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ABNT/CB-116

PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR ISO 50001


JUN 2018

Sistemas de gestão da energia — Requisitos com orientações para uso

APRESENTAÇÃO
1) Este Projeto de Revisão foi elaborado pela Comissão de Estudo de Gestão de Energia
Projeto em Consulta Nacional

(CE-116:000.001) do Comitê Brasileiro de Gestão e Economia de Energia (ABNT/CB-116),


nas reuniões de:

18.08.2017 29.09.2017 04.12.2017

15.01.2018 06.03.2018 03.04.2018

08.05.2018

a) é previsto para cancelar e substituir a edição anterior (ABNT NBR ISO 50001:2011),
quando aprovado, sendo que nesse ínterim a referida norma continua em vigor;

b) é previsto para ser idêntico à ISO 50001:2018, que foi elaborada pelo Technical
Committee Energy management and energy savings (ISO/TC 301), conforme
ISO/IEC Guide 21-1:2005;

c) não tem valor normativo.

2) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta
informação em seus comentários, com documentação comprobatória.

3) Tomaram parte na sua elaboração, participando em no mínimo 30 % das reuniões realizadas


sobre o Texto-Base e aptos a deliberarem na Reunião de Análise da Consulta Nacional:

Participante Representante

ABRINSTAL Alberto José Fossa


ABRINSTAL Alexandre de Barros Gallo
ELETROBRAS Álvaro Pinto
ELETROBRAS Carlos Aparecido Ferreira
ELLUX Michel Epelbaum

© ABNT ‌2018
Todos os direitos reservados. Salvo disposição em contrário, nenhuma parte desta publicação pode ser modificada
ou utilizada de outra forma que altere seu conteúdo. Esta publicação não é um documento normativo e tem
apenas a incumbência de permitir uma consulta prévia ao assunto tratado. Não é autorizado postar na internet
ou intranet sem prévia permissão por escrito. A permissão pode ser solicitada aos meios de comunicação da ABNT.

NÃO TEM VALOR NORMATIVO


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JUN 2018

ICA/PROCOBRE Felipe Sgarbi


ITAÍPU Marcelo Miguel
LRQA Patrícia Donaire
PETROBRAS Mauro Loureiro
Projeto em Consulta Nacional

SPDM Jefferson Moraes


TECNISA Marcelo Matsusato

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JUN 2018

Sistemas de gestão da energia — Requisitos com orientações para uso

Energy management systems — Requirements with guidance for use


Projeto em Consulta Nacional

Prefácio Nacional

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto
da normalização.

Os Documentos Técnicos Internacionais são adotados conforme as regras da ABNT Diretiva 3.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes
casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para
exigência dos requisitos deste Documento.

A ABNT NBR ISO 50001 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Gestão e Economia de Energia
(ABNT/CB-116), pela Comissão de Estudo de Gestão de Energia (CE-116:000.001). O Projeto circulou
em Consulta Nacional conforme Edital nº XX, de XX.XX.XXXX a XX.XX.XXXX.

Este Documento é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à ISO 50001:2018,
que foi elaborada pelo Technical Committee Energy management and energy savings (ISO/TC 301),
conforme ISO/IEC Guide 21-1:2005.

Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR ISO 50001:2011), a qual foi
tecnicamente revisada.

As principais mudanças em relação à edição anterior são as seguintes:

—— adoção dos requisitos da ISO para normas de sistema de gestão, incluindo uma estrutura de alto
nível, um núcleo de texto comum e termos e definições comuns, para garantir um alto nível de
compatibilidade com outras normas de sistema de gestão;

—— suporte à integração com processos de gestão estratégicos;

—— esclarecimento da linguagem e organização;

—— maior ênfase no papel da Alta Direção;

—— atualização e alteração da ordem de aparição dos termos e definições da Seção 3;

—— inclusão de novas definições, incluindo a melhoria do desempenho energético;

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—— esclarecimento das exclusões de tipos de energia;

—— esclarecimento da revisão energética;

—— normalização dos indicadores de desempenho energético (IDE e das linhas de base energéticas
associadas LBE);
Projeto em Consulta Nacional

—— detalhes adicionais sobre o plano de coleta de dados e os requisitos relacionados (anteriormente


plano de medição de energia);

—— esclarecimento do texto dos indicadores de desempenho energético (IDE) e das linhas de base
energética (LBE), para fornecer uma melhor compreensão destes conceitos.

O Escopo em inglês deste Documento é o seguinte:

Scope
This document specifies requirements for establishing, implementing, maintaining and improving an
energy management system, and its aim is to enable an organization to follow a systematic approach
in achieving continual improvement of energy performance.

This document:

 a) is applicable to any organization regardless of its type, size, complexity, geographical location,
culture, or the products and services it provides;

 b) is applicable to activities affecting energy performance that are managed and controlled by the
organization;

 c) is applicable irrespective of the types of energy and quantity of energy consumed;

 d) does not define specific levels of required energy performance improvement, but requires
demonstration of continual improvement by determination of energy performance;

 e) can be used independently, or be aligned or integrated with other management systems.

Annex A provides informative guidance on this document. Annex B provides a comparison of this
edition to the previous edition, ISO 50001:2011.

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0 Introdução

0.1 Generalidades

O propósito deste Documento é permitir que as organizações estabeleçam os sistemas e processos


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necessários para melhorar continuamente o desempenho energético, incluindo a eficiência energética,


o uso da energia e o consumo da energia. Este Documento especifica os requisitos de um sistema de
gestão da energia (SGE) para uma organização. A implementação bem-sucedida de um SGE suporta
uma cultura de melhoria do desempenho energético, que depende do comprometimento de todos
os níveis da organização, especialmente da Alta Direção. Em muitos casos, isto envolve mudanças
culturais dentro de uma organização.

Este Documento é aplicável às atividades sob o controle da organização. Sua aplicação pode ser
adaptada para atender aos requisitos específicos da organização, incluindo a complexidade de seus
sistemas, o grau de informação documentada e os recursos disponíveis. Este Documento não se aplica
ao uso de produtos por usuários finais fora do escopo e fronteiras do SGE, nem se aplica ao projeto
de produtos fora das instalações, equipamentos, sistemas ou processos de uso da energia. Este
Documento aplica-se ao projeto e à aquisição de instalações, equipamentos, sistemas ou processos
de uso da energia dentro do escopo e fronteiras do SGE.

O desenvolvimento e a implementação de um SGE incluem uma política energética, objetivos, metas


energéticas e planos de ação relacionados à sua eficiência energética, uso da energia e consumo da
energia, atendendo aos requisitos legais e outros requisitos. Um SGE permite que uma organização
estabeleça e alcance objetivos e metas energéticas e adote ações, conforme necessário, para
melhorar seu desempenho energético e demonstrar a conformidade de seu sistema com os requisitos
deste Documento.

0.2 Abordagem de desempenho energético

Este Documento fornece os requisitos para um processo sistemático, orientado por dados e baseado
em fatos, focado na melhoria contínua do desempenho energético. O desempenho energético é um
elemento-chave integrado aos conceitos introduzidos neste Documento para assegurar resultados
eficazes baseados em medições comparáveis ao longo do tempo. O desempenho energético é um
conceito que está relacionado ao consumo da energia, ao uso da energia e à eficiência energética.
Indicadores de desempenho energético (IDE) e linhas de base energéticas (LBE) são dois elementos
inter-relacionados abordados neste Documento, para permitir que as organizações demonstrem
a melhoria do desempenho energético.

0.3 Ciclo Plan-Do-Check-Act (PDCA)

O SGE descrito neste Documento é baseado na estrutura de melhoria contínua Plan-Do-Check-Act


(PDCA) e incorpora a gestão da energia nas práticas organizacionais existentes, como ilustrado na
Figura 1.

No contexto de gestão da energia, a abordagem PDCA pode ser descrita como a seguir.

—— Plan (Planejar): compreender o contexto da organização, estabelecer uma política energética,


uma equipe de gestão da energia, considerar as ações para enfrentar os riscos e oportunidades,
conduzir uma revisão energética, identificar os usos significativos de energia (USE), os
indicadores de desempenho energético (IDE), a(s) linha(s) de base energética(s) (LBE), objetivos
e metas energéticas, e planos de ação necessários para obter resultados que levarão à melhoria
de desempenho energético de acordo com a política energética da organização.

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—— Do (Fazer): implementar os planos de ação, controles de operação e manutenção, e comunicação,


garantir competências e considerar o desempenho energético no projeto e aquisição.

—— Check (Checar): monitorar, medir, analisar, avaliar, auditar e realizar análise(s) crítica(s) pela
direção do desempenho energético e do SGE.
Projeto em Consulta Nacional

—— Act (Agir): adotar ações para tratar não conformidades e melhorar continuamente o desempenho
energético e o SGE.

Necessidades e
Questões internas Contexto da organização expectativas das
e externas partes interessadas
Escopo do sistema de gestão da energia
P

Planejamento

Apoio e
A Melhoria Liderança D
operação

Avaliação de
desempenho

Resultados pretendidos
do sistema de gestão
da energia

Figura 1 – Ciclo Plan-Do-Check-Act (PDCA)

0.4 Compatibilidade com outras Normas de sistema de gestão

Este Documento está em conformidade com os requisitos da ISO para normas de sistema de gestão,
incluindo uma estrutura de alto nível, um núcleo de texto comum e termos e definições comuns,
assegurando assim um alto nível de compatibilidade com outras normas de sistema de gestão. Este
Documento pode ser usado de forma independente, entretanto, uma organização pode optar por
combinar seu SGE com outros sistemas de gestão, ou integrar seu SGE na realização de outros
objetivos de negócios, ambientais ou sociais. Duas organizações realizando operações similares,
mas tendo diferentes desempenhos energéticos, podem estar em conformidade com os requisitos da
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Este Documento contém requisitos usados para avaliar conformidade. Uma organização que deseja
demonstrar conformidade com este Documento pode fazer isso

—— realizando uma avaliação e autodeclaração, ou

—— buscando a confirmação de sua conformidade ou autodeclaração pelas partes interessadas,


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como clientes, ou

—— buscando a certificação/registro de seu SGE por uma organização externa.

Neste Documento, as seguintes formas verbais são empregadas:

—— “deve” indica um requisito;

—— “convém que” indica uma recomendação;

—— “pode” (may/can) indica permissão/possibilidade ou capacidade.

NOTA BRASILEIRA Em inglês existem dois verbos (may/can) para expressar a forma verbal “pode” em
português.

Informação indicada como “NOTA” destina-se a auxiliar a compreensão ou uso do Documento. “Notas
de entrada”, usadas na Seção 3, fornecem informações adicionais que complementam os dados
terminológicos e podem conter requisitos relacionados ao uso de um termo.

0.5 Benefícios deste Documento

A implementação eficaz deste Documento fornece uma abordagem sistemática para melhoria do
desempenho energético que pode transformar a forma como as organizações gerenciam a energia.
Ao integrar a gestão da energia às atividades dos negócios, as organizações podem estabelecer um
processo para melhoria contínua do desempenho energético. Ao melhorar o desempenho energético
e os custos de energia associados, isso pode fazer com que as organizações sejam mais competitivas.
Além disso, a implementação pode levar as organizações a atenderem metas gerais de mitigação
das mudanças climáticas, ao reduzirem suas emissões de gases de efeito estufa relacionadas ao uso
da energia.

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Sistemas de gestão da energia — Requisitos com orientações para uso

1 Escopo
Projeto em Consulta Nacional

Este Documento especifica os requisitos para estabelecer, implementar, manter e melhorar um sis-
tema de gestão da energia (SGE). O resultado pretendido é permitir que uma organização siga uma
abordagem sistemática para alcançar a melhoria contínua do desempenho energético e do SGE.

Este Documento:

 a) é aplicável a qualquer organização, independentemente do seu tipo, tamanho, complexidade,


localização geográfica, cultura organizacional ou dos produtos e serviços que ela oferece;

 b) é aplicável às atividades que afetem o desempenho energético que são gerenciados e controlados
pela organização;

 c) é aplicável, independentemente da quantidade, uso ou tipos de energia consumida;

 d) requer demonstração de melhoria contínua do desempenho energético, mas não estabelece
níveis de melhoria de desempenho energético a serem alcançados

 e) pode ser usado independentemente, ou ser alinhado ou integrado com outros sistemas de gestão.

O Anexo A fornece orientação para o uso deste Documento. O Anexo B fornece uma comparação
desta edição com a edição anterior.

2 Referências normativas
Não há referências normativas neste Documento.

3 Termos e definições
Para os efeitos deste Documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

A ISO e a IEC mantêm as bases de dados terminológicos para uso na normalização nos seguintes
endereços:

—— IEC Electropedia: disponível em http ://www .electropedia.org/

—— ISO Online browsing platform: disponível em http ://www .iso.org/obp

3.1 Termos relativos à organização

3.1.1
organização
pessoa ou grupo de pessoas com suas próprias funções, com responsabilidades, autoridades e rela-
ções para alcançar seus objetivos (3.4.13)

Nota 1 de entrada: O conceito de organização inclui, mas não é limitado a, único comerciante, companhia,
corporação, firma, empresa, autoridade, parceria, instituição de caridade ou instituição, ou parte ou combina-
ção destas, seja ela incorporada ou não, pública ou privada.

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3.1.2
Alta Direção
pessoa ou grupo de pessoas que dirige e controla uma organização (3.1.1) no nível mais alto

Nota 1 de entrada: A Alta Direção tem o poder de delegar autoridade e prover recursos na organização.

Nota 2 de entrada: Se o escopo do sistema de gestão (3.2.1) cobrir apenas parte de uma organização, então
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a Alta Direção se refere àqueles que dirigem e controlam aquela parte da organização.

Nota 3 de entrada: A Alta Direção controla a organização de acordo com o que foi estabelecido no escopo do
SGE (3.1.4) e fronteiras (3.1.3) do sistema de gestão da energia (3.2.2).

3.1.3
fronteira
limites físicos ou organizacionais

EXEMPLO Um processo (3.3.6), um grupo de processos, um local, múltiplos locais sob o controle de
uma organização, ou uma organização inteira (3.1.1).

Nota 1 de entrada: A organização estabelece a(s) fronteira(s) do seu SGE.

3.1.4
escopo do SGE
conjunto de atividades que uma organização (3.1.1) estabelece por meio de um sistema de gestão da
energia (3.2.2)

Nota 1 de entrada: O escopo do SGE pode incluir várias fronteiras (3.1.3) e operações de transporte.

3.1.5
partes interessadas (termo preferencial)
stakeholder (termo admitido)
pessoa ou organização (3.1.1) que pode afetar, ser afetada ou se perceber afetada por uma decisão
ou atividade

3.2 Termos relativos ao sistema de gestão

3.2.1
sistema de gestão
conjunto de elementos inter-relacionados ou interativos de uma organização (3.1.1), para estabelecer
políticas (3.2.3), objetivos (3.4.13) e processos (3.3.6) para alcançar estes objetivos

Nota 1 de entrada: Um sistema de gestão pode abordar uma única disciplina ou várias disciplinas.

Nota 2 de entrada: Os elementos do sistema incluem a estrutura organizacional, papéis e responsabilidades,


planejamento e operação.

Nota 3 de entrada: Em alguns sistemas de gestão, o escopo de um sistema de gestão pode incluir toda
a organização, funções específicas e identificadas da organização, seções específicas e identificadas da
organização, ou uma ou mais funções em um grupo de organizações. O escopo do SGE (3.1.4) inclui todos
os tipos de energia dentro de suas fronteiras (3.1.3).

3.2.2
sistema de gestão da energia
SGE
sistema de gestão (3.2.1) que estabelece uma política energética (3.2.4), objetivos (3.4.13), metas
energéticas (3.4.15), planos de ação e processo(s) (3.3.6) para alcançar os objetivos e metas energéticas

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3.2.3
política
intenções e direção de uma organização (3.1.1), como formalmente expressas pela Alta Direção (3.1.2)

3.2.4
política energética
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declaração da organização (3.1.1) sobre suas intenções, diretrizes e compromissos gerais relacionados
com seu desempenho energético (3.4.3), como formalmente expressos pela Alta Direção (3.1.2)

3.2.5
equipe de gestão da energia
pessoa(s) com responsabilidade e autoridade pela eficaz implementação do sistema de gestão da
energia (3.2.2) e pela obtenção da melhoria do desempenho energético (3.4.6)

Nota 1 de entrada: O tamanho e a natureza da organização (3.1.1) e os recursos disponíveis são levados em
conta para determinar o tamanho da equipe de gestão da energia. Uma única pessoa pode desempenhar os
papéis da equipe.

3.3 Termos relativos a requisito

3.3.1
requisito
necessidade ou expectativa que é declarada, geralmente implícita ou obrigatória

Nota 1 de entrada: “Geralmente implícita” significa que é costume ou prática comum para a organização
(3.1.1) e as partes interessadas (3.1.5) que a necessidade ou expectativa em consideração esteja implícita.

Nota 2 de entrada: Um requisito especificado é aquele que é declarado, por exemplo, em informação
documentada (3.3.5).

3.3.2
conformidade
atendimento de um requisito (3.3.1)

3.3.3
não conformidade
não atendimento de um requisito (3.3.1)

3.3.4
ação corretiva
ação para eliminar a causa de uma não conformidade (3.3.3) e para prevenir recorrência

3.3.5
informação documentada
informação requerida a ser controlada e mantida por uma organização (3.1.1) e o meio no qual está
contida

Nota 1 de entrada: Informação documentada pode estar em qualquer formato e mídia, proveniente de
qualquer fonte.

Nota 2 de entrada: Informação documentada pode se referir a

—— sistema de gestão (3.2.1), incluindo processos (3.3.6) relacionados;

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—— informação criada para a organização operar (documentação);


—— evidência de resultados alcançados (registros).
3.3.6
processo
conjunto de atividades inter-relacionadas ou interativas que transformam entradas em resultados
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Nota 1 de entrada Um processo relacionado às atividades de uma organização (3.1.1) pode ser:
—— físico (por exemplo, processos de uso da energia, como combustão), ou
—— negócio ou serviço (por exemplo, realização de pedidos).
3.3.7
monitoramento
determinação da situação de um sistema, um processo (3.3.6) ou uma atividade

Nota 1 de entrada: Para a determinação da situação, pode haver necessidade de verificar, supervisionar ou
observar criticamente.

Nota 2 de entrada: Em um sistema de gestão da energia (3.2.2), o monitoramento pode ser uma revisão dos
dados de energia.

3.3.8
auditoria
processo (3.3.6) sistemático, independente e documentado para obter evidência da auditoria e avaliá-
la objetivamente, para determinar a extensão na qual os critérios de auditoria são atendidos

Nota 1 de entrada: Uma auditoria pode ser uma auditoria interna (primeira parte) ou uma auditoria externa
(segunda ou terceira parte), e pode ser uma auditoria combinada (combinando duas ou mais disciplinas).

Nota 2 de entrada: Uma auditoria interna é conduzida pela própria organização (3.1.1), ou por uma parte
externa em seu nome.

Nota 3 de entrada: “Evidência de auditoria” e “critérios de auditoria” são definidos na ABNT NBR ISO 19011.

Nota 4 de entrada: O termo “auditoria”, como definido aqui e conforme usado neste Documento, significa
a auditoria interna de um sistema de gestão da energia (3.2.2). Isso é diferente de uma “auditoria energética”.
Nesta definição, “evidência de auditoria” significa evidência de uma auditoria interna do sistema de gestão da
energia, e não evidência de uma auditoria de energia.

3.3.9
terceirizar (verbo)
fazer um arranjo onde uma organização (3.1.1) externa desempenha parte de uma função ou processo
(3.3.6) de uma organização

Nota 1 de entrada: Enquanto uma organização externa está fora do escopo do sistema de gestão (3.2.1),
a função ou processo terceirizado está dentro do escopo.

3.4 Termos relativos a desempenho

3.4.1
medição
processo (3.3.6) para determinar um valor

Nota 1 de entrada: Ver ABNT ISO/IEC Guia 99 para informação adicional sobre conceitos relacionados
a medições.

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3.4.2
desempenho
resultado mensurável

Nota 1 de entrada: O desempenho pode se relacionar tanto a constatações quantitativas quanto a qualitativas.

Nota 2 de entrada: O desempenho pode se relacionar à gestão de atividades, processos (3.3.6), produtos
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(incluindo serviços), sistemas ou organizações (3.1.1).

3.4.3
desempenho energético
resultado(s) mensurável(is) relacionado(s) à eficiência energética (3.5.3), ao uso da energia (3.5.4)
e ao consumo da energia (3.5.2).

Nota 1 de entrada: Desempenho energético pode ser medido em relação aos objetivos (3.4.13), metas
energéticas (3.4.15) e outros requisitos de desempenho energético da organização (3.1.1).

Nota 2 de entrada: Desempenho energético é um componente do desempenho (3.4.2) do sistema de gestão


da energia (3.2.2).

3.4.4
indicador de desempenho energético
IDE
medida ou unidade de desempenho energético (3.4.3), conforme estabelecido pela organização (3.1.1)

Nota 1 de entrada: Os IDE podem ser expressos como uma métrica simples, razão ou um modelo, dependendo
das naturezas das atividades sendo medidas.

Nota 2 de entrada: Ver ABNT NBR ISO 50006 para informações adicionais sobre IDE.

3.4.5
valor do indicador de desempenho energético
valor do IDE
quantificação do IDE (3.4.4) em um ponto ou ao longo de um período de tempo específico

3.4.6
melhoria do desempenho energético
melhoria em resultados mensuráveis da eficiência energética (3.5.3) ou consumo da energia (3.5.2)
relacionado ao uso da energia (3.5.4), comparada à linha de base energética (3.4.7)

3.4.7
linha de base energética
LBE
referência(s) quantitativa(s) fornecendo uma base para comparação do desempenho energético
(3.4.3)

Nota 1 de entrada: Uma linha de base energética se baseia em dados de um período de tempo e/ou condições
especificados, conforme estabelecido pela organização (3.1.1).

Nota 2 de entrada: Linha(s) de base energética são utilizadas para a determinação da melhoria do desem-
penho energético (3.4.6), como uma referência antes e depois, ou com e sem a implementação de ações de
melhoria de desempenho energético.

Nota 3 de entrada: Ver ISO 50015 para informações adicionais sobre medição e verificação de desempenho
energético.

Nota 4 de entrada: Ver ABNT NBR ISO 50006 para informações adicionais sobre IDE e LBE.

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3.4.8
fator estático
fator identificado que impacta de forma significativa o desempenho energético (3.4.3) e não se altera
rotineiramente

Nota 1 de entrada: O critério de significância é estabelecido pela organização (3.1.1).


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EXEMPLO Tamanho da instalação, projeto do equipamento instalado, número de turnos semanais,


conjunto de produtos.

[ISO 50015:2014, 3.2.2, modificado – O exemplo foi modificado e a Nota 1 foi excluída.]

3.4.9
variável relevante
fator quantificável que impacta de forma significativa o desempenho energético (3.4.3) e se altera
rotineiramente

Nota 1 de entrada: O critério de significância é estabelecido pela organização (3.1.1).

EXEMPLO Condições climáticas, condições de operações (temperatura interna, nível de luz), horas de
trabalho, produção output.

[ISO 50015:2014, 3.18, modificada – Nota 1 de entrada foi adicionada e formulação de exemplos foi
modificada.]

3.4.10
normalização
modificação dos dados para levar mudanças em consideração, permitindo comparações do desempe-
nho energético (3.4.3) em condições equivalentes

3.4.11
risco
efeito da incerteza

Nota 1 de entrada: Um efeito é um desvio do esperado – positivo ou negativo.

Nota 2 de entrada: Incerteza é o estado, ainda que parcial, de deficiência de informação, de compreensão ou
de conhecimento relacionado a um evento, sua consequência ou probabilidade.

Nota 3 de entrada: Risco é frequentemente caracterizado pela referência a “eventos” potenciais (como
definido no ABNT ISO Guia 73 2009, 3.5.1.3) e “consequências” (como definido no ABNT ISO Guia 73:2009,
3.6.1.3), ou uma combinação destes.

Nota 4 de entrada: Risco é frequentemente expresso em termos de uma combinação das consequências
de um evento (incluindo mudanças em circunstâncias) e da “probabilidade” (como definido no
ABNT ISO Guia ISO 73: 2009, 3.6.1.1) de ocorrência.

3.4.12
competência
capacidade de aplicar conhecimento e habilidades para alcançar resultados pretendidos

3.4.13
objetivo
resultados a serem alcançados

Nota 1 de entrada: Um objetivo pode ser estratégico, tático ou operacional.

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Nota 2 de entrada: Objetivos podem se relacionar a diferentes disciplinas (como finanças, saúde e segurança
e metas ambientais) e podem se referir a diferentes níveis (como estratégico, da organização, projeto e
processos (3.3.6)).
Nota 3 de entrada: Um objetivo pode ser expresso de outras formas, por exemplo, como um resultado
esperado, um propósito, um critério operacional, um objetivo energético, ou pelo uso de outras palavras com
significado similar (por exemplo, finalidade, alvo)
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Nota 4 de entrada: No contexto de sistemas de gestão da energia (3.2.2), objetivos são estabelecidos pela
organização (3.1.1), coerentemente com a política energética (3.2.4), para alcançar resultados específicos.

3.4.14
eficácia
extensão na qual as atividades planejadas são realizadas e os resultados planejados são alcançados
3.4.15
meta energética
objetivo (3.4.13) quantificável da melhoria do desempenho energético (3.4.6)
Nota 1 de entrada: Uma meta energética pode ser incluída dentro de um objetivo.

3.4.16
melhoria contínua
atividade recorrente para aumentar o desempenho (3.4.2)
Nota 1 de entrada: O conceito está relacionado à melhoria do desempenho energético (3.4.3) e do sistema
de gestão da energia (3.2.2).

3.5 Termos relacionados à energia

3.5.1
energia
eletricidade, combustíveis, vapor, calor, ar comprimido e outras formas análogas
Nota 1 de entrada: Para os efeitos deste Documento, energia refere-se às suas diversas formas, incluindo
renovável, que podem ser compradas, armazenadas, processadas, utilizadas em equipamentos ou em um
processo, ou recuperadas.

3.5.2
consumo da energia
quantidade de energia (3.5.1) aplicada
3.5.3
eficiência energética
razão ou outra relação quantitativa entre uma saída de desempenho (3.4.2), serviços, produtos,
commodities ou energia (3.5.1) e uma entrada de energia
EXEMPLO Eficiência de conversão, energia requerida/energia consumida.
Nota 1 de entrada: Convém que tanto a entrada como a saída sejam claramente especificadas em termos de
quantidade e qualidade e sejam mensuráveis.

3.5.4
uso da energia
aplicação da energia (3.5.1)
EXEMPLO Ventilação, iluminação, aquecimento, resfriamento, transporte, armazenamento de dados,
processos produtivos.

Nota 1 de entrada: Uso da energia às vezes é chamado de “uso final da energia”.

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3.5.5
revisão energética
análise da eficiência energética (3.5.3), uso da energia (3.5.4) e consumo da energia (3.5.2) com base
em dados e em outras informações, conduzindo à identificação de USE (3.5.6) e a oportunidades de
melhoria do desempenho energético (3.4.6)
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3.5.6
uso significativo da energia
USE
uso da energia (3.5.4) responsável por substancial consumo da energia (3.5.2) e/ou que ofereça
potencial considerável para melhoria de desempenho energético (3.4.6)

Nota 1 de entrada: Critérios de significância são determinados pela organização (3.1.1).

Nota 2 de entrada: Os USE podem ser instalações, sistemas, processos ou equipamentos.

4 Contexto da organização
4.1 Entendendo a organização e seu contexto

A organização deve determinar questões externas e internas que são pertinentes para o seu propósito
e que afetam a sua capacidade de alcançar o(s) resultado(s) pretendido(s) de seu SGE e melhorar
seu desempenho energético.

4.2 Entendendo as necessidades e expectativas de partes interessadas

A organização deve determinar:

 a) as partes interessadas que sejam pertinentes para o desempenho energético e o SGE;

 b) os requisitos pertinentes destas partes interessadas;

 c) quais das necessidades e expectativas identificadas a organização aborda a partir do seu SGE.

A organização deve:

—— assegurar que ela tenha acesso aos requisitos legais aplicáveis e a outros requisitos relacionados
à sua eficiência energética, uso da energia e consumo da energia;

—— determinar como estes requisitos se aplicam à sua eficiência energética, uso da energia e con-
sumo da energia;

—— assegurar que estes requisitos sejam levados em conta;

—— revisar em intervalos definidos os seus requisitos legais e outros requisitos.

NOTA Para informação adicional sobre gestão de compliance, ver ISO 19600.

NOTA BRASILEIRA A ABNT Editora publicou uma versão em português da ISO 19600, Sistema de
gestão de compliance – Diretrizes.

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4.3 Determinando o escopo do sistema de gestão da energia

A organização deve determinar as fronteiras e a aplicabilidade do SGE para estabelecer o seu escopo.

Ao determinar o escopo do SGE, a organização deve considerar:


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 a) as questões externas e internas referidas em 4.1;

 b) os requisitos referidos em 4.2;

A organização deve assegurar que ela possua autoridade para controlar a sua eficiência energética,
seu uso da energia e seu consumo da energia dentro do escopo e fronteiras. A organização não pode
excluir uma fonte de energia dentro do escopo e fronteiras.

O escopo e as fronteiras do SGE devem ser mantidos como informações documentadas (ver 7.5).

4.4 Sistema de gestão da energia

A organização deve estabelecer, implementar, manter e melhorar continuamente um SGE, incluindo


os processos necessários e suas interações, e melhorar continuamente o desempenho energético,
de acordo com os requisitos deste Documento.

NOTA Os processos requeridos podem diferir de uma organização para outra devido

—— ao tamanho da organização e seu tipo de atividades, processos, produtos e serviços;

—— à complexidade dos processos e suas interações;

—— à competência do pessoal.

5 Liderança
5.1 Liderança e comprometimento

A Alta Direção deve demonstrar liderança e comprometimento com relação à melhoria contínua de seu
desempenho energético e da eficácia do SGE:

 a) assegurando que o escopo e as fronteiras do SGE sejam estabelecidos;

 b) assegurando que a política energética (ver 5.2), os objetivos e as metas energéticas (ver 6.2)
sejam estabelecidos e compatíveis com a direção estratégica da organização;

 c) assegurando a integração dos requisitos do SGE nos processos de negócio da organização;

NOTA A referência a “negócio” neste Documento pode ser interpretada de modo amplo, para
significar aquelas atividades que são centrais aos propósitos da existência da organização.

 d) assegurando que os planos de ação sejam aprovados e implementados;

 e) assegurando que os recursos necessários para o SGE estejam disponíveis;

 f) comunicando a importância da gestão da energia eficaz e de estar conforme com os requisitos
do SGE;

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 g) assegurando que o SGE alcance seus resultados pretendidos;

 h) promovendo a melhoria contínua do desempenho energético e do SGE;

 i) assegurando a formação de uma equipe de gestão da energia;

 j) dirigindo e apoiando as pessoas a contribuirem para a eficácia do SGE e com a melhoria do
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desempenho energético;

 k) apoiando outros papéis pertinentes da gestão para demonstrar como a sua liderança se aplica às
áreas sob sua responsabilidade;

 l) assegurando que os IDE representem apropriadamente o desempenho energético;

 m) assegurando que processos sejam estabelecidos e implementados para identificar e abordar
mudanças que afetem o SGE e o desempenho energético dentro do escopo e das fronteiras
do SGE.

5.2 Política energética

A Alta Direção deve estabelecer uma política energética que:

 a) seja apropriada ao propósito da organização;

 b) proveja uma estrutura para o estabelecimento e análise crítica dos objetivos e metas energéticas
(ver 6.2);

 c) inclua um comprometimento em assegurar a disponibilidade de informações e recursos


necessários para alcançar objetivos e metas energéticas;

 d) inclua um comprometimento em satisfazer requisitos legais aplicáveis e outros requisitos (ver 4.2)
relacionados à eficiência energética, uso da energia e consumo da energia;

 e) inclua um comprometimento com a melhoria contínua (ver 10.2) do desempenho energético e do
SGE;

 f) apoie a aquisição (ver 8.3) de produtos e serviços energeticamente eficientes que impactem o
desempenho energético;

 g) apoie as atividades de projeto (ver 8.2) que considerem a melhoria do desempenho energético.

A política energética deve:

—— estar disponível como informação documentada (ver 7.5);

—— ser comunicada dentro da organização;

—— estar disponível para partes interessadas, como apropriado;

—— ser periodicamente analisada criticamente e atualizada quando necessário.

5.3 Papéis, responsabilidades e autoridades organizacionais

A Alta Direção deve assegurar que as responsabilidades e autoridades para papéis pertinentes sejam
atribuídas e comunicadas dentro da organização.

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A Alta Direção deve atribuir responsabilidade e autoridade para a equipe de gestão da energia para:

 a) assegurar que o SGE seja estabelecido, implementado, mantido e melhorado continuamente;

 b) assegurar que o SGE esteja conforme com os requisitos deste Documento;

 c) implementar planos de ação (ver 6.2) para melhorar continuamente o desempenho energético;
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 d) relatar o desempenho do SGE e a melhoria do desempenho energético para a Alta Direção em
intervalos determinados;

 e) estabelecer critérios e métodos necessários para assegurar que a operação e o controle do SGE
sejam efetivos.

6 Planejamento
6.1 Ações para abordar riscos e oportunidades

6.1.1 Ao planejar o SGE, a organização deve considerar as questões referidas em 4.1 e os requisitos
referidos em 4.2, e analisar criticamente as atividades e processos da organização que possam afetar
o desempenho energético. O planejamento deve ser consistente com a política energética e deve
levar a ações que resultem em melhoria contínua do desempenho energético. A organização deve
determinar os riscos e oportunidades que precisam ser abordados para:

—— assegurar que o SGE possa alcançar seus resultados pretendidos incluindo a melhoria do
desempenho energético;

—— prevenir, ou reduzir, efeitos indesejáveis;

—— alcançar a melhoria contínua do SGE e do desempenho energético.

NOTA Um diagrama conceitual ilustrando o processo de planejamento energético é apresentado na


Figura A.2.

6.1.2 A organização deve planejar:

 a) ações para abordar estes riscos e oportunidades;

 b) como:

 1) integrar e implementar as ações nos seus processos de SGE e desempenho energético;

 2) avaliar a eficácia destas ações.

6.2 Objetivos, metas energéticas e planejamento para alcançá-los

6.2.1 A organização deve estabelecer objetivos em funções e níveis pertinentes. A organização deve
estabelecer metas energéticas.

6.2.2 Os objetivos e metas energéticas devem:

 a) ser coerentes com a política energética (ver 5.2);

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 b) ser mensuráveis (se praticável);

 c) levar em consideração os requisitos aplicáveis;

 d) considerar os USE (ver 6.3);

 e) levar em consideração as oportunidades (ver 6.3) para melhorar o desempenho energético;
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 f) ser monitorados;

 g) ser comunicados;

 h) ser atualizados como apropriado.

A organização deve reter informação documentada (ver 7.5) dos objetivos e metas energéticas.

6.2.3 Ao planejar como alcançar seus objetivos e metas energéticas, a organização deve estabelecer
e manter planos de ação que incluam:

—— o que será feito;

—— quais recursos serão requeridos;

—— quem será responsável;

—— quando isso será concluído;

—— como os resultados serão avaliados, incluindo o(s) método(s) usados para verificar a melhoria de
desempenho energético (ver 9.1).

A organização deve considerar como as ações para atingir os objetivos e metas energéticas podem
ser integradas nos processos de negócio da organização. A organização deve reter informação
documentada dos planos de ação (ver 7.5).

6.3 Revisão energética

A organização deve desenvolver e conduzir uma revisão energética.

Para desenvolver a revisão energética a organização deve:

 a) analisar o uso e consumo da energia com base em medições e outros dados, isto é:

 1) identificar os tipos de energias atuais (ver 3.5.1);

 2) avaliar o(s) uso(s) e consumo da energia passado e atual;

 b) com base na análise, identificar os USE (ver 3.5.6);

 c) para cada USE:

 1) determinar as variáveis relevantes;

 2) determinar o desempenho energético atual;

 3) identificar a(s) pessoa(s) executando trabalho sob o seu controle que influencia(m) ou
afeta(m) o(s) USE.

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 d) determinar e priorizar oportunidades para melhoria do desempenho energético.

 e) estimar o(s) uso(s) e o consumo da energia futuros.

A revisão energética deve ser atualizada em intervalos definidos, bem como em resposta a mudanças
maiores em instalações, equipamentos, sistemas ou processos de uso da energia.
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A organização deve manter como informação documentada (ver 7.5) os métodos e critérios usados
para desenvolver a revisão energética, e deve reter informação documentada dos seus resultados.

6.4 Indicadores de desempenho energético

A organização deve identificar os IDE que

 a) sejam apropriados para medição e monitoramento de seu desempenho energético, e

 b) habilitem a organização a demonstrar melhoria de desempenho energético.

A metodologia para determinar e atualizar o(s) IDE deve ser mantida como informação documentada
(ver 7.5). Quando a organização tem dados indicando que variáveis relevantes afetam significativamente
o desempenho energético, a organização deve considerar tais dados para estabelecer os IDE
apropriado(s).

Valor(es) de IDE deve(m) ser analisado(s) criticamente e comparado(s) à(s) sua(s) respectiva(s) LBE,
como apropriado. A organização deve reter informação documentada (ver 7.5) do(s) valor(es) do(s)
IDE.

6.5 Linha de base energética

A organização deve estabelecer a LBE utilizando as informações da(s) revisão(ões) energética(s)


(ver 6.3), levando em conta um período de tempo apropriado.

Quando a organização possuir dados indicando que variáveis relevantes afetam significativamente
o desempenho energético, a organização deve executar uma normalização do(s) valor(es) dos IDE
e correspondente(s) LBE.

NOTA Dependendo da natureza das atividades, a normalização pode ser um simples ajuste ou um
procedimento mais complexo.

As LBE devem ser revisadas no caso de uma ou mais das seguintes situações:

 a) as IDE não refletem mais o desempenho energético da organização;

 b) ocorrência de mudanças significativas nos fatores estáticos;

 c) de acordo com um método predeterminado.

A organização deve reter informação do(s) LBE, dados variáveis relevantes e modificações da(s) LBE
como informação documentada (ver 7.5).

6.6 Planejamento para coleta de dados energéticos

A organização deve garantir que as características-chave de suas operações que afetem o desem-
penho energético sejam identificadas, medidas, monitoradas e analisadas em intervalos planejados

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(ver 9.1). A organização deve estabelecer e implementar um plano de aquisição de dados energéticos
apropriado ao seu tamanho, complexidade, recursos e equipamentos de medição e monitoramento.
O plano deve especificar os dados que serão necessários para monitorar as características-chave
e estabelecer como e com que frequência os dados devem ser coletados e retidos.

Dados a serem coletados (ou obtidos por medição, se aplicável) e retidos como informação documen-
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tada (ver 7.5) devem incluir:

 1) variáveis relevantes aos USE;

 2) consumo energético relacionado aos USE e à organização;

 3) características operacionais relacionadas aos USE;

 4) fatores estáticos, se aplicável;

 5) dados especificados nos planos de ação.

O plano de coleta de dados energéticos deve ser analisado criticamente em intervalos definidos
e atualizado quando apropriado.

A organização deve assegurar que os equipamentos usados na medição de características-chave


forneçam dados que sejam exatos e repetitíveis. A organização deve reter informação documentada
(ver 7.5) sobre medição, monitoramento e outros meios de determinar a exatidão e a repetibilidade.

7 Apoio
7.1 Recursos

A organização deve determinar e prover os recursos necessários para o estabelecimento, implemen-


tação, manutenção e melhoria contínua do desempenho energético e do SGE.

7.2 Competência

A organização deve:

 a) determinar as competências necessárias da(s) pessoa(s) que realiza(m) trabalho sob o seu
controle que afetem seu desempenho energético e seu SGE;

 b) assegurar que estas pessoas sejam competentes, com base em educação apropriada, treinamento,
habilidades ou experiência;

 c) onde aplicável, tomar ações para adquirir as competências necessárias e avaliar a eficácia das
ações tomadas;

 d) reter informação documentada apropriada (ver 7.5) como evidência de competência.

NOTA Ações aplicáveis podem incluir, por exemplo, a provisão de treinamento, o mentoring ou a mudança
de atribuições de pessoas empregadas no momento, ou empregar ou contratar pessoas competentes.

NOTA BRASILEIRA Mentoring foi mantido em inglês, por não possuir termo correlato em português.

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7.3 Conscientização

Pessoas que realizam trabalho sob controle da organização devem estar conscientes:

 a) da política energética (ver 5.2);


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 b) das suas contribuições para a eficácia do SGE, incluindo atingimento de objetivos e metas ener-
géticas (ver 6.2) e dos benefícios da melhoria do desempenho energético;

 c) dos impactos de suas atividades ou comportamento com respeito ao desempenho energético;

 d) das implicações de não estar em conformidade com os requisitos do SGE.

7.4 Comunicação

A organização deve determinar as comunicações internas e externas pertinentes ao SGE, incluindo:

 a) sobre o que comunicar;

 b) quando comunicar;

 c) com quem se comunicar;

 d) como comunicar;

 e) quem comunica.

Ao estabelecer seu(s) processo(s) de comunicação, a organização deve garantir que a informação


comunicada seja consistente com a informação gerada dentro do SGE e que seja confiável.

A organização deve estabelecer e implementar um processo pelo qual qualquer pessoa trabalhando
sob o controle da organização possa fazer comentários ou sugestões de melhoria para o SGE e para
o desempenho energético. A organização deve considerar reter informação documentada (ver 7.5)
das melhorias sugeridas.

7.5 Informação documentada

7.5.1 Generalidades

O SGE da organização deve incluir:

 a) informação documentada requerida por este Documento;

 b) informação documentada determinada pela organização como sendo necessária para a eficácia
do SGE e para demonstrar a melhoria de desempenho energético.

NOTA A extensão da informação documentada para um SGE pode diferir de uma organização para
outra, devido:

—— ao tamanho da organização e seus tipos de atividades, processos, produtos e serviços;

—— à complexidade dos processos e suas interações;

—— à competência das pessoas.

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7.5.2 Criando e atualizando

Ao criar e atualizar informação documentada, a organização deve assegurar apropriados(as):

 a) identificação e descrição (por exemplo, um título, data, autor ou número de referência);
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 b) formato (por exemplo, linguagem, versão do software, gráficos) e meio (por exemplo, papel,
eletrônico);

 c) análise crítica e aprovação quanto à adequação e suficiência.

7.5.3 Controle da informação documentada

A informação documentada requerida pelo SGE e por este Documento deve ser controlada para
assegurar que:

 a) ela esteja disponível e adequada para uso, onde e quando for necessária;

 b) ela seja adequadamente protegida (por exemplo, de perda de confidencialidade, uso não apro-
priado, perda de integridade).

Para o controle da informação documentada, a organização deve abordar as seguintes atividades,


como aplicável:

—— distribuição, acesso, recuperação e uso;

—— armazenamento e preservação, incluindo preservação de legibilidade;

—— controle de mudança (por exemplo, controle de versão);

—— retenção e disposição.

Informação documentada de origem externa determinada pela organização como necessária para
o planejamento e operação do SGE deve ser identificada, como apropriado, e controlada.

NOTA Acesso pode implicar uma decisão quanto à permissão para somente ver a informação documentada
ou a permissão e autoridade para ver e alterar a informação documentada.

8 Operação
8.1 Planejamento e controle operacional

A organização deve planejar, implementar e controlar os processos, relacionados aos seus USE
(ver 6.3), necessários para atender aos requisitos e implementar as ações determinadas em 6.2:

 a) estabelecendo critérios para os processos, incluindo a efetiva operação e manutenção de insta-
lações, equipamentos, sistemas e processos de uso da energia onde a sua ausência pode levar
a um desvio significativo do desempenho energético pretendido;

NOTA Os critérios de desvio significativo são determinados pela organização.

 b) comunicando (ver 7.4) os critérios para pessoa(s) pertinente(s) trabalhando para, ou em nome da
organização;

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 c) implementando o controle dos processos de acordo com os critérios, incluindo operação e manu-
tenção de instalações, equipamentos, sistemas e processos de uso da energia de acordo com
critérios estabelecidos;

 d) mantendo informação documentada (ver 7.5), na medida necessária, para se ter confiança de
que os processos foram realizados como planejados.
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A organização deve controlar mudanças planejadas e analisar criticamente as consequências de


mudanças não intencionais, tomando ações para mitigar quaisquer efeitos adversos, como necessário.

A organização deve assegurar que os USE terceirizados ou os processos relacionados aos seus USE
(ver 6.3) sejam controlados (ver 8.3).

8.2 Projeto
A organização deve considerar oportunidades de melhoria do desempenho energético e controle ope-
racional nos projetos de instalações, equipamentos, sistemas e processos de uso da energia, novos,
modificados e renovados, que possam ter impacto significativo em seu desempenho energético ao
longo do tempo da sua vida útil de operação planejada ou esperada.

Onde aplicável, os resultados da avaliação do desempenho energético devem ser incorporados às


atividades de especificação, projeto e aquisição.

A organização deve manter(reter) informação documentada das atividades de projeto relativas ao


desempenho energético (ver 7.5).

8.3 Aquisições
A organização deve estabelecer e implementar critérios para avaliação do desempenho energético
ao longo do tempo da sua vida útil de operação planejado ou esperado, na aquisição de produtos,
equipamentos e serviços que usam energia, dos quais se espera haver impacto significativo no
desempenho energético da organização.

Ao adquirir produtos, equipamentos e serviços que tenham, ou possam ter, impacto nos USE,
a organização deve informar aos fornecedores que o desempenho energético é um dos critérios
de avaliação para aquisição.

Onde aplicável, a organização deve estabelecer e comunicar especificações para:

 a) assegurar o desempenho energético dos equipamentos e serviços adquiridos,

 b) comprar energia.

9 Avaliação de desempenho
9.1 Monitoramento, medição, análise e avaliação do desempenho energético e do SGE
9.1.1 Generalidades

A organização deve determinar para o desempenho energético e o SGE:

 a) o que precisa ser monitorado e medido, incluindo no mínimo as seguintes características-chave:

 1) A eficácia dos planos de ação para alcançar os objetivos e metas energéticas;

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 2) IDE;

 3) Operação dos USE;

 4) Consumo da energia atual versus esperado;

 b) os métodos de monitoramento, medição, análise e avaliação, conforme aplicável, para assegurar,
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resultados válidos;

 c) quando o monitoramento e a medição devem ser realizados;

 d) quando os resultados de monitoramento e medição devem ser analisados e avaliados.

A organização deve avaliar o desempenho energético e a eficácia do SGE (ver 6.6).

A melhoria do desempenho energético deve ser avaliada comparando os valores de IDE (ver 6.4)
contra a(s) LBE correspondente(s) (ver 6.5).

A organização deve investigar e responder a desvios significativos no desempenho energético. A orga-


nização deve reter informação documentada dos resultados da investigação e da resposta (ver 7.5).

A organização deve reter informação documentada apropriada dos resultados de monitoramento


e medição (ver 7.5).

9.1.2 Avaliação da compliance com requisitos legais e outros requisitos

Em intervalos planejados, a organização deve avaliar a compliance com requisitos legais e outros
requisitos (ver 4.2) relativos ao seu uso e consumo da energia, eficiência energética e SGE.
A organização deve reter informações documentadas (ver 7.5) sobre os resultados da avaliação da
compliance e quaisquer ações tomadas.

9.2 Auditoria interna

9.2.1 A organização deve conduzir auditorias internas do SGE a intervalos planejados, para prover
informações sobre se o SGE:

 a) melhora o desempenho energético;

 b) está conforme com:

—— os requisitos da própria organização para o seu SGE;

—— a política energética (ver 5.2), objetivos e metas energéticas (ver 6.6) estabelecidos pela
organização;

—— os requisitos deste Documento;

 c) está implementado e mantido eficazmente.

9.2.2 A organização deve:

 a) planejar, estabelecer, implementar e manter programa(s) de auditoria, incluindo a frequência,


métodos, responsabilidades, requisitos de planejamento e relatórios, o(s) qual(is) deve(m) levar
em consideração a importância dos processos em questão e os resultados de auditorias anteriores;

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 b) estabelecer os critérios de auditoria e o escopo para cada auditoria;

 c) selecionar auditores e conduzir auditorias para assegurar a objetividade e imparcialidade do pro-
cesso de auditoria;

 d) assegurar que os resultados das auditorias sejam relatados para a gerência pertinente;
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 e) tomar medidas apropriadas de acordo com 10.1 e 10.2;

 f) reter informação documentada (ver 7.5) como evidência da implementação do programa de
auditoria e dos resultados da auditoria.

9.3 Análise crítica pela direção

9.3.1 A Alta Direção deve analisar criticamente o SGE da organização, a intervalos planejados,
para assegurar a sua contínua adequação, suficiência, eficácia e alinhamento com o direcionamento
estratégico da organização.

9.3.2 A análise crítica pela direção deve incluir as seguintes considerações:

 a) a situação de ações provenientes de análises críticas anteriores pela direção;

 b) mudanças em questões externas e internas, riscos associados e oportunidades que sejam
pertinentes para o SGE;

 c) informações sobre o desempenho do SGE, incluindo tendências em:

 1) não conformidades e ações corretivas;

 2) resultados de monitoramento e medição;

 3) resultados de auditoria;

 4) resultados da avaliação da compliance com requisitos legais e outros requisitos;

 d) oportunidades de melhoria contínua, incluindo as de competência;

 e) política energética.

9.3.3 As entradas de desempenho energético para análise crítica pela direção devem incluir:

—— a extensão na qual objetivos e metas tem sido alcançados;

—— desempenho energético e melhoria do desempenho energético com base em monitoramento e


resultados de medição, incluindo os IDE;

—— situação dos planos de ação.

9.3.4 Os resultados da análise crítica pela direção devem incluir decisões relativas às oportunidades
de melhoria contínua e qualquer necessidade de mudanças no SGE, incluindo:

 a) oportunidades de melhoria do desempenho energético;

 b) política energética;

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 c) IDE ou LBE;

 d) objetivos, metas energéticas, planos de ação ou outros elementos do SGE e ações a serem
tomadas, se os objetivos não forem alcançados;

 e) oportunidades para melhorar a integração com os processos de negócios;


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 f) alocação de recursos;

 g) melhoria da competência, sensibilização e comunicação.

A organização deve reter informação documentada como evidência dos resultados da análise crítica
pela direção.

10 Melhoria
10.1 Não conformidade e ação corretiva

Quando uma não conformidade é identificada, a organização deve:

 a) reagir à não conformidade e, como aplicável:

 1) tomar ação para controlá-la e corrigi-la;

 2) lidar com as consequências;

 b) avaliar a necessidade de ação para eliminar a(s) causa(s) da não-conformidade, a fim de que ela
não se repita ou ocorra em outro lugar:

 1) analisando criticamente a não conformidade;

 2) determinando as causas da não conformidade;

 3) determinando se não conformidades similares existem, ou se podem potencialmente ocorrer;

 c) implementar qualquer ação necessária;

 d) analisar criticamente a eficácia de qualquer ação corretiva tomada;

 e) realizar mudanças no SGE, se necessário.

Ações corretivas devem ser apropriadas aos efeitos das não conformidades encontradas.

A organização deve reter informação documentada sobre:

—— a natureza das não conformidades e quaisquer ações subsequentes tomadas;

—— os resultados de qualquer ação corretiva.

10.2 Melhoria contínua

A organização deve melhorar continuamente a adequação, suficiência e eficácia do seu SGE. A orga-
nização deve demonstrar melhoria contínua do desempenho energético.

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Anexo A
(informativo)

Guia para uso


Projeto em Consulta Nacional

A.1 Generalidades
O texto adicional neste Anexo é estritamente informativo e tem o objetivo de evitar má interpretação dos
requisitos deste Documento. Ainda que esta informação aborde e seja consistente com os requisitos,
ela não tem o objetivo de adicionar, subtrair ou, de alguma forma, modificar os requisitos.

A.2 Relação entre desempenho energético e o SGE


Este Documento trata da melhoria do desempenho energético e de uma abordagem para sistema
de gestão, para gerenciar a energia. O SGE utiliza elementos inter-relacionados, como indicadores
de desempenho energético (IDE) e linha de base energética (LBE) como um meio de demonstrar
melhorias mensuráveis da eficiência energética e do consumo da energia, relacionados ao uso da
energia (ver Figura A.1).
Contexto do SGE
• Melhoria contínua do sistema de gestão da energia
• Melhoria contínua do desempenho energético
• Alcance dos resultados pretendidos

Melhoria do desempenho energético (3.4.6)


Melhoria em resultados medidos de:
Sistema de Gestão da Energia
• eficiência energética, ou
(3.2.2)
• consumo energético
Conjunto de elementos inter-
Relacionados ao uso da energia,
relacionados de uma
comparado à linha de base energética
organização como:
• política
• objetivos Alcance de outros resultados pretendidos
• metas energéticas Promove, como:
• linhas de base energética suporta e • custo de energia reduzido
• indicadores de desempenho sustenta • metas totais de mudança climática
energético atendidas
• auditorias internas • confiabilidade melhorada
• tratamento de não • uso de renováveis aumentado
conformidades
• processos de aquisição Melhoria contínua do SGE em termos de:
• projeto • pertinência
• adequação
• efetividade
• alinhamento com a direção estratégica

Figura A.1 – Relação entre desempenho energético e SGE


Ainda que este Documento requeira a demonstração da melhoria do desempenho energético,
é a organização que estabelece seu desempenho energético e suas metas energéticas, além de como
a melhoria do desempenho energético será demonstrada.

A.3 Clarificação da terminologia


A estrutura das seções e algumas terminologias deste Documento foram modificadas, em relação
à última edição, para melhorar o alinhamento com outras normas de sistemas de gestão. Não há,

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porém, qualquer requisito neste Documento para que a estrutura das seções ou terminologia sejam
aplicadas na documentação dos SGE da organização. Não há qualquer requisito para substituir os
termos usados pela organização pelos termos usados neste Documento. As organizações podem
escolher usar os termos adequados ao seu negócio e suas necessidades, ou utilizar os termos deste
Documento.
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—— neste Documento, o uso da palavra “qualquer” implica seleção ou escolha.

—— as palavras “apropriado” e “aplicável” não são intercambiáveis. “Apropriado” significa adequado


(para) e implica algum grau de liberdade, enquanto “aplicável” significa pertinente ou possível de
aplicar e implica que, se puder ser feito, necessita ser feito;

—— a palavra “considere” significa que é necessário pensar no tópico, mas que este pode ser excluído,
enquanto, “levar em consideração” significa que é necessário pensar no assunto, mas que este
pode não ser excluído;

—— a palavra “assegurar” significa que a responsabilidade pode ser delegada, mas não a prestação
de contas;

—— este Documento utiliza o termo “parte interessada”; o termo “stakeholder” é um sinônimo que
representa o mesmo conceito.

Esta edição usa algumas novas terminologias. Uma breve explicação é apresentada a seguir.

Como parte do alinhamento com outras normas de sistema de gestão, uma seção comum na “Informação
documentada” foi adotada sem mudança significativa ou adição (ver 7.5). Consequentemente, os
termos “procedimento documentado” e “registro” foram substituídos em todo o texto por “informação
documentada”.

—— “Informação documentada” substitui os nomes “documentação”, “documentos” e “registros”,


usados em edições anteriores deste documento. Para distinguir do termo genérico “informação
documentada”, este Documento agora usa a frase “reter informação documentada... para se
referir aos registros, e “manter informação documentada” para se referir a outro documento, que
não seja registro, que é mantido atualizado.

—— A frase “resultado pretendido” é o que a organização pretende obter implementando seu SGE
e trabalhando para melhoraria do desempenho energético.

—— A frase “pessoa(s) que realiza(m) trabalho sobre seu controle” inclui pessoas trabalhando para
a organização e aquelas trabalhando em seu nome, com as quais a organização tem respon-
sabilidade (por exemplo, contratados,fornecedores de serviço). Substitui a frase “pessoas tra-
balhando para a organização ou em seu nome” e “pessoas trabalhando para ou em nome da
organização”, usada em edições anteriores deste Documento. A intenção desta nova frase não
difere das edições anteriores.

A.4 Contexto da organização


A análise do contexto da organização proverá um entendimento conceitual de alto nível de questões
internas e externas que podem impactar, positivamente ou negativamente, o desempenho energético
e o SGE da organização.

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Exemplos de questões externas podem incluir:

—— questões relacionadas às partes interessadas, como existência de objetivos nacionais ou setoriais,


requisitos ou normas;

—— restrições ou limitações no suprimento energético, segurança ou confiabilidade;


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—— custos energéticos ou a disponibilidade de tipos de energia;

—— efeitos do clima;

—— efeitos da mudança climática;

—— efeitos nas emissões de gases de efeito estufa.

Exemplos de questões internas podem incluir:

—— objetivos do negócio ou estratégia;

—— planos de gerenciamento de ativos;

—— recursos financeiros (laboral, financeiro etc.), afetando a organização;

—— maturidade e cultura da gestão da energia;

—— considerações de sustentabilidade;

—— planos de contingência para interrupções nos suprimentos de energia;

—— maturidade da tecnologia existente;

—— riscos operacionais e considerações de responsabilidade.

Demonstrar melhoria contínua do desempenho energético no escopo e dentro das fronteiras do SGE
não significa melhoria de todos os valores de IDE. Alguns valores de IDE podem melhorar e outros não;
mas considerando o escopo do SGE, a organização demonstra melhoria do desempenho energético.

A.5 Liderança

A.5.1 Liderança e comprometimento

A Alta Direção tem responsabilidade total para alcançar os requisitos deste Documento. Mesmo se
delegar algumas responsabilidades, a prestação de contas total ainda ficará com a Alta Direção.

Ao se comunicar na organização, a Alta Direção pode enfatizar a importância da gestão da energia pelas
atividades de envolvimento dos empregados, como empoderamento, motivação, reconhecimento,
treinamento, prêmios e participação.

A.5.2 Política energética

Uma política energética é o alicerce para desenvolver um SGE na organização por meio de todas as
fases de planejamento, implementação, operação, avaliação do desempenho e melhoria. A política
energética pode ser uma breve declaração que os membros da organização podem prontamente
entender e aplicar às suas atividades de trabalho.

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A.5.3 Papéis, responsabilidades e autoridades da organizacionais

Nenhuma orientação adicional é apresentada.

A.6 Planejamento
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A.6.1 Ações para abordar riscos e oportunidades

As considerações de risco e oportunidades são parte da estratégia de alto nível de tomada de decisão
na organização. Ao identificar riscos e oportunidades no planejamento do SGE, uma organização é
capaz de antecipar potenciais cenários e consequências, de forma que efeitos indesejados possam ser
tratados antes que ocorram. Similarmente, considerações ou circunstâncias favoráveis que possam
oferecer potenciais vantagens ou resultados benéficos podem ser identificadas e perseguidas.

Na Figura A.2 é apresentado um diagrama conceitual para melhorar o entendimento do processo de


planejamento energético.

Na Figura A.2 não são apresentados os detalhes de uma organização específica. A informação da
Figura A.2 é ilustrativa, mas não pretende ser exaustiva, podendo existir outros detalhes específicos
para a organização ou para circunstâncias particulares.
Entradas do planejamento Planejamento Saída do planejamento

(ver 4.1, 4.2, 6.1) Estratégico (ver 6.1.1)


(6.2 ações para abordar riscos e oportunidades)
• Questões internas e
externas (do contexto) Identificação de riscos e Ações para abordar riscos
• Necessidades e oportunidades e oportunidades
expectativas das partes
interessadas
Tática
(6.3 Revisão energética)

• Tipos de energia Revisão energética


atuais
Com base no consumo de • Tendências de uso e
• Uso de energia no
energia e/ou oportunidades consumo da energia
passado e no
identificadas para melhoria • Uso e consumo da
presente
do desempenho energético, energia futuros
• Consumo de energia
determinar os USE • Oportunidades para
no passado e no
melhoria do
presente
desempenho
Para os USE, determinar: energético
• variáveis relevantes, e • USE
• desempenho energético • IDE
atual • LB
• pessoal • Objetivos energéticos,
metas energéticas e
planos de ação
Determinar e priorizar • Plano de coleta de
oportunidades para melhorar dados da energia
o desempenho energético

Figura A.2 – Processo de planejamento energético

A.6.2 Objetivos e metas energéticas, e planejamento para alcançá-los

Objetivos podem incluir tanto melhorias gerais e específicas para um SGE, quanto metas de melhoria
de desempenho energético mensuráveis. Enquanto alguns objetivos serão quantificáveis e terão
metas para a melhoria do desempenho energético (por exemplo, redução do consumo de eletricidade
em 3 % até o final do ano, 2 % de melhoria da eficiência da planta até o quarto trimestre), outros
objetivos podem ser qualitativos (por exemplo, relacionado ao comportamento energético, mudança
cultural). Frequentemente, é possível obter valores quantitativos para objetivos qualitativos, por meio
de pesquisas ou outros mecanismos similares.

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A.6.3 Revisão energética

O processo de identificação do tipo de energia e a avaliação do uso e consumo da energia levam a


organização a estabelecer áreas de uso significativo da energia e identificar oportunidades de melhoria
de desempenho energético. Na determinação de seus USE, a organização determina o critério para
o que é um consumo substancial da energia e/ou o que é um potencial considerável para melhoria
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do desempenho energético. Os USE podem ser estabelecidos dependendo das necessidades da


organização, como por instalação (por exemplo, armazém, fábrica, escritório), por processo ou sistema
(por exemplo, iluminação, vapor, transporte, eletrólise, sistema motriz) ou equipamento (por exemplo,
motor, caldeira). Uma vez identificados, o gerenciamento e o controle dos USE passam a ser uma
parte integral do SGE.

Pessoa(s) trabalhando em nome da organização podem incluir serviços contratados, pessoal em


tempo parcial e equipes temporárias.

A atualização da revisão energética inclui a atualização dos dados e informações relacionados à


análise do uso e consumo da energia, determinação de usos significativos da energia e identificação
de oportunidades de melhoria do desempenho energético. Nem todas as partes da revisão energética
precisam ser atualizadas ao mesmo tempo. Uma auditoria energética formal pode ser usada para
ajudar a identificar as oportunidades de melhoria do desempenho energético em detalhes.

Uma auditoria energética pode fornecer informações sobre uma ou mais partes da revisão energética.
O escopo de uma auditoria energética pode incluir uma análise crítica detalhada do desempenho
energético de uma organização, USE, sistemas, processos de uso da energia e/ou equipamentos.
É, normalmente, baseado em medição e observação apropriados do desempenho energético
atual para o escopo de auditoria energética estabelecido. Os resultados da auditoria energética
normalmente incluem informações sobre consumo da energia e desempenho energético atuais e
podem ser acompanhados por uma série de recomendações específicas, classificadas por melhoria
do desempenho energético ou retorno financeiro em investimento, baseado em análises de dados
específicos do local e condições operacionais.

Ao procurar oportunidades de melhoria do desempenho energético, convém que as organizações


considerem até que ponto a energia é necessária para um processo específico, ou é recuperável.
Mesmo quando um processo, como uma reação química, tem oportunidades de melhoria limitadas
devido aos requisitos de energia baseados em leis científicas, o equipamento auxiliar pode oferecer um
potencial significativo de melhoria do desempenho energético, bem como pode melhorar no controle
de um processo ou programação de equipamentos. Oportunidades também podem surgir ao longo
do tempo devido a mudanças em parâmetros e operação das cargas, degradação de equipamentos e
melhorias nas tecnologias e técnicas disponíveis. Oportunidades também podem ser identificadas em
como os equipamentos e sistemas são operados e mantidos.

A instalação de um tipo de energia renovável dentro do escopo e fronteiras do SGE, conforme


estabelecido pela organização, não representa uma melhoria do desempenho energético. O consumo
da energia pelas fronteiras pode diminuir, no entanto não haverá melhoria mensurável na eficiência
energética ou consumo da energia relacionado ao uso da energia como resultado de uma mudança.
O consumo da energia renovável pode ter um efeito ambiental positivo e outros benefícios, e uma
organização pode ter o objetivo de aumentar sua instalação de energia renovável. Em tais casos, uma
organização precisa avaliar separadamente a produção de energia renovável.

Quando apropriado, uma revisão energética também pode considerar a segurança e a disponibilidade
do fornecimento da energia.

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A.6.4 Indicadores de desempenho energético

Um IDE é uma “régua” usada para comparar o desempenho energético antes (valor de referência do
IDE) e depois (valor resultante ou atual do IDE) da implementação de planos de ação e outras ações
(ver Figura A.3). A diferença entre o valor de referência e o valor resultante é uma medida de mudança
no desempenho energético.
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Quando as atividades principais da organização ou os LBE mudarem, a organização pode atualizar


seus IDE, onde for pertinente.
(indicador de desempenho energético)

Mellhoria
(melhoria energética)
Meta
(meta energética)
Valor de referência do IDE

Valor corrente do IDE Meta alcançada


(período de reporte)
IDE

(período de base)

Período de Período
referência reportado

Figura A.3 – IDE e valor de IDE

A.6.5 Linha de base energética

Um período de tempo apropriado significa que a organização leva em consideração ciclos operacionais,
requisitos regulatórios ou variáveis que afetem o consumo da energia e a eficiência energética,
de modo que o período de dados demonstre adequadamente uma faixa completa do desempenho.
Os dados que a organização possui podem ser dados que ela gerou (por exemplo, por meio de
medição) ou dados aos quais ela tem acesso (por exemplo, dados meteorológicos de domínio público).

O próposito da normalização é permitir comparações confiáveis. A normalização de um valor de IDE


que considera mudanças em variáveis relevantes fornece uma indicação mais precisa do desempenho
energético.

Quando um uso da energia que consome uma quantidade significativa da energia é removido ou
introduzido dentro do escopo e fronteiras do SGE, convém que a LBE também seja modificada
adequadamente.

A.6.6 Planejamento para coleta de dados energéticos

Os dados são extremamente importantes no monitoramento e na melhoria contínua do desempenho


energético. Planejar quais dados coletar, como coletá-los e com que frequência ajuda a assegurar
a disponibilidade dos dados necessários para manter a revisão de energia e os processos de
monitoramento, medição, análise e avaliação.

Os dados podem variar desde uma contagem numérica simples até sistemas completos de monito-
ramento e medição conectados a um aplicativo de software capaz de consolidar dados e fornecer
análises automáticas.

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A.7 Suporte

A.7.1 Recursos

Os recursos incluem recursos humanos, habilidades especializadas, tecnologia, infraestrutura de


coleta de dados e recursos financeiros.
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A.7.2 Competência

Convém que os requisitos de competência sejam adequados à função, nível e responsabilidade das
pessoas, incluindo a Alta Direção, fazendo o trabalho, o que afeta o desempenho energético e o SGE.
Os requisitos de competência são determinados pela organização.

O treinamento é um dos muitos métodos para alcançar a competência. Os membros da equipe do


SGE devem ser incentivados a desenvolver, manter e aprimorar continuamente seus conhecimentos,
habilidades e competência. Onde os esquemas de qualificação nacionais ou locais pertinentes,
ou equivalente, estiverem disponíveis, a certificação pode ser considerada.

A.7.3 Conscientização

Nenhuma orientação adicional é dada.

A.7.4 Comunicação

Nenhuma orientação adicional é dada.

A.7.5 Informação documentada

Este Documento fornece detalhes sobre quais informações documentadas são requeridas para serem
mantidas ou retidas. A organização pode optar por desenvolver informações documentadas adicionais,
conforme julgar necessário, para efetivamente demonstrar o desempenho energético e apoiar o SGE.
As informações documentadas de origem externa podem incluir leis, regulamentos, normas, manuais
de equipamentos, dados meteorológicos e dados em apoio de fatores estáticos e variáveis relevantes.

A.8 Operação

A.8.1 Planejamento e controle operacional

Nenhuma orientação adicional é dada.

A.8.2 Projeto

Considerar o desempenho energético durante a vida útil não requer uma análise de ciclo de vida ou
gerenciamento do ciclo de vida. Este Documento se aplica ao projeto de instalações, equipamentos,
sistemas ou processos de uso da energia dentro do escopo e fronteiras do SGE.

Convém que para novas instalações, tecnologias e técnicas melhoradas, energia alternativa, como
fontes renováveis ou menos poluentes, opções de tipos de energia sejam consideradas.

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A.8.3 Aquisição

A aquisição é uma oportunidade para melhorar o desempenho energético por meio do uso de produtos
e serviços mais eficientes. É também uma oportunidade para trabalhar com a cadeia de suprimentos
e influenciar seu comportamento energético.
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A aplicabilidade das especificações de compras de energia pode variar de mercado para mercado.
As especificações para compras de energia podem incluir qualidade, quantidade, confiabilidade,
disponibilidade da energia, estrutura de custos, impacto ambiental e fontes alternativas de energia.
A organização pode usar a especificação proposta por um fornecedor de energia, conforme apropriado.

Uma mudança ou aumento na aquisição de energia renovável fora do escopo do SGE não afeta
o consumo da energia nem melhora o desempenho energético, mas pode ter impactos ambientais
positivos. As organizações podem optar por incluir a aquisição de energia renovável como um dos
critérios ou especificações de aquisição de energia.

A.9 Avaliação de desempenho

A.9.1 Monitoramento, medição, análise e avaliação do desempenho energético e do SGE

Esta Seção envolve a implementação do plano de coleta de dados (ver 6.6) e a avaliação da melhoria
do desempenho energético e da eficácia do SGE.

A eficácia do SGE pode ser demonstrada pela melhoria no desempenho energético e outros resultados
pretendidos. A melhoria do desempenho energético pode ser demonstrada por melhorias nos valores
de IDE ao longo do tempo, em relação à LBE relevante. Pode haver situações em que a melhoria do
desempenho energético seja obtida a partir de uma atividade que não esteja relacionada a um USE ou
característica principal. Nestes casos, um IDE e uma LBE podem ser estabelecidos para demonstrar
a melhoria do desempenho energético.

Quando análises forem realizadas, convém que as limitações dos dados (exatidão, precisão, incerteza
de medição) e a consistência do balanço energético sejam levadas em consideração antes de se
chegar às conclusões finais.

A.9.2 Auditoria interna

Auditorias internas de um SGE podem ser realizadas por funcionários da organização, ou por pessoas
externas selecionadas pela organização e trabalhando em seu nome. A independência do auditor
pode ser demonstrada pela sua isenção na responsabilidade pela atividade a ser auditada.

Uma auditoria ou avaliação energética não possui o mesmo conceito de uma auditoria interna de
um SGE.

A.9.3 Análise crítica pela direção

A análise crítica pela direção abrange todo o escopo do SGE, embora nem todos os elementos do
SGE precisem ser revisados de uma só vez. O processo de análise crítica pode ocorrer durante um
período de tempo.

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A.10 Melhoria
Contínua implica em ocorrência durante um período de tempo, mas pode incluir intervalos de
interrupção (ao contrário de “contínuo”, que indica a ocorrência sem interrupção). No contexto de
melhoria contínua, a expectativa é de que melhorias ocorram periodicamente ao longo do tempo.
A taxa, extensão e escala de tempo das ações que apoiam a melhoria contínua são determinadas pela
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organização, à luz de seu contexto, fatores econômicos e outras circunstâncias.

A melhoria do desempenho energético pode ser demonstrada de várias maneiras, como:

 a) redução do consumo da energia normalizado para o escopo e fronteiras do SGE;

 b) progresso em direção à(s) meta(s) energética(s) e gerenciamento dos USE.

É reconhecido que as melhorias são alcançadas com base nas prioridades da organização.

Exemplos de melhoria contínua do desempenho energético incluem, mas não estão limitados ao
seguinte.

 1) Consumo total da energia diminui ao longo do tempo, sob condições semelhantes, por exemplo,
um edifício comercial em uma região onde a temperatura não varia significativamente.

 2) O consumo total de energia aumenta, mas a medida do desempenho energético, conforme
estabelecido pela organização, melhora. Neste caso, uma razão simples onde há uma variável
relevante e nenhuma carga de base.

 3) O equipamento tem uma redução prevista no desempenho energético à medida que envelhece.
Um atraso ou redução na curva de redução de desempenho devido a controles operacionais e de
manutenção adequados pode demonstrar melhor desempenho energético, conforme estabelecido
pelos IDE organizacionais.

 4) Em indústrias de extração de recursos onde o desempenho energético tende a diminuir à


medida que os recursos são esgotados, por exemplo, em uma instalação de mineração onde
a profundidade e a produção variam, a redução da taxa de declínio em relação a LBE pode ser
considerada uma melhoria de desempenho.

 5) Na maioria das situações, existem, nas organizações, variáveis de relevância múltipla que
requerem normalização. Por exemplo, uma leiteria produzindo três produtos diferentes (leite,
queijo, iogurte) e afetada pelo clima.

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Anexo B
(informativo)

Correspondência entre a ABNT NBR ISO 50001:2011


e a ABNT NBR ISO 50001:2018
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Tabela B.1 – Correspondência entre a ABNT NBR ISO 50001:2011


e a ABNT NBR ISO 50001:2018 (continua)

ABNT NBR ISO 50001:2011 ABNT NBR ISO 50001:2018


Introdução Introdução
1 Escopo 1 Escopo
2 Referências normativas 2 Referências normativas
3 Termos e definições 3 Termos e definições
4 Contexto da organização
4.1 Entendendo a organização e seu contexto
4 Requisitos do sistema de gestão da energia
4.1 Requisitos gerais 4.3 Determinando o escopo e fronteiras do
sistema de gestão da energia
4.4 Sistema de gestão da energia
4.2 Responsabilidade da direção 5.1 Liderança e comprometimento
4.2.1 Alta Direção 4.3 Determinando o escopo e fronteiras do
sistema de gestão da energia
5.1 Liderança e comprometimento
7.1 Recursos
4.2.2 Representante da direção 5.1 Liderança e comprometimento
5.3 Papéis, responsabilidades e autoridades
organizacionais
4.3 Política energética 5.2 Política energética
4.4 Planejamento energético 6 Planejamento
4.4.1 Generalidades 6.1 Ações
4.4.2 Requisitos legais e outros requisitos 4.2 Entendendo as necessidades e
expectativas de partes interessadas
4.4.3. Revisão energética 6.3 Revisão energética
6.1 Ações para abordar riscos e oportunidades
4.4.4 Linha de base energética 6.5 Linha de base energética
4.4.5 Indicadores de desempenho energético 6.4 Indicadores de desempenho energético

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Tabela B.1 (conclusão)

ABNT NBR ISO 50001:2011 ABNT NBR ISO 50001:2018


4.4.6 Objetivos energéticos, metas energéticas e 6.2 Objetivos, metas energéticas e
planos de ação para gestão da energia planejamento para alcançá-los
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4.5 Implementação e operação 7 Apoio


8 Operação
4.5.1 Generalidades
4.5.2 Competência, treinamento e conscientização 7.2 Competência
7.3 Conscientização
4.5.3 Comunicação 7.4 Comunicação
4.5.4 Documentação 7.5 Informação documentada
7.5.1 Generalidades
7.5.2 Criando e atualizando
7.5.3 Controle da informação documentada
4.5.5 Controle operacional 8.1 Planejamento e controle operacional
4.5.6 Projeto 8.2 Projeto
4.5.7 Aquisição de serviços de energia, produtos, 8.3 Aquisições
equipamentos e energia
4.6 Verificação 9 Avaliação de desempenho
4.6.1 Monitoramento, medição e análise 9.1 Monitoramento, medição, análise e
avaliação do desempenho energético e do
SGE
6.6 Planejamento para coleta de dados
energéticos
4.6.2 Avaliação da conformidade com requisitos 9.1.2 Avaliação da conformidade com
legais e outros requisitos requisitos legais e outros requisitos
4.6.3 Auditoria interna do SGE 9.2 Auditoria interna
4.6.4 Não conformidades, correção, ação corretiva e 10.1 Não conformidade e ação corretiva
ação preventiva
4.6.5 Controle de registros 7.5 Informação documentada
4.7 Análise crítica pela direção 9.3 Análise crítica pela direção
10.2 Melhoria contínua
Anexo A (informativo) Orientação para uso Anexo A (informativo) Orientação para uso
Anexo B (informativo) Correspondência entre as Anexo B (informativo) Correspondência
ABNT NBR ISO 50001:2011, ABNT NBR ISO 9001:2008, entre a ABNT NBR ISO 50001:2011 e a
ABNT NBR ISO 14001:2004 e ABNT NBR ISO 22000:2006 ABNT NBR ISO 50001:2018
Bibliografia Bibliografia

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Bibliografia

[1]  ABNT ISO/IEC Guia 99, Vocabulário Internacional de Metrologia ‒ Conceitos fundamentais
e gerais e termos associados
Projeto em Consulta Nacional

[2]  ABNT NBR ISO 19011, Diretrizes para auditoria de sistemas de gestão

[3]  ABNT NBR ISO 50002, Diagnósticos energéticos ‒ Requisitos com orientação para uso

[4]  ABNT NBR ISO 50003, Sistemas de gestão de energia ‒ Requisitos para organismos de auditoria
e certificação de sistemas de gestão de energia

[5]  ABNT NBR ISO 50004, Sistemas de gestão da energia ‒ Guia para implementação, manutenção
e melhoria de um sistema de gestão da energia

[6]  ABNT NBR ISO 50006, Sistemas de gestão de energia ‒ Medição do desempenho energético
utilizando linhas de base energética (LBE) e indicadores de desempenho energético (IDE) ‒
Princípios gerais e orientações

[7]  ISO 50015, Energy management systems ‒ Measurement and verification of energy performance
of organizations ‒ General principles and guidance

[8]  ISO 50047, Energy savings ‒ Determination of energy savings in organizations

[9]  http ://www .iso.org/iso/home/standards/benefitsofstandards/benefits_repository.htm?type=EBS–CS

[10]  http : //www .iso.org/iso/mss-list, Lista das Normas de Sistema de Gestão da ISO

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Lista de termos em ordem alfabética

NOTA BRASILEIRA A lista de termos da ISO 50001:2018 segue a ordem alfabética na língua inglesa,
mas, neste Documento adotado (ABNT NBR ISO 50001:2018), para facilitar os usuários, a lista de termos
foi alterada para a ordem alfabética na lingua portuguesa, com os termos em inglês entre parênteses,
mantendo assim o princípio de vice-versa.
Projeto em Consulta Nacional

ação corretiva corrective action 3.3.4


Alta Direção top management 3.1.2
auditoria audit 3.3.8
competência competence 3.4.12
conformidade conformity 3.3.2
consumo da energia energy consumption 3.5.2
desempenho performance 3.4.2
desempenho energético energy performance 3.4.3
eficácia effectiveness 3.4.14
eficiência energética energy efficiency 3.5.3
energia energy 3.5.1
equipe de gestão da energia energy management team 3.2.5
escopo do SGE EnMS scope 3.1.4
fator estático static fator 3.4.8
fronteira boundary 3.1.3
indicador de desempenho energético energy performance indicator 3.4.4
informação documentada documented information 3.3.5
linha de base energética energy baseline 3.4.7
medição measurement 3.4.1
melhoria contínua continual improvement 3.4.16
melhoria do desempenho energético energy performance improvement 3.4.6
meta energética energy target 3.4.15
monitoramento monitoring 3.3.7
não conformidade nonconformity 3.3.3
normalização normalization 3.4.10
objetivo objective 3.4.13
organização organization 3.1.1
partes interessadas interested party/stakeholder 3.1.5

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política policy 3.2.3


política energética energy policy 3.2.4
processo process 3.3.6
requisito requirement 3.3.1
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revisão energética energy review 3.5.5


risco risk 3.4.11
sistema de gestão management system 3.2.1
sistema de gestão da energia energy management system 3.2.2
terceirizar (verbo) outsource (verb) 3.3.9
uso da energia energy use 3.5.4
uso significativo da energia significant energy use 3.5.6
valor do indicador de desempenho energy performance indicator value 3.4.5
energético
variável relevante relevant variable 3.4.9

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