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Ortóptica I (PARTE 1)

Prof.: Décio Conceição


1) Definição de Ortóptica.
2) Introdução.
3) Avaliação Motora:
3.1 Kappa.
3.2 Hirschberg.
4) Forometria:
4.1 Duções.
4.2 Versões.
4.3 Cover Test / 4.3.1 Alternante

1) Definição de Ortóptica:
Definição Jurídica:
Decreto-Lei n.º 261/93, publicado no Diário da República n.º 172/1993, Série
I-A de 1993-07-24.
Promulgado em 7 de Julho de 1993. Referendado em 11 de Julho de 1993.
Anexo 11.
Fonte: https://dre.pt/pesquisa/-/search/346085/details/maximized.
Descreve: “atividades no campo do diagnóstico e tratamento dos distúrbios da
motilidade ocular, visão binocular e anomalias associadas; realização de exames para
correção refrativa e adaptação de lentes de contacto, bem como para análise da função
visual; avaliação da condução nervosa do estimulo visual e das deficiências do campo
visual; programação e utilização de terapêuticas especificas de recuperação e
reeducação das perturbações da visão binocular e de sub-visão; ações de
sensibilização, programas de rastreio e prevenção no âmbito da promoção e educação
para a saúde.”

Definição Dicionário:

Ramo da oftalmologia que se ocupa da avalição, medida dos desvios oculares e


reeducação dos olhos em caso de problemas da visão binocular, como estrabismo,
heteroforia etc.
or.top.tis.ta / ɔrtɔˈptiʃtɐ
nome de 2 géneros
técnico especializado na correção reeducativa do estrabismo e das heteroforias.
Do grego orthós, «reto; correto» +optós, «visível» +-ista.
ortoptista in Dicionário infopédia da Língua Portuguesa [em linha]. Porto: Porto
Editora, 2003-2019.
[consult. 2019-01-30 18:52:30]. Disponível na Internet:
https://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa/ortoptista

2) Introdução:
O olho está ligado aos nervos cranianos por meio de conexões neurais, os estímulos
luminosos captados pelos olhos e projetados na retina, serão convertidos em impulsos
nervosos e serão enviados ao sistema nervoso central, mais precisamente a área do
córtex occipital, para que seja interpretado com sensação visual.
Ações do sistema visuomotor ocular aumentam o campo de visão pela
transformação de campos visuais monoculares em campos de fixação, posicionando a
imagem do objeto de atenção observado sobre a fóvea, alinhando os olhos a todo
momento, a fim de manter a visão binocular única.
A Visão Binocular significa a relação a ambos os olhos ("bi" = 2).
Ao falar sobre a visão binocular, a referência é feita a partir da participação de
ambos os olhos na percepção, não pode haver visão binocular se um dos dois não é
utilizado pelo cérebro
Para que haja visão binocular, os olhos devem ser saudáveis e equipados com um
sistema de focagem adequado, se você precisa de lentes corretivas, a diferença na
graduação entre um e outro não pode ser muito elevada. Os músculos extraoculares
devem de mover de forma simétrica e em perfeita coordenação.
Por esta razão, é necessário, a partir de uma perspectiva didática, estabelecer os
níveis de visão binocular.
1º nível = corresponde à percepção simultânea pura e simples das coisas, cada
olho capta uma imagem e o cérebro vê duas imagens diferentes, mas sem vir unificá-
las. Este estado é difícil de ocorrer naturalmente, o cérebro tende a evitar a visão
dupla, mas para fazê-lo tem que dispensar um dos dois olhos.
2º nível = o cérebro é capaz de unificar as imagens (diferentes) de cada olho, em
somente uma, este segundo grau é conhecido como "fusão" o cérebro não só vê as
imagens que vêm simultaneamente de cada olho, mas também “mescla” em uma.
3º nível = visão binocular completa, a única imagem é percebida em relevo e não
é mais uma imagem plana, mas adquiriu a aparência do volume. Esta faculdade do
cérebro humano é conhecida pelo nome de estereopsia.
Distúrbios da visão binocular podem ter muitas causas, sua solução pode ir além
do uso de óculos, exigindo a realização de programas de Treinamento Visual.
A "FORIA" é o estado definido pela posição de viragem dos olhos latentes, da
visão binocular, quando a fusão é quebrada. Se os olhos (em termos precisos, os "eixos
visuais") são paralelos, eles estão em "ORTOFORIA" (ausência de desvio ocular), se
eles são virados ou para fora "EXOFORIA" ou para dentro "ENDOFORIA" (ou
"esoforia").
Quando o desvio dos olhos ocorre verticalmente porque um sobe mais do que o
outro, é uma HIPERFORIA, ou quando ele está virado para abaixo HIPOFORIA,
como também se a torção for interna ou externa dos olhos ocorre uma CICLOFORIA.
Mesmo que as "forias" sejam perfeitamente compensadas pela capacidade de
acomodação e convergência do sistema óptico, o esforço de compensação pode ser
suficientemente importante para dar origem a distúrbios sem que a "foria" em questão
seja manifestada como estrabismo.
Quando, por qualquer razão, o sistema não pode mais compensar a foria, pode
acontecer de se tornar “TROPIA”.
A “TROPIA” é definida como desvio manifesto (desvio que se percebe), não
compensados pela fusão e com perda progressiva da visão binocular.
Quando um olho desvia pode-se perder a fusão da imagem, ocasionar supressão e
consequentemente pode haver DIPLOPIA (visão dupla).
A distinção dos movimentos voluntários e involuntários dos olhos está também
envolvida na correta adaptação para a visão binocular.
Os movimentos voluntários são movimentos realizados pela vontade do indivíduo,
os quais são realizados por impulsos originários do córtex. Os movimentos
involuntários são aqueles onde o indivíduo não possui controle pela sua vontade, estes
movimentos são realizados em virtude de estímulos que vem de fora do corpo, por
exemplo barulho, tremor, eles são realizados em virtude da extereocepção.
Quando a retina é iluminada, a pupila muda seu diâmetro, quando inclinamos a
cabeça, os olhos realizam um movimento contrário ao da cabeça para manter a
formação da imagem paralelo ao plano do solo. Quando um estímulo luminoso está
na periferia da retina, o olho vai mover-se a fim de manter o estímulo sobre a área de
maior sensibilidade (fóvea).
Se a fixação binocular ocorrer, os dois olhos vão manter a fixação, caso haja perda
do alinhamento binocular, um movimento corretivo irá ocorrer a fim de prevenir a
diplopia.
Cabe ao Optometrista avaliar e reabilitar a percepção visual deste paciente em toda
sua plenitude, compensando e melhorando em sua totalidade todas as anomalias
visuais e vergenciais em todas as suas complexidades.
Afinal como fazer para saber se tem problemas de desvio ocular e se estas
alterações estão causando algum comprometimento a visão binocular?

3) Avaliação Motora:
3.1 Ângulo Kappa.
Definição: ângulo entre a linha pupilar central e o eixo visual.
Objetivo: Determinar a posição do globo ocular em relação a órbita e evidenciar
desvio oculares.
Distância de trabalho: 40 cm.
Equipamentos: Transiluminador
Técnica = MONOCULAR.
Protocolo:
Posicionar o transiluminador a frente do olho do paciente a 40 cm incidindo uma luz
acima da córnea do paciente e o paciente olha para a luz.
A cada 1mm de desvio de Ângulo Kappa, são necessárias 22Δ (dioptrias prismáticas).
Forma de anotação clínica:
Sem desvio ocular = Kappa 0 (zero)
Desvio ocular Temporal = Kappa (-) = patológico.
Desvio ocular Nasal = Kappa (+)

3.2 Teste de Hirschberg:


Definição: inspeção dos reflexos corneais binoculares.
Objetivo: avaliar a posição equivalente do reflexo corneal em cada córnea
simultaneamente.
A cada 1mm de desvio equivale a 20 Δ (dioptrias prismáticas).
Distância de trabalho: 40 cm.
Equipamento: Transiluminador
Técnica = BINOCULAR.
Protocolo:
Posicionar o transiluminador a frente do olho do paciente a 40 cm incidindo uma luz
acima da ponte nasal do paciente e o paciente olha para a luz.
OBSERVAÇÃO: O Teste de Hirschberg avalia o reflexo corneano e não o olho. Sempre
avaliar como referência o mais nasal para o diagnóstico.
Forma de anotação clínica:
CENTRADO (sem desvio).
DESCENTRADO = informar a posição do reflexo: NASAL OU TEMPORAL e se está a:
7º (14 Δ), 15º (30 Δ), 30º (60 Δ) ou 45º (90 Δ).

4) Forometria:
Mobilidade Extraocular:
Definição: Determinar a habilidade do paciente para conjugar movimentos oculares.
Em uma resposta normal o paciente mantém a simetria em posições primárias e
obliquas.

DEVE-SE SEMPRE RETORNAR A POSIÇÃO PRIMÁRIA DE Nº 1

4.1) Duções:
Definição: Avaliação monocular que determina a presença de PARESIA ou PARALISIA
dos músculos extraoculares.
Objetivo: Quando a execução dos movimentos é lenta e de forma contínua,
observaremos o alinhamento perfeito dos movimentos oculares. Entretanto quando os
movimentos forem irregulares se apresentando muito curto ou muito extenso teremos
uma anormalidade destes movimentos.
Distância de trabalho: 40 cm.
Equipamentos: Transiluminador e oclusor.
Técnica = MONOCULAR.
Protocolo:
Posicionar o transiluminador a frente do olho do paciente a 40 cm incidindo uma luz
acima da ponte nasal do paciente e o paciente olha para a luz.
Forma de anotação clínica:
Movimentos normais: (SPEC) suave, preciso, extenso e contínuo.
Quando a execução do movimento for curta e o musculo ultrapassa a linha: PARESIA,
acompanhada pelo musculo e pelo olho observado.
Quando a execução do movimento não superar a linha media: PARALISIA,
acompanhada pelo musculo e pelo olho observado.

Abdução (sentido para orelha) Supradução (para cima)


Adução (sentido para nariz) Infradução (para baixo)

Inciclodução ou intorção Exciclodução ou extorção

4.2) Versões:
Definição: Avaliação binocular que determina a presença de HIPERFUNÇÃO ou
HIPOFUNÇÃO dos músculos extraoculares, observando os reflexos corneias de
hirschberg.
Objetivo: Observar anormalidades nos movimentos dos músculos extraoculares.
Distância de trabalho: 40 cm.
Equipamentos: Transiluminador
Técnica = BINOCULAR.
Protocolo:
Posicionar o transiluminador a frente do olho do paciente a 40 cm incidindo uma luz
acima da ponte nasal do paciente e o paciente olha para a luz.
Forma de anotação clínica:
a) capacidade do movimento do músculo:
hipofunção muscular (–)
hiperfunção muscular (+)
b) conforme a severidade da função muscular.
Suave: – / +
Moderado: – – / + +
Severo: – – – / + + +

Dextro-supraversão Levo-supraversão
Acima e direita acima e a esquerda
RS direito / OI esquerdo OI direito / RS esquerdo

Dextroversão Levoversão
Mirando para direita Mirando para esquerda
RL direito / RM esquerdo RM direito / RL esquerdo

Dextro-infraversão Levo-infraversão
Abaixo e a direita Abaixo e a esquerda
RI direito / OS esquerdo RI esquerdo / OS direito

Supraversão Infraversão
RS RI

4.3 Cover Test:


Definição: diagnóstico do estado de equilíbrio binocular, através da capacidade de
fusão motora.
Objetivo: determinar a presença latente ou manifesta de um desvio, como também
auxilia a capacidade perceptiva do paciente em ponto remoto e ponto próximo.
Distância de trabalho: infinito (∞), 40 cm e 20 cm.
Equipamentos: ponto luminoso no Optotipo, oclusor e transiluminador.
Técnica = BINOCULAR.
Protocolo:
Posicionar o transiluminador a frente do olho do paciente: infinito, 40 cm e 20 cm,
incidindo uma luz acima da ponte nasal do paciente e o paciente olha para a luz.
Ocluir somente 1 olho separado do outro e observar se existe desvio.
Forma de anotação clínica:
Desvio latente, desvio manifesto

4.3.1 Cover Test Alternante:


Definição: diagnóstico do estado de equilíbrio binocular, para determinar a direção
de desvio ocular e a perda de fusão.
Objetivo: determinar a presença foria ou tropia e a presença ou ausência da
habilidade fusional motora do paciente.
Distância de trabalho: infinito (∞), 40 cm e 20 cm, com e sem correção óptica atual.
Equipamentos: ponto luminoso no Optotipo, oclusor e transiluminador.
Técnica = BINOCULAR.
Protocolo:
Posicionar o transiluminador a frente do olho do paciente infinito, 40 cm e 20 cm,
incidindo uma luz acima da ponte nasal do paciente e o paciente olha para a luz.
Ocluir somente 1 olho e depois o outro de forma alternada sem possibilitar a fusão.
Forma de anotação clínica:
Foria ou tropia (endo ou exo).

Referencias.

HERRANZ, Raúl Martín; ANTOLINEZ, Geraldo Vecilla. Manual de Optometria. Madrid:


Medica Panamericana S.A, 2012.

MICÓ, Robert Montés. Optometria Princípios Básicos y Aplicación Clinica. España:


Elsevier, 2011.

GARCIA, M . Rosa Borras. Optometria : Manual de Examenes Clinicos. Barcelona:


Ediciones UPC, 1999.

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