Вы находитесь на странице: 1из 10

LEVANTAMENTO PLANIMÉTRICO

CÁLCULO DA POLIGONAL

1. Exemplo de roteiro para o cálculo das coordenadas dos vértices de uma poligonal
fechada

A partir dos dados medidos em campo (ângulos horizontais e distâncias), e as coordenadas


conhecidas de dois pontos consecutivos da poligonal levantada, é possível calcular as
coordenadas dos demais os vértices desta poligonal.

Vamos a seguir mostrar os procedimentos feitos passo à passo para o cálculo de uma
poligonal fechada, tomando um exemplo numérico qualquer para maior clareza do processo.

1.1. Transcrição da caderneta de campo:


Tabela I- Exemplo de Caderneta de Campo
Ângulo Distâncias
Distâncias
E P.V. horizontal médias
(m)
externo (m)

2 54,360
1 286°06’35” 1-2 54,355
4 80,464

3 50,030
2 218°44’22” 2-3 50,015
1 54,350

4 84,560
3 288°26’52” 3-4 84,588
2 50,000

1 80,470
4 286°42’23” 4-1 80,467
3 84,616

1.2. Azimute Inicial

O azimute inicial do primeiro segmento da poligonal é obtido através das coordenadas


geográficas de dois pontos topográficos consecutivos conhecidos. No exemplo foi obtido o
valor do azimute do alinhamento “4-1” correspondente a 38° 15’ 02”, obtido pela equação:

Az (n, n+1) = arc.tg[(Xn+1 – Xn)/(Yn+1 – Yn)]

 Coordenadas dos vértices iniciais ‘n+1’ e ‘n’ são conhecidas.

 O ponto de saída deverá ser sempre o de coordenadas conhecidas.

 O azimute de saída deverá ser sempre o do alinhamento à vante do primeiro vértice


(estação).

Cálculo da Poligonal Página 1/13


Tabela II- Transcrição da caderneta de campo para planilha
Ângulos
Azimute Distância
E PV Lido Erro Compensado
(m)
° ‘ “ “ ° ‘ “ ° ‘ “
1 2 286 06 35 54,355
2 3 218 44 22 50,015
3 4 288 26 52 84,588
4 1 286 42 23 80,467

1.3. Cálculo das distâncias:

 Foi medido no campo duas distâncias para um mesmo alinhamento, com o auxílio da trena,
resultando de uma medida do alinhamento de vante (visada a vante) e uma medida no
alinhamento de ré (visada a ré). (ver Tabela I)
 A distância adotada para cada alinhamento será a média aritmética dos dois valores
medidas no campo, neste alinhamento. (ver Tabela I)

1.4. Soma dos ângulos internos ou externos:

1.4.1. APARELHO ORIENTADO NA RÉ


Na poligonal fechada, se o caminhamento do levantamento for realizado no sentido horário,
zera-se o instrumento na direção do alinhamento à ré, e faz-se a pontaria para o alinhamento à
vante, sendo medido o ângulo externo. (Figura 1a)

1.4.2. APARELHO ORIENTADO NA VANTE


Se o caminhamento do levantamento for realizado no sentido horário, e o equipamento é
zerado no alinhamento à vante, e faz-se a pontaria para o alinhamento a ré, sendo medido o
ângulo interno. (Figura 1b)

Figura 1 – Tipos de ângulos de uma poligonal fechada

A poligonal está geometricamente fechada se:

Ai = (n-2).180° ou Ae = (n+2).180° (1)

Onde:
Ai  Soma dos ângulos internos.
Ae  Soma dos ângulos externos.
n  Número de Vértices.

Cálculo da Poligonal Página 2/13


No nosso exemplo,
Nº de vértice da poligonal (n) = 4;
Os ângulos medidos externos devem somar:
Ai = 1080° ((4+2)x180°)

1.5. Cálculo do erro angular cometido:

É dado pela diferença entre as somas dos ângulos lidos em campo e a soma calculada pela
fórmula (1).

E = A - [( n + 2) . 180o] (1)
Onde:
 E  Erro angular.
 A  Somatório dos ângulos externos da poligonal, lidos em campo.
 N + 2  se forem medidos os ângulos externos;

2. Tolerância para o erro angular:

O erro angular terá que ser menor que a tolerância angular (εa), que pode ser entendida como
o erro angular máximo aceitável nas medições. Se o erro medido for menor que o erro
aceitável, deve-se realizar uma distribuição do erro cometido entre as estações, e somente
depois passar a utilizar estes ângulos nos cálculos dos azimutes. É comum encontrar a
seguinte equação para o cálculo da tolerância angular:

ɛ(a) = p. n1/2
onde,
n é o número de ângulos medidos na poligonal, e
p é precisão nominal do equipamento de medição angular.

Ou seja,
ɛ(a) = 1,5’. n (2)

Observação:

 Caso o erro angular cometido sejam dentro da tolerância (para mais ou para menos), os
valores levantados são aceitos. No caso contrário, a soma dos ângulos foi bem maior, ou
menor, que a tolerância, estes deverão ser novamente medidos com mais atenção, e
cuidado com a operação do aparelho e com os procedimentos.

3. Correção dos ângulos:

C = - (± E(α)) / n (3)

Onde:
 C Correção angular.
 E(α)  Erro angular.
 n  número de ângulos medidos na poligonal (vértices).

Observações:

Cálculo da Poligonal Página 3/13


 O “sinal negativo/positivo” da formula (3) indicará se devemos subtrair, ou somar, o valor da
correção, no ângulo medido.

 A distribuição do erro pode ser feita em quantidades iguais por vértice, no entanto, caso
haja frações de segundo para distribuir entre os ângulos, podemos adotar uma maneira de
distribuir apenas valores inteiros de minutos e segundos entre os ângulos, para facilitar os
cálculos.

4. Cálculo do ângulo compensado:

O ângulo compensado é obtido adicionando, ou subtraindo, a correção ao ângulo lido:

Ângulo compensado = Ângulo lido  C (4)

Ao final destes procedimentos deveremos ter completa esta tabela.


Tabela III- Soma dos ângulos
Ângulos externos
Azimute Distância
E PV Lido Erro Compensado
(m)
° ‘ “ “ ° ‘ “ ° ‘ “
1 2 286° 06 35 -3 286 06 32 54,355
2 3 218 44 22 -3 218 44 19 50,015
3 4 288 26 52 -3 288 26 49 84,588
4 1 286 42 23 -3 286 42 20 80,467
Soma 1080 0 12 12 1080 00 00 269,425
180°.(n+ 1080 00 00 Distribuição do erro
2) angular 3” por Vértice
Erro = 12”

5. Cálculos dos Azimutes de Vante:

Como a orientação inicial (azimute) foi calculada para o primeiro alinhamento da poligonal, é
necessário efetuar os cálculos dos azimutes para os demais alinhamentos da poligonal. Isto é
feito utilizando os ângulos horizontais medidos em campo.

O Azimute de um alinhamento é dado por:

Azn = (Azn-1 ± an)  180o (5)

Onde:
 Azn  Azimute do alinhamento à vante a ser calculado.
 Azn-1  Azimute da alinhamento anterior (já calculado, ou obtido).
 - an  se foi medido o ângulo horizontal Interno, para o caminhamento à direita (ângulo no
sentido horário a partir do alinhamento de vante).
 + an  se foi medido o ângulo horizontal Externo, para o caminhamento à direita (ângulo
no sentido horário a partir do alinhamento de ré).
 Se (Azn-1  an) > 180o devemos subtrair 180o na formula (5)
 Se (Azn-1  an) < 180o devemos somar 180o na formula (5).

Cálculo da Poligonal Página 4/13


Obs: A diferença entre os Azimutes de vante e de ré de um mesmo alinhamento é sempre de
180o.

Observação: Se o valor resultante do azimute for maior que 360º, deve-se subtrair 360º do
mesmo, e se for negativo deverá ser somado 360º a este resultado. Quando se trabalhar com
ângulos medidos no sentido anti-horário, deve-se somar 180º e subtrair o valor de “α” do
azimute.

Tabela IV- Ângulos compensados e valores dos azimutes


Ângulos
Azimute Distância
E PV Lido Erro Compensado
(m)
° ‘ “ “ ° ‘ “ ° ‘ “
1 2 286° 06 35 -3 286 06 32 144 21 34 54,355
2 3 218 44 22 -3 218 44 19 183 05 53 50,015
3 4 288 26 52 -3 288 26 49 291 32 42 84,588
4 1 286 42 23 -3 286 42 20 38 15 02 80,467

Temos então, para o exemplo dado, os seguintes valores dos azimutes à vante:

Az1-2 = (38° 15’ 02” + 286º06’32”) - 180°


Az1-2 = 144° 21’ 34”

Az2-3 = ( 144° 21’ 34”+ 218° 44’ 19”) - 180°


Az2-3 = 183°05’ 53”

Az3-4 =( 183°05’ 53”+ 288° 26’ 49” ) - 180°


Az3-4 = 291°32’ 42”

Az4-1 = ( 291°32’ 42”+ 286° 42’ 23”) - 180°


Az4-1 = 38°15’ 02”

6. Cálculo das coordenadas parciais (projeções):

As projeções dos alinhamentos, em um sistema de coordenadas geográficas, são calculadas


pela fórmula:

Xi,i+1 = Di,i+1 . sen Azi,i+1 (6)

Yi,i+1 = Di,i+1 . cos Azi,i+1 (7)

Onde:
 X i,i+1  Projeção do alinhamento (i, i+1) na direção X.
 Y i,i+1  Projeção do alinhamento (i, i+1) na direção Y.
 D i,i+1  Distância (comprimento) do alinhamento (i, i+1).
 Az i,i+1  Azimute à vante do alinhamento (i, i+1).

 X1-2 = 54,355 x sen 144° 21’ 34”


X1-2 = +31,67
Cálculo da Poligonal Página 5/13
 Y1-2 = 54,355 x cos 144° 21’ 34”
Y1-2 = - 44,174

 X2-3 = 50,015 x sen 183°05’ 53”


X2-3 = - 2,703

 Y2-3 = 50,015 x cos 183°05’ 53”


Y2-3 = - 49,942

 X3-4 = 84,588 x sen 291°32’ 42”


X3-4 = - 78,678

 Y3-4 = 84,588 x cos 291°32’ 42”


Y3-4 = + 31,063

 X4-1 = 80,467 x sen 38°15’ 02”


X4-1 = + 49,817

 Y4-1 = 80,467 x cos 38°15’02”


Y4-1 = + 63,192

7. Verificação do Erro de Fechamento Linear (Soma das coordenadas parciais):

a) Projeções no eixo X b) Projeções no eixo Y

Soma com sinal = Xi,i+1 Soma com sinal = Y i,i+1

X1-2 = +31,67 Y1-2 = - 44,174


X2-3 = - 2,703 Y2-3 = - 49,942
X3-4 = - 78,678 Y3-4 = + 31,063
X4-1 = + 49,817 Y4-1 = + 63,192
X i,i+1 = + 0,106m Y i,i+1 = + 0,139

8. O erro planimétrico (ep), ou erro linear, ou de fechamento, será dado por:

ep = [( Xi,i+1)2 + (Yi,i+1)2] (8)

Onde:
 ep  erro planimétrico (linear) absoluto.
 Xi,i+1  Somatório das coordenadas na direção X, com o sinal.
 Y i,i+1  Somatório das coordenadas na direção Y, com o sinal.

No caso de exemplo, tem-se:


eP = [( 0,106)2 + (0,139)2]

eP = 0,175m

Cálculo da Poligonal Página 6/13


9. Tolerância do Erro Planimétrico (Linear) Absoluto:

M = P / eP (9)

Onde:
 eP  Erro planimétrico (linear) absoluto.
 P  Perímetro da Poligonal.
 M  Módulo da Escala.

Observação:
 A precisão indica o quanto o perímetro da poligonal deve medir, para se
obter o erro planimétrico de 1 metro.
 Normalmente esta é dada em forma de escala, como por exemplo, se a
precisão foi de 1:1000, isto significa que, em uma poligonal com 1000 m de
comprimento, o erro aceitável será de 1m.

1: M

Temos no exemplo, então:

M= 269,425m/0,175m
M = 1540

Ou seja, Precisão = 1: 1540

Observação: De acordo com a NBR 13.133, para poligonais taqueométricas


considerando que a poligonal analisada seja deste tipo, a precisão de 1:1000 é
aceita, ou seja, podemos errar 1m em cada 1000m de perímetro levantado. No
exemplo erramos 1m em 1541,28m de perímetro levantado, portanto estamos
dentro do tolerável pela Norma.

Erro Linear Precisão


0,175 1: 1540

10. Cálculo das correções (erro linear).

Se o erro linear cometido for menor que o permitido (Norma), parte-se então
para a eliminação do erro cometido. Os valores para as correções das
coordenadas parciais serão calculados proporcionais às distâncias medidas
(comprimentos dos lados). Ou seja, quanto maior for à distância do lado, maior
será o valor da correção para as projeções (coordenadas parciais) deste lado.

Correção para as projeções no eixo X:

Cálculo da Poligonal Página 7/13


   X i ,i 1 
C ( X i ,i 1 )  .Li ,i 1 (10)
P

Correção para as projeções no eixo Y:

 (  Yi ,i 1 )
C (Yi ,i 1 )  .Li ,i 1 (11)
P

Onde:
 ± X i,i+1  Somatório das projeções na direção X, com o sinal.
 ± Y i,i+1  Somatório das projeções na direção Y, com o sinal.
 Li,i+1  Comprimento (distância) do alinhamento “i, i+1”;
 P  perímetro da poligonal

Observação:
 Nas formulas (10) e (11), temos uma constante Kx e Ky, iguais à Xi,i+1/P
e Yi,i+1/P respectivamente, pois são invariáveis em ambos os casos.

Temos no exemplo, então:


Kx= 0,106/269,425 Ky= 0,139/269,425
Kx= 0,000393 Ky= 0,000516

Correções das projeções no eixo Correções das projeções no eixo


X: Y:

Cx1-2 = - (54,355) x 0,000393 = Cy1-2 = -(54,355) x 0,000516 =


- 0,021 - 0,028
Cx2-3 = -(50,015) x 0,000393 = Cy2-3 = -(50,015) x 0,000516 =
- 0,020 - 0,026
Cx3-4 = - (84,588) x 0,000393 = Cy3-4 = -(84,588) x 0,000516 =
- 0,0332 - 0,044
Cx4-1 = -(80,467) x 0,000393 = Cy4-1 = -(80,467) x 0,000516 =
- 0,0316 - 0,042

Observação:

 Observando os valores calculados acima, verifica-se que o sinal das


correções nas projeções (coordenadas parciais) será sempre contrário do
sinal do erro.

11. Compensações das coordenadas parciais:

São dadas pelas fórmulas:


X´i+1 = ± Xi-1 ± Cx (12)

Y´i+1 = ± Yi+1 ± Cx (13)

Tabela V- Coordenadas e correções

Cálculo da Poligonal Página 8/13


Coordenadas no eixo X Coordenadas no eixo Y
Projeção Correção Projeção Projeção Correção Projeção
calculada compensada calculada compensada
Xi+1 Cx X´i+1 Y i+1 Cy Y´ i+1
+31.67 - 0,021 +31,649 - 44,174 -0,028 -44,202
-2,703 - 0,020 -2,723 - 49,942 - 0,026 -49,968
-78,678 - 0,0332 -78,711 + 31,063 - 0,044 +31,019
+49,817 - 0,0316 +49,785 + 63,192 -0,042 + 63,150
Soma 0,00 0,00
Observação:

 O somatório das projeções compensadas deverá ser obrigatoriamente igual


a ZERO.

12. Cálculo das coordenadas totais:

As coordenadas (abscissas e ordenadas) são calculadas pelas fórmulas:

Xi+1 = Xi ± X´i, i+1 (14)

Yi+1 = Yi ± Y´i,i+1 (15)


Onde:
 Xn  Abscissa do ponto (vértice) conhecido
 Yn  Ordenada do ponto (vértice) conhecido
 Xn-1  Abscissa do ponto conhecido anterior
 Yn-1  Ordenada do ponto conhecido anterior
 X’  Projeção compensada no eixo X
 Y’  Projeção compensada no eixo Y

No exemplo, tem-se:
 X1 = 108,310 (Abcissa inicial conhecida)

X2 = X1 ± X1-2

X2 = 108,310 + ( 31,649)
X2 = 139,959

X3 = 139,959+ (- 2,723)
X3 = 137,236

X4 = 137,236 + (- 78,711)
X4 = 58,525

X1 = 58,545+ (+49,785)
X1 = 108,310 (confirmação)

Cálculo da Poligonal Página 9/13


 Y1 = 106,215 (Ordenada inicial conhecida)

Y2 = Y1 ± Y1-2

Y2 =106,215 + (- 44,202)
Y2 = 62,013

Y3 = 62,013+ (-49,968)
Y3 = 12,045

Y4 = 12,045+ (+31,019)
Y4 = 43,064

Y1 =43,064+ (63,150)
Y1 = 106,214 (confirmação)

Observação:

 As coordenadas do ponto de chegada deverão ser iguais às coordenadas do


ponto de saída.

Tabela IV- Coordenadas totais


Coordenadas
Vértices
X Y
1 108,310 106,215
2 139,959 62,013
3 137,236 12,045
4 58,525 43,064

Cálculo da Poligonal Página 10/13

Вам также может понравиться