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FIBONACCI & GEOMETRIA FRACTAL

A Sequência de Fibonacci descreve como as coisas podem crescer através da geometria


fractal. Exemplos de como essa disposição numérica ocorre podem ser vistos em
diversos elementos naturais, como as escamas de um peixe, o centro de um girassol, os
flocos de neve e até mesmo a forma como as cores se formam na natureza. Para
utilizar essa sequência, podemos obter a razão dela dividindo o número atual (n) com o
número anterior da sequência e, a partir do terceiro número, vamos notar que há um
certo padrão na divisão que se aproxima muito de um número bem interessante. Quanto
maior o número da Sequência de Fibonacci em razão ao número anterior, é possível
encontrar um número aproximado e cada vez mais próximo ao número de ouro, φ.
O NÚMERO DE OURO

Os gregos antigos eram amantes das formas. Na busca pela Physis, pelo belo, pelo
sentido, em sua arquitetura, em suas esculturas e em várias formas de manifestação
artística, buscavam encontrar padrões matemáticos. O pensamento do cidadão grego se
fazia forte na racionalidade e a compreensão de fenômenos naturais para dar um
sentido as coisas, dar um sentido ao mundo.

Os gregos estudavam as proporções da natureza a partir de observações em imagens e


sensações. A partir de um instrumento experimental chamado monocórdio, Pitágoras
elaborou a escala musical usando como base uma proporção dois por um.  Essa
proporção musical foi notada a partir da forma como a corda vibrava, se dividindo em
seções menores, agradáveis, similares, porém em tons mais agudos.

Essa mesma proporção foi observada em uma forma geométrica em especial: o


pentagrama regular, utilizado como símbolo principal da sociedade Pitagórica e
existente em vários exemplos na natureza. O pentagrama foi escolhido por suas
peculiaridades exatas.

O Pentagrama regular é obtido através das extensões das diagonais de um pentágono


regular. Ou seja, como se as linhas do pentágono fosse esticadas até o momento que se
encontram.
O que faz do Pentagrama algo realmente interessante é que a soma do comprimento
das duas linhas mais curtas é igual ao comprimento da terceira linha, e a segunda e a
terceiras linhas menores somadas são exatamente iguais a quarta. Essa característica
foi chamada de Regra de Ouro, que gera a definição do que hoje é conhecido
como Proporção Áurea.

A Proporção Áurea origina-se por uma razão recursiva específica de suas medidas


e pode ser produzida infinitamente, descrevendo assim a natureza. Produz
geometricamente o que talvez seja a forma básica mais usada nas artes: O Retângulo
Áureo.
O Retângulo de Ouro pode ser gerado ao infinito mantendo sempre a mesma proporção.
Essa geração infinita gera o que é conhecido como a Espiral de Ouro (ou Espiral de
Fibonacci), tendo este nome porque a base da Proporção Áurea segue a mesma lógica
da Sequência de Fibonacci.
A Geometria Euclidiana então sugeriu o que seria conhecido como retângulo perfeito que
é gerado a partir da divisão em média e extrema razão. Pode ser definido então como
quando “a razão entre as medidas de comprimento do lado maior e do lado menor é um
valor aproximado do número de ouro”. Mas como obter um Retângulo Áureo?
Imagine um quadro perfeito. Agora encontre o centro de um dos lados. Você vai notar
que o resultado é a divisão desse quadrado em 3 triângulos, sendo dois deles triângulos
retângulos. Usando como raio a hipotenusa de um dos triângulos retângulos criados, e
como centro de um círculo a metade do lado, podemos traçar uma curva que vai da
outra extremidade da hipotenusa até a linha do centro do círculo. Completando as retas
do quadrado até que se cruzem, é possível obter o que vem a ser conhecido como
Retângulo Áureo, que leva esse nome por possuir as mesmas proporções que chegou as
notas musicais e ao Pentagrama regular, ou seja, Possui a mesma Proporção Áurea.
Mas afinal, qual é o valor algébrico dessa Proporção Áurea?
Com o Retângulo Áureo, podemos perceber que a razão entre seus lados é igual a seu
lado menor dividido pela subtração de seu lado maior pelo seu lado menor. Vamos
considerar que o lado maior seja L e o lado menor seja X. Considerando que L=1 teremos
1/x = x/1(1-x), o que nos resulta em uma equação do segundo grau, escrita como x² + x
- 1 = 0. Aplicando Bhaskara, podemos chegar ao valor negativo de -0.6180… e o positivo
de 1.6180…, como proporções são consideradas apenas positivos, obtemos a
Proporção Áurea, ou o Número de Ouro, conhecido como Phi, conclui-se que φ =
1.6180…

Por ser uma descrição matemática orgânica e que é repetida em vários elementos na
natureza, visível desde a forma de crescimento de uma samambaia até na forma de uma
galáxia, o número de ouro foi utilizado por várias escolas artísticas. Na arte grega e
renascentista, o φ influenciou na arquitetura, na escultura e na pintura. Leonardo Da
Vinci, em sua Gioconda, é um belo exemplo do uso da Espiral de Ouro nas proporções da
Monalisa. Talvez um dos maiores exemplos do uso da Proporção Áurea seja o Homem
Vitruviano, também de Da Vinci, onde este mostra as proporções perfeitas em um ser-
humano.
Arte e matemática são ferramentas fundamentais do design moderno, o uso do número
φ se torna fundamental para a criação de artefatos visuais cada vez mais orgânicos e
esteticamente admiráveis. Mesmo quando não feito propositalmente, o ser-humano
tende a buscar esse número ou uma aproximação do mesmo.
No design gráfico, a espiral de Fibonacci talvez seja a forma mais usada para criar uma
leitura mais fluida dos elementos da imagem. Na diagramação de livros, por exemplo, o
uso de retângulos áureos são usados para criar um espaçamento entre bordas mais
confortáveis para a leitura.

Não diferente, o designer tende a utilizar uma razão mais próxima possível do retângulo
áureo nas medidas dos papéis, as vezes, arredondando os lados para uma compreensão
mais simples em produtos que exigem a medição do usuário ou específicas para
determinadas máquinas. Todavia, optar por formatos padrões com proporção mais
próximas ao retângulo áureo, ajuda a ter um resultado mais apropriado e orgânico.
Qualquer artefato gráfico que exija uma melhor compreensão e objetividade na
informação, como em revistas e interfaces gráficas para computadores, pode tirar um
bom proveito da Proporção de Ouro e da Espiral de Fibonacci. Todos os produtos, ícones
e marcas da Apple, por exemplo, são baseados na Espiral de Fibonacci.
Um dos motivos pelo qual a interface do iOS, da Apple, parecer mais bem acabada que a
do que a de outros Sistemas Operacionais móveis, é a proporção com a qual seus ícones
são criados. A Apple disponibiliza uma guideline para ícones. Essas linhas-guia são
criadas a partir da referência da Espiral e Fibonacci. Na verdade,  os quadrados que
formam a espiral são transformados em círculos e centralizados. A Proporção Áurea
tem seu uso recorrente na área de iconografia.

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