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ENCEFALITES VIRAIS DOS

EQUINOS

Ivanete Kotait
Instituto Pasteur
setembro 2011
ENCEFALITES VIRAIS QUE ACOMETEM
EQÜINOS

ENCEFALITE DE ST. LOUIS (ESL)


Encefalites eqüinas, St. Louis, Febre do Nilo Ocidenta / Estudos ecológicos

ARBOVÍRUS - DEFINIÇÃO

Arbovírus
Arthropo-borne
viruses

Arbovírus - grupo de vírus que se mantém no ambiente


por meio da transmissão entre hospedeiros vertebrados,
viabilizada por artrópodes hematófagos. Esses vírus
multiplicam-se nos tecidos dos artrópodes e são transmitidos
por suas picadas a novos vertebrados, após período de
incubação extrínseca.
(SUZUKI, 1995)
ARBOVÍRUS
(vírus transmitidos por artrópodes)

Grupo B
Grupo A
(Encefalite Japonesa, Febre Amarela,
(Encefalites Eqüinas e Sindbis) Dengue, Nilo Ocidental, St. Louis)
ICTV
1968

Família: TOGAVIRIDAE
- gênero: Alphavirus (Arbovirus A)
- gênero: Flavivirus (Arbovirus B)
- gênero: Pestivirus

ICTV
2005
Família: TOGAVIRIDAE Família: FLAVIVIRIDAE
- gêneros: Alphavirus (EE) - gêneros: Flavivirus

Rubivirus (Rubéola) Pestivirus


Hepacivirus
TOGAVIRIDAE: gênero Alphavirus

Encefalite Eqüina Leste


Encefalite Eqüina Oeste
Encefalite Eqüina Venezuelana

FLAVIVIRIDAE: gênero Flavivirus

Febre Amarela
Dengue
Encefalite Japonesa
St. Louis
Febre do Nilo Ocidental
SARCOCISTO
ENCEFALITE EQÜINA DO
LESTE (EEE),
OESTE (WEE) E VENEZUELANA
(VEE)
PATOGENIA
vírus contido na saliva do mosquito

vertebrado (aves, roedores, morcegos)

vírus penetra na musculatura esquelética

células de Langerhans

linfonodos

viremia

sistema nervoso central (SNC)

paralisia

óbito
Encefalites Equinas
Fonte de infecção : aves silvestres e infectadas

Via de eliminação : sangue

Via de transmissão : indireta, através de vetor – mosquitos


(Aedes spp, Culex spp)

Porta de entrada: pele através da picada

Susceptível: principalmente aves. Os humanos e os equinos são


hospedeiros acidentais (a viremia é baixa nestas espécies, por isto não
tem grande importância para a manutenção do agente)
Encefalites eqüinas, St. Louis, Febre do Nilo Ocidental / Estudos ecológicos

ENCEFALITE EQÜINA DO LESTE - EEL


6 casos humanos/ano em média, nos EUA

Homem e cavalo
Culiseta melanura (não desenvolvem
mosquito ornitofílico viremia) –
hospedeiros
EEEV - Alphavirus acidentais
Togaviridae

Aedes
Coquillettidia
http://www.cdc.gov/EasternEquineEncephalitis/Transmission.html
Culex
HISTÓRICO NO BRASIL

A presença desses vírus é conhecida em função:


• isolamento viral
• indiretamente: sorodiagnóstico em eqüinos, aves silvestres e mosquitos nos
Estados de SP, MG, PE, BA, RJ e AM
• SP: Vale do Ribeira foram identificados anticorpos em humanos para os três
vírus

VEE: isolado em morcego: Carollia perspicilatta


mosquito: Culex Vale do Ribeira

EEE e WEE: surtos epizoóticos em eqüinos nos Estados do PA, RJ e SP


• EEE: últimos isolamentos em eqüinos no Estado de SP: Itapetininga e Amparo
ocorrência em eqüinos no Paraná: sorodiagnóstico
Encefalites eqüinas, St. Louis, Febre do Nilo Ocidental / Estudos ecológicos

ENCEFALITE EQÜINA DO OESTE - EEO


639 casos confirmados nos EUA desde 1964
Vírus isolado nos EUA pela primeira vez em 1938
Vacina – EUA – somente para cavalos

WEEV - Alphavirus
Togaviridae

homem
Culex tarsalis cavalo
(não desenvolvem
viremia)

http://www.dhpe.org/infect/wee.html
CANADÁ

ESTADOS UNIDOS

MÉXICO

HAITI

GUIANA

ARGENTINA

URUGUAI
As epizootias
Virulentos para eqüinos

Mucambo
Vírus Tonate
Ciclo silvático

Mudança de uma arginina em E2


Ciclo epizoótico ou epidêmico transforma vírus
silvático em epizoótico
(Weaver S, 2004)
Vacina (1969)

- Vacina tipo IAB, proibida em 1973


Tsai T & Monath T, Clinical Virology, 1997
Peru
Equador
Colômbia
Venezuela
Trinidad y Tobago
Costa Rica
Nicarágua
Honduras
El Salvador
Guatemala
México
Estados Unidos
Isolamento de Alphavirus
por inoculação intracerebral em
camundongos recém-nascidos

Animal com encefalite possui


vírus isolado no SNC

Shope & Sather, 1976


2000 - 2010

2000 457 187 29,0%


2001 382 162 29,8%
2002 237 69 22,5%
2003 136 32 19,0%
2004 99 17 14,6%
2005 67 07 9,4%
2006 64 08 11,1%
2005 67 07 9,4%
2007 52 12 18,7%
2006 64 08 11,1%
2008 92 23 19,1%
2009 1494
100 494
10 24,8%
9,0%
2010 39 3 7,1%
NOVAS FERRAMENTAS

EMPREGO DE TÉCNICAS DE BIOLOGIA


MOLECULAR NO DIAGNÓSTICO E
CARACTERIZAÇÃO DO VÍRUS DA ENCEFALITE
EQÜINA, COMO UM IMPORTANTE INSTRUMENTO
DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DESTE AGENTE
CAUSAL EM EQÜINOS
Figure 1: Origin of samples used in this study
Dados Recentes de EEEV
5

1- São Paulo: 2- Pernambuco: 3- Paraíba: 4- Ceará: 5- Pará: 6- Mato Grosso:

Mocóca Exu Coremas Jaguaribe Ilha de Marajó Cuiabá


Campinas Poço José de Moura Várzea Alegre
Uiraúna Fonte: M.L.C.R. Silva et al, Outbreaks of
Patos Eastern equine encephalitis in northeastern
Paulista Brazil . J Vet Diag Invest, 2011
Reatogênica para humanos e animais
CONTROLE DAS ENCEFALITES EQUINAS

VACINAÇÃO

CONTROLE DE VETORES

CONTROLE DE TRÂNSITO

VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
Encefalites eqüinas, St. Louis, Febre do Nilo Ocidental / Estudos ecológicos

ENCEFALITE ST. LOUIS

EUA - isolamentos
Aves silvestres Culex quinquefasciatus Homem e
Morcegos Culex pipiens outros
Gambás Culex tarsalis mamíferos -
Culex nigripalpus hospedeiros
4.651 registros casos nos EUA de 1964 a 2005 acidentais
http://www.cdc.gov/ncidod/dvbid/sle/Sle_Transmission.html

Amazônia - isolamentos
Aves Cx. declarator Estado de São Paulo - isolamentos
Macacos Cx. doronator
Camundongos sentinelas An. triannulatus
Preguiças Cx. portesi
Aves silvestres Culex (Culex) sp.
Gambás Cx. spissipis
Cx. aikenii Evidência sorológica em humanos - 1996
Ae. serratus Uma médica - S. Pedro, SP – 01/2004
Ae. fluvus
Ma. pseudotitilans Casos SJRP em 08/2006
Sa. belisarioi
Dois casos confirmados – um óbito
Encefalites eqüinas, St. Louis, Febre do Nilo Ocidental / Estudos ecológicos

FEBRE DO NILO OCIDENTAL


Flavivirus - Flaviviridae
Isolado pela primeira vez em Uganda, em 1937
Distribuição mundial até 1999

Campbell et al., Lancet Infect Dis, 2: 519, 2002


ETIOLOGIA
• Família Flaviviridae
• Gênero: Flavivirus
• West Nile Virus (COMPLEXO DAS
ENCEFALITES JAPONESAS), vírus da
Encefalite da Saint Louis, vírus da encefalite
do Vale Murray, VÍRUS DA DENGUE, VÍRUS
DA FEBRE AMARELA.
EPIDEMIOLOGIA
• TRANSMITIDA PRINCIPALMENTE POR
MOSQUITOS (CULEX SP.)
• AVES: RESERVATÓRIOS E AMPLIFICADORES DO
VÍRUS (ALTA VIREMIA)
• MAMÍFEROS: HOSPEDEIROS TERMINAIS
• INCIDÊNCIA: EUROPA, ORIENTE MÉDIO, ÁFRICA,
INDIA, ÁSIA, AMÉRICA DO NORTE, AMÉRICA
CENTRAL E CARIBE
• 1999-2004: 16.706 CASOS NOTIFICADOS PELO
CDC (EUA)
EPIDEMIOLOGIA

SAZONALIDADE: MESES QUENTES E ÚMIDOS


(VETORES) – Culex sp
PRINCIPAL FATOR DE RISCO: EXPOSIÇÃO AOS
VETORES
TRANSMISSÃO TRANSVERSAL NOS HOSPEDEIROS,
TRANSFUSÃO SANGUINEA E TRANSPLANTES DE
ORGÃOS, PLACENTÁRIA, AMAMENTAÇÃO.
www.appliedbiosystems.com
Penetração no sistema nervoso central

Infecção dos neurônios do cérebro, tronco encefálico e medula


FNO

Países da América Latina e do Caribe com relato de atividade do vírus da FNO entre 2001-2004.
FONTE: Komar & Clark (2006)
VNO - Venezuela
Fevereiro 2004 – Maio 2006

Sorologia positiva em aves e eqüinos.

Primeira descrição de infecção VNO em aves, na América do Sul.

Maior soroprevalência na região de savanas, sugere a


introdução do vírus pela migração de aves pela rota leste.
FEBRE DO NILO OCIDENTAL

West Nile virus (WNV) collection sites in Venezuela, indicated by number (see Appendix Table). Symbols represent results of tests for
specific antibodies to WNV in serum samples of birds and horses (viral titers in a 90% plaque reduction neutralization test >40 and a
4-fold differential inhibition in a neutralization assay to WNV compared with other related flaviviruses). Source: Instituto Geográfico de
Venezuela Simón Bolivar, Caracas, Venezuela.
VNO - Argentina

Fevereiro 2006
4 amostras humanas
3 eqüinas
33 positivas para Flavivirus 29 VSL
4 VNO

Raiva Negativo
EHV 1 – Negativo
Alphavirus – Negativo
Flavivirus – Positivo

VSL negativo VNO positivo


NILO OCIDENTAL
Venezuela

Colômbia 2004

2004

Buenos Aires
(Argentina)
2006
?
VNO - Brasil

Segunda maior avifauna do planeta;

Centenas de aves migratórias do hemisfério norte;

Grande diversidade de espécies de vetores

FAVORECEM A ENTRADA E MANUTENÇÃO DO VÍRUS NO BRASIL

Durante o inverno boreal (outubro – março) a América do


Sul recebe centenas de espécies de aves migratórias vindas do
hemisfério norte, onde o vírus foi detectado recentemente.
DADOS ATUAIS (FNO em equinos)

Corumbá/MS;

Teste de ELISA e Soroneutralização

Pesquisa de anticorpos anti-VNO 5/168

Testes realizados no laboratório de Pergaminho/Argentina


FEBRE DO NILO OCIDENTAL
1937 –Isolamento do vírus em mulher febril UGANDA
1957- Epidemia em ISRAEL
1974 – Maior epidemia – AFRICA DO SUL
1999 a 2006 -NOVA IORQUE (PRIMEIRO RELATO NO
NOVO MUNDO)
2002 - Canadá e México
2003 – América Central
2005 – América do Sul (Colômbia)
2006 – Argentina
2010 – Brasil (Mato Grosso e Mato Grosso do Sul)
2011 – Brasil ( Acre e Mato Grosso do Sul)
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

• Identificação de espécies de aves migratórias;

• Identificação dos ambientes propícios da passagem e permanência


das aves;

• Pesquisa de vetores;

• Aves mortas (SNC, coração e rins);

Sorologia

• Eqüinos e Humanos:

SNC
CONTROLE DA FNO

VACINAÇÃO: VACINAS VVM E INATIVADAS


VACINAS RECOMBINANTES

CONTROLE DE VETORES.
RESPOSTA HUMORAL À INFECÇÃO POR
FLAVIVÍRUS EM HUMANOS
(hipotética)

Dengue
e
Febre Amarela

VNO
MUITO OBRIGADA...

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