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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA _ VARA CÍVEL

DA COMARCA DE _

Elisvânia, nacionalidade, casada, profissão, portadora do RG nº e do CPF nº,


titular do e-mail, residente e domiciliada em (endereço), por seu advogado que
esta subscreve (mandato incluso), vem à presença de Vossa Excelência propor
AÇÃO DE DIVÓRCIO LITIGIOSO, em face de Argemiro, nacionalidade,
casado, profissão, portador do RG nº e do CPF nº, titular do e-mail, residente e
domiciliado em (endereço), pelas razões de fato e de direito a seguir expostas.

I- DOS FATOS

As partes contraíram matrimônio em 13 de agosto de 2000, tendo adotado o


regime da comunhão parcial de bens, conforme prova certidão de casamento
anexa.

Durante a união nasceram filhos do casal, menores de idade. Além disso,


Argemiro adquiriu um apartamento e um veículo nos valores de R$ 120.000,00
e R$ 20.000,00, respectivamente.

O casal está separado de fato desde 05 de setembro de 2001 e, embora a


requerente deseje regularizar a situação por meio de divórcio, seu cônjuge não
concorda com sua pretensão.

II- DO DIREITO

Insta observar que, depois da EC 66/2010, não mais é possível a interferência


estatal na autonomia de vontade privada, principalmente no Direito de Família,
proporcionando a dissolução do casamento pelo divórcio imediato,
independentemente de culpa, motivação ou da prévia separação judicial.

A requerente voltará a usar seu nome de solteira, qual seja Elisvânia, o que
requer nos termos do artigo 1.578, §2º, do Código Civil.

A guarda dos filhos menores de idade deverá concedida unilateralmente à


requerente, nos termos do artigo 1.584 do Código Civil, tendo em vista que os
mesmos se encontram sob a responsabilidade da genitora desde a separação
de fato do casal, devendo assim permanecer.

As visitas deverão ser realizadas de maneira livre, com fundamento no artigo


1.589 do Código Civil, uma vez que se trata de direito tanto do requerido
quanto dos menores.
Quanto à pensão alimentícia, o artigo 1.694 do Código Civil estabelece a
possibilidade dos parentes de pedir uns aos outros os alimentos de que
necessitem para viver de modo compatível com a sua condição social, inclusive
para atender às necessidades de sua educação.

Neste sentido, ressalta-se que Elisvânia não possui boas condições


financeiras, de modo que necessita de auxílio do requerido para prover o
sustento dos menores, que tem diversos gastos, com comida, roupas,
remédios, educação, laser, entre outros.

O genitor das crianças, por sua vez, possui melhores condições econômicas
que a autora, auferindo boa remuneração mensal, embora a autora não saiba
precisar seu valor.

Deste modo, deverá ser fixada pensão alimentícia em favor dos menores no
valor de um salário mínimo federal, atendendo-se, assim, ao binômio
necessidade/possibilidade, previsto no artigo 1.694, §1º, do Código Civil.

No que se refere aos bens do casal, o apartamento e o veículo mencionados


anteriormente, nos valores de R$ 120.000,00 e R$ 20.000,00, respectivamente,
deverão ser partilhados na proporção de 50% para cada divorciando, nos
termos do artigo 1.658 do Código Civil, tendo em vista que as partes se
casaram sob o regime de comunhão parcial e os bens em questão foram
adquiridos na constância do casamento.

III- DO PEDIDO

Ante o exposto, considerando que a pretensão da requerente encontra


fundamento no artigo 226, §6º da Constituição Federal, requer:

a) os benefícios da justiça gratuita, vez que se declara pobre no sentido jurídico


do termo, conforme declarações anexas;

b) a intimação do representante do Ministério Público para que acompanhe o


feito;

c) a decretação do divórcio, pondo fim ao casamento e declarando que: I- a


requerente voltará a usar o nome de solteira; II- a guarda dos filhos menores
ficará com a mãe, tendo o genitor direito a visitas livres; III- o requerido
contribuirá com o sustento de seus filhos com pensão alimentícia mensal no
valor de um salário mínimo; IV- os bens adquiridos na constância do
casamento serão partilhados na proporção de 50% para cada uma das partes;

d) a expedição de ofício ao empregador do alimentante, determinando que


proceda junto à folha de pagamento com desconto da pensão alimentícia a ser
fixada;
e) a expedição de mandado para o Cartório de Registro civil, determinando que
proceda com a averbação do divórcio judicial “sem custas”, vez que os
requerentes são beneficiários da justiça gratuita.

Provará o que for necessário, usando de todos os meios permitidos em direito,


em especial pela juntada de documentos e depoimento pessoal.

Dá-se à causa o valor de R$ 151.976,00.

Termos em que,

Pede deferimento.

Local, data.

Advogado, OAB.

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