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Lei Orgânica
do
Município de
Congonhinhas
Estado do Paraná
PREÂMBULO
“Atendidas as exigências das Constituições Federal e Estadual, nós, Vereadores Municipais, invocando a
proteção de Deus, PROMULGAMOS, a seguinte Lei Orgânica que constituirá o ordenamento político
administrativo básico do Município de CONGONHINHAS, Estado do Paraná”.
TÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO DO MUNICÍPIO
CAPÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA
CAPÍTULO II
DAS COMPETÊNCIAS DO MUNICIPIO
SEÇÃO I
DA COMPETÊNCIA PRIVATIVA
SEÇÃO II
DA COMPETÊNCIA COMUM
SEÇÃO III
DA COMPETÊNCIA SUPLEMENTAR
CAPÍTULO III
DOS BENS DO MUNICÍPIO
Parágrafo único: - São bens públicos Municipais todas as coisas corpóreas ou incorpóreas:
móveis semoventes, créditos, débitos, valores, direitos, ações, e outras, que pertençam a qualquer
título ao município.
ARTIGO 13º: - Toda a alienação onerosa de bens imóveis municipais, só poderá ser
realizada mediante autorização por Lei Municipal, avaliação prévia e licitação, observada nesta a
Legislação Federal pertinente.
Parágrafo 1º: - A cessão de uso entre órgãos da administração pública municipal não
depende de autorização legislativa podendo ser feita mediante simples termo ou anotação cadastral.
Parágrafo 2º: - A cessão de suo gratuito e o empréstimo em regime de comodato, por prazo
inferior a dez anos de imóvel público municipal a entidade beneficente, sem fins lucrativos,
reconhecida como utilidade pública municipal, independerá de avaliação prévia e de licitação.
ARTIGO 17º - A aquisição de bens imóveis por compra ou permuta dependerá de previa
avaliação e autorização legislativa.
ARTIGO 18º - O uso de bens Municipais por terceiros poderá ser feito mediante concessão,
permissão ou autorização, quando houver interesse público, devidamente justificado.
Parágrafo 3º: - A permissão de uso, que poderá incidir sobre qualquer bem público, será
outorgada a título precário e por decreto.
Parágrafo 4º: - A autorização, que poderá incidir sobre qualquer bem público, será
outorgada para atividades específicas e transitórias, pelo prazo máximo de sessenta dias.
TÍTULO II
DO GOVERNO MUNICIPAL
CAPÍTULO I
DO PODER LEGISLATIVO
SEÇÃO I
DA CÂMARA MUNICIPAL
I – Nacionalidade brasileira;
II – Pleno exercício dos direitos políticos;
III – Alistamento eleitoral;
IV – Domicílio eleitoral do Município, conforme dispuser a Legislação Federal;
V – Filiação Partidária;
VI – Idade Mínima de 18 anos.
SEÇÃO II
DA INSTALAÇÃO
ARTIGO 22º: - No primeiro ano de cada legislatura, no dia 1º. De janeiro, em sessão de
instalação, independente de número, sob a presidência do mais idoso entre os eleitos, os vereadores
prestarão compromisso e tomarão posse.
ARTIGO 24º: - O Vereador que não tomar posse na sessão prevista no artigo 22º., poderá
faze-lo até quinze dias depois da primeira sessão.
SEÇÃO III
DA MESA
Parágrafo 2º: - No seu impedimento ou ausência o 1º. Secretário será substituído pelo 2º
Secretário
ARTIGO 27º; - O Mandato da Mesa será de dois anos, vedada a recondução para o mesmo
cargo na eleição imediatamente subseqüente.
SEÇÃO IV
DAS COMPETÊNCIAS DA CÂMARA MUNICIPAL
SEÇÃO V
DOS VEREADORES
Parágrafo 2º: - A população do Município que servirá de base para o cálculo do número de
Vereadores, será aquela estimada pela Fundação IBGE, que fornecerá, por escrito à Câmara
Municipal, procendendo-se ao ajuste no ano anterior às eleições.
ARTIGO 33º: - Os Vereadores são invioláveis por suas opiniões, votos e palavras no
exercício do seu mandato e na circunscrição do Município.
ARTIGO 34º: - Os Vereadores não poderão:
I – Desde a expedição do diploma:
a) – Celebrar ou manter contrato com o Município, autarquias de economia mista, empresas
públicas, fundações e empresas concessionárias de serviços públicos municipal, salvo quando o
contrato obedecer as cláusulas uniforme;
b) – Receber remuneração das entidades mencionadas na alínea anterior, salvo nos casos
previstos na Constituição Federal;
II – desde a posse:
a) – ser proprietário ou diretor de empresa que goze de favor decorrente de contrato
celebrado com o Município;
b) – Ocupar cargo, função ou emprego de que seja demissível ”adnutum” nos órgãos de
Administração direta e indireta no Município salvo o de Secretário Municipal;
c) – Exercer outro mandato eletivo;
d) – Pleitear interesses privados perante a Administração Municipal na qualidade de
advogado ou procurador;
e) -Patrocinar causa em seja interessada qualquer das entidades mencionadas na alínea”a”
do Inciso I deste artigo.
Parágrafo Único: - A infrigência de qualquer dos dispositivos deste artigo importa na perda
do mandato, na forma da Lei Federal.
ARTIGO 35º. – O Vereador deverá ter residência fixa no Município.
ARTIGO 36º. – O Vereador poderá renunciar ao seu mandato,mediante ofício autenticado
ao Presidente da Câmara Municipal.
ARTIGO 37º. – O Vereador poderá licenciar-se, sem perder o seu mandato:
I – Por doença devidamente comprovada;
II – Para desempenhar missões temporárias de caráter cultural de interesse do Município;
III – Para tratar de interesse particular, sem remuneração desde que, neste caso, o
afastamento não ultrapasse cento e vinte dias;
IV – Para exercer cargos de provimento em Comissão dos Governos Estadual e Federal;
V – Para exercer o cargo de secretário municipal.
Parágrafo 1º. – Para fins de remuneração, considerar-se-á como em exercício o Vereador
licenciado nos termos dos incisos I e II.
Parágrafo 2º. – Nos casos dos incisos IV e V, o Vereador licenciado comunicará
previamente à Câmara Municipal a data em que reassumirá seu mandato.
Parágrafo 3º. – Em qualquer dos casos, cassado o motivo da licença, o Vereador poderá
reassumir o exercício de seu mandato tão logo o deseje.
ARTIGO 38º. – A suspensão e a perda do mandato do Vereador dar-se-ão nos casos
previstos nos arts. 15 e 37, parágrafo 4º., da Constituição Federal, na forma e gradação prevista em
Lei Federal, sem prejuízo da ação penal cabível.
ARTIGO 39º. – Nos casos de vacância ou licença do Vereador, o Presidente da Câmara
Municipal convocará imediatamente o suplente.
Parágrafo 1º. O suplente convocado deverá tomar posse no prazo de cinco dias, salvo
motivo justo e aceito pela Câmara, na forma que dispuser o regimento interno.
Parágrafo 2º. – Não se processará a convocação de suplentes nos casos de licença inferiores
a trinta dias.
ARTIGO 40º. – Antes da posse e ao término do mandato, os Vereadores deverão apresentar
declaração de seus bens.
SEÇÃO VI
DAS COMISSÕES
SEÇÃO VII
DAS SESSÕES
SEÇÃO VIII
DAS DELIBERAÇÕES
SEÇÃO IX
DO PROCESSO LEGISLATIVO
CAPÍTULO II
DO PODER EXECUTIVO
SEÇÃO I
DO PREFEITO MUNICIPAL
SEÇÃO II
DO SUBSÍDIO E DA VERBA DE REPRESENTAÇÃO
ARTIGO 64º. - O subsídio e a verba de representação do Prefeito serão fixados ao término
da legislatura para vigir na seguinte:
Parágrafo 1º. - O subsídio não será inferior ao dobro do maior padrão de vencimento
percebido por funcionário Municipal.
Parágrafo 2º. - A verba de representação não excederá o valor do subsídio.
Parágrafo 3º. - A soma do subsídio com a verba de representação, não pode ultrapassar o
limite máximo de remuneração fixado em Lei, como dispõe o Art. 37,XI da Constituição Federal.
SEÇÃO III
DAS ATRIBUIÇÕES DO PREFEITO
ARTIGO 66º. - O Prefeito poderá delegar, por Decreto, aos seus auxiliares, atribuições
referidas no Artigo anterior, exceto as constantes dos incisos I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII, XIII,
XIX, XX, XXIII, XXIV, XXV, XXX, XXXI, XXXII E XXXIII.
Parágrafo Único: - Os titulares de atribuições delegadas terão a responsabilidade plena dos
atos que praticarem, participando o Prefeito solidariamente, dos atos ilícitos eventualmente
cometidos.
SEÇÃO IV
DOS SECRETÁRIOS MUNICIPAIS
SEÇÃO V
DO CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
ARTIGO 69º: - São partes legítimas para propor a ação direta de inconstitucionalidade de
Lei ou ato normativo Municipal, em face da Constituição Estadual:
I – O Prefeito e a Mesa da Câmara Municipal;
II – Os partidos políticos com representação na Assembléia Legislativa Estadual ou na
Câmara Municipal;
III – As federações sindicais e as entidades de classe de âmbito estadual;
IV – O Deputado Estadual.
ARTIGO 70º - Declarada a inconstitucionalidade, a decisão será comunicada à Câmara que
promova a suspensão da execução da Lei ou ato impugnado.
CAPÍTULO III
DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
TÍTULO III
DA ADMINISTRAÇÃO DO MUNICÍPIO
CAPÍTULO I
DO PLANEJAMENTO MUNICIPAL
ARTIGO 77º: - O Município deverá organizar a sua administração e exercer suas atividades
dentro de um processo de planejamento permanente.
ARTIGO 78: - Como agente e regulador da atividade econômica, o Município exercerá, na
forma da Legislação Federal, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este
determinante para o setor público e indicativo para o setor privado.
ARTIGO 79º: - A Lei Municipal definirá o sistema, as diretrizes e as bases do planejamento
e desenvolvimento municipal equilibrado, integrando-o ao planejamento estadual e nacional e a eles
se incorporando e compatibilizando, visando:
I – Ao desenvolvimento social e econômico;
II – Ao desenvolvimento urbano e rural;
III – A ordenação do território;
IV – A articulação, integração e descentralização do governo Municipal e das respectivas
entidades da administração indireta, distribuindo-se criteriosamente os recursos financeiros
disponíveis;
V – A definição das prioridades municipais;
ARTIGO 80º: - O Prefeito exercerá suas funções, auxiliado por órgãos da administração
direta e indireta;
Parágrafo 1º: - A administração direta será exercida por meio de Secretarias Municipais,
Departamentos e outros órgãos públicos;
Parágrafo 2º: - A administração indireta será exercida por autarquias e outros entes da
Administração indireta, criados mediante Lei Municipal específica;
Parágrafo 3º; - A administração indireta poderá, também, ser exercida por subprefeituras.
ARTIGO 81º: - O planejamento municipal será realizado por intermédio de um órgão
municipal único, o qual sistematizará as informações básicas, coordenará os estudos e elaborará os
planos e projetos relativos ao planejamento do desenvolvimento municipal, e supervisionará a
implantação do Plano Diretor da Cidade.
ARTIGO 82º: - O planejamento municipal terá a cooperação das associações
representativas de classe, de profissionais e comunitárias, mediante encaminhamento de projetos,
sugestões e reivindicações, diretamente ao órgão de planejamento do Poder Executivo, ou por meio
de iniciativa legislativa popular.
CAPÍTULO II
DAS OBRAS E SERVIÇOS MUNICIPAIS
CAPÍTULO III
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL
CAPÍTULO IV
DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS
TÍTULO IV
DA TRIBUTAÇÃO, ORÇAMENTOS E FINANÇAS
CAPÍTULO I
DOS TRIBUTOS MUNICIPAIS
SEÇÃO I
DOS PRINCÍPIOS GERAIS
SEÇÃO II
DAS LIMITAÇÕES DO PODER DE TRIBUTAR
ARTIGO 104º:- O imposto predial e territorial urbano pode ser progressivo, na forma da
Lei, para garantir o cumprimento da função social da propriedade, como dispõe o artigo 182 da
constituição Federal.
ARTIGO 105º:-Lei Municipal estabelecerá medidas para que os contribuintes sejam
esclarecidos sobre os tributos municipais.
ARTIGO 106º: - O Município poderá celebrar convênio com a União e o Estado para dispor
sobre matéria Tributária.
ARTIGO 107º: - A Contribuição de Melhorias será cobrada dos proprietários de imóveis
beneficiados por obras públicas municipais.
ARTIGO 108º; - Qualquer anistia ou remissão que envolva matéria tributária ou
previdenciária do Município só poderá ser concedida através de Lei específica municipal.
SEÇÃO III
DA REPARTIÇÃO DAS RECEITAS TRIBUTÁRIAS
CAPÍTULO II
DOS ORÇAMENTOS MUNICIPAIS
CAPÍTULO III
DAS FINANÇAS PÚBLICAS MUNICIPAIS
TÍTULO V
DA ORDEM ECONOMICA SOCIAL
CAPITULO I
DOS PRINCÍPIOS GERAIS DA ORDEM ECONÕMICA
CAPITULO II
DA POLITICA URBANA
Parágrafo 1º. - O Plano Diretor, aprovado pela Câmara Municipal, é o instrumento básico
da política de desenvolvimento e de expansão urbana.
Parágrafo 2º. – A propriedade urbana cumpre a sua função social quando atende as
exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor.
Parágrafo 3º. As desapropriações de imóveis urbanos serão feitas com prévia e justa
indenização em dinheiro.
Parágrafo 4º. - É facultado ao Poder Público Municipal, mediante Lei específica para a área
incluída no plano diretor, exigir nos termos da Lei Federal, do proprietário do solo urbano não
edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena
sucessivamente de:
I – Parcelamento ou edificação compulsória;
II – Impostos sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo;
III – Desapropriação com pagamento mediante título da dívida pública e de emissão
previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas
anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais.
Parágrafo 5º. O disposto no parágrafo anterior só será aplicável a áreas incluídas
previamente no Plano Diretor da cidade, como destinadas a:
I – Construção de conjuntos habitacionais para residências populares;
II – Implantação de vias urbanas ou logradouros públicos;
III – Edificação de hospitais, escolas, postos de saúde, creches e outras construções de
relevante interesse social.
ARTIGO 131º. A política municipal de desenvolvimento urbano visa assegurar, dentre
outros objetivos:
I – A urbanização e regularização de loteamentos de áreas fundiárias e urbanas;
II – A cooperação das associações representativas no planejamento urbano municipal;
III – O estímulo à preservação de áreas periféricas de produção agrícolas e pecuária;
IV – A garantia da preservação da proteção e da recuperação do meio ambiente;
V – A criação e manutenção de parques de especial interesse urbanístico, social, ambiental,
turístico e de utilização pública;
VI – A utilização racional do território e dos recursos naturais, mediante controle da
implantação e do funcionamento de atividades industriais, comerciais, residenciais e viárias.
ARTIGO 132º. – O plano diretor disporá, entre outros, sobre:
I – Normas relativas ao desenvolvimento urbano;
II – Política de formulação de planos setoriais;
III – Critério de parcelamento, uso e ocupação do solo e zoneamento, prevendo áreas
destinadas a moradias populares, com facilidade de acesso aos locais de trabalho, serviços e lazer;
IV – Proteção ambiental;
V – A ordenação de usos, atividades e funções de interesse zonal;
VI – A segurança dos edifícios, sua harmonia arquitetônica, alinhamento, nivelamento,
ingressos, saídas, arejamento, nº. de pavimentos e sua conservação;
VII – Delimitação da Zona Urbana e de expansão urbana;
VIII _ traçado urbano, com arruamentos, alinhamentos, nivelamentos das vias públicas,
circulação salubridade, segurança, funcionalidade e estética da cidade.
Parágrafo 1º. O controle do uso e ocupação do solo urbano, implica, dentre outras, nas
seguintes medidas;
I – Regulamentação de zoneamento;
II – Especificação dos usos do solo, tolerados em relação a cada área, zona ou bairro da
cidade;
III – Aprovação ou restrições dos loteamentos;
IV – Controle das construções urbanas;
V – Proteção estética da cidade;
VI – Preservação paisagística, monumental, histórica e cultural da cidade;
VII – Controle da poluição;
Parágrafo 2º. – A promulgação do plano diretor se fará por lei municipal específica,
aprovada por maioria de dois terços dos votos dos membros da Câmara Municipal em duas
votações, intercaladas de dez dias.
ARTIGO 133º. Aquele que possuir como sua, área urbana de até duzentos e cinqüenta
metros quadrados, por cinco anos ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia
ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano
ou rural.
Parágrafo 1º. – O título de domínio e a concessão de uso serão conferidos ao homem ou à
mulher, ou a ambos, independentemente do Estado Civil;
Parágrafo 2º. – Esse direito não será reconhecido ao mesmo possuidor mais de uma vez;
Parágrafo 3º. – Os imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião.
CAPITULO III
DA POLÍTICA AGRÁRIA E AGRÍCOLA
ARTIGO 134º: - Compete a União desapropriar por interesse por interesse social, para fins
de reforma agrária, o imóvel que esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa
indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do real, resgatável no prazo
de até vinte anos a partir do segundo ano de sua emissão e , cuja utilização será definida em Lei.
ARTIGO 135º: - São insuscetíveis de desapropriação para fins de reforma agrária:
I – A pequena e média propriedade rural, assim definida em Lei, desde que seu proprietário
não possua outra;
II – A propriedade produtiva
Parágrafo único – A Lei garantirá tratamento especial à propriedade produtiva e fixará
normas para o cumprimento dos requisitos relativos à sua função social.
ARTIGO 136º: - A função social é cumprida quando a propriedade rural atende,
simultaneamente, segundo critérios e graus de exigência estabelecidos em Lei, aos seguintes
requisitos:
I – Aproveitamento racional e adequado;
II – Utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do meio ambiente;
III – Observância das disposições que regulam as relações de trabalho;
IV – Exploração que favoreça o bem estar dos proprietários e dos trabalhadores.
ARTIGO 137º: - A política agrícola será planejada e executada na forma da Lei Federal,
com a participação efetiva do setor de produção, envolvendo produtores e trabalhadores rurais, bem
como dos setores de comercialização, de armazenamento e de transportes.
Parágrafo 1º: - Incluem-se no planejamento agrícola as atividades agroindustriais,
agropecuárias, pesqueiras e florestais Parágrafo 2º: - Serão compatibilizadas as ações de política
agrícola e de reforma agrária.
Parágrafo 3º: - O Município adquirirá máquinas e implementos agrícolas para o
atendimento de pequenos produtores, conforme Lei a ser regulamentada.
ARTIGO 138º: - A alienação ou a concessão, a qualquer título, de terras públicas com área
superior a dois mil e quinhentos hectares a pessoa física ou jurídica, ainda que por interposta
pessoa, dependerá de prévia aprovação do Congresso Nacional.
ARTIGO 139º: - A Lei regulará e limitará a aquisição ou arrendamento de propriedade rural
por pessoa física ou jurídica estrangeira e estabelecerá os casos que dependerão de autorização do
Congresso Nacional.
ARTIGO 140º: - Aquele que, não sendo proprietário de imóvel rural ou urbano, possua
como seu, por cinco anos interruptos, sem oposição, áreas de terras, em zona rural, não superior a
cinqüenta hectares, tornando-a produtiva por seu trabalho ou de sua família, tendo nela sua moradia,
adquirir-lhe-á a propriedade.
Parágrafo único: - Os imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião.
CAPÍTULO IV
DA ORDEM SOCIAL
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
ARTIGO141º: - O Município em ação integrada e conjunta com a União, o Estado e a
Sociedade, tem o dever de assegurar a todos, os direitos à saúde, à alimentação, à educação, ao
lazer, à profissionalização, à capacidade para o trabalho, à cultura, de cuidar da proteção especial da
família, da mulher, da criança, do adolescente, do idoso e do índio, bem como da conservação do
meio ambiente.
SEÇÃO II
DA SAÚDE
SEÇÃO IV
DA EDUCAÇÃO DA CULTURA E DO DESPORTO
Parágrafo único: - Cabe ao poder público manter, a nível Municipal, órgão ou serviço de
gestão, preservação e pesquisa relativo ao Patrimônio Cultural paranaense, através da Comunidade
ou em seu nome.
ARTIGO 157º: - É dever do Município fomentar as atividades desportivas em todas as suas
manifestações. Como direito de cada um, assegurado esse direito, na forma prescrita pela
Constituição Estadual.
ARTIGO 158º: - O Poder Público Municipal incentivará o lazer, como forma de promoção
social.
SEÇÃO V
DO MEIO AMBIENTE
ARTIGO 159º: - Todos t~em direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem
de uso comum do povo e essencial á sadia qualidade de vida, impondo-se ao Município e à
coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações, garantindo-se
a proteção dos ecossistemas e o uso racional dos recursos ambientais
.
Parágrafo 1º: - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público
Municipal cumprir, e fazer cumprir, os preceitos e normas enumeradas no parágrafo 1º. Do Art.207
da Constituição Estadual.
Parágrafo 3º: - As pessoas físicas ou jurídicas que exerçam atividades poluidoras terão,
definidas em Lei, as responsabilidades e as medidas a serem adotadas com os resíduos por elas
produzidos, e obrigadas, sob pena de suspensão do licenciamento, a cumprir as diretrizes
estabelecidas pelo órgão competente, na forma da Lei.
SEÇÃO VI
DO SANEAMENTO
ARTIGO 160º: - O Município, juntamente com o Estado, instituirá, com a participação
popular, programa de saneamento urbano e rural, com o objetivo de promover a defesa da saúde
pública, respeitada a capacidade de suporte do meio ambiente aos impactos causados.
Parágrafo Único: - O programa de que trata este artigo será regularmente através de Lei
Estadual no sentido de garantir à maior parcela possível da população o abastecimento de água
tratada, a coleta, tratamento e disposição final de esgotos sanitários e de resíduos, bem como os
serviços de drenagem de águas pluviais e a proteção de mananciais potáveis.
ARTIGO 167º: - É de competência comum do Estado e do Município implantar o
programa de saneamento referido no artigo anterior, cujas premissas básicas serão respeitadas
quando da elaboração do Plano Diretor da Cidade.
SEÇÃO VII
DA HABITAÇÃO
ARTIGO 162º: - A política habitacional do Município, integrada à da união e do Estado,
objetivará a solução da carência habitacional de acordo com os seguintes princípios e critérios:
I – Ofertas de lotes urbanizados;
II – Estímulo e incentivo à formação de cooperativas populares de habitação.
III – Atendimento prioritário à família carente;
IV – Formação de programas habitacionais pelo sistema de mutirão e autoconstrução.
ARTIGO 163º: - As entidades da Administração direta e indireta, responsáveis pelo setor
habitacional, contarão com recursos orçamentários próprios e específicos á implantação de sua
política.
SEÇÃO VIII
DA FAMÍLIA, DA MULHER, DA CRIANÇA, DO ADOLESCENTE E DO IDOSO
TÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 1º. – O inciso VII, do artigo 31, passa a vigorar com a seguinte redação:
“VII – Regime Jurídico e Lei de remuneração dos servidores da Administração Direta e Indireta do
Município”.
Art. 2º. – O inciso XXV, do artigo 65, passa a vigorar com a seguinte redação:
“XXV – Prover cargos públicos, mediante concurso público de provas ou de provas e títulos”.
Art. 4º. – O artigo 93 e seu § 1º. e 3º. vigorarão com a seguinte redação:
“Art. 93 – São estáveis, após três anos de efetivo exercício, os servidores nomeados em virtude de
Concurso público”
§1º. – O servidor público estável só perderá o cargo:
Art. 8º - Esta Emenda à Lei Orgânica Municipal entrará em vigor na data de sua publicação,
revogadas as disposições em contrário.
Art. 1º - Fica alterado o artigo 91 da Lei Orgânica do Município, o qual passa a vigorar com a
seguinte redação: “ fica instituído no Município de Congonhinhas dois regimes jurídicos para as
pessoas que exercem funções públicas: o regime estatutário e o regime celetista, sendo que este
último deverá se ocupado por empregado público,aprovado mediante concursos de prova ou de
prova de títulos, sujeito ás normas previstas na Consolidação das Leis do trabalho”.
Art.2º - Esta emenda entrará em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em
contrário.
Luciano Merhy
Prefeito Municipal
EMENDA Á LEI ORGÃNICA Nº. 001/2005.
“Art. 8° ....................................................................................................
..................................................................................................................
XXX – Promover e organizar conferências, fóruns, audiências
públicas, seminários, simpósios e workshop com o objetivo de
validar planos de todas as áreas e ou secretarias da Administração
Municipal.”