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São os fatores que determinam a instalação de indústrias em determinado local.

[9] Cada
tipo de indústria precisa de alguns fatores mais intensamente do que de outros.[9] Todos os
ramos industriais necessitam fundamentalmente de boa rede de transportes e de
telecomunicações.[9] Mas, por exemplo: indústrias de base precisam mais de
disponibilidade de matérias-primas e energia (ou facilidade de recepção destes) do que
outras coisas; indústrias de alta tecnologia requerem mão-de-obra altamente qualificada;
indústrias de bens de consumo dão importância à proximidade de um mercado consumidor
amplo; etc.[9]
Estes fatores variam ao longo da história, e por isto os atuais fatores não são os mesmos
dos primórdios da industrialização.[9] Por exemplo, na Primeira Revolução Industrial, um
dos mais importantes fatores eram as reservas de carvão mineral, a principal fonte
energética da época.[9] Atualmente, entretanto, o carvão não tem importância para
indústrias que não sejam a siderúrgica – apesar de que mesmo assim, a importância para
esta reduziu-se muito.[9]

Organização do trabalho[editar | editar código-fonte]


Taylorismo[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Taylorismo
É um conjunto de métodos de produção industrial onde o funcionário deve apenas
desenvolver suas tarefas simples e repetitivas o mais rapidamente possível, sem
necessidade de saber algo além disto no processo produtivo, deixando o conhecimento do
processo produtivo exclusivamente sob responsabilidade dos gerentes.[6][10][11][12][13] Isto
também facilita demissões e contratações,[14] acirrando a concorrência entre os operários.
A separação rigorosa entre produção e desenvolvimento, entretanto, foi um dos fatores
que causaram a decadência deste modelo: cabe aos trabalhadores o aumento da
produtividade da indústria, mas certamente não são os operários desqualificados e
desmotivados que organizam isto.[15] A solução cabe então ao setor de desenvolvimento,
que consegue apenas melhorar por meio da criação de mecanismos mais complexos, e
portanto mais difíceis para serem operados pelos funcionários sem qualificação.[15] A lógica
era rígida demais para se aperfeiçoar ao longo do tempo.[15]

Fordismo[editar | editar código-fonte]


Ver artigo principal: Fordismo
É o modelo de produção instituído pelo estadunidense Henry Ford em 1914[16] que é a
variante mecanizada do taylorismo, onde acrescenta-se às características do modelo
anterior o ajuste dos operários às máquinas.[12][13] Consiste em aumentar a produção por
meio do aumento da eficiência, repassar a diminuição dos custos de produção decorrente
do aumento da eficiência para os consumidores e assim vender mais, o que permite
manter o baixo preço do produto.[11][17] O aumento da eficiência se deu, em sua fábrica, pelo
aperfeiçoamento da Linha de Montagem: os trabalhadores realizavam apenas uma função
específica, portanto não necessitando de qualificação, e para tal ficavam parados em
frente a uma esteira rolante que trazia as peças, como em uma empacotadora de carne,
de onde a ideia surgiu.[10][11][16][18][19] Com isto, a indústria precisava de apenas uma pequena
quantia de trabalhadores especializados e uma enorme de operários não-qualificados.[20] A
maior inovação, entretanto, era a fragmentação do processo produtivo, o que permitia que
os engenheiros encontrassem mais facilmente os problemas e que fossem feitas
alterações em apenas parte do processo.[20]
O fordismo teve seu auge da metade da década de 50 até o fim da de 60, e já no começo
dos anos 70 mostrou-se enfraquecido e seriamente contraditório.[21] A crise deste modelo é
creditada a dois fatores distintos: pode ser devido ao seu sucesso, que pode ter atingido já
o máximo que o modelo poderia oferecer; ou causada pela mudança dos padrões de
consumo.[14]

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