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CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO

DE ESTRUTURAS DE

CONCRETO

Aula 11
CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO DE ESTRUTURAS DE
CONCRETO

A aceitação das estruturas de concreto é feita segundo


a NBR 12655 e com base no controle da resistência do
concreto recebido ou produzido na obra.

Esta atividade, chamada de CONTROLE TECNOLÓGICO.


CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO DE ESTRUTURAS DE
CONCRETO

DE QUEM É A RESPONSABILIDADE
PELO CONTROLE TECNOLÓGICO DO
CONCRETO NA OBRA? A CENTRAL OU
DA OBRA???
Aceitação do concreto

Consiste em duas etapas:

- aceitação do concreto fresco (SLUMP TEST - provisória) e;

-aceitação definitiva do concreto, efetuadas através dos


ensaios de controle de aceitação do concreto
(APÓS ROMPIMENTO DOS CP’S E ANÁLISE DOS
RESULTADOS)
CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO DE ESTRUTURAS DE
CONCRETO
CONTROLE NO RECEBIMENTO

ENSAIO DE ABATIMENTO DO TRONCO DE CONE - NBR NM 67/98


(Slump Test)

Concreto produzido na obra


 na primeira amassada
 sempre que ocorrerem alterações na
umidade dos agregados
 ao reiniciar o preparo após interrupção
 igual ou superior a 2 horas
 na troca de operadores
 cada vez que forem moldados corpos de
prova
CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO DE ESTRUTURAS DE
CONCRETO
CONTROLE NO RECEBIMENTO

Concreto dosado em central

todo caminhão betoneira


 5 minutos após o término da homogeneização
 Após descarga de 0,5 m3 ????

Abatimento (mm) Tolerâncias (mm)

20 < A ≤ 90 ± 10

90 < A ≤ 150 ± 20

A > 160 ± 30
CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO DE ESTRUTURAS DE
CONCRETO

CASO O SLUMP TEST FORNEÇA UM


RESULTADO MENOR DO QUE
ESPERADO, PODE-SE COLOCAR ÁGUA
NO CONCRETO?

EX. VOCE PEDIU COM 15 cm E DEU 12


cm….
CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO DE ESTRUTURAS DE
CONCRETO

E PARA A RESISTÊNCIA A
COMPRESSÃO DO CONCRETO?

MÉDIA?
A RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS ADMITE, SEGUNDO UMA
DISTRIBUIÇÃO NORMAL “GAUSSIANA”, QUE O VALOR
CARACTERÍSTICO “fk” seja obtido por:

fk = fm - t . s

onde:

fm = é a resistência média dos resultados do ensaio;

t = valor da variável reduzida admitindo a probabilidade de


5% dos resultados estarem abaixo do menor valor
admissível “fk” (1 em 20 resultados );

S = desvio padrão dos resultados do ensaio.


Causas prováveis das variações

A - Materiais:
- Variações na resistência do cimento  16%
- Quantidade total de água  10%
- Agregados  20%
B - Mão de Obra:
- Tempo e procedimento da mistura - 30%
C - Equipamentos:
- Mistura inicial, carregamento - 10%
D - Procedimento de ensaio:
- Coleta - 10%
- Adensamento manual - 50%
- Cura  40%
- Remate (capeamento) - 30% para concavidade - 50% para
convexidade
- Ruptura  10%
DEFINIÇÕES SEGUNDO NBR 12655
DEFINIÇÕES SEGUNDO NBR 12655

Concreto preparado pelo executante da obra


Quando o ajuste e a comprovação do traço, além da
elaboração do concreto são realizados no canteiro de
obras pelo usuário.
Betonada
Menor quantidade de concreto dosado e misturado, que
pode ser considerada como unidade de elaboração.
Relação água/cimento
Relação em massa entre o conteúdo efetivo de água e o
conteúdo de cimento Portland.
DEFINIÇÕES SEGUNDO NBR 12655

Resistência característica à compressão do concreto (fck)


Definida como o valor de resistência acima do qual se espera ter 95%
de todos os resultados possíveis de ensaio.
Resistência média à compressão do concreto (fcmj)
Corresponde ao valor da resistência média à compressão do concreto, a
j dias. Quando não for indicada a idade, refere-se a j = 28 dias.
Lote de concreto
Volume definido de concreto produzido e aplicado sob condições
uniformes (mesma classe, mesma família, mesmos procedimentos,
mesmo equipamento).
DEFINIÇÕES SEGUNDO NBR 12655

Amostra de concreto
Volume de concreto retirado do lote com o objetivo de fornecer
informações, mediante realização de ensaios, sobre a conformidade
desse lote para fins de aceitação.

Exemplar
É um elemento da amostra constituído por dois ou mais corpos-de-
prova da mesma betonada, moldados no mesmo ato.
DEFINIÇÕES SEGUNDO NBR 12655

Profissional responsável pelo projeto estrutural


Cabem a este profissional as seguintes responsabilidades:
a) registro da resistência característica à compressão do concreto,
fck, em todos os desenhos e memórias que descrevem o projeto
tecnicamente;
b) especificação de fckj para as etapas construtivas, tais como:
retirada de cimbramento, aplicação de protensão ou manuseio de
pré-moldados;
c) especificação dos requisitos correspondentes à durabilidade da
estrutura e elementos pré-moldados, durante sua vida útil,
incluindo a classe de agressividade adotada em projeto.
DEFINIÇÕES SEGUNDO NBR 12655

Profissional responsável pela execução da obra


Cabem a este profissional as seguintes responsabilidades:
a) Escolha da modalidade de preparo do concreto;
b) Escolha do tipo de concreto a ser empregado e a sua consistência,
dimensão máxima do agregado e demais propriedades conforme
projeto;
c) Cuidados requeridos pelo processo executivo e pela retirada dos
escoramentos, levando em consideração as peculiaridades dos
materiais (em particular do cimento) e as condições de
temperatura ambiente;
DEFINIÇÕES SEGUNDO NBR 12655

Responsável pelo recebimento do concreto

Os responsáveis pelo recebimento do concreto são o proprietário da


obra e o responsável técnico pela obra, designado pelo proprietário.
FORMAÇÃO DE LOTES

Cada lote é formado a partir de 6 exemplares de modo


a atender um dos seguintes limites:

 por andar

 por volume de concreto aplicado


(100m3 ou 50m3 quando aplicado em pilares)

 tempo de concretagem 3 dias podendo ser de 7 dias


com interrupções
FORMAÇÃO DE LOTES

Fonte: NBR 12655


AMOSTRAGEM
Há 2 tipos de controle da resistência do concreto executado:

CONTROLE ESTATÍSTICO POR AMOSTRAGEM PARCIAL


Moldagem de corpos de prova de betonadas alternadas e de
modo aleatório, para formação de lotes.
AMOSTRAGEM

CONTROLE DO CONCRETO POR AMOSTRAGEM TOTAL


Moldagem de corpos de prova de todas as betonadas

Qualquer que seja o tipo


de controle adotado, a
amostragem deve ser feita
de modo aleatório durante
as operações de
concretagem, moldando
corpos-de-prova para
obtenção dos exemplares
do lote.
RETIRADA DE AMOSTRAS

Para cada lote, as amostras


devem ser coletadas
aleatoriamente durante a
operação de concretagem

Fonte: Curti, Rubens; ABCP


CONTROLE ESTATÍSTICO POR
AMOSTRAGEM PARCIAL
As amostras retiradas devem corresponder a no mínimo:
6 exemplares, para concretos do Grupo I (classes até 50 MPa)

12 exemplares, para concretos do Grupo II (classes superiores a 50


MPa).

exemplar
 É um elemento da amostra constituído por dois ou mais corpos-de-

prova da mesma betonada, para uma mesma idade, moldados no


mesmo ato.
Para lotes com exemplares entre 6 ≤ n < 20 o cálculo
da resistência característica estimada (fckest) é dado por:

 f 1 + f 2 + f 3 + ..... + f m−1 
f = 2   − fm
 onde:
ckest
 m − 1 
m = metade do número n de exemplares
f1 , f2 ,.. fm-1 =valores das resistências em ordem crescente
n = número de exemplares
Não se tomará para fckest valor menor que ψ6 x f1, onde:

Condições Valores de Ψ 6 para o número de amostras "n"


de preparo 2 3 4 5 6 7 8 10 12 14 > 16
A 0,82 0,86 0,89 0,91 0,92 0,94 0,95 0,97 0,99 1,00 1,02
B ou C 0,75 0,80 0,84 0,87 0,89 0,91 0,93 0,96 0,98 1,00 1,02
DEFINIÇÃO DO fc28

CONDIÇÃO DE PREPARO

Condição A (aplicável às classes C 10 até C 80): o cimento e os agregados são


medidos em massa, a água de amassamento é medida em massa
ou volume com dispositivo dosador e corrigida em função da
umidade dos agregados.

Condição B (aplicável para às classes C 10 até C 25): o cimento é medido em


massa, a água de amassamento é medida em volume mediante
dispositivo dosador e os agregados em massa combinada com
volume. A umidade do agregado miúdo é determinada pelo
menos três vezes ao dia. O volume do agregado miúdo é
corrigido através da curva de inchamento estabelecida
especificamente para o material utilizado.

Condição C (aplicável somente para os concretos de classe C 10 e C 15): o


cimento é medido em massa, os agregados são medidos em
volume, a água de amassamento é medida em volume e a sua
quantidade é corrigida em função da estimativa da umidade dos
agregados e da determinação da consistência do concreto.

NBR 12655
CALCULO DO DESVIO PADRÃO

O desvio padrão é determinado a partir dos resultados


obtidos nos ensaios de compressão.

n
Σ −
( x x ) 2
i
sd = i =1
n − 1

NBR 12655
CONTROLE ESTATÍSTICO POR AMOSTRAGEM PARCIAL (segundo a
NBR 12655/96)
TABELA Nº38 - RESULTADOS DOS ENSAIOS DE RESISTÊNCIA À COMPRES-
SÃO AXIAL DOS CONCRETOS

DATA LOCAL ÍNDICE DE Resistência à compressão Fornecedor MAIOR VALOR


DA DE CONSISTÊNCIA (MPa) na idade de e DO EXEMPLAR
MOLDAGEM APLICAÇÃO (mm) 3 DIAS 7 DIAS 28 DIAS (1) Consumo 7 DIAS
14/03/1996 130 22,5 / 22,9 25,5 / 25,8 32,7 / 33,4 25,8
140 20,9 / 21,5 20,9 / 22,6 30,5 / 30,8 22,6
150 22,1 / 22,6 23,2 / 24,3 29,9 / 27,6 (2) 24,3
160 21,7 / 22,1 23,4 / 23,8 30,6 / 27,2 23,8
135 26,4 / 28,0 29,0 / 29,5 35,1 / 35,2 29,5
130 27,7 / 28,9 30,0 / 31,1 40,2 / 39,6 31,1
18/03/1996 170 13,6 / 22,1 24,3 / 25,5 27,7 / 28,0 25,5
140 21,3 / 22,2 23,8 / 24,6 29,8 / 32,6 24,6
110 19,2 / 22,7 27,7 / 28,9 31,2 / 27,6 (2) 28,9
120 19,7 / 22,9 23,2 / 23,4 28,5 / 29,7 23,4
150 14,4 / 14,9 24,0 / 25,5 29,9 / 30,6 25,5
100 23,8 / 25,2 24,3 / 28,5 28,4 / 26,6 28,5
MAIOR VALOR MAIOR VALOR DO EXEMPLAR
DO EXEMPLAR
40

Resistência à compressão (MPa)


33,4
30,8
35
29,9
30,6
35,2
30
37,2
28,0
32,6
31,2 25
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
29,7
Corpo de Prova nº
30,6
28,4 MAIOR VALOR DO EXEMPLAR
MAIOR VALOR  f 1 + f 2 + f 3 + ..... + f m−1 
DO EXEMPLAR f = 2   − fm

ORDENADO
ckest
 m − 1 
f1= 28,0
 28,0+ 28,4+ 29,7+ 29,9+ 30,6
f2= 28,4 f ckest = 2  − 30,6
 5 
f3= 29,7
f4= 29,9 fckest= 28,0 MPa
f5= 30,6
f6= 30,6 Não poderá ser tomado fckest menor que Ψ6 •f1
f7= 30,8
f8= 31,2 fckest ≥ 0,99 • 28,0
f9= 32,6
f10= 33,4 fckest = 27,7 MPa
f11= 35,2
f12= 37,2 fckest= 28,0 MPa ≥ f ck = 25 MPa
CONTROLE ESTATÍSTICO POR
AMOSTRAGEM PARCIAL
Para lotes com mais de 20 exemplares

fckest = fcmj – 1,65 s onde

fcmj = resistência média dos exemplares do lote, na idade de j dias;

1,65 = valor da variável reduzida “t” de Student, correspondente à probabilidade de


5% dos resultados ocorrerem abaixo da resistência característica fck

s = o desvio padrão do lote, para n-1 resultados;

MÉDIA 31,7 MPa

∑ (x )
n DESVIO PADRÃO 3,35 MPa
2
i −x COEF. VARIAÇÃO 10,56 %

s= i=1
n−1 f
ckest
26,2 MPa
CONTROLE ESTATÍSTICO POR
AMOSTRAGEM TOTAL
Não há limitação para o número de exemplares do lote e, neste
caso o cálculo da resistência característica estimada (fck,est) é
dado por:

para n < 20, fck,est = f1

fck,est = 28,0 MPa

Estrutura aceita, pois, fck,est = 28,0 MPa, > 25,0 MPa


CONTROLE ESTATÍSTICO POR
AMOSTRAGEM TOTAL

para n ≥ 20, fck,est = fi

onde:

i = 0,05n. Adotando-se o número inteiro imediatamente


superior quando o valor de i for fracionário
EXTRAÇÃO DE TESTEMUNHOS

O diâmetro do testemunho deve ser de 15 cm, exceto quando isso não for
exeqüível, porém nunca menor do que três vezes a dimensão máxima
característica do agregado graúdo (conforme definida na NBR 7211).

A relação altura (h) / diâmetro (d) do testemunho capeado deve ser igual a
dois, nunca maior.

Sempre que isto não for possível, pode ser aplicado aos resultados
obtidos os coeficientes da Tabela 7, sendo admitida a relação h/d < 1,
somente em casos de testemunhos de concreto retirados de
pavimentação, conforme a NBR 7583.
Tabela 7 - Correção relativa à relação h/d
Relação h/d Fator de correção
2,00 1,00
1,75 0,97
1,50 0,93
1,25 0,89
1,00 0,83
0,75 0,70
0,50 0,50
Nota
Estes índices de correção são aplicáveis a concretos com massa
específica de (1600 a 3200) kg/m³, rompidos secos em equilíbrio
com o ambiente, ou úmidos. Os índices correspondentes à relação
h/d não indicada, podem ser obtidos por interpolação linear, com
aproximação até centésimo. Estes índices, correspondem a
valores médios e só devem ser aplicados quando não se conhecer,
através da correlação experimental específica, obtida com um
número representativo de ensaios, os valores reais de conversão
do concreto em estudo.
ACEITAÇÃO DO LOTE
EXAMINADO

• Se os resultados de extrações apresentarem valor que

superem o fck de projeto, o lote será aceito .

• Caso o resultado seja inferior ao especificado, o lote devera

ser analisado pelo autor do projeto estrutural, que poderá

solicitar prova de carga, reforço ou remoção do lote analisado.


REFERÊNCIAS

ABCP – Associação Brasileira de Cimento Portland - Engº Rubens Curti,


Supervisor de Concreto – Notas de aula – São Paul, Julho de 2006

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR 6118/2003: Projeto


de estruturas de concreto - procedimento. ABNT: 2003.

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR 12655/96: Concreto:


preparo, controle e recebimento - procedimento. ABNT: 1996.

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR 14931/2003:


Execução de estruturas de concreto - procedimento. ABNT: 2003

RECENA, F. A. P. Dosagem empírica e controle de qualidade de concretos


convencionais de cimento portland. Porto Alegre, Edipucrs: 2002.

HELENE, P. R. L. & TERZIAN, P. Manual de dosagem e controle do concreto.


São Paulo, Pini: 1993.

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