Contabilidade de Custos

Contabilidade de Custos
2ª edição
Contabilidade de
Custos
Josenildo Martins Sá
TROL
DIREÇÃO SUPERIOR
Chanceler Joaquim de Oliveira
Reitora Marlene Salgado de Oliveira
Presidente da Mantenedora Wellington Salgado de Oliveira
Pró-Reitor de Planejamento e Finanças Wellington Salgado de Oliveira
Pró-Reitor de Organização e Desenvolvimento Jefferson Salgado de Oliveira
Pró-Reitor Administrativo Wallace Salgado de Oliveira
Pró-Reitora Acadêmica Jaina dos Santos Mello Ferreira
Pró-Reitor de Extensão Manuel de Souza Esteves
DEPARTAMENTO DE ENSINO A DISTÂNCIA

Diretor Charlston José de Sousa Assis
Assessora Andrea Jardim
Coordenadora Geral de Pós-Graduação Maria Alice Correa Ribeiro
FICHA TÉCNICA
Texto: Josenildo Martins Sá
Revisão Ortográfica: Tatiane Rodrigues de Souza e Walter P. Valverde Júnior
Projeto Gráfico e Editoração: Andreza Nacif, Antonia Machado, Eduardo Bordoni , Fabrício Ramos, Marcos
Antonio Lima da Silva e Ruan Carlos Vieira Fausto
Supervisão de Materiais Instrucionais: Janaina Gonçalves de Jesus
Ilustração: Eduardo Bordoni e Fabrício Ramos
Capa: Eduardo Bordoni e Fabrício Ramos
COORDENAÇÃO GERAL:
Departamento de Ensino a Distância
Rua Marechal Deodoro 217, Centro, Niterói, RJ, CEP 24020-420 www.universo.edu.br
Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Universo – Campus Niterói
S111c Sá, Josenildo Martins.

Contabilidade de custos / Josenildo Martins Sá ; revisão
de Tatiane Rodrigues de Souza e Walter P. Valverde Junior. –
Niterói, RJ: EAD/UNIVERSO, 2011.
145 p. : il.
1. Contabilidade de custo. 2. Estoque. 3. Preços. 4. Educação

à distância. I. Souza, Tatiane Rodrigues de. II. Valverde Junior,
Walter P. III. Título.
CDD 657.42
Bibliotecária: ELIZABETH FRANCO MARTINS – CRB 7/4990

© Departamento de Ensi no a Dist ância - Universidade Salgado de Oliveira
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida, arquivada ou transmitida de nenhuma forma
ou por nenhum meio sem permissão expressa e por escrito da Associação Salgado de Oliveira de Educação e Cultura, mantenedora
da Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO).
Palavra da Reitora
Acompanhando as necessidades de um mundo cada vez mais complexo,

exigente e necessitado de aprendizagem contínua, a Universidade Salgado de
Oliveira (UNIVERSO) apresenta a UNIVERSO Virtual, que reúne os diferentes
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desenvolvido segundo as diretrizes do MEC e baseado em experiências do gênero
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São inúmeras as vantagens de se estudar a distância e somente por meio

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presentes nos dias de hoje. O aluno tem a possibilidade de administrar seu próprio
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responsável pela própria aprendizagem.
O ensino a distância complementa os estudos presenciais à medida que

permite que alunos e professores, fisicamente distanciados, possam estar a todo
momento ligados por ferramentas de interação presentes na Internet através de
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Além disso, nosso material didático foi desenvolvido por professores

especializados nessa modalidade de ensino, em que a clareza e objetividade são
fundamentais para a perfeita compreensão dos conteúdos.
A UNIVERSO tem uma história de sucesso no que diz respeito à educação a

distância. Nossa experiência nos remete ao final da década de 80, com o bem-
sucedido projeto Novo Saber. Hoje, oferece uma estrutura em constante processo
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graduação ou pós-graduação.
Reafirmando seu compromisso com a excelência no ensino e compartilhando

as novas tendências em educação, a UNIVERSO convida seu alunado a conhecer o
programa e usufruir das vantagens que o estudar a distância proporciona.
Seja bem-vindo à UNIVERSO Virtual!
Professora Marlene Salgado de Oliveira
Reitora
Sumário
1. Apresentação da disciplina ...................................................................................... 07
2. Plano da disciplina .................................................................................................... 09
3. Unidade 1 – Fundamentos, Terminologia e Classificação de Custos .......... 13
4. Unidade 2 – Critérios de Avaliação de Estoques .............................................. 29
5. Unidade 3 – Sistemas e Métodos de Custeio .................................................... 45
6. Unidade 4 –. Análise de Custo – Volume - Lucro .............................................. 61
7. Unidade 5 – Formação do Preço de Venda ........................................................ 83
8. Unidade 6 – Tópicos Especiais – Custos Logísticos e Sistema
Just-in-time ........................................................................................................................ 101
9. Considerações finais .................................................................................................. 127
10. Conhecendo o autor ................................................................................................. 129
11. Referências ................................................................................................................. 131
12. Anexos ........................................................................................................................ 135

6
Apresentação da Disciplina
Prezado Aluno
Seja bem-vindo à disciplina Contabilidade de Custos!
A Contabilidade de Custos visa proporcionar condições para que o acadêmico

seja capaz de entender, analisar e praticar ações que envolvem elementos
relacionados à área de custos, visando a uma boa gestão dentro das empresas e
em seu dia-a-dia.
Seu enfoque é prático e objetivo, visa familiarizar o aluno com as técnicas mais
usuais de controle e apuração de custos, despertando-o para a análise das etapas
do planejamento, implantação e operacionalidade dos sistemas de custos.
Num contexto de grande movimento dos agentes do mercado, ou seja, a

concorrência entre empresas que comercializam e produzem produtos similares,
percebe-se que é de grande importância que um produto tenha qualidade,
utilidade, preço e diferencial para conquistar a preferência do cliente.
Assim, a Contabilidade de Custo é um ramo destinado a produzir informações

para diversos níveis gerenciais, coletando, classificando e registrando os dados
operacionais das diversas atividades internas e externas, utilizando métodos de
custeio e formação de preço, para que, ao final do processo, seja possível obter o
melhor e mais justo preço de venda, que atenda as necessidades do mercado
quanto a demanda e qualidade, e às expectativas da empresa quanto a
rentabilidade de suas operações.
Nossa disciplina está dividida em seis unidades: a primeira onde

abrangeremos os fundamentos, conceitos, terminologias e as classificações de
custos, desenvolvendo a base necessária para o desenvolvimento dos demais
capítulos. Logo em seguida, estudaremos os critérios de avaliação de estoques,
com a finalidade de controlar, apurar e registrar toda movimentação dos produtos
e matérias-primas que circulam na empresa. A apuração de custos pelos métodos
de custeio por absorção e por departamentalização é o conteúdo do nosso terceiro
capítulo, onde aprenderemos como calcular os custos totais e unitários dos
7
produtos. A análise de custo/volume/lucro e a análise dos componentes para a

formação do preço de venda de um produto serão estudadas nos capítulos quatro
e cinco, respectivamente. Finalmente, no capitulo seis, estudaremos dois
importantes temas ligados ao controle e gerenciamento de custos, os custos
logísticos e o sistema Just in time.
Esperamos que tenha um ótimo aproveitamento!
8
Plano da Disciplina
A disciplina Contabilidade de Custos baseia-se no estudo de técnicas de

custeamento, visando familiarizar o aluno com as ferramentas mais usuais de
controle e apuração, habilitando-o a resolver problemas ligados ao planejamento,
implantação e operacionalidade de sistemas de custos.
A disciplina foi dividida em seis unidades, que estão subdivididas em tópicos,

para facilitar a compreensão dos conteúdos e da estrutura da Contabilidade de
Custos.
Faremos, então, um resumo de cada unidade, apresentando seus objetivos

para que você tenha uma visão geral daquilo que irá estudar.
Unidade 1: Fundamentos, Terminologia e Classificação de Custos.
Nossa primeira unidade de estudo irá abranger os fundamentos básicos da

Contabilidade de Custos, importantíssimos para entendimento das ferramentas de
análise de custos.
Objetivo:
 Conhecer de que forma se deu o surgimento da Contabilidade de Custos

e seus fundamentos básicos;
 Identificar, diferenciar e aplicar cada um dos termos específicos à

Contabilidade de Custos - Terminologias;
 Conhecer e aplicar a classificação dos Custos.
Unidade 2: Critérios de Avaliação de Estoques.
Em nossa segunda unidade vamos estudar os critérios de avaliação de

estoques com finalidade de controlar, apurar e registrar toda movimentação das
matérias-primas e produtos que circulam na empresa.
Objetivo:
 Conhecer e aplicar os critérios de avaliação dos materiais (PEPS, UEPS e

Médio)
 Conhecer as etapas - Esquema básico da Contabilidade de Custos.
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Unidade 3: Sistemas e Métodos de Custeio.
 Em nossa terceira unidade vamos estudar os principais métodos de

apuração de custos e aprender a calcular os custos totais e unitários dos
produtos.
Objetivo:
 Compreender os principais métodos de apuração de custos,

principalmente custeio por absorção e por departamentalização.
 Aprender a calcular os custos totais e unitários dos produtos.
Unidade 4: Análise de Custo – Volume – Lucro.
 Em nossa quarta unidade iremos estudar a análise Custo/Volume/Lucro e a

relação que a variável volume de vendas influencia nos custos e lucros da
empresa.
Objetivo:
 Analisar as variáveis que podem refleteir positivamente ou

negativamente nos resultados da empresa (lucros).
Unidade 5: Formação do Preço de Venda.
 Nesta unidade iremos estudar a formação do preço de venda do produto

e todos os componentes que podem influenciar no preço final do
produto. Também analisaremos os métodos de mercado para formação
do preço de venda.
Objetivo:
 Analisar os componentes que compõem o preço de venda de um

produto e os métodos existentes para formação desse preço.
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Unidade 6: Tópicos Especiais – Custos Logísticos e Sistema Just-in-time.
 Nesta última unidade iremos abordar inicialmente os Custos Logísticos,

evidenciando sua importância e relevância na composição dos custos de
produção. Em seguida trataremos sobre o Sistema Just in Time.
Objetivo:
 Conehcer dois importantes temas ligados ao controle e gerenciamento

de custos: Custos Logísticos e Sistema Just In Time.
Bons Estudos!
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1 Fundamentos,
Terminologia e
Classificação de Custos
Fundamentos da Contabilidade de Custos
Algumas Terminologias de Custos
13
Para começarmos nossos estudos é necessário que saibamos que a

Contabilidade de custos teve sua origem na Era Mercantilista, antes da Revolução
Industrial do século XVIII. Naquela época, o sistema de apuração dos custos se
resumia em levantar os estoques ao final de cada período para obter o Custo das
Mercadorias Vendidas. De lá para cá muito coisa mudou, e isso é o que nós vamos
estudar.
Vamos começar?
Objetivos da unidade:
 Conhecer de que forma se deu o surgimento da Contabilidade de

Custos e seus fundamentos básicos;
 Identificar, diferenciar e aplicar cada um dos termos específicos

aplicados à Contabilidade de Custos - Terminologias;
 Conhecer e aplicar a classificação dos Custos.
Plano da unidade:
 Fundamentos da Contabilidade de Custos
 Algumas Terminologias de Custos
Bem-vindo à primeira unidade de estudo.
Sucesso!
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Fundamentos da Contabilidade de Custos
Nós já sabemos que a Contabilidade de Custos teve sua origem na Era

Mercantilista. Naquela época o sistema de apuração dos custos se resumia em
levantar os estoques ao final de cada período para obter o Custo das Mercadorias
Vendidas.
O fato de ainda não existirem indústrias era o que simplificava e reduzia o

controle rígido de apuração dos custos que hoje é utilizado. E era através do
trabalho de transformação da matéria-prima, exercido pelos artesãos do reino, que
se vendiam suas peças em praças públicas.
Com a Revolução Industrial, a Contabilidade de Custos teve como ponto de

partida para seu desenvolvimento, a necessidade de avaliar estoques. Este fato
contribuiu para um aprimoramento constante. A Contabilidade de Custo, ao focar
os estudos das atividades ecônomicas, oferece aspectos bem específicos para cada
um dos termos que utiliza. Qualquer empreendimento econômico apresenta dois
objetivos fundamentais:
 Crescimento de seu patrimônio líquido;
 Manutenção de sua capacidade de arcar com as obrigações;
 Responsabilidades assumidas.
O primeiro destes objetivos é conhecido como rentabilidade e o segundo,

como liquidez. Para tanto, se o empreendimento pretende sobreviver e, mais que
isto, crescer, a administração deve se empenhar em obter sucesso em suas funções
básicas, que são as de Planejamento, Execução e Controle.
Planejamento
Planejamento é o ato de preparar trabalhos para qualquer tipo de

empreendimento, considerando um conjunto de ações coordenadas, visando
atingir certos objetivos.
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Na estrutura empresarial, coordena vários departamentos, principalmente os

de produção, onde estima a quantidade de produtos que serão vendidos.
O planejamento tenta colocar em prática uma estratégia de produção que

considerará a tecnologia disponível para que a empresa possa fabricar, da maneira
mais econômica possível, as quantidades que o setor de vendas estima
comercializar. Logo, o planejamento é quem dita as normas de como produzir para
melhor atender ao setor de vendas, e consequentemente, aos clientes.
Portanto, o planejamento global abrange a responsabilidade de elaborar o

orçamento da empresa. Este orçamento é composto de três elementos básicos:
 Orçamento Operacional: São efetuados os cálculos referentes à

estimativa de vendas, produção, despesas e lucro.
 Orçamento Financeiro:Constitui-se no orçamento de caixa que em

essência é uma cronologia das entradas e saídas de recursos financeiros.
 Orçamento de Capital:É caracterizado pelas estimativas dos bens citados

que serão utilizados necessariamente para a elaboração dos itens que a
empresa pretende produzir e comercializar.
Execução
Uma vez que todas as atividades da empresa tenham sido planejadas, cabe
colocá-las em andamento.
A função execução caracteriza-se pela otimização do fluxo de produção e de

custeio, o que se refere à eliminação de perdas, desperdícios e ociosidades. Ou seja,
durante a execução dos elementos planejados, a empresa deverá buscar o melhor
aproveitamento possível dos recursos disponíveis.
Controle
Constitui-se no monitoramento da execução das atividades enquanto elas

ocorrem. Sem o controle, o sucesso das duas funções anteriores não pode ser
assegurado sob condições normais.
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Uma das ferramentas de controle baseia-se na observação dos planejamentos

e ocorrências de períodos anteriores. A comparação dos eventos ocorridos no
período em curso com os períodos anteriores poderá auxiliar na avaliação do
desempenho e na elaboração de novos planos.
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Conceito de Custos
A Contabilidade de Custos é a ferramenta que planeja, classifica, aloca,

acumula, organiza, registra e analisa os custos dos produtos fabricados e vendidos.
Principais objetivos da Contabilidade de Custos:
a) Fornecimento de dados para apuração de custos para o cálculo do preço de

venda e avaliação de estoques;
b) Fornecimento de informações à administração para o controle das

operações e atividades da empresa;
c) Fornecimento de informações para planejamento, orçamentos e tomadas

de decisões;
Decisões do Tipo:
- Fabricar ou comprar;
- Substituição de equipamentos;
- Redução ou aumento de volume;
- Expansão do negócio;
- Produtos mais rentáveis e menos rentáveis.
d) Atendimento a exigências fiscais e legais.
Algumas terminologias de Custos
Desembolso
É o pagamento resultante da compra (aquisição) de um bem ou serviço. É a

saída financeira da empresa, entrega de ativos.
Ex.: Pagamento de uma fatura.
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Gastos
"Esforço financeiro" com que a entidade arca para obter bens (produtos) ou
serviços. Somente é considerado gasto no momento que existe o reconhecimento
contábil da dívida ou da redução do ativo dado em pagamento.
O Gasto pode representar tanto um custo como uma despesa.
Ex.: Gasto com matéria-prima, gasto com comissões sobre vendas.
Custo
Gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou

serviços. É um gasto reconhecido como custo no momento da fabricação de um
produto ou execução de um serviço.
Ex.: matéria-prima, mão de obra direta.
Despesa
Gasto que provoca redução do patrimônio. Bem ou serviço consumido direta

ou indiretamente para a obtenção de receitas.
Ex.: comissão sobre vendas.
Diferença entre Custo e Despesa
a) Custo: É o gasto com a fabricação do produto (processo produtivo). O custo

só afetará o resultado no equivalente a parcela do gasto que corresponde
aos produtos vendidos. Os custos dos produtos não vendidos não afetarão
o resultado, e constituirão portanto, um ativo. (estoque de produtos
acabados)
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b) Despesa: é o gasto que não está relacionado ao processo produtivo. São

todos os demais fatores identificáveis a administração, financeiras e
relativas as vendas, que reduzem a receita. A despesa afetará diretamente
o resultado do exercício.
Investimento
É todo o gasto para aquisição de ativo, com finalidade de obtenção de

benefícios a curto, médio ou a longo prazo.
Podemos concluir que todo custo é um investimento, mas nem todo o

investimento é um custo.
Ex.: Matéria-prima, máquina para a fábrica, ações de outras empresas.
Perdas
São bens ou produtos consumidos de forma anormal e involuntários. São

gastos não intencionais decorrentes de fatores externos, fortuitos ou da atividade
produtiva normal da empresa.
Ex.: Perdas com estoque deteriorados, incêndios.
Rateio
É o processo de divisão dos custos indiretos de produção aos centros de

custos (departamentos), observando critérios pré-estabelecidos para sua alocação.
Classificação de Custos
1- Quanto à apropriação aos produtos:
- Custos Diretos
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É todo o custo que está vinculado diretamente ao produto, e varia de acordo

com a quantidade produzida. Sem ele o produto não existiria. Sua apropriação
pode ser direta (sem rateio), bastando que exista uma medida de consumo, como
Quilogramas, Horas-Máquina, Horas-Homem trabalhadas, etc.
Exemplos: Matéria prima, embalagens, mão-de-obra direta.
- Custos Indiretos
É todo o custo que não está vinculado diretamente ao produto, mas sim ao
conjunto do processo produtivo. Para serem incorporados aos produtos,
obedecem a uma mecânica de apropriação, através de um processo de rateio.
Exemplos: Depreciação das máquinas, supervisão da fábrica, energia elétrica,
etc.
2- Quanto à variação do volume de produção:
- Custos Fixos
É o custo que a empresa tem mensalmente, independente da produção e não

se altera com o volume produzido dentro de uma determinada capacidade
instalada. É um custo fixo no total, mas variável nas unidades produzidas.
Quanto mais produzir, menor será o custo por unidade.
EXEMPLIFICANDO
R$ 200,00 imputados a 200 unidades = R$ 1,00 /unid.

R$ 200,00 imputados a 100 unidades = R$ 2,00 /unid.
Exemplo: Aluguel, depreciação dos equipamentos, salário do supervisor da
fábrica.
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Exemplo: Aluguel, depreciação dos equipamentos, salário do supervisor da

fábrica.
- Custos Variáveis
É o custo que aparece somente quando a empresa inicia a produção e venda

de seus produtos. Ele é fixo na unidade e variável no total.
Quanto mais produzir, maior será o volume consumido.
EXEMPLIFICANDO
R$ 200,00 para fabricar 200 unidades
R$ 1.000,00 para fabricar 1.000 unidades
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Exemplo: Matéria-prima consumida, mão de obra.
- Custos Mistos
É o custo que varia em função do volume de produção ou venda, mas não

exatamente nas mesmas proporções.
São custos considerados fixos até uma determinada parcela, e a partir deste
ponto passam a ser variáveis.
EXEMPLIFICANDO
R$ 100,00 para fabricar até 1.000 unidades => Custo p/unid. = R$ 0,10
R$ 300,00 para fabricar até 1.500 unidades => Custo p/unid. = R$ 0,20
23
O exemplo mais típico é a energia elétrica da indústria.
Nesta unidade você estudou os fundamentos, a terminologia e a classificação

de custos.
É HORA DE SE AVALIAR!
Não se esqueça de realizar as atividades desta unidade de estudo,

presentes no caderno de exercício! Elas irão ajudá-lo a fixar o conteúdo,
além de proporcionar sua autonomia no processo de ensino-aprendizagem. Caso
prefira, redija as respostas no caderno e depois as envie através do nosso ambiente
virtual de aprendizagem (AVA). Interaja conosco!
Na próxima unidade estudaremos os critérios de avaliação dos estoques.
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Exercícios da Unidade 1
1. Um centro de custo de uma empresa pode ser considerado:
a) A unidade de negocio de maior custo da empresa.
b) A área responsável pelo levantamento de todos os custos industriais.
c) Todas as unidades de negocio da empresa.
d) Cada área da empresa em condições de influenciar os custos da empresa.
e) A área de produção da empresa.
2. Qual o critério de rateio mais adequado para apropriar os custos de depreciação

de máquinas:
a) Quantidade produzida.
b) Quantidade de horas de mão de obra indireta.
c) Quantidade de horas-máquinas.
d) Quantidade de horas de mão de obra direta.
e) Número de empregados que trabalham nas máquinas.
3. O critério de alocação de custos pode ser considerado como sendo:
a) A sistemática de apropriação de custos e despesas ao produto.
b) A apropriação dos custos com base em horas de mão de obra.
c) A divisão dos custos em vários departamentos da empresa.
d) O critério de rateio definido para distribuição dos custos diretos de fabricação.
e) A base de cálculo para distribuição dos custos indiretos de produção dos

produtos.
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4. Todo o custo que está relacionado diretamente ao produto e cujo o seu

consumo varia diretamente em relação a quantidade produzida, se trata do
conceito básico dos:
a) Custos indiretos.
b) Custos diretos.
c) Investimentos em produção.
d) Custos variáveis.
e) Custos de produção.
5. Os custos com aluguel de uma máquina, sálario do gerente de produção e de

depreciação de equipamentos, correspondem a que tipo de classficação de custos:
a) Custos fixos.
b) Custos variáveis.
c) Gastos de produção.
d) Custos indiretos.
e) Custos diretos.
6.Para produzir 100 unidades de um determinado produto e necessário o consumo

de 2 litros de um insumo por cada unidade produzida. Se tratando de um insumo
classificado como custos variáveis e direto. Caso a quantidade fabricada do
produto reduza para 75 unidades, quanto será consumido de insumo no total da
produção ?
a) 200 litros.
b) 100 litros.
c) 75 litros.
d) 150 litros.
e) 400 litros.
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7.Uma indústria fabrica uma quantidade de 1.000 cadeiras por mês e, dentre todos
os seus gastos, tem um custo mensal de R$ 20.000,00 de aluguel da fabrica e de R$
50,00 de madeira por cada unidade produzida. Considerando o criterio de
classificacao dos custos entre fixos e variãveis, caso a empresa aumente sua
producao para 1.500 unidades quanto sera os novos gastos totais com esses custos
?
a) R$ 40.000,00 de aluguel e R$ 150.000,00 de madeira.
b) R$ 20.000,00 de aluguel e R$ 75.000,00 de madeira.
c) R$ 40.000,00 de aluguel e R$ 75.000,00 de madeira.
d) R$ 20.000,00 de aluguel e R$ 150.000,00 de madeira.
e) R$ 20.000,00 de aluguel e R$ 50.000,00 de madeira.
8.Custo de um produto pode ser entendido como :
a) O valor pago pela empresa na aquisição de um determinado bem.
b) A saída de recursos financeiros para compra de um insumo ou pagamento de

um serviço.
c) A soma de todos os fatores de produção utilizados no processo de fabricação

de um bem.
d) O investimento nos equipamentos da fabrica exclusivos na produção de um

bem.
e) O total de todos os custos e despesas que compõe o preço final do produto.
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9.Diante de um cenário de grande competitividade entre as empresas e elevado

grau de incidência sobre suas estratégias financeiras e comerciais, destaque alguns
aspectos de importância da apuração e gerenciamento dos custos da empresa.
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Destaque a principal diferença entre Custo e Despesa, Custo Fixo e Custo Variável,
Custo Direto e Indireto.
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2 Critérios de Avaliação dos

Estoques
Inventário permanente
Critérios de avaliação dos estoques
Método Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair (PEPS)
Método Último a Entrar, Primeiro a Sair (UEPS)
Método do Custo Médio
Apuração do Resultado das vendas pelos métodos de avaliação de

estoque
Esquema básico de apuração dos custos para avaliação de estoques

e resultados
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Nesta segunda unidade estudaremos os critérios de avaliação dos estoques.
 Conhecer e aplicar os critérios de avaliação dos materiais (PEPS, UEPS

e Médio)
 Conhecer as etapas - Esquema Básico da Contabilidade de Custos.
Plano da unidade:
 Inventário permanente.
 Critérios de avaliação dos estoques.
 Método Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair (PEPS).
 Método Último a Entrar, Primeiro a Sair (UEPS).
 Método do custo médio.
 Apuração do resultado das vendas pelos métodos de avaliação de

estoque.
 Esquema básico de apuração dos custos para avaliação de estoques

e resultados.
Bem-vindo à segunda unidade de estudo.
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Inventário Permanente
O sistema de Inventário Permanente consiste em manter controle de cada

mercadoria, registrando as quantidades compradas e vendidas, os preços
unitário e total, apurando, a cada operação, o saldo dos estoques e os seus
respectivos custos.
A manutenção do Inventário Permanente permite às empresas conhecerem o

custo e o respectivo lucro a cada operação de venda efetuada.
A empresa deve dispor de mecanismos que gerem a manutenção do

Inventário Permanente, que podem ser desde controles manuais até sistemas
computadorizados que, atualmente, são indispensáveis para agilização, exatidão e
confiabilidade do controle dos estoques.
Critérios de avaliação dos estoques
Em função da grande movimentação de uma empresa na compra de

mercadorias em datas diferentes e pagando preços variados, se faz necessário
manter, para efeito de controle físico, financeiro e contábil, algum método de
avaliação do estoque que possibilite à empresa apurar o custo de suas mercadorias
estocadas.
Os métodos existentes são:
 Preço específico;
 PEPS - Primeiro que Entra, Primeiro que Sai;
 UEPS - Último que Entra, Primeiro que Sai;
 Custo médio.
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Preço Específico
Segundo este método, o custo de uma mercadoria vendida é exatamente o

custo de aquisição da mesma mercadoria.
É um método que deve ser utilizado numa empresa onde as mercadorias

negociadas são de fácil identificação física, como por exemplo, imóveis para
revenda, veículos usados, etc.
Exemplo: no mês de Agosto ocorreram as seguintes operações com

mercadorias na empresa Ágata Veículos Ltda.:
1) Em 01/08 adquiriu um veículo Savaro ano 99 para revenda, chassi nº 2001,

por R$ 15.000,00.
2) Em 15/08 aquisição de um veículo Jipe ano 95 para revenda, chassi nº 1234,

por R$ 18.000,00.
3) Em 23/08 aquisição de veículo Gulgel ano 97, chassi 552, por R$ 12.000,00.
IMPORTANTE:
Nesses casos as mercadorias e seus respectivos custos são facilmente

identificáveis. Portanto, no momento da venda o custo a ser baixado do
estoque será exatamente o preço específico de aquisição de cada mercadoria.
Método Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair (PEPS)
Neste método o valor do CMV (custo da mercadoria vendida) é calculado

considerando que vendem-se primeiro as unidades que foram adquiridas
primeiro.
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Portanto, o CMV corresponde ao valor das mercadorias adquiridas há mais

tempo, enquanto que o saldo de Estoque corresponderá ao valor dos custos das
mercadorias compradas mais recentemente.

mercadorias na empresa Comercial Solano Ltda.:
1) Em 05/08 compra de 100 unidades de mercadorias pelo preço total de R$

10.000,00.

4.400,00.
3) Em 15/08 venda de 70 unidades de mercadorias pelo preço total de R$

11.200,00.

2.400,00.
5) Em 22/08 venda de 50 unidades de mercadorias pelo preço total de R$ 7.500,00.
Controle de Avaliação de Estoque pelo método PEPS
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Método Último a Entrar Primeiro a Sair (UEPS)
Neste método, o valor do CMV (custo da mercadoria vendida) é calculado

considerando que as unidades de mercadorias que por último foram adquiridas,
serão as primeiras a serem vendidas.
Portanto, o CMV corresponde ao valor das mercadorias adquiridas mais

recentemente, enquanto que o saldo de Estoque corresponderá ao valor dos
custos das mercadorias compradas mais antigamente.

mercadorias na empresa Comercial Solano Ltda.:

10.000.

4.400.

11.200.

2.400

7.500
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Controle de Avaliação de Estoque pelo método UEPS
Método do custo médio
Neste método, o valor do CMV (custo da mercadoria vendida) é calculado com

base no custo unitário médio das mercadorias adquiridas.
Portanto, se a empresa adquirir cinco lotes de uma mercadoria, pagando

preços diferentes em cada compra, o custo unitário do estoque corresponderá à
média das compras, isto é, somam-se os valores pagos pelos cinco lotes de
mercadorias e divide-se pela quantidade total adquirida.
35
Exemplificando:
Compra de 5 lotes de mercadorias:
O preço unitário da mercadoria em estoque é conhecido:
Portanto, a cada nova compra de mercadoria, se for feita por um custo unitário
diferente do até então existente, provocará alteração do novo custo unitário.

mercadorias na empresa Comercial Solano Ltda.

10.000,00.
36

4.400,00.

11.200,00.

2.400,00

7.500,00
Controle de avaliação de estoque pelo CUSTO MÉDIO
Apuração do resultado das vendas pelos métodos de AVALIAÇÃO DE

ESTOQUE
37
Análise dos resultados:
1) Pelo método PEPS verifica-se que o resultado sobre as vendas

corresponde ao valor maior entre os três métodos, em função do valor dos
estoques está sendo baixado pelo valor mais antigo da compra, teoricamente
adquiridos por preços menores.
2) Pelo método UEPS o resultado sobre as vendas corresponde ao menor

valor apurado, em função do valor dos estoques está sendo baixado pelo valor
mais atual da compra, teoricamente adquiridos por preços maiores.
3) Pelo custo médio verifica-se que o lucro se apresenta entre os resultados

apurados pelos métodos PEPS e UEPS, decorrente da baixa dos estoques se
realizarem pela média dos custos das mercadorias.
Esquema básico de apuração dos custos para avaliação de

estoques e resultados
Para se proceder ao custeamento dos estoques e à consequente apuração do
resultado do exercício, existe um esquema básico de procedimentos, utilizado nas
companhias, que consiste no uso do método de custeio por absorção.
O Esquema básico resume-se em:
1º. Separação entre custo e despesa;
Separar os gastos com a fabricação do produto (custos) dos gastos que não
estão relacionados ao processo produtivo (despesa).
2º. Apropriação dos custos diretos aos produtos;
A apropriação dos custos diretos é feita pelos sistemas de requisição de

matéria-prima, apontamento de horas de mão-de-obra, medição de energia
elétrica por hora/máquina, etc.
38
3º. Rateio dos custos indiretos.
A apropriação dos custos indiretos é feita através de rateio. Existem várias

formas de rateio, cuja utilização irá depender das estruturas produtiva e sistêmica
da empresa.
Os custos indiretos podem ser rateados mediante a aplicação da

proporcionalidade dos custos diretos, mão de obra Direta, matéria-prima
consumida, quantidade produzida, ou outro critério mais adequado ao tipo de
mercadoria produzida.

presentes no caderno de exercício! Elas irão ajudá-lo a fixar o conteúdo, além de
proporcionar sua autonomia no processo de ensino-aprendizagem. Caso prefira,
redija as respostas no caderno e depois as envie através do nosso ambiente virtual
de aprendizagem (AVA). Interaja conosco!
Na próxima unidade estudaremos os sistemas e métodos de custeio.
39
40
Em determinado período, a Cia. Beta realizou as seguintes operações com

mercadorias:
1. Compras de 200 unidades a R$ 100,00 cada uma;
2. Vendas de 250 unidades no valor total de R$ 55.000,00;
4. Vendas de 400 unidades a R$ 220,00 cada uma;
6. Vendas de 125 unidades a R$ 220,00 cada uma;
Sabendo-se que o estoque inicial estava constituído por 300 unidades a R$

80,00 cada uma, calcule no quadro abaixo a apuração do estoque com base no
critério do Custo médio e responda as questões de 1 a 3:
1. Qual o valor do estoque final?
a) R$ 47.000,00
b) R$ 42.750,00
c) R$ 57.000,00
d) R$ 55.000,00
e) R$ 44.000,00
41
2. Qual o quantidade do estoque final?
a) 500 unidades
b) 150 unidades
c) 114 unidades
d) 475 unidades
e) 375 unidades
3. Qual o custo médio final do estoque?
a) R$ 114,00 por unidade

b) R$ 100,00 por unidade
c) R$ 110,00 por unidade
d) R$ 105,00 por unidade
e) R$120,00 por unidade
4. Indique o método de avaliação em que o estoque final de mercadorias é

avaliado pelo custo das primeiras compras, sendo que as últimas correspondem às
primeiras vendas:
a) PEPS
b) Valor de mercado
c) Custo médio
d) UEPS
e) Preço específico
5. As formas de controle contábil de estoques são:
a) O permanente e o periódico
b) O qualitativo e o quantitativo
c) O PEPS, o UEPS e o Custo médio
d) Preço médio
e) Nenhuma das alternativas anteriores
42
6. Se uma determinada empresa adquirir 500 unidades de matérias-primas para

fabricação, pagando o preço de $ 20.000 ao fornecedor, com ICMS de 17% no
preço, além de ter pagado R$ 1.000,00 pelo transporte, o custo unitário será :
a) R$ 40,00
b) R$ 42,00
c) R$ 35,20
d) R$ 34,86
e) R$ 33,20
7. Assinale a alternativa que corresponde a ordem dos conceitos abaixo em

relação aos métodos de apuração de custeio.
1-Neste método o valor do CMV (custo da mercadoria vendida) é calculado

considerando que: As unidades de mercadorias que por último foram adquiridas
são as primeiras a serem vendidas.

com base no custo unitário médio das mercadorias adquiridas.
3-Segundo este método, o custo de uma mercadoria vendida é exatamente o

custo de aquisição da mesma mercadoria.

considerando que: vendem-se primeiro as unidades que foram adquiridas
primeiro.
a) Custo Médio; PEPS; Preço específicoUEPS.

b) UEPS; Preço específico; PEPS; Custo médio.
c) Preço específico; PEPS; Custo Médio; UEPS.
d) UEPS; Custo médio; Preço específico; PEPS
e) UEPS; Custo Médio; PEPS; Preço específico.
43
8. A empresa Jóias Caetano está contratando você para uma consultoria na área
contábil. Qual o sistema de inventário que você recomendaria?
a) Preço específico
b) Média móvel
c) PEPS
d) UEPS
e) O quantitativo
9. Explane sobre o Inventário Permanente.

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10. Destaque as fases de apuração de custos pelo método de custeio por absorção
e o que cada uma consiste.
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3 Sistemas e Métodos de
Custeio
Fundamentação e Aplicação
Custeio por Absorção – Estudo de Caso
Custeio por Departamentalização – Estudo de Caso
45
Nesta unidade iremos estudar alguns dos principais sistemas e métodos de

apuração de custeio.
 Compreender os principais métodos de apuração de custos,

principalmente custeio por absorção e por departamentalização.
 Aprender a calcular os custos totais e unitários dos produtos.
Plano da unidade:
 Fundamentação e aplicação
 Custeio por absorção – Estudo de caso
 Custeio por departamentalização – Estudo de caso
Bem-vindo à terceira unidade de estudo.
46
Fundamentação e aplicação
O estudo desses métodos representa a sistemática utilizada para apuração e

composição dos custos ao produto. Iremos entender como funciona o método
custeio por absorção, que no Brasil é o método de custeio mais aceito, uma vez que
é o único aceito pela auditoria externa porque atende aos princípios contábeis e à
legislação do Imposto de Renda Brasileiro.
 Origem
Revolução Industrial
 Fundamentos
Princípios Fundamentais da Contabilidade
 Aplicação
Aceito pela Legislação Societária (Lei n. 6.404/76) e fiscal (legislação

do Imposto de Renda). Atende a decisões de longo prazo e é utilizado em
formação de preço de venda.
Metodologia
É feita uma distinção entre os gastos diretamente relacionados ao processo de

produção – custos diretos, indiretos, fixos e variáveis – e os demais gastos, esses
denominados como despesas. Somente é reconhecido como custo do produto
(bens ou serviços) os gastos diretamente a ele relacionados.
47
Metodologia (Esquema básico)
1. Separação entre custo e despesa
Separar os gastos com a fabricação do produto (custos) dos gastos que não
estão relacionados ao processo produtivo (despesa).
2. Apropriação dos custos diretos aos produtos
A apropriação dos custos diretos é feita pelos sistemas de requisição de

matéria-prima, apontamento de horas de mão-de-obra, medição de energia
elétrica p/hora máquina, etc.
3. Rateio dos custos indiretos
A apropriação dos custos indiretos é feita através de rateio. Existem várias

da empresa.
Os custos indiretos podem ser rateados mediante a aplicação da

proporcionalidade dos custos diretos, mão de obra direta, matéria-prima
consumida, quantidade produzida, ou outro critério mais adequado ao tipo de
48
Custeio por Absorção – Estudo de caso
O custeio por absorção consiste na apuração de todos os custos, fixos e

variáveis, à produção do período, excluindo os gastos que não pertencem ao
processo produtivo (despesas).
Veja o estudo de caso a seguir:
A empresa “INVERNO LTDA” fabrica cobertores e edredons, apresentando as

seguintes características:
49
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Custeio por departamentalização – Estudo de caso
O custeio por departamentalização, comparativamente com o custeio por

absorção, que se trata de uma ferramenta gerencial importante que aborda a
composição de custos com base nos departamentos, setores ou áreas da empresa,
fornecendo assim informações úteis para tomadas de decisões no âmbito
gerencial.
Veja o estudo de caso a seguir:
A empresa “INVERNO LTDA” fabrica cobertores e edredons, apresentando as

seguintes características:
51
52
Prezado aluno, na terceira unidade estudamos os métodos de apuração de

custos, aprendendo a calcular os custos totais e unitários dos produtos .

de aprendizagem (AVA).Interaja conosco!
53
Na quarta unidade estudaremos a Análise de Custo/Volume/Lucro, tratando-se

de relevante ferramenta de gestão que possibilita a análise da relação que o
volume de vendas tem com os custos e lucros da empresa.
54
Com base nas contas abaixo relacionadas responda as questões de 1 a 3.
1. Assinale a alternativa que compõe as contas relativas a custos de produção.
a) 1, 2, 4, 8, 12, 14 e 15
b) 2, 4, 7, 8, 10, 11 e 14
c) 2, 4, 7, 9, 10, 12 e 14
d) 1, 4, 7, 8, 10, 12 e 14
e) 3, 4, 7, 8, 10, 12 e 14
2. Assinale a alternativa que compõe as contas relativas a despesas

administrativas.
a) 3, 11, 13 e 15
b) 1, 3, 13 e 15
c) 3, 6, 11, 13 e 15
d) 1, 3, 13, 12, 15 e 16
e) 3, 13 e 15
55
3. Assinale a alternativa que compõe as contas relativas a despesas com vendas.
a) 1, 5, 8, 11 e 16
b) 1, 5, 11 e 16
c) 5, 8, 11, 13 e 15
d) 1, 5, 8, 11, 13 e 16
e) 5, 8, 11 e 16
4. Quais os valores do CD (custos diretos) e CIF (custos indiretos de fabricação),

respectivamente, de uma empresa que apresenta os seguintes gastos.
a) R$ 251.000,00 e R$ 26.000,00
b) R$ 421.000,00 e R$ 26.000,00
c) R$ 241.000,00 e R$ 54.000,00
d) R$ 421.000,00 e R$ 46.000,00
e) R$ 251.000,00 e R$ 36.000,00
Com base nos dados a seguir responda as questões de 5 ,6,7 e 8.
Suponhamos que a Empresa Beta fabrica 3 produtos: A, B e C.
56
57
5. Calcule e responda qual o custo total por produto, considerando o rateio dos
custos indiretos com base no consumo de Hora/máquina por produto.
a) Produto A = 460.000 Produto B = 230.000 Produto C = 460.000
b) Produto A = 910.000 Produto B = 530.000 Produto C = 960.000
c) Produto A = 883.333 Produto B = 683.333 Produto C = 833.333
d) Produto A = 960.000 Produto B = 530.000 Produto C = 910.000
e) Produto A = 500.000 Produto B = 300.000 Produto C = 450.000
6. Calcule e responda o custo unitário de cada Produto, considerando o

resultado da questão anterior.
a) Produto A = R$ 50,00 Produto B = R$ 60,00 Produto C = R$ 56,25
b) Produto A = R$ 96,00 Produto B = R$ 106,00 Produto C = R$ 113,75
c) Produto A = R$ 56,25 Produto B = R$ 60,00 Produto C = R$ 50,00
d) Produto A = R$ 46,00 Produto B = R$ 46,00 Produto C = R$ 57,20
e) Produto A = R$ 113,75 Produto B = R$ 106,00 Produto C = R$ 96,00
7. Calcule e responda qual produto tem o maior lucro por unidade.
a) Produto A com lucro por unidade de R$ 56,25
b) Produto B com lucro por unidade de R$ 53,00
c) Produto C com lucro por unidade de R$ 56,25
d) Produto A com lucro por unidade de R$ 48,00
e) Produto C com lucro por unidade de R$ 53,00
58
8. Calcule e responda qual produto tem o maior lucro total, considerando a

quantidade vendida mensal.
a) Produto A com lucro total de R$ 264.000,00
b) Produto C com lucro total de R$ 253.125,00
c) Produto B com lucro total de R$ 264.000,00
d) Produto A com lucro total de R$ 265.000,00
e) Produto B com lucro total de R$ 265.000,00
9. Comente a definição do CIF (custo indireto de fabricação) e cite pelos três

critérios de rateio utilizados para apropriação desses custos.
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10. Destaque e exemplifique a principal característica da utilização da alocação de
custo por departamentalização.
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60
4 Análise de
Custo/Volume/Lucro
Importância da Análise Custo/Volume/Lucro
Componentes da Análise Custo/Volume/Lucro
Margem de contribuição
Ponto de equilíbrio
Margem de segurança
Análise das variações
61
Nesta quarta unidade iremos estudar a análise Custo/Volume/Lucro e a relação

que a variável do volume de vendas influencia nos custos e lucros da empresa.
Objetivo da unidade:
 Analisar as variáveis que podem refletir positivamente ou

negativamente nos resultados da empresa (lucros).
Plano da unidade:
 Importância da Análise Custo/Volume/Lucro
 Componentes da Análise Custo/Volume/Lucro
 Margem de contribuição
 Ponto de equilíbrio
 Margem de segurança
 Análise das variações
Bem-vindo à quarta unidade de estudo.
62
Nesse estudo será importante o conhecimento adquirido nas unidades

anteriores, como também a percepção crítica e aguçada do aluno nos segmentos e
nas variáveis mercadológicas que podem influenciar nas decisões empresariais,
principalmente àquelas relacionadas aos produtos.
Importância da análise de Custo/Volume/Lucro
A análise do Custo/Volume/Lucro trata-se de uma ferramenta fundamental

para decisões gerenciais nos aspectos de preço de vendas, quantidade vendida e
produzida, área de prejuízo e lucro, e ponto de equilíbrio. A análise baseia-se
principalmente nos efeitos que irão ocorrer sobre os lucros da empresa mediante
uma alteração no volume de vendas, preço de venda, composição de vendas e
custos.
A análise de Custo /Volume /Lucro é relevante por que:
 È um dos instrumentos importantes da área de custos que pode ser

utilizado nas decisões gerenciais.
 Visa demonstrar as inter-relações existentes entre as vendas, os custos

(fixos ou variáveis) e o lucro alcançado.
 Proporciona respostas às questões relacionadas:
 O empreendimento é viável?
 Qual o produto mais rentável?
 Qual o produto mais lucrativo?
 Quais as consequências da retirada de determinado produto de

fabricação?
 Variando um tipo de custo, quais as consequências nos resultados da

empresa?
 Reduzindo a produção, quais as consequências nos resultados?
 Quais as consequências das variações de custos nos resultados?
63
 Produzindo vários produtos, em proporções diferentes, quais as

consequências no ponto de equilíbrio?
Componentes da análise de Custo/Volume/Lucro
Margem de contribuição
É o valor resultante da venda de uma unidade após deduzidos os custos e

despesas variáveis associados ao produto. Tal valor contribuirá para pagar os
custos fixos da empresa e gerar lucro.
Benefícios da análise da margem de contribuição
Ajudam a decidir qual produto merece maior esforço de venda ou colocados

em plano secundário, ou simplesmente tolerados pelos benefícios de vendas que
possam trazer aos outros produtos;
64
- Ajudam a decidir se um segmento produtivo (ou de comercialização) deve

ser abandonado ou não;
- Avaliar alternativas quanto à decisão de:
 Reduções de preços
 Descontos especiais
 Campanhas publicitárias
 Política de premiação para aumento de vendas
EXEMPLIFICANDO:
65
Ponto de equilíbrio
O Ponto de equilíbrio representa o nível de vendas em que a empresa opera

sem LUCRO ou PREJUÍZO.
Quando as vendas alcançam o Ponto de equilíbrio representa que o lucro da

empresa é ZERO.
Portanto, no Ponto de equilíbrio as vendas se igualam as despesas/custo

variáveis mais as despesas/custos fixos.
Benefícios da análise do ponto de equilíbrio
- Definição do mix de produtos, do nível de produção e preço do produto;
- Alteração do mix de vendas tendo em vista o comportamento do mercado;
- Alteração de políticas de vendas com relação a lançamento de novos

produtos;
- Ajuda nas respostas às seguintes situações:
Quantas unidades de produto devem ser vendidas para se obter determinado

lucro?
Qual a influência de um desconto promocional nos preços de vendas?
Que acontecerá com o lucro se o preço de venda aumentar ou diminuir?
Um aumento nos custos fixos (exemplo: salários) terá qual influência no

resultado da empresa?
66
Margem de segurança
A margem de segurança é o volume de vendas que supera as vendas

calculadas no ponto de equilíbrio.
A margem de segurança estabelece quanto as vendas podem cair antes de

começarem a ocorrer prejuízos para a empresa.
EXEMPLIFICANDO:
67
Representação Gráfica
68
Ponto de equilíbrio contábil em unidades (PEC un.)
O ponto de equilíbrio contábil em unidades define o número de produtos

(peças, metros, quilos, etc.) que deve ser fabricado e vendido para que o resultado
seja zero (não haja lucro nem prejuízo).
Supondo que os custos fixos totais sejam de R$4.000,00 que o preço de venda
seja R$100,00 por unidade e que os custos variáveis unitários seja R$60,00 qual é o
ponto de equilíbrio?
69
Ponto de equilíbrio contábil em valor (PEC valor)
O ponto de equilíbrio contábil em valor representa qual valor total (em R$)
que deve ser vendido para que a empresa não tenha prejuízo nem lucro.
PEC valor = CUSTOS FIXOS (R$)

Percentual da Margem Contribuição
Utilizando os mesmos dados do exemplo anterior teremos:
Ponto de equilíbrio financeiro (PE fin.)
No ponto de equilíbrio financeiro calcula-se o valor, em unidades ou valor

monetário, suficiente para pagar os custos e despesas variáveis, mais outras dívidas
que a empresa precisa a saldar no período (empréstimo ou financiamentos).
Ex.: Utilizando o mesmo exemplo, considere que além dos R$ 4.000,00 de

custos fixos a empresa possui um empréstimo para ser liquidado no período de R$
600,00. Qual será então o ponto de equilíbrio financeiro?
70
Ponto de equilíbrio econômico (PE econ.).
No ponto de equilíbrio econômico calcula-se o volume (em unidades) de

vendas necessário para se obter um determinado lucro desejado.
Ex.: Supondo os mesmos dados do exemplo inicial e considerando que a

empresa planejou alcançar um lucro de 15% sobre o capital investido no negócio
(R$ 100.000,00), quantas unidades devem ser vendidas para atingir o lucro
desejado de R$ 15.000,00?
71
Análise das variações
 Baseia-se na receita marginal e utilizam-se os conceitos do custeio

direto/variável;
 É sinônimo de receita marginal, a margem de contribuição e a margem de

segurança;
 Receita marginal, ou margem de contribuição, é a diferença entre a receita e

o custo variável;
 Variações em torno do nível normal acarretam consequências significativas

nos resultados;
 As consequências das variações dependem da estrutura de produção,

custos e receitas;
 A margem de contribuição absorve custos e despesas fixas e proporciona

lucro;
 Inicialmente os custos fixos são considerados prejuízo.
 Maior margem de contribuição, maior lucro;
72
Influência da variação de quantidade
Influência da variação de preço
73
Influência da variação de preço, considerando despesas variáveis
Influência das variações concomitantes e inversas de preço e de quantidade
74
Influência da variação de custos fixos totais
Influência da variação de custos variáveis unitários
75
Prezado aluno, na quarta unidade estudamos a análise Custo/Volume/Lucro e

as variáveis que podem refletir no lucro da empresa, através dos indicadores de
margem contribuição, ponto de equilíbrio e margem de segurança.

Na quinta unidade estudaremos a formação do preço de venda, com base nos

diversos componentes do preço de venda de um produto, custos, impostos,
comerciais e lucros.
76
1) A análise de custo, volume, lucro é um dos instrumentos importantes da área

de Custos que podem ser utilizados nas decisões gerenciais. Na listagem abaixo
quais são os componentes fazem parte deste instrumento de análise?
1. Margem de contribuição
2. Ponto médio
3. Margem de segurança
4. Ponto de equilíbrio
5. Preço de venda
a) 1e4
b) 2, 3, 4 e 5
c) 1, 3 e 4
d) 1e3
e) 1,2 e 5
Considerando os dados coletados da empresa Alfa, responda as questões de 2 e 3:
PRODUTO A C D
Preço de Venda Unitário (R$) 100 110 200
Matéria-prima/unidade (R$) 50 61 150
Comissão sobre Vendas (R$) 2 3 5
Imposto sobre Vendas (R$) 20 30 35
Quantidade Vendida 300 unid. 600 unid. 2.500 unid.
77
2) Calcule a margem de contribuição unitária de cada produto em valor (R$) e em

percentual (%), e assinale a alternativa correta.
a) A: R$ 26,00 / 26,00% B: R$ 11,00 / 13,00% C: R$ 12,00 / 6,00%

b) A: R$ 30,00 / 22,00% B: R$ 20,00 / 19,50% C: R$ 18,00 / 9,00%
c) A: R$ 28,00 / 30,00% B: R$ 12,00 / 14,55% C: R$ 13,00 / 7,30%
d) A: R$ 28,00 / 28,00% B: R$ 16,00 / 14,55% C: R$ 10,00 / 5,00%
e) A: R$ 30,00 / 28,00% B: R$ 14,00 / 14,00% C: R$ 10,00 / 4,50%
3) Calcule a margem de contribuição total da linha dos produtos considerando a

quantidade vendida.
a) A: R $ 9.000,00 B: R$ 10.000,00 C: R$ 27.000,00

b) A: R$ 8.800,00 B: R$ 8.500,00 C: R$ 30.000,00
c) A: R $ 9.600,00 B:R $ 9.600,00 C: R$ 25.000,00
d) A: R $ 10.400,00 B: R$ 7.600,00 C: R$ 28.000,00
e) A: R$ 8.400,00 B: $ 9.600,00 C: R$ 25.000,00
Considerando os dados abaixo, respondas as questões de 4 a 6:
Uma indústria de Refrigeradores tem a seguinte estrutura de custos e

despesas:
 Custos fixos mensais: R$ 16.500,00

 Custos variáveis unitários: R$ 3.000,00
 Preço de venda: R$ 5.500,00
4) Calcule e responda a margem de contribuição em R$ e em % e o ponto de

equilíbrio contábil, respectivamente:
a) R$ 11.000,00 ; 45,45% ; 7,60 unidades

b) R$ 2.500,00 ; 45,45% ; 6,60 unidades
c) R$ 2.500,00 ; 45,45% ; 5,60 unidades
d) R$ 11.000,00 ; 55,45% ; 7,00 unidades
e) R$ 2.500,00 ; 55,45% ; 6,60 unidades
78
5) Determine o ponto de equilíbrio em R$.
a) 39.800,00
b) 30.500,00
c) 35.000,00
d) 36.300,00
e) 40.200,00
6) Calcule o ponto de equilíbrio econômico em unidades, sabendo que a

empresa deseja um retorno de 15% sobre o patrimônio líquido que tem o valor de
R$ 340.000,00.
a) 27
b) 20
c) 16
d) 17
e) 31
Com base nos dados abaixo, respondas as questões de 7 e 8:
A diretoria de uma empresa decidiu eliminar um dos seus produtos e

pediu a você decidir qual produto deve ser cortado da produção. A seguir
estão demonstrados os dados apurados na contabilidade.
PRODUTOS A B C
Preço de Venda Unitário R$100,00 R$120,00 R$130,00
Custo Variável Unitário R$60,00 R$76,00 R$80,00
Quantidade Vendida de Cada Produto 2.000 1.800 1.500
Custo Fixo de Cada Produto R$1.500,00 R$1.000,00 R$2.000,00
79
Calcule e demonstre a margem de contribuição unitária, a margem de

contribuição total e o resultado líquido de cada produto e responda as
questões 7 e 8.
7) Qual a margem de contribuição total dos produtos:
a) A: R$ 78.500 ; B: R$ 78.200 ; C: R$ 73.000

b) A: R$ 88.000 ; B: R$ 79.200 ; C: R$ 75.000
c) A: R$ 79.200 ; B:R $ 88.000 ; C: R$ 75.000
d) A: R$ 80.000 ; B: R$ 79.200 ; C: R$ 75.000
e) A: R$ 80.000 ; B: R$ 79.200 ; C:R $ 73.000
8) Qual produto deve ser eliminado:
a) Deve ser eliminado o produto A por apresentar o menor preço de venda;

b) Deve ser eliminado o produto B por não ser o produto que venda mais;
c) Deve ser eliminado o produto C por ter o maior preço de venda;
d) Deve ser eliminado o produto A por apresentar a menor margem de
contribuição unitária;
e) Deve ser eliminado o produto C por apresentar o menor resultado líquido
9) Enumere três benefícios da análise do ponto de equilíbrio.
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10) Conceitue a análise das variações.
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82
5 Formação do Preço de
Venda
Métodos para Formação de Preço de Venda
Formação do Preço de Venda com base em Custo Contábil
Formação do Preço de Venda com base na Receita Líquida
Formação do Preço de Venda pelo método de Mark-up
Formação do Preço de Venda com base no Mercado
83
Nesta unidade iremos estudar a formação do preço de venda do produto e

todos os componentes que podem influenciar no preço final do produto. Também
analisaremos os métodos de mercado para formação do preço de venda.
 Analisar os componentes que compõem o preço de venda de um

produto e os métodos existentes para formação desse preço.
Plano da unidade:
 Métodos para formação de preço de venda
 Formação do preço de venda com base em custo contábil
 Formação do preço de venda com base na receita líquida
 Formação do preço de venda pelo método de mark-up
 Formação do preço de venda com base no mercado
Bem-vindo à quinta unidade de estudo.
84
Definir preço de venda de um produto talvez seja hoje no mundo globalizado

um dos itens mais estratégicos na esfera empresarial. No Brasil, quando da
instabilidade da economia e com elevadas taxas de inflação, o custo não era
considerado como fator principal na determinação do preço da mercadoria e sim
apenas como ferramenta de controle para atendimento da legislação fiscal e
tributária. Na época, mercado, concorrência, inflação e lucro eram os
determinantes principais da política de preços.
Numa atualidade de economia estável e inflação controlada em níveis baixos,

os custos passaram a ser um fator primordial na determinação do preço, uma vez
que os níveis de concorrência elevados, principalmente com a internacionalização
do mercado, passaram a pressionar a indústria brasileira a ter elementos de custos
mais controlados, otimizados e próximos da realidade.
Métodos para Formação de Preço de Venda
1. Com base em custo contábil
2. Com base em percentual da receita líquida
3. Mark-up
4. Com base no mercado
Formação de Preço com base em Custo Contábil
Equação básica do preço de venda
RECEITA LÍQUIDA = Custos + Despesas + Lucro
ou
RECEITA BRUTA = Custos + Despesas + Lucro + Tributos
85
Preço de Venda com base na Receita Líquida:
Onde:
RL = Receita Líquida
CDV = Custos e Despesas Variáveis
CDF = Custos e Despesas Fixas
L = Lucro
EXEMPLIFICANDO
Considerando um custo e despesas variáveis de R$ 5,20 por unidade

produzida (R$ 4,30 de custos varáveis e R$ 0,90 de despesas variáveis),
custos e despesas fixas mensais de R$ 36.000,00 quantidade produzida e vendida
mensal de 10.000 unidades e uma expectativa de lucro de 15%.
RL = [(5,20 x 10.000) + 36.000] x (1 + 0,15)
RL = [52.000 + 36.000] x 1,15
RL = 88.000 x 1,15
RL = R$ 101.200
86
Preço de venda com base na receita bruta:
Onde:
RB = Receita Bruta
%ICMS = Alíquota do ICMS
%TF = Alíquota dos Tributos Federais
Exemplificando
Considerando o mesmo exemplo, qual o Preço de Venda com base na

Receita Bruta, aplicando uma alíquota de ICMS de 18% e atribuindo a
alíquota total de tributos federais (IPI, PIS e COFINS) de 22,65%.
87
Estrutura de preço com base em custo contábil
Formação de Preço com Base em Percentual da Receita

Líquida
Cálculo da receita líquida com o percentual sobre a receita líquida:
88
Cálculo da receita bruta:
(O Preço de Venda Bruto (PVB) = 154.852 / 10.000 unid. = R$15,48)
Estrutura de preço com base em percentual da receita líquida
Formação de Preço pelo Método de Mark-up
Mark-up é um índice aplicado sobre o custo de um bem ou serviço para a

formação do preço de venda. Tem por finalidade cobrir os seguintes fatores
incidentes sobre os produtos ou serviços:
89
 Tributação sobre vendas (ICMS, IPI, PIS, Cofins)
 Percentuais incidentes sobre o preço de venda (comissões sobre vendas,

franquias, comissões da administradora do cartão de crédito, etc.)
 Despesas administrativas fixas, custos indiretos de produção fixos e

margem de lucro.
Existem duas formas de utilização do Mark-up:
1. Obtenção do Mark-up por DIVISOR
2. Obtenção do Mark-up por MULTIPLICADOR
Independente de qual modo é utilizado, o valor do preço de venda será igual.
Obtenção do MARK-UP DIVISOR
Para obtenção, faz-se necessário as fases a seguir relacionadas:
a) Listar todas as Despesas Variáveis de Venda (DVVs)
 ICMS sobre vendas 17%
 Comissões s/ vendas 3%
 Lucro desejado 5%
b) Somar as DVVs
(17% + 3% + 5% = 25% = 0,25)
c) O quociente da divisão deve ser subtraído de “1”
(1 – 0,25 = 0,75)
90
d) Dividir o Custo de Compra pelo Mark-up divisor
Exemplificando
Se o custo unitário da mercadoria é de R$ 500, o preço de venda a vista

seria então de R$666,67 (R$ 500 / 0,75 = R$ 666,67).
Demonstração a seguir:
(+) Preço de venda orientativo (R$)..............................................= 666,67
(-) Percentuais utilizados (17% + 5% + 3% = 25%)................= (166,67)
(=) Custo da mercadoria (R$).......................................................... = 500,00
Obtenção do MARK-UP MULTIPLICADOR
Para obtenção, faz-se necessário as fases a seguir relacionadas:

a) Listar todas as Despesas Variáveis de Venda (DVVs)
 ICMS sobre vendas 17%
 Comissões s/ vendas 3%
 Lucro desejado 5%
b) Somar as DVVs
(17% + 3% + 5% = 25%)
c) Partindo de 100% e subtrair a soma das DVVs
(100% – 25% = 75%)
d) O Mark-up Multiplicador é obtido dividindo 100 pelo resultado anterior “c”

(100/75 = 1,333)
e) O preço de venda à vista é obtido multiplicando o custo unitário do produto

pelo Mark-up Multiplicador.
Preço de Venda = 1,333 x 500 = 666,67
91
Exemplificando
Cálculo de Mark-up Multiplicador para uma loja, com vários fatores
considerados na taxa de marcação.
( ) Preço de Venda (em %) 100,00%

( - ) ICMS s/ Venda (17,00%)
( - ) Cofins (2,00%)
( - ) CSL / IRPJ (0,00%)
( - ) PIS (0,65%)
( - ) Comissões s/ Vendas (3,50%)
( - ) Descontos p/ Negociação (10,00%)
( - ) Índice de Custos Indiretos (6,66%)
( - ) Lucro Desejado (5,00%)
Total 55,19%
Mark-up Multiplicador = 100 / 55,19 = 1,81192
Formação de Preço com Base no Mercado
Se o preço é determinado pelo mercado, a competitividade se dá pelo preço.
Equação (base mercado):
LUCRO = (preço de venda bruto - tributos - custos - despesas - encargos

financeiros)
Principais métodos para formação de preço:
 Preço corrente;
 Com base em concorrência;
 Preços agressivos;
 Preços promocionais.
92
Prezado aluno, na quinta unidade estudamos a análise e composição do preço

de venda através dos métodos para formação do preço, finalizando, digamos
assim, o objetivo de estudo da composição dos custos de uma empresa.

Na sexta e última unidade, estudaremos dois tópicos especiais importantes no

gerenciamento de custos: Custos logísticos e Sistema Just in Time.
93
94
1. Uma empresa industrial que fabrica malas de couro calcula o preço da venda
adicionando ao custo total de produção o valor de uma remuneração mensal
equivalente a 30% do capital próprio empregado.
Sabendo-se que o custo total do mês foi de R$1.345.000, para uma produção
de 30.000 unidades, e que o capital próprio empregado é de R$ 250.000, pode-se
afirmar que o preço de venda unitário é:
a) R$ 47,00
b) R$ 47,33
c) R$ 43,62
d) R$ 45,80
e) R$ 47,33
2. Uma empresa quer fixar o preço de venda que permita, para cada unidade,
obter uma margem de contribuição de 50% em relação a esse preço de venda.
Sabendo que os gastos variáveis são de R$350,00 para cada unidade, o preço de
venda é:
a) R$ 600
b) R$ 650
c) R$ 850
d) R$ 700
e) R$ 750
3. Uma indústria que produz geladeira ao custo de produção de R$400,00

pretende obter 15% de lucro sobre o preço de venda. Encontre o preço final dessa
geladeira ao consumidor, incluindo 17% de Imposto sobre Circulação de
Mercadorias e Serviços:
95
a) R$ 568,24
b) R$ 658,24
c) R$ 586,24
d) R$ 688,00
e) R$ 588,24
4. Empresa industrial que fabrica, unicamente, cintos calcula o preço de venda

adicionando ao custo total de produção o valor de uma remuneração equivalente a
12% do capital próprio empregado.
Sabendo-se que:
 Custo total: R$ 185.500,00

 Unidades produzidas: R$ 10.000
 Capital próprio empregado: R$ 140.000,00
Calcule o preço de venda:
a) R$ 20,23
b) R$ 20,00
c) R$ 21,23
d) R$ 19,00
e) R$ 19,23
5. Uma fábrica faz os seguintes gastos percentuais em sua produção:
Matéria-prima: 50%
Mão-de-obra direta: 50%
Sabendo-se que:
 cada unidade produzida é vendida por R$ 2,00;
 a empresa fez aumento de 20% no salário de seus trabalhadores

diretamente ligados à produção;
 os demais elementos dos custos e o quantitativo da produção não foram

alterados;
96
Conclui-se que a empresa, para manter a margem de lucro que vinha obtendo
anteriormente ao aumento salarial, terá que vender cada unidade produzida por:
a) R$ 2,10
b) R$ 2,05
c) R$ 2,20
d) R$ 2,25
e) R$ 2,15
6. Considerando os dados da questão anterior, caso a empresa sofra um

aumento de 30% sobre o custo com matéria-prima, qual o novo valor de venda do
produto, de forma a manter a mesma margem de lucro:
a) R$ 2,25
b) R$ 2,50
c) R$ 2,55
d) R$ 2,30
e) R$ 2,60
7. Uma empresa comercial vende camisas e calças de um determinado modelo.

O gerente financeiro levantou os seguintes dados relativos aos fatores que compõe
o custo e o valor de venda dos produtos:
ICMS s/ Vendas..................................... 17%
PIS/COFINS s/ Vendas.............................. 2,65%

Comissões s/ Vendas................................ 5%
Desconto p/ Negociar................................ 10%
Frete.............................................................. 2%
Lucro Desejado............................................ 12%
97
Calcule o Mark-up Multiplicador:
a) 1,85
b) 1,90
c) 1,92
d) 1,95
e) 1,88
8. Com base no resultado do Mark-up da questão anterior, calcule o preço de

venda final dos produtos, considerando os seguintes custos dos produtos:
Custo de Compra: Camisa R$ 20,00 e Calças R$ 35,00
a) Camisa = R$ 49,00 e Calça =R $ 68,25

b) Camisa = R$ 68,25 e Calça = R$ 39,00
c) Camisa =R $ 39,00 e Calça = R$ 68,25
d) Camisa = R$ 39,00 e Calça = R$ 58,25
e) Camisa =R $ 49,00 e Calça = R$ 58,25
9. Conceitue e comente a finalidade da determinação do Mark-up para a

empresa.
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10. Destaque alguns fatores que podem influenciar na determinação do preço de

venda de um produto.
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6 Tópicos Especiais – Custos

Logísticos e Just in Time
Visão Gerencial - Custos Logísticos e Custeio baseado em atividades (ABC)
Estratégicas para Reduzir Custos Logísticos
Fatores que podem melhorar a Logística da Empresa
Logística de Transporte Eficiente
Sistema Just in Time
101
Nesta última unidade iremos abordar inicialmente os Custos Logísticos,

evidenciando sua importância e relevância na composição dos custos de produção.
Em seguida trataremos sobre o Sistema Just in Time.
Vamos lá!
 Conhecer os dois importantes temas ligados ao controle e

gerenciamento de custos: Custos Logísticos e Sistema Just In Time.
Plano da unidade:
 Visão Gerencial - Custos Logísticos e Custeio baseado em atividades (ABC)
 Estratégicas para reduzir Custos Logísticos
 Fatores que podem melhorar a logística da Empresa
 Logística de Transporte Eficiente
 Sistema Just in Time
Bem-vindo à quinta unidade de estudo
102
Visão Gerencial - Custos Logísticos e Custeio baseado em

atividades (ABC)
A Logística é o campo da administração que estuda o fluxo de bens e serviços

para disponibilizar para seus consumidores os produtos na hora e no local
desejados pelos clientes.
Em seguida, trataremos sobre o Sistema Just in Time, que surgiu em meados da

década de 70 no Japão, tendo sua idéia básica e desenvolvimento oriundos da
empresa Toyota Motor Company, que tinha como objetivo principal desenvolver
uma ferramenta de administração de estoques, que pudesse viabilizar a
coordenação de produção e demanda de diversos modelos e cores de produtos
(veículos), reduzindo ao máximo o prazo de entrega ao cliente.
Com o mundo globalizado, esses dois temas ganham grande importância

nesse estudo, uma vez se relacionarem com diversos pontos estratégicos
empresariais: cliente, prazo de entrega, redução de custos, adequação
estoque/demanda e rentabilidade.
Os Custos Logísticos representa hoje no Brasil uma fatia considerável na

composição dos custos, como também diferencial competitivo na cadeia produtiva
e mercadológica.
Principais fatores que afetam a logística
1. Globalização
2. Aumento das incertezas econômicas
3. Proliferação de produtos
4. Menores ciclos de vida de produtos
5. Maiores exigências de serviços
103
Composição da margem de uma indústria
CUSTOS DE PRODUÇÃO 53%
CUSTOS DE MARKETING 20%
CUSTOS LOGÍSTICOS 19%
MARGEM LÍQUIDA 8%
Composto principalmente de:
1. Estoque
2. Armazenamento
3. Transporte
Em média 60% dos Custos Logísticos são comprometidos com TRANSPORTE.
Nos EUA o gasto com Logística representa 10% do PIB, enquanto que no Brasil
representa 17%, sendo 10% só em TRANSPORTE.
Entre as estratégias de redução de Custos Logísticos, como das empresas WAL-

MART e atacadista MARTINS, por exemplo, está a adoção de UM SISTEMA DE
DISTRIBUIÇÃO PRÓPRIA, inclusive frota de veículo.
VAMOS REFLETIR!
Até que ponto é vantagem à terceirização de serviços?
Pontos a analisar: custo, gerenciamento, qualidade, comprometimento,

eficiência, riscos, etc.
104
Assim podemos tirar algumas conclusões...
1. No mercado competitivo e globalizado, o aspecto CUSTO cada vez mais vem

assumindo uma importância significativa na busca das empresas por maior
EFICIÊNCIA E PRODUTIVIDADE.
2. As empresas devem conhecer profundamente seus CUSTOS LOGÍSTICOS,

para que passem a ter condições de estabelecerem metas de diminuição,
repassando esses ganhos para a cadeia como um todo.
3. Os Custos Logísticos devem ser bem DIMENSIONADOS e CONTROLADOS,

pois se antes a concorrência se resumia entre as empresas, hoje a concorrência se
dá também entre as CADEIAS PRODUTIVAS.
4. Somente através da INTEGRAÇÃO e da DIMINUIÇÃO dos Custos Logísticos é

que as cadeias produtivas podem se tornar COMPETITIVAS.
Análise da contribuição por cliente
 Pelo método tradicional de rateio, os gastos com serviços ao cliente

podem ter características de custo indireto e seria rateado proporcionalmente
ao volume total de vendas (110.000/500.000);
 Dessa forma, a margem líquida por cliente é influenciada pelo volume

comprado e não pelo efetivo esforço direcionado a cada cliente.
Portanto os custos derivados do atendimento ao cliente são independentes do

volume de vendas aos clientes.
Para se calcular a real rentabilidade de um cliente, é necessário alocar os

custos direcionados a cada um, considerando o esforço de venda, tempo de
105
processamento de pedidos, o número de pedidos de cada cliente, necessidade de

embalagem especial, espaço de armazenagem dedicada, entregas especiais, etc.
Conhecer o custo do serviço ao cliente:
 A empresa deve conhecer o custo do serviço ao cliente e cobrar pelo

nível de serviço proporcionado a cada um.
 Os clientes que demandam grande número de atividades não podem ser

subsidiados por outros que não as exigem.
 A empresa que mantém sua atenção apenas no custo do produto, o

esforço que realiza no atendimento as exigências dos clientes será diluído
anonimamente entre eles, impedindo de tomar decisões de preços justos para
cada um.
 Dessa forma, podemos identificar, com maior precisão e justeza, quais os

clientes que auferem maior rentabilidade à empresa e quais são menos
rentáveis.
Visão Gerencial – Custos Logísticos
 A informação imprecisa de apuração de custos pode trazer uma série de

distorções no processo de tomada de decisões, uma vez que se utilizam de
informações da contabilidade para fins de decisão gerencial.
 Apesar dessas informações também serem relevantes, seus objetivos,

muitas vezes, atendem a outros focos da administração, como controle e base
de apuração de resultado para fins tributários e societários.
 Entre as principais críticas na utilização da informação contábil para fins

gerenciais e tomada de decisão, temos:
1. Os critérios de rateio de custos utilizados;
2. A não consideração do custo de oportunidade;
3. Os critérios legais de depreciação
106
 A carência de informações de custos que sejam úteis ao processo

decisório e ao controle das atividades torna necessário o desenvolvimento de
ferramentas gerenciais com objetivos específicos.
 Esses objetivos buscam atender/responder a necessidades de

informações gerenciais do tipo:
1. Qual o tipo de análise desejada?
Tomar uma decisão de curto ou longo prazo, quanto à capacidade de

produção ou geração de serviços.
2. O que se pretende custear?
Produtos, canais de distribuição, regiões de atendimento, clientes, etc.
 O gerenciamento de custos logísticos deve ser focado no objetivo de

desenvolver um sistema que atenda a possibilidade de análise de apenas uma
atividade, ou conjunto de atividades, ou ainda todas as atividades logísticas da
empresa.
107
Visão Gerencial – Custeio baseado em atividades (ABC)
O Sistema de custeio, baseado em atividades, oferta informações mais precisas

sobre atividades e processos de negócios e sobre produtos, serviços e clientes.
O sistema ABC focaliza as atividades organizacionais, e os custos são

investigados para podermos relacionar as atividades aos produtos, com base na
demanda por atividade pelo produto durante o processo de produção.
Na metodologia ABC, supõe-se que os produtos/serviços consomem

atividades, e essas atividades é que geram os recursos (custos).
O sistema ABC é um método de análise de custos que busca “rastrear” os

gastos de uma empresa para analisar e monitorar as diversas rotas de consumo dos
recursos, em todas as atividades relevantes no processamento de produtos e
serviços.
Sistemas de custeio tradicionais – Metodologia
108
Custeio Baseado em atividades – Metodologia
Custeio baseado em atividades - Principais benefícios
1. Apurar e controlar seus custos reais de produção e principalmente os custos

indiretos (overhead)
2. Identificar e mensurar os custos da não-qualidade (falhas internas e externas,

prevenção, avaliação, etc.)
3. Levantar informações sobre as oportunidades para eliminar desperdícios e

aperfeiçoar atividades;
4. Eliminar/reduzir atividades que não agregam ao produto/cliente;
5. Identificar os produtos e clientes mais lucrativos;
6. Subsidiar o redimensionamento da plataforma de vendas (distribuidores e

revendedores);
7. Melhorar substancialmente sua base de informação para tomada de decisão;
8. Estabelecer um conjunto de indicadores de performance capaz de medir a

eficiência e a eficácia sob aspectos produtivo, comercial, financeiro e societário.
109
Etapas para aplicação do método de custeio – ABC
1. Identificação das atividades relevantes
Identificando as atividades relevantes de cada Departamento.
2. Atribuição de custos às atividades
O custo de uma atividade compreende todos os sacrifícios de recursos diretos

necessários para desempenhá-la. Deve incluir salários, encargos sociais, materiais,
depreciação, energia, uso de instalações e etc.
3. Identificação e Seleção dos Direcionadores de Custos
Direcionador de custos é o fator que determina a ocorrência de uma atividade,

ou seja, a causa dos custos. O direcionador de custos deve refletir a causa básica da
atividade, consequentemente, da existência de seus custos.
Para custear as atividades, devemos alocar a elas parte de cada custo indireto
dos departamentos, utilizando-nos dos direcionadores de recursos, tais como:
Aluguel, Energia, Salários, Depreciação, entre outros.
4. Atribuição dos Custos das Atividades aos Produtos
Uma vez identificadas às atividades relevantes, seus direcionadores de

recursos e respectivos custos, a etapa final é CUSTEAR OS PRODUTOS.
Estratégias para reduzir custos logísticos
Efeitos esperados mediante a inovação logística:
Várias empresas desenvolvem suas atividades relativas à logística com

finalidade de reduzir os custos. Os setores mais interessados são de produção,
distribuição física e venda.
110
Fatores que podem melhorar a logística da empresa
1. Nível de serviço aos clientes
É apresentado na forma de perguntas, o que serve para descrever o nível de

serviço para os clientes que a própria empresa poderia conseguir futuramente.
2. Custos de distribuição física
Deve-se exprimir em termos claros os custos de distribuição física, entendidos

como objetivos para o futuro.
É necessário que esses custos sejam definidos, ligando-os ao faturamento e as

quantidades de mercadoria supostas para o futuro.
111
3. Percursos e bases de distribuição física
Deve-se descrever os percursos e as bases de distribuição física que

influenciam o serviço para os clientes e os custos logísticos.
4. Estoque de produtos
É necessário definir o nível ideal do estoque dos produtos não somente em

relação às bases de distribuição física, mas também em relação às fabricas e aos
outros sujeitos da distribuição (revendedores, atacadistas).
5. Carga-descarga e transporte:
Precisa-se definir com clareza os sistemas de transporte.
A Logística de transporte eficiente
 O percentual maior dos custos de distribuição física é constituído pelos

custos de transporte e entrega que dependendo do tipo de empresa, podem
alcançar 60% dos custos totais (empresa de transporte). Esta constatação tem
feito com que muitas empresas tenham delegado esta atividade a terceiros.
 O transporte e a entrega exercem um importante diferencial no que se

refere ao serviço ao cliente. As operações de entrega devem ser confiáveis,
desenvolvidas rapidamente e no lugar estabelecido. O entendimento do
processo de escolha modal no transporte de carga é de grande importância para
o planejamento e o gerenciamento da cadeia logística que envolve as
mercadorias desde os locais de produção até os de consumo.
 Existem duas alternativas na escolha dos sistemas a serem utilizados:

sistemas modais independentes (rodovia, ferrovia, hidrovia) ou um conjunto de
sistemas intermodais (rodovia+ferrovia, hidrovia+rodovia).
As exigências de agilidade, flexibilidade e nível de serviço, na entrega dos

produtos são variáveis relevantes na tomada de decisão da escolha do modal a ser
utilizado.
112
 Confecção e embalagem
Deve-se procurar as modalidades mais apropriadas para reduzir os custos

relativos à embalagem.
 Sistema Informativo de distribuição física
É preciso analisar as temáticas que concernem aos sistemas informativos.
 Organização e sistema de gestão
É preciso desenhar a organização mais apta à própria empresa e às próprias

atividades.
113
Modelo de otimização de custos com a logística
CUSTOS DA DISTRIBUIÇÃO FÍSICA
Passo 1: Verificação das condições pedidas
114
Bem! Agora vamos estudar o controle de estoques implantado por grandes

empresas mundiais, que busca a máxima eficiência/eficácia nos níveis de controle
de estoque, possibilitando uma significativa redução de gastos.
Sistema Just in Time
Sistema de controle da produção e de estoque em que os materiais são

adquiridos e as unidades são produzidas somente na medida do necessário para
atender a demanda efetiva.
Quando utilizam o sistema Just in Time as empresas compram materiais e

produzem unidades somente na quantidade necessária para atender a demanda
real dos clientes. No sistema JIT, os estoques são reduzidos ao mínimo, em alguns
casos a zero.
O sistema pode ser implantado tanto em empresas industriais como

comerciais, porém apresenta efeitos mais profundos no processo industrial,
principalmente em função dessas manterem 3 (três) espécies de estoque:
1. Matérias-primas
2. Produtos semiacabados
3. Produtos acabados
Matérias-primas:
Materiais empregados na fabricação de um produto. Os estoques de matéria-

prima dão segurança no caso de atraso do fornecedor na entrega desses materiais.
Produtos semiacabados:
Consiste nas unidades apenas parcialmente concluídas e que precisam de

trabalho posterior, antes de ficarem totalmente prontas para venda. O estoque de
produtos semiacabados é mantido para a eventualidade de um setor de produção
não poder operar, em razão de avarias ou por outros motivos operacionais.
115
Produtos acabados:
Consiste nas unidades de produto concluídas, mas ainda não vendidas. O

estoque de produtos acabados é mantido para prevenir flutuações imprevistas na
demanda.
Pelo sistema Just-in-Time, a empresa compra apenas os materiais necessários

para atender as exigências diárias de produção em função dos pedidos de clientes.
Nesse caso, todos os produtos fabricados no dia já estão comprometidos a atender
determinada demanda.
Estratégia de produção
 As matérias-primas são recebidas exatamente em tempo de entrar em

produção;
 As partes são concluídas exatamente em tempo de serem montadas e

transformadas em produtos;
 Os produtos são acabados exatamente em tempo de serem expedidos

para os clientes.
Representando graficamente:
116
Compras no sistema JIT
Qualquer organização seja do varejo, de atacado, de distribuição, de serviço ou

industrial pode trabalhar a área de compras empregando o sistema JIT.
Algumas regras devem ser observadas na adoção desse sistema no processo

de compras de mercadorias, quais sejam:
1. Trabalhar com poucos fornecedores e confiáveis;
2. Entrega de matéria-prima mais frequente e em lotes pequenos, à medida que

as matérias-primas são requisitadas;
3. Entrega de matéria-prima / produtos sem defeito.
Regras no processo de compras de mercadorias
1. Trabalhar com poucos fornecedores e confiáveis.
Em vez de trabalhar com muitos fornecedores e fazendo cotações de preços a cada

processo de compra, no sistema JIT é necessário trabalhar com poucos
fornecedores, porém que sejam de extrema confiabilidade. Normalmente
formaliza-se contrato de fornecimento de mercadorias de longo prazo.
2. Entrega de matéria-prima mais frequente e em lotes pequenos, à medida que

as matérias-primas são requisitadas.
Em vez de fazerem de uma só vez, a entrega de suprimento semanal (ou mensal)

de um item de estoque, os fornecedores devem fazer diversas entregas por dia, nas
quantidades exatas especificadas pelo comprador. Nesse contexto, a
CONFIABILIDADE é essencial, pois no sistema JIT qualquer interrupção de
fornecimento de suprimento acarreta prejuízos significativos.
117
3. Entrega de produtos sem defeito
Os produtos devem ser entregues isentos de defeitos, de forma que não interfiram
no processo de produção e no resultado final da qualidade do produto.
Na verdade, os fornecedores precisam tornar-se tão confiáveis que os produtos

recebidos não tenham necessidade de ser inspecionados.
Elementos básicos do sistema Just in Time
Além do processo de compra de matéria-prima, o sistema JIT geralmente

requer quatro elementos básicos para se ter resultados favoráveis com sua
implantação:
1. Aprimoramento do layout da fábrica
2. Redução do tempo de setup
3. Defeito zero
4. Força de trabalho flexível
1. Aprimoramento do layout da fábrica
 A empresa precisa aprimorar o fluxo de produção nas suas instalações.
 Fluxo corresponde ao caminho físico percorrido por um produto à medida

que se desloca ao longo do processo de fabricação, ao ser transformado de
matéria-prima em produto acabado.
 No sistema JIT todas as máquinas necessárias à fabricação de determinado

produto normalmente são reunidas num local que possibilite ficarem mais próxima
possível uma da outra. Esse esquema de layout normalmente se denomina de
fábrica centralizada.
118
 O esquema da fábrica centralizada permite que os operários concentrem

todos os seus esforços em um produto, do início ao fim, e minimiza o manuseio e o
transporte da matéria-prima.
 Permite, também, reduzir de modo significativo o tempo de produção, isto é,

reduz a duração do ciclo de produção, que corresponde ao tempo necessário para
se fabricar o produto.
2. Redução do tempo de setup
 Corresponde ao tempo de mudança da linha de produção, isto é, adequação e

ajustes das máquinas na mudança de produção de um produto “A” para a linha de
produção de um produto “B”.
3. Defeito zero
 As unidades de produtos defeituosos criam grandes problemas ao sistema JIT.
 As empresas que adotam o sistema JIT tendem a tornar-se extremamente

comprometidas com a meta do defeito zero.
 Para alcançar essa meta faz-se necessário, inclusive, que os fornecedores de

matéria-prima sejam responsáveis pela qualidade dos componentes e materiais
recebidos.
4. Força de trabalho flexível
 No sistema JIT, os trabalhadores precisam ser polivalentes e flexíveis, uma vez

que eles devem operar todos os equipamentos de um fluxo de produto. Além
disso, devem ser treinados para solucionar pequenos problemas técnicos dos
equipamentos e dar manutenção nos mesmos no momento de ociosidade.
119
Vantagens de um sistema Just in Time
Os principais benefícios com a implantação do sistema JIT são:
1. O capital de giro é favorecido pela recuperação mais rápida dos recursos

investidos em estoque;
2. Os espaços físicos anteriormente utilizados com estocagem de matéria-prima,

produtos semiacabados e produtos acabados, são disponibilizados para outros fins
mais produtivos;
3. O tempo de produção é reduzido, resultando em produção potencialmente

maior e resposta mais rápida aos clientes;
4. As taxas de defeitos no produto final são reduzidas a zero (ou quase zero),
resultando em menor desperdício e maior satisfação dos clientes.

presentes no caderno de exercício! Elas irão ajudá-lo a fixar o conteúdo,
além de proporcionar sua autonomia no processo de ensino-aprendizagem. Caso
prefira, redija as respostas no caderno e depois as envie através do nosso ambiente
virtual de aprendizagem (AVA).Interaja conosco!
120
1. Com relação aos fatores que podem melhorar a logística da empresa, marque
abaixo a alternativa incorreta.
a) Nível de serviço ao cliente serve para descrever a qualidade dos serviços da

própria empresa para conquistar os futuros clientes.
b) Os custos de distribuição física devem exprimir em termos claros e é

necessário que esses custos sejam definidos para ligar o faturamento ás
quantidades de mercadorias supostas para o futuro.
c) É necessário definir o nível ideal do estoque dos produtos não somente em

relação às bases de distribuição física, mas também em relação às fabricas e aos
outros sujeitos da distribuição (revendedores, atacadistas).
d) É importante descrever os percursos e bases de distribuição física
e) Os sistemas de transporte contratado pela empresa não importam, pois

qualquer modal transporta qualquer tipo de carga.
2. Marque a alternativa com a ordem correta para a otimização de custos com a

logística de distribuição física:
1. Análise detalhada dos custos de distribuição
2. Compreensão dos problemas e estudo das propostas de melhoramento
3. Verificação das condições pedidas
4. Levantamento das causas dos custos
5. Realização, implementação, acompanhamento.
6. Estimação dos resultados a serem obtidos através de um plano/projeto

de implantação
121
a) 2, 6, 5, 3, 1, 4
b) 3, 1, 4, 2, 6, 5
c) 5, 4, 3, 1, 6, 2
d) 2, 3, 6, 1, 2, 4
e) 6, 3, 1, 2, 4, 5
3. Qualquer organização, seja do varejo, de atacado, de distribuição, de serviço

ou industrial pode trabalhar a área de compras empregando o sistema JIT. Porém
algumas regras devem ser observadas na adoção desse sistema no processo de
compras de mercadorias. Identifique as incorretas:
1. Trabalhar com poucos fornecedores e confiáveis;
2. Entrega de matéria - prima / produtos sem defeito;
3. Entrega de suprimento semanal/mensal
4. Entrega de matéria-prima mais frequente e em lotes pequenos, à medida

que as matérias-primas são requisitadas;
5. Contratos de fornecimento de mercadorias a curto prazo.
Estão incorretas:
a) 1, 2 e 4
b) 3e4
c) 1e3
d) 3e5
e) 3, 4 e 5
122
4. Além do processo de compra de matéria-prima, o sistema JIT geralmente

requer quatro elementos básicos. Sobre o elemento de aprimoramento do layout
da fábrica, é incorreto afirmar que:
a) A empresa precisa aprimorar o fluxo de produção nas suas instalações.
b) Fluxo corresponde ao caminho físico percorrido por um produto à medida

que se desloca ao longo do processo de fabricação, ao ser transformado de
matéria-prima em produto acabado.
c) No sistema JIT todas as máquinas necessárias à fabricação de determinado

produto normalmente são reunidas num local que possibilite ficarem mais próxima
possível uma da outra. Esse esquema de layout normalmente se denomina de
fábrica centralizada.
d) O esquema da fábrica centralizada permite que os operários concentrem

todos os seus esforços em vários produtos, do início ao fim, e aumenta o manuseio
e o transporte da matéria-prima.
e) Permite, também, reduzir de modo significativo o tempo de produção, isto é,

reduz a duração do ciclo de produção, que corresponde ao tempo necessário para
se fabricar o produto.
5. Qual das alternativas abaixo não corresponde a uma vantagem do sistema

Just-in-Time:
a) O tempo de produção é reduzido, resultando em produção potencialmente

maior e resposta mais rápida aos clientes;
b) Os espaços físicos anteriormente utilizados com estocagem de matéria-prima,

produtos semi-acabados e produtos acabados, são disponibilizados para outros
fins mais produtivos;
c) Com o ciclo de produção maior, aumenta também o capital de giro.
d) O capital de giro é favorecido pela recuperação mais rápida dos recursos

investidos em estoque;
e) As taxas de defeitos no produto final são reduzidas a zero (ou quase zero),
resultando em menor desperdício e maior satisfação dos clientes.
123
6. Responda corretamente qual é o significado que se encaixa melhor no

elemento básico redução de tempo do setup do sistema JIT.
a) A redução de tempo do setup corresponde ao aprimoramento de fluxo de

uma determinada produção.
b) Significa que se reduziu a duração do ciclo de produção.
c) Expressa que os trabalhadores precisam ser polivalentes e flexíveis, uma vez

que eles devem operar todos os equipamentos de um fluxo de produto.
d) Constitui em funcionários bem treinados para solucionar pequenos problemas

técnicos dos equipamentos e dar manutenção nos mesmos no momento de
ociosidade.
e) Corresponde ao tempo de mudança da linha de produção, isto é, adequação e

ajustes das máquinas na mudança de produção de um produto “A” para a linha de
produção de um produto “B”.
7. Quando utiliza o sistema Just-in-Time as empresas compram materiais e

produzem unidades somente na quantidade necessária para atender a demanda
real dos clientes. No sistema JIT, os estoques são reduzidos ao mínimo, em alguns
casos a zero. Em que tipo de empresas pode ser implantado esse sistema.
a) Apenas empresas industriais
b) Apenas empresas comerciais
c) Empresas de serviços
d) Empresas comerciais e industriais
e) Empresas de serviços, comerciais e industriais.
124
8. Quais das alternativas abaixo não contribuem para reduzir os custos logísticos
das empresas.
1. Redução dos custos de transportes e entrega;
2. Redução de funcionários
3. Redução dos custos de carga e descarga;
4. Redução de matéria - prima
5. Redução dos custos de armazenagem e de gestão do estoque;
6. Redução dos custos de confecção e embalagem;
7. Redução dos custos gerais de gestão.

8. Redução da produção
a) Apenas a alternativa 8
b) As alternativas 2, 4 e 8
c) As alternativas 2, 4, 7
d) As alternativas 1, 3, 5, 6 e 7
e) Apenas a alternativa 4
9. Enumere 8 benefícios encontrados no custeio baseado em atividades.

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125
10. O gerenciamento de custos logísticos deve ser focado no objetivo de

atividade, ou conjunto de atividades ou ainda todas as atividades logísticas da
empresa. Comente sobre a visão gerencial de custos logísticos.
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126
Considerações Finais
Prezado aluno,
Chegamos ao final da disciplina Contabilidade de Custos. Espero que

tenhamos alcançado os objetivos traçados inicialmente e contribuído para que
desperte em você o aprofundamento dessa importante ferramenta empresarial.
A apuração e análise de Custos representam para as empresas modernas e

competitivas uma área de fundamental importância, contribuindo não somente
como uma das principais fontes de informações na formação e determinação do
preço de venda assim como na construção de informes gerenciais necessários e
imprescindíveis na tomada de decisões em vários segmentos empresariais,
contribuindo para que o gestor e os investidores saibam avaliar com precisão e
confiabilidade a rentabilidade de seus negócios e investimentos.
Você, futuro administrador, verá que, com o domínio da ferramenta de gestão

de custos, os informes financeiros darão suporte para a elaboração, implementação
da tomada de decisão tática e estratégica, do tipo fazer ou comprar e precificação,
avaliar e custear os produtos e serviços, o controle gerencial e utilizar-se de
instrumentos que visam conduzir a entidade para o alcance de seus objetivos e
maximização de seus resultados.
Diante dessas considerações recomendamos o aprofundamento do estudo em

gestão de custos no intuito que na atuação como administrador possa utilizar esse
instrumento como diferencial competitivo profissional.
Parabéns por mais etapa vencida e sucesso nas próximas disciplinas.
127
128
Conhecendo o autor
Josenildo Martins Sá
Graduado em Ciências Contábeis pela Universidade Católica de Pernambuco,

pós-graduado em Contabilidade e Controladoria pela Universidade Federal de
Pernambuco e Mestre em Economia também pela Universidade Federal de
Pernambuco.
Atua como professor de graduação na Universo — campus Recife —, onde já

ministrou disciplinas de Contabilidade Custos, Administração Financeira, Sistema
Financeiro e Mercado de Capitais, Controladoria, Sistemas Contábeis, Temas
Emergentes e TCC — Trabalho de Conclusão de Curso. Também atua como
coodernador do o curso de pós-graduação em Gestão Empresarial na Universo –
campus Recife.
É consultor de empresas nas áreas Administrativa e Financeira com

experiência na atuação nos segmentos de Indústria, Financeira, Serviços, Comércio
Varejista e ONGs.
129
130
Referências
Referências Comentadas
ATKINSON, Anthony; (Et all) Contabilidade Gerencial. S. Paulo: Atlas, 2000
Este livro está voltado para os instrumentos de gestão sob a abordagem da

contabilidade gerencial, estruturados como meio de contribuir com os gestores no
sentido de obterem êxito quanto ao cumprimento dos objetivos das organizações
que dirigem.
FLORENTINO, A. M. Os custos podem acabar com sua empresa. Rio de Janeiro:

FUNAGER, 2003.
Com uma abordagem prática, este livro explica de forma objetiva a apuração
de custos, tanto para o atendimento a exigências legais quanto para apuração de
resultados das empresas e a avaliação de estoques.
LEONE, G. G. Curso de Contabilidade de Custos. São Paulo: Editora Atlas, 2000.
Este livro apresenta conceitos, critérios e sistemas atuais que estão sendo
aplicados nos novos cenários e avança na direção de critérios e técnicas
redimensionados que tentam aperfeiçoar a produção de informações mais nítidas
e mais realísticas.
LIMA, José Geraldo de. Custos: cálculo, sistemas e análises. S. Paulo: Atlas, 1973.
Apresenta os conceitos, instrumentos e casos práticos necessários para a

prática de uma gestão lucrativa do negócio.
131
MARTINS, E. Contabilidade de Custos. São Paulo: Ed. Atlas, 2003.
Este livro reúne 150 exercícios de Contabilidade de Custos, tanto sob a forma
de problemas numéricos que requerem cálculos para sua solução como também
questões de múltiplas alternativas e do tipo verdadeiro ou falso. Uma das
novidades em relação às edições anteriores é a introdução de um novo exercício
em cada capítulo, que apresenta, em geral, maior nível de complexidade.
MEGLIORINI, J. Custos. São Paulo: Makron Books, 2002.
Apresenta os conceitos básicos para se compreender como os custos são

apurados, e esses conceitos podem ser utilizados tanto no processo de
aprendizagem como na aplicação prática. Destina-se àqueles que estão iniciando
os estudos de Custos. Para isso, são desenvolvidas as técnicas tradicionais de
custeio: custeio por absorção e custeio variável. Os capítulos foram descritos de
maneira didática, acompanhados de exemplos que permitem a compreensão das
técnicas empregadas. Ao final de cada capítulo, são propostos exercícios com
diversos graus de dificuldade, cujas respostas de alguns deles você pode conferir
no final do livro.
NEVES, S. & VICECONTI, P. E. V. Contabilidade de Custos – um enfoque direto e

objetivo. São Paulo: Editora Frase, 2000.
Este é o livro ideal para profissionais que necessitem dominar, de forma rápida
e prática, os fundamentos básicos da Contabilidade de Custos. Contém noções
diretas e objetivas sobre a apuração de custos nas empresas, explana os diversos
métodos de custeio (absorção, variável e padrão) e suas diferenças, a integração
entre a contabilidade geral e a de custos, a departamentalização dos custos, os
conceitos de produção equivalente e os aspectos fiscais e tributários relativos à
matéria e outros temas de interesse.
132
RIBEIRO, O. M. Contabilidade de Custos Fácil. São Paulo: Editora Saraiva ,1999.
Neste livro encontra-se a atualização completa de acordo com as mudanças

ocorridas na legislação. Edição Atualizada 96/97 até junho de 96, tendo em vista os
seguintes dispositivos legais: Leis números 9.249 e 9.250, ambas de 26/12/95, que
envolvem novos critérios para a obtenção da taxa de Provisão para Créditos de
Liquidação Duvidosa e revogação da Correção Monetária das Demonstrações
Financeiras, mantendo, no livro, os critérios em vigor até 31/12/95, pois certamente
a matéria será novamente disciplinada pelo fisco. Supressão das séries de Notas
Fiscais em desuso.
133
134
A nexos
135
Gabaritos
Unidade 1
1. d
2. c
3. e
4. b
5. a
6. d
7. b
8. c
9. A adequada apuração dos custos da empresa e seu gerenciamento
proporcionam as seguintes vantagens competitivas Otimização do fluxo de
produção e de custeio, o que se refere na eliminação de perdas, desperdícios e
ociosidades. Ou seja, durante a execução dos elementos planejados, a empresa
deverá buscar o melhor aproveitamento possível dos recursos disponíveis.
Responde perguntas tais como:

- Quando descontinuamos determinado produto?
- Qual o preço mais adequado para cada produto da empresa?
- Qual o custo real de determinado produto?
- Qual o nível mínimo de vendas que permite absorção dos custos totais?
Fornecimento de dados para apuração de custos para o cálculo correto e preciso

do preço de venda e avaliação de estoques;
Fornecimento de informações para planejamento, orçamentos e tomadas de

decisões, tais como
Fabricar ou comprar
Substituição de equipamentos
Redução ou aumento de volume
Expansão do negócio
Produtos mais rentáveis e menos rentáveis.
136
10. Custo corresponde aos gastos efetuados exclusivamente no processo de

fabricação de bens e serviços, tais como matéria-prima, salário dos operários da
fábrica, depreciação das máquinas da fábrica, enquanto que Despesa são os gastos
que não estão relacionados diretamente com as atividades de produção, tais como
salários dos funcionários da administração, despesas com marketing e publicidade,
juros bancários.
Custo Fixo são os gastos que tendem a se manter constantes independentemente

da quantidade produzida ou vendida pela empresa, enquanto que os Custos
Variaveis são os gastos que estão diretamente relacionados com o volume de
produção e venda, ou seja, quanto maior for o volume de produção, maiores serão
os custos variáveis totais.
Custo Direto são os gastos facilmente alocados as unidades produzidas, ou seja,

são aqueles que podem ser identificados como pertencentes a este ou aquele
produto, enquanto que os Custos Indiretos são os gastos que não podem ser
alocados de forma direta ao produto, necessitando utilizar um critério de rateio
para alocação do seu valor aos produtos fabricados.
Unidade 2
1. b
2. e
3. a
4. d
5. c
6. c
7. d
8. a
9. O sistema de Inventário Permanente consiste em manter controle de cada
mercadoria, registrando as quantidades compradas e vendidas, os preços unitário e
total, apurando a cada operação o saldo dos estoques e os seus respectivos custos.
A manutenção do Inventário Permanente permite às empresas conhecerem o
custo e o respectivo lucro a cada operação de venda efetuada. A empresa deve
137
dispor de mecanismos que gerem a manutenção do Inventário Permanente, que

podem ser desde controles manuais até sistemas computadorizados, que
atualmente, são indispensáveis para agilização, exatidão e confiabilidade do
controle dos estoques.
10. 1º.Separação entre Custo e Despesa;

Separar os gastos com a fabricação do produto (custos) dos gastos que não estão
relacionados ao processo produtivo (despesa).
2º.Apropriação dos Custos Diretos diretamente aos produtos;
A apropriação dos custos diretos é feita pelos sistemas de requisição de matéria-
prima, apontamento de horas de mão-de-obra, medição de energia elétrica p/hora
máquina, etc.
3º.Rateio dos Custos Indiretos.
A apropriação dos Custos Indiretos é feito através de Rateio. Existem várias
da empresa.
Os custos Indiretos podem ser rateados mediante a aplicação da
proporcionalidade dos Custos Diretos, Mão-de-obra Direta, Matéria-Prima
Consumida, Quantidade Produzida, ou outro critério mais adequado ao tipo de
Unidade 3
1. c
2. e
3. a
4. b
5. d
6. b
7. c
8. e
9. São todos os custos que necessitam de alguns cálculos para serem
distribuídos aos diferentes produtos fabricados pela empresa, uma vez que são de
difícil mensuração e apropriação a cada produto fabricado.
138
Os custos Indiretos podem ser rateados mediante a aplicação da

proporcionalidade dos Custos Diretos, Mão-de-obra Direta, Matéria-Prima
Consumida, Quantidade Produzida, ou outro critério mais adequado ao tipo de
10. Departamentalização e o procedimento de dividir ou segmentar a fabrica.

Cada segmento será conhecido como Departamento ou Centro de Custo, que
arcara com todos os gastos inerentes ao desempenho de suas atividades.
A titulo de exemplo uma indústria pode ser dividida nos seguintes
Departamentos ou Centro de Custos. Departamento de Corte, Produção,
Montagem, Acabamento e Embalagem.
Unidade 4
1. c
2. d
3. e
4. b
5. d
6. a
7. d
8. e
9. Definição do mix de produtos, do nível de produção e preço do produto;
Alteração do mix de vendas tendo em vista o comportamento do mercado;
Alteração de políticas de vendas com relação a lançamento de novos
produtos;
10. Baseiam-se na receita marginal e utilizam-se os conceitos do custeio

direto/variável;
São sinônimos de receita marginal a margem de contribuição e a margem de
segurança;
Receita marginal, ou margem de contribuição, é a diferença entre a receita e o
custo variável;
Variações em torno do nível normal acarretam conseqüências significativas
nos resultados;
139
As conseqüências das variações dependem da estrutura de produção,custos e

receitas;
A margem de contribuição absorve custos e despesas fixas e proporciona
lucro;
Inicialmente os custos fixos são considerados prejuízo.
Maior margem de contribuição, maior lucro;
Unidade 5
1. b
2. d
3. e
4. a
5. c
6. b
7. d
8. c
9. Mark-up é um índice aplicado sobre o custo de um bem ou serviço para a
formação do preço de venda. Tem por finalidade cobrir os seguintes fatores
incidentes sobre os produtos ou serviços:
Tributação sobre vendas (ICMS, IPI, PIS, Cofins)
Percentuais incidentes sobre o preço de venda (comissões sobre vendas,

franquias, comissões da administradora do cartão de crédito, etc.)
Despesas administrativas fixas, custos indiretos de produção fixos e margem
de lucro.
10. Mercado - através da elevada competitividade entre as empresas, o mercado

pode ser um fator determinante na definição do preço de venda, através
concorrência, promoções, etc.;
Custos - a real apuração dos custos é um fator importantíssimo para a
composição e definição do preço;
Carga Tributária - os impostos que incidem sobre cada produto tem reflexo
direto no preço de venda;
140
Lucro Desejado - A definição da rentabilidade desejada pelo empreendedor

no seu negócio, influencia no preço final do produto.
Unidade 6
1. e
2. b
3. d
4. d
5. c
6. e
7. d
8. b
9. 1. Apurar e controlar seus custos reais de produção e principalmente os
custos indiretos (overhead)
2. Identificar e mensurar os custos da não - qualidade (falhas internas e
externas, prevenção, avaliação, etc..)
3. Levantar informações sobre as oportunidades para eliminar desperdícios
e aperfeiçoar atividades;
4. Eliminar/reduzir atividades que não agregam ao produto/cliente;
5. Identificar os produtos e clientes mais lucrativos;
6. Subsidiar o redimensionamento da plataforma de vendas(distribuidores e
revendedores);
7. Melhorar substancialmente sua base de informação para tomada de
decisão;
8. Estabelecer um conjunto de indicadores de performance capaz de medir
a eficiência e a eficácia sob aspectos produtivo, comercial, financeiro e societário.
10. A informação imprecisa de apuração de custos pode trazer uma série de

distorções no processo de tomada de decisões, uma vez que se utiliza de
informações da contabilidade para fins de decisão gerencial.
Apesar dessas informações também serem relevantes, seus objetivos, muitas
vezes, atendem a outros focos da administração, como controle e base de
apuração de resultado para fins tributários e societários.
141
A carência de informações de custos que sejam úteis ao processo decisório e

ao controle das atividades torna necessário o desenvolvimento de ferramentas
gerenciais com objetivos específicos.
O Gerenciamento de custos logísticos deve ser focado no objetivo de
atividade, ou conjunto de atividades ou ainda todas as atividades logísticas da
empresa, abrangendo as áreas de Suprimento, Produção e Distribuição Física.
142

Contabilidade de Custos

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DEPARTAMENTO DE ENSINO A DISTÂNCIA

Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Universo – Campus Niterói

S111c Sá, Josenildo Martins.

1. Contabilidade de custo. 2. Estoque. 3. Preços. 4. Educação

Bibliotecária: ELIZABETH FRANCO MARTINS – CRB 7/4990

Acompanhando as necessidades de um mundo cada vez mais complexo,

São inúmeras as vantagens de se estudar a distância e somente por meio

O ensino a distância complementa os estudos presenciais à medida que

Além disso, nosso material didático foi desenvolvido por professores

A UNIVERSO tem uma história de sucesso no que diz respeito à educação a

Reafirmando seu compromisso com a excelência no ensino e compartilhando

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Professora Marlene Salgado de Oliveira

1. Apresentação da disciplina ...................................................................................... 07

2. Plano da disciplina .................................................................................................... 09

3. Unidade 1 – Fundamentos, Terminologia e Classificação de Custos .......... 13

4. Unidade 2 – Critérios de Avaliação de Estoques .............................................. 29

5. Unidade 3 – Sistemas e Métodos de Custeio .................................................... 45

6. Unidade 4 –. Análise de Custo – Volume - Lucro .............................................. 61

7. Unidade 5 – Formação do Preço de Venda ........................................................ 83

8. Unidade 6 – Tópicos Especiais – Custos Logísticos e Sistema

Just-in-time ........................................................................................................................ 101

9. Considerações finais .................................................................................................. 127

10. Conhecendo o autor ................................................................................................. 129

11. Referências ................................................................................................................. 131

12. Anexos ........................................................................................................................ 135

Seja bem-vindo à disciplina Contabilidade de Custos!

A Contabilidade de Custos visa proporcionar condições para que o acadêmico

Num contexto de grande movimento dos agentes do mercado, ou seja, a

Assim, a Contabilidade de Custo é um ramo destinado a produzir informações

Nossa disciplina está dividida em seis unidades: a primeira onde

produtos. A análise de custo/volume/lucro e a análise dos componentes para a

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A disciplina Contabilidade de Custos baseia-se no estudo de técnicas de

A disciplina foi dividida em seis unidades, que estão subdivididas em tópicos,

Faremos, então, um resumo de cada unidade, apresentando seus objetivos

Unidade 1: Fundamentos, Terminologia e Classificação de Custos.

Nossa primeira unidade de estudo irá abranger os fundamentos básicos da

 Conhecer de que forma se deu o surgimento da Contabilidade de Custos

 Identificar, diferenciar e aplicar cada um dos termos específicos à

 Conhecer e aplicar a classificação dos Custos.

Unidade 2: Critérios de Avaliação de Estoques.

Em nossa segunda unidade vamos estudar os critérios de avaliação de

 Conhecer e aplicar os critérios de avaliação dos materiais (PEPS, UEPS e

Unidade 3: Sistemas e Métodos de Custeio.

 Em nossa terceira unidade vamos estudar os principais métodos de

 Compreender os principais métodos de apuração de custos,

 Aprender a calcular os custos totais e unitários dos produtos.

Unidade 4: Análise de Custo – Volume – Lucro.

 Em nossa quarta unidade iremos estudar a análise Custo/Volume/Lucro e a

 Analisar as variáveis que podem refleteir positivamente ou

Unidade 5: Formação do Preço de Venda.

 Nesta unidade iremos estudar a formação do preço de venda do produto

 Analisar os componentes que compõem o preço de venda de um

Unidade 6: Tópicos Especiais – Custos Logísticos e Sistema Just-in-time.

 Nesta última unidade iremos abordar inicialmente os Custos Logísticos,

 Conehcer dois importantes temas ligados ao controle e gerenciamento

Algumas Terminologias de Custos

Para começarmos nossos estudos é necessário que saibamos que a

 Conhecer de que forma se deu o surgimento da Contabilidade de

 Identificar, diferenciar e aplicar cada um dos termos específicos

 Conhecer e aplicar a classificação dos Custos.