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Papel com Reflorestamento

e Reciclagem
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O setor brasileiro de celulose e papel prima

pela utilização de madeiras florestais plantadas

exclusivamente para fins industriais. O emprego de

técnicas de manejo florestal e o foco na proteção das

florestas nativas e dos recursos hídricos garantem a

preservação da biodiversidade. As técnicas de plantio

e produção fazem com que a indústria brasileira

esteja sintonizada com padrões estabelecidos pelas

legislações ambientais. Ações de responsabilidade

e bem-estar social promovidas pelas indústrias do

setor também oferecem perspectivas positivas de

sustentabilidade ambiental e aperfeiçoamento da

tecnologia florestal, contribuindo para a redução de

bolsões de pobreza no país.

O
setor brasileiro de celulose e papel, representado pela
BRACELPA, é composto por 220 empresas localizadas em
450 municípios, em 16 Estados, sendo que 35 empresas
são exportadoras habituais.
O setor é altamente globalizado, demandante de capital intensivo
e longo prazo de maturação de seus investimentos.
Os produtos de celulose e papel brasileiros são fabricados, exclu-
sivamente, a partir de madeira de florestas plantadas, a exemplo do
eucalipto e pinus.

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Dados Sócio-Econômicos – 2004
Número de empresas: 220 empresas. Impostos pagos: R$ 2,1 bilhões.

Localização: 16 estados e 450 municípios. Faturamento: R$ 23,3 bilhões.

Área plantada: 1,6 milhão de hectares. Produção:


Eucalipto: 75%. Celulose: 9,6 milhões de toneladas.
Pinus: 24%. Papel: 8,5 milhões de toneladas.
Demais: 1%.

Área de florestas nativas preservadas: Número de empregos diretos:


2,6 milhões de hectares. 108 mil.

Ranking Mundial: Exportação: US$ 2,9 bilhões.


7º Celulose de todos os tipos.
Saldo comercial: US$ 2,2 bilhões.
1º Celulose Fibra Curta de Mercado.
11º Papel. Participação no PIB: 1,4%.

Indústria de papel - PR
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Reflorestamento

O setor utiliza como matéria-prima exclusivamente madeira ex-


traída de florestas plantadas para fins industriais, conforme critérios de
manejo sustentável. Suas plantações de eucalipto e pinus só ocupam
áreas anteriormente degradadas pela agricultura e pecuária intensiva.
A base florestal do setor é de 1,6 milhão de hectares com plantio
de eucalipto e pinus, preservando ou replantando outro 1,5 milhão de
hectares de florestas nativas.
A exclusiva utilização de florestas plantadas pela própria indústria
assegura a preservação eficaz das florestas nativas, bem como a pro-
teção de recursos hídricos por matas ciliares. Além disso, a preserva-
ção da biodiversidade em elevados níveis é assegurada pela adoção de
técnicas de plantios consorciados com matas nativas (mosaicos) e por
corredores de vegetação nativa.
O setor emprega modernas técnicas silviculturais e de manejo
florestal, principalmente na área de biotecnologia, com produtividade
média de 40 metros cúbicos com casca por hectare/ano de eucalipto e
28 metros cúbicos com casca por hectare/ano de pinus. Os elevados pa-
drões ambientais mantidos pelo setor são superiores aos estabelecidos
pelo Código Florestal Brasileiro e pelas legislações ambientais federal
e estaduais.

Fomento Florestal

Condição essencial para o crescimento da indústria brasileira de


celulose e papel, a expansão da área de florestas plantadas constitui
uma das prioridades do setor. Nesse sentido, as empresas intensificam
programas de fomento que estimulam a participação de pequenos e

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Indústria de papel - PR

médios produtores no processo produtivo florestal, com a transferên-


cia de recursos e de tecnologia para o bom desempenho da atividade.
Tal estratégia configura-se como uma das melhores alternativas, não
só para o aproveitamento racional das propriedades rurais, mas por
contribuir com o processo de distribuição de renda e para a fixação da
mão-de-obra no campo.

Reciclagem

Além do aspecto econômico, a preocupação com questões ambien-


tais tem levado as indústrias do setor a incrementarem e aperfeiçoarem
suas operações de recuperação de papel. Em 2004, as atividades de
reciclagem consumiram 3,4 milhões de toneladas de papéis recicláveis,
correspondentes a uma taxa de recuperação equivalente a 45,8% do
consumo aparente de papel, podendo alcançar até cerca de 52,3%, se
excluirmos da relação os papéis sanitários e os especiais, que, devido a
sua natureza, não são passíveis de reciclagem.

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Responsabilidade Ambiental

A conservação do meio ambiente é fundamental para a manuten-


ção da produtividade no setor florestal. Por isso as empresas brasileiras
fabricantes de celulose e papel empregam práticas silviculturais orien-
tadas para o menor impacto ambiental possível.
Uma série de procedimentos comprova essa preocupação, como,
por exemplo, o emprego de biotecnologia no aproveitamento de clones
de melhor adaptação; o manejo de florestas em função do planejamen-
to de ocupação do solo; o uso de técnicas de não compactação do solo;
e a utilização de biocidas de baixa toxicidade e menor efeito residual
em toda a cadeia de produção florestal.
Tão importante quanto as ações que visam garantir a sustenta-
bilidade das florestas são os procedimentos de preservação ambiental
amplamente adotados pela indústria do setor em suas operações, desta-
cando-se o tratamento de efluentes líquidos e emissões gasosas.
Nas áreas industriais de produção de celulose e papel, constata-se
a irreversível migração para o processo de branqueamento ECF (livre de
cloro elementar), considerado como a melhor tecnologia de branquea-
mento de celulose, juntamente com os sistemas TCF (totalmente isento
de cloro), tanto no sistema IPPC-EU (Integrated Pollution Prevention
and Control da Comunidade Européia) quanto na “Cluster Rules” Norte-
Americana. Também merece destaque a implementação do uso de sis-
temas efetivos para controle de derrames, visando eventuais situações
emergenciais, tais como diques em volta dos reservatórios contendo
bombas e sistemas de tanques adicionais de contenção.
A manutenção cuidadosa dada aos sistemas de gases concentra-
dos, queimados em incineradores apropriados, assim como a do sistema
de gases diluídos, queimados em caldeiras e fornos, se tornam meios
efetivos de controle de redução das emissões odoríferas. As amostra-

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Reflorestamento - Fábrica de papel -
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Mogi Guaçu - SP
gens periódicas e/ou contínuas em chaminés, visando verificar a per-
manência do grau de eficiência dos processos, são indispensáveis para
manter os níveis permitidos de emissão de substâncias.
O aumento de eficiência na reutilização da água vem possibili-
tando a redução do consumo específico deste insumo. O tratamento
das águas utilizadas no processo de produção é composto pelos sis-
temas primário (onde ocorre a sedimentação de partículas sólidas) e
secundário (onde ocorre o tratamento biológico do efluente), realizados
em lagoas aeradas ou pelo sistema de lodos ativados. Mediante esses
procedimentos, o insumo é restituído em condições ideais aos cursos
d’água, após monitoração.
Quanto aos resíduos gerados no processo, parte pode ser reutiliza-
do e o restante é disposto de forma segura em aterros preparados para
esse fim. Aproximadamente, 50% de toda a energia elétrica consumida
pelo setor é auto-gerada no processo de produção de celulose.
Atualmente, as próprias empresas superam os quesitos legais do
licenciamento ambiental, implementando redes de percepção de odores,
utilizando monitores para qualidade do ar e equipamentos meteoro-
lógicos para manejar problemas de estagnação e utilizar modelos de
dispersão, entre outras técnicas de segurança ambiental.
Paralelamente a todo o trabalho desenvolvido em suas áreas flo-
restais, o setor realiza também, em cooperação com institutos de pes-
quisa e universidades do Brasil e do exterior, estudos avançados de
monitoramento sobre a dinâmica populacional de animais silvestres;
a quantidade e qualidade dos recursos hídricos; a disponibilidade de
nutrientes; e caracterizações climáticas.
Os principais objetivos desses estudos consistem em assegurar a
sustentabilidade ambiental do processo de produção e viabilizar o con-
tínuo aperfeiçoamento da tecnologia florestal e dos padrões de manu-
tenção e crescimento dos plantios.

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Fábrica de papel - Mogi Guaçu - SP

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Responsabilidade Social: um compromisso

As ações de responsabilidade social, sejam elas dirigidas aos ho-


mens e mulheres que trabalham nas empresas da indústria brasileira de
celulose e papel, ou direcionadas às comunidades nas quais atua, são
parte inerente da cultura deste segmento empresarial.
Na indústria de celulose e papel essa função social é ainda mais
acentuada porque nossas instalações industriais e áreas florestais estão
situadas em locais distantes dos centros urbanos. Substanciais investi-
mentos tornam-se, por isso, necessários, de parte de nossas empresas,
em favor do bem-estar e da infra-estrutura das comunidades onde atu-
amos. Centenas de projetos e campanhas oferecem novas perspectivas
para o futuro e contribuem para a eliminação de bolsões de pobreza no
país. O elenco de iniciativas e práticas sociais promovidas pelas indús-
trias do setor em 2004 foram registradas no relatório Responsabilidade
Social do Setor de Celulose e Papel, publicado pela Bracelpa.

Osmar Elias Zogbi


Presidente da Associação Brasileira de Celulose e Papel (BRACELPA)
www.bracelpa.org.br

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