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DANO MORAL
Sua Banalização e o Enriquecimento Sem Causa
São Paulo
2017
MOISÉS BARBOSA DA SILVA
DANO MORAL
Sua Banalização e o Enriquecimento Sem Causa
2017
INDÚSTRIA DO DANO MORAL
Sua Banalização e o Enriquecimento Sem Causa
BANCA EXAMINADORA
Agradeço ao meu pai Alexandre, por ter me dado inúmeros conselhos de vida e
ter me incentivado em todos esses anos, sem contar pela educação e carinho
recebidos, e por me ensinar que não se deve desistir nunca.
Guardo em especial apreço, a minha mãe Hilda, pois dela me veio à certeza
que alcaçaria meus objetivos mesmo estando fraco, não há palavras para expressar
minha imensa gratidão, pois, se esta é uma vitória, com toda certeza parte dela é
sua.
Não poderia deixar de agradecer a minha querida noiva Crislaine, pois nada
seria belo o bastante se não houvesse você para compartilhar os momentos de
alegria e compreensão nesta longa jornada que passei.
O presente trabalho foi realizado por meio de pesquisas que buscam estabelecer
orientações para um maior entendimento referente ao tema dano moral, sua
banalização e o enriquecimento sem causa. Esta monografia foi composta por três
capítulos, que se destacam pelos seguintes conteúdos e objetivos específicos: no
primeiro capítulo consta o estudo do instituto do Dano Moral, de uma forma ampla e
conceitual, tratando de forma sucinta acerca da Responsabilidade Civil, que trata
resumidamente todos seus aspectos, no qual decorrem de atos danosos, para que
este dano esteja configurado são apresentados os pressupostos desta
responsabilidade, podendo analisar os fatores que configure o dever de indenizar
advindo da responsabilidade civil, que gera o dever de reparação com o intuito de
restabelecer o estado que as coisas encontravam-se anteriormente ao dano, se esse
estado não puder ser recomposto, encontra-se no ordenamento jurídico brasileiro a
forma mais apropriada de amenizar o dano causado; pelo tamanho da conduta do
agente e pela forma que foi afetado, na forma que alterou seu sentimento, entrar-se-
á na esfera do dano moral; e o segundo capítulo apresenta a Banalização do dano
moral, que é intermediado pelo Poder Judiciário através de Ações de Indenização
por Danos Morais e interposto pela pessoa que teve seus sentimentos ofendidos,
essa indenização de caráter pecuniário será paga pelo agente causador do dano, e
o pedido de condenação compete ao magistrado, a difícil tarefa de fixar a quantia
indenizatória pelo dano moral, utilizando-se do seu bom senso e experiência de vida,
sem parâmetros objetivos, bem como levando em conta as circunstâncias de cada
caso em concreto e demais requisitos sugeridos pela doutrina e jurisprudência. Por
fim, é apresentado o terceiro e ultimo capitulo, no qual trata acerca do Principio do
Enriquecimento sem Causa, é um princípio geral do ordenamento, norteando
diversas decisões pelos tribunais do país, e independente do caráter da Ação
proposta, tratando-se de Indenização por dano moral ou material, reclamações
trabalhistas, o Enriquecimento sem Causa serve como parâmetro hermenêutico,
servindo assim como ponto de referência para o uso da interpretação.
The present work was carried out through researches that seek to establish
guidelines for a greater understanding regarding the subject moral damage, its
trivialization and unjust enrichment. This monograph was composed of three
chapters, which stand out for the following contents and specific objectives: in the
first chapter the study of the Institute of Moral Damage, in a broad and conceptual
way, dealing briefly with Civil Liability, which briefly deals with all its aspects, in which
they result from harmful acts, in order for this damage to be configured, the
assumptions of this responsibility are presented, and it is possible to analyze the
factors that define the duty to indemnify civil liability, which generates the duty of
reparation with the purpose of restoring the state that things were before the
damage, if this state can not be recomposed, is in the Brazilian legal system the most
appropriate way of mitigating the damage caused; by the size of the conduct of the
agent and by the form that has been affected, in the form that has altered his feeling,
will enter into the sphere of moral damage; and the second chapter presents the
Banalization of moral damage, which is intermediated by the Judiciary through
Actions for Indemnity for Moral Damages and brought by the person who has had
their feelings offended, this indemnity of a pecuniary nature will be paid by the agent
causing the damage, and the request of conviction is the responsibility of the
magistrate, the difficult task of fixing the amount of compensation for moral damages,
using his common sense and life experience, without objective parameters, as well
as taking into account the circumstances of each particular case and other
requirements suggested by doctrine and jurisprudence. Finally, the third and last
chapter is presented, which deals with the Principle of Enrichment without Cause, is
a general principle of the order, guiding various decisions by the courts of the
country, and regardless of the nature of the proposed Action, in the case of
Compensation for moral or material damages, labor claims, without Cause
Enrichment serves as a hermeneutical parameter, thus serving as reference point for
the use of interpretation.
1 INTRODUÇÃO
Com avento da atual Carta Magna, nos últimos anos tem-se observado um
grande aumento no número de ações buscando reparações por danos morais.
Porém, o que se vê também, que muitas delas são forçosamente propostas e
fundamentadas em fatos que não são de fato justificadas, uma vez que meros
aborrecimentos, dissabores, irritações ou sensibilidades exacerbadas não
configuram dano moral.
2 DO DANO MORAL
Mas que relação a Responsabilidade Civil tem com o Dano Moral? De quem é
a responsabilidade?
O instituto do Dano Moral pode ter inúmeras definições nas doutrinas. Nas
pesquisas realizadas e procurando uma conceituação ampla e significativa para o
presente trabalho, o instituto do dano moral ao longo do tempo, tem seu conceito
doutrinário, na qual merece destaque, é o conceito de Pablo Stolze e Rodolfo
Pamplona, na qual conceituam “lesão de direito cujo conteúdo não é pecuniário,
nem comercialmente redutível a dinheiro” (GAGLIANO; PAMPLONA FILHO, 7ª ed.
2009, p. 55).
“Dano moral é o que atinge o ofendido como pessoa, não lesando seu
patrimônio. É lesão de bem que integra os direitos da personalidade, como
a honra, a dignidade, intimidade, a imagem, o bom nome, etc., como se
infere dos art. 1º, III, e 5º, V e X, da Constituição Federal, e que acarreta ao
lesado dor, sofrimento, tristeza, vexame e humilhação” (GONCALVES,
2009, p.359).
Outra corrente conceitua de forma mais clara que o dano moral é o efeito da
lesão, e não a lesão em si, como é o caso do doutrinador Yussef Said Cahali que
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assim o conceitua (Pablo de Paula Saul Santos. Âmbito Jurídico, acesso 30/08/17,
on-line):
“Dano é o prejuízo sofrido por uma pessoa. O dano pode ser: patrimonial, se
a vítima deixou de ganhar ou perder bens por causa do dano; ou
extrapatrimonial, se a vitima teve ofendidos valores não econômicos (...).
Entretanto, somente se viabiliza a obrigação de reparar o dano se o prejuízo
for ressarcível” (2013, pag. 295).
Desta forma, em uma primeira análise o dano moral está vinculado à dor,
angustia, sofrimento e tristeza, desta forma, o dano moral se classifica como um
direito subjetivo, pois, sua caracterização esta atrelada pela agressão à honra
subjetiva da pessoa. Todavia, atualmente não é mais cabível restringir o dano moral
a estes elementos, uma vez que ele se estende a todos os bens personalíssimos.
Nem sempre foi assim, mesmo que de forma primitiva na Mesopotâmia por
volta do século XVIII a.C, o Código de Hamurabi, criado pelo rei Hamurabi, é
marcado pelo surgimento do dano moral. Para compreendermos melhor, temos
como exemplo o §127 do código de Hamurabi, na qual descrevem Pablo Stolze
Gagliano e Rodolfo Pamplona:
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem, fica obrigado a
repará-lo.
Não tem como estudar sobre o instituto do Dano Moral sem verificar a clara
distinção entre os danos morais e materiais. Todavia, ao contrario do que se possa
imaginar, a principal característica distintiva entre os dois não é a natureza da lesão,
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o que ocasionou tal ofensa, mas sim os efeitos daquela lesão, a repercussão que
esta teve sobre o ofendido e seus bens tutelados.
O dano moral direto tem sua caracterização quando ocorre a lesão específica
de um direito imaterial, como os direitos da personalidade (GAGLIANO; PAM
PLONA FILHO, 2009, p. 67).
Como fundamento legal, o dano moral indireto está previsto no Código Civil
brasileiro no seu artigo 952, parágrafo único:
“Art. 952. Parágrafo único. Para se restituir o equivalente, quando não exista
a própria coisa, estimar-se-á ela pelo seu preço ordinário e pelo de afeição,
contanto que este não se avantaje àquele”.
Com isso é necessário diferenciar o dano moral indireto com o dano moral
reflexo ou em ricochete. Para Gagliano e Pamplona Filho (2011, p. 87) o dano
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reflexo pode ser conceituado como sendo o “prejuízo que atinge reflexamente
pessoa próxima, ligada à vítima direta da atuação ilícita”.
O dano reflexo tem uma grande peculiaridade no qual gira em torno de saber
até que ponto é possível reclamar pelo reflexo de um dano causado a outra pessoa.
Sendo assim, a grande dificuldade está em impor um limite para o dano indireto.
De acordo com o que foi estudado no capítulo anterior, sabe-se que o dano
moral é qualquer sofrimento humano que não é causado por uma perda pecuniária,
abrangendo todo atentado à reputação, à sua autoridade legitima, ao seu pudor, à
sua segurança e tranquilidade. Já no âmbito da responsabilidade civil, existirá a
necessidade de preencher certos pressupostos essenciais para a sua
caracterização, sendo eles: a conduta, o dano e o nexo de causalidade.
configuração do dano moral, ou seja, nas condutas e nos efeitos que delas resultam
que sejam capazes de gerar a concessão de indenização por danos morais.
Com isso, percebe-se que há uma aproximação mais que favorável entre o
instituto do dano moral e os direitos da personalidade, dando amparo legal para
muitos doutrinadores afirmarem que não há dano moral fora do âmbito desses
direitos.
É visível nos tempos de hoje, especialmente no nosso país, onde a crise afeta
a maior parte da sociedade somando-se com a péssima distribuição de renda, onde
há dificuldades para pessoas mudarem de classe social. Não é de se ignorar que
esse tipo de demanda seja visto como uma alternativa de enriquecimento fácil,
contudo de melhoria de condições de vida.
De acordo com o que foi estudado, nota-se que o conceito de dano moral não
parece ser tão simples, embora pareça ser. Mas a questão que dificulta o seu
conceito encontra-se talvez em saber de que forma é configurado, ou não.
indenizações que visam reparar ofensa a moral, sendo que tais pedidos
inegavelmente sobrecarregam a máquina judiciária.
...
...
que não se confunde com dor moral. Banalização do dano moral que deve
ser evitada. Improcedência mantida. Recurso desprovido. (TJ-SP - Apelação
APL 00055411920098260157 SP 0005541-19.2009.8.26.0157 - Data de
publicação: 17/05/2013).
...
Por outro lado, apenas irão servir constantemente como modelos para a
pretensão de muitos com o objetivo de levar vantagem em situações que, nem se
configura um efetivo dano moral, sendo talvez, um simples aborrecimento.
De acordo com o que foi estudado, pode se dizer que o pedido de dano moral
é legitimo e devido e não se deve negar esse direito, e muito menos usa-lo como
forma de vantagem indevida, descaracterizando-o por meros aborrecimentos do
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Com tal atitude despretensiosa acaba prejudicando uma justiça mais célere,
sendo acessível e eficiente, na qual foi o propósito na criação dos Juizados
Especiais, através da lei 9.099/95. A pretensão de um modelo de justiça em que as
pessoas busquem de forma mais simples a solução de seus conflitos com a inclusão
das pessoas comum, sendo um sistema processual mais preciso, tendo como
pressupostos norteadores a oralidade, simplicidade, informalidade, economia
processual, celeridade e maior busca pela conciliação.
Desta forma, fica demonstrado que os pedidos de indenização por dano moral
tornou-se uma atividade tão corriqueira nos Juizados Especiais, mais
especificamente no âmbito na Defesa do Consumidor, através dos modelos
existentes de termo de queixa, que os julgadores, em determinados casos, acabam
por cometer erros crassos como o acima exposto.
pelos autores na inicial qual foi o dano sofrido, devendo estar explicito e especificado
em seu pedido.
Dessa forma, é evidente que a indenização a título de dano moral não está
sendo tratada de maneira devida, principalmente nos Juizados Especiais Cíveis de
Defesa do Consumidor, uma vez que em muitas situações não é observado que os
requisitos para a condenação, bem como os Juízes acabam supondo a existência,
não sabendo sequer qual o bem jurídico tutelado o autor acha que foi efetivamente
ferido.
A convivência em sociedade em uma cidade tão grande como São Paulo, tem
como resultado críticas à morosidade da Justiça brasileira, de outro lado, milhões de
novas ações são propostas diariamente.
Nos dias atuais a banalização do instituto do dano moral mostra-se tão visível
nas cortes trabalhistas, que, houve a necessidade do magistrado José Tadeu Picolo
Zanoni manifestar-se acerca da sua indignação ao comparar os pedidos de
indenização por danos morais às batatas fritas, pois são inseridos nas ações como
“acompanhamento” de outros pedidos.
Outrossim, cabe ao advogado defender o direito que entende ter sido violado,
exercendo sua função importantíssima na sociedade, no qual zelará pelo bom
cumprimento da lei, por uma sociedade justa, democrática e ajudando os mais
fracos. Assim, os elementos norteadores na propositura das ações devem ser o bom
senso e a razoabilidade.
4.1 DEFINIÇÃO
Deste modo, pode-se afirmar que foi no Direito Romano que surgiu a
aplicabilidade do enriquecimento sem causa (Eduardo Silva, Âmbito Jurídico, 2017).
Alguns ordenamentos o têm explicitamente posto, como é o caso do brasileiro.
Assim, a intenção do presente trabalho é preferir que a lei não fosse alterada
e que a fixação do valor da indenização continue a ser exclusivamente tarefa dos
magistrados, que deverá observar o arbitramento de acordo com os aspectos
trazidos no caso concreto, orientando-se pelos parâmetros sugeridos pela doutrina e
pela jurisprudência, com a aplicação da razoabilidade, valendo-se de sua
experiência e do bom senso, considerando à realidade da vida e evitando que o
valor da reparação se torne em fonte de enriquecimento sem causa.
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Por certo, todos os sistemas jurídicos desde os mais rígidos até os mais
flexíveis utilizam o principio da razoabilidade na interpretação dos fatos e das leis.
A razoabilidade implica o reconhecimento de fatos históricos, sociológicos, políticos,
culturais, psicológicos, etc., no ato de aplicar a norma ao caso concreto.
Por exemplo: Quando uma pessoa comete um dano moral a alguém por meio
de uma fala pública e logo se retrata da mesma forma (publicamente). Restou
configurado o dano por meio da fala, desta forma reparou o dano falando também.
Cabe mencionar que a prova da reincidência serve para mostrar que o agente
que ocasionou o dano deixou de tomar os cuidados necessários para evitar a
repetição do dano.
Essa indolência do agente lesante faz com que a função punitiva e a função
dissuasora analisadas no primeiro artigo assumam especial relevância, a fim de
fazer cessar a ocorrência dos mesmos danos à esfera personalíssima de outras
possíveis vítimas.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Portanto, foi estudado que a indenização pelo dano moral tem o cunho de
restaurar a dignidade da vítima, diminuído totalmente ou parcialmente a sua dor,
compensando em regra a lesão por meio de um valor pecuniário, isso porque, na
maioria das vezes, é impossível obter a reparação in natura.
Por outro lado, a sensibilidade do juiz ligado ao seu livre convencimento, por
si só não são capazes de medir dor alheia, é necessário entender que o trabalho do
advogado nesse aspecto é extremamente decisivo e determinante de uma série
problemas futuros, pois o que se observa é que as criticas não estão direcionadas
apenas ao juiz, quando na verdade faz parte do papel do advogado analisar se o
seu cliente de fato teve seus direitos personalíssimos violados.
Com isso, nota-se que nos últimos anos, há um grande aumento de ações
buscando indenizações por danos morais, que talvez esteja ligada ao grande
amparo jurídico e atenção dispensada à matéria a partir da promulgação da
Constituição Federal. Ocorre que uma parte considerável dessas ações é baseada
em situações que não caracterizam o dano moral, visando o enriquecimento sem
causa.
Por fim, o presente trabalho teve com principal destacar que a utilização
descabida do instituto do Dano moral gera ruinas incalculáveis a segurança jurídica.
Assim sendo, é importante diferenciar as circunstancias comuns do dia a dia que
simplesmente não justificam indenizações a título de dano moral, sendo necessários
novos estudos e reflexões que possam aprofundá-la de forma a contribuir com um
sistema jurídico mais justo e eficiente.
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6. REFERÊNCIAS
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dos Tribunais, 1993, p. 41.
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Acesso em set 2017.
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https://www.direito.ufmg.br/revista/index.php/revista/article/viewFile/91/85. César
Fiuza. Contornos Teórico-Dogmáticos Do Princípio Do Enriquecimento Sem
Causa. Acessado dia 06 de outubro de 2017