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O espírito é a parte invisível do homem que, juntamente com a alma, compõe o "homem
interior". É aquela parte do homem que, como uma janela aberta para o céu, lhe dá condições
de sentir a realidade de Deus e da sua Palavra (1 Co 2.10,12). Eis o que distingue o homem de
qualquer outro ser: só ele foi criado à imagem e semelhança de Deus. O espírito do homem é a
sede das suas relações com Deus. "O espírito do homem é a lâmpada do Senhor" (Pv 20.27,
Versão Revisada). Por esse motivo, a Bíblia muitas vezes usa "coração" como sinônimo de
"espírito": "Era um o coração e a alma da multidão dos que criam" (At 4.32).
2. O não-crente.
O espírito do homem não-crente é morto, inativo, isto é, separado de Deus (Ef 2.1-5; Lc
15.24,32; Cl 2.13; 1 Tm 5.6). Ele é dominado pelos seus pecados e concupiscências (Ef 4.17-22;
Tt 1.15), sem possibilidade de ver a glória de Deus (2 Co 4.4).
Na salvação, o espírito do homem e vivificado (Ef 2.5; Cl 2.1 3). Um despertamento começará
no seu espírito (Ed 1.1) quando o Espírito Santo o convencer do seu pecado, e da justiça e do
juízo de Deus (Jo 16.8-10). Quando o homem aceita Jesus como Salvador, recebe a vida eterna
(Rm 6.23) e, então, "o mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus"
(Rm 8.16).
Agora, "eis que tudo se fez novo" (2 Co 5.17). O espírito do homem vivificado pode, doravante,
ver a glória de Deus, pois o véu que antes o impedia foi tirado (2 Co 3.16). O seu coração
tornou-se limpo e pode ver a Deus (Mt 5.8), o Invisível (Hb 11.27). A luz resplandece em seu
interior, para "iluminação do conhecimento da glória de Deus". Agora ele pode comprovar que
Deus é bom (Sl 34.8), e com o seu espírito adorar ao Senhor (Jo 4.23) e orar (1 Co 14.15,16), e o
Todo-poderoso dará ao espírito do novo crente a inspiração divina que o faz entendido (Jó
32.8).
Assim, podemos observar com clareza que "o espírito do homem" não significa "o Espírito
Santo operando no homem", mas que esse espírito é um órgão do seu "homem interior", onde
o Espírito Santo opera, fazendo-o ouvir a voz de Deus (At 2.7 As três funções do espírito.
O espírito tem três funções principais. Estas são a consciência, a intuição e a comunhão.
ü Intuição. A intuição é o órgão sensitivo do espírito humano. O conhecimento que nos chega
sem nenhuma ajuda do pensamento, da emoção ou da vontade é intuitivo.
Ø O espírito é a parte mediante a qual nos comunicamos com Deus, e só por ela podemos
perceber e adorar a Deus (João 4.24).
Ø Mediante seu espírito o homem mantém relação com o mundo espiritual e com o Espírito de
Deus.
Ø O espírito não pode atuar sobre o corpo por si mesmo, só fazê-lo através e por intermédio da
alma. Isto podemos ver em Lucas 1.46, 47:
Disse então Maria: “A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito exulta em Deus meu
Salvador”. Aqui a mudança do tempo verbal mostra que primeiro o espírito produziu gozo em
Deus, e então, comunicando-se com a alma, fez que expressasse o sentimento por meio do
órgão corporal.
A MORDOMIA DA ALMA
Aristóteles, Jerônimo e Pelágio, consideram que Deus criou imediatamente a alma de cada ser
humano e uniu-a ao corpo ou na concepção, ou no nascimento, ou num período entre ambos.
Os defensores desta teoria apresentam em seu favor certos trechos da Escritura, referindo-se a
Deus como o Criador do espírito humano, juntamente com o fato de que há marcante
individualidade na criança, que não pode ser explicada como simples reprodução das
qualidades existentes nos pais.
2. Características da alma.
ü A alma sente sede de Deus, (Salmos 42.2) “A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo;
quando entrarei e me apresentarei ante a face de Deus”.
ü A alma pode buscar ao Senhor humilhando-se, (Salmos 35.13) “Mas, quanto a mim, quando
estavam enfermos, a minha veste era pano de saco; humilhava a minha alma com o jejum, e a
minha oração voltava para o meu seio”. (Salmos 42.5) “Por que estás abatida, ó minha alma, e
por que te perturbas em mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei na salvação da sua
presença”.
A Bíblia diz que "a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais penetrante do que qualquer espada
de dois gumes, e penetra até à divisão da alma, e do espirito" (Hb 4.12).
A alma diz respeito à vida pessoal, ao indivíduo. Tem emoções (Jr 31.25) e guerreia contra as
paixões da carne (1 Pe 2.11).
A ideia de que o sangue significa a alma do homem abre a porta para muitas contradições.
Vejamos o texto de Apocalipse 6.9,10: "E, havendo aberto o quinto selo, vi debaixo do altar as
almas dos que foram mortos por amor da palavra de Deus e por amor do testemunho que
deram. E clamavam com grande voz, dizendo: Até quando, ó verdadeiro e santo Dominador,
não julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?"
Se a alma fosse a mesma coisa que o sangue, como então as almas poderiam estar no Paraíso,
debaixo do altar, uma vez que o seu sangue havia sido derramado sobre a terra? Está bem
claro que o sangue faz parte do corpo, enquanto a alma é a parte imaterial e imortal do
homem. Se a alma fosse o sangue, uma transfusão sanguínea seria, na realidade, uma
transfusão de alma — receberíamos a alma de outra pessoa! Isso é doutrina espírita! Um
absurdo!
Sabemos que a primeira alma veio a existir como resultado de Deus ter soprado no homem o
sopro de vida. Mas como chegaram a existir as almas desde esse tempo?
ü Outros pensam que a alma é transmitida pelos pais. Apontam o fato de que a transmissão
da natureza pecaminosa de Adão à posteridade milita contra a criação divina de cada alma;
também o fato de que as características dos pais se transmitem à descendência. Citam as
seguintes passagens: João 1.13; 3.6; Rm. 5.12; 1 Cor. 15.22; Ef. 2.3; Hb. 7.10.
A origem da alma pode explicar-se pela cooperação tanto do Criador como dos pais. No
princípio duma nova vida, a Divina criação e o uso criativo de meios agem em cooperação. O
homem gera o homem em cooperação com "o Pai dos espíritos". O poder de Deus domina e
permeia o mundo (Atos 17.28; Hb 1.3) de maneira que todas as criaturas venham a ter
existência segundo as leis que ele ordenou. Portanto, os processos normais da reprodução
humana põem em execução as leis da vida fazendo com que a alma nasça no mundo.
A alma e espírito é produto da criação de Deus, ou seja, para cada criança que nasce Deus cria
um espírito e uma alma para a mesma, é como se Deus soprasse sobre cada criança a nascer,
criando a sua alma e espírito, isto baseado em Hebreus 12:9, Isaías 57:16 Eclesiastes 12:7, e se
Deus é o pai dos espíritos, somente ele pode criar uma nova alma.
As "cada alma individual deve ser considerada uma criação imediata de Deus, que deve sua
origem á um ato criador direto". evidências bíblicas usadas para reforçá-la são os textos que
atribuem a Deus a criação da "alma" e do "espírito"
(Nm 16.22; Ec 12.7; Is 57.16; Zc 12.1; Hb 12.9).