas somente não provam infecção com HIV.
CJ: Tudo bem. Vamos deixar as partículas. E sobre os anticorpos que reagiram com as células em culturas?
Certamente que devem significar algo que, normalmente, não está presente? Isto não encaixaria com um
agente infeccioso viral?
EPE: Podia encaixar, mas é aquela palavra outra vez. É simplesmente impossível provar que proteínas
pertençam a retrovírus, ou que anticorpos sejam causados por retrovírus, ou declarar prova de isolamento,
só porque algumas coisas reagem juntas num tubo de ensaio.
CJ: Você pode explicar isso um pouco mais, por favor?
EPE: Novamente, não vamos tomar os dados mais longe do que a boa ciência o permita. Os experimentos
anunciados no primeiro artigo de Gallo informam-nos que alguns anticorpos presentes num paciente com
hemofilia, assim como em coelhos, reagiam com algumas proteínas em células H9 cultivadas com linfócitos
de pacientes com AIDS (1).
CJ: Esses são os dados?
EPE: Estes são os dados que temos, para trabalhar. O que é importante é como os interpretamos. Então,
para o que ele chamou de isolamento do HIV, Gallo tinha os anticorpos como evidência crucial. Como
sabemos disto? Por duas razões. Primeiro, o que já temos dito. Gallo sabia que havia partículas que
pareciam exatamente com retrovírus, que aglomeravam-se a 1,16 gm/ml, e que continham transcriptase
reversa, mas que não se replicavam. Então, seja lá o que forem, não há questão sobre como surgem, não
podem ser vírus. Segundo, sabemos, porque num de seus artigos, Gallo realmente comenta sobre a
necessidade de ter agentes específicos, para identificar uma partícula como um vírus. E, por isto, ele quer
dizer anticorpos específicos, ou proteínas. A hipótese de Gallo é que há um vírus causando a AIDS, então
ele é estranho, quando infecta um paciente, e este desenvolve os anticorpos para o vírus.
CJ: Então isso funciona, tanto para frente, quanto para trás? O vírus produz anticorpos, e anticorpos podem
ser utilizados, para detectar um vírus?
EPE: Não. Esse é o problema. Anticorpos não funcionam no sentido inverso. Saberemos o por quê em um
minuto. O importante aqui é não esquecer a qual questão tentamos responder. Tentamos definir quais
proteínas são os únicos constitutivos de uma partícula retroviral. Para mim, só há uma forma de fazê-lo. E é
fácil. Definimos proteínas virais, da mesma forma que definimos nossos braços e pernas. Ou nossos rins.
CJ: O que isso significa?
EPE: Meus pedaços e peças anatômicas são meus, porque fazem parte de mim. É irrelevante, se por fora,
ou por dentro. Se um de meus rins está doente e tem que ser removido, a primeira coisa que um cirurgião
deve fazer, antes de me colocar na mesa de operações, é verificar e estar absolutamente certo de que se
trata de mim, que sou eu. Não é diferente com os vírus. Proteínas virais são proteínas que provêm de
partículas comprovadamente virais. É tão simples. Se você quer definir as proteínas de uma partícula viral,
primeiro você tem que provar que TEM uma partícula retroviral.
CJ: Os anticorpos são tão imprecisos assim?
EPE: Eles são imprecisos, mas esta não é a questão aqui. Os anticorpos são irrelevantes. Você prova que
proteínas provêm de uma partícula viral, isolando-a e, então, realizando a dissecção. Você não prova que
proteínas são os elementos constitutivos de uma partícula retroviral, realizando reações químicas no que é,
essencialmente, caldo de cultura. Isto não tem nada a ver com o nosso objetivo. E daí, que algumas
proteínas e anticorpos reagem? Há muitas razões, para que essas reações ocorram.
CJ: Tais como?
EPE: Existem muitos anticorpos, e anticorpos para uma coisa podem e, de fato, reagem com outras coisas
(28, 29). Imunologistas chamam isto de reações cruzadas ("cross-reactions"). Este é um fato da natureza, e
isto causa problemas, porque um anticorpo que reage com proteína em cultura podia ser bem um anticorpo
para alguma outra coisa inteiramente diferente. Bastante provável de ser algo que nem estivesse na cultura.
Traduzindo em linguagem simples, anticorpos escolhem outros parceiros. Meu colega, Val Turner,
empregou o termo "promíscuo", para explicar este comportamento. A única forma de provar que a reação
que você vê seja causada por um anticorpo que reage com uma proteína é ver, como as reações
comparam-se com aquilo que você acha que significam. O que nós temos que fazer é comparar as reações
contra o próprio HIV. Anticorpos são específicos para o HIV, se, e somente se, estiverem presentes apenas
onde o HIV estiver presente.
CJ: Não, se o HIV faltar?
EPE: 100% específico significa que os anticorpos não reagem, quando o HIV estiver ausente. Agora, como
meus colegas e eu vemos esta questão, o uso de anticorpos, para provar a existência de um retrovírus, é a
cruz do problema. Esta é uma parte muito importante de nosso argumento, de forma que espero conseguir
transmitir esta mensagem.
CJ: Sou toda ouvidos.
EPE: Imagine o que aconteceu antes. Há um método antigo, lógico, confiável e unânime, para provar a
existência de um retrovírus. Ele não se baseia em nada além da definição de um retrovírus, como uma
partícula que possui tamanho, feitio, aparência, constitutivos particulares, e a habilidade em replicar-se.
Mas, por alguma razão desconhecida, este método tem sido desprezado na era do HIV. Não me pergunte
por que, mas o fato é que tem sido. Em seu lugar, temos uma seleção disparatada de dados, incluindo
partículas fotografadas não em declive de densidade, e alguma evidência de transcrição reversa, tanto na
cultura, quanto no material que se aglomera a 1,16 gm/ml. Nada disto é prova de que um retrovírus exista
nas culturas. O próprio Gallo o diz.
CJ: Estou lhe seguindo. Vá em frente.
EPE; Então aparece a idéia com os anticorpos. Se realmente há um vírus, logo, sendo estranho, ele
induzirá a produção de anticorpos nas pessoas que infecta. Talvez estes anticorpos sejam realmente
específicos, o que significa dizer que foram feitos apenas em resposta ao HIV e que reajam com proteínas
virais e nada mais. OK. Vamos assumir que esta especificidade improvável seja um fato e vamos extrair
uma decorrência ainda menos provável.
CJ: Sim?
EPE: Digamos que o que é considerado verdadeiro do assim chamado HIV também o seja para todos os
anticorpos. Cada anticorpo, em particular, só reage com o que estimulou sua produção, e com mais nada.
Anticorpos para o germe da tuberculose só reagem com o germe da tuberculose, e nada mais. Anticorpos
para o vírus da hepatite só reagem com o vírus da hepatite, etc.. OK. Temos culturas de tecidos derivadas
de pacientes com AIDS que reagem com anticorpos presentes em soro de pacientes com AIDS. O que vem
depois? Sabemos que os pacientes de AIDS são infectados com muitos outros agentes. Assim, se estes
outros agentes, ou partes deles, estão presentes em pacientes de AIDS, eles devem estar igualmente
presentes nas suas culturas de células. Não é por isto que os trabalhadores de laboratório são vistos como
em risco, por manusear essas amostras? E nós também sabemos que, apesar de serem etiquetados como
imunodeficientes, todos concordam que os pacientes de AIDS têm miríades de anticorpos para todas as
formas de coisas. Incluindo anticorpos contra as células T humanas, as células que compõem as culturas.
Se você adiciona alguns anticorpos do mesmo tipo de pacientes a essas culturas, mesmo que cada
anticorpo reaja apenas com seu par, você não esperaria ver uma profusão de reações entre uma profusão
de diferentes coisas?
CJ: Vejo seu ponto. Uma vez que tudo que você vê são reações, você não pode dizer o que está reagindo
com o quê.
EPE: Exatamente. Anticorpos reagem e coisas se iluminam, mas quem pôs o dedo no interruptor? E, para
este argumento, tínhamos concordado que cada anticorpo estivesse dirigido apenas contra um agente e
que reagisse somente com ele. E se nós trouxermos de volta a vida real, onde os anticorpos entram em
reação cruzada?
CJ: Isto tudo me parece uma grande confusão. É difícil dizer de onde qualquer proteína ou anticorpo vem.
EPE: Isso é absolutamente correto. E não se deve confundir origem com composição. Certamente, você
não pode provar a origem de uma proteína por uma reação de anticorpos. Por que uma reação deveria lhe
dizer que uma proteína vem de uma partícula mais, do que vem de Marte? Mas você não pode provar nem
a identidade. Eis por que os anticorpos não funcionam retroativamente.
CJ: Há qualquer germe em pacientes de AIDS que poderia realmente reagir, conforme acabou de dizer?
EPE: Sim. Um bom exemplo é o vírus da hepatite B. Muitos, e no caso dos hemofílicos, virtualmente todos
os pacientes de AIDS são infectados com o vírus da hepatite B. E ele não apenas infecta as células do
fígado. Também infecta os linfócitos T. E, estranho como isto possa parecer, o vírus da hepatite B também
contém transcriptase reversa. E as pessoas produzem anticorpos para este vírus...
CJ: OK. Eu entendi.
EPE: Mas há mais coisa sobre os experimentos de Gallo. Para começo de conversa, o soro por ele utilizado
vinha de um paciente com as iniciais "E. T.". Mas E. T. não tinha realmente AIDS. Ele estava em condições
conhecidas como pré-AIDS. Isto é o aumento dos nódulos linfáticos em muitas partes do corpo. Mas pré-
AIDS é causada por muitos agentes infecciosos que estão presentes, por exemplo, em homens
homossexuais, usuários de droga intravenosa e hemofílicos, mesmo quando não há nenhum, do que é
chamado HIV, presente.
CJ: Então E. T. podia não ter tido os anticorpos do HIV?
EPE: Exatamente, e o outro quebra-cabeças são os coelhos.
CJ: Sim. Eu estava por perguntar sobre isso mesmo.
EPE: Gallo declara ter tido soro de coelhos que possuíam anticorpos específicos contra o HIV. Imagine,
apenas por um momento, a cena no laboratório de Gallo. Eles tinham cultivado células H9 com linfócitos de
pacientes de AIDS, e, quando estão por determinar quais proteínas se originam do presumido vírus,
procuram sobre a prateleira e, oh e se admiram, descem uma garrafa etiquetada "anticorpos específicos do
HIV". Como fizeram, para arranjar estes anticorpos? Este foi o primeiro artigo que escreveram, mas já
tinham uma garrafa que continha anticorpos de coelho específicos contra um vírus que estavam tratando de
isolar pela primeira vez.
CJ: Bem, como fizeram isso?
EPE: Dizem que prepararam os anticorpos de coelhos, infectando-os repetidamente com o HIV. Mas, se
estavam preparando anticorpos contra o HIV, teriam que ter injetado nos coelhos o HIV puro (30), o que,
novamente, significa que deviam ter já isolado o que estavam tentando, então, fazer pela primeira vez. Isto
não faz sentido.
CJ: Bem, se eles não injetaram puro HIV nos coelhos, o que injetaram?
EPE: Na melhor das hipóteses, fizeram uso de material aglomerado que eles e todos os outros encaram
como HIV puro, a evidência é que o que eles injetaram poderia ter sido algo parecido com o que nós vemos
nos quadros do estudo franco-alemão e do Instituto Nacional do Câncer norte-americano. Agora, qualquer
livro de imunologia vai lhe ensinar que as proteínas são as substâncias disponíveis mais potentes para a
produção de anticorpos. Ainda mais, se forem introduzidas diretamente na corrente sanguínea. Assim, ao
injetarem o seu material de cultura em coelhos, mesmo que tivessem usado o material aglomerado, Gallo e
Popovic teriam exposto os seus coelhos a uma multidão de proteínas celulares. Os coelhos teriam
produzido, então, anrticorpos para todas essas proteínas, e, quando eles juntassem de volta esses
anticorpos com o material por eles injetado, naturalmente, ocorreriam reações. É exatamente o que você
poderia esperar, mas isto não faz com que o material que você injeta venha a ser um vírus. Ainda menos,
um único retrovírus.
CJ: OK. Entendo o que você está dizendo. Seu argumento é que, antes que tivesse um vírus, não havia
meios, para que Gallo já soubesse que havia anticorpos no paciente E. T., ou em pacientes de AIDS, ou em
coelhos, que reconhecessem especificamente as proteínas do HIV.
EPE: Sim. Antes que ele tivesse um vírus, não havia como saber, se os anticorpos para o HIV existiam. Em
lugar nenhum. Até mesmo para começar a falar sobre anticorpos específicos para proteínas específicas do
HIV, primeiro você tem que provar que as proteínas são partes constitutivas de uma partícula semelhante a
retrovírus que seja capaz de se replicar. E a única forma de fazer isto é isolar as partículas e tudo o mais
que já descrevi. Você precisa do vírus ANTES que vá procurar por proteínas e anticorpos.
CJ: Bem, o que, neste mundo, são esses anticorpos nos pacientes de AIDS que todos chamam de
anticorpos para o HIV?
EPE: O que meus colegas e eu vimos arguindo todos estes anos é que não há evidência de que eles sejam
anticorpos para o HIV. A única forma de saber se eles são anticorpos para o HIV é conduzir o experimento,
para comparar os anticorpos com o isolamento do vírus. É isto que significa ter um padrão fidedigno ("gold
standart"). Fazer uso do isolamento do vírus, como meio totalmente independente, para determinar se há
verdadeiramente anticorpos específicos para o HIV. Você pode conceber o HIV como padrão de garantia .
Se anticorpos específicos para um retrovírus chamado HIV existem, revelar-se-ão, por reagirem apenas,
quando um retrovírus chamado HIV estiver presente. Nada poderia ser mais simples. Agora, embora você
não possa realizar, há um outro problema. Podia haver anticorpos específicos para o HIV, mas o que seria,
se houver os não específicos?
CJ: Posso ver as pessoas ficando confusas. Pode elaborar esse ponto, por favor?
EPE: Tudo bem. O problema, ao usar anticorpos, é que pode haver dois tipos deles. Um tipo é o
específico, o que significa anticorpos causados pelo HIV e nada mais, que reagem com o HIV e
nada mais. O outro tipo é o não específico, o que significa anticorpos causados por outros agentes
ou estímulos, que certamente reagem com estes, mas também com o HIV. Se você adiciona o soro
de alguém a algumas proteínas do HIV em cultura, ou num kit de teste para detecção, e vê a reação,
como você pode dizer qual dos dois tipos de anticor.

ENTREVISTA COM DR. DAVID RASNICK


ENTREVISTA COM DR. DAVID RASNICK
UM CIENTISTA DE VERDADE
Feita por Mark Gabrish Conlan
Revista Zenger, ano de 1998
[Mais:]
Um cientista que discorda com a hipótese de que o HIV é a causa da AIDS, explica seus motivos (E olha,
que não são incoerentes e nem destituídos de importância). Talvez você comece a compreender a
"lipodistrofia" e outras mazelas dos Inibidores de Protease.
“Especialista em Inibidores de protease assume que o HIV/AIDS é um mito e fala também sobre o exagero
contido nas informações sobre os Inibidores de protease”.
Todos os bioquímicos que estão diretamente envolvido na pesquisa das enzimas de protease e os fármacos
que os inibem, já ouviram falar das Conferências Gordon sobre as Enzimas Proteolíticas, publicadas no
New Hampshire, a cada dois anos. Mas em 1994 a Conferência Gordon caracterizou-se pela apresentação
em um tópico que dois anos depois tornariam a história da AIDS mundialmente “mais quente”: “O uso de
Inibidores de Protease para controlar o vírus HIV, suposto causador da AIDS”.
O investigador britânico John Kay, apresentou os resultados de um protocolo clínico onde 400 pessoas com
AIDS foram medicadas diariamente com dois gramas de um inibidor de protease fabricado pelo laboratório
Hoffmann-LaRoche, denominado 31-8959 (que agora é vendido sob o nome genérico de Saquinavir e o
nome comercial de Invirase). Depois de 18 meses de tratamento, os pacientes que receberam o Inibidor de
Protease não demonstraram nenhuma melhoria clínica quando comparados aos sujeitos que estavam no
grupo de controle (não recebiam o remédio). Kay afirmou que a causa desse resultado decepcionante era
que os pacientes que inicialmente tinham melhorado e em seguida pioraram, tinham um tipo de vírus que
haviam criado resistência ao inibidor. Ele também informou que o Laboratório Roche estava impondo uma
censura à discussão destes resultados em público. Isso ocorreu porque os resultados haviam sido
decepcionantes e por isso, não foram publicados na imprensa científica especializada.
David Rasnick, Ph.D., trabalhou com inibidores de proteases durante toda a sua vida profissional, desde
que tirou seu Ph.D. no Inst. Geórgia de Tecnologia no ano de 1978. Rasnick, (como uma infinidade de
outros cientistas), desafiou a afirmação ridícula de que as mutações do HIV seriam responsáveis pelos
fracassos em longo prazo dos Inibidores de Protease. Ele observa que há oito pontos diferentes - em
ciência e eles são chamados de "substratos” - onde as proteases são necessárias para o ciclo reprodutivo
do HIV.
Para ajudar a produzir uma nova partícula retroviral (HIV), a protease teria que cortar e separar oito pontos
entre nove diferentes proteínas, na sucessão certa e no momento certo. Dr. Rasnick pontuou isso de acordo
com a literatura produzida pelos fabricantes de inibidores de protease para HIV, de que até mesmo, as
mutações que bloqueiam a inibição de um desses ciclos de protease (num único segmento), tiveram
pequeno ou nenhum efeito nos outros sete segmentos. Mesmo se uma mutação tivesse sucesso e
bloqueasse todos os oito segmentos, ele duvida que o resultado fosse um vírus funcional que poderia
infectar qualquer coisa.
"Eu propus que os inibidores de protease para HIV estavam funcionando de acordo com o que havia sido
projetado para eles, ou seja, bloqueando produção de HIV, sem que o remédio se tornasse enfraquecido
pelo surgimento de uma cepa viral que fosse resistente à droga", Dr. Rasnick recordou-se de um artigo
publicado em de agosto de 1996, no boletim informativo do grupo de Reavaliação da Hipótese HIV AIDS
(“Reappraising AIDS”). “A razão pela qual estas drogas não funcionam e assim, não solucionam o problema
da AIDS é que o HIV não é a causa de AIDS. Durante as discussões privadas, nenhum de meus colegas
encontrou qualquer falha em meu raciocínio e até mesmo concordavam com minha análise. Eu deixei a
reunião pensando que meus colegas continuariam a trabalhar na análise. Bem, mas é claro que não foi isso
que aconteceu. A hipótese da mutação da protease do HIV se tornou mais forte com tempo."
Dois anos depois da queda da Conferência Gordon, os Inibidores de Protease tornaram-se a mais
crescente industria do mundo. De acordo com Cameron Lee, da ACT UP Golden Gate – São Francisco (um
dos grupos ativistas da comunidade gay que luta para que os homossexuais parem de tomar remédios
contra a AIDS. Os grupos acreditam que os remédios estão matando os homossexuais, em vez de ajudá-
los.), o laboratório Merck está construindo atualmente duas fábricas para fabricar seu inibidor de protease, o
Crixivan (indinavir). O laboratório Abbott, fabricante do Inibidor de Protease Norvir (ritonavir) – que o Dr.
Rasnick reivindica como sendo um dos medicamentos mais tóxicos dessa categoria- faturou $10 milhões
em lucros com o Norvir nas primeiras três semanas em que o medicamento chegou ao mercado. A questão
da alegada da mutação viral tornava os Inibidores de Protease clinicamente inúteis. Eles foram testados
sozinhos, sem o auxílio de outras medicações, para verificar sua ação. O resultado é que eles não
provaram ser úteis. Por essa razão, os médicos foram orientados a prescrevam "terapias combinadas" com
os análogos nucleosideos (AZT), que também são tóxicos e também não tem nenhum efeito no sentido de
prolongar a vida dos doentes ou melhorar a saúde clínica das pessoas que os consomem.
Enquanto Dr. Rasnick teve, durante anos, sérias dúvidas sobre a possibilidade do HIV causar AIDS, o
exagero que cercou os inibidores de protease acabou por empurra-lo para fora do armário científico e
transformou-o em “dissidente da AIDS”. Nesta entrevista, ele discute a toxicidade potencial dos inibidores
de protease. Explica por que ele acha que esses remédios são inúteis na luta contra a AIDS, e descreve
vividamente o medo, a intimidação, e o terror que operam em todos os níveis da AIDS, incluindo ai, os
próprios cientistas, que impedem uma discussão racional de alternativas para o modelo HIV/AIDS e o uso
de quimioterapias altamente tóxicas como os tratamentos padrão usados no Ocidente para controlar a
AIDS.
Mark Conlan, da Revista Zenger: O que são especificamente as proteases?
Dr. David Rasnick: Proteases são uma das maiores classes de enzimas. Como todas as enzimas, elas são
proteínas. As proteases são divididas em quatro classes principais: 1) proteases de serina, 2) proteases de
cisteina, 3) metalloproteases e as 4) proteases de aspartil. Eu trabalhei em todas as quatro classes.
A protease do HIV é uma protease de Aspartil. Há uma protease de Aspartil humana, a renin que está
envolvida na regulação de pressão sanguínea. As proteases do intestino, como a Catepsina-D e a protease
de pepsina do estômago, são proteases de Aspartil. Também há proteases de Serina em seu intestino,
como tripsina e quimotripsina. Elas ajudam você a digerir a comida. Não está claro qual a função da
Catepsina-D no intestino. Ela não é secretada. Ela está nas membranas da superfície do intestino. Mas é
importante.
A razão porque eu enfatizo a Catepsina-D é que ela também é suscetível aos Inibidores de Protease que
dizem combater o HIV. Entretanto existem muitas ordens de magnitude de sensibilidade para os Inibidores
de Protease do HIV. As doses que os pacientes recebem destes Inibidores de Protease, são suficientes
para inibir virtualmente todos as Catepsinas-D do intestino de um paciente.
Eu sei que a Catepsinas-D é essencial para vida por causa de minhas próprias pesquisas que não tiveram
nada a ver com a AIDS. Eu trabalho com muitas pessoas que lidam com proteases. Há um estudo animal
que ainda não foi publicado, mas , que vale à pena mencionar. Um colega que veio para o nosso laboratório
há alguns meses atrás, deu um seminário. Ele comentava que fez um gene desaparecer em ratos. Estas
cientistas podem eliminar genes individuais e específicos destes ratos, e então, quando eles eliminarem
determinado gene, as proteínas associadas àquele gene, não mais estarão presentes. A razão pela qual
eles fazem estes testes, é para tentar testar as várias hipóteses sobre as funções desses genes, e as
proteínas que eles produzem.
Este colega fez um gene desaparecer de ratos quando ele eliminou totalmente a enzima de protease
Catepsinas-D. O fato, a principio, não afetou o desenvolvimento dos animais. Os animais nasciam e ficavam
bem até pouco depois do desmame. Então, aproximadamente 20 dias depois que de terem nascido, eles
morriam espontaneamente –100% deles. Baseado nesta experiência, ele pôde concluir que a Catepsina-D
é a única protease que se conhece e que é absolutamente essencial para a vida.
Deixe-me contar-lhe sobre a patologia que surge quando não há nenhuma Catepsina-D nestes animais.
Havia duas coincidências muito interessantes -vou chamar de "coincidências" porque eu não quero usar
uma linguagem causal aqui, mas é muito sugestivo. Primeiro, os animais que não tinham nenhuma
Catepsina-D, quando eram desmamados, morriam espontaneamente. Seus intestinos que já era murchos,
logo desapareciam. Os animais sofreram de desnutrição severa que os levou à morte porque eles não
podiam mais digerir a comida. Uma segunda característica é que as glândulas linfáticas desses animais -um
tecido muito importante da imunidade – atrofiaram-se.
Eu não quero dizer que isto tenha necessariamente algo a ver com a AIDS, mas é um dado muito sugestivo.
Você sabe que se a enzima, Catepsina-D não estiver presente, o intestino delgado as glândulas linfóides
murcham e morrem. A atrofia das glândulas linfáticas poderia ter um efeito profundo nos animais se eles
vivessem bastante, mas isso não iria mata-los. O problema do intestino é o que os matou.
Além de fazer um “bota-fora” do gene que cria a enzima, outro modo para fazer a mesma coisa é inibi-las.
Tem o mesmo efeito. Eu nem estava pensando em termos de AIDS. Eu estava pensando em termos de
inibidores. Eu estava pensando comigo durante aquele seminário, "Menino, a última coisa que eu quero
fazer é inibir a Catepsina-D no intestino de alguém!" Certamente eu não posso fazer isto de forma crônica,
porque essa enzima parece ser absolutamente essencial para a vida destes animais. Eles morrem sem
elas. Assim fiquei muito preocupado com as pessoas portadoras de HIV que estavam tomando Inibidores de
Protease em concentrações altas e por um longo período de tempo.
Zenger: Há uma chance de que os Inibidores de protease usados contra o HIV possam inibir a uma
quantidade suficiente de Catepsina-D a ponto de prejudicar os doentes?
Dr. Rasnick: A Catepsina-D é aproximadamente 100.000 a 1 milhão de vezes menos sensível que os
inibidores de protease do HIV da Roche em relação ao inibidor protease Invirase (saquinavir), por exemplo.
Assim, uma pessoa que toma essas drogas, eu diria ordinariamente, "Há uma tremenda diferença e assim,
isso não seria um grande problema." Eu nem me preocuparia sobre a possibilidade desses inibidores de
protease estarem inibindo as enzimas humanas, com uma exceção: as doses que estão sendo dadas para
os pacientes de AIDS são muito altas.
Eles estão os dando de duas a sete gramas de inibidores de protease por dia, e todos os remédios são em
forma de pílulas. Elas caem no intestino e lá, ficam em altas concentrações antes de entrar no sangue.
Então é absorvida, é diluída na circulação sangüínea e em outros lugares, de forma que não afetará
nenhuma outra protease de Aspartil porque eu estou atento a essas concentrações. Mas vai ao intestino.
De fato, há muita dessas substâncias no intestino, quando os pacientes de AIDS tomam estes Inibidores de
Protease - pelo menos baseado na cinética, a potência destas combinações podem inibir virtualmente todas
as enzimas do intestino humano. Agora, eu não sei é isso que conduz a toxicidade que causa coisas como
a diarréia, problemas hepáticos, pedra no rim - ou não. Eu não posso dizer que isso é um fato.
Mas minha suposição é os Inibidores de Protease utilizados para o HIV, tomados oralmente e em doses
elevadas, teriam um efeito tóxico em longo prazo na inibição da Catepsina-D. Ninguém ainda tomou esses
inibidores de protease por tempo suficiente para sabermos quais serão os efeitos adversos em longo prazo.
As doses que eles utilizam são suficientes para provocar os efeitos agudos, aqueles dos quais nós já
falamos. Eu não sei quais seriam os efeitos da toxicidade em longo prazo, mas menino, eu certamente
manteria um olho aqui e outro lá.
Zenger: Em setembro 1996 num número da Zenger, eu publiquei uma lista dos efeitos colaterais dos
inibidores de protease, que retirei da bula da Roche/Invirase (saquinavir) e das drogas da Merck, o Crixivan
(indinavir). Você também mencionou as possíveis toxicidades destas drogas.
Dr. Rasnick: Oh, eles definitivamente tem uma boa documentação sobre os efeitos tóxicos dessa drogas.
Não é novidade para eles. Mas você pode ser terrivelmente enganado por esses medicamentos. O que foi
constatado durante os testes clínicos foi incluído nessas bulas, embora como é raro, não há nenhuma
distinção, tipicamente - pelo menos eu não estou consciente deles -da importância relativa destes efeitos
colaterais, a menos que eles sejam tremendamente notáveis. Então eles terão uma segunda área onde
escreverão sobre novos efeitos separadamente.
Geralmente, essas inserções nas embalagens são como um apanhado de tudo o que qualquer médico ou
pessoas escreveram durante o período de testes clínicos. Você pode ser terrivelmente enganado de duas
formas. Uma é que, ao ler essas coisas, pode achar que a droga é perigosa e horrível. A droga pode ou não
ser perigosa, mas não tem nada a ver com aquela ladainha de coisas que você leu. Tem a ver com a
freqüência e severidade de todos estes efeitos colaterais, e não há nenhuma indicação disso. Assim a bula,
pode faze-lo superestimar a toxicidade das drogas.
Mas também pode faze-lo subestimar a toxicidade, ou, o que é pior, ignorar as toxidades principais, porque
os laboratórios não fazem a correta distinção nessas descrições. A grande maioria das toxicidades destes
inibidores de protease, é de longe, legada a problemas intestinais como diarréia e câimbras dentre outras
coisas. Isso aparece na queixa da vasta maioria das pessoas que têm reações adversas ou seja,
aproximadamente 40-45%.
Zenger: Bem, o que você está dizendo é que, de seu ponto de vista ou, de acordo com sua experiência com
os Inibidores de protease e com o funcionamento deles, você acha que o item mais significante naquela
lista, talvez o único que interessa e preocupa genuinamente, seriam os que estão relacionados com os
danos gastrintestinais?
Dr. Rasnick: De longe. Isso poderia mudar, mas esses são os principais itens informados na literatura, e eu
não penso que alguém possa desmenti-los. Quais serão as conseqüências em longo prazo? Isso é o que
eu não sei. Não são muitas as pessoas que sabem sobre o efeito potencial da Catepsina-D, porque aquele
estudo não foi ainda publicado. Assim não há nenhuma forma deles saberem, a menos que eles tenham
conhecimento de que a protease faz com as pessoas o mesmo que aquele cientista fez com os ratos ao
conseguir expulsar os seus genes .
Mas isso é que me preocupa em longo prazo. Se você baixa um pouco a dose, de maneira a reduzir os
efeitos agudos como a diarréia iminente e todas os outros efeitos colaterais, ainda temos o problema do
longo prazo. Eu não sei se vai ou não ser um problema. Mas, o que eu vi com esses animais que não
tinham nenhuma Catepsina-D, me deixou preocupado. Aquilo foi letal para eles. Talvez valha à pena
prestemos atenção em todas essas coisas.
Zenger: Você disse que os problemas com estas drogas que inibem a Catepsina-D, acontecem porque eles
são tomados em forma de pílula. Você acha que elas teriam um efeito menos tóxico se fossem tomadas por
via intravenosa?
Dr. Rasnick: As pessoas não teriam aqueles efeitos, se os medicamentos fossem administrados por via
intravenosa. Isso evitaria a passagem pelo intestino. Mas um modo mais simples para evitar todo este
problema, seria reduzir as doses e usar supositórios. Então você estaria evitando a área intestinal mais
baixa, que é a área onde Catepsina-D não é relevante – e ainda, a eficiência da absorção é muito maior do
que nos remédios tomados por via oral.
O grande problema é que, nos Estados Unidos, as pessoas nem mesmo consideram a hipótese de usarem
supositórios. Não seria um problema no Japão onde eles preferem essa via de medicação. Mas nos
Estados Unidos, sociologicamente não seria muito atraente principalmente porque as pessoas têm que
tomar estes medicamentos de quatro a oito vezes por dia, conforme o tratamento prescrito.
Por outro lado, sempre que você tem que administrar injeções (intravenosas ou subcutâneas), surgem
todos os tipos de complicações. Uma delas é que essa via é perigosa. Você pode ter uma absorção mais
rápida pela aplicação Intravenosa. Mas sempre que você faz uma injeção intravenosa, você tem uma
chance muito maior de introduzir agentes infecciosos, bactérias e vírus, no interior do corpo. E isso, temos
que concordar, não é nem um pouco conveniente. Além disso, você tem que ter uma prescrição especial
para a utilização de seringas, e todas aquelas coisas que os diabéticos têm que ter. Isso provavelmente
aumentaria as despesas destas pessoas já que os remédios são muito caros.
Zenger: Em seu artigo de Agosto de 1996, no Grupo de Reavaliação da Hipótese HIV/ AIDS , você
comentou que depois que o modelo de HIV/AIDS foi anunciado - ou, como eu gosto de dizer, "politicamente
proclamado" - em 1984, você, como um bioquímico com experiência extensa em protease, imediatamente
pensou que os Inibidores de Protease para o HIV seriam um modo de batalhar contra esse vírus. Agora
você diz que, olhando para trás, você está feliz por não ter se envolvido nessa área em particular. Por que?
Dr. Rasnick: Em primeiro lugar, eu não acredito que o HIV tenha qualquer coisa a ver com a AIDS. Assim é
insensato fazer inibidores para qualquer coisa que tenha relação com o HIV se ele não tem nada que ver
com AIDS. De um ponto de vista técnico, seria uma estratégia absolutamente brilhante para prevenir a
replicação do HIV , caso ele fosse infeccioso. A resposta em vitro (no tubo de ensaio) é boa. Provavelmente
funcionaria em pessoas, se a coisa que causa a AIDS fosse o HIV e estivesse lá. Mas a questão é: O que é
que você inibe? Parece que não importa o que vai ser inibido. Também não importa quão brilhantes os
resultados sejam. O problema é, você tem que ter um vírus importante e assim, pensar em inibi-lo. Essa é a
razão pela qual eu fiquei alegre por ter ficado fora dessa história do HIV. Se tivesse ficado, estaria
trabalhando com um vírus que não tem a menor importância.
Se o vírus importasse - se o HIV fosse a causa de AIDS- as pessoas que trabalham com inibidores de
protease deveriam ganhar prêmios maravilhosos. Eles deveriam ser elevados acima do ombro das outras
pessoas e carregados em volta do mundo, porque eles teriam proposto uma forma maravilhosa, brilhante
de bloquear o HIV. E nós acabaremos por ver (eu gostaria de adivinhar) dentro de um ano a partir da
primavera passada- se estas coisas vão ter qualquer efeito afinal, é o curso da doença que incomoda as
pessoas.
Eu não estou falando sobre carga viral. Eu não estou falando sobre contagem de células CD4. Eu estou
falando do número de pessoas que sobreviverão por causa destes inibidores e que não estariam mortos se
tivessem evitado tomar esses remédios. Nós ainda não sabemos o resultado que vai advir disso. Não há
dados publicados sobre o assunto. O Abbot deu um pequeno resumo em Janeiro ou Fevereiro deste ano.
Eles fizeram este grande “esparramo” sobre os Inibidores de Protease para HIV dizendo que têm um efeito
clínico desejável, na medida em que prolonga a vida dos pacientes de AIDS e reduz morbidade . Mas as
pessoas estão doentes justamente por causa destas coisas. Bem, isso nunca foi publicado.
Uma coisa muito interessante foi a conferência de AIDS em Vancouver neste último verão. Tínhamos
pensado que haveria uma novidade e dados sobre o seguimento destas experiências. Eu esperava dados
extraordinários. Você sabe o que aconteceu em Vancouver? Todo o mundo se retirou quando foram
apresentados os novos marcadores substitutos: a carga viral, CD4 e outros materiais.
Zenger: Quer dizer que eles, em vez de testar os inibidores de protease e terem os grupos de controle com
placebo, eles só testaram a combinação de um Inibidor de Protease associados com AZT e outro análogo
de nucleotídeo, contra um grupo que tomava só aos análogos nucleotídeos? Em um artigo prévio do grupo
de Reavaliação da Hipótese do HIV/AIDS, (Reappraising Aids), de Março de 1996, Paul Philipott sugeriu
que a razão para os resultados que eles conseguiram apresentar -que os pacientes fizeram combinações
melhores que envolvem os inibidores de protease que eles fizeram em combinações que eram somente
análogos de nucleosideos - é que os inibidores de protease também poderiam estar inibindo as enzimas de
cinase que o organismo precisa para demolir os análogo de nucleosideos.
Dr. Rasnick: Eu não penso assim. Eles poderiam estar reduzindo a toxicidade do AZT, se eles inibissem
essas enzimas. Eu não sei se eles inibem essas enzimas. Eu seria suspeito se dissesse que eles o fazem,
porque eu sei o que eles fazem. Os Análogos de Nucleosideos como AZT e os outros [ddI, ddC, d4T, 3TC]
são fosfato-livres. Eles vêm sem os fosforizados.
Para que eles tenham alguma atividade antivirótica - e também atividade anticelular; você não pode separar
os dois - eles têm que ser fosforizados, e isso é que as Cinases fazem. Cinases são enzimas que colocam
fosfato nas coisas. Isso transforma os nucleosideos em nucleotídeos. Nucleotídeos são nucleosideos com
uma ligação de fosfato. Então, quando você tiver o fosfato lá, os nucleotídeos podem interagir com a
transcriptase reversa, e com as polimerases de DNA de todos os tipos.
Se você interferisse com a habilidade destas Cinases para prender as cadeias de fósforo aos nucleosideos,
você tiraria completamente o AZT de circulação. Ele então (o AZT) não ficaria disponível fazer qualquer
coisa, realmente. Provavelmente um pouco iria para o fígado e se degradaria. Mas, desde que o corpo está
sempre transformando nucleosideos em nucleotídeos, se você inibir aquele processo, você pode prevenir a
produção do nucleotídeo de AZT ativo, entretanto você também vai prevenir a conversão de nucleosideos
naturais em nucleotídeos. Eu poderia dizer que isso é tóxico de qualquer forma.
Zenger: Assim, o que você está dizendo é basicamente que aquelas enzimas de protease e enzimas de
cinase são quimicamente diferentes e que é altamente improvável uma substância possa inibir a ambos.
Dr. Rasnick: Altamente improvável. O único meio de você responder a isso é fazer um ensaio para o
Cinase. Estes ensaios são comuns. Você lança várias concentrações do inibidor de protease, e vê se há
qualquer efeito na atividade das cinases. É um ensaio fácil para fazer. Eu particularmente não acredito que
estes Inibidores de Protease tenham algum efeito nas Cinases. Entretanto eu também não teria adivinhado
que eles teriam um efeito nas enzimas do Citocromo p450 do fígado, qualquer um -e eles fazem, ou pelo
menos alguns deles fazem: o inibidor do Abbott, o Norvir (ritonavir), por exemplo.
(Cinase Enzima que catalisa a conversão de uma pró-enzima em uma enzima ativa.)
O citocromo P450 é constituído de uma família inteira de enzimas do fígado que estão envolvidas na
desintoxicação causada por drogas. Eles na verdade eliminam qualquer coisa que é ingerida pelo corpo e
que não satisfazem o fígado e, pela oxidação o fígado faz com essas moléculas que são insolúveis em
água, tornem-se solúveis em água. Então, uma vez que elas tornam-se solúveis em água, elas se
dissolvem e podem ser eliminadas pela urina. O fígado faz isso com quase todos os tipos de molécula que
você possa imaginar. Há algumas moléculas que são resistentes às enzimas do fígado, mas o fígado é um
químico melhor que muitos químicos humanos.
Infelizmente, alguns destes Inibidores de protease para o HIV interferem com a habilidade que estas
enzimas tem fazerem seu trabalho. Você pode imaginar o que acontece. Quando você tem todas estas
drogas no corpo, seu fígado tenta elimina-las como faz normalmente. Mas se ele não puder faze-lo, as
concentrações da droga aumentam. Então você começará a ver os efeitos tóxicos se igualarem às doses
que normalmente seriam seguras, porque o fígado não pode mais elimina-las. Isto é particularmente
perigoso no caso da AIDS porque os pacientes estão tomando freqüentemente o equivalente a uma
farmácia inteira de pílulas. A coisa é muito complexa.
Zenger: Em seu artigo no Reavaliando a Hipótese do HIV/ AIDS (Reappraising HIV/AIDS) , você falou sobre
o fascínio que sente em relação à sobrevivência do modelo HIV/AIDS, apesar de...
Dr. Rasnick: Não haver nenhuma evidência para isto? Não há nenhuma evidência literalmente para isto,
você sabia? Os melhores trabalhos contra a evidência da hipótese do HIV/AIDS são os 100.000
documentos científicos que foram publicados sobre o assunto. Eu não li todos os 100.000 – obrigado Meu
Deus! Se houver um Deus justo, eu não terei que ler todos os 100.000 documentos. Eu li centenas deles,
entretanto, todos eles assumem esta premissa. Eu construí uma biblioteca enorme sobre o assunto, e eu
não pude encontrar nada – nem um trabalho - onde haja qualquer evidência sobre a hipótese do HIV na
AIDS. Há muita especulação, muitas suposições e hipóteses, mas não há nenhuma evidência. Não há
nenhum dado.
Eu sei que muitos de meus colegas, especialmente aqueles que estão no campo da protease e trabalham
com Inibidores de Protease para HIV. Quando estamos sós, eles falam reservadamente que não vão
trabalhar com esse tipo de remédios. Eles não têm nenhuma confiança nestes medicamentos, e os dados
necessários para cria-los, não estão lá. Eles falarão disso reservadamente. Publicamente, eles não dirão
nada. Eles têm uma vida privada, os pensamentos privados deles; eles têm o público deles, comercial, ou o
compromisso acadêmico.
Zenger: Eu penso que tudo isso ocorre, em grande parte porque o governo, a indústria farmacêutica, a
Organização de Saúde Mundial, e todas as pessoas com autoridade, todas as pessoas com dinheiro para
financiar as pesquisas, fizeram da AIDS uma "verdade" institucional. A forma como os fundos de pesquisa
de Peter Duesberg foram retirados dele, e como sua reputação foi destruída na comunidade científica,
parece ter tido o efeito de esfriar os ânimos de todos. Sua condição serviu de exemplo para todos aqueles
que tivessem intenção de colocar-se contra a hipótese oficial. Todos os cientistas estão confessando
reservadamente que eles não acreditam que essas coisas possam funcionar, mas todos estão atentos e
amedrontados com os potenciais problemas que surgiriam se eles falassem de suas convicções
publicamente.
Dr. Rasnick: Se essa for a situação, então eu ficaria muito bravo, porque isso significa que minha profissão,
uma profissão de ciência, está povoada em grande parte por covardes. Significa que a integridade e a
coragem que eu imaginava que fazia parte do meu trabalho como cientista está muito mal. Eu pensei muito
nisto. Não creio que você realmente possa fazer ciência – ciência realmente honesta - sem integridade e
um certo nível de coragem.
Fazer ciência significa que você vai, como eles dizem, no rastro das estrelas, “antes de" e "onde ninguém
foi”. É essencialmente isto. Se você sabe aonde você vai, você é um engenheiro. Se você não sabe para
onde você está indo, você é um cientista. Para se fazer isso, é necessário uma certa dose de coragem; e
para levar a cabo seu trabalho, é necessária uma certa integridade. As pessoas têm que confiar no que
você diz e no que você faz. E você tem que ter a habilidade para criticar seu próprio trabalho até o ponto em
que você acreditasse nele se outra pessoa lhe falasse sobre ele.
Assim eu acho que, mesmo que você tenha razão no que você está dizendo, isso seria uma acusação séria
sobre o empreendimento inteiro. Significa que todas as colocações estão erradas. Nós temos pessoas nas
instituições -massas de pessoas - fazendo ciência e elas não deveriam estar fazendo isto. Eu penso que as
próprias instituições contribuem muito para que isso ocorra. Somente um trabalho transparente pode fazer
com que as pessoas dêem o melhor.
Outro problema é que eles estão segregados em especialidades, e não há nenhuma habilidade para uma
avaliação global do processo. Nós estamos sempre confiando em nossos colegas especialistas. Os
virologistas confiam nos bioquímicos. Os bioquímicos confiam nos virologistas. Os médicos confiam em
tudo que nós dizemos ser certo. O governo confia nos peritos, e assim por diante. Nós não atravessamos, e
nós não duvidamos do que as outras pessoas dizem.
No inicio de 1984, quando Robert Gallo fez um pronunciamento que de o HIV era a causa da AIDS, eu
achei que ele sabia o que estava dizendo porque ele é um virologista e eu não. Eu não tinha nenhum
conhecimento em virologia e assim, tive que acreditar que ele sabia o que estava dizendo. Os não
virologistas acreditaram que o que ele dizia era verdade.
Como se mostrou, os virologistas não assumiram aquilo -pelo menos não no princípio. Mas desde que ele
fez a declaração pública, antes que os documentos dele serem publicados, os virologistas nunca tiveram a
chance de fazer uma crítica na literatura. Você nunca ouviu um debate científico entre seus pares, assim me
parece que não havia nenhuma oposição. Os demais virologistas nunca tiveram a oportunidade para fazer
um desafio sobre aquela hipótese.
Eu sou um cientista com 20 anos experiência, e só há duas coisas que eu tenho como absolutamente certo
em ciência. Absolutamente, sem dúvida em minha mente. A AIDS não é contagiosa. Não é algo que você
pode pegar de qualquer pessoa. E a outra coisa é ela não é causada por um vírus,e, em particular o HIV.
A única razão por que estou completamente convencido disso é porque "HIV/AIDS" é a coisa mais estudada
na ciência. O fato é que sendo assim, tão bem estudada - e você não pode achar um único grão de
literatura que apóie esta hipótese, muito menos prova a hipótese- finalmente me satisfez completamente.
Eu arriscaria minha vida naquela declaração. A única causa que pode manter essa crença, são os bilhões
de dólares que são gastos nisso, e tudo que se vê, tem comprovado que este é o caso!
Zenger: Em outras palavras, o fato é que, em 12 anos e meio e, mais de $40 bilhões, e centenas de
milhares de homens-horas científicos, foram gastos nesse processo e nada foi produzido.
Dr. Rasnick: Bem, não é verdade. Gastou-se $40 bilhão e este é o valor da evidência de que o HIV é
inofensivo! Eu quero dizer, o que nós obtivemos de nossos $40 bilhões de dólares é uma evidência
suficiente para me satisfazer como cientista, como homem, como contribuinte ou qualquer outra coisa que
você queira dizer, que a AIDS não é contagiosa e não é causada pelo HIV. Isso é o que nós conseguimos
com nossos $40 bilhões. Não deixa de ser um resultado positivo.
Há outra conseqüência desse $40 bilhões. Pessoas têm que gasta-lo. Não é fácil gastar 40 bilhões de
dólares. Você não pode joga-los embaixo da cômoda para gasta-lo. Assim, se você tem todo esse dinheiro
disponível, e você tem que gasta-lo, o que você tem que fazer?
Você tem que fazer suas experiências muito rapidamente. Você não pode refletir claramente. Você não
pode pensar em todas as ramificações. Você tem que fazer todas as suposições. Você tem que fazer suas
experiências. Você não faz controles. Você os faz de modo rápido, o modo mais rápido que você puder.
Você escreve os resultados e os envia. Só então você começa a sua próxima experiência. Você repete o
mesmo processo inúmeras vezes.
Então, como uma conseqüência do gasto dessa tremenda quantia de dinheiro, significa que estamos
fazendo um mundo de coisas sem qualidade só porque nós temos que gastar todo esse dinheiro. Desde
então, há só um número infinito de cientistas e pessoas para gastar os $40 bilhões. Eles estão estourando
suas metas só para gastar esse dinheiro.
Como conseqüência, a literatura de AIDS publicada mostra ser um trabalho absolutamente inferior. O pior
que já li em minha vida profissional. Tais trabalhos me convenceram que tudo isso tem a ver com dinheiro
em excesso. Eles não podem gastar todo esse dinheiro com tanta rapidez. Estão então empilhando
trabalhos, e por isso, eles têm que escrever mais e mais rapidamente - e pensar cada vez menos, fazer
cada vez menos experiências controladas, e, o que é pior, afirmam que tudo está bem.
A AIDS agora é institucionalizada. Se a AIDS fosse embora amanhã, seria uma catástrofe para as pessoas
que dependem dela, você sabe. É uma indústria de bilhões de dólares. Há pessoas que têm muita
reputação, Institutos inteiros. Robert Gallo é agora o líder do Instituto de Retroviroses Humanas, um
Instituto totalmente insensato. Não tem nenhuma função, não serve para nada. Os retrovírus são
inofensivos, e você tem este instituto inteiro para pesquisa-los. Assim ninguém quer ver isso acabar, é
obvio.
O Laboratório Abbott fatura $1 milhão de dólares nos kits para exames de sangue. Eles também não
querem perder essa fonte. E os laboratórios que fabricam o AZT e os Inibidores de Protease, não querem
que isso acabe. Todas as pequenas organizações relacionadas a AIDS, as pessoas que atuam nas
pequenas comunidades que surgiram no decorrer desse período, não querem que isto acabe. Tornou-se
confortável, e é uma coisa sociológica.
A AIDS -a histeria, a estupidez, a loucura institucional- desapareceriam se o medo desaparecesse. Essa
armação toda é mantida pelo medo, pela intimidação, pelo terrorismo e pela brutalidade. Pense nisto. Se
você for uma mulher grávida, HIV+, e você disser para seu médico, “Eu não vou tomar AZT", ele vai lançar
mão da polícia para lança-la na prisão e tomar seu bebê!
Existe medo de todas as formas. Até mesmo os cientistas estão pressionados pelo medo. Pessoas como
eu, são sujeitadas pelo medo, por temer a intimidação e a retaliação. Supomos que há abertura e podemos
falar. Mas eu posso falar com meus próprios colegas, livremente e abertamente, virtualmente sobre todos
os tópicos de ciência - até mesmo sobre se há deidades ou não – mas eu não posso falar para alternativas
da AIDS que não sejam o HIV. Você está surpreso! É realmente incrível! Quando eu fui para a escola,
aprendi que tal coisa só havia acontecido há 1.000 anos atrás. Pode!

As idéias falsas sobre a AIDS


Dominique A.
Considerando as áreas em que trabalhava (agricultura, indústria, ONU) quando permaneci na África (dezembro de 1998
a dezembro de 1999), compreendi certas causas da suposta expansão de uma epidemia da AIDS na África e, de maneira
geral, nos países do cinturão trópico-equatorial.

Já estava, então, a par da polêmica a respeito da relação contestada entre vírus e síndrome e a respeito das populações
ditas "de risco". Entretanto, não percebia bem a relação com as populações rurais. Eu a compreendi logo, diante de
questões insolúveis, como, por exemplo, diagnosticar e tratar corretamente uma pessoa:

que bebe e utiliza, todos os dias, para se lavar e cozinhar, uma água carregada de desfolhantes, pesticidas, neurotóxicos,
adubos, fungicidas, mercúrio e arsênico (nas regiões auríferas);

que sofre de malária crônica, de amebíase recorrente, provavelmente de filariose;

que já foi submetida a dezenas de campanhas experimentais de vacinação;

que não pode tratar corretamente suas feridas e suas cáries;

que, quando bebê, foi alimentada com leite em pó e sofreu de desnutrição;

que continua persuadida que é vítima de magia;

e que não pode pagar um único dia de hospital?

Sabendo que na França são necessários muitos anos para que vítimas de esclerose múltipla reconheçam a relação entre
o seu estado e a vacina contra a hepatite B, podemos facilmente imaginar a qualidade do diagnóstico do pessoal de um
ambulatório em plena savana africana. Dirão certamente que "a mortalidade infantil não é tão grande que se possa
suspeitar do meio ambiente", mas como certos tóxicos levam, às vezes, mais de dez anos para se acumular no
organismo, o argumento não tem base.

De qualquer modo, certamente não são as doses maciças de AZT prescritas que vão melhorar o estado dos pacientes.
Como avaliar as interações entre o tratamento, os metais pesados e os neurotóxicos acumulados no organismo,
negligenciando simplesmente de início a existência destes últimos?

Seja como for, durante minha permanência e no ano seguinte, pelo menos quatro pesquisadores africanos (congoleses e
outros) foram assassinados, seus laboratórios incendiados e seus documentos apreendidos, roubados ou destruídos.
Trabalhando com o fortalecimento do sistema imunológico, eles afirmavam ter desenvolvido medicamentos à base de
plantas, que podiam devolver a saúde aos doentes afetados pela AIDS, e mesmo, tornar soronegativos os pacientes
soropositivos já muito enfraquecidos (o que, tendo em vista os testes feitos na África e seu grau de especificidade, nada
tem de milagroso).
Na verdade, como pode um "médico normal" questionar as idéias falsas divulgadas sobre a relação entre tal sintoma e
tal doença e a prescrição de tal medicamento, quando a única documentação ao seu alcance são os catálogos dos
representantes de laboratórios, que os visitaram, e as revistas especializadas, especificamente editadas ou financiadas
pelos próprios fornecedores? A maioria dos clínicos gerais dispõem de pouco tempo para procurar sites dissidentes na
Internet.

Fonte: Votre Santé, nº 32 — maio de 2002.


Mentiras, Falsas Maldições & AIDS
Comentário sobre o livro de Robert Root-Bernstein: Rethinking AIDS
Por Brian Doherty

O DR. Robert Root-Bernstein: Rethinking AIDS

"O século 20 caracterizou-se por três desenvolvimentos de grande importância política: O crescimento da democracia; o
crescimento do poder corporativo, e o crescimento da propaganda como meio de proteger o poder corporativo da
democracia”.

A AIDS é muito mais que uma doença. É um símbolo alternativo incessante de repressão governamental, um distintivo
da desesperança e da desgraça; um símbolo da tragédia da liberação; uma indicação de que Deus não existe, ou um
símbolo de que Deus é cheio de ódio. A AIDS têm feito com que as pessoas a mudem suas atitudes sobre profilaxia,
sexualidade e homossexualidade e forçou muitas pessoas a questionarem a crença estabelecida de uma unanimidade da
cultura ocidental: a fé que de que estávamos aptos a controlar o mundo natural através do futuro e da tecnologia de
forma domá-lo, em função de nossas necessidades e desejos.

Mais do que tudo, a AIDS funcionou como uma falha no processo mental e social. Alguns dizem que nós não tomamos
os cuidados suficientes com a AIDS porque suas vítimas tendem a se localizar nos estratos sociais marginalizados;
outros dizem que foram concentrados muitos recursos nessa hipótese, justamente porque, suas vitimas e os interessados
estão bem sintonizados com a mídia de massa e com a política, muito mais do que os grupos ligados àquelas doenças
mais comuns tais como, o câncer e as doenças do coração. Entretanto, temos que considerar que, foi seu status de
doença fatal, que conseguiu obter o respeito necessário no discurso público isso é, de alguma maneira, há sempre mais
coisas sendo ditas, do que na verdade existe; essa constatação, tem algo para dizer à nossa cultura, nossa segurança,
nossa eficiência, nossa compaixão, nossa política, e nossa humanidade.

Silencio é igual à morte, diz um slogan, então, torna-se impossível evitar de ouvir falar sobre a AIDS, mesmo se as
profecias que nós tenhamos ouvido, tenham se repetido nos jornais ou no programa de televisão Oprah Winfrey, ou nos
anúncios dos últimos oito anos ou então nos anos que ainda estão por vir. Mesmo que você ainda não tenha conhecido
pessoalmente, alguém que sofresse disso. Todo mundo parece pensar que sabe alguma coisa sobre a AIDS, talvez,
saibam, tudo o que precisem saber. Todos têm uma opinião, ainda que essa opinião seja baseada em conhecimentos
adquiridos naqueles folhetos que orientam você a usar camisinha. As vozes gritando na câmara de eco da AIDS,
debatem ocasionalmente o submerso discurso racional. Mas ocultam pela pressão e pela histeria que essa pode ser uma
história de um governo que pensa só no seu próprio umbigo ; uma força falida.

O livro, “Repensando a AIDS” (Rethinking AIDS), de Robert Root-Bernstein, um professor associado de Fisiologia da
Universidade de Michigan, é uma arrojada e preocupante dose de discurso racional que sacode o cerne da indústria da
AIDS, cientistas, governo, ativistas e a mídia de massa. Root-Bernstein tenta demonstrar que a atual abordagem
cientifica americana e a abordagem de saúde pública, estão fatalmente desmoronando; e que o HIV, o vírus da
imunodeficiência humana, comumente tido como sendo o único causador de uma série de doenças que eles chamam de
AIDS, pode de fato, existir, mas, não ser nada além que um co-fator, nessa Síndrome.

Root-Bernstein não está sozinho nessas afirmações. O primeiro e o mais famoso herege da AIDS, o Biólogo Molecular
Peter Duesberg, desafiou a afirmação “cientifica” de que o HIV causa a AIDS, num artigo do jornal cientifico “Câncer
Research”, em Março de 1987. Como resultado, Duesberg, acabou sendo notificado pelo Instituto Nacional de Saúde,
em Outubro de 1990 que seu “Outstanding Investigator Grant” ( título importante dado a cientistas também
importantes), não seria mais renovado depois de 1993. ( O comitê que tomou essa decisão, tem como membro os donos
da patente do teste de anticorpos para o HIV.) Duesberg tornou-se a estrela obscura de Gallo; recentemente numa
entrevista à ABC News, num programa chamado Day One, Galo perdeu o "eixo", quando o entrevistador mencionou o
nome de Duesberg. Gallo jurou que faria tudo o que estivesse a seu alcance, para não dar mais declarações que
pudessem dar qualquer chance de publicidade a Duesberg. Mas quem juntou-se à dissidência da AIDS foi Charles A.
Thomas, um Professor Bioquímico de Harvard , que entrou para "O Grupo Cientifico de Revisão Hipótese da AIDS”
que conta com mais de 40 dos mais importantes retrovirologistas, epidimiologistas e imunologistas, e todos eles,
questionam o dogma do HIV.

Por causa dos boatos que começaram a correr sobre a AIDS e suas incoerências, era então, necessário revitaliza-la. Isso
foi feito através da propaganda constante da mídia de massa, do governo, e também pelos ativistas (Muitas vezes, o
senso comum diz: Nunca acharão a cura do câncer por causa do montante de dinheiro envolvido. Não sei se isso é
verdade para o câncer, mas é para a AIDS). Portanto, é importante começar com o básico: O que causa a AIDS ? O que
é a AIDS? A AIDS foi, inicialmente definida em 1980-81 depois que, alguns médicos de Los Angeles, São Francisco e
Nova York, começaram a notificar casos de Sarcoma de Kaposi e Pneumocistose. Essa última, consistia, principalmente
de febre-baixa mas, além dela, existia uma cornucópia de infecções estranhas causadas por protozoários, viroses e
fungos. Os pacientes eram homens com idades entre 20 e 40 anos, que estavam sofrendo de supressão imune
inexplicável. Por terem em comum o fato de serem sexualmente promíscuos, e muitos com histórico de abuso de
drogas, a Síndrome foi, inicialmente, chamada de GRID – ImunoDeficiência Relacionada aos Gays. A procura pela
causa e pela cura estava se iniciando. Isso pareceu frutificar rapidamente. Em 23 de Abril de 1984, Magaret Heckler,
Secretária de Saúde e Serviços Humanos do Governo Ronald Reagan, orgulhosamente anunciou que o médico
americano, Dr. Robert Gallo, tinha descoberto o vírus que causava a AIDS: um retrovírus, supostamente isolado e tido
como o causador de Imunodeficiência Humana. Ela também havia prometido para 1986 a vacina para esse vírus. A
reivindicação de Gallo pela descoberta do HIV, era só o começo de uma teia de controvérsias e confusões que
apontavam para uma possível fraude, e que estaria envolvendo o romance conceitual de HIV e da AIDS. Logo foi
mostrado que o vírus havia sido descoberto muito antes pelo Dr. Luc Montagnier do Instituto Pasteur de Paris. Na
realidade, Luc Montagnier havia mandado uma amostra de seu vírus para Gallo, a fim de que fosse comparado com um
vírus que Gallo dizia ter descoberto (e não tinha). A disputa pela reivindicação da descoberta resultou no direito de
propriedade concomitante das patentes de kits para identificação de anticorpos para esse retrovírus. Essa discussão,
inicialmente, apontava para um briga entre os governos franceses e americano mas, no final, os royalties foram
divididos e os nomes de Montagnier e Gallo, como co-descobridores do HIV.

Mas, avaliações mais recentes, feitas pelo repórter John Crewsden, do Chicago Tribune, mostram que uma investigação
interna no NIH (Instituto Nacional de Saúde), parece indicar que o voluntarioso Gallo, tentou roubar o crédito pela
descoberta do HIV e que, seus trabalhos iniciais que se propunham a mostrar como o HIV causava a AIDS, continham
falsificações e informações enganosas. O próprio Gallo admitiu que o vírus utilizado para desenvolver seu teste de
AIDS, foi retirado da amostra que lhe fora enviada do Inst. Pasteur. O Dr. Luc Montagnier, cientista francês, está agora
processando o Dr. Gallo pessoalmente - por causa de todos os Rayalties do passado e do futuro, que podem representar
um montante de dez milhões de dólares- e também ao Governo Americano, no sentido de obter o reconhecimento de
que ele, Montagnier é o único descobridor do HIV.

Enquanto isso, bilhões de dólares tem sido despejados pelo Governo Americano na “Tese de Gallo” de que o HIV é o
único causador da AIDS. Mas, depois de uma década de gastos tão grandes, nada foi devolvido como resultado. Nós
não temos a vacina. Não se sabe ainda como um retrovírus pode causar um número tão grande de doenças e infecções,
que se denomina de AIDS. O problema é que, nenhum retrovírus foi identificado anteriormente, como causador de
doenças em seres humanos. Os retrovírus, assim como os parasitas, precisam de uma célula viva para se reproduzir.

É importante lembrar que o que denomina como AIDS, não é uma doença em si, mas uma síndrome – um nome para
designar uma série de sintomas- uma situação em que, uma supressão violenta, leva o corpo à falência e isso possibilita
o surgimento de uma ampla gama de doenças, incluindo pneumonia, demência, perda de peso, candidiase, linfoma,
tuberculose e várias doenças sexualmente transmissíveis como herpes e EB vírus. Essas doenças já existiam bem antes
do isolamento do HIV e elas vão estar lá, mesmo que o HIV for erradicado ou, considerado, inexistente. O "A", em
AIDS refere-se à Adquirido; diagnostica-se uma imunodepressão violenta como a AIDS, apenas porque temos a
presença de anticorpos para o HIV, quando não há nenhuma outra razão aparente para problemas no sistema
imunológico. Mas, mais da metade dos pacientes diagnosticados com AIDS, não foram examinados para HIV, como
aponta exaustivamente o livro de Root-Bernstein. Vamos retomar esse ponto mais tarde.

Então, como é que o HIV faz seu trabalho sujo? De acordo com a teoria clássica, depois de entrar no corpo, ele mata
bilhões de células CD4, uma célula importante do sistema imune. O mecanismo preciso de como isso acontece, não é
ainda conhecido. Os partidários do HIV, gostam de dizer que o ele é um “vírus” misterioso. Sem esses mistérios, os
bilhões de dólares, liberados pelo governo, a industria que se mantém voltada para o HIV, teria muito pouco a fazer. No
que diz respeito ao “mistério” do HIV, Kary Mullis, o inventor da Cadeia de Reação de Polimerase (PCR), e que tem
formado grandes investigadores para encontrar vírus como o HIV, torna-se caustico. “O “mistério” desse maldito vírus,
tem gerado uma média de 2 bilhões de dólares por ano de gastos. Se você tiver algum outro vírus, com qual você possa
tirar 2 bilhões de dólares por ano do governo, você pode então criar, todos os mistérios necessários”.

Nos últimos anos, Duesberg e outros membros do Grupo Cientifico para Revisão da Hipótese do HIV/AIDS e agora,
Root-Bernstein, têm tentado chamar a atenção do público para o grande número de anormalidades e dúvidas que cercam
a hipótese de que o HIV, misterioso ou não, pudesse ser responsável por todos os perigos citados pelas cientistas
clássicos da AIDS. A oposição à tese do HIV não é fechada ou monolítica. Há fortes diferenças e ênfases entre
Duesberg que, até o lançamento desse livro, era o mais conhecido dos hereges da AIDS, e Root-Bernstein. Duesberg
afirma que o HIV é completamente inofensivo e até se propõe a ser publicamente contaminado com vírus em
circunstâncias controladas; Root-Bernstein acena com uma possibilidade de que o HIV possa ter apenas um papel
coadjuvante na imunossupressão. Duesberg coloca toda a causação da AIDS no abuso das drogas; Root-bernstein
acredita numa nuance maior e com hipóteses multifatorias.

Mas a questão do que pode estar causando a AIDS é secundária e só estabelece dúvidas de que o HIV seja a única
explicação. O HIV não é necessariamente o único elemento a ser lavado em conta e podemos pensar em trabalhar com
outras questões alternativas.

Há muitas razões para duvidar que o HIV tenha o papel necessário e suficiente para causar a AIDS. Entretanto, os
cientistas continuam a sustentar a suposição de que ele mata milhões de células CD4. Entretanto, sabe-se que o HIV,
raramente é detectável em grande quantidade no corpo das pessoas que morrem de AIDS. O que se chama hoje de Teste
de AIDS, não testa a presença do HIV em si, mas a presença de anticorpos para o HIV, o que, pelos padrões da medicina
clássica, é sinônimo de que o corpo foi exposto a uma infecção e conseguiu se livrar dela. Este é o principio que rege as
vacinas, onde se injeta um micróbio atenuado a fim de fazer com que o corpo produza anticorpos que vão proteger o
indivíduo, quando ele tiver contato com aquele agente na vida prática. Encontrar o vírus HIV, é uma coisa muito difícil.
Normalmente o HIV é detectado numa quantidade que não ultrapassa 1 vírus para cada 10.000 células T, ou seja, uma
quantidade de vírus que não é, em momento algum, suficiente para fazer os estragos que dizem que o HIV faz.

A partir do momento em que, o mecanismo que leva o vírus a entrar nas células é ignorado, a hipótese do HIV é
baseada numa correlação de conjecturas que não são, nem factuais nem racionais. Segundo os tradicionalistas, o HIV é
freqüentemente encontrado onde a AIDS está; e o Dr. Gallo afirma que a Síndrome somente aparece depois que o HIV
entra no corpo; não há AIDS onde não há HIV.

Essa visão está associada com a tese que se deseja implantar, de que o HIV é um novo e terrível micróbio. Essa
afirmação está baseada na mesma percepção de algumas pessoas que declaram que o HIV é resultado de alguns
experimentos de guerra que deram errado (ou que foi criado para eliminar as pessoas indesejadas). Em seu livro, Root-
Bernstein enterra a idéia de que o HIV ou a AIDS são coisas novas no mundo e que tenham surgido após os anos
setenta. Através de uma cuidadosa leitura da extensa literatura disponível, ele descobriu muitos casos de AIDS que
tinham pelo menos um século. Na sua pesquisa, ele observou que pessoas morriam de uma misteriosa sobrecarga de
infecções oportunistas tais como, Sarcoma de Kaposi, Pneumonia por Pnemocystis, infecções por cândida e
citomegalovirus etc. São exatamente todas as doenças que agora, são associadas com a AIDS.

E além disso, o HIV foi encontrado nas amostras guardadas em congeladores, desde de 1959. Assim, a noção de que o
HIV e AIDS, explodiram juntos, na década de 70 é completamente sem fundamento. Uma vez percebido isso, a
fragilidade da teoria oficial da AIDS foi se tornando cada vez mais aparente. O que chamam de período de latência, do
vírus, outra característica atribuída ao HIV, é repetidamente estendida, apesar de sabermos que, as pessoas que tem o
HIV, continuam a viver mais e mais. Em 1986, assumiu-se que esse período era de menos de dois anos, mas pelo inicio
de 1992, o período estendeu-se para 10 anos e logo depois para 15 anos. O fato de não se conseguir nenhum avanço no
conhecimento sobre os mecanismos de atuação do HIV, e como ele faz seu trabalho assassino, não motivou uma revisão
dessa teoria. Nem mesmo a constatação de que as pessoas continuavam a viver saudáveis com o vírus, motivou uma
revisão. Essa possibilidade, poderia indicar que o HIV não é necessariamente fatal e que o diagnóstico de “HIV
positivo” não precisa ser uma sentença de morte, não precisa obrigar você a consumir o AZT (um remédio aprovado
pela FDA que é conhecido por matar células T e também por ser imunossupressor). Mas, ao que parece, o período de
latência vai continuar a se estender infinitamente, para proteger a tese de que “o HIV é sozinho, necessário e suficiente
para causar a AIDS” e assim, proteger também, muitas carreiras e reputações ( incluindo o governo americano) que dela
dependem.

A epidemiologia da AIDS também deixa dúvidas quanto ao status de doença sexualmente transmitida. Para aumentar os
casos anedóticos relacionados a AIDS, temos o caso de Mark Cristian, o amante de Rock Hudson, que sobreviveu a
mais de 600 contatos sexuais desprotegidos com o ator, sem no entanto, contrair o HIV ou qualquer outra doença. Isso
ocorre pelo simples fato de que, apesar de uma década ativismo e táticas de terrorismo das alas tradicionalistas da
AIDS, ela não se mostrou a praga prevista, fora dos grupos homossexuais, hemofílicos e usuários de drogas. As
estatísticas oficiais do CDC estimam que a prevalência do HIV no EUA mantém-se estável desde 1985, ou seja, por
volta de 1.000.000. Somente 3% desses indivíduos desenvolvem os sintoma da AIDS. A grande epidemia, nunca
aconteceu. Curiosamente, para um vírus dado como extremamente infeccioso como o HIV, é curioso que ele mostre
preferência quase humana, para tipos de pessoas, ou seja, homens gays e mulheres. Por exemplo: mais de 90% dos
casos nos estados Unidos são homens enquanto que, na África, a distribuição sexual é semelhante. O que, na natureza
do HIV, faz com ele que escolha determinados sexos, dependendo do continente onde se encontra? De acordo com
Root-Bernstein não é o micróbio, mas a natureza dos perigos de imunosuppressivos discrepantes nas populações de dois
continentes é que fazem a diferença.

A ausência de uma contaminação massiva entre heterossexuais, através das prostituas é crucial para a demonstração de
que a AIDS não uma doença sexualmente transmissível do tipo clássico. Root-Bernstein cita vários estudos mostrando
que não há um aumento significante na soropositividade para o HIV, entre prostitutas que não se utilizam de drogas. Um
estudo do American Journal of Public Health, concluiu que, “a infecção pelo HIV” em prostitutas não usuárias de
drogas, tende a ser baixa ou ausente, implicando que a atividade sexual sozinha não vai colocá-las em risco, enquanto
que prostitutas viciadas em drogas intravenosas, têm maior risco de serem contaminadas pelo HIV. As prostitutas desses
estudos, evidenciaram uma gama normal na transmissão de doenças venéreas.

E, curiosamente, para uma doença sexualmente transmitida, o HIV é raramente detectado no sêmen. Em todos os
estudos, menos de trinta, dos homens infectados, tinham qualquer traço do HIV presente no sêmen ou antão menos de
um genoma de vírus por milímetro de sêmen, ou talvez, uma ou duas dúzias de células infectadas por ejaculação, em
média. Aproximadamente, o mesmo número de vírus foi excretado na saliva de indivíduos HIV e nas secreções
vaginais. Essa quantidade de HIV é considerada como incapaz de transmitir a doença, diz Root-Baernstein.

Outra incoerência que quebra a noção de que o HIV tem o poder matar é que, existem mais de 6000 casos bem
investigados, de funcionários de saúde que relatam exposição subcutânea para sangue infectado pelo HIV ou tecidos
como resultado de ferimentos com agulhas, cortes cirúrgicos, vidros quebrados etc. Durante toda uma década, somente
uma dúzia deles, se tornaram soropositivos nos Estados Unidos. Compare isso com a hepatite, uma doença infecciosa
típica, que causa 15.000 infecções acidentais entre profissionais de saúde por ano. Fica claro que a idéia de retrovírus
assassino e infeccioso que destrói a saúde sózinho, é impossível.

O que Root-Bernstein levanta como hipótese sobre o que eventualmente estaria causando essa ampla gama de colapsos
imunes entre as pessoas? Um novo micróbio é absolutamente desnecessário, afirma ele e faz sua explanação. O livro é
eficiente, mas não é necessariamente uma leitura fácil ou agradável. Através de estudos de caso e citações médicas, ele
mostra que o maior grupo de risco para a AIDS é aquele com comportamentos imunodepressivos ou que, a doença não
precisa necessariamente, de uma única nova causa.

Múltiplas exposições do organismo ao sêmen; os danos internos causados pelo sexo anal e práticas sexuais com
“fisting” que aumentou muito entre os gays nos anos 70 e 80; muitas transfusões de sangue; anestésicos e cirurgias; o
uso abusivo de antibióticos, opiáceos e as drogas com nitratos; desnutrição severa e exposição a infecções como
citomegalovírus e várias doenças sexualmente transmitidas, que estão presentes justamente nos pacientes de AIDS com
o nome de HIV; todas essas, são conhecidas como sendo doenças imunosupressivas ou uma exposição do corpo ao risco
de múltiplas e recorrentes infecções que caracterizam a AIDS. Root-Bernstein documenta estas afirmações, de forma
copiosa e quase cansativa, mas é importante mostrar para o leitor que há muitos fatores possíveis e comuns entre os
indivíduos que morreram de supressão imune e que estão sendo ignoradas por causa da pressa e necessidade de afirmar
o HIV.

Há um paralelo histórico. Há alguns anos muito esforço e dinheiro foram gastos quando se buscava uma causa única
para o câncer que agora é considerada uma doença multifatorial. Novamente com a AIDS, acabou-se por utilizar um
esquema semelhante ou seja, a busca de um único fator; uma nova causa – a despeito do fato de que de novo sobre a
AIDS, só temos a sua prevalência. Root-Bernstein culpa a América por essa explosão massiva e sociológica de
comportamentos de risco envolvendo a pratica de sexo e o uso drogas, e pela nova forma de tratar os hemofílicos e
também pela ação do mercado de sangue. Root-Bernstein atribui o fenômeno na da AIDS na África, à herança de
problemas de subnutrição, falta de saneamento básico e os modernos contágios de doenças sexualmente transmitidas.

Mas foi um retrovirologista, o Dr. Robert Gallo que, logo no inicio do surgimento da síndrome, que alegou que o seu
retrovírus, um micróbio que ele havia descoberto e que causava a leucemia, era também o causador da AIDS. Gallo
lutou para dar importância ao seu retrovírus na etiologia sa AIDS e conseguiu adquirir peso suficiente no governo
federal com suas pesquisas e foi assim que lhe concederam o monopólio da doença. Foi nesse momento, que o destino
das abordagens alternativas foi selado. Não espere que esse livro cause comoções públicas com rapidez. Embora seja
bem elaborado, completo, sereno e profissional, é certo que será atacado com injúrias. Haverá uma recusa dos
ortodoxos em responderem cada ponto, cada contradição. Foi esse o destino que coube a Duesberg que sofreu duras
represálias, durante os últimos seis anos. Root-Bernstein declara que muitos dos seus colegas, concordam
reservadamente com ele mas se recusam dizer essas coisas publicamente, com medo de perder os fundos de pesquisa.

A energia dos ativistas da AIDS parecer infindável. Eles lutam para manter sua tese e, com isso, continuam obtendo
massivas quantidades de dinheiro dos fundos do governo. O HIV é sua única esperança. Dessa formam consideram
qualquer um que não tenha, ou não queira partilhar do programa de sangue que está em suas mãos, como perigosos.
Dessa forma, usam o peso cultural das explicações oficiais promulgadas implacavelmente em toda parte de nossa
cultura, para produzir um jogo poderosamente mortal contra os hereges (leia-se, discordantes).

Assim, jornalistas que escrevem favoravelmente, sobre os hereges da AIDS não ficaram imunes às represálias. Um
jornalista do Miami Herald foi “fritado” por criticar o AZT depois de escrever uma carta atacando Martin Delaney,
diretor do “Projeto Inform”, um grupo ativista. O “Projeto Inform” – que foi fundado pela Glaxo Wellcome, a empresa
que desenvolveu o AZT e, cujas vendas, dependem da hipótese do HIV – têm como prática, o ataque à reputação e o
trabalho de jornalistas que publicam questões sobre a hipótese da dissidência . Delaney fez circular seis páginas
contendo ataques pessoais aos hereges da AIDS e acusando o Spins de Célia Farber de publicar informações falsas
sobre o tratamento dado à saúde pública. Ele também afirmou que ela estava proibida de escrever sobre a questão.

Desde o inicio, a tese do HIV esteve mergulhada na fraude e nos possíveis ganhos profissionais e pecuniários. Isso pode
estar baseado num padrão correlacional e epidemiológico que ignora outras explicações possíveis. Sua importância se
expandiu com destreza no que diz respeito a desperdiçar dinheiro; se Duesberg e Root-Bernstein estão na trilha certa,
então os gritos de alguns ativistas gays radicais, são corretos: ao governo ao promover " curas " com o AZT e com
programas como, distribuição de agulhas descartáveis, está elgando que reivindica a vida mas, ironicamente ignora os
reais riscos da destruição da imunidade.

Mas o diagnóstico não é totalmente ruim: mais e mais pessoas estão começando a questionar a posição da ortodoxia. Se
você olhar com atenção suficiente, você vai encontrar pensamentos dissidentes mesmo na imprensa: um artigo de
Duesberg de 1990 sobre a Revisão das Normas, um ou dois artigos do Jornalista Tom Bethel no National Review e no
American Spectator e muitos dos escritos da infatigável Célia Farber do Spin. As comportas estão começando a se abrir,
especialmente após a conferencia desse verão em que muitos médicos vieram para discutir casos que eram, obviamente
de AIDS mas onde não havia qualquer traço do HIV, mesmo que tivessem sido utilizados métodos sofisticados para
tentar encontra-lo. Tenho visto a tese dos dissidentes do HIV ser discutida mais vezes na televisão e nas revistas durante
os últimos seis meses, do que nos seis anos anteriores. Mesmo o descobridor do HIV, Dr. Luc Montagnier, admite agora
que existem co-fatores envolvidos, ou seja, o HIV, se existir, não é o único responsável pela AIDS. Sua hipótese é que
existe uma bactéria chamada Mycoplasma como um possível co fator. Qualquer um que cuide da AIDS, deveria estar
interessado em mais que uma aventura intelectual curiosa, deveria querer mais evidências de como centralização do
poder e a irresponsabilidade, arruínam um florescente clima intelectual saudável e a própria saúde. Aqueles que se
interessam pela saúde em todos os sentidos, deveriam ler esse livro, considerando sempre que se trata de um livro
extremamente importante.

Obs. O livro não foi traduzido para o português, pelo mesmo motivo que nenhuma dessas reportagens foi divulgada
pela nossa mídia.

Robert Root-Bernstein, 'Rethinking AIDS; The tragic cost of premature consensus' Editora Free Press/Macmillan - USA
1993, 527 páginas. ISBN 0-02-926905-9.
O livro foi editado em inglês e não foi traduzido. Se você lê inglês e tiver interesse, é um livro que vale á pena.

Aos 20 anos da construção da SIDA


UMA EXPLICAÇÃO E UM TRATAMENTO DA SIDA SEM NECESSIDADE DO "HIV"
Embasado nas mais importantes contribuições do Dr. HEINRICH KREMER
(e escrita em Barcelona por Antonio Tagliati e Lluís Botinas o 31 de maio de 2001)

Conhecimentos científicos atuais e não disponíveis em 1981, sobre o estudo das funções do gás óxido
nítrico (NO; estas investigações foram premiadas com o Prêmio Nobel de Medicina de 1998) como
mediador imunitário, permitem explicar os sintomas da chamada SIDA como um desequilíbrio imunitário -
nada perigoso aplicando uma correção reequilibradora adequada; ver abaixo -, e não como uma
imunodeficiência provocada por um suposto "perigosíssimo vírus HIV".
As funções imunológicas se dividem em imunidade humoral (linfócitos B) e imunidade celular (linfócitos T),
ambas em equilíbrio dinâmico e inversamente proporcionais. A imunidade celular se fundamenta na
produção de NO por parte dos linfócitos Th1, e a imunidade humoral se baseia na produção de anticorpos
pelos linfócitos B que são estimulados pelos linfócitos Th2, que, ao contrário, não produzem NO. (Desde
meados dos anos noventa se sabe que os Th1 e os Th2 são as duas subpopulações em que se dividem os
linfócitos T4, que por sua vez, é um subgrupo dos linfócitos T).
Uma infecção em peso tem uma fase Th1 na qual o corpo ativa a produção de NO com a finalidade de
liberação dos antígenos intracelulares. Se o corpo tem uma capacidade pequena de produção de NO ou se
a infecção ou exposição se repete, o corpo entra numa fase subcrônica de convivência com os antígenos
intracelulares, aumenta a produção de anticorpos e vai eliminando ditos antígenos à medida que saiem da
célula. Se estabelece um precário equilíbrio que pode romper-se por qualquer gota que faça transbordar o
vaso, com o que uma pequena causa pode produzir efeitos extraordinariamente graves e à primeira vista
desproporcionados e incompreensíveis.
Esta produção aumentada de anticorpos está impulsionada pelos Th2, que migram da medula óssea onde
se produz o sangue, do baço e dos nódulos linfáticos onde se estimula os linfócitos B para que aumentem a
produção de anticorpos. Esta é a situação de uma pessoa diagnosticada "soropositiva" e que é incitada a
tomar coquetéis porque tem "baixa contagem de T4": dá positivo porque tem um alto nível de anticorpos
poliespecificos, e tem poucos T4 porque os Th2 migraram do sangue para onde se encontram os linfócitos
B (porém não é que haja menos T4 no sangue porque "os T4 foram destruídos por um vírus").
Com isto fica claro que estes avanços científicos explicam hoje em dia que o quadro chamado SIDA não é
produzido por um vírus e sim por alguns processos bem conhecidos pela ciência mais recente, ainda que
desconhecidos nos anos oitenta.
Antes da II Guerra Mundial, nos anos 50 e 60, começou: a realização de campanhas de vacinações em
massa, o uso de novos antibióticos quimioterápicos e o aumento geral dos níveis de estresse crônico, todas
estas condições empurram para um desequilíbrio crônico do sistema imunitário com um aumento da
imunidade humoral e uma diminuição da imunidade celular, como medida de defesa dado que um estado
Th1 com constante produção de NO não seria suportado pelo corpo.
Na população em geral se observa que -como predisposição- uma porcentagem pequena (5% antes da II
Guerra Mundial) tendem a estar desequilibrados, por parte dos Th1 (hiperatividade de reações inflamatórias
com mais NO, reações a vacinas, meningite asséptica pós-vacina, esclerose múltipla pós- vacina,…), por
parte dos Th2 (hipoatividade de reações inflamatórias com menos NO, mais anticorpos, tendência a
condições crônicas ou sub-crônicas,…).
A esta predisposição da parte hipoativa se observa uma nova exposição nunca vista anteriormente: vacinas,
antibióticos, drogas, transfusões a hemofílicos com fatores contaminados,… (Por isto a imensa maioria de
"casos de SIDA" são pessoas nascidas depois da II Guerra Mundial).
Esta situação cumulativa se desenvolve (e foi observado em muitos estudos oficiais com pacientes
operados ou transplantados com baixa imunossupressão,…) no estado clínico em que se observa as
pessoas consideradas "caso SIDA": 1) baixa atividade da imunidade celular, que deixa a pessoa vulnerável
a infecções intracelulares (vírus, fungos, micobactérias, parasitos intracelulares), que constituem as
chamadas "infecções oportunistas"; e 2) alta presença de anticorpos poliespecíficos, que podem dar um
resultado positivo ao chamado teste-da-SIDA. Na natureza não existem anticorpos específicos somente
anticorpos oligoespecíficos, que reagem a poucos antígenos, e anticorpos poliespecíficos, que reagem a
um amplo espectro de antígenos, e sabemos que os anticorpos chamados de HIV são poliespecíficos (o
qual reduz ainda mais o significado do teste).
O equilibro Th1-Th2 é dependente (segundo estudos específicos de cientistas da Universidade Stanford )
sobre o nível do glutation - que por sua vez depende dos níveis no sangue de cisteína e de glutamina-, de
arginina, de niacina, de omega-3, de omega-6, de prostaglandina E-2, de polifenóis, e de toda uma rede de
citoquinas (citocinas), interluquinas (interleucinas) e outras substâncias que a célula produz em quantidades
que se devem medir em nanogramas e que são muito difíceis de modular diretamente (por que, por
exemplo, é perigoso administrar gramas de interferón no quadro chamado hepatite C).
Este desequilíbrio se pode corrigir com a administração de aminoácidos (que, sendo moléculas simples, no
têm contra-indicações: cisteína, glutamina, arginina,...), de niacina, de antioxidantes (os melhores são os
polifenóis múltiplos presentes nos vegetais), de ácidos graxos poliinsaturados (omega-3, omega-6,...), de
inibidores de proteases naturais (heparinas e heparinóides, agar-agar,...).
Se, pelo contrario, se administram antivirais porque se deu uma explicação viral à SIDA, se cria uma série
de mal entendidos com resultados fatais.
Mal-entendido primeiro: Se observa uma baixa efetiva de sintomas de infecções (cândidas, PCP,…), que
ocorre porque os antivirais (em particular os nucleosidos análogos: AZT, ddI, ddC,....; pode haver até dois
produtos deste tipo nos coquetéis) destroem as mitocôndrias destes microorganismos (e não porque
supostamente eliminem o "HIV", suposto culpado de tudo). Pois ocorre que também se está detruindo as
mitocôndrias celulares, pois não podem formar a molécula energética ATP e assim se criam as condições
para uma lenta e inexorável piora se se continuar com esta míope estratégia.
Mal-entendido segundo: Um efeito concreto dos nucleosidos análogos é a lesão da medula óssea, com o
que se obtém também um decréscimo na produção de linfócitos B na imunidade humoral e isto leva à
vulnerabilidade frente a infecções bacterianas extracelulares. (O que explica que as infecções bacterianas
apareçam somente antes de receber os tratamentos hospitalares, mesmo que estas enfermidades
bacterianas estão explicitamente excluídas pelos CDC como critério definitório de SIDA. O início da SIDA só
tem infecções bacterianas secundárias, e não primárias, o que demonstra que não há uma imunodeficiência
inicial e sim que a imunodeficiência é produzida pelos tratamentos hospitalares "antivirais" e "preventivos").
Então, a lesão dos linfócitos B provoca uma volta dos linfócitos Th2 ao sistema sangüíneo que estimulam
agora os destruídos linfócitos B. E isto se interpreta como êxito do tratamento "antiviral" porque "aumentam
as defesas ao aumentar o número de T4". Porém se se comprovasse qual é o tipo de T4 (e isto pode-se
precisar vendo que perfil de citoquinas tem), se veria que são Th2, os quais são inúteis frente a patógenos
intracelulares (que só são eliminados pelo gás NO produzido pelos Th1).
Mal-entendido terceiro: A mesma inibição de linfócitos B em soropositivos provoca uma diminução dos
anticorpos poliespecíficos endógenos da mãe e, em conseqüência, o bebê (que ainda não tem anticorpos
próprios e sim somente os maternos) tem menos anticorpos e dá negativo aos "testes-da-SIDA", e isto se
interpreta erroneamente como um êxito na redução de "a transmissão mãe-filho do HIV". Ou seja, que o
que é um dano fisiológico na mãe, e uma menor capacidade defensiva e uma intoxicação do bebê, se
interpreta como um êxito dos fármacos.
Mal-entendido quarto: A chamada "Carga viral". Como que o efeito direto real dos antivirais nucleosídeos
análogos (AZT, ddI, ddC, 3TC,...) é destruir a fase 4 da respiração mitocondrial mediante a inibição da
enzima citocromo-oxidase, e isto provoca uma destruição secundária ao ADN-nuclear por falta de energia, e
se põem em marcha mecanismos de reparação deste ADN-nuclear. Estes mecanismos de reparação do
ADN-nuclear utilizam ARN absorvido do fluxo sangüíneo para, através da transcrição inversa, reparar os
danos do ADN-nuclear. Isto provoca uma forte absorção de ARN da corrente sangüínea com a conseqüente
baixa do ARN medido no sangue, o que é interpretado como decréscimo da carga viral. O ponto chave é
que o ARN que se declara específico do HIV é na realidade endógeno. Isto já foi demostrado, e qualquer
um pode fazer o experimento. (Por exemplo, uma médica alemã enviou seu próprio sangue com o nome de
cinco pacientes soropositivos diferentes para quantificar a chamada "carga viral do HIV", dando sempre
positivo e obtendo resultados muito diferentes. É interessante que no Hospital de Bréscia (Itália), no papel
que mostra o resultado da "carga viral" se adverte: "Este resultado só é válido se a pessoa é soropositiva".
E é bem significativo que a chamada "carga viral do HIV" meça outras coisas, o que na prática hospitalar
não se pede a "carga viral do HIV" se a pessoa tem gripe...).
Estes mal-entendidos permitem compreender que a oficialmente chamada "boa evolução dos marcadores
indiretos" ("recontagem de T4" e "medida da carga viral") não seja sinal de boa saúde, e sim o contrário. O
efeito, resumindo:
 O "acréscimo de T4" antes da administração de coquetéis indica uma deterioração dos linfócitos B,
logo anuncia infecções bacterianas a curto prazo
 * o "decréscimo da carga viral" ou a "carga viral indetectável" indica um decréscimo de ARN no
sangue e uma menor reserva de ARN, com uma conseqüente diminuição da capacidade de reparação de
ADN-nuclear.
 Não é de estranhar, pois, que os supostos "benefícios dos coquetéis" apreciados com os ditos
marcadores indiretos, não se traduzem nunca em melhora clínica, maior força e energia, maior
longevidade, etc.
 E tampouco é de estranhar que cronologicamente os três passos característicos da evolução dos
tratamentos hospitalares contra o "HIV/SIDA" tenham sido:
1) Diminuição de doses (desde 1987 que é o mesmo ano em que se começa a aplicar o AZT)
2) Interrupção intermitente do tratamento (dois anos a menos antes de se começar a aplicar os
coquetéis em 1996)
3) Retardar a administração do tratamento (últimas diretrizes aprovadas pela administração USA em
fevereiro deste ano)
Os "dissidentes da SIDA" demostraram desde meados dos anos oitenta que o suposto "HIV" não é nem
necessário (milhões de pessoas "soropositivas" supostamente "infectadas pelo HIV" não desenvolveram a
SIDA) nem suficiente (milhões de "casos de SIDA" oficialmente reconhecidos foram diagnosticados
"soronegativos") para o SIDA. E também demostraram no início dos anos noventa não só que os "testes-da-
SIDA" não são válidos, e inclusive que não há prova científica alguma de que o "HIV" haja sido encontrado
(nem o "HIV-modelo-Gallo-Montagnier" nem o "VIH-modelo-Ho").
Porém as investigações do Dr. Kremer que mostram a hipótese "HIV" simplesmente supérflua, dão uma
explicação científica rigorosa e sistêmica da SIDA, e abrem o caminho para tratamentos não agressivos e
efetivos (e muito mais econômicos que o tratamento oficial). Como prova a formação em Barcelona e em
outros lugares de Associações de Vencedores da SIDA.
O "caso" corresponde a pessoas que estavam muito débeis, inclusive terminais, e que são as únicas nas
quais os coquetéis podem produzir claras melhoras transitórias. Posto que estes casos foram levados à
televisão e utilizados para promover os coquetéis, vale a pena entrar com um certo detalhe em
compreender que a maioria não é devido à atuação "anti-HIV" e sim à combinação de uma série de fatores
não previstos pelos laboratórios. É importante que muitos destes casos já estavam tomando AZT ou outros
nucleosideos análogos, e se lhes introduziu um inibidor de proteases.
a) Se a um terminal se lhe diz que vai tomar um produto novo que dá uns resultados fabulosos, pode
recuperar a ilusão de viver. E isto qualquer médico sabe que é decisivo. b) O metabolismo de uma pessoa
que está muito mal, é catabólico. É dizer,, seu corpo destrói mais as células que as que forma. Os inibidores
de proteases bloqueiam o metabolismo celular. Logo nesta situação, o que bloquearam é o catabolismo
existente. O enfermo desejará perder peso y força, e terá um alívio. c) As pessoas diagnosticadas
"soropositivas" estão submetidas a um estresse permanente, e mais se sentem em situação grave, porque
fomam constantemente cortisol. O hipercortisolismo inibe a formação de proteínas. Ao receber de volta a
esperança de viver e encontrar-se algo melhor para empregar o novo "tratamento maravilhoso", se reduzirá
o estresse, baixará o nível de cortisol e se voltaram a formar proteínas. Logicamente, o enfermo ganhará
peso e força. d) Se a ‘SIDA’ é uma enfermidade autoimune, como afirmam o Dr. Alfred Hässig (Suiça) e
outros, é lógico que ao tomar uns coquetéis que dão a imunidade se detenha o processo auto-destrutivo. O
enfermo melhorará. e) É possível que os inibidores de proteases interfiram no funcionamento dos
nucleosidos análogos em se tratar de impedir a divisão celular. O enfermo sofreria menos os efeitos do AZT
e similares. Resultaria que uma bomba pararia a capacidade destrutiva da outra.... f) Em alguns protocolos,
o incluir um inibidor de proteases se diminui a quantidade dos nucleosidos análogos que se estava
administrando, porque se reduzirá o efeito destes, com o que o corpo tem um alívio. O enfermo melhorará.

Perguntas Freqüentemente Feitas [a Peter Duesberg] Por Peter Duesberg


Tradução: Célio Knipel Moreira
Q1: Você afirma que não há uma diminuição evidente nos novos casos da AIDS. Pelo contrário, todos os anos tal
número está aumentando. Como você explica que as estatísticas oficiais na Itália (e também em outros países europeus)
digam que os casos novos diminuíram em 11,3% em 1996 e 29% em 1997?

R1: O livro Inventing the AIDS Vírus (IAV) sustenta que a AIDS é causada por drogas. A diminuição de novos casos de
AIDS nos EUA nos últimos anos confirma perfeitamente essa proposição, porque a diminuição corresponde exatamente
a um constante declínio no consumo de drogas recreativas. Por exemplo, nos EUA o gasto com drogas recreativas teve
o seu pico em $91 bilhões em 1988 e entrou em declínio, atingindo apenas $53,7 bilhões em 1995.
Da mesma forma, o aumento rápido da AIDS nos anos 1980 correspondeu ao explosivo aparecimento da epidemia do
uso de drogas recreativas no EUA e na Europa nos anos 1980 (veja IAV).
(Onde e quando eu teria dito que "não há uma diminuição evidente nos novos casos de AIDS???”)
Q2: Você parece pensar que o AZT pode ser a causa da doença ao invés de uma cura para ela: como isso é possível se a
droga foi usada desde 1987 enquanto os primeiros casos desse estranho síndrome imunológico foram observados em
1981?
R2: Entre 1981 e 1984 os (Centros de Controle de Doenças em Atlanta e muitos cientistas americanos e ingleses
independentes levantaram a hipótese da AIDS ser uma doença relacionada ao estilo de vida de usuários de drogas
recreativas. Veja, por exemplo, um editorial de D. Durack, na famosa New England Journal of Medicine (vol. 305,
p.1465), em 1981, que propõe que as “drogas recreativas [são] supressoras imunológicas”.
Baseado na hipótese do estilo de vida no início dos anos 1980 e em minha própria pesquisa propus no IAV que as
drogas causam a AIDS. Essa hipótese sustenta que a AIDS é causada ou por drogas recreativas, ou por drogas
destruidoras da cadeia de DNA como o AZT prescrito como uma drogas anti-HIV, ou por uma combinação de ambas.
De fato, acentuei que as drogas destruidoras da cadeia de DNA, como o AZT, são muito mais tóxicas que as drogas
recreativas como a cocaína e a heroína. Isso pode ter criado a impressão errônea de que muitas drogas licenciadas anti-
HIV, desde 1987 sejam a única causa da AIDS.
Q3: Se o AZT é tão tóxico, como é que a incidência de crianças infectadas diminuiu de 25% a 8% (na Itália e na
França) em bebês nascidos de mães que tinham sido tratadas com o AZT durante a gravidez?
R3: O tratamento de mulheres portadoras do HIV, grávidas, com os destruidores das cadeias de DNA reduziu a
incidência de HIV nos seus bebês de 25% a 8% na França e Itália como também nos EUA. Isso era esperado de uma
droga que foi projetada para matar células incluindo aquelas em que o HIV se replica. O AZT foi desenvolvido há mais
de 30 anos para matar células que resultavam da quimioterapia do câncer.
O principal problema com esse hipotético triunfo do tratamento anti-HIV é que o HIV não é a causa da AIDS. O
segundo problema mais sério é que o AZT induz ao aborto, e gera defeitos congênitos em seres humanos e causa câncer
em animais nascidos de mães tratadas com ele. Por exemplo, um estudo publicado em 1994 apontou que entre 104
mulheres portadoras do HIV tratadas com o AZT, 8 abortaram espontaneamente, 8 precisaram abortar
"terapeuticamente", e 8 bebês nasceram com defeitos congênitos como cavidades no tórax, doenças do coração, dedos a
mais, orelhas mal localizadas, faces triangulares, coluna deformada e albinismo. Kumar et al, J. AIDS. vol. 7. p1034
(1994), citado em IAV).
Q4: De acordo com nossos principais especialistas o novo coquetel (protease + inibidores da transcriptase) parece
funcionar, ou pelo menos manter a doença à distância. Como é isso possível?
R4: Contrariando as afirmações de seus "principais especialistas", os coquetéis de drogas anti-HIV estão falhando nos
EUA. Um artigo de primeira página do New York Times, mostrando pacientes de AIDS agonizantes, emitiu uma
primeira advertência em agosto de 1997: "Apesar das novas e poderosas drogas para a AIDS muitos ainda estão
perdendo a batalha (NYT, 22 de agosto de 1997).
Em setembro de 1997 a imprensa americana já informava que aqueles "coquetéis de drogas contra a AIDS fracassam
em 53% dos casos" (o Examiner de São Francisco, 29 de setembro de 1997). Devido a isso eu desejo saber o que os
seus "principais especialistas" fazem para fazer os coquetéis "funcionarem". Onde eles publicaram suas histórias de
sucesso?
Q5: As estatísticas nos países ocidentais mostram que há menos mortes entre as pessoas que têm AIDS. Se não é por
causa do novo tratamento, quais são as razões?
R5: As razões pelas quais a epidemia de AIDS está declinando foram dadas em R1, a resposta para a Ql, acima. O
consumo de drogas recreativas recuou recentemente e por isso a AIDS também recuou.
Porém, não existe nenhuma evidência para apoiar a afirmação de que isso ocorreu devido aos novos coquetéis de
drogas contra a AIDS. Essa evidência teria que mostrar que aqueles que ainda têm AIDS não são tratados e que aqueles
que não têm AIDS são tratados. Mas esse não é o caso nos EUA. Praticamente todos os pacientes americanos de AIDS
são tratados com os novos coquetéis de drogas, mas eles continuam morrendo.
Q6: No seu livro você considera que os "poppers" podem desempenhar um papel de promotores da síndrome por causa
da sua ação no sistema imunológico. Na Itália, porém, calcula-se que apenas 10% da comunidade "gay" use os
"poppers". Como você explicaria então os casos de AIDS entre os homossexuais italianos?
R6: Uma vez que eu não tenho documentação sobre o uso de drogas pelos italianos homossexuais, não posso responder
a essa pergunta diretamente. Por favor, indique uma fonte para a sua afirmação de que só 10% usam "poppers".
Entretanto, existe literatura científica que informa sobre o uso de drogas pelos homossexuais masculinos americanos,
ingleses, holandeses, canadenses e australianos: Eles usam conjuntos de drogas recreativas como estimulantes sexuais,
incluindo os "poppers" (inalantes a base de nitritos), benzedrina, cloreto de etila, cocaína, estimulantes, heroína, além de
uma "mistura de drogas" médicas. Muitas dessas drogas – e particularmente combinações delas – causam doenças
definidoras da AIDS independentemente da presença do HIV.
Q7: Você menciona estudos relatando que uma pessoa portadora de HIV precisa, em média, de 1.000 relações sexuais
desprotegidas para transmitir o vírus do HIV. Como foi possível estabelecer essa média? Isso significa que os
preservativos são inúteis para prevenir a disseminação da doença?
R7: O Centro para Controle das Doenças em Atlanta foi o primeiro a publicar, em 1989, no New England Journal of
Medicine (veja o IAV) que uma pessoa precisa de aproximadamente 1.000 contatos sexuais desprotegidos com uma
pessoa HIV-positiva para também tornar-se HIV-positiva. Os números do CDC estão baseados nos milhares de casais de
hemofílicos em que o marido era positivo a partir de uma transfusão e algumas das esposas tornaram-se soro-positivas
com o passar do tempo. Estudos recentes sobre pares de homossexuais, pares de heterossexuais e sobre solteiros
confirmaram o número dado pelos CDC (veja o IAV).
Com respeito à sua pergunta sobre a utilidade dos preservativos na prevenção da AIDS minha resposta é dupla: (1)
desde que a AIDS seja causada por drogas e não pelo HIV, os preservativos não previnem AIDS. (2) Entretanto, como
muitos doutores prescrevem drogas destruidoras da cadeia de DNA – como o AZT – contra o HIV para pacientes
saudáveis portadores do HIV, e desde que drogas destruidoras das cadeias de DNA causam a AIDS – os preservativos
são, afinal de contas, úteis. Eles protegem de infecção e também de AIDS causada por medicamentos anti-HIV as
pessoas que têm uma média de 1.000 contatos sexuais com pessoas HIV-positivas.

Q8: Você afirma que qualquer micróbio que mate todos seus hospedeiros terminaria cometendo suicídio. Como assim?
Você acredita num ‘finalismo de sobrevivência’ da natureza, num tipo de inteligência do vírus?
R8: A vida é comparável à lei: está baseada em lógica e em precedentes. Não há nenhum precedente para um vírus
invariavelmente matar o seu hospedeiro, como se afirma em relação ao HIV, nem seria lógico para um vírus matar o
hospedeiro de que precisa para sobreviver.
A “inteligência de um vírus” que mata invariavelmente o seu hospedeiro, seria a mesma de um carro que
invariavelmente matasse seus motoristas porque não possui freios.
Q9: A OMS estima que há 17 milhões de soro-positivos saudáveis no mundo. Você diz que a cada ano são descobertos
muitos milhares deles no Exército americano. 'Quando' e 'como' eles foram infectados. e 'por que' a maioria deles não
adoece?
R9: O HIV, como todos os outros retrovírus em animais e homens, é transmitido pela mãe à criança após o nascimento.
Todos os vírus e micróbios que são transmitidos após o nascimento, por natureza são inofensivos pelas razões afirmadas
na R8. Assim, esses 17 milhões de soros positivos de HIV que são saudáveis são aqueles que não usam drogas
recreativas e/ou anti-HIV.
Q10: Os novos testes (PCR) podem detectar não só o vírus como também seus anticorpos. Como é que muitas pessoas
morrem de AIDS sem nenhum traço de HIV em seu sangue? Ele está escondido ou não existe?
R10: Ao contrário de sua afirmação, o novo teste PCR não descobre "o vírus". Ao invés disso, ele descobre uma parte
do RNA viral ou genoma do DNA, mas, não o genoma completo. Invariavelmente qualquer vírus cujos RNA ou DNA
sejam descobertos por esse método, é neutralizado por anticorpos e está, assim, latente e não infeccioso. É por isso que
esse método muito caro foi introduzido para descobrir "o vírus" em pacientes da AIDS. Seria muito mais barato, e
biologicamente muito mais pertinente se o HIV infeccioso pudesse ser descoberto. A dificuldade em descobrir o vírus
infeccioso foi a razão para o processo por fraude movido pelo Pasteur Institute contra os principais pesquisadores da
AIDS nos EUA (Gallo) e no REINO UNIDO (Weiss).
O método PCR foi inventado por Kary Mullis, autor do prefácio ao IAV, para detectar uma agulha num palheiro. Mas
uma agulha num palheiro não causa uma doença fatal. Essa é, de fato, uma das falhas fatais da hipótese do HIV-AIDS.
A razão por que "muitas pessoas morrem, de AIDS sem traços de HIV" é simples. Considerando que a AIDS é causada
por drogas, o HIV não deve estar presente em pacientes de AIDS – ele é a marca registrada de um vírus passageiro.
Q11: Você diz que 90% dos pacientes de AIDS são ainda os homens. Na África a razão entre homens e mulheres é de 1
para 1 e na Europa Oriental, i.e. na Romênia, é de 6 para 4. Por que essa diferença?
R11: Isso falseia o que eu declaro em IAV. Eu declarei que, de acordo com os Centros para Controle de Doença e a
Organização Mundial da Saúde, quase 9 entre 10 pacientes de AIDS na América e na Europa Ocidental são do sexo
masculino.
Eu não disse que eles são “ainda homens”, porque não sou um profeta, sou somente um cientista.
Um capítulo inteiro do IAV explica por que a AIDS africana é diferente. A epidemia de AIDS africana tem só uma
coisa em comum com a epidemia Americana e a Européia de AIDS – o nome. A AIDS africana é causada por
desnutrição, infecção parasitária e deficientes serviços de saúde pública. Não há grupo de risco na África, como
viciados de droga e homossexuais. É por essa razão que a AIDS africana se distribui igualmente entre os sexos. Além
disso, praticamente nenhum paciente africano de AIDS tem pneumonia pneumocística, demência, ou o sarcoma de
Kaposi – as doenças indicativas da AIDS nos EUA e na Europa. Acima de tudo, a AIDS africana é diagnosticada sem
que seja feito um teste de HIV que é muito caro para a África. Assim, não existe evidência científica para a correlação
entre o HIV e a AIDS africana, há apenas suposições.
Q12: O sangue filtrado reduziu o número de infecções entre hemofílicos?
R12: Essa é uma boa pergunta! Acredito que deveria ser assim. Mas surpreendentemente nem nos EUA nem na Europa
se informou como a filtragem do HIV no sangue tem afetado a incidência do HIV nos hemofílicos americanos e
europeus. Por favor, informe-me se você tiver tais informações.
Q13: Você se queixa da discriminação pela comunidade científica e sobre as concessões negadas pelo NIH para sua
pesquisa sobre os efeitos de longo prazo das drogas. Algo mudou depois da publicação de seu livro nos Estados
Unidos?
R13: A negação de recursos para os não conformistas não mudou nos EUA. Acredito que seria fatal para o que se tem
atualmente estabelecido sobre a AIDS se fosse provado que tudo está errado e é por isso que aquela negação de recursos
não irá mudar tão cedo.
Q14: Existe algum cientista na Itália que concorde com seus pontos de vista não ortodoxos? E em toda a Europa?
R14: Há alguns cientistas italianos que têm as mesmas perguntas sobre a improdutiva hipótese do HIV da mesma
forma que eu. Por exemplo, o Dr. Fábio Franchi, em Trieste e o Dr. Raffaele Cascone, em Morlupo. Outros, como o
Prof. Leonida Santamaria e o Dr. Raul Vergini (Predappio) organizaram conferências em 1993, em Pavia, e em 1994,
em Bolonha, que questionavam abertamente a hipótese do HIV-AIDS.
Q15: Porque você não escreveu seu livro na primeira pessoa mas na terceira?
R15: A terceira pessoa foi escolhida, porque o livro foi escrito mais como um documentário do que como uma biografia
ou um romance.
O texto acima é encontrado em www.duesberg.com escrito em inglês.

A QUESTÃO FUNDAMENTAL: EU TENHO O HIV?

A resposta é mais complexa do que você imagina.

Por Liam Scheff

Fonte HEAL Toronto

Tradução: Mário Quilici

Quando Christine Maggiore foi diagnosticada como sendo HIV-positivo, em 1992, ela se encontrou numa situação em
que nunca havia imaginado que poderia estar. Ela era saudável, mas um ano depois de ser diagnosticada como positiva,
teve outro resultado positivo, um negativo e um resultado indeterminado. Tais resultados colocaram-na numa posição
impossível de aceitar.
Hoje, Christine Maggiore é mais uma, de um número crescente de cidadãos e cientistas, que não estão satisfeito com o
dogma atual do HIV (é dogma e não uma certeza científica) e que estão repensando a AIDS.
Liam Scheff falou com Maggiore sobre a sua experiência de vida, sobre as controvérsias da ciência do HIV e da AIDS,
e sobre as boas noticias não publicadas pela mídia, como por exemplo, a diminuição acentuada dos casos de AIDS.
Vejamos a entrevista:

Liam Scheff: Como você entrou nessa posição de tornar-se uma crítica da AIDS, uma vez que a AIDS já estava
estabelecida como modelo médico?

Christine Maggiore: Em 1992, eu fui a uma consulta regular com meu médico que insistia que todas as pessoas
deveriam fazer o exame do HIV porque, na opinião dele, esse era um assunto de responsabilidade social. Uma vez que
eu me considerava socialmente responsável, eu fiz o teste embora eu não tivesse qualquer reclamação de saúde ou
tivesse tido qualquer comportamento de risco.

Eu fiquei muito chocada, devastada e envergonhada quando os resultados chegaram apontando um resultado positivo
para o HIV. Disseram-me que eu teria de cinco a sete anos de vida, aproximadamente. Para que eu vivesse aquele
período, entretanto, eu teria que tomar remédios tóxicos que poderiam estender um pouco minha vida, mas me
deixariam muito doente.

Eu não tomei as drogas de imediato, porque me disseram ironicamente que eu era muito saudável, e que eu deveria
esperar adoecer antes de iniciar o tratamento com os medicamentos. Com esse tipo de conselho, eu fiquei quebrada. Eu
comecei a pesquisar e inventei um programa de vitaminas que poderia melhorar minha saúde e ajudar a prevenir a
doença.

Eu me tornei uma educadora pública do Projeto da AIDS de Los Angeles e do L.A. Shanti. Fui convidada a me unir ao
pessoal do Women at Risk (mulheres em risco), uma das organizações que tinha preocupações específicas com as
mulheres diagnosticadas como HIV-positivo.

Eu comecei a trabalhar muito ativa e apaixonadamente até que, um ano depois, eu encontrei uma médica que era
alguém que eu pensei que iria me tratar até a minha morte. Uma médica que eu respeitava e que sabia meu nome. Ela
recomendou que eu fizesse os testes novamente porque eu parecia muito saudável para ser portadora de HIV. Então,
nesse novo teste, o resultado foi indeterminado, depois positivo, logo negativo e depois positivo. Eu estava atordoada
com aquela situação.

Naquele momento do último exame, eu decidi investigar as informações que já tinha ouvido sobre a dissidência da
AIDS, mas tinha desconsiderado na medida em que eu achava que já sabia tudo sobre HIV /AIDS.

Esta atitude minha mostrou-se importante porque as informações que eu consegui, salvaram a minha vida.

Minha investigação começou com os escritas do Dr. Peter Duesberg e me conduziram a uma coleção impressionante de
dados médicos e científicos que refutavam todas as nossas suposições comuns sobre o HIV e a AIDS, e levantava uma
série de questões sobre a saúde daquelas pessoas que têm testes positivos para HIV. As informações também nos dão
importantes noções sobre o que nós vemos e ouvimos nas mídias populares sobre a AIDS.

LS: Como e onde as informações que você tem, diferem do que todos nós aprendemos sobe o HIV e a AIDS?

CM: Nós somos levados a ter a impressão, através das organizações da AIDS e da mídia, que a AIDS é uma doença e, o
que é pior, um problema crescente. Isto não é verdadeiro, é falso.

A AIDS não é uma doença específica ou uma única doença com nosologia própria. A AIDS é uma coleção de condições
bem conhecidas e de doenças que não são novas ou de doenças que só ocorrem em pessoas que testam positivo. Na
verdade, todas estas doenças acometem pessoas que testam negativo para o HIV. Todas estas doenças têm causas e
tratamentos conhecidos e não têm nada a ver com HIV.

A AIDs funciona como uma fórmula. Se você tiver um teste positivo para o HIV, e tem então o que é chamado de um
indicador da AIDS, como por exemplo, a salmonela, tuberculose, alguns cânceres, pneumonia, herpes ou uma infecção
por candidíase, então você tem a AIDS. Se você tiver um teste negativo ou não sabe que tem um teste positivo para o
HIV, você tem simplesmente salmonela, tuberculose ou uma infecção por cândida.
Nos Estados Unidos, desde 1993, para se diagnosticar a doença nem é necessário mais ter a AIDS. Baseado nas
diretrizes dos Centros de Controle de Doenças, para a Prevenção da AIDS, ter um exame positivo para o HIV e ter um
único teste de laboratório que indicam que você tem uma baixa contagem de células T, é o suficiente para determinar
um diagnóstico automático de AIDS, mesmo que você nunca tenha estado doente. Desde 1993, mais da metade das
pessoas que foram diagnosticadas com AIDS neste país, não estavam doente.

LS: Você disse que tudo que é necessário para um diagnóstico de AIDS é uma das doenças listadas pelo CDC, e um
teste de HIV positivo. O que está errado com isso? Qual é o problema com o teste do HIV?

CM: A única coisa que distingue salmonela ou tuberculose ou uma infecção por candídiase de um diagnóstico de AIDS,
é o teste positivo para o HIV. Assim as pessoas pensam que este teste ( e os demais) são extremamente precisos e
seguros. Mas eles não são.

O diagnóstico significa "você tem" ou "você é", ou "você tem o HIV" ou "você está infectado pelo HIV. " Apesar das
reivindicações de 99% de precisão dos marcadores dos testes alegados pelos fabricantes, nenhum teste foi aprovado
para efeito de diagnóstico nos Estados Unidos pela FDA, porque os testes não identificam especificamente os
anticorpos para o HIV.

Os testes de anticorpos para o HIV, na verdade, medem as reações de anticorpos de um paciente para uma série de
proteínas que se “imagina” que são componentes do HIV. Mas nenhuma das proteínas usadas nos kits de teste é
específica para o HIV. A literatura dos testes ( a bula), na verdade explicam que os testes para HIV são conhecidos por
reagirem com anticorpos não-HIV. Você pode ser diagnosticado como HIV-positivo se você possuir anticorpos
formados por vacinações, hepatite, herpes, gravidez, infecções múltiplas ou alguns tipos de câncer. Há
aproximadamente 60 condições que podem fornecer falsos resultados positivos.

LS: E essas 60 condições estão listadas na literatura (bula) dos testes?

CM: Não, para saber isso você tem que examinar a literatura médica. A literatura dos testes menciona ainda, transfusões
de sangue, gravidez e "outras exposições", uma ampla categoria que significa que, qualquer coisa a que você foi
exposto, poderia dar uma reação cruzada e assim, resultar num teste falso-positivo.

A reação cruzada mais amedrontadora é a gravidez, porque este teste é rotineiramente exigido de mulheres grávidas.
Todos nós temos a impressão de que o teste é preciso, seguro, até mesmo infalível. Assim, quando o resultado vem
positivo, os médicos assumem o resultado como verdade, como algo correto e começam a insistir para que as mulheres
grávidas tomem os remédios da AIDS. Tais remédios são conhecidos por causarem câncer, deformidades, abortos
espontâneos e doenças, tanto na mãe como na criança. Se uma mãe expectante questiona ou não obedece as ordens do
médico, ela arrisca perder a custódia do seu bebê imediatamente após o nascimento.

O “padrão ouro” (gold Standart) dos testes do HIV são chamados de cultura de vírus. Neste processo, o sangue de um
paciente é colocado num tubo onde existem células de leucemia. As células são estimuladas com substâncias químicas
estranhas de forma que constante até que elas consigam "fazer sair para fora", nas palavras de investigadores de AIDS,
algum HIV da amostra.

Mas, “o que sai para fora", o que eles estão procurando não aconteceu no interior do paciente. O que surgiu, foi
provocado pelo stress das células e que foi causado por substâncias químicas estranhas e que não fazem parte do corpo.
Ou seja, o teste não prova que uma pessoa tem um vírus na sua corrente sanguínea. Também não prova que um vírus
veio de fora do corpo e infectou o sujeito. A bem da verdade, não sabemos o que o teste prova.

Há muitos cientistas que defendem a idéia de que o HIV causa a AIDS. Na realidade, os dois investigadores cujas
inovações ajudaram a compreender e formar uma base para a ciência da AIDS atual, o Dr. Peter Duesberg (que foi o
primeiro cientista a traçar o genoma dos retrovírus) e, o Dr. Kary Mullis (que ganhou o prêmio Nobel por descobrir a
tecnologia que amplia pedaços de material genético), foram os primeiros e continuam sendo os maiores críticos da
hipótese do HIV e da AIDS e reivindicam que as descobertas deles estão sendo usadas para apoiar a tese do HIV/AIDS,
das quais eles discordam completamente.

LS: Se o que você está dizendo é verdade, por que nós ouvimos dizer e até mesmo vimos milhares de pessoas que
estavam doentes e agonizantes? Quantas pessoas estão morrendo de AIDS?
CM: Em Los Angeles, no ano passado, o número era de 573 pessoas. Nos Estados Unidos, de 1981 a 1998, o período
da epidemia de AIDS, havia aproximadamente 410.000 mortes relacionadas à AIDS. É, claro que, é muito triste quando
acontece com pessoas jovens. Porém, os números de mortes por AIDS excedem em muito os números reais, que não são
tão altos assim. Além disso, existem outras causam que ultrapassam de longe as mortes de AIDS. No mesmo período
mencionado acima, houve 800. 000 mortes por acidentes de carro, 9 milhões de mortes por câncer e 14 milhões de
mortes por causa de doenças cardíacas. Compare as estatísticas.

No mesmo período, 1.8 milhões de pessoas morreram por terem tomado remédios, por prescrição de seus médicos. Ou
seja, isso significa um número quatro vezes maior que as mortes de AIDS entre 1981 e 1998.

Durante este período, havia 665. 000 pessoas diagnosticadas com AIDS nos Estados Unidos. Mas no mesmo período,
havia 4.3 milhões de casos de clamidia, 6 milhões de casos de herpes genital, e 13.6 milhões de casos de gonorréia
diagnosticados.

Assim você PRECISA onde é que devemos focalizar nossas preocupações, o dinheiro de nossos impostos e a nossa
atenção. É desproporcional a atenção dada à AIDS em relação aos demais problemas de saúde.

Você sabe quantos bebês com AIDS nasceram no município de LA no ano passado? Zero. No ano anterior, nasceu um.

Estes são os fatos. Mas quando você lê os relatórios sobre os fundos proporcionados pelas celebridades, que a Fundação
Pediátrica da AIDS em L.A. lança todos os anos, ninguém comenta esses fatos que eu acabei de mencionar. Você
precisa tentar saber por que é que ninguém comemora ou publica essas noticias, que são tão boas.

Desde 1993, os casos de AIDS neste país não fizeram outra coisa a não ser declinar. Em San Francisco, o "epicentro da
AIDS", havia menos de 300 casos novos de AIDS no ano passado. O diretor do Departamento de Saúde Pública de São
Francisco conduziu um estudo que mostrava que os exames positivos para o HIV tinham tido seu pico em 1982, mais de
20 anos atrás. Mas, ainda assim, a cada duas semanas, o departamento e o governo da cidade declaram um estado de
emergência para a AIDS", assim a cidade pode continuar recebendo os $70 milhões de consolidação de dívida flutuante
federal, para combater um problema que quase não existe.

No município de Los Angeles, o total cumulativo de todos os casos de AIDS já diagnosticados é de 40.000. Mas 20.000
desses diagnósticos foram dados a pessoas que não estavam doentes e nunca tiveram nenhum sintoma de doença. Eles
receberam o diagnóstico de AIDS fundamentado somente numa contagem de exames de laboratório, que nem sequer
são confiáveis.

Nós temos ainda hoje, nos EUA, milhares de organizações de AIDS que nos dizem que a doença é uma ameaça séria e
crescente à juventude da América. Mas em 2000, havia menos de 350 diagnósticos de AIDS entre os 28 milhões de
adolescentes americanos. Isso significa 0.000015 por cento.

A maioria dos americanos diagnosticados informou que havia usado drogas intravenosas ou fizeram sexo com homens
(ingerindo esperma). Estes dois elementos, como já foi demonstrado, podem criar anticorpos que dão falsos positivos.

LS: Você é a fundadora e diretora da Alive & Well AIDS Alternatives, situada em Los Angeles. Seu grupo oferece
aconselhamento e apóia as pessoas que foram diagnosticadas como sendo HIV - positivas ou como tendo a AIDS. O
que você diz para as pessoas quando elas te contatam?

CM: Nós as deixamos saber o que há do outro lado da história da AIDS. Geralmente há muitas opções que não
mencionadas pelas organizações da AIDS, pelos seus médicos ou pela mídia. Nós encorajamos as pessoas a ler sobre o
significado dos testes e mostrar o que eles podem ou não provar, o que as drogas podem e não podem fazer, e também
mostrar e ajudá-los a decidir como elas querem ser tratadas.

Outras organizações da AIDS dizem, "Tome os remédios, faça os testes." Nós dizemos: Gaste tempo se informando.
Informe-se o mais que puder. Assuma a posição que você quer para sua vida e sua saúde. Você é que vai viver com as
suas próprias decisões.

Isto é muito importante. As decisões alteram a vida por isso elas deveriam ser tomadas em função dos fatos e não de
suposições. A primeira coisa é determinar o que é que está errado, se é que alguma coisa está errada. Então, como se
pode cuidar disso de forma a escolher tratamentos que aumentem a saúde. Nós enfatizamos tratamentos que não
implicam em consumir elementos tóxicos.
A Alive & Well AIDS Alternatives não oferece cuidado médico, mas nós indicamos os médicos holísticos que existem
no país e que tratam dos problemas específicos dos seus pacientes com terapias que apóiam a saúde em vez de destruí-
la.

Depoimento de um soropositivo
Alejandro (Cubano residente em Miami)

Cheguei de Cuba em 1993.Como todos os cubanos que chegam em solo americano, tive a sorte de adquirir
a residência nos Estados Unidos. Os primeiros tempos foram terríveis psicológica, mental e
emocionalmente. Tive que adaptar-me a um mundo novo e diferente, resignar-me a estar completamente
só, separado de toda a família, que ficou na ilha, e suportar a angústia de retomar as rédeas de minha vida.
Precisamente nesse período de estresse e angústia, fiz vários exames clínicos, entre eles o teste do HIV.
Uma semana depois, chegou a notícia pelo médico: " Seu teste do HIV deu positivo". O impacto psicológico
foi terrível. Saí rapidamente do consultório, caminhei pelo parque sem saber para onde ir, aturdido, com as
mãos na cabeça como um louco...Cheguei a pensar em me suicidar.
Passados alguns dias, aceitei meu novo estado: uma sentença de morte por padecer de uma doença
mortal, contagiosa e incurável (pior que câncer). O curioso é que me sentia com perfeita saúde até o
momento em que havia recebido a notícia. Já me adaptando à nova "pátria", estava alegre, forte, com
saúde; nada me doía e tinha o desejo de viver. Entretanto, à partir desse momento, minha vida mudou por
completo. Separei-me de minha noiva, por medo de contagiá-la e sem poder lhe dizer o motivo da ruptura.
Afastei-me dos amigos. Quase perdi o trabalho porque não conseguia concentrar-me.
O médico me disse que eu devia começar a tomar os medicamentos contra AIDS. Mandou tomar AZT, 3 TC
e mais outro que agora não me lembro. Eu devia tomar aquele "coquetel" três vezes ao dia. A partir do
momento em que comecei a tomar os medicamentos, realmente comecei a ficar doente. Perdi o apetite, me
senti cansado, os músculos doíam e a cabeça também, sentia náuseas, comecei a ter problemas de
digestão e, pela primeira vez, tive anemia. Me sentia terrivelmente mal e, quando expliquei isso ao médico,
ele disse que era a AIDS.
No início do ano 2000, ouvi falar pela primeira vez de um grupo de pessoas que haviam fundado uma
organização para oferecer informação, orientação, assistência e conselhos aos casos como o meu — e em
espanhol! Logo liguei para o Diretor, o Sr. Gerardo Sánchez, cubano como eu. Uma noite nos encontramos
em uma cafeteria e durante duas horas ouvi atentamente tudo o que ele me dizia referente à outra visão
não oficial que seu grupo defendia. Minha esperança de vida ficou renovada e senti um grande alívio. Ele
me ofereceu uma série de documentos para me informar, pois essa foi a ênfase em sua conversa: informar-
me. E assim fez.
Fiquei atônito ao saber que, no mundo, havia mais de 32 milhões de pessoas como eu que não adoeceram
de AIDS — com teste positivo do HIV — e que, além disso, nunca haviam tomado os famosos coquetéis —
muitos deles durante mais de 15 anos. Eu pensava que a AIDS era algo novo, porém existem casos
registrados na literatura médica desde o ano de 1872. O mais surpreendente foi saber que não existe prova
científica da existência do famoso HIV. O mais devastador foi conhecer a enorme lista de efeitos colaterais
causados pelos medicamentos receitados contra a AIDS.
A partir da entrevista com o Sr. Sánchez, segui seus conselhos. Me dediquei a pesquisar e procurar na
Internet. Entrei em contato com cientistas em cinco continentes e telefonei para dezenas de pessoas. Além
disso, entrei em contato com diversos grupos, organizados em diversas partes do mundo, que haviam
vencido a AIDS com tratamentos naturais, alternativos e holísticos. Todos gozam de perfeita saúde.
A primeira coisa que fiz foi tomar as rédeas da minha saúde e da minha vida. Embora muitos me critiquem,
acho que a minha saúde é importante demais para atrever-me a colocá-la nas mãos de um médico.
Suspendi, por iniciativa própria, todos os medicamentos que estava tomando contra a AIDS, pois queria
desintoxicar-me. Comecei a desintoxicar meu organismo e a fortalecer a defesa imunológica com produtos
naturais. Também comecei a fazer exercícios: caminhadas rápidas durante 45 minutos, três vezes por
semana.
Suspendi a carne vermelha e reduzi o consumo de aves . Suspendi o leite de vaca e todos os seus
derivados, substituindo-os por soja. Comecei a adoçar meus alimentos com mel de abelha; suspendi o café
e o cigarro que havia fumado durante 15 anos. Para fortalecer o sistema imunológico e desintoxicar-me,
segui a seguinte norma:
a) De manhã tomava uma colher de pólen
b) Três vezes ao dia tomava meia xícara de cafezinho de um tônico elaborado com Ginseng e várias
ervas.
Uma fórmula milenar
c) Uma vez por dia tomava uma cápsula de Echinácea que contém, além desta planta, própolis e
vitamina C.
Esta combinação é um magnífico antibiótico natural
Após um mês levando esse novo estilo de vida, já conseguia dormir oito horas profundamente. Todos os
meus males e dores foram desaparecendo a tal ponto que me sentia quase em perfeitas condições.
Passados três meses, gozava de perfeita saúde.
Como ninguém pôde me mostrar um documento que prove cientificamente que o HIV existe e,
principalmente, que seja a causa da AIDS, nem que a "carga viral" seja eficiente e que a AIDS seja
contagiosa, não creio nessa invenção estranha.
Acima de tudo, nem louco tornaria a tomar um medicamento, especialmente algum criado para "combater" a
AIDS.
Entretanto, como sei que a imunodeficiência é adquirida pela exposição à fatores estressantes (nutricionais,
mentais, físicos, biológicos e químicos), tomo cuidado para não me expor a essas circunstâncias.
Sobretudo, não deixo de tomar o pólen granulado e muito menos o tônico, pois este produto fortaleceu a
minha defesa e desde que o tomo tenho energia e desejo de trabalhar. Não me canso e estou bem
alimentado, apesar de comer menos alimentos, porém bem selecionados. As hortaliças e as frutas não
faltam nas refeições.
Hoje estou casado, minha esposa espera um nenê e todos estamos com saúde física, mental e espiritual.
Graças à Deus não me deixei arrastar por essa loucura.
Fonte: Revista " Alma y Salud", nº 3, março 2002, editada pelo Grupo Nacional Cristiano pro Alternativas
para el SIDA, em Miami, Flórida, EUA
Veja mais em:
http://www.taps.org.br/oaids.htm (BR)
http://projetorenascer.rs.vilabol.uol.com.br/ (BR)
http://essenciavital.org.br/ (BR)
http://www.virusmyth.net/aids/
http://www.geocities.com/vihlapuerta/
http://www.aidsalternativa.org/
http://www.robertogiraldo.com/
http://www.reviewingaids.com/
http://groups.msn.com/TheLatinoForum
http://www.dissidentaction.com/
http://www.dr-rath-foundation.org.za/
http://www.geocities.com/pharmharm/
http://aids-info.net/micha/hiv/aids/ain_index.htm
http://groups.msn.com/AIDSHIV/historyofmyth.msnw
http://www.eionews.addr.com/facesofjackindia.htm
http://www.laverdaddelsida.com/
http://www.theperthgroup.com
http://www.think-fitness.de/html/aids_kritik.html
http://www.anderekijk.net/
http://virtu-virus.narod.ru/
http://aras.ab.ca/
http://aliveandwellsf.org/kremer/
http://www.aliveandwell.org/
etc.........................

Grupo de estudos terapêuticos par Aids F. de Fries, Eglistr. 7, CH 8004


Zürich E-Mail: felix.defries@bluewin.ch

Médio alemão com experiência no tratamento da Aids - E-mail:


DOCTORKREMER@terra.es - Fax: + 0034 / 933248046

Carlos Alberto - Estoy decidido a ayudarte, si deseas asistencia directa


contáctame: vihlapuerta@yahoo.com.mx

http://www.robertogiraldo.com/ - Médico, escritor e pesquisador:


RobGiraldo@aol.com

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