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ENSINAMENTO DO CULTO MENSAL DE AGRADECIMENTO DE

OUTUBRO - 2019

ANÁLISE DO MILAGRE
Costuma-se definir milagre como a ocorrência de um fato considerado
impossível. No entanto, se ele ocorreu, então, não era impossível: é porque era
para acontecer. Por conseguinte, considerar que algo é impossível é um grande
erro. Essa explicação parece complicada, mas vou mostrar por que estou fazendo
tal afirmativa.
A ideia preconcebida de que determinada coisa nunca poderá ocorrer já
constitui uma ilusão, pois essa ideia considera apenas o fenômeno, isto é, aquilo
que se manifesta exteriormente. Visto que até agora a forma de pensar da
sociedade baseava-se em conceitos materialistas, caso algo fora do normal se
sucedesse, pensava-se tratar-se de um mistério. Ou seja, em tese, aquilo que não
era para acontecer, se passa diante de nossos olhos.
Por exemplo: uma criança cair do alto de um penhasco e não sofrer nada; um
carro bater numa bicicleta e não haver ferimentos nem prejuízos; [...] um ladrão
que estava entrando numa casa, fugir em decorrência da ministração do Johrei;
uma pessoa recuperar o que lhe foi roubado; [...] Dessa forma, a verdade é que os
fiéis da nossa religião, particularmente, vivenciam um grande número de
milagres, sejam estes grandes ou pequ enos.
E por que motivo os vários milagres ocorrem? Onde está a causa? Creio que
todos querem saber.
É claro que a origem do milagre, na verdade, se encontra no Mundo Espiritual.
Entretanto, dentre os milagres há também os decorrentes da própria força e os da
força alheia. Inicialmente, falarei sobre o primeiro tipo.
Conforme eu sempre digo, o ser humano possui aquilo que se chama aura, que
é a vestimenta do espírito. Ela é invisível às pessoas comuns e se assemelha a
uma névoa branca envolvendo o espírito no formato do corpo físico. Sua largura
é variável, e isso se deve ao grau de pureza da alma; quanto mais pura ela for,
mais larga é a aura. Nas pessoas comuns, ela varia de três a seis centímetros; a
dos virtuosos tem de sessenta a noventa centímetros; nos seres divinos, é infinita.
Ao contrário, no corpo e alma impuros, a aura é fina e frágil.
Ao escapar de um desastre, por exemplo, no instante em que um carro – que
também possui espírito –, vai bater numa pessoa, não conseguirá atingi-la se for
alguém de aura larga. [...] Pessoas de aura larga, quando caem de um local alto,
mesmo indo de encontro ao espírito da terra ou de uma pedra, não se machucam,
apenas batem de leve. As casas também possuem espírito, de modo que, se o
dono for virtuoso, a aura da casa será larga; no caso de incêndio, o espírito do
fogo não a atinge, pois é barrado pela aura. Pelo mesmo motivo, na ocasião do
grande incêndio de Atami, a sede provisória da nossa Igreja misteriosamente não
pegou fogo. Não é que nunca teremos incêndios, mas se houver, é porque era
necessário; embora seja algo raro, isto terá ocorrido devido ao Plano de Deus.
Vejamos, a seguir, os milagres decorrentes da força alheia.
O ser humano possui três espíritos protetores: o primordial, o guardião e o
secundário. [...]
O espírito protetor guardião é escolhido entre os ancestrais; ele salva seu
protegido no caso de um perigo iminente ou lhe manda avisos importantes por
meio de sonhos. Quando se trata de pessoa que tem missão especial, pode ocorrer
que uma divindade, (em geral, o padroeiro) venha em seu socorro. Por exemplo,
se a pessoa estiver num trem que está prestes a colidir com outro, essa divindade,
por ter conhecimento do fato, pode fazer o espírito do trem parar
instantaneamente. Mesmo que o fato esteja ocorrendo a milhares de quilômetros,
aquela divindade chega ao local para salvar a pessoa em frações de segundo.
Como vemos o milagre não se verifica absolutamente por coincidência ou por
acaso; há sempre uma razão. Se compreenderem isso, verão que não há nada de
misterioso nele. Para mim, o natural é haver milagres; se não houver é que eu
acho estranho.
[...] Creio que aqueles que têm profunda fé e somaram atos meritórios, já
passaram por muitas experiências nesse sentido. Portanto, se o ser humano
desejar e praticar o bem, somar atos meritórios e procurar tornar sua aura mais
larga, jamais lhe advirão desgraças inesperadas.
Ao contatarmos com pessoas, quanto mais larga for sua aura, mais calor
humano emanará dessas pessoas, fazendo-nos sentir por elas uma grande afeição.
Esse tipo de pessoa é que atrai outras. Posto que muitos se juntem naturalmente à
sua volta, seu trabalho também se desenvolve a contento e progride. Eu gostaria
de dar um exemplo: sempre que começo a frequentar um lugar, infalivelmente
ele prospera. E, ainda, quem fica próximo de mim, com certeza, melhora e se
torna feliz. Isso ocorre porque a pessoa recebe influência da minha aura.

Por Meishu-Sama, em 06 de junho de 1951.


Extraído do livro Alicerce do Paraíso, vol. 2 - pag. 60 a 63 (trechos).

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