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Banestes

2003 • 2010

Você faz parte desta história de sucesso


Banestes
200 3 • 20 1 0

Você faz parte desta história de sucesso


Sumário 06 Apresentação

08 Prefácio

10 Introdução

12 Cap. 1 n 2003 – Ano Decisivo

20 Cap. 2 n Reestruturação Organizacional

36 Cap. 3 n Reorganização Comercial

60 Cap. 4 n Investimento em Pessoal

72 Cap. 5 n Aportes em Novas Tecnologias

80 Cap. 6 n Revolução no Atendimento

104 Cap. 7 n Banescard – Uma Ousadia

118 Cap. 8 n Parceiro do Desenvolvimento Capixaba

124 Cap. 9 n Resultados, Premiações e Rankings

138 Cap. 10 n Apoios Sociais, Esportivos e Culturais

146 Cap. 11 n Desafios e Decisões

152 Cap. 12 n O Futuro

157 Referências Bibliográficas

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Apresentação

A
o assumirmos o Governo do Estado do oportunidades de crescimento aos capixabas. Também trabalhamos para reanimar os correntistas. ras estrangeiras assumiram fatias importantes do
Espírito Santo, em 1º de janeiro de 2003, Para mudarmos radicalmente esse enredo, que Viabilizamos uma gestão técnica no Banco, sem mercado de intermediação financeira no País. Os
a situação do Banco do Estado do Espíri- vale tanto para o Banestes como para o restante interferências políticas ou instrumentalização. O bancos nacionais privados também cresceram mui-
to Santo (Banestes) ajudava a formar o cenário de das instituições governamentais de nosso Estado, Banestes passou a ser gerenciado com decisões au- to. Por isso, é desafiador manter-se de pé, lucrativo.
desgoverno, desordem política e desesperança en- o período entre 2003 e 2010 foi de muito trabalho, tônomas por profissionais especializados no setor. A sociedade não tem como financiar bancos públi-
tre os capixabas. constituindo uma caminhada de reconstrução po- Fazendo isso, além de garantir uma gestão profis- cos, como se fez, ao longo da história, com recursos
O Banco estava em ruínas, reunindo em si qua- lítico-institucional e de inauguração de um novo sional, focada em resultados, eliminamos qualquer que devem ser destinados prioritariamente à edu-
se todas as mazelas que foram vividas pelas insti- ciclo de nossa economia. chance de uso político do Banestes. cação, à saúde, à segurança e ao combate à pobre-
tuições capixabas nos anos próximos à virada do No caso específico do Banestes, pouco antes Também fizemos investimento em pessoal, za, entre outras áreas fundamentais aos cidadãos.
milênio. Da instrumentalização em favor de inte- de tomarmos posse, houve uma tentativa de ven- concursos, novas tecnologias, expansão e qualifi- Dessa forma, é preciso avançar no caminho tri-
resses particulares, passando pelo descalabro do da do Banco marcada por graves distorções e irre- cação do atendimento, lançamento de novos pro- lhado a partir de 2003, com investimento em qua-
tráfico de influência, até o descontrole organiza- gularidades. Com a mobilização da sociedade civil, dutos, entre outras medidas, como se verá neste lidade, eficácia e, sobretudo, na descoberta e fideli-
cional, entre outros males de um tempo em que o processo não andou. Ao tomarmos posse, como livro de prestação de contas que temos a honra de zação de nichos de mercado. Ou seja, o rumo a se-
os poderes públicos viviam sob a sombra nefasta uma primeira tentativa de resolver a questão da apresentar aos empregados do Banco e aos capi- guir está dado, testado e aprovado nesses últimos
do crime organizado e da corrupção. instituição, buscamos a federalização, por meio do xabas em geral. anos: melhorar sempre o atendimento, buscar no-
Ao encerrarmos nosso mandato à frente do Banco do Brasil, mas o Ministério da Fazenda não Nesses últimos anos, o Banestes se fortaleceu, vos clientes, além de ter claro que o Banestes per-
Governo do Estado do Espírito Santo, neste de- aceitou, alegando que o Banestes estava numa si- ganhou mais presença no dia a dia do capixaba, tence aos capixabas.
zembro de 2010, o Banestes ajuda a compor o tuação dificílima. tornou-se um novo Banco. Conquista importante Nesse sentido, a expectativa é que a história
cenário de credibilidade político-institucional, A alternativa foi a recuperação do Banco por para o presente, tendo em vista o papel que assu- iniciada em 2003 tenha ainda muitos capítulos e
confiança governamental, desenvolvimento com- nossos próprios meios, num movimento de muitos miu para o desenvolvimento capixaba, mas igual- acumule conquistas sucessivas em torno de um Ba-
partilhado e novos horizontes sustentados em desafios. Para reerguer esta instituição, que é vista mente fundamental para enfrentar os desafios de nestes forte, sólido, competitivo, em benefício das
bases concretas constituídas nos últimos oito como um patrimônio da identidade capixaba, con- um segmento da economia que, nessas últimas atuais e futuras gerações de capixabas.
anos. Resumindo: de Banco que só apresentava vocamos a sociedade, assinamos centenas de car- décadas, experimentou mudanças significativas.
dívidas e custos aos capixabas, o Banestes pas- tas enviadas ao empresariado e aos gestores públi- Houve forte processo de internacionalização, Paulo Hartung
sou a ser um banco que apresenta dividendos e cos, buscando a volta de suas operações no Banco. marcado por fusões e aquisições. Novas bandei- Governador do Estado do Espírito Santo

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Prefácio

A
prosperidade que o Banestes alcançou vil organizada, enfim, toda a população capixaba. O Banestes avançou de forma extraordinária e, do Espírito Santo” –, consciente da necessidade
nos últimos oito anos é um dos fatos mais A volta por cima do Banestes começou no iní- hoje, exerce com plenitude os seus ideais de fomen- de disputar, ombro a ombro com grandes insti-
emblemáticos do novo ambiente admi- cio de 2003 e não demorou muito para que a ins- tador do desenvolvimento econômico e social do tuições bancárias públicas e privadas de atuação
nistrativo e econômico que se instalou no Esta- tituição passasse a retribuir, com sua exuberante Estado. Mas não apenas isso. Revelou-se uma ins- nacional, vantagens competitivas que lhe garan-
do a partir de 2003. performance, o voto de confiança dado pela popu- tituição inovadora e competitiva, destacando-se tam rentabilidade para sobreviver.
O Banco passou por um processo de reinvenção e, lação espírito-santense. também no mercado financeiro nacional. Como consta das orientações do Governo, o
tal qual a Fênix da mitologia grega, ressurgiu das cin- Para que se tenha uma real dimensão da cami- Da reestrutura organizacional promovida em Banestes deve fazer sentido para a população ca-
zas. Descreveu um caminho de sucesso, consagran- nhada percorrida entre a época das cinzas e o pa- 2003 ao pioneirismo do cartão Banescard em 2008, pixaba e demonstrar que o que é público pode e
do-se como uma instituição bancária sólida e rentável. tamar sobre o qual atualmente se move a institui- passando pelo ousado projeto de ampliação e refor- deve ser eficiente. Ao eleger tal premissa como
Em 2003, no início de seu primeiro mandato na ção, basta uma análise de seus números. ma da rede de atendimento e pelo ingresso do Ban- norte, a instituição consolidou a sua recuperação
condução dos destinos do Estado do Espírito San- A fim de ilustrar essa afirmação, citamos o Patri- co em cidades de Estados limítrofes, entre outros e descreveu uma história singular, construída sob
to, o governador Paulo Hartung assumiu o com- mônio Líquido (PL), um dos indicadores mais utili- feitos, o Banestes protagonizou muitas realizações. muitos desafios, sim, mas também salpicada de
promisso de recuperar o Banco. zados pelo mercado financeiro para dimensionar a Pela memorável história dos últimos oito anos, o superações, inovações e conquistas.
Para tal empreitada, articulou os recursos ne- grandeza de uma instituição bancária. Em dezem- Banestes está fadado a se manter em rota de cresci- Boa leitura!
cessários, envolvendo os mais diversos segmen- bro de 2002, o PL do Banestes era de R$ 56,67 mi- mento. Seguirá cumprindo a sua missão – “Garan-
tos – empregados da instituição, empresários, lhões. Em setembro de 2010, atingiu R$ 750,38 mi- tir a satisfação de clientes e acionistas, contribuin- Roberto da Cunha Penedo
prefeitos municipais, entidades da sociedade ci- lhões, um crescimento de 1.224,12%. do para o desenvolvimento sustentável do Estado Diretor-presidente do Banestes

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Introdução

D
a iminência da venda em 2002, em função indicadores da superação e do êxito do Banestes; tado. Essa data foi celebrada como merecia sê-lo. clam aos capítulos sobre os primórdios do Banco,
de prejuízos recorrentes, injunções políti- o apoio à cultura e ao esporte espírito-santense; a Para comemorar seus 70 anos, completados em os desafios enfrentados, sua franca recuperação a
co-administrativas e problemas gerenciais crise de 2008/2009; as negociações com o Banco 15 de outubro de 2007, o Banco instituiu algumas partir de 2003 e os avanços conquistados.
e estruturais, entre outras questões registradas pré- do Brasil; e o futuro do Banestes. ações: criou um selo, lançou um livro sobre a tra- Aproximadamente 30 mil pessoas estiveram
-gestão Paulo Hartung, ao lucro ininterrupto, ao su- O Banestes tem origem no Instituto de Crédi- jetória da instituição e ofereceu aos capixabas um presentes ao show de Lulu Santos. O evento foi
cesso da criação do Banescard e às conquistas de to Agrícola do Espírito Santo, durante o primeiro show aberto com Lulu Santos, um dos maiores íco- realizado no dia 20 de outubro de 2007, nas areias
prêmios e reconhecimentos Brasil afora, o Banes- governo do interventor João Punaro Bley. A ideia nes do pop rock brasileiro. da Praia da Costa, em Vila Velha. O público desta-
tes escreveu uma história de superação e sucesso era que a instituição pudesse se somar ao Banco Concebido pela MP Publicidade, o selo Banes- cou a organização primorosa do evento e endere-
ao longo desses últimos oito anos. do Brasil na assistência de crédito às atividades tes 70 anos foi aplicado aos produtos e serviços çou ao Banestes os melhores votos, manifestan-
Essa é uma história de superação institucional, econômicas da época, sobretudo às novas lavou- do Banco, ao lado da marca corporativa. O distin- do o carinho, o valor e a identificação que possui
no âmbito da estrutura e dos processos internos ras de café e à pecuária de corte e leite, consolida- tivo foi inserido em uma figura circular que suge- para com a instituição.
do Banco, e, certamente como reflexo desta, trata- das como as maiores fontes de receita do Estado. ria uma moeda e, ao mesmo tempo, transmitia va-
-se também de uma história de superação no mer- Além disso, o governo estadual se ressentia da fal- lores como rentabilidade, segurança e proximida- Trajetória
cado capixaba, alcançando correntistas, empresas ta de um estabelecimento bancário, sob seu con- de com os clientes. Ao longo das mais de sete décadas de existência,
públicas e privadas, além de poderes instituídos. A trole, que servisse como depositário de suas dis- A rica e extraordinária história de sete décadas o Banestes cumpriu um papel de agente do cres-
vitória e o êxito do Banestes são uma conquista al- ponibilidades financeiras, observou o historiador da instituição foi registrada no livro “O Banco da cimento do Espírito Santo, além de ter se tornado
cançada em várias frentes. Ormando Moraes (1992). Nova História Capixaba”, lançado em 30 de agosto um ícone da identidade capixaba. Vivenciou crises
Ou seja, essa é uma história de superação co- Dessa forma, Bley criou, pelo Decreto 6.639 de de 2007 no Cerimonial Le Buffet (Jardim Camburi, profundas e foi alvo de ações orientadas por inte-
letiva, de empregados e capixabas que apostaram 09 de agosto de 1935, o Instituto de Crédito Agrí- Vitória), em solenidade prestigiada pelo governa- resses que passavam ao largo do bem comum, mas
no Banestes – e mantêm-se dedicados em seus in- cola do Espírito Santo. Dois anos após a sua cria- dor Paulo Hartung. Na ocasião, foi também realiza- manteve-se, principalmente, nesses momentos,
vestimentos e energias para o fortalecimento de ção, o Instituto de Crédito Agrícola se transformou da a entrega da Comenda João Punaro Bley 2007. em função do esforço e dedicação de seus empre-
um genuíno sucesso capixaba. É em função dessas em Banco de Crédito Agrícola do Estado do Espírito A festa foi embalada por Emílio Santiago, um dos gados e da crença que o povo capixaba nele sem-
marcas que propomos o conceito do livro, bem ex- Santo (Ruralbank). A escritura pública da criação é medalhões da música popular brasileira. pre depositou e continua depositando. Prova dis-
presso no título BANESTES 2003-2010 – Você faz datada de 30 de abril de 1937. No mesmo ato, Bley Com apresentação do governador Paulo Har- so é que depois de uma grave crise, em 2003 o Ba-
parte desta história de sucesso. decretou a extinção do Instituto de Crédito Agrí- tung e prefácio assinado pelo diretor-presidente do nestes iniciou um novo tempo em sua trajetória,
Para contar a história dos últimos oito anos do cola do Espírito Santo. A nova instituição foi auto- Banestes, Roberto da Cunha Penedo, “O Banco da como se verá nesta história de sucesso.
Banestes, o livro foi estruturado em 12 capítulos rizada a funcionar pela Diretoria de Rendas Inter- Nova História Capixaba” estende-se por 154 páginas. A trajetória do Banestes nesses últimos oito
que relatam a aposta feita pelo Governo do Esta- nas do Ministério da Fazenda e iniciou, de fato, as A trajetória do Banco capixaba foi descrita em anos integra o movimento de reconstrução po-
do, que até pensou em vender o Banco em 2003, suas operações em 15 de outubro de 1937. três tempos: a história da criação, sua reestrutura- lítico-institucional e socioeconômica capixaba e,
como solução para a crise encontrada; a gestão ção e os planos da instituição para a evolução con- por isso, além de ser evidência do sucesso des-
administrativa; a reestruturação organizacional; 70 anos tinuada. É por esse mosaico temporal que transi- se processo, também seguiu o mesmo caminho
a política de pessoal; a política comercial; a rede O Banestes nasceu em um momento decisivo tam o passado, o presente e o futuro do Banestes. de trabalho e ação em mutirão em favor do novo
de atendimento e serviços; os investimentos em para a história capixaba e renasceu em um tem- Fotos antigas e depoimentos de ex e atuais em- Espírito Santo. Daí, que a história de superação
Tecnologia da Informação (TI); a criação do Banes- po também determinante, em meio ao proces- pregados sobre os “causos” pitorescos que tam- e sucesso seja uma obra coletiva. Você faz par-
card; a ação para o desenvolvimento capixaba; os so de reconstrução político-institucional do Es- bém compõem a história da instituição se mes- te desta história.

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2003 - Ano Decisivo

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1 2003 - Ano Decisivo

O
ano de 2003 foi decisivo para Banestes, em primeiro de janeiro de 2003, em si- ação cadastral e financeira de milhares de servido- derem o emprego. Eram mais de 2.000 profissio-
o futuro do povo e das ins- tuação pré-falimentar. Tal cenário foi decorrência res. Além disso, obviamente, comprometeu tam- nais. Consequentemente, muitas famílias seriam
tituições capixabas. Depois de prejuízos no exercício de 2002 e anteriores”. bém a saúde financeira do Banco”. afetadas com uma decisão de venda. Quem com-
de anos e anos de desgo- De acordo com o ex-secretário, a recuperação Além da quitação dessa e de outras pendências, prasse o Banestes naquelas condições, evidente-
verno, com o Estado che- do Banestes foi definida por duas razões principais: Teófilo Oliveira credita a recuperação “a uma polí- mente, iria fechar muitas agências. Mandaria mui-
gando a uma situação crí- “Primeiro, porque o Banco, na situação em que se tica deliberada e determinada pelo governador de ta gente embora, principalmente da administração
tica quanto à prestação e encontrava, colocava em risco o emprego de vários profissionalizar o Banco e de torná-lo imune aos do Banco. Quem comprasse, já teria uma estrutu-
gestão de serviços e obras chefes de família e também porque a sua quebra con- efeitos da (má) política. Nomeamos sempre dire- ra central, não precisaria de toda aquela estrutu-
públicas, era hora de mudar taminaria as contas do próprio Governo do Estado”. torias profissionais com uma incumbência muito ra que tinha ali. Foi nessa ambiência que eu assu-
o rumo da história. Teófilo Oliveira afirma que o processo de recu- simples – zelem pelos recursos do Banco aplican- mi o Banco. Mas assumi com muita garra mesmo,
A decisão de mudança havia peração do Banestes foi complexo e gradual. “Na- do-os de modo seguro, sem favorecimento. Nes- com muita vontade, como se fosse o meu primei-
sido decretada nas urnas de 2002, a quela ocasião, o Banco Central (Bacen) tinha uma se processo também muito contribuíram os pro- ro emprego”, recorda Scárdua.
partir de uma intensa mobilização de or- postura inflexível com respeito à solução do pro- fissionais do Banco que vestiram a camisa banes- A experiência anterior na presidência do Banco
ganizações da sociedade civil e de lideranças polí- blema do Banestes. Na visão do Bacen, o Banestes teana e foram à luta junto com o quadro dirigen- foi vista como fator importante no trabalho inicia-
ticas que enfrentavam a assunção do crime orga- só tinha dois caminhos a seguir: a privatização ou te da instituição”. do em 2003. “Foi muito bom porque os gerentes, os
nizado sobre as estruturas de governo, a corrup- sua capitalização imediata pelo Governo Estadual. O ex-secretário relata ainda que o governador técnicos administrativos do Banestes me apoiaram.
ção endêmica e desvios de toda espécie. A via da privatização já havia sido buscada em 2002 fez o intenso trabalho de mobilização da socieda- Eles vieram comigo. Nós tínhamos a mesma bandei-
Como parte importante da estrutura governa- e acabou em um retumbante fracasso”. de e dos poderes públicos para atrair clientes e mo- ra e o governador nos ajudou muito, porque todas as
tiva capixaba, o Banestes não passou incólume à A capitalização do Banco também já havia sido vimentação para a instituição, transformando-se ações que eu levei a ele, que necessitavam de uma in-
crise. Pelo contrário, foi bastante atingido por esse tentada, com recursos estaduais e federais, mas no maior “gerente do Banco”. “O governador fez tervenção dele, ele realizou prontamente. Vamos ao
ambiente de gestão estadual. Um exemplo é a cria- não funcionou. Diante de tanto problema, o Go- um trabalho magnífico para trazer novos clientes Tesouro Nacional, vamos ao Banco Central, isso, aqui-
ção da linha de crédito rotativo, com juros abaixo verno Estadual conversou com o Ministério da Fa- para o Banco, bem como para preservar os que tí- lo, conversa com os prefeitos... Ele realmente operou
do mercado, para empréstimos a servidores públi- zenda. “O nosso governador escolheu conversar nhamos. Em particular, o governador ajudou mui- muito bem isso aí. Acho que conseguimos trazer de
cos que viviam com salários atrasados – uma so- com o ministro Antônio Palocci, recém-empossa- to na preservação das contas das prefeituras e de volta todas as prefeituras, com exceção de uma par-
lução que não ajudou os trabalhadores e ainda im- do, propondo uma terceira alternativa, a federali- algumas grandes empresas que, na ocasião, esta- te de Vila Velha. Vitória também tinha uma parcela no
pôs desafios financeiros e gerenciais à instituição. zação do Banestes. Muito educadamente, foi-nos vam sendo assediadas pela concorrência”, relembra. Banco do Brasil, mas outra parte ficou no Banestes”.
O Banco também foi envolvido em escândalos dito que o Governo Federal já era proprietário de Segundo José Teófilo Oliveira, o trabalho de re- O contato com o empresariado também foi
acerca de empréstimos marcados por acusações diversos bancos estaduais falidos e que não queria cuperação do Banco, que incluiu a quitação de dé- intensificado. “Um número muito grande de em-
de favorecimento e improbidades diversas. O Ba- mais um. Dada a difícil situação financeira do Te- bitos junto à Fundação Banestes, “custou mais de presários me ligou quando cheguei ao Banco . Eles
nestes, ainda, quase foi privatizado numa história souro Estadual naquele momento, buscamos uma R$ 300 milhões, mas acabou sendo um grande ne- perguntaram o seguinte: o que eu faço? O Banco
tumultuada, plena de denúncias de irregularida- outra via, que foi a recuperação gradual da institui- gócio para o Estado e para a sociedade capixaba. vai falir? Eu tiro o dinheiro do Banco? Eu posso co-
des, de troca de acusações na Assembleia Legisla- ção por meio de um conjunto de ações de médio e Desde 2003, o Banco vem produzindo resultados locar no Banco? Eu falei: vocês confiam em mim,
tiva e de embates na Justiça. longo prazos, com nossos próprios meios, por nossa positivos e, nos últimos anos, tem apresentado lu- não confiam? Então deixa o dinheiro aí, pode vir
Enfim, o Banco, cujas origens remontam aos anos conta e risco. Uma decisão corajosa, sem dúvida.” cros anuais em torno de R$ 160 milhões. Desta fei- realmente que nós vamos resolver o problema do
de 1930, passou por momentos muito sérios, que O ex-secretário conta que o “Estado tinha algo ta, os recursos aplicados já retornaram aos cofres Banestes. Fui um caixeiro-viajante, visitava gerên-
ameaçavam a sua existência. Mas, se o Banestes como R$ 100 milhões em dívidas com o Banco, con- do Estado pela condição de acionista majoritário cias e até quatro municípios por dia. Nas agências,
fazia parte do cenário de crise que se estabeleceu traídas de diversas formas. A mais famosa delas era da instituição (92,14% das ações)”. me reunia com funcionários, visitava os principais
no Estado na virada no milênio, ele também passou conhecida como crédito rotativo dos servidores pú- Para o primeiro presidente do Banco a assu- clientes. Visitava prefeito com o secretariado. E as-
a integrar o processo de reconstrução capixaba. blicos. Tratava-se de dívidas feitas pelos servidores mir a partir da mudança de governo em janeiro de sim foi que o pessoal todo voltou para dentro do
A recuperação do Banco foi definida como um estaduais correspondentes a salários devidos e não 2003, João Felício Scárdua, a instituição estava vi- Banco”, conta Scárdua.
ponto estratégico do Governo do Estado, inician- pagos pelo Governo, com o aval do Tesouro Esta- vendo um clima de muita insegurança quanto ao Outra questão apontada pelo ex-presidente
do-se, em janeiro de 2003, um novo capítulo da his- dual para posterior quitação. Como o Estado não futuro. “O Banco, se fosse uma empresa privada, foi a troca de papéis, de “moeda podre” do Siste-
tória do Banestes. O secretário da Fazenda à épo- cumpriu com sua obrigação, esses valores cresce- estaria falido, estaria em liquidação. Os emprega- ma Financeiro de Habitação. “Fomos ao Tesouro
ca, José Teófilo Oliveira, recorda: “Encontramos o ram exponencialmente e comprometeram a situ- dos estavam muito tensos pela iminência de per- Nacional com o governador e conseguimos tro-

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car parte daqueles papéis. Aquilo ali também deu acompanhada de um diploma. Seu nome homena- „„ Américo Carraro – um dos correntistas mais 2008 (data da solenidade de entrega – 16/12/2008)
uma alavancada boa para o Banco. O fato é que geia o capitão do Exército João Punaro Bley, que go- antigos do Banco „„ José Teófilo Oliveira – ex-secretário de Estado
de um prejuízo de R$ 34,5 milhões, quando as- vernou o Estado do Espírito Santo por 13 anos: como „„ José de Almeida – presidente do Banestes no da Fazenda e ex-presidente do Conselho de
sumi o Banestes, sete meses depois, quando fui interventor federal (1930-1935), como governador período de junho de 1967 a fevereiro de 1975, Administração do Banestes
para a Secretaria da Saúde, já tínhamos um lucro eleito pela Assembleia Legislativa estadual (1935- recebeu homenagem póstuma. „„ Ana Paula Castro – artista plástica
de R$ 21 milhões”. 1937) e novamente como interventor (1937-1943). „„ Fernando Zardini Antônio – procurador-geral
Scárdua afirma que foram “implantados alicer- Um dos legados da Era Bley foi a criação do Ins- 2004 (data da solenidade de entrega – 15/10/2004) de Justiça do Estado do Espírito Santo
ces muito sólidos nesses meses, a fim de que real- tituto de Crédito Agrícola do Espírito Santo, em „„ Lelo Coimbra – vice-governador do Estado do „„ José Geraldo Soares – ex-membro do Conse-
mente o Banco desse um grande salto”. “E isso não 1937, transformado em Banco de Crédito Agríco- Espírito Santo lho de Administração do Banestes e emprega-
foi um trabalho de uma pessoa, mas o trabalho de la do Estado do Espírito Santo (Ruralbank), embrião „„ Maurício de Oliveira – músico/violonista do aposentado do Banco
toda a Diretoria, de todos os funcionários, de todo do Banestes. A seguir, os homenageados com a Co- „„ Neymara Carvalho – bodyboarder „„ Ronaldo Roque Campo – empresário
o Governo, dos empresários. Foi um trabalho cole- menda, desde a sua criação. „„ Lucas Izoton Ferreira – presidente da Federação
tivo”. Nesse sentido, pode ser citada a criação do das Indústrias do Estado do Espírito Santo (Findes) 2009 (data da solenidade de entrega – 1°/12/2009)
sistema de Correspondente Bancário, uma inova- „„ Deosdete José Lorenção – empregado aposen- „„ Eduardo Abaurre – empregado aposentado
ção que amplia a presença do Banco junto aos clien- tado do Banestes do Banestes
tes e aos potenciais parceiros em todo o Estado. „„ Gerson Camata – senador
O ex-presidente considera que o Banco foi o 2005 (data da solenidade de entrega – 25/11/2005) „„ José Lino Sepulcri – presidente do Sistema Feco-
primeiro a mostrar sinais de recuperação diante „„ Christiano Dias Lopes Filho – ex-governador do mércio-ES/Sesc-Senac e do Comércio Varejista de
do quadro de desgoverno e corrupção encontra- Estado do Espírito Santo Veículos, Peças e Acessórios para Veículos do Es-
do em janeiro de 2003. “Acho que a primeira insti- „„ José Armando de Figueiredo Campos – diretor- tado do Espírito Santo (Sinvespes)
tuição que saiu dessa lama toda foi o Banestes, que -presidente da CST e da Arcelor Brasil „„ Sérgio Rogério de Castro – representante da Fe-
partiu na frente. Nós conseguimos dar resultado „„ José Carlos Elias – prefeito de Linhares deração das Indústrias do Espírito Santo (Findes)
logo. No segundo semestre nós já tínhamos resul- „„ Manoel Domingos dos Santos – empregado e no Conselho de Representantes da Confedera-
tado. A resposta foi muito imediata. Eu fico muito acionista do Banestes ção Nacional das Indústrias (CNI)
feliz de ter participado desse momento, dessa ad- „„ Odilon Nicchio – acionista majoritário da Nic- „„ Vilar (José Carlos Vilar de Araújo) – artista plás-
ministração do governador Paulo Hartung. E agra- chio Sobrinho Café tico e professor adjunto do Centro de Artes da
deço aos funcionários, que realmente acreditaram Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes)
em mim. Se você não tiver os funcionários anima- 2006 (data da solenidade de entrega – 02/03/2007)
dos, motivados, e se eles não vierem junto, você „„ Attilio Colnago Filho – artista plástico 2010 (data da solenidade de entrega – 18/11/2010)
não vai a lugar nenhum”. „„ Jorge Goes Coutinho – presidente do Tribunal „„ Idalberto Luiz Moro – diretor-presidente da Co-
de Justiça do Espírito Santo mercial Motociclo
„„ José Hygino de Oliveira – ex-membro do Con- „„ Anthenor Pianna – diretor-presidente da Pian-
1.1 Comenda João Punaro Bley 2003 (data da solenidade de entrega – 15/10/2003) selho Fiscal e do Conselho de Administração na Comércio, Importação e Exportação
„„ Paulo Hartung – governador do Estado do Es- do Banestes „„ Ricardo de Rezende Ferraço – vice-governador
Por falar em mobilização, reconhecimento e con- pírito Santo „„ Roberto Gonçalves – membro efetivo do Con- do Estado do Espírito Santo
tribuição, o processo de recuperação do Banestes „„ Claudio Vereza – deputado estadual e presi- selho Fiscal do Banestes „„ José Carlos Pereira – empregado aposentado
foi além das questões administrativas e financeiras. dente da Assembleia Legislativa „„ Sérgio Giestas Tristão – empresário e presiden- do Banestes
Tendo como propósito ampliar a inserção do Ban- „„ Agesandro da Costa Pereira – presidente da te da Tristão Cia. de Comércio Exterior „„ Paulo Sérgio de Oliveira Lima – presidente da
co no dia a dia e nas referências socioculturais dos OAB-Seccional Espírito Santo Federação de Beach Soccer do Espírito San-
capixabas, foi criada, por meio do Decreto 1.546-S „„ Dom Silvestre Luiz Scandian – arcebispo de 2007 (data da solenidade de entrega – 30/08/2007) to (Febses)
de 23 de julho 2003, a Comenda João Punaro Bley. Vitória „„ João Felício Scárdua – ex-presidente do Banestes
A Comenda é outorgada anualmente, por oca- „„ Alemer Ferraz Moulin – desembargador e pre- e diretor-superintendente do Sebrae/ES
sião do aniversário do Banco. Trata-se de uma dis- sidente do Tribunal de Justiça do Espírito Santo „„ Carlos Fernando Monteiro Lindenberg Filho – pre- 1.2 Diretoria
tinção criada pelo Governo Estadual para ser con- „„ Rita Bridi – jornalista sidente do Conselho Executivo da Rede Gazeta Todo o trabalho, cujos resultados se verão à fren-
ferida a pessoas e/ou entidades que se destacam „„ Carlos Pereira de Araújo – presidente do Sin- „„ José Eugênio Vieira – secretário de Estado de te, além dos enfrentamentos e conquistas iniciais
ao prestar relevantes serviços ou que tenham con- dicato dos Empregados em Estabelecimentos Articulação com os Municípios narrados até agora, foi liderado por Diretorias au-
tribuído para o fortalecimento do Sistema Finan- Bancários no Estado do Espírito Santo „„ Wilmar Silva – empregado aposentado do Banestes tônomas e profissionais, cujos integrantes se re-
ceiro Banestes (SFB) e do Estado do Espírito Santo. „„ Haydée Giestas – primeira mulher a trabalhar „„ Hilal Sami Hilal – artista plástico gistram a seguir.
A Comenda tem a forma de uma medalha e é no Banestes

16 BANESTES 2003-2010 Você faz parte desta história de sucesso 17


2003 2005 Diretor Jurídico e Administrativo * 2009
Diretor-presidente Diretor-presidente „„ Paulo Roberto Mendonça França – 10/08 até 31/12 Diretor-presidente
„„ Armando Antunes Lima – 01/01 até 28/01 „„ Roberto da Cunha Penedo – 01/01 até 31/12 * A partir de 10/08/2007 ocorre a junção da área Administrativa „„ Roberto da Cunha Penedo – 01/01 até 27/02
„„ João Felício Scárdua – 29/01 até 28/07 com a área Jurídica e a diretora Administrativa passa a ser „„ Paulo Roberto Mendonça França – 28/02 até
„„ Sebastião Bussular Junior – 29/07 até 31/12 Diretor Administrativo a diretora de Riscos e Controle. Já o diretor Jurídico passa, a 05/03 (em substituição)
„„ José Márcio Soares de Barros – 01/01 até 31/12 partir de 10/08/2007, a ser diretor Jurídico e Administrativo. „„ Paulo Roberto Mendonça França – 06/03 até 06/07
Diretor Administrativo „„ Roberto da Cunha Penedo – 07/07 até 31/12
„„ Armando Antunes Lima – 01/01 até 28/01 Diretor Comercial Diretor Financeiro
„„ José Antonio Colodete – 29/01 até 31/12 „„ Otacílio Pedrinha de Azevedo – 01/01 até 31/12 „„ Ranieri Feres Doellinger – 01/01 até 31/12 Diretor Comercial
„„ Ronaldo Hoffmann – 01/01 até 31/12
Diretor Comercial Diretor Jurídico Diretor de Administração e Gestão de Recursos de Terceiros
„„ Marcos de Oliveira Pereira – 01/01 até 28/01 „„ Paulo Roberto Mendonça França – 01/01 até 31/12 „„ Anderson Ferrari Junior – 02/08 até 31/12 Diretor Jurídico e Administrativo
„„ Octávio Augusto de Carvalho – 29/01 até 23/02 „„ Paulo Roberto Mendonça França – 01/01 até 01/04
„„ Laci José da Silva Carvalho – 24/02 até 12/11 Diretor Financeiro Diretora de Riscos e Controle „„ Bruno Curty Vivas – 02/04 até 06/07
„„ Otacílio Pedrinha de Azevedo – 13/11 a 31/12 „„ Ranieri Feres Doellinger – 01/01 até 31/12 „„ Mônica Campos Torres – 10/08 até 31/12 „„ Paulo Roberto Mendonça França – 07/07 até 03/08
„„ Bruno Curty Vivas – 04/08 até 31/12
Diretor Jurídico Diretor de Tecnologia
Diretor de Tecnologia
„„ Luís Fernando F. da Rosa – 01/01 até 28/01 „„ Genilson Gomes Corradi – 01/01 até 31/12 „„ Genilson Gomes Corradi – 01/01 até 09/05 Diretor de Relações com Investidores e de Finanças
„„ Paulo Roberto Mendonça França – 31/01 até 31/12 „„ Usiel Carneiro de Souza – 10/05 até 31/12 „„ Ranieri Feres Doellinger – 01/01 até 31/12
2006
Diretor Financeiro Diretor-presidente 2008 Diretor de Administração e Gestão de Recursos de Terceiros
„„ Marcos de Oliveira Pereira – 01/01 até 28/01 „„ Roberto da Cunha Penedo – 01/01 até 31/12 Diretor-presidente „„ Anderson Ferrari Junior – 01/01 até 31/12
„„ Sebastião Bussular Junior – 29/01 até 30/11 „„ Roberto da Cunha Penedo – 01/01 até 31/12
„„ Ranieri Feres Doellinger – 01/12 até 31/12 Diretora de Riscos e Controle
Diretor Administrativo
„„ José Márcio Soares de Barros – 01/01 até 31/12 Diretor Comercial „„ Mônica Campos Torres – 01/01 até 31/12
Diretor de Tecnologia „„ Otacílio Pedrinha de Azevedo – 01/01 até 13/08
„„ Armando Antunes Lima – 01/01 até 28/01 „„ Ronaldo Hoffmann – 14/08 até 31/12 Diretor de Tecnologia
Diretor Comercial
„„ José Antonio Colodete – 29/01 até 31/12 „„ Usiel Carneiro de Souza – 01/01 até 31/12
„„ Otacílio Pedrinha de Azevedo – 01/01 até 31/12
Diretor Jurídico e Administrativo
2004 Diretor Jurídico „„ Paulo Roberto Mendonça França – 01/01 até 31/12 2010
Diretor-presidente Diretor-presidente
„„ Paulo Roberto Mendonça França – 01/01 até 31/12
„„ Sebastião Bussular Junior – 01/01 até 31/05 „„ Roberto da Cunha Penedo – 01/01 até 31/12
Diretor Financeiro **
„„ Ranieri Feres Doellinger – 01/06 até 04/10
Diretor Financeiro „„ Ranieri Feres Doellinger – 01/01 até 16/03
„„ Roberto da Cunha Penedo – 05/10 até 31/12 Diretor Comercial
„„ Ranieri Feres Doellinger – 01/01 até 31/12
Diretor de Relações com Investidores e de Finanças ** „„ Ronaldo Hoffmann – 01/01 até 31/12
Diretor Administrativo
Diretor de Tecnologia „„ Ranieri Feres Doellinger – 17/03 até 31/12
„„ José Antonio Colodete – de 01/01 até 01/03 Diretor Jurídico e Administrativo
„„ Genilson Gomes Corradi – 01/01 até 31/12 ** Com a criação da Diretoria de Relações com Investidores na Assem-
„„ Sebastião Bussular Junior – 02/03 até 13/07 „„ Bruno Curty Vivas – 01/01 até 31/12
bleia Geral Extraordinária em 27/12/2007, o diretor Ranieri Feres Do-
„„ José Márcio Soares de Barros – 14/07 até 31/12
2007 ellinger foi remanejado, em 17/03/2007, do cargo de diretor Finan-
ceiro para o de diretor de Relações com Investidores e de Finanças. Diretor de Relações com Investidores e de Finanças
Diretor-presidente
Diretor Comercial
„„ Roberto da Cunha Penedo – 01/01 até 31/12 „„ Ranieri Feres Doellinger – 01/01 até 31/12
„„ Otacílio Pedrinha de Azevedo – 01/01 até 31/12 Diretor de Administração e Gestão de Recursos de Terceiros
„„ Anderson Ferrari Junior – 01/01 até 31/12 Diretor de Administração e Gestão de Recursos de Terceiros
Diretor Administrativo *
Diretor Jurídico
„„ José Márcio Soares de Barros – 01/01 até 09/05 „„ Anderson Ferrari Junior – 01/01 até 31/12
„„ Paulo Roberto Mendonça França – 01/01 até 31/12
„„ Mônica Campos Torres – 10/05 até 09/08 Diretora de Riscos e Controle
„„ Mônica Campos Torres – 01/01 até 31/12 Diretora de Riscos e Controle
Diretor Financeiro
Diretor Comercial
„„ Mônica Campos Torres – 01/01 até 31/12
„„ Ranieri Feres Doellinger – 01/01 até 31/12
„„ Otacílio Pedrinha de Azevedo – 01/01 até 31/12 Diretor de Tecnologia
„„ Usiel Carneiro de Souza – 01/01 até 31/12 Diretor de Tecnologia
Diretor de Tecnologia
Diretor Jurídico * „„ Usiel Carneiro de Souza – 01/01 até 31/12
„„ José Antonio Colodete – 01/01 até 01/03
„„ Sebastião Bussular Junior – 02/03 até 13/07 „„ Paulo Roberto Mendonça França – 01/01 até 09/08
„„ Genilson Gomes Corradi – 14/07 até 31/12

18 BANESTES 2003-2010 Você faz parte desta história de sucesso 19


2
Reestruturação Organizacional

20 BANESTES 2003-2010 Você faz parte desta história de sucesso 21


2 Reestruturação Organizacional

A
estrutura organizacional e funcio- tubro de 2004. O economista buscou imprimir Em 2004, o Banestes alcançou uma economia nho a ser trilhado, de acordo com as orientações
nal de uma instituição deve ser à instituição um ritmo de gestão com foco em de R$ 10 milhões e, somente com a extinção sis- de sua gestão de resultados e redução de custos.
dinâmica, ágil e eficaz no cum- resultados e criar uma força-tarefa para a redu- temática de horas extras, a redução de despesa Nessas visitas, o diretor-presidente pediu que
primento de seus objetivos es- ção de despesas e para a recuperação de crédi- foi da ordem de R$ 300 mil por mês. Para 2005, cada empregado desse a sua contribuição para a
tratégicos. tos do Banco. o Banco trabalhou com a expectativa de reduzir saúde financeira do Banco.
Assim, buscando adequar o Para Penedo, os esforços empreendidos nes- suas despesas em cifras que oscilavam entre R$ Ele abriu espaço para que os empregados te-
Banestes às necessidades sas áreas dariam ao Banestes uma nova dinâmi- 5 milhões e R$ 10 milhões. cessem considerações a respeito dos assuntos
do mercado, fortalecer a ca. Com mais sustentação e um PL maior, o Ban- A recuperação de créditos, à época, em valores abordados e admitiu que não faltaria à Diretoria
área comercial para acom- co cresceria na oferta de linhas de crédito, am- contábeis avaliados em cerca de R$ 225 milhões, coragem para a tomada das decisões necessárias.
panhar a concorrência e pliando também suas operações de âmbito social. também foi alvo das ações do Banestes em 2005. Na intranet, foi aberta uma seção para envio de
atender com agilidade Outra meta de Penedo foi crescer na parceria No ano anterior, a instituição havia recuperado sugestões pelos empregados do Banco.
às demandas de produ- com o Banco de Desenvolvimento do Estado do R$ 20 milhões de posições levadas a prejuízo. Acompanhado de diretores, superintenden-
tos e serviços, foi necessário adequar a estrutura Espírito Santo (Bandes), bem como voltar a cre- Os esforços foram concentrados também nes- tes e gerentes, Penedo iniciou também um pro-
organizacional e funcional do Banco. denciar a instituição junto ao Banco de Desenvol- sa questão e uma das primeiras providências foi grama de visitas às agências do Banestes por
No período de 2003 a 2010, a administração vimento Econômico e Social (BNDES), para repas- a constituição de uma gerência voltada especifi- todo o Estado.
do Banco implementou diversas alterações na se de linhas de financiamento. camente para esse fim. O objetivo dos encontros foi apresentar o or-
estrutura organizacional, visando a ajustá-la às Como metas para 2005, Penedo apontou maior Ao chegar ao Banco, Penedo deixou claro seu çamento e a meta global do Banco e das unida-
necessidades do mercado no que diz respeito a foco à Carteira Comercial e, com esse objetivo, pensamento de que, como todo e qualquer banco des, além de contemplar outros assuntos. Entre
novos produtos e serviços, bem como a deman- foi criada a Superintendência de Produtos (Su- comercial, o Banestes precisava apresentar resul- eles, o novo modelo de classificação das Agências
das de ordem legal. pro), bem como gerências específicas para cui- tado positivo para remunerar seus acionistas, no e dos Postos de Atendimento Avançados (PAAs);
A partir da decisão e dos primeiros e funda- dar de determinados produtos, entre eles lea- mínimo na relação do custo alternativo do capital. as principais funções do Sistema Gerentes de Re-
mentais passos para a reestruturação do Banco, a sing e cartões. Caso contrário, o Banco estaria sendo subsi- lacionamento (Gerrel) e o gerenciamento da Pro-
instituição pôde caminhar para consolidar a mu- A Gerência de Leasing (Gerel) e a Gerência de diado indiretamente pelo controlador e, conse- visão de Devedores Duvidosos (PDD). Também foi
dança e avançar rumo à conquista de novos pata- Cartões (Gecar) resultaram da incorporação de quentemente, por toda a sociedade que o man- discutida a implantação do Sistema de Ponto Ele-
mares de projetos e ações, com retorno garanti- duas empresas do Sistema Financeiro Banestes tém por meio do pagamento de seus tributos. trônico, com abordagens de natureza informati-
do para o desenvolvimento capixaba. (SFB) – Banestes Leasing e Banestes Administra- A instituição não deve atuar, necessariamen- va e de sensibilização.
Nesse processo, sob a liderança do professor dora de Cartões de Crédito e Serviços – à estru- te, no limite da maximização dos resultados, mas Roberto Penedo afirmou que os negócios do
e economista Roberto da Cunha Penedo, foram tura do Banco. tem o compromisso de apresentar bons e cres- Banco são gerados nas agências e que os respon-
tomadas medidas de redução de custos, racio- Também estava na pauta do Banestes a aber- centes resultados. sáveis por essas unidades deveriam refletir sobre
nalização de despesas, modernização gerencial tura de novas agências, a remodelação de unida- O Banco disputa espaço com as instituições a produtividade de seu trabalho, aí incluindo a re-
e eficiência e controle operacional. des existentes e a ampliação da rede de Corres- financeiras públicas e privadas, o que é positivo, dução de custos e a racionalização de despesas.
Como ocorreu no restante das esferas de pondentes Não Bancários (nova denominação ins- pois o leva a trabalhar com eficiência e respon- Os encontros marcaram também a abertura
atuação do Executivo Estadual, o Planejamen- tituída pela Federação Brasileira de Bancos - Fe- sabilidade social. de um canal de comunicação permanente entre a
to Estratégico passou a fazer parte do cotidia- braban - para esse tipo de ponto de atendimen- Diretoria, gerentes e superintendentes, para tro-
no do Banestes. to). Para centrar foco na Carteira Comercial do Visitas ca de ideias e sugestões focadas na melhoria do
Banco, foi também aprovada a criação das gerên- Em dezembro de 2004, Penedo deu início a uma desempenho operacional do Banestes.
cias de Cobrança, de Desconto e de Consignação. série de visitas a setores do Banco, com o objeti- O diretor-presidente frisou: “Somos um Ban-
2.1 A chegada de Penedo O Banco passou a trabalhar em duas linhas: na vo de conhecer todos os empregados das unida- co regional e temos que ser bons no Estado do
agregação de valor às receitas, qualificando-as, e des que funcionam no Edifício Palas Center, sede Espírito Santo”.
Dobrar, em um ano, e triplicar, em dois anos, o Pa- na otimização de racionalização de custos e re- administrativa da instituição. Prefeitos eleitos e reeleitos do Estado também
trimônio Líquido (PL) do Banestes, então na casa dução de despesas. Foi criado um Comitê com o Além de conhecer pessoalmente cada um dos foram alvo de encontros promovidos pelo Ban-
dos R$ 99,6 milhões. Essas foram as grandes me- objetivo de formular estratégias e políticas vol- empregados, a “cruzada pelo Banco”, como defi- co com o objetivo de estreitar o relacionamen-
tas anunciadas por Roberto da Cunha Penedo ao tadas para a racionalização de custos e redução niu Penedo, teve como objetivo dialogar com o to desse público com a instituição e, consequen-
assumir a presidência do Banestes em 05 de ou- de despesas. pessoal sobre a realidade da instituição e o cami- temente, buscar o fortalecimento do Banestes.

22 BANESTES 2003-2010 Você faz parte desta história de sucesso 23


Antiga Estrutura Organizacional
Grupo de empresas Aprovada em Reunião de Diretoria (RD) 05/08/2003 e na Reunião do Conselho de Administração (RCA) 13/08/2003
Banestes S.A., Banestes Seguros S.A., Banestes o Sistema Financeiro Banestes (SFB). Esse con-
DTVM-Distribuidora de Títulos e Valores Mo- junto de organizações garante a oferta de um
biliários S.A. e Banestes Administradora, Cor- completo mix de produtos e serviços, impri- ASSEMBLEIA GERAL
ASGER
retora de Seguros, Previdência e Capitalização mindo competitividade e credibilidade à mar-
CONSELHO FISCAL
Ltda. são as quatro empresas que constituem ca Banestes. CONFI

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
CONSE
GERÊNCIA DE
AUDITORIA INTERNA
GEAUD

ESTADO DO ESPÍRITO SANTO DEMAIS ACIONISTAS COLEGIADO DA DIRETORIA


COLED

91,95% ON 8,05 ON

92,65% PN 7,35 ON PRESIDÊNCIA


BANCO DO ESTADO DO ES PRESI
92,14% TOTAL 7,86% ON
GERÊNCIA DE
SECRETARIA EXECUTIVA CONTROLES INTERNOS
SECRE GECOI

BANESTES DISTRIBUIDORA
BANESTES SEGUROS S. A. DE TÍTULOS E VALORES
MOBILIÁRIOS S. A.
DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO
99,84% 99,80% DIRETORIA JURÍDICA DIRETORIA FINANCEIRA DIRETORIA COMERCIAL
E TECNOLOGIA
DIJUR DIFIN DIRAD DICOM

BANESTES CORRETORA LTDA.

Participação DTVM Participação indireta Banestes ON = ação ordinária GERÊNCIA JURÍDICA GERÊNCIA FINANCEIRA E DE MERCADO GERÊNCIA DE RECURSOS HUMANOS GERÊNCIA DE CÂMBIO
DIJUR GEFIN GEREH GECAM
99,997% TOTAL 99,80% PN = ação preferencial

GERÊNCIA PATRIMÔNIO E
DIRETORIA JURÍDICA GERÊNCIA DE CONTABILIDADE GE. DE CONTROLE DE CRÉDITO
ADMINISTRAÇÃO DE CONTRATOS
DIJUR GECON GCRED
GEPAT

GERÊNCIA DE ORGANIZAÇÃO
GERÊNCIA DE ANÁLISE DE RISCO GERÊNCIA DE CONTAS DE DEPÓSITOS
E PROCESSOS
GEARI GEORP GECOD

2.2 Estrutura 2003-2010 A estruturação organizacional do Banestes foi GERÊNCIA DE REESTRUTURAÇÃO GERÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO GERÊNCIA DE ARRECADAÇÃO
DE ATIVOS DE SISTEMAS E COBRANÇA BANCÁRIA
modernizada e atualizada de acordo com as no- GERAT GESIS GEARC

Como parte desse processo de mudança, e também vas bases de funcionamento da instituição e em
como evidência da mudança, podem-se destacar as função das demandas do mercado, tendo em vis- GERÊNCIA DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO
GERÊNCIA DE INFRAESTRUTURA
TECNOLÓGICA
GERÊNCIA DE FORMALIZAÇÃO
DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO
GECRI GEINF GEFOR
transformações na estrutura organizacional do Banco ta os objetivos de ação de vanguarda em favor do
e a adoção de novas práticas de gestão corporativa. desenvolvimento capixaba. GERÊNCIA DE CRÉDITO DIRETO
GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO GERÊNCIA DE CANAIS ELETRÔNICOS
AO CONSUMIDOR - cdc
GEPLA GECEL GEDIC

GERÊNCIA DE POLÍTICA DE CRÉDITO E


GERÊNCIA DE SEGURANÇA GERÊNCIA DE MARKETING
INFORMAÇÕES CORPORATIVAS
GESEG GEMAK
GEPOC

GERÊNCIA DE CRÉDITO RURAL


COMISSÇÃO DE LICITAÇÃO
E INDUSTRIAL
COLIC GERIN

SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL
NORTE - LINHARES
SUREN

SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL
CENTRO - VITÓRIA REDE DE AGÊNCIAS
SUREC

SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL SUL


CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM
SURES

24 BANESTES 2003-2010 Você faz parte desta história de sucesso 25


Atual Estrutura Organizacional
Aprovada em RCA 22/02/2010 e Assembleia Geral Extraordinária (AGE) 12/03/2010 A nova estrutura e a nova estratégia de gestão e acompanhar as políticas de cobrança e recupe-
do Banestes se colocam como fundamentos de ração de crédito.
um novo Banco, fazendo diferença interna e ex- A Dijua é composta pelas seguintes áreas: Co-
ternamente, com resultados positivos para a pró- missão Permanente de Licitação (Colic), Gerência
ASSEMBLEIA GERAL
ASGER
pria instituição e também para o conjunto da po- Jurídica Contenciosa (Gejuc), Gerência Jurídica Con-
CONSELHO FISCAL
pulação capixaba. A seguir, o detalhamento das sultiva (Gejur), Gerência de Recuperação de Crédi-
CONFI estruturas criadas a partir de 2003. to (Gerec), Gerência de Reestruturação de Ativos,
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
CONSE
(Gerat), Gerência de Segurança (Geseg), Gerência
GERência DE
comitê de auditoria
de Aquisição e Contratos (Geaco), Gerência de Re-
AUDITORIA INTERNA
GEAUD
coaud 2.3 Diretoria Jurídica e cursos Humanos (Gereh), e Gerência de Engenha-
COLEGIADO DA DIRETORIA
COLED
Administrativa ria e Serviços Gerais (Geres).
A Diretoria Jurídica e Administrativa (Dijua) foi
resultado da fusão entre as Diretorias Jurídica e As funções da Dijua são:
PRESIDÊNCIA
PRESI
Administrativa. A Dijua tem como objetivos con- „„ Gerir os direitos e interesses do Sistema Fi-
duzir os negócios jurídicos da instituição e ga- nanceiro Banestes (SFB), administrando todos
secretaria executiva gerência de planejamento
rantir o suporte adequado às áreas de negócios, os processos judiciais, de natureza cível, co-
secre gepla por meio da disponibilização de recursos huma- mercial, criminal, administrativa e trabalhista;
nos, materiais, físicos e segurança, assegurando „„ Fornecer às unidades do SFB suportes neces-
assessoria
gerência de marketing
gemak
de comunicação níveis elevados de qualidade dos serviços e ra- sários, relacionados aos assuntos jurídicos;
ascom
cionalização dos custos, bem como estabelecer „„ Analisar e acompanhar as inadimplências

DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO
diretoria de RELAÇÕES COM diretoria jurídica e diretoria de riscos
E GESTÃO DE RECURSOS DE diretoria de tecnologia diretoria comercial
INVESTIDORES E DE FINANÇAS administrativa e controle
TERCEIROS ditec dicom
diriF dijua diric
diART

COMITÊ DE NEGÓCIOS OUVIDORIA GERAL ASSESSORIA TÉCNICA


CONEG OUVID ASTEC

GERÊNCIA DE ADMINISTRAÇÃO DE ASSESSORIA DE GESTÃO


GERÊNCIA FINANCEIRA E DE COMISSÃO PERMANENTE GERÊNCIA DE CONTROLES
FUNDOS DE INVESTIMENTOS E ESTRATÉGICA DE TECNOLOGIA
MERCADO DE LICITAÇÃO INTERNOS E COMPLIANCE
CARTEIRAS ADMINISTRADAS DA INFORMAÇÃO
GEAFI GEFIN COLIC GECIC
AGETI

SUPERINTENDÊNCIA
GERÊNCIA DE SUPERINTENDÊNCIA DE SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL
GERÊNCIA DE GESTÃO DE GERÊNCIA DE RECURSOS GERÊNCIA DE RISCO REGIONAL SUL - CACHOEIRO
GERÊNCIA DE CONTABILIDADE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS NORTE - SÃO MATEUS CENTRO - VITÓRIA
RECURSOS DE TERCEIROS HUMANOS DE CRÉDITO E MERCADO DE ITAPEMIRIM
GECON SISTEMAS SUPRO SUREN SUREC
GEGER GEREH GERIC SURES
GESIS

GERÊNCIA DE ENGENHARIA GERÊNCIA DE RISCO GERÊNCIA DE INFRAESTRUTURA


GERÊNCIA DE ANÁLISE DE RISCO
E SERVIÇOS GERAIS OPERACIONAL TECNOLÓGICA
GEARI REDE DE AGÊNCIAS
GERES GEROP GEINF

GERÊNCIA DE CADASTRO E GERÊNCIA JURÍDICA GERÊNCIA DE POLÍTICA GERÊNCIA DE CANAIS


INFORMAÇÕES CORPORATIVAS CONTENCIOSA DE CRÉDITO ELETRÔNICOS
GECAD GEJUC GEPOC GECEL
GERÊNCIA DE GERÊNCIA DE GERÊNCIA DE CONTROLE GERÊNCIA DE ARRECADAÇÃO E
GERÊNCIA DE CÂMBIO GERÊNCIA DE CARTÕES GERÊNCIA DE REDE DE CARTÕES
CRÉDITO IMOBILIÁRIO CONSIGNAÇÃO DE CRÉDITO COBRANÇA BANCÁRIA
GERÊNCIA DE NUMERÁRIO GERÊNCIA JURÍDICA GECAM GECAR GERED
GECRI GCONS GCRED GEARC
E COMPENSAÇÃO CONSULTIVA
GENUC GEJUR

GERÊNCIA GERÊNCIA DE CRÉDITO GERÊNCIA DE GERÊNCIA DE CONTAS DE


GERÊNCIA DE RECUPERAÇÃO GERÊNCIA DE DESCONTO GERÊNCIA DE LEASING GERÊNCIA DE CRÉDITO RURAL
GERÊNCIA TRIBUTÁRIA FINANCEIRA DE CRÉDITO INDUSTRIAL E SERVIÇOS CORRESPONDENTE BANCÁRIO DEPÓSITO
DE CRÉDITO GEDES GEREL GECRU
GETRI GEFIC GECIN GECOR GECOD
GEREC

GERÊNCIA DE RELAÇÕES GERÊNCIA DE REESTRUTURAÇÃO


COM INVESTIDORES DE ATIVOS
GERIN GERAT

GERÊNCIA DE SEGURANÇA
GESEG

GERÊNCIA DE AQUISIÇÃO
E CONTRATOS
GEACO

26 BANESTES 2003-2010 Você faz parte desta história de sucesso 27


das Carteiras de Crédito e a performance A Diric compõe-se das seguintes áreas: Gerên- Com a decisão de transferência da gestão dos „„ Divulgar, em conjunto com a Assessoria de
das cobranças efetuadas; cia de Controles Internos e Compliance (Gecic), Ge- ativos dos fundos de investimentos da Banestes Comunicação (Ascom), informações tais
„„ Planejar e propor ações para acompanhar os rência de Risco Operacional (Gerop), Gerência de DTVM para o Banco, foi preciso garantir a completa como: aviso aos acionistas sobre pagamento
processos de aquisição de bens e serviços Risco de Crédito e Mercado (Geric) e Gerência de segregação das atividades relacionadas aos recursos de Juros sobre o Capital Próprio e dividendos;
e seus respectivos contratos, atendendo às Política de Crédito (Gepoc). de terceiros das demais atividades da instituição. aumento de capital; fatos relevantes; relató-
necessidades patrimoniais da instituição; Assim, em 2007, com a criação da Diart, o Ban- rio anual; press releases trimestrais sobre a
„„ Manter o cumprimento das normas físicas As funções principais da Diric são: co passou a fazer também a gestão dos ativos das perfomance da empresa ao mercado e aos
e patrimoniais, bem como suas diretrizes; „„ Garantir a implementação de modelos de re- carteiras dos Fundos de Investimento, com uma es- acionistas em geral; comunicados sempre
„„ Homologar processos licitatórios ou sua estruturação organizacional, racionalização trutura composta por um consultor e uma Gerên- que ocorrerem fatos novos sobre a empre-
anulação/revogação; de normas, manuais e formulários; cia, a Gerência de Administração de Fundos de In- sa de interesse do mercado; apresentações
„„ Propor políticas de segurança da informa- „„ Garantir a eficiência e confiabilidade dos vestimentos (Geafi), responsável pelas atividades de sobre a performance da empresa; e demais
ção e patrimonial adequadas; controles internos, a observância das nor- administração e gestão dos recursos de terceiros. informações relevantes relacionadas à área
„„ Garantir a execução das políticas e estraté- mas e das regras de compliance, de forma Em 2010, objetivando a otimização das carteiras de Relacionamento com Investidores do SFB;
gias definidas para a administração dos re- a minimizar os riscos e garantir a qualida- dos fundos de investimento, foi criada a Gerência de „„ Coordenar o atendimento aos acionistas
cursos humanos do Banestes; e de dos processos internos; Gestão de Recursos de Terceiros (Geger), responsável do Banestes;
„„ Definir políticas de atuação no que se refe- „„ Administrar o processo de riscos operacio- pela Gestão dos ativos dos Fundos de Investimento. „„ Coordenar a realização de leilões, vendas de
re a serviços, pagamentos e engenharia, ad- nal, de crédito e de mercado; A Geafi passou a ser Gerência de Administração de ações e direitos de subscrição BM&FBovespa;
ministrando os recursos investidos e asse- „„ Definir as políticas e procedimentos de crédito; Fundos de Investimento e Carteiras Administradas, „„ Implementar ações de comunicação com
gurando o efetivo controle. „„ Revisar, no mínimo anualmente, as políticas responsável pela administração do passivo dos Fun- os investidores sobre os resultados e fatos
e estratégias para o gerenciamento do ris- dos de Investimento e das carteiras administradas. relevantes, apurando a repercussão e divul-
co de crédito, a fim de determinar sua com- gando os resultados obtidos;
2.4 Diretoria de Riscos e Controle patibilidade com os objetivos da instituição „„ Acompanhar a divulgação de informações
e com as condições do mercado, devendo 2.6 Gerência de Relações de acordo com a política de comunicação
No âmbito das instituições financeiras, os riscos posteriormente ser submetidas ao Coled; com Investidores com investidores definida para o SFB;
percebidos eram os “riscos de crédito”, derivados „„ Examinar os relatórios gerenciais periódicos „„ Realizar eventos para apresentação das in-
da probabilidade de o tomador de crédito não cum- acerca do desempenho do gerenciamento A Gerência de Relações com Investidores (Gerin) formações e reuniões públicas anuais com
prir com seus compromissos, e os “riscos de mer- do risco de crédito do Banco em decorrên- foi criada em 19 de março de 2008. Vinculada à analistas de investimentos, acionistas e in-
cado”, entendidos como risco de perdas decorren- cia das políticas e estratégias adotadas; e Diretoria de Relações com Investidores e Finan- vestidores potenciais;
te de oscilações de mercado (taxa de juros, taxa de „„ Revisar as políticas e procedimentos inter- ças (Dirif), tem como objetivo estreitar o relacio- „„ Supervisionar as divulgações e atualizações
câmbio, preço de ações etc.). nos de controle destinados a prevenir a prá- namento com investidores, analistas de merca- na internet (relações com investidores);
Há bem pouco tempo, um outro tipo de risco tica de lavagem de dinheiro na realização do, acionistas, mercado e público em geral, ga- „„ Coordenar o processo de elaboração de re-
foi percebido: o risco operacional, oriundo de falha, dos negócios do Banestes. rantindo o suporte adequado à negociação das latório de análises e discussão da adminis-
deficiência ou inadequação de processos internos, ações na Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros tração do SFB;
pessoas e sistemas ou eventos externos. Essa dinâ- (BM&FBovespa) e acesso às informações da em- „„ Disseminar a cultura de companhia aberta
mica do mercado e o aumento da competitividade 2.5 Diretoria de Administração presa. Suas principais funções são: junto ao público interno;
têm demandado, por parte das instituições finan- e Gestão de Recursos de „„ Definir, elaborar, estruturar, implementar, „„ Manter programas de intercâmbio, nacio-
ceiras, constantes reavaliações de seus processos, Terceiros divulgar, atualizar e monitorar a política de nais e internacionais, para atualização dos
com especial foco na avaliação dos riscos e na cria- comunicação do SFB com o mercado; profissionais de relacionamento com inves-
ção de controles mais eficazes, visando a subsidiar A criação da Diretoria de Administração e Gestão de „„ Prover informações relativas ao SFB e ao tidores em países que são relevantes para
o processo decisório, de forma a garantir o alcance Recursos de Terceiros (Diart) objetivou a segregação mercado aos diversos públicos, tais como: os negócios da companhia; e
dos objetivos da instituição, tornando-a mais sólida. das atividades relacionadas à administração de re- acionistas, diretores, membros dos conse- „„ Promover intercâmbio de informações com
Nessa direção, o Banestes, em 17 de março de cursos de terceiros das demais atividades do Banco. lhos de Administração e Fiscal, gestores de investidores e analistas dos mercados globais.
2005, criou a Diretoria de Riscos e Controle (Diric), Anteriormente à criação da Diart, as atividades áreas afins e público interno;
que tem como principal função identificar, mensu- de administração dos Fundos de Investimento eram „„ Estruturar a estratégia de distribuição e di-

rar, mitigar e gerir todos os riscos do Banco, de for- acumuladas pela então Diretoria Administrativa e a vulgação das informações, bem como acom- 2.7 Gerência de Gestão de
ma a preservar e aumentar o valor da instituição e gestão dos ativos das carteiras dos Fundos Banes- panhar a elaboração do design eletrônico e/ Recursos de Terceiros
promover a transparência, fortalecendo o proces- tes era desempenhada pela Banestes DTVM, em que ou impresso;
so de governança corporativa por meio da imple- um diretor exclusivo respondia pela área de recursos „„ Acompanhar a elaboração e publicação das Criada em 30 de abril de 2010, a Gerência de Ges-
mentação de controles internos. de terceiros, em atendimento às normas vigentes. demonstrações contábeis; tão de Recursos de Terceiros (Geger) está vinculada

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à Diart e tem como objetivo realizar a gestão das tecipando-se na identificação de produtos/servi- Para viabilizar a estratégia definida junto à ços e produtos do Banestes. As informações são re-
carteiras dos Fundos de Investimento e Recursos ços mais aderentes às necessidades de um mer- Dicom, a Supro organiza e gerencia nove áre- gistradas em um banco de dados específico, desen-
de Terceiros. Suas principais funções são: cado cada vez mais competitivo, definindo, jun- as de produtos voltados para crédito/financia- volvido pela própria empresa, capaz de reunir to-
„„ Analisar e controlar as carteiras de ativos to à Dicom, a estratégia de inserção dos produtos mento: Gerência de Câmbio (Gecam), Gerência das as demandas, providências e resultados, além
dos Fundos de Investimento, verificando o nos diversos segmentos de mercado e canais de de Controle de Crédito (Gcred), Gerência de Car- das proposições eventualmente formalizadas ao
enquadramento dos títulos de acordo com comercialização. tões (Gecar), Gerência Financeira de Crédito (Ge- corpo diretor da empresa.
os limites estabelecidos em sua política de A Supro foi concebida para desenvolver atividades fic), Gerência de Leasing (Gerel), Gerência de Cré-
investimento, acompanhando suas respec- que compreendem desde o conhecimento e enten- dito Rural (Gecru), Gerência de Crédito Industrial
tivas rentabilidades; dimento aprofundado do mercado/concorrentes e e Serviços (Gecin), Gerência de Crédito Imobiliá- 2.10 Governança Corporativa
„„ Analisar e controlar os papéis que compõem das necessidades/expectativas de clientes até a aná- rio (Gecri) e Gerência de Consignação (Gecons).
as carteiras dos Fundos de Investimento, lise da penetração dos produtos na base de clientes Administra também quatro áreas voltadas para Um outro avanço sintonizado com as referências e
considerando a análise dos balanços das em- e nos diversos segmentos do mercado. a prestação de serviços: a Gerência de Contas de exigências da contemporaneidade foi a adoção de
presas, rating, determinando o momento da Desenvolve ações objetivando dar maior visi- Depósito (Gecod), Gerência de Arrecadação e Co- novas práticas de Governança Corporativa, incluin-
troca/aquisição dos ativos; bilidade e projeção aos produtos/serviços do Ba- brança Bancária (Gearc), Gerência de Correspon- do os conselheiros independentes. O objetivo foi
„„ Analisar, verificar e quantificar os riscos de cré- nestes junto ao mercado e ao público interno, por dente Não Bancário (Gecor) e Gerência de Rede a criação perene de valor para seus stakeholders.
dito e de mercado dos ativos que compõem meio dos diversos canais de comunicação/comer- de Cartões (Gered). A BM&FBovespa instituiu níveis de práticas dife-
as carteiras dos Fundos de Investimento; cialização. Também acompanha e analisa a perfor- renciadas de Governança Corporativa, quais sejam:
„„ Acompanhar o mercado financeiro e de ca- mance e resultado financeiro dos produtos de cré- Nível 1, Nível 2 e Novo Mercado. Embora classificado
pitais de forma que possa identificar opor- dito/financiamentos e estratégias implementadas, 2.9 Ouvidoria Geral na listagem BM&FBovespa como Nível Tradicional,
tunidades de investimentos para alocação cujo desempenho são fundamentais na obtenção o Banestes, voluntariamente, desde dezembro de
de recursos para os Fundos de Investimento; de resultados positivos para a instituição. Antes de o Bacen definir a obrigatoriedade, em ou- 2007, adota alguns requisitos exigidos apenas para
„„ Acompanhar o mercado de lançamento pri- Além dessas funções mais gerais, a Supro di- tubro de 2007, de toda instituição financeira man- empresas listadas no Nível 1 e no Novo Mercado.
mário de títulos (underwriting), com obje- reciona as ações de marketing para cada produ- ter uma Ouvidoria, o Banestes já contava com essa Todos os membros do Conselho de Administra-
tivo de identificar oportunidades de inves- to; representa o Banco junto a entidades exter- estrutura. Instalada em 1994, a Ouvidoria passou ção (Conse) e da Diretoria devem subscrever um Ter-
timentos para carteiras dos Fundos de In- nas e parceiros de negócios nos temas ligados aos por mudanças de organização e funcionamento. mo de Anuência dos Administradores referido no
vestimento; produtos existentes ou novos produtos a serem São estas as principais atribuições da Ouvidoria Regulamento do Nível 1, condicionando a posse nos
„„ Acompanhar e analisar os resultados dos ba- desenvolvidos para comercialização por meio da Geral do Banestes (Ouvid): respectivos cargos à assinatura desse documento.
lanços dos bancos; rede do Banestes; atende ao Governo do Estado „„ Receber, registrar, instruir, analisar e dar tra- Por meio do referido termo, os administra-
„„ Propor ao Comitê de Investimentos a aqui- do Espírito Santo, proporcionando melhores con- tamento formal e adequado a reclamações dores se comprometem a agir em conformida-
sição de ativos para as carteiras dos Fundos dições de relacionamento pró-ativo com seus ór- dos clientes e usuários de produtos e ser- de com o Contrato de Adoção de Práticas Dife-
de Investimento; gãos, fundações e empresas. viços da instituição que não forem solucio- renciadas de Governança Corporativa Nível 1 e
„„ Efetuar a negociação dos ativos autoriza- Para concretização dessas atividades, a partir do nadas pelo atendimento habitual realizado com o Regulamento de Listagem de Práticas Di-
dos em comitê de investimento; final de 2008, a Supro ganhou uma estrutura de pes- por suas agências e quaisquer outros pon- ferenciadas de Governança Corporativa correlato.
„„ Controlar e garantir o cumprimento das nor- soal para dar suporte administrativo às suas ativida- tos de atendimento; Conforme estabelecido em seu Estatuto Social,
mas para operacionalização dos produtos e des e apoio às áreas gestoras junto à Dicom. „„ Prestar os esclarecimentos necessários e o Banestes adota, voluntariamente, as seguintes
serviços inerentes à área; e Em 2010, passou a ser a gestora da Circular Inter- dar ciência aos reclamantes acerca do an- regras estabelecidas para companhias com ações
„„ Mensurar, gerenciar e controlar os riscos ine- na de Tarifas e Comissões Bancárias, desenvolvendo damento de suas demandas e das provi- listadas no Novo Mercado:
rentes às carteiras de recursos de terceiros. as seguintes atividades: recebe demandas das áreas dências adotadas; „„ dos membros do Conse, ao menos 20% (vin-

gestoras, procedendo à alteração das Tabelas de Tari- „„ Informar os reclamantes o prazo previsto te por cento) são conselheiros independentes;
fas e publicação de acordo com as normas do Banco para resposta final, o qual não pode ultrapas- „„ obrigação de realizar ofertas públicas de aquisi-

2.8 Superintendência de Produtos Central do Brasil (Bacen)/Comissão de Valores Mobili- sar quinze dias, contados da data da proto- ção de ações sob determinadas circunstâncias;
ários (CVM), prezando pela transparência na divulga- colização da ocorrência; e „„ extensão para todos os acionistas das mes-

A Superintendência de Produtos (Supro), subor- ção de seus serviços; participa do Grupo de Trabalho „„ Encaminhar resposta conclusiva para a de- mas condições obtidas pelo acionista con-
dinada à Diretoria Comercial (Dicom), foi criada (GT) Tarifas da Federação Brasileira de Bancos (Febra- manda dos reclamantes até o prazo infor- trolador quando da alienação de controle
em 17 de março 2005, diante da necessidade de ban) e divulga suas tarifas no Sistema de Divulgação mado no inciso acima. do Banco; e
desvincular a gestão dos produtos das atividades de Tarifas de Serviços Financeiros da Febraban-STAR „„ necessária submissão do Banco, seus acionis-

de operacionalização, bem como dar mais foco à e junto ao Bacen; faz um acompanhamento das ren- As atividades da Ouvid, além de manter um im- tas controladores, administradores e mem-
área de produtos. das geradas e propõe alteração/criação de novos ser- portante elo com o público da instituição, geram bros do Conselho Fiscal ao Regulamento
Seu objetivo é acompanhar a concorrência, an- viços a partir de análises do mercado. informações relevantes para a melhoria dos servi- da Câmara de Arbitragem do Mercado da

30 BANESTES 2003-2010 Você faz parte desta história de sucesso 31


BM&FBovespa. Isso, para fins de resolução cujos membros são eleitos e destituíveis pelo Conse, rado, por titulares de ações votantes que: dente e interna, inclusive quanto à verifica-
de conflitos que possam surgir, relaciona- mediante prévia autorização do Bacen. „„ representem pelo menos 15% do total das ção do cumprimento de dispositivos legais
dos ou oriundos da aplicação, validade, efi- Com a intenção de disseminar, com clareza e ações com direito a voto; e normativos aplicáveis à instituição, além
cácia, interpretação, violação e seus efeitos, transparência, as informações públicas da compa- „„ titulares de ações sem direito a voto ou com de regulamentos e códigos internos;
das disposições contidas na Lei das Socie- nhia, todas as informações financeiras, econômi- voto restrito que representem 10% do ca- „„ Avaliar o cumprimento, pela administração
dades por Ações, no Estatuto Social do Ban- cas e estatutárias do Banestes que suportam de- pital social (nos termos do artigo 141, §§ 4º da instituição, das recomendações feitas pe-
co, nas normas editadas pelo Conselho Mo- cisões de investimentos no Banco estão disponí- e 5º, da Lei 6.404/76). los auditores independentes ou internos;
netário Nacional (CMN), Bacen e CVM, além veis no site de Relações com Investidores do Ban- „„ Recomendar, à Diretoria da instituição, cor-
das constantes do regulamento do Nível 1, co (www.banestes.com.br/ri). reção ou aprimoramento de políticas, práti-
do Regulamento de Arbitragem e do Con- Como um processo de melhoria contínua, o Ba- 2.11 Comitê de Auditoria do cas e procedimentos identificados no âm-
trato de Adoção de Práticas de Governan- nestes, voltado para o crescimento sustentável da or- Conselho de Administração bito de suas atribuições;
ça Corporativa do Nível 1. ganização, segue aprimorando sua estrutura de Go- „„ Comunicar formalmente ao Bacen ou à Su-
vernança Corporativa apoiado nos valores de trans- O Comitê de Auditoria, órgão estatutário do Banes- sep, no prazo máximo de três dias úteis da
A Diretoria do Banestes atua como órgão cole- parência, ética e responsabilidade socioambiental. tes de caráter permanente, foi aprovado pela As- identificação, a existência ou as evidências
giado, buscando consenso em suas decisões. Pos- sembleia Geral Extraordinária de 12 de março de de erro ou fraude.
sui uma Diretoria específica de gestão de riscos e Conselheiros Independentes 2010. Sua função é assessorar o Conse no desem-
controles internos, subordinada diretamente ao No mínimo 20% dos membros do Conse deverão penho de suas atribuições (relacionadas ao acom- É vedado, com penalidades previstas em lei, aos
diretor-presidente e conta, também, com um Co- ser conselheiros independentes. Tal designação panhamento das práticas contábeis adotadas na membros do Comitê de Auditoria e aos empregados
mitê de Controles Internos e Riscos, que submete implica que o conselheiro: elaboração das demonstrações financeiras do Ban- ou terceirizados do SFB que prestem apoio a esse Co-
suas análises e deliberações ao Colegiado de Dire- „„ não tenha qualquer vínculo com o Banco, ex- co e de suas controladas) e na indicação e avaliação mitê, repassar informações ou dar entrevistas sobre
toria (Coled) e ao Conse. ceto a participação no capital social; da efetividade da auditoria independente. O Comi- assuntos em andamento ou em estudo no órgão.
Para prover transparência ao processo de admi- „„ não seja acionista controlador (conforme tê é composto por três membros, eleitos e desti-
nistração do Banco, o Banestes conta com comitês definido no artigo 60 deste Estatuto Social), tuíveis a qualquer tempo pelo Conse, com manda-
de apoio, tais como os de análise de crédito, tecno- cônjuge ou parente até segundo grau da- to de um ano, permitida a renovação do mandato 2.12 Planejamento Estratégico
logia, planejamento tributário, análise de patrocínios, quele, não ser ou não ter sido, nos últimos até o limite máximo de cinco anos, mediante pré-
mercado e riscos operacionais, disciplinar, racionali- 3 (três) anos, vinculado ao Banco ou a enti- via autorização do Bacen. Como registrado no início desta publicação, o
zação de custos, entre outros. dade relacionada ao controlador (ressalva- Poderão ser eleitos como membros do Comitê planejamento estratégico passou a nortear toda
A essa forma de atuação somam-se as comis- das as pessoas vinculadas a instituições pú- de Auditoria pessoas naturais residentes no País, a ação no âmbito do Executivo Estadual a partir
sões de trabalhos, como a Comissão de Concilia- blicas de ensino e/ou pesquisa); que tenham formação profissional em nível supe- de 2003. No Banestes, que vivia um período de-
ção Prévia (CCP), que tem por objetivo minimizar „„ não tenha sido, nos últimos três anos, em- rior e capacitação técnica compatível com as atri- cisivo, a ferramenta foi adotada com prioridade.
processos trabalhistas e custos processuais, e o pregado ou diretor do Banco, do controla- buições do cargo, além de preencherem as condi- O movimento de Alinhamento Estratégico do Ba-
Conselho de Conduta Ética (CCÉtica), que exerce dor ou de sociedade controlada pelo Banco; ções para o exercício de cargos em órgãos estatu- nestes 2004/2006 teve início com os encontros
um papel preventivo acerca do assunto no am- „„ não seja fornecedor ou comprador, direto tários de instituições financeiras e demais institui- regionais e visitas às agências, realizados no iní-
biente da companhia. ou indireto, de serviços e/ou produtos do ções autorizadas a funcionar pelo Bacen e Superin- cio de 2003. Nos dias 19 e 20 de setembro daque-
Destaca-se, ainda, a atuação da área de Ouvido- Banco, em magnitude que implique perda tendência de Seguros Privados (Susep). le ano, empregados do Banco e autoridades po-
ria, canal de comunicação entre clientes, institui- de independência; líticas reuniram-se em seminário para reflexão e
ção, colaboradores e usuários na mediação de con- „„ não seja funcionário ou administrador de Compete ao Comitê de Auditoria, entre ou- definição dos novos rumos para o Banco.
flitos, oferecendo atendimento de acordo com as sociedade ou entidade que esteja ofere- tras atribuições: O resultado do trabalho foi consolidado em
exigências e necessidades do público. cendo ou demandando serviços e/ou pro- „„ Recomendar, à administração da instituição, um documento que reuniu os valores, eixos, dire-
Considerando que nos exercícios sociais de 2008 dutos ao Banco; a entidade a ser contratada para a presta- trizes e ações estratégicas que orientaram as ati-
e 2009 o Banestes atingiu o somatório das capta- „„ não seja cônjuge ou parente até segun- ção dos serviços de auditoria independen- vidades do Banestes no período de 2004 a 2006.
ções de depósitos e de administração de recursos de do grau de algum administrador do Banco; te, fiscalizar o cumprimento do contrato O Alinhamento Estratégico foi elaborado em
terceiros estabelecidos pela Resolução n.º 3.198 do „„ não receba outra remuneração do Banco dos serviços prestados por essa entidade e, sintonia com as políticas públicas do Governo
CMN, foi necessária a constituição de órgão estatu- além da de conselheiro (proventos em di- em caso de não atendimento, recomendar Estadual e com o objetivo de consolidar o Ba-
tário denominado Comitê de Auditoria. nheiro oriundos de participação no capital à administração da instituição a substitui- nestes no mercado, tornando-o lucrativo, forte
As atribuições e responsabilidades desse comi- estão excluídos desta restrição). ção do prestador desses serviços, observan- e competitivo.
tê abrangem todas as empresas do SFB. De acordo do-se as normas legais que regem as con- Como um segundo passo, o Planejamento Estra-
com o Estatuto Social, o Comitê de Auditoria atua É também considerado conselheiro indepen- tratações da Sociedade; tégico do Banestes foi elaborado em 2007, com a
com independência em relação à Diretoria do Banco, dente o membro escolhido por eleição em sepa- „„ Avaliar a efetividade das auditorias indepen- participação do Instituto Futura. O objetivo foi ba-

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lizar os rumos da instituição no triênio 2008/2010. „„ Negócio: é você.
As atividades compreenderam reuniões com „„ Missão: garantir a satisfação de clientes e acio-
o grupo gestor e a realização de dois seminários, nistas, contribuindo para o desenvolvimen-
com a participação dos diretores e seus consulto- to sustentável do Estado do Espírito Santo.
res, além de diretores de empresas controladas, su- „„ Visão: ser o melhor banco de varejo do País.
perintendentes, secretário-executivo, gerentes de
agência e gerentes gerais, envolvendo, aproxima-
damente, 50 profissionais. 2.13 Relacionamento
O Planejamento Estratégico 2008/2010 re- com a imprensa
definiu a identidade corporativa da instituição e
estabeleceu objetivos estratégicos e metas es- O Banestes reconhece a importância do papel da im-
pecíficas, de fácil mensuração, atingíveis e tem- prensa e entende que é por esse meio que uma orga-
porais, amparadas em planos de ações voltados nização fala, simultaneamente, com seus diversos pú-
para seu alcance. blicos. Também identifica que a condição de forma-
O documento foi elaborado em sintonia com dora de opinião da imprensa assegura, às suas mensa-
o Plano de Desenvolvimento Espírito Santo 2025, gens, credibilidade que nenhum outro meio propicia.
construído com a parceria do Governo do Estado A partir de 2005, a Diretoria do Banco incluiu,
e organizações da sociedade civil, em 2006. O Pla- no calendário da instituição, o encontro anual com
nejamento Estratégico do Banestes objetivou do- jornalistas. Realizado em torno de um almoço, o
tar o Banco de um conjunto de estratégias e ações evento tem caráter de confraternização. O princi-
que lhe garantissem sustentabilidade e solidez no pal objetivo é reafirmar a relação de ética, respei-
mercado capixaba. to e transparência que o Banco mantém no dia a
No Planejamento Estratégico 2008/2010, assim dia com os jornalistas por meio de sua Assessoria
ficou definida a Identidade Corporativa do Banestes: de Comunicação.

Com a criação e modernização de Diretorias, gerências e outros órgãos da gestão e administração, alia-
das a um conjunto de enfrentamentos e realizações, e com a adoção do planejamento estratégico, o Ba-
nestes, a partir de 2003, foi avançando ano após ano no alcance das metas propostas de ampliação do
Patrimônio Líquido (PL), retorno aos acionistas e fomento do crescimento capixaba. A reestruturação ad-
ministrativa e ético-gerencial deu capacidade para o Banco trabalhar mais, com maior eficácia e transpa-
rência, permitindo superações em todos os seus campos de atuação, conforme se verá a partir de agora.

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3
Reorganização Comercial

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3 Reorganização Comercial

C
compensação e tesouraria, visando a minimizar as Extinção do Núcleo de Caixa Ativo
despesas, proporcionando uma redução de custos Talvez a melhor comprovação da importância da quebra
anuais de R$ 2,76 milhões. de paradigmas na administração tenha sido a decisão
Foram alterados os procedimentos de contabili- da Diretoria do Banestes de extinguir o Núcleo de Cai-
zação dos saques em autoatendimento para a mes- xa Ativo (Nucat), serviço conhecido como malotinho.
om o objetivo de dar um grande im- subordinadas à Diretoria Comercial (Dicom), medi- ma data, independentemente da hora. Antes, o cor- Havia, na prestação desse serviço (em verdade
pulso ao Banestes, dobrar o Patri- da que dispensou a necessidade de áreas específi- te para contabilização era o fechamento da unida- um grande desserviço), uma irracionalidade enorme
mônio Líquido (PL) em um ano e cas para contabilidade e administrativo-financeira. de, o que causava uma dissonância entre o saque quando se analisava o serviço que o Banco prestava
triplicá-lo em dois anos, a Diretoria O quadro de pessoal das empresas incorpora- e seu efetivo lançamento. e o que ele recebia de benefício com essa prestação.
do Banco, em novembro de 2004, das foi absorvido para as áreas de gerenciamento Isso porque os equipamentos de autoatendi- Era, todavia, uma cultura antiga do Banco, e a grande
tomou algumas importantes de- e de execução das atividades sob a responsabilida- mento continuavam realizando pagamentos até maioria dos empregados, principalmente os gestores
cisões. Tais iniciativas formaram de das novas carteiras. as 22 horas, trazendo prejuízos financeiros ao Ban- de agências, tinham “medo” de sua extinção e esse te-
um tripé para renovação do Banco, A medida proporcionou uma economia finan- co em função da elevação de encaixe virtual, visto mor era desproporcional à sua razão custo-benefício.
composto por Redução de Custos e ceira anual de ordem de R$ 893 mil, no caso da Ba- que o numerário já havia sido sacado pelos clien- O Nucat foi extinto em fins de 2004, ou seja,
Racionalização de Despesas; Recupe- nestes Leasing S.A. Arrendamento Mercantil, e de R$ tes e o lançamento no sistema de contas-corren- nessa data foi decretado o fim do processamen-
ração de Créditos; e Ampliação e Cres- 1,242 milhão, no caso da Banestes Administradora tes ocorria no dia seguinte ao saque. Essa decisão to dos malotes caixa ativo pela ATP (empresa es-
cimento da Carteira Comercial. de Cartões de Crédito e Serviços Ltda., referente à proporcionou uma economia de R$ 80 mil mensais. pecializada em soluções de tecnologia bancária),
No processo de reorganização comercial redução de despesas tributárias e administrativas, Houve internalização do suprimento dos termi- com redução de custos da ordem de R$ 180 mil
do Banco, vale ressaltar, ainda, o incremento na totalizando R$ 2,135 milhões por ano. nais de autoatendimento instalados nas unidades, mensais. Esse valor, somado ao obtido com a re-
oferta de novos produtos ao segmento corporativo Para assessorar e executar todo o processo de possibilitando uma redução de custos da ordem dução de horas extras diretamente ligadas a tal
(linhas do Banco Nacional de Desenvolvimento Eco- incorporação nos seus aspectos jurídicos e contá- de R$ 150 mil mensais. Foi feita uma série de ajus- decisão, resultou numa economia mensal de R$
nômico e Social –BNDES, Compror e Vendor, Car- beis, o Banestes contratou a Boaventura & Consul- tes do encaixe das unidades, representando redu- 20 mil, totalizando R$ 2,4 milhões ao ano.
tões Pessoa Jurídica e Banes Auto), a captação de re- tores Associados (BCA), empresa especializada nes- ção de despesas com transporte de valores, além de Para confirmar a importância não só financeira,
cursos no exterior para ampliar a capacidade de cré- sa área e que iniciou o trabalho no final de 2004. melhoria na gestão do encaixe, redução de custos mas também de clima de trabalho da extinção do
dito; a criação da Poupança Premiada Banestes; e a O processo de incorporação contou, ainda, com com conferência de numerário e melhoria da dispo- malotinho, estão, abaixo, depoimentos de alguns
implantação de modelos de escoragem de créditos. a participação de profissionais do Banestes – técni- nibilidade dos equipamentos de autoatendimento. empregados do Banestes.
Como parte do sucesso desse movimento, além cos das gerências de Contabilidade (Gecon), Jurídi-
do alcance das metas de índices de PL, cita-se o iní- ca Consultiva (Gejur), Organização e Processos (Ge-
cio do pagamento de dividendos ao Governo do Es- orp) e de Desenvolvimento de Sistemas (Gesis); das
tado e demais acionistas do Banestes. empresas Banestes Administradora de Cartões de
Crédito e Serviços e Banestes Leasing; e da Secreta- No início, fui contra porque achei que, com a medida, Com a eliminação dos malotes,
ria Executiva (Secre). Eles integraram um Grupo de perderíamos clientes. Depois, percebi que não era vantagem reduziu-se a jornada de trabalho, que
3.1 Redução de Custos e Trabalho (GT) instituído para esse fim. para o Banco manter o 'malotinho', que não trazia nenhum era exaustiva.” Márcia Facini Bueno
Racionalização de Despesas A incorporação não visou apenas ao alcance de be- resultado positivo para a instituição. Com sua extinção ficou
nefícios fiscais, financeiros e econômicos. Teve tam- tudo bem melhor.” Flávio Gonçalves Réboli Melhorou, hoje podemos dar um
Reduzir rápida e efetivamente os custos operacio- bém como foco a racionalização das atividades, evi- tratamento igualitário a todos.”
nais do Banco. Para alcançar essa meta, uma série tando o retrabalho no processo de atendimento ao Para nós, o fim do 'malotinho' foi muito bom. A demanda era muito Francisco Godoes Sobrinho
de medidas foi tomada, com destaque para algu- cliente, com a eliminação de ações em duplicidade. grande, havia um acúmulo dos malotes. Nós atendíamos as filas até
mas delas, que resultaram em uma redução anual Com a incorporação, foi eliminada uma série de as 16h30 e só depois podíamos realizar os pagamentos do malote. Eliminou o tratamento diferenciado para os
de gastos superior a R$ 17 milhões. formalidades a serem cumpridas e vários documen- Isso gerava hora-extra, o que era ruim para o Banco. Conversamos clientes que não ofereciam reciprocidade ao
tos que são encaminhados para órgãos regulado- com os clientes sobre a extinção do 'malotinho' e, em quatro dias, Banco.” Eliete Andréa Vieira Singui
Leasing e Cartões res - Banco Central do Brasil (Bacen) e Comissão de conseguimos diminuir as filas. Alguns clientes reclamaram, mas, no
A partir de março de 2005, foi efetivada a incorpora- Valores Mobiliários (CVM), entre outros. Ficou, ain- geral, a notícia foi bem aceita.” Maria Estela Pompermayer Lima Houve redução da jornada de trabalho e,
ção da Banestes Leasing S.A. Arrendamento Mercantil da, extinta uma gama de procedimentos internos, consequentemente, redução das horas
e da Banestes Administradora de Cartões de Crédito propiciando ao Banco maior produtividade. O fim do 'malotinho', com certeza, foi favorável a nós, empregados. Isso extras.” Orência Cecília Borlot Mascarello
e Serviços Ltda. à estrutura do Banestes. melhorou nosso atendimento aos clientes. A maioria das pessoas que
As atividades e os produtos das empresas (lea- Compensação e tesouraria ficava nas filas era usuária e não correntista do Banco, o que gerava Reduziu o fluxo de clientes, possibilitou o
sing e cartão de crédito e cartão alimentação/vale- Em final de 2004, o Banco realizou um processo de atraso e demora no atendimento. Essa decisão nos beneficiou, já que atendimento com mais segurança para pessoas
-refeição) passaram a constituir carteiras do Banco, revisão de todas as rotinas relativas aos serviços de diminuiu a demanda de serviços.” Luiz Sérgio Valente Gomes da Silva jurídicas.” Renato Magalhães Zerbone

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Terceirizados de TI contrato para 2005, proporcionando uma econo- sistema, uma série de reuniões de sensibilização ágeis e flexíveis, assim como previu uma altera-
Em 2004, o contrato anual de prestação de ser- mia anual de R$ 2 milhões. Detalhe: nada de dife- com o corpo gerencial da instituição. Os encon- ção na estrutura funcional na diretoria responsá-
viços de terceirizados de informática totalizava rente aconteceu nessas agências que passaram a tros, promovidos pela Gerência de Recursos Hu- vel pela recuperação.
R$ 8 milhões. A justificativa para tal valor era base- ficar sem a cobertura dessa segurança. manos (Gereh), tiveram como objetivo esclarecer Além da criação da Gerência de Recuperação
ada na demanda reprimida acima de três mil So- os diversos aspectos da nova política de registro de Créditos (Gerec), que veio reforçar as ações de-
licitações de Serviços de Informática (SSIs). Uma Corte de horas extras de ponto e frequência do Banco. senvolvidas pela Gerência de Reestruturação de
primeira análise, elaborada em novembro de 2004, No final de 2004, foi feito um estudo sobre a siste- O registro da jornada de trabalho é obrigatório, Ativos (Gerat), deu-se um maior envolvimento da
demonstrou que muitas demandas eram bem an- mática de pagamento de horas extras pelo Banes- porém os empregados que detêm função de con- Direção do Banco na questão principalmente nos
tigas e outras não agregariam muito ao resulta- tes e chegou-se à conclusão de que muitas dessas fiança constantes do Grupo de Funções Gerenciais débitos de maior vulto.
do do Banestes. horas eram injustificadas. Foi, então, definido que o do Banco fazem somente o registro de frequência. Com isso, ocorreram a integração dos pro-
Dessa forma, foram tomadas duas decisões. Banco deveria iniciar estudos para a implantação do dutos aos sistemas de cobrança, a realização de
Primeiro, definiu-se que, à exceção das demandas ponto eletrônico e também para a normatização da Banestes Clube campanhas internas e externas para liquidação
legais (para atender a mudanças de legislação), to- quantidade de horas extras que cada agência e a Di- Após analisar o papel do Banestes Clube e seus de- de dívidas e a instituição de premiações para in-
das as demais seriam suprimidas. Definiu-se, ain- reção Geral (DG) poderiam utilizar. sembolsos em 2004, a Diretoria do Banestes resol- centivar os profissionais do Banco a se engaja-
da, que os gestores teriam de iniciar um proces- Essas simples medidas de controle, acompa- veu alterar a forma dos repasses e o papel daquela rem nessa tarefa.
so de formação de novas demandas, só que, des- nhamento, observação e cobrança proporciona- empresa, que não pertence ao Sistema Financei- Outra medida importante para o sucesso do
sa vez, todas deveriam passar pelo crivo do dire- ram uma redução média de R$ 3 milhões no ano ro Banestes (SFB). recém-iniciado processo de recuperação de cré-
tor da área e, posteriormente, aprovadas em Reu- de 2005 em comparação a 2004. Ao assumir algumas funções até então desem- ditos foi a abertura dos novos credenciamentos
nião de Diretoria (RD). penhadas pelo Banestes Clube e restringir os re- para empresas de cobrança. Além disso, os ca-
A segunda decisão foi bem mais radical. Deter- Ponto Eletrônico passes, o Banestes conseguiu reduzir em R$ 1,8 sos envolvendo débitos expressivos passaram a
minava que todas as demandas deveriam se encai- Em 1° de setembro de 2005, a jornada de trabalho milhão/ano essas despesas. ter acompanhamento diuturno da Gerência Ju-
xar em um orçamento anual para 2005 não supe- passou a ter nova forma de registro em todas as rídica Contenciosa (Gejuc) e da então Diretoria
rior a R$ 5 milhões, proporcionando, assim, uma re- unidades do Banestes: em lugar da Folha de Pre- Aposentados em cargos ativos Jurídica (Dijur).
dução de custos anuais de R$ 3 milhões. Conclu- sença Individual entrou o Sistema de Ponto Ele- A Diretoria do Banestes decidiu também que não O Banestes propiciou também o aprimoramen-
são: o efetivo custo com essas SSIs em 2005 ficou trônico, cujo software é denominado Ronda Web. mais indicaria aposentados para exercer cargos de to da equipe da Gerat e da Gerec, com oferta de
abaixo de R$ 5 milhões. A medida foi adotada com o objetivo de propi- confiança na estrutura do SFB. A decisão levou a cursos e treinamentos promovidos por instituições
ciar um melhor gerenciamento da jornada de traba- uma mudança de três posições na estrutura do Ban- de renome como a Federação Brasileira de Ban-
Segurança bancária lho de toda a equipe e a eliminação de rotinas ma- co e consequente economia de R$ 30 mil mensais. cos (Febraban) e a Fundação Getulio Vargas (FGV).
Até 2004, o Banestes possuía quatro contratos nuais de registro, bem como maior credibilidade e Entre 2002 e 2003, o Banestes registrou, a tí-
de segurança bancária. Três eram para a seguran- confiabilidade no controle de ponto e frequência. tulo de recuperação de créditos, uma média de
ça interna das agências e dos postos de atendi- Além de seguro e confiável, o sistema atende 3.2 A maior Recuperação de R$ 4,5 milhões anuais. Nos anos seguintes, isto
mento, por exigência da legislação brasileira (um rigorosamente aos preceitos da legislação traba- Créditos da história é, de 2004 a 2009, essa média saltou para R$ 21,3
cobrindo a região Norte, outro a região Sul e o lhista. O Banco sempre respeitou a jornada normal milhões, um acréscimo de 370%. Vale destacar
terceiro para as áreas Central e Metropolitana). de trabalho de seus empregados. Porém, o regis- A segunda haste do tripé da agressiva política de que, em 2004, apenas um acordo rendeu ao Ban-
O quarto contrato era para a chamada vigilân- tro manual suscitava desconfiança dos órgãos fis- recuperação e crescimento do Banestes, desenha- co o montante de R$ 13 milhões. Quanto ao ano
cia externa, que cobria apenas algumas agências calizadores e representativos de classe, principal- do em fins de 2004, tratou da criação de uma po- de 2010, até setembro foi recuperado o valor de
da Grande Vitória e era formado por vigilantes sem mente quanto ao número de horas extras regis- lítica de Recuperação de Créditos. O objetivo era R$ 26,488 milhões.
uniformes e sem armas, que ficavam do lado ex- tradas pelo empregado. que o Banco pudesse dar suporte às negociações No que se refere à recuperação de créditos, é
terno das unidades para proteger o funcionamen- O ponto eletrônico é uma ferramenta de afe- com os devedores. importante lembrar que o Banestes passou a ofe-
to do autoatendimento. rição confiável que assegura os direitos dos em- A norma então existente, Resolução 590 de 23 recer condições especiais aos mutuários do Sis-
O raciocínio foi de lógica matemática. Como pregados, garantindo um maior controle das ho- de julho de 2004, engessava o processo de recu- tema Financeiro de Habitação (SFH) inadimplen-
esse contrato não cobria todas as agências, fato ras trabalhadas. Assim, o Banestes recuperou, jun- peração de crédito, com exigências burocráticas tes e aos clientes da carteira imobiliária que de-
que, com certeza, os mal-intencionados conhe- to à Justiça do Trabalho, a credibilidade quanto ao e lentas que inviabilizavam sua eficácia. sejassem quitar antecipadamente seus débitos
ciam, qualquer intenção de roubo seria direciona- instrumento de controle de jornada de trabalho Em 4 de outubro de 2004, a Diretoria do Banes- para com a instituição.
da para as agências sem essa cobertura. Ademais, e a necessidade de reduzir o passivo trabalhista. tes aprovou a nova política e encaminhou para o As facilidades para quitação dos financiamentos
seu custo equivalia a um montante de 50 roubos O ponto eletrônico foi implantado progres- Conselho de Administração (Conse), que também a envolveram descontos concedidos de acordo com a
de Automatic Teller Machine (ATMs), sendo que sivamente na forma de projeto piloto, tanto na aprovou em 16 de novembro daquele mesmo ano. situação de cada contrato e considerando alguns fato-
a média anual dessas ocorrências não chegava a DG quanto na rede de agências Banestes. Essa A nova Política de Recuperação de Crédito é res, entre os quais a dívida existente, o valor de merca-
cinco. Dessa forma, a Diretoria decidiu cancelar o implantação envolveu, além de adequações no baseada em procedimentos e regras mais claras, do do imóvel, o valor da prestação e o prazo contratual.

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Em 2005, o Banestes, por meio da então Dijur, A decisão de dar celeridade ao processo de alie- Dessa forma, ficou evidente que deveria ser ção, outros produtos já existentes na Cartei-
manteve entendimentos com o Tribunal de Justi- nação de imóveis somou-se à política de redução buscado um sustentáculo capaz de dar respaldo ra Comercial, mas que apresentavam ame-
ça do Espírito Santo (TJ-ES) para que juízes de pri- de custos e racionalização de despesas então em ao Banco, a médio e a longo prazos. E isso se faria, aças nas linhas concorrenciais do merca-
meira instância, em um esforço concentrado, rea- vigor no Banestes. O Banco considerou ser mais efetivamente, com o crescimento da Carteira Co- do financeiro, precisaram ser remodelados,
lizassem audiências de conciliação e julgamento econômico vender e alugar os imóveis ao invés de mercial, ainda que essa medida não fizesse sentir como Cobrança, entre outros;
dos processos. O acordo para dedicação exclusiva mantê-los como sua propriedade, pois, patrimônio seus efeitos de imediato. Trata-se da terceira has- „„ Como foi observado que o Banco ainda dispu-
dos juízes na solução dos processos foi formaliza- imobiliário traz despesas financeiras e não faz par- te do tripé de ações e programas de reestrutura- nha de um grande excesso de aplicação em
do em 30 de março de 2005. te da área de atuação de um banco. ção do Banestes, já citado. crédito imobiliário, surgia a grande oportuni-
Os recursos apurados com a venda dos imóveis dade de ampliar a captação de depósitos em
incorporam-se ao caixa do Banco e são investidos conta de poupança. A lógica era que a taxa
Recuperação de Créditos (R$ milhões) em atividades estratégicas e na concessão de li- 3.3.1 Medidas paga na remuneração da poupança era subs-
nhas de financiamentos diversos, que vão contri- tancialmente menor que a taxa básica de ju-
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010* buir para mover a economia capixaba, com refle- Uma análise mais detalhada da Carteira Comercial, ros do mercado financeiro à época, permitindo
6,4 20,3 19,1 20,5 20,4 28,8 18,5 26,4 xos na geração de trabalho e renda. realizada no último trimestre de 2004, demonstrou assim um forte ganho sem risco. Para tanto,
que apenas 26% dessa carteira eram resultado de foi desenvolvida a promoção Poupança Pre-
Reavaliação de imóveis operações com empresas, comumente denomina- miada Banestes, que foi um enorme sucesso;
* Até setembro
Apoiada na diretriz de fortalecimento do Patrimô- das pessoas jurídicas. Essa dependência extrema de „„ Observou-se, ainda, que, fisicamente, a
nio Líquido (PL), a direção do Banestes identificou, relacionamento comercial com pessoas físicas, ao grande maioria das agências do Banestes
em agosto de 2005, a oportunidade de promover mesmo tempo que representava uma ameaça ao não estava preparada para dar o confor-
Leilões uma reavaliação de seus ativos classificados, con- Banco, delineava também uma grande oportuni- to necessário aos empregados, com vis-
Outro fator determinante nessa recuperação diz tabilmente, como “imóveis de uso próprio”. dade de crescimento. tas à prestação de um bom atendimento
respeito aos leilões dos imóveis recebidos pelo Ban- Para viabilizar o procedimento, foi necessária Para obter sucesso com essa potencialidade, aos seus atuais e futuros clientes, espera-
co a título de pagamento de dívida e/ou retoma- a realização de uma avaliação de valor de merca- era então necessário tomar uma série de medidas. dos com a expansão dos negócios. Assim
dos a partir de decisão judicial. Até 2004, esses lei- do dos terrenos e edificações envolvidos na ope- Destacam-se, a seguir, as principais: foi também desenhado um plano de am-
lões eram realizados sem um cronograma defini- ração, conforme previsão normativa do Bacen. O „„ Ampliação da rede de agências, incluindo aí pliação e melhoria das agências.
do, ocorrendo, muitas vezes, em intervalos de tem- trabalho foi licitado e realizado pela empresa es- a transformação de grande parte dos Postos
po que ultrapassavam um ano. pecializada Aval Serviços de Engenharia e Consul- de Atendimento Bancário (PABs) em agên- Resultados
Desde o final de 2004, o Banestes passou a rea- toria S/C Ltda. em outubro de 2005. cias. Nessa mesma linha, foi definido que Em decorrência dessa série de medidas, programas
lizar, com periodicidade trimestral, leilões de imó- Os 103 laudos apresentados pela Aval foram o Banco estaria estruturando melhor es- e ações adotados pela Diretoria, os resultados co-
veis. Essa modalidade de vendas democratiza o aprovados na Assembleia Geral Extraordinária de sas unidades, ampliando os cargos de ge- meçaram também a aparecer na Carteira Comer-
acesso do público interessado. Com a iniciativa, o 23 de dezembro de 2005. O resultado do proce- rências em detrimento dos cargos de ativi- cial do Banestes, conforme abaixo demonstrado.
Banco visa à redução do imobilizado, um ativo que dimento gerou um aumento substancial do nível dade meio, para que esses profissionais pu-
não representa o negócio da instituição. do PL do Banco que, com essa operação, cresceu dessem ficar mais focados na realização de
R$ 15,9 milhões. novos negócios;
„„ Criação de novas agências, ampliando o Carteira de Crédito (R$ milhões) 3.614
mercado de crédito do Banestes no Estado; 3.417
Leilão de imóveis 3.3 Ampliação e Crescimento „„ Treinamento de pessoal especializado em re-
2.774
Exercício
N° Leilões N° imóveis Recursos apurados da Carteira Comercial alizar negócios. Nesses casos, ficou também
realizados vendidos (R$ milhões) definido que o novo foco de negócios do Ba-
2003 2 32 1,536 A sustentação do processo de constituição do novo nestes seriam os produtos e serviços mais
2004 1 18 1,013 Banestes demandava um outro movimento. Isso rentáveis para o Banco, isto é, não bastava 1.597
2005 4 114 9,614 porque as medidas de redução de custos e racio- apenas crescer, teria que crescer em direção 1.271
2006 4 33 6,678 960
nalização de despesas apresentariam fortes efei- aos bons negócios do mercado financeiro;
2007 5 31 6,381 681
tos positivos no resultado do Banco a curto prazo, „„ Expansão dos produtos da Carteira Comer- 552
2008 4 11 0,927 mas tinham possibilidades limitadas de serem re- cial, especialmente aqueles dirigidos às em-
2009 4 3 0,992 produzidas no futuro. Também se considerou que presas, de modo a poder firmar uma parceria
2010* 2 4 0,584 as propostas de recuperação de dívidas tinham integral com as pessoas jurídicas, a exem- 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010*
Total 27 246 27,725 bom alcance no curto prazo, mas apresentavam plo do Compror, Vendor, Cartão PJ e produ-
* Até setembro
* Até setembro manutenção e crescimento difíceis de realizar. tos da linha do BNDES. Nessa mesma dire-

42 BANESTES 2003-2010 Você faz parte desta história de sucesso 43


Outro dado importante que demonstra a carteira e dos resultados alcançados nesse perí- 3.3.2 Desempenho de alguns produtos de crédito
eficácia das medidas tomadas pela Diretoria do odo pelo Banco. Conforme pode ser observado
Banco em fins de 2004 refere-se à participação no gráfico abaixo, a participação dos negócios A tabela abaixo apresenta a performance dos principais produtos do portfólio do Banestes no perío-
do componente crédito às pessoas jurídicas no com pessoa jurídica sai de 23% em dezembro do 2002 –2010.
total da Carteira de Crédito do Banestes, item de 2003 para alcançar seu máximo em dezem-
importante na sustentação do crescimento da bro de 2008, com 58%.

Desempenho de alguns produtos de crédito - 2002-2010 (R$ milhões)

Divisão do estoque de crédito concedido Produtos 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010*
pelo Banco a pessoas físicas e jurídicas Crédito Rural 24,4 42,8 61,4 101,2 102,1 149,4 256,3 375,2 346,3
Nossocrédito 0 0,1 1,0 4,6 15,4 21,7 22,0 25,7 21,4
Microcrédito 0 0 0,9 2,0 1,9 2,5 2,7 10,4 7,1
23% 27% 35% 49% 54% 47% 58% 43% 55% 47% Crédito Industrial 8,6 4,3 2,2 1,0 5,9 34,4 111,7 127,3 138,4
Câmbio 23,7 32,8 67,6 81,6 158,0 182,8 242,7 249,2 218,5
Consignação 29,4 29,1 108,9 151,8 177,8 218,2 272,0 376,2 576,5
Crédito Imobiliário 177,9 173,1 170,0 155,1 130,1 117,7 94,9 86,1 77,4
Crédito Pessoal 114,3 145,0 120,0 136,2 150,3 153,7 152,7 151,6 144,8
Capital de Giro 25,6 26,1 35,5 53,5 138,0 186,2 277,7 451,2 518,4
Financiamento de Bens 3,3 7,8 11,8 12,9 11,6 21,8 37,0 52,7 57,7
Conta Garantida 30,4 34,4 39,1 86,8 140,3 187,2 305,9 291,5 260,7
Títulos Descontados 29,7 37,1 51,3 98,1 119,6 124,1 159,7 101,5 103,1
Compror/Vendor 0 0 0 0 3,1 59,5 77,3 54,9 34,5
Cheque Confiança 34,1 28,7 29,0 28,6 30,1 32,4 36,2 37,4 36,0
77% 73% 65% 51% 46% 53% 42% 57% 45% 53%
Empréstimo/cartão 10,9 13,2 17,9 11,9 11,7 11,8 19,3 24,1 25,5
Banestes Financeira 1,6 3,7 4,0 4,9 4,0 3,2 53,2 40,5 31,4
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2008** 2009 2009** 2010* Leasing/Banes Auto 24,1 19,9 22,3 34,9 73,1 102,6 147,5 166,3 194,6
* Até setembro
Pessoa física Pessoa jurídica

* Até setembro ** Sem cessão de crédito

Esse gráfico refere-se à divisão do estoque de outros bancos). Quando agregamos as carteiras de Crédito Rural
crédito concedido pelo Banco a pessoas físicas e crédito adquiridas de outros bancos, o percentual O Banestes aplicou no Crédito Rural, de janeiro se R$ 1 bilhão de financiamento ao agronegócio.
jurídicas, com percentuais sobre os valores em real. de pessoa jurídica atinge 58% em 2008 e 55% em de 2003 a setembro de 2010, R$ 934,52 milhões, O resultado representa uma média anual maior
Observa-se que houve grande aumento da partici- 2009. A partir de 2008, com a crise financeira in- beneficiando 49.592 produtores rurais. Com a ex- que R$ 125 milhões, bastante superior aos R$ 24,4
pação de pessoa jurídica no decorrer desses anos, ternacional, intensificou-se a taxa de crescimen- pectativa de fechar o ano de 2010 com um sal- milhões aplicados em 2002, último ano do gover-
partindo de 23% em 2003 para 47% em setembro to devido à aquisição de carteiras de crédito con- do de Crédito Rural de cerca de R$ 376,3 milhões, no anterior, conforme pode ser observado na ta-
de 2010 (descontando-se as cessões de crédito de signado de outros bancos. o Banco encerra o período 2003/2010 com qua- bela já apresentada.

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Microcrédito No fechamento do primeiro semestre de 2010, estatais: Banestes, Banco do Brasil e Caixa Econômi- elevado resíduo no saldo devedor dentro do pra-
O Banco possui dois programas de microcrédito: o o Banco atingiu o valor de R$ 130,19 milhões em fi- ca Federal. A carteira apresentou um crescimento zo contratual, excedendo, em alguns casos, o va-
Nossocrédito e o Microcrédito Banestes. O primeiro nanciamentos do BNDES, representando uma evo- de 1.889%, saindo de R$ 29 milhões em dezembro lor de garantia-imóvel.
é o programa de microcrédito criado pelo Governo lução de 2.100% em quatro anos de operação das de 2002 para R$ 577 milhões em setembro de 2010. Diante dessa situação, a administração do Ban-
do Estado e desenvolvido pelos parceiros Banestes, linhas de crédito do órgão, garantindo o apoio ne- Aliado ao Decreto nº 2.415-R, foram efetuadas co aprovou políticas de incentivo à liquidação an-
Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Ban- cessário às ações encampadas por diversos empre- novas parcerias com os Correspondentes Não Ban- tecipada desses contratados, como meio de equa-
des), Secretaria de Estado do Trabalho, Assistência e endedores capixabas. cários, o que contribuiu para o incremento da car- lizar esses desequilíbrios, que se tornaram onero-
Desenvolvimento Social (Setades), Sebrae/ES e pre- teira. Para garantir maior segurança e agilidade na sos em matéria de provisão e de impostos inciden-
feituras municipais. A linha de crédito aplicou, de Comércio exterior contratação das operações, vem sendo discutida, tes sobre as rendas virtualmente geradas pelo au-
2003 a setembro de 2010, R$ 112 milhões, atenden- O Banestes exerce um papel fundamental na sus- com as prefeituras, a utilização da solução referen- mento dos saldos devedores.
do 31.564 microempreendedores. tentação do crédito do comércio exterior do Espí- te à disponibilização de margem consignável/aver- Entre 2003 e 2004, a política foi direcionada para
Os números do Microcrédito, o segundo programa rito Santo, apoiando, por meio de financiamento bação das operações por meio de sistema digital. contratos com a cobertura do Fundo de Compen-
de crédito ao microempreendedor do Banestes, ape- de operações de importação e exportação, as pe- Paralelamente, o Banco negocia com a empresa sação de Variações Salariais (FCVS), destinado a co-
sar de mais tímidos, refletem o esforço adicional e quenas e médias empresas sediadas em solo ca- Zetrasoft a interligação de seu sistema operacio- brir o saldo devedor porventura existente no final
o compromisso do Banco para com pequenos em- pixaba. De 2003 a 2010, os valores aplicados pelo nal com o site de reserva digital, o que otimizará dos contratos. Observou-se uma redução da quan-
presários. De 2003 a setembro de 2010, as aplica- Banestes nas operações de comércio exterior do o processo trazendo benefícios tanto na redução tidade de contratos na ordem 25,5% – de 2.435
ções nesse segmento totalizaram R$ 27,7 milhões, Espírito Santo evoluíram na ordem de 700%, sal- de tempo dispensado à efetivação dos contratos, para 1.814 operações –, o que gerou uma queda
beneficiando 12.719 microempresários. tando de US$ 33 milhões para US$ 236 milhões, como garantindo a correta averbação das opera- de, aproximadamente, 4,5% do saldo dos contra-
Os números traduzem a forte atuação do Banco demonstrando a importância do Banco no cresci- ções no site, já que substituirá a inserção manual tos da carteira – de cerca de 178 milhões para 170
capixaba como fomentador do microempreendedo- mento econômico e social do Estado. sujeita a falha humana. milhões. Esse quadro foi motivado, principalmente,
rismo e do agronegócio, contribuindo para a interio- O crescimento dos financiamentos às opera- Em setembro de 2010, o Banestes assinou con- por um incentivo federal oriundo da Lei 10.150, de
rização do desenvolvimento sustentado, conforme ções de comércio exterior do Espírito Santo foi trato com o Ministério do Planejamento, Orçamen- 21 de dezembro de 2000, que possibilitou a rene-
política preconizada pelo Governo do Estado inscri- possível, principalmente, graças à maior oferta de to e Gestão, o que permitiu ao Banco iniciar opera- gociação de contratos de financiamentos habita-
ta no Planejamento Estratégico ES 2025. recursos obtida junto a instituições financeiras na- ções de crédito consignado também para os fun- cionais que tinham a cobertura do FCVS.
cionais e internacionais. A evolução positiva dos re- cionários públicos federais. Entretanto, foi com a implementação, a partir
Crédito industrial sultados do Banco foi fundamental para que tais A outra dimensão trata da aquisição, entre o fim de maio de 2005, de uma política interna do Banco
O Crédito Industrial no Banestes voltou a tomar instituições incrementassem a disponibilidade de de 2008 e o início de 2009, por cessão de crédito, de de incentivo à liquidação antecipada dos contra-
força em 2006, quando foi reativada a Gerência de recursos em dólar e em euro, para que o Banestes uma carteira de crédito consignado de terceiros, tos sem FCVS, que o esforço para o enxugamento
Crédito Industrial (Gecin), a partir do desmembra- pudesse continuar a expansão de sua carteira de no valor de R$ 750 milhões. A decisão foi autorizada da carteira foi acentuado, proporcionando um de-
mento da Gerência de Crédito Rural (Gecru). financiamento às exportações. pelo Conse. Esse valor diminui mensalmente, à me- créscimo na quantidade de contratos de 65% entre
Com a finalidade de fomentar a atividade produ- dida que são feitas as amortizações pelos tomado- 2005 a junho de 2010. Saiu de uma base de 1.814
tiva do Espírito Santo, o Crédito Industrial faz repasse Consignação res de crédito. Todavia, o Banestes vem, no decorrer para 634 financiamentos, o que provocou a redu-
de linhas do BNDES, priorizando as micro, pequenas Os empréstimos vinculados à Consignação em Fo- de 2009 e 2010, autorizando novas cessões de cré- ção do saldo da carteira em 52,3%, saindo de apro-
e médias empresas, bem como produtores rurais. lha de Pagamento têm hoje duas grandes dimen- dito de forma a manter a carteira no limite máximo ximadamente R$ 170 milhões para R$ 81 milhões.
A modalidade de financiamento atende aos pro- sões no Banestes: recursos da carteira do Banco de R$ 750 milhões, conforme autorizado pelo Conse. As medidas, aliadas a uma campanha muito bem-
jetos do Banco de propósito social/desenvolvimen- e oriundos da compra de carteira de terceiros. -sucedida de captação de poupança, reduziu, subs-
tista e facilita, aos mais variados segmentos da eco- O produto Consignação em Folha de Paga- Crédito imobiliário tancialmente, o excesso que o Banco tinha de apli-
nomia capixaba, o acesso ao crédito de longo pra- mento ofertado diretamente pela carteira pró- O Banestes, em meados de 1993, paralisou a con- cação em crédito imobiliário. Isso resultou na deci-
zo, com taxas subsidiadas. Os empreendimentos pria do Banestes apresenta crescimento progres- cessão de créditos imobiliários, em face do ex- são da Diretoria de reabrir a carteira de crédito imo-
devem apresentar projetos de viabilidade econô- sivo desde sua criação em 2002. O principal clien- cesso de aplicação, de acordo com normas do Ba- biliário, o que ocorreu em 1º de setembro de 2010.
mico-financeira e de sustentabilidade. te é o servidor público estadual, seguido do muni- cen, e por entender que o produto não apresenta-
cipal, de beneficiários do INSS e de funcionários de va rentabilidade atrativa em relação a outras ope- Crédito Pessoa Jurídica
BNDES empresa privada. rações de crédito. Considerado um grande nicho de mercado muito
A retomada das atividades em 2006 foi determi- No caso do funcionalismo público estadual, o Os contratos em estoque eram regidos pelo Pla- pouco explorado pelo Banestes, o crédito às em-
nada pela reabertura das linhas de financiamento crescimento da carteira ficou mais evidente a partir no de Equivalência Salarial (PES), em que as presta- presas passou, a partir de 2005, a ser foco da Car-
do BNDES ao Banestes, inicialmente, com um mon- de janeiro de 2010, com a publicação, em dezembro ções eram reajustadas de acordo com a renda do teira Comercial e objeto principal do processo de
tante disponível de R$ 19 milhões. Em 2010, para de 2009, do Decreto Estadual nº 2.415-R, limitando mutuário e o saldo devedor era corrigido pela Taxa crescimento das operações do Banco.
o período de julho a dezembro, esse valor passou como consignatárias autorizadas a operar com os Referencial (TR). Tal situação gerou desequilíbrio fi- Assim, as operações de crédito contratadas com
para R$ 128 milhões. funcionários públicos estaduais somente os bancos nanceiro nos contratos imobiliários, acarretando pessoa jurídica, que representavam 23% da Carteira

46 BANESTES 2003-2010 Você faz parte desta história de sucesso 47


de Crédito Comercial (formada de produtos como Financiamento de Bens tes pessoa jurídica, que podem realizar as compras Para pessoas físicas, o Banestes, que disponi-
Cheque Especial, Financiamento de Bens, Capital Por meio do Financiamento de Bens, os clientes Ba- à vista, obtendo uma série de vantagens no preço bilizava aos seus clientes apenas os cartões de
de Giro, Conta Garantida, Compror, Vendor e Des- nestes podem adquirir computadores, máquinas, das mercadorias, e pagar parceladamente ao Ban- débito com a bandeira VisaElectron e os cartões
conto de Títulos) em 2003, passaram a representar, equipamentos, eletrodomésticos, motos e auto- co, por meio de débito em conta-corrente. Essa já de crédito com a bandeira Visa, lançou, em 2004,
em setembro de 2010, 47% do volume da carteira. móveis com condições especiais de prazo e taxas. é uma das principais modalidades de crédito uti- o Programa de Vantagens Banestes Visa (Fideli-
As pequenas e médias empresas foram as que Em termos percentuais, foi o terceiro produto em lizadas pelas empresas clientes do Banestes, com dade), oferecendo, assim, um maior atrativo para
mais contribuíram para a evolução nas operações de crescimento na Carteira Comercial. O Banco saiu um volume de R$ 33,761 milhões em empréstimos. o uso em compras na função crédito, o que au-
crédito com pessoa jurídica, ao passo que as opera- de uma Carteira de Financiamento de Bens de R$ mentou o faturamento em vendas e em finan-
ções contratadas com os clientes pessoa física tive- 3 milhões em 2003 para quase R$ 57 milhões em Vendor ciamentos rotativos.
ram uma demanda mais tímida, exceto a Consigna- setembro de 2010, atingindo o percentual de cres- O Vendor foi lançado em março de 2008. Trata-se Em 2008, deu-se o lançamento do cartão de
ção em Folha de Pagamento, que, a partir de 2004, cimento de 1.800%. de uma linha de crédito para o cliente vendedor fi- débito e crédito bandeira própria do Banestes, o
vem crescendo significativamente a cada período. nanciar a venda de bens e serviços para seus com- Banescard, que passou a ser o principal cartão de
Para se adequar à nova demanda, o Banestes vem Conta Garantida pradores, sejam esses clientes ou não do Banes- movimentação das contas-correntes dos clientes,
desenvolvendo produtos específicos para as peque- A Conta Garantida Banestes é um limite rotativo tes. Por meio dessa modalidade de financiamen- além de permitir compras na maior rede de esta-
nas e médias empresas. Em outubro de 2006, lançou vinculado à conta da empresa. Os prazos, taxas e to, o vendedor recebe à vista e o comprador paga belecimentos credenciados no Estado do Espírito
o Compror e, em março de 2007, o Vendor. Ao longo limites estão diretamente relacionados às garan- a prazo ao Banco. Santo. Com o lançamento do Banescard, a imen-
desse período também foram implementadas novas tias oferecidas. O diferencial desse produto é que sa maioria dos clientes Banestes foi contemplada
modalidades de Conta Garantida e de Capital de Giro. o cliente poderá dispor do recurso a qualquer hora, Cheque Confiança com um limite de crédito pré-aprovado para utili-
de modo ágil e fácil. Além disso, se o valor utilizado Com o Cheque Confiança (Checon), os clientes Ba- zar no seu cartão, o que também possibilitou um
Crédito Pessoal for pago no mesmo dia, não há cobrança de juros. nestes têm um limite de crédito rotativo, totalmente incremento nos financiamentos rotativos. O Ba-
O Crédito Pessoal é a modalidade de crédito que A carteira de Conta Garantida Banestes saiu de disponível, vinculado à sua conta-corrente, propor- nestes lançou também o cartão INSS com a ban-
atende à necessidade de recursos de clientes pes- um volume de aproximadamente R$ 30 milhões no cionando comodidade em situações emergenciais. deira Banescard, permitindo, assim, que os porta-
soa física por meio da Antecipação de 13º Salário, início de 2003 e chegou a R$ 260 milhões em setem- As operações do Checon totalizaram, até se- dores dos cartões do INSS realizassem suas com-
da Antecipação da Restituição do Imposto de Ren- bro de 2010, apresentando crescimento de 766%. tembro de 2010, um volume de R$ 36 milhões, pras na função débito com mais segurança, sem
da ou de operações parceladas para clientes servi- com evolução de 5,6% no período de 2003 a 2010. necessidade de sacar seus benefícios nos caixas e
dores públicos, trabalhadores de empresas priva- Antecipações O principal atrativo do produto é o Programa Mul- no autoatendimento. Outras informações sobre o
das, aposentados e autônomos em geral. Por meio das operações de Desconto de Duplica- tivantagens, que concede descontos progressivos Banescard estão no capítulo sete, especialmente
O Crédito Pessoal foi, até o ano de 2003, a prin- tas, Desconto de Cheques e Antecipação de Rece- na taxa de juros para os clientes, de acordo com o escrito para esse produto de vanguarda.
cipal modalidade de empréstimo utilizada pelos bíveis, os clientes Banestes podem antecipar o re- seu relacionamento com o Banco nos demais pro- Nesse período, o cartão de benefício alimenta-
clientes pessoa física. Em 2004, com o crescimen- cebimento dos valores das vendas a prazo, tendo, dutos e serviços. Os descontos podem chegar a até ção, o Banestik Alimentação, lançado em 2002, teve
to das operações de Crédito Consignado, passou a diariamente, recursos imediatos para atender às 86% nas taxas de juros praticadas. a sua consolidação, tornando-se um dos principais
apresentar um crescimento menor. Durante o pe- necessidades financeiras de curto prazo, com ra- cartões do gênero utilizado pelos capixabas. Possui
ríodo de 2003 a 2010, as operações de Crédito Pes- pidez e segurança. O empréstimo é quitado com Cartões uma das maiores redes, com mais de 1.500 estabele-
soal evoluíram em 38%. a liquidação dos títulos descontados. O Banestes apresentou um forte incremento na cimentos credenciados no Estado do Espírito Santo.
A carteira de Títulos Descontados apresentou área de cartões no período de 2003 a 2010. Lan- Com todos esses lançamentos, o faturamen-
Capital de Giro crescimento de 243% entre 2003 e 2010, saindo de çou novos produtos para empresas, como os car- to (vendas) com os cartões Banestes saltou de
O Capital de Giro é um produto destinado ao su- um volume de, aproximadamente, R$ 30 milhões, tões de débito com a bandeira VisaElectron "Em- R$ 174 milhões, no ano de 2003, para R$ 689 milhões
primento de deficiências de caixa das empresas. para um total realizado de R$ 103 milhões em se- presarial" e "Empresarial Executivo". em 2009. Até setembro de 2010, atingiu R$ 593
O pagamento é parcelado, de acordo com a capa- tembro de 2010. Observa-se que essa carteira re- Para o setor público, foram lançados os cartões milhões, devendo fechar o exercício com mais de
cidade de geração futura de recursos decorrentes grediu em 2009 e 2010 em relação a 2008, devido de débito de "Suprimentos de Fundos" com a ban- R$ 880 milhões em faturamento.
da atividade empresarial. Pode ser contratado com à crise financeira que afetou o mercado de crédito. deira VisaElectron para o Governo do Estado do Es- O lançamento do Banescard, em 2008, foi o
taxas de juros pré e pós-fixados. pírito Santo; os cartões de débito com a bandeira principal responsável pela alavancagem na cartei-
Esse foi o produto da Carteira Comercial que Compror VisaElectron para as prefeituras municipais; e os ra de empréstimo dos cartões da Gecar (Banescard
apresentou o maior percentual de crescimento no Compror é uma linha de crédito destinada a empre- cartões de débito com a bandeira VisaElectron "Ad- e Visa), passando de R$ 10,9 milhões em 2003 para
período 2003 a 2010, evoluindo 1.972%. O Banco sas e tem a finalidade de disponibilizar recursos (fi- ministração Pública" para os órgãos da administra- R$ 25,5 milhões em setembro de 2010.
saiu de uma carteira de R$ 25 milhões em 2003 e nanciamento) para compra de estoques, matérias- ção pública em geral. Com esses produtos, o Banes-
atingiu R$ 518 milhões em setembro de 2010. Os -primas e serviços adquiridos de seus fornecedores. tes supriu uma importante carência que possuía Banestes Financeira
maiores atrativos do produto são agilidade na libe- O Compror do Banestes foi lançado em novem- no atendimento aos seus clientes pessoa jurídi- A carteira Banestes Financeira cresceu 100% no
ração do crédito e taxas de juros especiais. bro de 2006, para atender às necessidades dos clien- ca, tanto no setor público como no setor privado. período de 2003 a 2007. Entretanto, registrou um

48 BANESTES 2003-2010 Você faz parte desta história de sucesso 49


aumento extraordinário no ano de 2008, quando para a divulgação do produto, fizeram com que o Títulos
obteve um incremento de 1.562%, comparativa- volume de operações crescesse muito. Todavia, a A Carteira de Títulos e Valores Mobiliários (TVM) (CDB/RDB) são títulos emitidos pelo Banestes e re-
mente ao ano anterior. O volume de negócios foi inadimplência também cresceu junto com a car- representa as aplicações em ações, títulos públicos presentam a principal fonte de captação do Banco.
motivado pelos ajustes nos sistemas, que passa- teira, forçando a Banestes Financeira a melhorar a e privados, instrumentos financeiros derivativos e Visam a dar sustentabilidade às aplicações realiza-
ram a contar com uma interface web, viabilizando forma de cobrança e a desacelerar o crescimen- demais ativos financeiros realizados pelo Banestes. das e constituem um dos fatores que podem afe-
as empresas credenciadas a efetuarem o cadastra- to da carteira. Percebe-se, entre dezembro de 2003 e setembro de rir a credibilidade do cliente para com a instituição.
mento do cliente e a proposta de negócios direta- Para corrigir esse problema e retomar o cresci- 2010, um incremento superior a 70% nessa carteira. No período de dezembro de 2003 a setembro de
mente no site da Banestes Financeira. mento, o Banco vem investindo em alterações sis- Os Certificados/Recibos de Depósito Bancário 2010, apurou-se um aumento substancial de 471%.
Outro ponto relevante para esse crescimento têmicas e planeja implementar novas linhas de cré-
foi uma melhora significativa nas críticas de restri- dito na Banestes Financeira, como operações com
ções internas e externas que fizeram parte de uma cheques, boletos bancários, débitos em conta-cor- Evolução dos produtos financeiros (R$ mil)
nova política de crédito, com possibilidade de de- rente e cartão CDC.
ferimento ou indeferimento da proposta, de forma Aplicações TVM CDB/RDB
automática, reduzindo o fluxo de propostas anali- Leasing Exercício Interfinanceiras de (1.3.0.00.00-4) (4.1.5.10.00-9)
sadas de forma manual. As operações de Leasing e de financiamento de ve- Liquidez (1.2.1.00.00-8)
A partir das alterações informadas, o Banco de- ículos (Banes Auto) sob os cuidados da Gerência de 2003 0 961.781 353.493
senvolveu uma estratégia para divulgação da Finan- Leasing do Banestes (Gerel), entre 2003 e 2010, ti- 2004 321.577 883.562 615.381
ceira, com a elaboração de diversas peças de publi- veram uma evolução bastante significativa e sus- 2005 1.328.814 748.344 804.161
cidade e, inclusive, com a contratação de empresa tentável de 705%. A evolução se deu em função 2006 2.032.553 730.003 1.052.798
voltada especificamente para o trabalho de panfle- dos investimentos tecnológicos e das parcerias 2007 3.174.720 1.122.779 1.461.904
tagem e eventos em frente às lojas afiliadas. Ou- com lojistas, revendas e concessionárias de veícu- 2008 2.850.340 1.639.690 1.853.405
tras medidas adotadas na época foram: los, bem como da maior agilidade nas aprovações 2009 2.801.414 1.625.505 2.229.352
„„ massificação da afiliação de estabelecimen- dos produtos Leasing e Banes Auto via Comitê de 2010* 2.497.646 1.692.057 2.019.377
tos comerciais para operarem com a Banes- Crédito e sistema web.
* Até setembro
tes Financeira, inclusive com premiação in- Esse processo se dá com integração ao Auto-
terna e externa sobre cada credenciamento; rizador de Crédito da Serasa, preservando a quali-
„„ grande flexibilização da política de crédito, dade e a atenção especial na análise das propos- A evolução do patrimônio líquido dos Fundos Tal crescimento deve-se ao acompanhamento
tendo em vista que havia uma necessida- tas apresentadas, proporcionando maior agilida- de Investimento Banestes no período dezembro das constantes mudanças do mercado financeiro,
de de ganho de espaço de mercado frente de e crescimento dos negócios nesse segmento. de 2002 a setembro de 2010 foi de 471%. Des- ao treinamento dos profissionais da rede de agên-
à acirrada concorrência de financeiras já fa- contando-se desses valores a taxa do Certificado cias e ao profissionalismo da equipe da área de ad-
mosas que atuavam no Estado; e de Depósito Interbancário (CDI) de 189,71% acu- ministração de recursos de terceiros, visando sem-
„„ redução nas taxas de juros. 3.3.3 Investimentos financeiros e mulada no mesmo período, chega-se a um cresci- pre a oferecer aos clientes produtos competitivos,
serviços bancários mento real de 279,9%. rentáveis e com liquidez.
A carteira da Banestes Financeira estabilizou no
1.291
primeiro semestre de 2009, quando chegou ao vo- As aplicações interfinanceiras de liquidez repre-
lume de R$ 54,8 milhões. A partir do segundo se- sentam operações que remuneram o caixa do Ba- patrimônio líquido dos fundos de investimentos banestes
1.143
mestre daquele ano, o volume começou a ser re- nestes. Nota-se que, em 2003, o Banco não rea- (R$ milhões) 976
duzido, fechando 2009 com involução de 23,80% lizava esse tipo de operação. Ao longo dos anos,
e atingindo, no primeiro semestre de 2010, uma com o incremento de operações e das receitas, 795
involução de 17,90%. o Banestes abandonou a situação de estagnação 712
As diversas alterações na forma de trabalho da para operar um volume de R$ 2,49 bilhões em se-
Banestes Financeira, principalmente as voltadas tembro de 2010. 552

428

370
226

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010*

* Até setembro

50 BANESTES 2003-2010 Você faz parte desta história de sucesso 51


Contas
As contas-correntes são contas de livre movimenta- ding para a carteira de Crédito Rural. O recolhimento Conta de Depósito Judicial é o depósito cuja pulsório sobre esses recursos. De dezembro de
ção, destinadas às pessoas físicas e jurídicas, por meio de compulsório ao Bacen é de 45% sobre esses re- movimentação ocorre, exclusivamente, por or- 2002 a setembro de 2010, houve um incremen-
de cartão magnético e/ou talão de cheques, dentre cursos. De dezembro de 2002 a setembro de 2010, dem de juiz, tribunal ou outras autoridades do Po- to de 142,46% na quantidade de contas de depó-
outros, conforme a modalidade escolhida pelo clien- houve um incremento de 155,84% na quantidade der Judiciário. O saldo é corrigido por TR + 0,5% sitos judiciais e de 461,33% no saldo dos depósi-
te. Os recursos são classificados como Depósitos à de contas-correntes e de 315,42% no saldo dos de- ao mês pro-rata dia. Não há recolhimento com- tos, conforme dados detalhados na tabela abaixo.
Vista, que, dentre outras aplicações de crédito, é fun- pósitos, conforme demonstrado na tabela abaixo:

1.000,6 Contas de Depósito Judicial 839,7


609.697 983,7
Conta-corrente
Quantidade 71.034 Saldo (R$ milhões)
941,5 647,7 716,4
Quantidade Saldo (R$ milhões)
550.040
64.343
53.457
439.850 524,5
649,5 409,2
533,5
44.156
34.673 250,0 313,0
304.872 435,9 38.067
359,6 29.296 29.258 149,5
276.292 325.858 32.397 199,6
238.309 295.700 226,6 299,3
258.599 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010* 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010*
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010* 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010*
* Até setembro

* Até setembro

A conta de poupança é a aplicação em Cader- sobre esses recursos. Ainda neste capítulo, confi- Folhas de pagamento
neta de Poupança e possui um rendimento pa- ra as promoções do Banco para ampliar a capta- No serviço de folha de pagamento, o público-al- Em relação a 2002, houve um incremento de
drão definido pelo Bacen de TR + 0,5% ao mês. Es- ção em poupança. De dezembro de 2002 a setem- vo são as empresas privadas e os órgãos públicos 158,14% na quantidade de contratos ativos que
ses recursos são classificados como Depósitos a bro de 2010, houve um incremento de 78,84% na municipais e estaduais. O serviço contribui para utilizam o serviço e de 75,23% no volume total
Prazo, que, dentre outras aplicações de crédito, é quantidade de contas de poupança e de 263,89% a arrecadação de tarifas e prospecção de novos movimentado até setembro de 2010, o que pode
funding para a carteira de Crédito Imobiliário. O no saldo dos depósitos, o que pode ser verificado correntistas. ser conferido na tabela a seguir.
recolhimento de compulsório ao Bacen é de 20% na tabela a seguir.

Folhas de Pagamento
Contas de Poupança 1.260,0 4.507
Quantidade de Contratos Ativos Volume total (R$ milhões)
Quantidade Saldo (R$ milhões)
1.086,5 1.754 1.918
313.259 975,9
3.636 3.990
292.486 3.608
262.577 802,5 2.943
1.204 1.384
647,5 3.195
1.063
218.927 2.582
231.553 2.725
201.175 833 1.116
467,8 525,1
201.511 743 926
175.157 346,2 2.059
184.094 390,9
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010* 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010*
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010* 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010*
* Até setembro
* Até setembro

52 BANESTES 2003-2010 Você faz parte desta história de sucesso 53


Cobranças viabiliza a ampliação do poder de negociação das 3.4 Destaques tratos de financiamento à exportação para empre-
Em 2003, com a recente criação de uma nova plata- empresas durante o processo de contratação do sas do segmento.
forma operacional interna para o serviço de cobran- serviço. No entanto, os números apurados no pri- No processo de reorganização comercial do Ba- Representante do Bladex para o Brasil disse, na oca-
ça bancária, o Banestes iniciava um novo ciclo para meiro semestre de 2010 já apontavam para a re- nestes, houve passos decisivos que marcaram a sião, que a operação foi de extrema importância para
o serviço, com a expansão de funcionalidades cada tomada do crescimento. trajetória dessa iniciativa a partir de 2003. Confi- o Banestes, instituição que cuida do Brasil real, incen-
vez mais dinâmicas e voltadas para a comunicação Em continuidade ao processo de eletronização ra alguns deles, destacados por terem sido estra- tivando pequenos e médios produtores a exportar.
e a transferência eletrônica de dados. e dinamização do serviço de cobrança, em outubro tégicos ou por representarem avanços históricos. O desempenho positivo do Banco foi primor-
A ampla agilidade gerencial proporcionada pela de 2009 o Banestes disponibilizou o serviço de Dé- dial para viabilizar a captação de recursos no ex-
proximidade dos polos de decisões em relação aos bito Direto Autorizado (DDA) aos seus clientes, por terior, operação que totalizou, no período, um vo-
clientes demandantes do serviço, bem como a ex- meio do qual as pessoas físicas e jurídicas aderen- 3.4.1 Captação no exterior lume de US$ 100 milhões.
pansão da capilaridade da instituição ocorrida entre tes a essa nova plataforma deixam de receber bo-
2003 e 2010, possibilitou o crescimento das tran- letos físicos (em papel) e passam a receber e con- De 2003 a setembro de 2010, as captações de re-
sações e a captação de novos clientes. trolar seu fluxo de contas a pagar eletronicamente. cursos em moeda estrangeira para financiamen- 3.4.2 Poupança Premiada Banestes
O período de 2009 a 2010 foi marcado por uma O serviço representa um passo importante na to das operações de comércio exterior do Espírito
certa interrupção do crescimento da Carteira de evolução do serviço de cobrança bancária, pois se Santo realizadas pelo Banestes junto a parceiros na- O Banco, ancorado em análises que apontavam,
Cobrança, pautada não somente pelo reflexo da re- trata não apenas de um mecanismo que vai ao en- cionais e, principalmente, internacionais evoluíram à época, a caderneta de poupança como uma al-
cessão econômica iniciada em setembro de 2008, contro das perspectivas de preservação ambiental na ordem de 681%. Saíram de US$ 26 milhões para ternativa de investimento das mais rentáveis, lan-
mas também por um forte e agressivo processo (impulsionada pela redução de documentos im- US$ 203 milhões, demonstrando a credibilidade no çou, em novembro de 2005, a Poupança Premiada
concorrencial, no qual a homogeneidade do ser- pressos), mas também pela agilidade, eficiência e cenário doméstico e internacional readquirida pelo Banestes. A promoção distribuiu um total de 50
viço de cobrança entre as instituições financeiras ganhos financeiros proporcionados aos clientes. Banco no período. prêmios no período compreendido entre janeiro
A evolução dos resultados deu-se em função da de 2006 a outubro de 2006. Por mês, foram cinco
credibilidade conquistada pelo Banco. Diferentemen- prêmios, entre os quais carros, motos, aparelhos
Cobrança Bancária te do que acontecia até 2002, o Banestes passou a de TV 29 polegadas e home theater.
ser procurado por instituições internacionais para O objetivo do Banco com a promoção, que teve
Ano Quantidade de entradas Total de tarifas (R$ mil) parcerias em operações em moeda estrangeira, rea- duas edições, foi elevar a captação de depósitos
2003 6.567.759 8.364 lizando, no período, captações de grandes volumes. em poupança, bem como ampliar a conquista e
2004 6.863.950 10.237 Uma das mais expressivas foi a de US$ 20 mi- manutenção de clientes.
2005 7.433.934 11.792 lhões, realizada no início de 2007 com o objeti- A primeira parte da campanha publicitária da
2006 7.493.849 14.242 vo de ampliar a oferta de financiamento aos pe- Poupança Premiada Banestes teve como estrela a
2007 8.294.163 16.850 quenos e médios exportadores capixabas. O em- capixaba Neymara Carvalho, atual, pentacampeã
2008 8.626.637 18.245 préstimo foi realizado pelo Banco Latino-ameri- mundial de bodyboard, que tem patrocínio do Ban-
2009 8.699.856 19.673 cano de Exportações (Bladex), juntamente com co e é uma das esportistas mais admiradas do Brasil.
2010* 6.105.704 14.515 cinco instituições financeiras internacionais – A primeira edição da campanha destacou o
* Até setembro Fortis Bank, Landesbank Baden, Grand Cayman conceito “capixaba nasceu para ganhar” e previa
Branch, Israel Discount Bank of New York e Zur- um crescimento dos depósitos da ordem de 20%.
cher Kantonalbank. A evolução do saldo total em poupança entre no-
O Bladex é uma instituição financeira criada vembro de 2005 e setembro de 2006 foi de R$ 138
Débito Direto Autorizado (DDA) pelos bancos centrais dos países da América Lati- milhões, quase o dobro do crescimento registra-
na e do Caribe para promover o comércio na re- do no mesmo período, anterior ao lançamento da
Ano Quantidade de boletos Redução de custos (R$ mil) gião. O objetivo da captação de recursos junto a promoção. O crescimento no número de contas
2009* 69.958 23.785 esses bancos é investir no fornecimento de no- de poupança foi de mais de 18 mil.
2010** 359.661 115.463 vas linhas de crédito voltadas para a área de câm- Em novembro de 2006, o Banco prorrogou a Pou-
* De outubro a dezembro ** Até setembro bio e, consequentemente, incrementar as expor- pança Premiada. Algumas mudanças marcaram a nova
tações do Espírito Santo. edição da promoção, na qual o Banestes tinha como
O Banestes já realizava captações no exterior. expectativa alcançar um incremento significativo, já
Tinha, porém, como desafio, elevar esses recursos que o cenário daquela época vislumbrava dias mais
para ampliar o financiamento aos pequenos e mé- turbinados para a velha e boa caderneta de poupança.
dios exportadores do Estado do Espírito Santo. À A nova promoção da Poupança Premiada Ba-
época, o Banestes contava com mais de 1.300 con- nestes sorteou, de janeiro a outubro de 2007,

54 BANESTES 2003-2010 Você faz parte desta história de sucesso 55


um Ford KA zero quilômetro a cada mês. Houve, 3.4.3 Escoragem de crédito los de Credit Scoring é prever, no processo de de- gem da carteira de crédito comercial, embasada em
ainda, o sorteio de duas cartas de crédito para cisão do crédito, a probabilidade de perdas para ferramentas modernas de cálculo de score de clien-
aquisição de imóvel residencial urbano, no valor A partir de 2003, todo o processo de oferta de cré- o credor em decorrência da transação, mediante tes. A medição de risco de crédito de forma objetiva,
de R$ 45 mil cada uma, em duas premiações ex- dito já citado passou a ser realizado pelo Banestes avaliação de informações cadastrais (limites, com- utilizando técnicas quantitativas modernas, apresen-
tras. A campanha II Poupança Premiada Banes- dentro de critérios de segurança e transparência, portamento de crédito, etc.) dos clientes. A pro- tou uma série de vantagens para a instituição:
tes teve como ícone o boneco Dindin, um por- tendo em vista os interesses do conjunto da popu- babilidade de perda em uma operação de crédito „„ Consistência nas decisões;

quinho cor-de-rosa que fez o papel de garoto- lação capixaba, uma vez que o Governo do Estado é denominada Risco de Crédito. „„ Impessoalidade;

-propaganda. do Espírito Santo é o acionista majoritário do Banco. Os escores de crédito têm a finalidade única de „„ Agilidade nas decisões para deferimento

A promoção levou o Banestes a participar, Nesse sentido, objetivando oferecer aos clien- quantificar o risco de crédito. Para operacionalizar do crédito;
em 2007, do Prêmio Felaban de Comunicação de tes linhas de crédito aprovadas de forma automá- um processo de concessão e gestão de crédito faz- „„ Aprovação automática de limite de crédito,

Marketing Financeiro, entregue por ocasião do tica e proporcionando agilidade no processo de -se necessária, além do modelo de cálculo dos esco- gerando crescimento na Carteira Comercial;
VI Congresso Estratégico de Tecnologia (CLAB) e concessão sem perder de vista a análise do risco res, uma política de crédito bem definida, que tam- „„ Contratação de negócios amparada por li-

Marketing Financeiro, evento realizado de 22 a 24 de crédito, o Banco constituiu, no ano de 2003, um bém foi implementada pelo Banestes. mite de crédito disponível;
de agosto, em Miami, Estados Unidos. Grupo de Trabalho (GT) específico. Mediante atribuição de pesos em informações „„ Decisões adequadas em função do risco

Multidisciplinar, o GT foi formado por represen- cadastrais, restritivas e comportamentais de crédi- quantificado, permitindo precificar as ope-
Campanha interna tantes das mais diversas áreas do Banco – agên- to do cliente, também denominadas de variáveis, é rações de forma adequada;
Em 1° de outubro de 2010, o Banestes lançou uma cias, Gerência de Crédito (Gcred), Gerência de Aná- calculada a pontuação do cliente (score), indicando a „„ Decisões a distância e uniformes em todas

campanha interna para incremento das contas lise de Risco (Geari) e Gerência de Política de Cré- classificação do nível de risco. Esse risco varia de AA, as unidades da rede; e
de poupança. O objetivo principal da instituição dito (Gepoc) – e teve como foco principal reava- melhor classificação, até H, pior posicionamento, de „„ Definição de níveis de alçada para conces-

foi alavancar os negócios da Carteira de Crédito liar a Política de Crédito do SFB e desenvolver no- acordo com a Resolução 2.682 de 21/12/1999 do Bacen. são de crédito.
Imobiliário – reaberta pelo Banco em setembro vos modelos de escoragem de clientes. O Banestes, por meio da política de crédito es-
– uma vez que parte dos recursos depositados Para assessorar o processo, foi contratado o tabelecida, aplica, para cada nível de risco do clien-
em poupança são voltados para o financiamen- serviço de consultoria da Fundação Getulio Var- te, um percentual sobre o valor da renda cadastra- 3.4.4 Pagamento de dividendos
to habitacional. A campanha estendeu-se até de- gas (FGV), que resultou na formulação dos mode- da na Base Geral. Esse percentual é denominado Li- ao Governo do Estado
zembro de 2010 e foi dirigida aos empregados los de escoragem de clientes vigentes e dos mo- mite de Crédito, que representa o valor máximo de
que atuam em agências. delos de análise de risco modernos. Os modelos risco que a instituição está disposta a assumir com O Banestes inicia uma nova era em 2003. Isso não ape-
O Banco considerou também que a aplicação estatísticos foram elaborados sobre a base cadas- determinado cliente, segundo seu perfil. nas do ponto de vista de sua política administrativa.
em poupança estava, no momento, atrativa em tral do próprio Banco. Sua aplicação viabiliza a criação de um padrão para Mudou também sua relação financeira com o Gover-
comparação aos outros tipos de investimentos, Modelos de Credit Scoring é a denominação ge- deferimento de Limite de Crédito aos clientes com no do Estado do Espírito Santo, seu acionista majori-
principalmente para pessoas físicas, que são isen- nérica dada pelo mercado para as fórmulas de cál- perfil similar, além de permitir maior agilidade na con- tário, detentor de 92,14% da totalidade de suas ações.
tas do IOF e do IR. culo dos escores de crédito. O objetivo dos mode- cessão do crédito. Isso é determinante para alavanca- Até o ano de 2005, o Banestes jamais havia

56 BANESTES 2003-2010 Você faz parte desta história de sucesso 57


pago dividendos ao Governo do Estado, seja por e Dividendos). Desse valor, R$ 186,705 milhões fo-
ter tido prejuízos, seja por orientação do Gover- ram pagos ao Governo do Estado, conforme pode
no de usar os recursos para promover a capitali- ser observado na tabela a seguir.
zação do Banco. A expectativa é que o Banestes pague, no exer-
A partir da nova premissa de remunerar efetiva- cício fiscal de 2010, um total de R$ 36 milhões, dos
mente todos os acionistas, o Banestes pagou, de quais R$ 32 milhões ao Governo do Estado.
2003 a setembro de 2010, um total de R$ 200,117 O feito comprova ter sido acertada a decisão
milhões de dividendos (desembolsados para efei- do governador Paulo Hartung, no final de 2002,
tos fiscais sob título de Juros Sobre Capital Próprio em apostar na recuperação do Banco.

Juros sobre Capital Próprio (jscp)/ Dividendos


GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO OUTROS TOTAL
Quant. JSCP Dividendos Quant. JSCP Dividendos Quant. JSCP Dividendos
Exercício % %
ações (R$ mil) (R$ mil) ações (R$ mil) (R$ mil) ações (R$ mil) (R$ mil)
2003 1.207.879.330 92,14 2.310 0 103.005.197 7,86 197 0 1.310.884.527 2.507 0

2004 1.207.879.330 92,14 7.787 1.280 103.005.197 7,86 664 109 1.310.884.527 8.451 1.389

2005 1.207.879.330 92,14 11.315 5.509 103.005.197 7,86 965 470 1.310.884.527 12.280 5.979

2006 1.395.849.649 92,14 13.795 16.628 119.034.878 7,86 1.177 1.415 1.514.884.527 14.972 18.043

2007 1.395.849.649 92,14 18.343 17.237 119.034.878 7,86 1.564 1.470 1.514.884.527 19.907 18.707

2008 139.584.964 92,14 24.609 10.949 11.903.489 7,86 2.098 934 151.488.453 26.707 11.883

2009 139.584.964 92,14 28.998 559 11.903.489 7,86 2.473 48 151.488.453 31.471 607

2010* 139.584.964 92,14 27.386 0 11.903.489 7,86 2.335 151.488.453 29.721 0

134.543 52.162 11.473 4.446 143.509 56.608


TOTAL PAGO
186.705 15.401 200.117

* Até setembro

Como se viu, as medidas de redução de custos, racionalização de despesas, modernização gerencial e


eficiência, controle operacional, capitalização do Banco e ampliação e dinamização do crédito apresen-
taram sucesso efetivo. O trabalho desenvolvido a partir do tripé de renovação do Banco rendeu dividen-
dos positivos à instituição e acionistas, além de representar melhores oportunidades de desenvolvimen-
to para todos os capixabas. Todo esse movimento resulta de uma conjuntura ampla, com vários atores
decisivos, mas é preciso ressaltar a participação essencial dos empregados do Banestes, aos quais o próxi-
mo capítulo é dedicado, tendo em vista o detalhamento das ações empreendidas em favor de uma nova
realidade de condições de trabalho e realização profissional.

58 BANESTES 2003-2010 Você faz parte desta história de sucesso 59


4
Investimento em Pessoal

60 BANESTES 2003-2010 Você faz parte desta história de sucesso 61


4 Investimento em Pessoal

C
Juliana Rodrigues

omo se vem salientando até aqui, o lizado com a parceria da Fundação Conesul de De- n A expansão em
processo de renovação do Banes- senvolvimento, trouxe uma novidade: para o cargo direção a outros
tes tem um personagem funda- de técnico bancário, o concurso foi municipalizado mercados foi um dos
mental – seus empregados. Des- e, no ato da inscrição, o candidato pôde optar pelo temas do curso de
de o início de 2003, foi dada aten- município capixaba no qual desejasse trabalhar. Formação Gerencial
ção especial ao papel que os pro- Como o Banestes está presente em todas as
fissionais do Banco exerciam ou cidades capixabas, os candidatos tiveram 78 mu-
tinham a potencialidade de cum- nicípios à sua escolha. Para efeitos do concurso, o
prir, caso tivessem o reconheci- Banestes dividiu o Estado em microrregiões, que
mento e o apoio necessário para isso. agrupavam municípios da mesma área.
Nos últimos anos, além de investir O concurso ofereceu, além de oportunidades
em qualificação e melhoria de condições para os cargos de técnico bancário, vagas para as-
de trabalho, o Banestes dedicou-se a reor- sistente securitário, assistente securitário especia-
ganizar a sua área de pessoal, com concursos lidade técnico em Mecânica, analista econômico-
e mudanças na estrutura organizacional da insti- -financeiro, analista de tecnologia da informação
tuição. Veja, a seguir, os principais movimentos. e comunicação e médico do trabalho. Foram ins-
critos 35.768 candidatos. Os convocados após as
provas somaram, até setembro de 2010, mais de
4.1 Concursos 1.050, tendo sido contratados 870 candidatos apro-
vados no concurso de 2008.
Após 15 anos sem realizar concurso público para
preenchimento de seu quadro de pessoal, o Banes-
tes firmou, em 2004, contrato com a Fundação Ce- 4.2 Treinamento e
ciliano Abel de Almeida (FCAA) para a contratação Desenvolvimento de Pessoas sas do Banco, o curso teve como objetivo prepa- que exige das empresas se reposicionar com agili-
de novos profissionais. rar profissionais para o desempenho de funções dade frente à dinâmica do ambiente mercadológi-
Para o Banco, foram selecionados profissionais para O Banestes investiu, entre 2003 e 2010, mais de R$ relacionadas à gestão comercial na rede de agên- co”, assinala o diretor-presidente do Banestes, Ro-
os cargos de técnico bancário, analista de sistemas 7,5 milhões em ações de Treinamento e Desenvol- cias da instituição. berto da Cunha Penedo.
e analista econômico-financeiro. Já para a Banestes vimento (T&D) para seu pessoal. A aprendizagem Para oferecer o curso, o Banestes, por meio da
Seguros e para a Banestes Administradora e Corre- continuada é uma das exigências do mundo cor- Gerência de Recursos Humanos (Gereh), buscou Centro de Treinamento
tora de Seguros, Previdência e Capitalização, a sele- porativo. O investimento no capital humano per- uma das mais tradicionais instituições de ensino e Para dar sustentação à sua política de desenvolvi-
ção destinou-se ao cargo de assistente securitário. mite que as empresas atinjam melhores resulta- pesquisa do País – a Fundação Getulio Vargas (FGV). mento de pessoal, o Banestes inaugurou, no dia 02
O concurso do Sistema Financeiro Banestes dos, além de possibilitar que atendam a sua mis- O curso foi realizado na M.Murad (conveniada da de fevereiro de 2006, o seu Centro de Treinamen-
(SFB) atraiu um total de 73.514 inscritos. Os can- são principal, que é contribuir para o desenvolvi- FGV) e teve, ainda, a contribuição das áreas gesto- to. Espaço projetado para oferecer aos usuários
didatos aprovados somaram 5.414 pessoas. No dia mento social. ras do Banco, para apresentação de seus produtos ambientação e acomodações propícias ao apren-
02 de julho de 2004, conforme edital publicado em Entre 2003 e 2010, as ações nessa área resulta- e serviços, além de outras instituições de renome. dizado e ao debate de ideias, o Centro de Treina-
jornais locais, foi convocada a primeira turma (140) ram em 2.063 eventos e 28.067 horas, com 44.931 O curso atendeu a dois eixos estratégicos da mento está instalado no 10º andar do Bloco B do
de candidatos aprovados para o cargo de técnico mil participações. Abrangeram, entre outros, cur- instituição: a sucessão de profissionais e o projeto Edifício Palas Center. Com esse investimento, o
bancário. Ao todo, foram convocados 1.335 e con- sos, seminários, palestras e treinamentos. Alguns do Banco de se expandir em direção a outros mer- Banestes também pôde reduzir custos, como lo-
tratados 593 candidatos aprovados no concurso destaques a seguir. cados, o que exige um quadro de empregados mu- cação de espaços fora do Banco para a realização
público realizado em 2004. niciados de conhecimentos, habilidades e ferramen- de treinamentos.
Em 2008, o Banestes promoveu mais um con- Curso de Formação Gerencial tas específicas para uma atuação bem-sucedida. Distribuído por 542 metros quadrados (m2), o
curso público com o objetivo de selecionar candi- Um total de 96 empregados teve a oportunidade “A necessidade de aperfeiçoar conhecimentos Centro de Treinamento abriga, além do auditó-
datos para a formação de quadros de reserva em de participar, entre 2009 e 2010, do curso de ex- deve ser contínua e se faz mais ainda premente em rio com capacidade para 150 pessoas, duas salas
diversos cargos para a instituição. Esse evento, rea- tensão Formação Gerencial. Realizado às expen- um cenário competitivo em constante mutação, o (com capacidade para 40 e 50 pessoas, respec-

62 BANESTES 2003-2010 Você faz parte desta história de sucesso 63


Juliana Rodrigues

tivamente), uma sala de eventos especiais, uma Projeto Querer Aprender


sala de reunião, uma sala de apoio, copa e sanitá- Uma das marcas dos tempos atuais é a necessidade
rios também para pessoas portadoras de neces- que todo profissional tem de, mesmo após comple-
sidades especiais. tar a sua formação educacional formal, manter-se
Moderno e confortável, o auditório é dota- atualizado. Foi com o objetivo de estimular o auto-
do de sistema de refrigeração centralizada. Re- desenvolvimento dos empregados do SFB que a Ge-
cebeu tratamento acústico com forro de fibra reh concebeu, em 1996, o Projeto Querer Aprender.
mineral e um moderno sistema de áudio e ví- O Querer Aprender foi relançado em 13 de ju-
deo. Ao lado do palco, que foi instalado em pla- nho de 2005 com a participação de técnicos das ge-
no elevado para melhor visualização, está uma rências de Recursos Humanos, de Desenvolvimen-
tela retrátil que, ao ser acionada, instala-se au- to de Sistemas (Gesis), de Marketing (Gemak), de
tomaticamente. As poltronas, também retráteis, Canais Eletrônicos (Gecel) e Controles e Internos e
trazem pranchetas embutidas. Compliance Processos (Gecip).

Juliana Rodrigues

n Desde 2006, o Banestes conta com


um Centro de Treinamento próprio em
sua sede administrativa, em Vitória

O empréstimo de material é solicitado pelo sis- 4.3 Política de desligamento


tema de e-mail interno utilizado pelos emprega-
dos. Livros e monografias podem ficar com o usu- Com o objetivo de propiciar aos empregados con-
ário por um período máximo de 20 dias. Já os víde- dições de se planejar para sua aposentadoria, o Ba-
os e CDs são emprestados por três dias. nestes instituiu, em 24 de março de 2008, uma po-
Com cerca de 2.550 títulos disponíveis para em- lítica de desligamento (Resolução 696). A medida
préstimo, entre livros, monografias, videocursos considerou os seguintes aspectos:
e palestras em VHS, DVD e CD, o acervo abrange „„ A necessidade de estabelecer uma políti-

as mais diversas áreas, tais como finanças, econo- ca de previsão de desligamento do empre-
mia, relações interpessoais, vendas, atendimento, gado com longo tempo de serviços presta-
marketing, administração e motivação, entre ou- dos ao Banestes;
n Leonardo Rizzi, a exemplo de outros empregados tros. Um dos destaques são as monografias ela- „„ A condição do empregado de aposentado ou

do Banco, busca manter-se atualizado com o boradas por empregados do SFB em projetos de de elegibilidade ao benefício de aposentadoria
acervo do Projeto Querer Aprender graduação e pós-graduação. proporcional ou integral pela Previdência Social;

64 BANESTES 2003-2010 Você faz parte desta história de sucesso 65


„„ A previsão de concessão do benefício de apo- Festa de Fim de Ano A partir de 2006, a Festa passou a ser organiza- atração nacional, participou o grupo Falamansa. O
sentadoria antecipada pelo Plano de Benefí- Em 2005, o Banestes inseriu um novo evento no seu da pela Gerência de Marketing (Gemak) e realiza- Banestes aproveitou a ocasião para realizar a cam-
cios da Fundação Banestes aos empregados calendário corporativo: a Festa de Fim de Ano dos da na Multiplace Mais, em Guarapari. panha de donativos para as vítimas das chuvas que
que desejarem optar por esta modalidade; e empregados, confraternização voltada para cele- Em 2006, a confraternização contou com a par- atingiram o município de Vila Velha no final de no-
„„ A necessidade permanente de renovação do brar as conquistas colhidas no ano e recarregar as ticipação de 1.486 empregados, 92% dos quais atri- vembro de 2008. Foram arrecadados 667 quilos de
quadro de empregados do Banestes. energias para o ano que se aproxima. buíram ao evento os conceitos “bom” e “ótimo”. A alimentos não perecíveis e 2.350 peças de roupa,
A festa sempre acontece no mês de dezembro e animação ficou a cargo do grupo Marcelo Ribeiro entre outros itens.
A política estabelece que o desligamento do reúne empregados, Diretoria do Banestes e das em- e Banda B e da bateria do Grêmio Recreativo e Es- A Festa de 2009 trouxe mais uma novidade. O
empregado se dará a partir da data em que ele presas coligadas. Os empregados contam com trans- cola de Samba Unidos de Jucutuquara. Banestes recebeu o selo Carbon Free, pois buscou
completar 30 anos de serviços efetivamente pres- porte coletivo gratuito, tanto na ida quanto no retor- A partir de 2007, o evento ganhou mais um compensar as emissões de gases de efeito estu-
tados ao Banestes, desde que tenha também as- no. Ônibus executivos partem de locais pré-deter- atrativo. Além da contratação de uma banda local, fa decorrentes da realização do evento. O selo foi
segurada a condição de aposentado ou de elegi- minados, de modo a atender todos os interessados. a organização passou a trazer uma atração nacio- emitido pela Organização da Sociedade Civil de In-
bilidade à aposentadoria proporcional ou integral Durante as festas, os empregados participaram nal. Assim, naquele ano, a Festa foi embalada pela teresse Público (Oscip) Iniciativa Verde.
pela Previdência Social. O desligamento será pro- de sorteios diversos e foram contemplados com banda Big Beatles (local) e pelo cantor Dudu Nobre. As emissões de gás carbônico (CO2) da Fes-
cessado pelo Banestes como rescisão sem justa automóveis, motos, aparelhos de TV e DVD, má- Compareceram 1.730 empregados, 13,6% a mais ta foram compensadas com o plantio, pelo Ban-
causa, mediante o pagamento das verbas resci- quinas fotográficas digitais, filmadoras, bicicletas, do que em 2006, e 95% dos entrevistados avalia- co, de 174 árvores. A ideia de associar uma atitu-
sórias previstas em lei. viagens, vales-compras para o site Web Prêmios e ram entre "ótimo" e "bom" o evento. de ambientalmente correta a um evento de lazer
notebooks, entre outros. Em 2008, com o tema Ano Internacional da As- partiu da Gemak.
Em 2005, a Festa teve como palco o Centro de tronomia (comemorado em 2009), a Festa de Fim Segundo cálculos efetuados pela ONG Iniciati-
4.4 Integração Turismo de Praia Formosa, em Santa Cruz, Aracruz, de Ano passou a ser temática. Denominada Festa va Verde, a quantidade de emissão de gás carbô-
e foi organizada pela Gereh. dos Lunáticos e sob o slogan “Para mandar o stress nico (CO2) – o maior causador do efeito estufa do
Além das ações já citadas, o Banestes investiu, nos A Festa de 2005 foi animada com a participação pro espaço”, o evento foi aprovado por 95,71% dos planeta – na festa de confraternização do Banes-
últimos anos, em ações de integração e expressão de Tonho dos Couros e a presença do Banescanto e entrevistados, com destaque para os itens aten- tes foi de 27,41 toneladas.
dos servidores. O objetivo é melhorar as condições do Coral Infanto-Juvenil de Terra Vermelha, Vila Ve- dimento e local. A emissão decorreu de gastos com energia elé-
de trabalho e o clima organizacional. Confira algu- lha, (que é mantido pelo Banco por meio do Comitê A programação foi bastante variada e contou trica, água e combustíveis e, nesse último item, fo-
mas ações de destaque. de Entidades no Combate a Fome pela Vida – Coep). com as bandas capixabas Trilha e Vocal e Cia. Como ram incluídos, por exemplo, o transporte dos em-

cacá lima cacá lima


2006 2007

66 BANESTES 2003-2010 Você faz parte desta história de sucesso 67


2008 cacá lima breno denicoli 2009

pregados e do grupo Falamansa, atração nacional ciativa Verde. As emissões de gás carbônico (CO2) envolvidos estarão com as estratégias da empresa, temas educativos, de humor e passatempo bem
do evento. Foram também computados gastos causadas pela festa foram compensadas com o com sua missão e com o seu negócio. como atividades do Clubinho, que reúne filhos de
com papel, plásticos e embalagens. plantio, pelo Banco, de 202 árvores. Foi por assim entender que, em 2007, por meio empregados do SFB.
As 174 mudas de árvores foram plantadas, en- Segundo cálculos da Iniciativa Verde, durante a de licitação, o Banestes contratou a W Comunica- O Banestes Notícias Informativo, disponível
tre janeiro e fevereiro de 2009, em áreas de pre- festa de confraternização desse ano foram emiti- ção Empresarial para prestar serviço de Comuni- em versão on-line, tem como grande objetivo
servação permanente de matas ciliares no muni- das 31,92 toneladas de gás carbônico (CO2), o maior cação Interna à instituição. O trabalho teve início agilizar a informação. Caracteriza-se por ma-
cípio de Patrocínio Paulista, que abrange 0,9 hec- causador do efeito estufa do planeta. em julho daquele ano, com a publicação, a partir de térias curtas, referentes a resultados operacio-
tare (aproximadamente nove mil metros quadra- Em 2010, a celebração de mais um ano de tra- outubro, de dois veículos: Banestes Notícias Jornal nais, premiações, movimentação de pessoal, mu-
dos) e fica no norte do Estado de São Paulo, distan- balho e de boa colheita teve como palco, pelo quin- e Banestes Notícias Informativo. Até então, o Ban- danças nas instalações e alterações na rotina da
te 400 km da capital paulista. to ano consecutivo, o Multiplace Mais, em Meaí- co não contava com serviço sistematizado de Co- empresa. Possui, ainda, caráter de agenda, com
A área total de reflorestamento de mata nativa pe, Guarapari. municação Interna, embora publicasse um jornal a divulgação de eventos futuros. Traz uma se-
implementada pela Iniciativa Verde em Patrocínio Sob o tema “Rodeio”, a Festa de Fim de Ano 2010 interno mensal denominado Banco de Notícias. ção denominada Fala Banestes, espaço no qual
Paulista abriga um total de 1.500 árvores, contendo transformou o espaço de eventos no Rancho Banes- O Banestes Notícias Jornal é uma publicação dúvidas, queixas e sugestões dos empregados
espécies como ipê, jatobá, louro pardo, maria-mo- tão. O tema escolhido foi uma metáfora que tra- mensal de perfil normativo e motivacional. Carac- são respondidas pelos gestores. A coluna cum-
le, paineira-rosa, pau d’alho e pau marfim. A ONG duziu a força e a persistência dos empregados do teriza-se pelo aprofundamento de temas relevan- pre função de Ouvidoria e imprime à publicação
fez o monitoramento das mudas pelo período de Banestes, características percebidas também nos tes para o Banco, notadamente na matéria princi- caráter de interatividade.
dois anos, com eventual reposição, caso necessário. homens e mulheres de rodeio, que não se curvam pal de cada edição. A linha editorial abrange a vei-
O local escolhido para o plantio das 174 árvores diante dos desafios. O principal ritmo musical da culação de opiniões, cobertura de eventos, lança- O Desafio Banestes de Beach Soccer
do projeto do Banestes deve-se à atuação da ONG festa foi sertanejo e o outro, de acordo com vota- mento de produtos e campanhas, aborda as estra- No final de julho de 2006, os empregados do SFB fo-
Iniciativa Verde, que prioriza áreas de preservação ção dos empregados, foi música de baile. tégias para as diferentes áreas da organização, as- ram contemplados com a criação de um projeto de
permanente nas quais o reflorestamento é uma sinalando o desempenho do Banco no mercado. caráter lúdico, esportivo e de integração envolven-
necessidade urgente. Comunicação Interna Contempla em especial a área de recursos huma- do seus familiares. Idealizado pela Gemak, o Desa-
Em 2009, a Festa foi realizada sob o tema “Ba- A Comunicação Interna é uma ferramenta impres- nos, por meio de seções voltadas para a promo- fio Banestes de Beach Soccer é realizado anualmen-
nestes de Chuteiras” em alusão à Copa do Mun- cindível para a obtenção de resultados de uma em- ção e o reconhecimento de funcionários e equipes. te, associado ao Dia dos Pais, nas areias da praia de
do 2010 e contou com 1.670 participantes. A pro- presa. Faz circular as informações novas, promo- O veículo possui um suplemento denominado Camburi ou na Praça dos Desejos, ambas em Vitória.
gramação do evento incluiu a apresentação dos vendo a melhoria no ambiente de trabalho, a inte- Família, dirigido aos familiares dos empregados e O Desafio Banestes de Beach Soccer consiste
bailarinos do projeto Pequenos Talentos, desen- gração do quadro funcional e a valorização e reco- tem como objetivo contemplar a família dos pro- em um torneio de futebol de areia e tem a parceria
volvido pela Ação Comunitária do Espírito San- nhecimento dos profissionais. fissionais do Banco com informações de seu inte- da Federação Capixaba de Beach Soccer (Febses),
to (que recebe o apoio do Banco), e do cantor Ivo Há ainda que se considerar que os emprega- resse. Para o público adulto, seu caráter é, basica- que é patrocinada pelo Banco e oferece ao even-
Meirelles. O evento recebeu a aprovação de 94% dos são os melhores porta-vozes da organização mente, de prestação de serviços, com temas rela- to a estrutura usada em suas competições oficiais.
dos entrevistados. em que trabalham e têm um papel fundamental tivos a saúde, alimentação, esporte, economia do- Além dos benefícios da integração e da prática
Novamente, em 2009, a Festa de Fim de Ano re- na construção da imagem e da reputação da em- méstica, cultura e lazer. A segunda página do en- esportiva, os empregados participantes do Desafio
cebeu o selo Carbon Free, emitido pela Oscip Ini- presa. Por isso, quanto mais bem informados, mais carte é voltada para o público infantil e divulga têm outros motivos para entrar em campo. Nos

68 BANESTES 2003-2010 Você faz parte desta história de sucesso 69


Comissão é representada por quatro membros, parcelas referentes a esses em relação às quais
n Prática sendo dois profissionais indicados pelo Banes- não se tenha atingido a conciliação;
esportiva, tes e dois eleitos pelos profissionais. Confira ou- VIII. o termo de acordo constitui título executi-
integração e tros detalhes: vo extrajudicial, sujeito, no caso de descum-
sorteios de primento, à execução na Justiça do Trabalho;
brindes agitam o I. a Comissão tem natureza privada e não inte- IX. as partes podem ser atendidas em separado pe-
Desafio Banestes gra o Poder Judiciário; los respectivos membros representantes para
de Beach Soccer II. o serviço é gratuito para o trabalhador; esclarecimentos necessários, assegurando-se
III. a tentativa de conciliação é obrigatória, mas o a transparência do processo de conciliação.
acordo é facultativo;
IV. o não comparecimento do representante da
empresa ou a falta de acordo implica tão so- 4.7 Participação nos
mente a frustração da tentativa de concilia- Lucros ou Resultados
ção e viabiliza o acesso à Justiça do Trabalho;
V. as partes podem ser acompanhadas de pessoa A Participação nos Lucros ou Resultados (PLR) é uma
de sua confiança; forma de reconhecimento do esforço e da dedica-
VI. a quitação passada pelo profissional no termo ção de cada um dos empregados do Banco para o al-
de conciliação firmado perante a Comissão de cance de resultados positivos. Com o pagamento da
leonel albuquerque
Conciliação Prévia somente se refere aos direi- PLR, o Banestes distribui parte do lucro entre seu qua-
tos expressamente reclamados pelo mesmo na dro de pessoal. O volume pago a título de PLR entre
intervalos de cada jogo acontecem sorteios de vá- aos seguintes requisitos: não ter sofrido penalida- demanda, independentemente de ressalvas; 2004 e 2010 reflete o crescimento experimentado
rios brindes, tanto para os competidores quanto de nos últimos seis meses, ter assinado o Termo VII. aos direitos objeto da conciliação poderá ser pelo Banco. No período, foi distribuída, entre os pro-
para a torcida. Também são premiados o melhor de Adesão ao Guia de Conduta Ética e estar em dada quitação total, devendo-se ressalvar as fissionais, a expressiva quantia de R$ 66,176 milhões.
jogador, o jogador revelação, o goleiro menos va- exercício de suas funções profissionais no Banco.
zado e o artilheiro do evento, nas categorias fe-
minino e masculino. valor distribuído em plr (R$ milhões)
4.6 Comissão de 12,000
Conciliação Prévia (CCP) 11,044 11,208
4.5 Conselho de Conduta Ética 10,257
O Banestes instituiu a Comissão de Conciliação 66,176
8,532 8,532
Criado em outubro de 2004, o Conselho de Con- Prévia (CCP) com o objetivo de proporcionar uma
duta Ética (CCÉtica) visa a assegurar a observân- nova fase nas relações trabalhistas no Banco. Com
cia e a aplicação do Guia de Conduta Ética. Instru- a instalação dessa Comissão, a empresa oferece ao
mento elaborado com a participação de todos os ex-empregado uma nova alternativa de natureza
4,603
empregados da instituição, o Guia constitui uma extrajudicial, de baixo custo, direta, ágil e de fácil
ferramenta de trabalho que norteia o exercício acesso, para solução de conflitos individuais oriun-
profissional ético e busca harmonizar as posturas dos da relação de emprego. 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010*
individuais e coletivas dos dirigentes, profissio- A CCP tem como atribuição promover a conci- * Estimativa
nais, estagiários e prestadores de serviço do SFB. liação dos conflitos individuais do trabalho entre o
Constituído de forma paritária, o CCÉtica é for- ex-profissional ou profissional em processo de ho-
mado por 12 membros, seis dos quais (três titulares mologação de rescisão de contrato de trabalho e
e três suplentes) são indicados pela Diretoria do Ban- as empresas do SFB.
co. Os outros seis, igualmente três titulares e três su- A tentativa de conciliação não pressupõe produzir Concursos, treinamentos, cursos, capacitações, participação em resultados, políticas de pessoal, ativi-
plentes, são eleitos pelos empregados da instituição. ganhadores e nem perdedores, já que todos os inte- dades lúdicas, educativas e esportivas, festas, entre outras iniciativas, revelam a atenção do Banestes a seus
Com mandato de dois anos, o Conselho tem ressados, demandante e demandado, devem ser fa- profissionais a partir de 2003. Uma prioridade que reflete a consciência da Diretoria acerca do valor dos
como incumbência assegurar a aplicação do Guia vorecidos com o acordo produzido por eles mesmos. profissionais do Banco e que, ao mesmo tempo, mostra que o sucesso do Banestes se deve a investimentos
a todos os dirigentes, empregados, estagiários e A CCP foi criada em conformidade com a Lei certos em segmentos essenciais, como o dos trabalhadores. Uma outra área decisiva para o sucesso Ba-
prestadores de serviços do SFB. Para se candida- nº 9.958/2000, que incluiu os artigos 625-A a 625- nestes é a da Tecnologia da Informação (TI). Nos últimos anos, o setor recebeu aportes inéditos, buscando
tar ao Conselho, o empregado precisa atender H da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). A mais segurança e melhores e mais serviços aos clientes, conforme se verá em detalhes no capítulo a seguir.

70 BANESTES 2003-2010 Você faz parte desta história de sucesso 71


5
Aportes em novas tecnologias

72 BANESTES 2003-2010 Você faz parte desta história de sucesso 73


5 Aportes em novas tecnologias

A
catarina carneiro

s tecnologias, que, se não determinam, Global porque as principais atividades produtivas, o con- zou um trabalho que envolveu todo o corpo ges-
influenciam indelevelmente a trajetó- sumo e a circulação, assim como seus componentes (ca- tor e o Comitê de Tecnologia.
ria da humanidade, são fundadoras pital, trabalho, matéria-prima, administração, informa- Com a racionalização promovida, o volume de
do processo produtivo capitalista e ção, tecnologia e mercado) estão organizados em esca- pedidos de implementações que permaneceram
viabilizadoras de sua permanência la global. Informacional e global porque, sob novas con- no rol de demandas da TI foi reduzido a menos de
sempre renovada. Do vapor ao sa- dições históricas, a produtividade é gerada e a concor- 25%. Os Projetos de Negócios ganharam relevân-
télite, propiciam sucessivas “re- rência é feita em uma rede global de informação (p. 87). cia, e a premissa das rodadas de priorização de aten-
voluções” que se seguem na ex- dimento de solicitações era identificar os projetos
periência de produzir, vender, No caso do sistema bancário, as novas tecno- com maior potencial de geração de resultados.
fazer negócio, gerar lucro, logias são um fator decisivo para a competitivida- A TI passou a ser, essencialmente, ferramen-
condicionar sociabilidades. de, alcançando do atendimento ao cliente, como se ta de suporte para a geração de negócios e teve
O processo de avanço verá no próximo capítulo, até a segurança dos ser- que lançar mão dos conhecimentos mais moder-
tecnológico alcançou, nos últimos anos do sécu- viços prestados. Atento a essa necessidade, o Ba- nos de gerenciamento de projetos e de gestão de
lo XX, um nível extraordinário, especialmente no nestes investe sistematicamente na área e uma das demandas, para evidenciar e minimizar os garga-
âmbito da comunicação, telecomunicações e infor- realizações de maior vulto foi a instalação do Site los que se formavam face à forte dinâmica de ala-
mação. Esse conjunto de tecnologias passou a dar de Contingência. A estrutura garante a continui- vancagem das atividades que se instalou no Banco. n Site de Contingência: investimentos em
respostas altamente positivas ao modo de produ- dade dos serviços da instituição em caso de falha Além disso, como parte do planejamento, uma tecnologia garantem segurança e continuidade
ção capitalista. de seu Centro de Processamento de Dados (CPD). das diretrizes definidas voltava-se para o apoio ao dos serviços em casos de desastres ou incidentes
Dentre as tecnologias da informação estão a mi- O Banestes foi o primeiro banco a imprimir o Có- Governo Estadual no programa de Inclusão Digi-
croeletrônica, a computação (software e hardware) digo 2D nas folhas de cheque e, entre outras medi- tal, do qual resultaram diversas doações de equi-
e as telecomunicações. Desde as duas últimas déca- das na área de Tecnologia da Informação (TI), reali- pamentos e suporte na instalação de laboratórios lançamentos está diretamente associada ao pro-
das do século passado, vive-se um processo de trans- zou o Planejamento Estratégico de Tecnologia da de informática nas comunidades. jeto de backup e recuperação adotado como po-
formação tecnológica, tendo-se criado uma inter- Informação (Peti); instalou o Módulo de Segurança A Diretoria de Tecnologia (Ditec) criou uma se- lítica de contingenciamento. Muitas empresas só
face entre campos tecnológicos a partir da lingua- nas transações feitas por meio do Internet Banking ção específica na intranet, onde era possível acom- despertam para a seriedade do problema quando
gem digital comum. e o sistema de Telefonia IP (Internet Protocol); subs- panhar os desenvolvimentos previstos e realizados já estão em situação emergencial, porém pode ser
Enquanto as tecnologias da Revolução Indus- tituiu o parque tecnológico; dotou a rede de agên- mensalmente, provendo informação aos gestores tarde demais e os danos, incalculáveis.
trial demandaram dois séculos para alcançar o pla- cias de uma infraestrutura tecnológica mais moder- para monitoramento dos projetos. No passado, o Banco dependia de um único CPD
neta, as tecnologias digitais da informação e da na e eficiente; e implantou sistemas de gestão de Buscando o equilíbrio na alocação dos recursos para tocar processos críticos. Os backups estavam
comunicação difundiram-se em menos de duas identidade e de contratação por Ponto de Função. disponíveis entre as soluções de suporte aos negó- em fitas de segurança guardadas em uma sala-co-
décadas. Por terem o condão de articular e cen- Confira os detalhes da inovação no Banco. cios e ao grande volume de novos desenvolvimen- fre e uma cópia dos dados era armazenada em ou-
tralizar o planejamento, a produção e o comércio, tos demandados, compulsoriamente, pelos órgãos tro ponto geográfico.
além de viabilizar o sistema financeiro ao redor reguladores, o Peti permitiu repensar a qualidade Em 2008, o Banestes investiu R$ 14 milhões em
do mundo, as Tecnologias da Informação e Co- 5.1 Planejamento Estratégico das demandas, administrar prioridades e identificar uma solução para garantir confiabilidade à operação
municação (TICs) possibilitaram enxergar e tra- necessidades no ambiente computacional. As ne- de seus negócios. Os cerca de um milhão de clientes
tar o planeta como um lugar plenamente inte- Com a retomada do crescimento das carteiras do cessidades foram, posteriormente, objeto de for- ganharam um motivo a mais para ficar tranquilos: o
grado e articulado. Banco, as demandas por tecnologia cresceram ex- tes investimentos do Banestes. Banco implantou o seu Site de Contingência, uma es-
Castells (2001) define a nova economia como in- ponencialmente. Era preciso organizar e priorizar trutura criada com o objetivo de prover a continui-
formacional e global, cujos pressupostos são a pro- as solicitações em um modelo de gestão que per- dade dos serviços da instituição em caso de desastre
dutividade, a concorrência e as interações: mitisse maximizar os recursos existentes com foco 5.2 Site de Contingência de seu CPD ou em falhas de seus ambientes digitais.
Informacional porque a produtividade e a competitivi- de agregação de valor aos negócios da instituição. A grande vantagem de contar com sistemas de
dade das unidades ou agentes nessa economia (sejam Foi criado, assim, em 2005, o Peti. O documento O Banestes movimenta, aproximadamente, um mi- alta disponibilidade é diminuir o tempo de parada,
empresas, regiões ou nações) dependem basicamente foi um marco para a TI no Banestes. Definiu a mis- lhão de contas, ocasionando fluxo superior a um seja voluntária ou involuntariamente. Sua imple-
de sua capacidade de gerar, processar e aplicar de for- são, visão, valores, macropolíticas e diretrizes es- milhão de lançamentos por dia. A disponibilidade mentação requer altos investimentos, proporcio-
ma eficiente informações baseadas em conhecimentos. tratégicas nos âmbitos tático e operacional. Reali- dos sistemas computacionais que processam esses nais à necessidade de seus negócios.

74 BANESTES 2003-2010 Você faz parte desta história de sucesso 75


Foi possível mensurar os resultados da im- modo que qualquer alteração após a impressão do -benefício bastante atraente, propiciando econo- Banco, especialmente em relação aos produtos Ba-
plantação do projeto de contingência no Banes- cheque pode ser identificada. Isso torna o processo mia com ligações, suporte e manutenção. nescard, CDC e contas-correntes, entre outros, o
tes quando, em julho de 2008, ocorreu um proble- de clonagem de cheques praticamente impossível. Todas as unidades do Banco passaram a comu- Banestes vinha utilizando a plena capacidade de
ma na operadora de telefonia e vários serviços fi- A impressão do Código 2D nas folhas de cheques nicar-se por meio de um sistema único de telefonia processamento do seu computador central. A de-
cariam indisponíveis se a instituição não tivesse posicionou o Banestes como o primeiro banco do corporativa, denominado ramal de rede. E a institui- gradação de performance da máquina afetava to-
o Site de Contingência. A estratégia do Banestes País a contar com esse item de segurança e verifi- ção obteve significativa redução de custos de infra- dos os sistemas que dependiam ou interagiam com
foi a de ter circuitos diferentes, o que proporcio- cação. O avanço tecnológico veio com o novo sis- estrutura de comunicação de voz e dados, ao mes- esse computador, problema logo percebido pela
nou ao Banco a volta da disponibilidade dos servi- tema de impressão de documentos do Banco que, mo tempo que passou a contar com tecnologia de Direção Geral (DG), agências e clientes.
ços em apenas três minutos, enquanto muitas em- a partir de maio de 2009, passou a ser realizado pela ponta em telecomunicações altamente confiável. No final de 2008, o Banestes buscou junto à
presas nacionais, inclusive grandes instituições fi- empresa ATP. Além dos novos talonários, a ATP im- O novo sistema possibilitou, ainda, a adequação Unisys (fornecedor do equipamento), soluções téc-
nanceiras, ficaram com seus sistemas paralisados prime cartões Banescard e formulários A4, entre do Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) às exi- nicas e comerciais para a ampliação da capacida-
por mais de 48 horas. outros documentos. Isso dentro do Projeto Out- gências da legislação; a gestão e o controle centraliza- de de performance. Como resultado da parceria, o
sourcing de Impressão (terceirização de serviços). do das ligações telefônicas, com a emissão de conta Banestes ampliou a sua capacidade de processa-
O serviço de impressão não é área afim de insti- telefônica por centro de custo; e a integração do ser- mento para atendimento às demandas em torno
5.3 Cheque 2D e Outsorcing tuição financeira e a iniciativa promoveu uma sig- viço Unidade de Resposta Audível (URA) com o SAC. de 86%, saindo de 8.505 RPMs para 15.795 RPMs.
nificativa redução de custos. A economia estima- A nova tecnologia abriu também espaço para RPM (Relative Performance Measure) é a medida
Para garantir maior segurança aos clientes e ao da foi de R$ 86 mil por ano, sem contabilizar os va- novas utilizações, visto que telefones IP podem de capacidade de desempenho do equipamento.
próprio Banco e, consequentemente, obter maior lores como compra de insumos e custos com área funcionar como computadores ligados à internet.
credibilidade junto ao mercado, o Banestes ado- de estocagem, de processos licitatórios e de ma- A Telefonia IP permite ainda que, com pequenos
tou, a partir de 2009, o Código 2D em seus che- nutenção de equipamentos. investimentos, uma estação de trabalho funcio- 5.6 Gestão de Acesso
ques. O Banestes foi o primeiro banco do País a A ATP foi selecionada por meio de processo de li- ne como uma estação de videoconferência, com
adotar essa ferramenta. citação e, para a realização dos serviços, instalou uma voz e imagem da pessoa com quem se está falan- O Banestes possui uma grande variedade de ati-
O Código 2D consiste em uma criptografia ex- unidade de impressão em Vitória. A empresa produz, do. Esse recurso melhora sensivelmente o proces- vos de software ou sistemas informatizados que
pressa em forma de figura que é impressa junto mensalmente, uma média de 13 mil cartões, mais so de comunicação. apoiam os seus processos em todos os níveis, des-
com os dados do cheque. Submetido a um scan- de um milhão de formulários planos e aproximada- de operacionais até gerenciais e estratégicos.
ner, o código possibilita a verificação dos dados, de mente 55 mil talonários de cheques do Banestes. A diversidade desses ativos, a grande quanti-
5.5 Substituição do dade de usuários e o conjunto de permissões de
parque tecnológico acesso que esses usuários detêm sobre tais ativos
geram um desafio administrativo de grande com-
Como forma de garantir o melhor atendimento plexidade e com enormes implicações para a se-
aos seus clientes e os recursos adequados aos qua- gurança da informação na empresa.
dros internos, foi estabelecida uma programação Na medida em que mais sistemas informatiza-
anual de renovação do parque tecnológico. Assim, dos se juntam aos existentes e aumenta a sua utili-
n O Banestes foi
todos os anos, 20% dos equipamentos em utili- zação, cresce o problema de gestão de acesso, as-
o primeiro banco zação são substituídos, com recursos e tecnolo- sumindo proporções difíceis de se controlar com
do País a utilizar gias mais avançadas. No período de 2003 a 2010, os recursos atualmente disponíveis.
o Código 2D foram adquiridos 2.726 conjuntos de CPU, tecla- A fim de eliminar as dificuldades apresentadas,
do e mouse, 3.245 monitores, 47 notebooks e 150 o Banestes implantou, em 2010, uma solução para
aparelhos de fax. simplificar a diversidade de senhas hoje necessá-
Quando os equipamentos substituídos ainda rias para acesso aos sistemas internos.
5.4 Telefonia IP em funcionamento em todo o Sistema Financei- estão em condições de uso, são direcionados para A solução abrange também o aumento da se-
ro Banestes (SFB). doação. As doações são realizadas, preferencialmen- gurança de acesso e recursos de controle sobre as
Um importante projeto tecnológico ocorreu na A estratégia significou a evolução do sistema te, para as prefeituras municipais capixabas, com definições dos usuários nos vários ambientes de
área de telecomunicação. O Banestes adotou, a de telefonia convencional para a telefonia por pa- o propósito de instalar salas de inclusão digital e informação disponíveis.
partir de 2010, a Telefonia IP, uma tecnologia de cotes, em que a voz é convertida em dados, facili- apoiar outras iniciativas. Organizações que atuam Um dos aspectos funcionais dessa solução é co-
comunicação classificada por muitos especialis- tando sua transmissão. O novo sistema exige apa- junto a comunidades carentes e que tenham pro- nhecido por Login Único. Destinado à identificação
tas como uma das grandes inovações deste início relhos de telefone especiais que, conectados à rede jetos nessa mesma direção também são atendidas. unificada por senha nas estações, permite que o usu-
de século. O novo sistema foi implantado grada- de computadores, utilizam a mesma estrutura para Em função do aumento da captação dos clien- ário informe a senha apenas uma vez para os diver-
tivamente e, num período de seis meses, entrou voz e dados. Essa integração torna a relação custo- tes e do crescimento do número de negócios do sos sistemas aos quais tem autorização de acesso.

76 BANESTES 2003-2010 Você faz parte desta história de sucesso 77


Dessa forma, o usuário, ao se identificar para usar Essa métrica padrão para a medição de desenvol- 5.9 Implantação de rede MPLS 5.11 Banestes e Prodest
um sistema, não precisa repetir as suas credenciais vimento de software está consolidada na estrutura da
quando, em seguida, vier a fazer acesso a um outro Ditec. A sua utilização ajuda na gestão do desenvol- No ano de 2009, o Banestes dotou a rede de agên- Há 25 anos, o Banestes inaugurava seu Data Cen-
sistema diferente, economizando tempo e simpli- vimento de sistemas, permitindo à equipe de analis- cias de uma infraestrutura tecnológica mais mo- ter próprio, também chamado Centro de Proces-
ficando a sua atividade no computador. tas de sistemas do Banco controlar custos, aumentar derna e eficiente. Alinhada a essa estratégia, o Ban- samento de Dados (CPD). Nesse período, as mu-
Outra vantagem da solução é a garantia de produtividade e qualidade e eliminar despesas com co planejou e desenvolveu o Projeto Moderniza- danças em tecnologia, com o surgimento de no-
maior facilidade, agilidade e segurança no proces- correção de defeitos e com horas não produtivas. ção de Telecom, que tem como um dos subproje- vas máquinas e arquiteturas, foram sendo incor-
so de fornecer e administrar as permissões de aces- tos a Rede MPLS (Multiprotocol Label Switching). poradas ao ambiente instalado no Edifício Bres-
so e outras informações de usuários. Vale salientar Com a tecnologia, foram alcançados os objetivos san (Avenida Marechal Campos, Bairro de Lour-
que o Banestes, sendo uma grande empresa, lança 5.8 Gerenciamento de Projetos de prover a qualidade e a agilidade dos serviços nas des, Vitória).
mão de diversas fontes de soluções tecnológicas, agências, diminuir a dependência de comunicação en- Porém, há algum tempo, o prédio já vinha
o que, naturalmente, levaria a uma enorme diver- Nos últimos anos, com o aumento da competitivi- tre as agências e centralizar a comunicação na rede apresentando suas limitações, especialmente
sidade de senhas e identificações. Com o produto, dade do mercado financeiro, o Banestes viu cres- de dados da operadora, reduzindo o tempo para o quanto à crescente necessidade de ampliação
o Banco simplifica a gestão de seus ambientes e cer a demanda de criação e/ou aperfeiçoamento restabelecimento da comunicação em caso de falhas. elétrica e devido aos novos requisitos de segu-
facilita a rotina de seus empregados. de produtos. Esse trabalho passou a exigir mais es- Outro benefício significativo foi o aumento de rança que novas tecnologias possibilitaram, mas
Outro aspecto diz respeito à segurança da in- forço de controle e acompanhamento para que, na velocidade dos links de 64 Kpbs para, no mínimo, que não se mostravam viáveis naquele ambiente.
formação. Com essa solução, tornou-se possível a sua implantação, atingisse os resultados esperados. 256 Kbps, ampliando as possibilidades de implan- Reformar o ambiente do Edifício Bressan mos-
efetiva gestão de acesso, viabilizando a rastreabili- Assim, para a instituição, ficou clara a necessidade tação de novos serviços. trou-se inadequado e a construção de um novo
dade do ambiente, na forma de registros históricos de elevar as principais e mais complexas deman- Em todas as agências houve um aumento da Data Center era proibitivo devido aos custos e
de segurança, consistentes e recuperáveis, alcan- das à categoria de projetos. disponibilização dos serviços em um menor tem- ao tempo necessário.
çando toda a transparência documentacional desse Um projeto é um empreendimento temporário po. Essa implementação permitiu a gestão do link, A solução veio com a decisão do Instituto de
processo, conforme é institucionalmente exigido. que permite atuar de forma a atingir os objetivos tornando possível reservar parte do tráfego total Tecnologia da Informação e Comunicação do
propostos dentro de parâmetros de qualidade de- para ser utilizado, exclusivamente, pelos aplicati- Estado do Espírito Santo (Prodest), empresa ca-
terminados, obedecendo a um planejamento pré- vos que atendem às agências. Isso significa a eli- pixaba responsável pelo processamento de da-
5.7 Contratação por vio de prazos (cronograma) e custos (orçamento). minação das baixas performances em horários de dos do Governo do Estado, de iniciar a execução
Ponto de Função A partir de 2007, a disciplina Gerenciamento grande utilização do link, visto que os aplicativos de um grande projeto de Data Center, seguin-
de Projetos passou a ser utilizada com sucesso em foram beneficiados por uma reserva de banda (link). do as mais estritas normas de segurança e ade-
Ao longo dos anos, pela elevada demanda de de- diversas demandas do Banco. Destacam-se, entre quação, com certificação técnica e garantia de
senvolvimento de aplicativos, o Banestes mante- outros, os seguintes projetos: Banescard, Site de disponibilidade.
ve contrato com a Associação Nacional de Bancos Contingência, reabertura da Carteira Crédito Imo- 5.10 Proxy O Banestes aderiu ao projeto como um loca-
(Asbace) e contava com profissionais terceirizados biliário, cartão Banescard com chip e Compensa- tário de espaço e serviços no novo ambiente e,
remunerados por hora de trabalho em atividades ção por Imagem (Compe). O Banestes implantou mecanismo de acesso à in- imediatamente, iniciou projeto para realização
desenvolvidas. Tanto os analistas internos quan- Em janeiro de 2008, a Ditec iniciou o trabalho de ternet que possibilita a navegação pela grande rede de moving de seu Data Center principal, que en-
to os externos executavam as mesmas atividades. criação do Comitê de Apoio a Projetos (CAP), uma por meio de qualquer estação de trabalho (Proxy), trou em funcionamento no último trimestre de
O Banestes conta com um conjunto de aproxi- estrutura que fornece a base e o apoio necessários bastando informar as credenciais adequadas (lo- 2010. Foi uma solução que atendeu a todas as ne-
madamente 150 sistemas de suporte ao negócio, ao aculturamento e à prática da disciplina Geren- gin e senha). Assim, os acessos realizados por to- cessidades tecnológicas e que representou ga-
desenvolvidos e mantidos em diversas linguagens. ciamento de Projeto no Banestes. dos os usuários do SFB seguem regras pré-estabe- nhos tanto para o Banestes como para o Prodest,
A partir de 2007, a instituição iniciou um processo Atualmente, a Ditec provê treinamentos no lecidas e acabam gerando, por consequência, me- uma vez que os investimentos e custos passam
para identificação das melhores práticas para ele- processo de Gerenciamento de Projetos e apoia os lhorias na utilização do recurso, bem como dimi- a ser compartilhados.
var o estágio de maturidade do seu processo de empregados alocados como gerentes de projetos. nuição de tráfego nos links de acesso, possibilitan- Como se pode perceber, uma das prioridades
desenvolvimento de software. Com essas atitudes, o Banestes se alinhou às gran- do, dessa forma, maior performance dos serviços do Banestes, a partir de 2003, foi o investimento
O desafio que o Banco enfrentava era construir des empresas do País, adotando a estrutura de pro- web existentes. Com isso, também foi possível se- contínuo em novas tecnologias. Esse movimento
ou manter esses sistemas com qualidade adequa- jetos no seu dia a dia, principalmente quando en- gregar internamente o uso indiscriminado da in- se dá com vistas a garantir segurança, acessibilida-
da, em tempo hábil para serem úteis aos negócios volve a concepção de um novo software para aten- ternet, eliminando a possibilidade de acessos a si- de e comodidade aos seus clientes, fazendo jus a
que buscavam maior competitividade no mercado. der ao lançamento de um novo produto. tes não recomendados. uma inserção competitiva num mercado altamen-
No final de 2007, o Banestes iniciou o processo Desde então, a abordagem de Gerenciamento de O Banco optou por sistemas baseados em te vinculado à tecnologia informacional. A seguir,
de licitação para contratação de empresas desen- Projetos está ganhando terreno dentro da institui- software livre, cujo custo de implementação foi uma outra conquista desse investimento, que é a
volvedoras de software para atender às demandas ção por permitir um melhor uso dos recursos para extremamente baixo, se comparado aos produtos melhoria nos serviços de atendimento, também
por Ponto de Função. se atingir objetivos bem definidos pela Diretoria. de mercado pesquisados. fortemente baseados em TICs.

78 BANESTES 2003-2010 Você faz parte desta história de sucesso 79


6
Revolução no Atendimento

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6 Revolução no Atendimento

T
odas as mudanças efetivadas nos A transformação de Postos de Atendimento Bancá-
3. PAB Divino de São Lourenço 22/09/2005 PAB para agência
últimos oito anos fundamenta- rio (PABs) em agências foi também uma das ações
ram uma transformação básica no processo desenvolvidas pelo Projeto. 4. PAB Ibitirama 22/09/2005 PAB para agência
de recuperação e de lucratividade do Banco: O Projeto visa, ainda, a elevar a presença do 5. PAB Ponto Belo 22/09/2005 PAB para agência
melhorar a qualidade e ampliar a capacida- Banco no Estado do Espírito Santo, de modo a pro- 6. PAB Vila Pavão 21/10/2005 PAB para agência
de de atendimento do Banestes. Isso signifi- porcionar à população maior facilidade de acesso 7. PAB Vitória 08/08/2005 PAB para agência
ca agências recuperadas, unidades constru- aos serviços bancários. Outra meta foi a incursão 8. PAB Sooretama 19/10/2005 PAB para agência
ídas, atendimento especializado a pessoas do Banco em cidades vizinhas de outros estados,
9. Agência Praia do Canto (Vitória) 20/07/2005 Modernização – novo local
jurídicas, postos de atendimento e serviços como forma de buscar ganho de escala. São cida-
10. Agência Vitória 08/08/2005 Modernização
via internet, entre tantas outras novidades, des que, além de próximas do ponto de vista geo-
conforme se pode conferir neste capítulo. gráfico, mantêm com o território espírito-santense 11. Agência Vila Rubim (Vitória) 26/09/2005 Nova unidade
grande afinidade, pois abrigam capixabas que ne- 12. Agência Dores do Rio Preto 06/10/2005 Modernização
las residem ou têm negócios. Basta dizer que estão 13. Agência Brejetuba 07/10/2005 Modernização
6.1 Expansão e Melhoria da mais próximas e ligadas à capital do Estado, Vitó- 14. Agência Sooretama 19/10/2005 Modernização – novo local
Rede de Atendimento ria, do que à capital dos estados a que pertencem. 15. Agência Água Doce do Norte 19/10/2005 Modernização
O Projeto de Expansão e Melhoria da Rede de
16. Agência Alto Rio Novo 20/10/2005 Modernização
Em 2005, o Banestes deflagrou o Projeto de Expan- Atendimento do Banestes beneficiou, até 2010,
17. Agência Vila Pavão 21/10/2005 Modernização
são e Melhoria da Rede de Atendimento, o maior 108 unidades, entre modernizadas (mantidas no
do gênero já experimentado pela instituição. O mesmo local ou abrigadas em outro imóvel) e no- 18. PAB Cariacica 23/11/2005 Modernização – novo local
projeto, ratificado pelo Planejamento Estratégico vas unidades instaladas. Fora do Estado, o Banco 19. Agência São Domingos do Norte 20/12/2005 Modernização
2008-2010, tem como principal objetivo dotar as aportou nas cidades de Nanuque e Mantena (MG),
unidades de um padrão visual moderno e funcio- Teixeira de Freitas (BA) e Itaperuna (RJ). Em 2011, o Unidade Data Especificação serviço
nal, capaz de oferecer maior comodidade e bem- Banco estará em outra cidade fluminense: Bom Je-
2006
-estar aos profissionais e clientes do Banco. sus de Itabapoana.
Ampliação
1. Agência Graciano Neves (Vitória) 10/2006
autoatendimento
Expansão e Melhoria da Rede de Atendimento 2. PAB Cariacica (Cariacica-sede) 16/05/2006 PAB para agência
Unidades novas e modernizadas 3. PAB Codesa (Vitória) 16/05/2006 PAB para agência
4. PAB Ibes (Vila Velha) 16/05/2006 PAB para agência
Unidade Data Especificação serviço 5. PAB Itapoã (Vila Velha) 16/05/2006 PAB para agência
2004 6. PAB Muquiçaba (Guarapari) 16/05/2006 PAB para agência
1. PAB BNH (Cachoeiro de Itapemirim) 26/01/2004 PAB para agência 7. PAB Nova Almeida (Serra) 16/05/2006 PAB para agência
2. PAB São Domingos do Norte 15/03/2004 PAB para agência 8. PAB Planalto Carapina (Serra) 16/05/2006 PAB para agência
3. PAB Governador Lindenberg 15/03/2004 PAB para agência 9. PAB Porto Canoa (Serra) 16/05/2006 PAB para agência
4. PAB Laranjeiras (Serra) 05/04/2004 PAB para agência 10. PAB Santo Antônio (Vitória) 28/02/2006 PAB para agência
5. PAB Pedra Azul (Domingos Martins) 05/04/2004 PAB para agência 11. PAB São Pedro (Vitória) 28/08/2006 PAB para agência
6. PAB Irupi 01/09/2004 PAB para agência 12. PAB HPM (Vitória) 23/01/2006 Modernização
13. PAB Fórum Vitória 23/08/2006 Modernização
14. Agência Itapoã (Vila Velha) 09/2006 Modernização
Unidade Data Especificação serviço
15. Agência Ibes (Vila Velha) 07/2006 Modernização
2005 n19/06/2006 - instalação
1. PAB Água Doce do Norte 19/10/2005 PAB para agência 16. Agência Terra Vermelha * (Vila Velha) n
19/09/2008 - transferência Nova unidade
2. PAB Alto Rio Novo 20/10/2005 PAB para agência para o local ocupado pelo PAB

82 BANESTES 2003-2010 Você faz parte desta história de sucesso 83


n 27/06/2006 – instalação Ampliação –
17.PAB Terra Vermelha ** (Vila Velha) PAB para agência 9. Agência Guaraná (Linhares) 04/08/2008
n 19/09/2008 – desativado autoatendimento
18. Agência Itaoca (Itapemirim) 14/07/2006 Nova unidade 10. Agência Vila José Carlos (Conceição da Barra) 04/08/2008 Modernização
19. Agência Bela Aurora (Cariacica) 23/06/2006 Nova unidade 11. Agência Águia Branca 10/08/2008 Modernização – novo local
20. Agência Juparanã (Linhares) 17/06/2006 Nova unidade 12. Agência Marataízes 26/08/2008 Modernização – novo local
21. Agência Sooretama 15/08/2006 Modernização – novo local 13. Agência São Roque do Canaã 09/09/2008 Modernização - novo local
Ampliação 14. PAB Feu Rosa (Serra) 15/09/2008 Nova unidade
22. Agência Fundão 05/2006
autoatendimento 15. Agência Nova Almeida (Serra) 25/11/2008 Modernização – novo local
23. Agência Santa Lúcia (Vitória) 12/2006 Modernização 16. Agência São Gabriel da Palha 18/12/2008 Modernização
*A Agência Terra Vermelha foi instalada em 19/06/2006 no bairro Terra Vermelha, às margens da Rodovia do Sol (ES-010). 17. Agência Águia Branca 09/2008 Modernização – novo local
Em 19/09/2008 foi transferida para o centro do bairro, ocupando o local onde funcionava o PAB.
** O Terra Vermelha foi instalado no centro do bairro Terra Vermelha e funcionou de 27/06/2006 a 19/09/2008. Foi desativado para dar lugar à Agência.
Unidade Data Especificação serviço
Unidade Data Especificação serviço 2009
2007 1. Agência Nanuque (Minas Gerais) 30/03/2009 Nova unidade
1. Agência Porto Canoa (Serra) 09/01/2007 Modernização – novo local 2. Agência Apiacá 30/04/2009 Modernização – novo local
2. Agência Marechal Floriano 12/01/2007 Modernização 3. Agência Guaçuí 15/05/2009 Modernização
3. Agência Barra de São Francisco 16/01/2007 Modernização 4. Agência Teixeira de Freitas (Bahia) 20/05/2009 Nova unidade
4. Agência Venda Nova do Imigrante 13/03/2007 Modernização 5. Agência São Mateus 20/05/2009 Modernização
Ampliação 6. Agência Governador Lindenberg 27/05/2009 Modernização – novo local
5. Agência Anchieta 28/03/2007
autoatendimento
7. Agência Itaparica (Vila Velha) 28/05/2009 Modernização – novo local
6. Agência Santa Leopoldina 13/042007 Modernização
8. Banestes Empresarial Agência Orla (Vitória) 09/07/2009 Nova unidade
7. Agência Vila Velha 15/05/2007 Modernização – novo local
9. Agência Muqui 06/08/2009 Modernização
8. Agência Itarana 18/07/2007 Modernização – novo local
9. Agência São Torquato (Vila Velha) 23/072007 Nova unidade
Unidade Data Especificação serviço
10. Agência Muquiçaba (Guarapari) 31/07/2007 Modernização
2010
11. Agência Itapemirim 09/08/2007 Modernização
1. PAB Boa Vista (São Mateus) 11/01/2010 PAB para agência
12. Agência Colatina 22/08/2007 Modernização – novo local
2. Agência Alto Rio Novo 28/01/2010 Modernização – novo local
13. Agência Jacupemba (Linhares) 27/09/2007 Modernização – novo local
3. Agência Alfredo Chaves 03/02/2010 Modernização – novo local
14. Banestes Empresarial Agência Civit (Serra) 30/10/2007 Nova unidade
4. PAB Tribunal de Contas (Vitória) 25/03/2010 Modernização – novo local
15. PAB Boa Vista (São Mateus) 27/11/2007 Nova unidade
5. Agência Baixo Guandu 06/05/2010 Modernização
16. Agência Água Doce do Norte 19/12/2007 Modernização – novo local
6. Agência São Silvano (Colatina) 07/05/2010 Modernização
7. Agência Castelo 08/06/2010 Modernização – novo local
Unidade Data Especificação serviço 8. Agência Conceição da Barra 05/2010 Modernização
2008 9. Agência Cachoeiro de Itapemirim 28/06/2010 Modernização – novo local
1. Agência Jacaraípe (Serra) 03/03/2008 Modernização – novo local 10. Agência Mantena (Minas Gerais) 05/08/2010 Nova unidade
2. Agência Vila Pavão 12/3/2008 Modernização – novo local 11. PAB Feu Rosa (Serra) 05/08/2010 PAB para agência
3. Agência Jaguaré 14/03/2008 Modernização – novo local 12. Agência Ponto Belo 21/10/2010 Modernização – novo local
4. Agência Mimoso do Sul 25/03/2008 Modernização 13. PAB Prefeitura Municipal da Serra 03/11/2010 Nova unidade
5. Agência Codesa (Vitória) 18/04/2008 Modernização 14. Agência João Neiva 12/2010 Modernização – novo local
6. Agência Piúma 30/05/2008 Modernização – novo local 15. PAB Itaipava (Itapemirim) 12/2010 Nova unidade
7. PAB Barra do Riacho (Aracruz) 02/06/2008 Nova unidade 16. Agência Itaperuna (Rio de Janeiro) 12/2010 Nova unidade
8. Agência Divino de São Lourenço 25/06/2008 Modernização – novo local 17. Agência Praia do Canto (Vitória) 12/2010 Modernização e ampliação

84 BANESTES 2003-2010 Você faz parte desta história de sucesso 85


Padrão visual e funcional co imprimiu também um padrão. Além de envidra- Todavia, entendendo que a medida traz mais se- zanino, as novas instalações da Agência Banestes
As transformações nos layouts das unidades não çadas, todas exibem painel contendo imagem de gurança e tranquilidade para os clientes, o Banes- da Praia do Canto reservam para o cliente um am-
dizem respeito apenas à ampliação do espaço fí- uma atração natural ou arquitetônica do município. tes optou por estender a instalação de painéis para biente moderno e confortável. Entre seus diferen-
sico. Abrangem novos projetos arquitetônico, ló- Um dos aspectos levados em conta pelo Proje- os demais municípios, mesmo na ausência de lei ciais estão a estrutura horizontal e a área para es-
gico, elétrico, de ar-condicionado, hidrossanitário to foi a eliminação de barreiras arquitetônicas, em municipal a respeito. tacionamento, com capacidade para 12 veículos.
e de sinalização interna e externa. atendimento às normas de acessibilidade, com a ins- Em outubro de 2010, a instalação de painéis para No imóvel anterior, situado em avenida de tráfe-
Mobiliário ergonômico, sistema de refrigera- talação de espaços e equipamentos também volta- atendimento reservado já havia chegado à totali- go intenso, não havia possibilidade de se oferecer
ção centralizado tipo split, amplo salão de autoa- dos para pessoas portadoras de deficiência e com dade das agências do Banco, que aproveitou as pe- ao cliente essa comodidade.
tendimento e espaço setorizado para atendimen- mobilidade reduzida. Assim, foram concebidos, por ças para criar mais um canal de comunicação com Em novembro de 2010, começou a ser desen-
to ao público – geral, gerencial e caixas – são ou- exemplo, o acesso à unidade, autodepósito, guichê seus clientes. Por meio dos painéis, a instituição volvido, na unidade, novo projeto de moderniza-
tros destaques do novo modelo construtivo adota- de caixa e sanitários, bem como elevador, como é o divulga informações sobre alternativas de atendi- ção e de ampliação.
do pelo Banestes. Na fachada das agências, o Ban- caso da Agência Cachoeiro de Itapemirim. mento e mensagens sobre a importância de pro-
cedimentos de segurança na hora de realizar ope-
peter andrade Painéis para atendimento reservado rações bancárias. 6.1.1 Agências Pessoa Jurídica
O Banestes, de novo, saiu na frente e instalou, em
suas agências, painéis (ou divisórias) para atendi- A precursora Em cada um dos 78 municípios capixabas, o Banes-
mento reservado aos clientes que realizam ope- A Agência Praia do Canto, que em 18 de julho de tes possui, pelo menos, uma agência. Mas nem por
rações nos caixas. 2005 deixou seu endereço na Avenida Saturnino isso deixou de, frequentemente, rever as vocações
A instalação dos painéis teve início nas agên- de Brito e passou a ocupar um novo espaço, tam- e potencialidades das cidades onde atua, em busca
cias situadas em Vitória, onde a prefeitura munici- bém localizado no mesmo bairro, deu a partida de oportunidades e de nichos que proporcionem
pal, por meio da Lei 7.906, estabeleceu que o aten- para a execução do Projeto de Expansão e Melho- respostas positivas à sua estratégia de resultados.
dimento aos clientes nas agências e postos bancá- ria da Rede de Atendimento. A unidade foi insta- E foi assim que, ao ajustar o seu foco sobre a ci-
rios deve ser visualmente isolado dos caixas, onde lada na Rua João da Cruz, nº 42, no conjunto deno- dade de Serra, município localizado na Região Me-
há movimentação de dinheiro. minado Village Center, mais conhecido como Sho- tropolitana da Grande Vitória, o Banco estadual
Depois das unidades de Vitória, o Banco con- pping dos Arcos. Com 481 metros quadrados (m²) partiu para uma empreitada pioneira. Instalou, no
templou as agências localizadas em Colatina, mu- de área construída, entre pavimento térreo e me- local, a unidade Banestes Empresarial Agência Ci-
nicípio que também promulgou igual legislação.
sagrilo

Rita Saiter bruna sperandio

n A Banestes Empresarial
Agência Civit foi a
primeira unidade
n As agências Castelo e Cachoeiro de Itapemirim n Os painéis em frente aos caixas trouxeram especializada no
são exemplos das melhorias na infraestrutura privacidade, segurança e um novo canal de atendimento a
de atendimento comunicação com os clientes pessoas jurídicas

86 BANESTES 2003-2010 Você faz parte desta história de sucesso 87


peter andrade

vit, a primeira agência do Banco especializada no


atendimento a pessoa jurídica. Artes nas Agências
O arrojado empreendimento foi motivado por n A Banestes Empresarial Agência Civit
O Banestes vem imprimindo novo
uma série de razões. Está no município de Serra o conta com uma escultura formada por
maior polo industrial do Espírito Santo e o Banes- significado aos espaços das agências, seis módulos tubulares de aço-carbono
tes tem, como vizinhos, potenciais clientes. Eles aliando sua marca à cultura capixaba seccionados. Foi concebida pelo artista
são formados pelos empresários das companhias plástico capixaba Vilar (José Carlos Vi-
de diversos portes e segmentos, cujas plantas es- em várias de suas manifestações. Ao lar de Araújo), conhecido pelo trabalho
tendem-se, principalmente, sobre os polos Centro expor, em suas unidades, obras de de dar docilidade à matéria e tocar sua
Industrial de Vitória (Civit I e Civit II). imutabilidade, solidez e imobilidade.
O ambiente de prosperidade que toma conta
artistas da terra, o Banco aproxima seus
do Estado foi outro forte motivo para a instalação clientes da arte local e consolida a sua n A Banestes Empresarial Agência Orla
da unidade. O Espírito Santo consolida seu tercei- traz obras de três artistas: David Prot-
disposição de valorização e divulgação
ro ciclo de desenvolvimento, sustentado pelo ne- ti, Hilal Sami Hilal e Raphael Bianco. A
gócio do petróleo e gás e pela ampliação dos ar- do patrimônio artístico-cultural panorâmica diurna da praia de Cam-
ranjos produtivos locais. capixaba. São diversos exemplos: buri clicada pelo fotógrafo e professor
Modernidade e conforto foram palavras de ordem David Protti integra a série “Vitória”. A
na concepção da unidade Banestes especializada em imagem mede 40 x 280 centímetros
pessoa jurídica. O projeto foi elaborado pela equipe n A Agência Vila Velha exibe a escultura denomi- (cm) e tem moldura em madeira bran-
da Gerência de Engenharia e Serviços Gerais (Geres). nada “Vida em Espírito”, do artista plástico We- ca e vidro antirreflexo. A obra do artis-
Idealizado com o objetivo de oferecer ao clien- dison Penithência. Trata-se de um painel talhado ta plástico Hilal Sami Hilal, denomina-
te mais do que produtos e serviços que atendam em cedro rosa, que representa as principais cul- da RH (Recursos Humanos), compõe-
às suas necessidades, o novo espaço tem a pro- turas agrícolas, fauna e flora do Estado. Na parte -se de 40 placas de 35 x 30 cm. Feita de
posta de ser, sobretudo, um ambiente acolhedor. central do painel estão representados o café, o cobre em corrosão, foi elaborada para
Distribuída por uma área de 584m², a agência cacau e as raízes de manguezal. Já no lado direi- a exposição “O Sal da Terra”, instalada
foi edificada em padrão construtivo diferenciado, to, a desova das tartarugas marinhas e, no lado no Museu da Vale em 2003. De Rapha-
que privilegia o uso de materiais nobres como piso esquerdo, estão os colibris. O painel criado por el Bianco foi escolhido um painel sem
em granito, paredes em gesso acartonado e forro Penithência foi adquirido pelo Banestes em 1991 título da série “Luzes 2005-07”. Forma-
misto de gesso e fibra mineral, que permite con- e ficou exposto na Agência Esplanada, quando a da por quatro telas de 1,80 x 1,20 cm,
forto acústico. unidade ainda era localizada na Avenida Mare- a obra caracteriza-se pelo uso de acrí-
Também integram o espaço uma sala de con- chal Mascarenhas de Moraes, no Centro de Vi- lico e óxido de ferro sobre tela.
ferência, uma sala de reunião e um guichê de cai- tória. A escultura foi restaurada para decorar a
xa de retaguarda. Adentrando um pouco mais o Agência Vila Velha. n A Agência Cachoeiro de Itapemirim con-
recinto, chega-se à área de circulação que, em for- ta com uma obra assinada por Vilar. Tra-
ma de elipse, possui um jardim central em torno da n Na Agência Colatina, a obra de arte é de Ana ta-se de uma escultura em mármore
qual estão as seis salas de atendimento ao clien- Paula Castro Nogueira. Em forma de árvore, a branco, instalada no Autoatendimento
te. Esses ambientes, com fechamento com vidro escultura de parede mostra alguns ícones do da unidade, e que se harmoniza com a
temperado, oferecem a agradável visão do jardim. município: a Ponte Florentino Avidos, a Igre- própria cidade de Cachoeiro de Itape-
ja Matriz e o Cristo Redentor. A obra busca re- mirim, referência em rochas ornamen-
Banestes Empresarial Agência Orla tratar as cores do pôr do sol da cidade, um dos tais. O trabalho, denominado “Cristais”,
A Banestes Empresarial Agência Orla, situada na mais belos do País. consiste em três módulos sobrepostos
Avenida Dante Micheline, 575, Jardim da Penha, em medindo, cada um, 1,80m de largura x
Vitória, foi inaugurada no dia 09 de julho de 2009. n Na Agência Banestes Jacaraípe (Serra) está uma 1,80m de profundidade x 0,60m de al-
A unidade é também voltada para o segmento em- escultura em cedro produzida por Neusso (Neus- tura. É um desdobramento da pesquisa
presarial e foi inspirada na criação da Banestes Em- so Ribeiro de Farias) com exclusividade para o Ba- que o artista vem executando em me-
presarial Agência Civit. nestes. A escultura representa uma peça abstra- tal (ferro) e que, agora, ganhou um novo n "Cristais", do artista plástico Vilar,
Ocupa o pavimento térreo de uma das duas ta que lembra um movimento de mãos. olhar, inspirado em cristais de rocha. instalada na Agência Cachoeiro de
torres que integram o complexo denominado Itapemirim, faz referência ao negócio
Alameda Vitória Residence. Não bastasse estar de rochas ornamentais

88 BANESTES 2003-2010 Você faz parte desta história de sucesso 89


localizada em um dos cartões-postais da ilha de pa uma área de aproximadamente 30m². A unida- do, em cidades limítrofes, possam ser atendidos A estrutura do térreo conta com autoatendi-
Vitória, a unidade está abrigada em uma cons- de possui também uma sala de estar, com sanitá- pela instituição. mento, área gerencial, salão para atendimento ao
trução nobre, dotada de um belo e inusitado de- rios para clientes e um caixa eletrônico exclusivo. Dessa forma, cidades dos estados de Minas Ge- público, guichês de caixa, banheiro público, reta-
sign interior. A área destinada ao atendimento ao cliente rais, Bahia e Rio de Janeiro já possuem agências Ba- guarda e tesouraria.
A Banestes Empresarial Agência Orla tem uma conta com dois espaços distintos: sala de geren- nestes, uma vez que se localizam mais próximas
área física total de 398m² e, considerando-se a es- tes e sala de atendimento geral e caixas. A sala de de Vitória do que das respectivas capitais estadu- Itaperuna (RJ)
pecialidade, teve seus espaços tratados de forma gerentes recebeu forro misto em gesso acarto- ais. A ida do Banco para municípios fronteiriços de A Agência Banestes Itaperuna é a primeira unida-
diferenciada. Com entrada pela lateral da edificação, nado e placas de fibra mineral para propiciar re- Estados vizinhos integra o Projeto de Expansão e de do Banestes em terras fluminenses. Fica locali-
o cliente é recepcionado em uma galeria revestida dução de ruído. Melhoria da Rede de Atendimento e é um dos ob- zada na Avenida Presidente Dutra, com uma área
com piso em porcelanato cor grafite. jetivos estratégicos do Planejamento Estratégi- de 440m², dos quais 73m² são ocupados pela sala
Com amplo pé direito (4,40 metros), a unidade co 2008-2010. de autoatendimento.
dispõe de uma sala de conferência, que pode ser 6.1.2 Agências fora do Estado A Agência no Estado fluminense está adapta-
usada tanto pelos clientes quanto pelos profissio- Nanuque (MG) da para atender a pessoas portadoras de necessi-
nais do Banco, para reuniões e demais eventos cor- Como parte da estratégia de ampliar a presen- Em 03 de março de 2009, o Banestes instalou a dades especiais e com mobilidade reduzida. Pos-
porativos. Com capacidade para 12 pessoas e vis- ça do Banestes no processo de desenvolvimento Agência Nanuque, no estado de Minas Gerais, dan- sui rampa de acesso, banheiros masculino e femini-
ta para a praia de Camburi, o espaço possui tela de capixaba, o Banco rompeu as fronteiras do Esta- do a partida para a expansão de sua rede de aten- no acessíveis na área de público e sinalização para
LCD de 52 polegadas. do. Foi em busca de clientes que, mesmo moran- dimento em direção a regiões limítrofes do Esta- deficientes visuais.
O hall de autoatendimento, com entrada inde- do fora dos limites das terras capixabas ou que do do Espírito Santo. Bom Jesus de Itabapoana, município do nor-
pendente e capacidade para cinco máquinas, ocu- aqui moram, mas têm negócios em outro Esta- Nanuque está a 603 quilômetros (km) de Belo te do Estado do Rio de Janeiro, será a próxima
Horizonte, a capital mineira. Mas sua distância de cidade a contar com agência Banestes, como
Vitória é de 331 km. Localizada na Rua São João parte do movimento de ampliação dos negó-
Rita Saiter
Del Rey, número 234, a unidade ocupa uma área cios do Banco.
de 247m² e foi concebida segundo o padrão ado- O Banestes possui uma agência em São Paulo,
tado pelo Banco para aperfeiçoar o atendimento capital, localizada na Rua Frei Caneca, Edifício Crys-
e proporcionar maior conforto tanto aos clientes tal Tower. A agência começou suas atividades em
quanto aos empregados da instituição. 6 de maio de 1994 e tem como principais clientes
empresas fundapianas, ou seja, companhias que
Teixeira de Freitas (BA) utilizam o Fundo de Desenvolvimento das Ativi-
Teixeira de Freitas, na Bahia, foi a segunda cida- dades Portuárias (Fundap).
de fora do Estado a receber uma agência Banes-
tes, inaugurada em 20 maio de 2009. Localizada
na Avenida Getúlio Vargas, 3.530, no Centro da ci- 6.1.3 Rede de atendimento
dade, a agência também foi concebida segundo o Banestes
padrão de identidade visual adotado pelo Banco.
O Banestes já atuou na cidade de Teixeira de Único Banco que cobre 100% dos municípios
Freitas por sete anos – de 21 de julho de 1989 a capixabas, o Banestes chegou a setembro de 2010
13 de agosto de 1996. E voltou 13 anos depois, em com uma rede formada por 131 agências, 25 Pos-
um momento muito significativo para o municí- tos de Atendimento Bancário (PABs), 236 Postos
pio. Teixeira de Freitas havia completado, no dia de Atendimento Eletrônico (PAEs) e 464 Corres-
11 de maio de 2009, 24 anos de emancipação po- pondentes Não Bancários, totalizando 856 pon-
lítico-administrativa. tos de atendimento.
Há municípios capixabas que contam apenas
Mantena (MG) com os serviços de agências bancárias do Banestes.
Em funcionamento desde o dia 5 de agosto de São eles:
2010, a Agência Mantena é a segunda unidade do 1. Água Doce do Norte
Banestes em solo mineiro. Localizada na Avenida 2. Águia Branca
Benedito Valadares, no Centro do município, a uni- 3. Alto Rio Novo
nA Agência Nanuque, em Minas Gerais, faz parte da estratégia do dade possui uma área total de 317,32m², distribuí- 4. Apiacá
Banestes de ampliar os negócios para além das fronteiras capixabas da em térreo e sobreloja. 5. Atílio Vivacqua

90 BANESTES 2003-2010 Você faz parte desta história de sucesso 91


catarina carneiro catarina carneiro

Bancários, implantado pelo Banestes também em siva participação no volume de depósitos e saques.
parceria com a ATP. O equipamento foi configu- A instalação dessa rede foi mais uma iniciativa
rado apenas para recebimento de contas com có- do Banestes com viés social, pois a estratégia so-
digo de barras, tanto de arrecadação quanto de cializa o acesso aos serviços bancários, levando-os
contas de cobrança bancária do Banestes e outros a comunidades não servidas por agências ou pos-
bancos. As transações são efetuadas com cartões tos bancários. Isso evita que o cliente se desloque
emitidos pelo Banestes, a exemplo do Banescard. de seu bairro ou distrito para ir ao Banco. Poupa des-
Pela máquina não circula numerário em espécie. pesas com transporte e, mais ainda, contribui para
Esse ponto de atendimento é gerido por um fomentar a economia regional, já que a tendência é
Correspondente Não Bancário designado pelo Ban- que os clientes façam as suas compras onde residem.
co, que observa a performance da máquina, provi- Os Correspondentes Não Bancários são unidades
dencia a substituição de materiais (bobinas, fitas, por meio das quais o cliente pode realizar operações
etc.) e atende os usuários que porventura tiverem bancárias diversas, tais como pagamento de contas
dúvidas quanto ao seu uso. de água, luz, telefone, cobrança bancária e impostos
municipais e estaduais, além de saques com cartão.
São instalados em supermercados, farmácias, lojas e
6.2 Correspondentes outros estabelecimentos, como alternativa para le-
Não Bancários var atendimento à população das localidades que não
dispõem de nenhum tipo de serviço bancário, além
O advento dos Correspondentes Não Bancários do de se tornarem também outra opção para morado-
Banestes (rede de atendimento Banestes Mais Fá- res de todos os municípios capixabas.
cil) foi a culminância da implantação de serviços de Para o comerciante, a parceria com o Banestes
n Em lojas da EDP Escelsa e unidades do Detran|ES, os totens do Banestes facilitam recebimento de contas (arrecadação e cobrança), é vantajosa porque o serviço de Correspondente
a vida do cliente, oferecendo condições para o pagamento de taxas e de contas tais como sistema de débito automático, Trans- Não Bancário, além de lhe render tarifas, aumenta
ferência Eletrônica de Fundos (TEF) e pagamento o fluxo de pessoas em seu estabelecimento, o que
a fornecedores via troca de arquivos eletrônicos. proporciona o incremento das vendas.
Consolidada, a rede fecha o ano de 2010 com 470
6. Bom Jesus do Norte conceito de autoatendimento. A partir da instala- pontos de atendimento. Produz média superior a 2,2 Início da história da rede
7. Divino de São Lourenço ção de equipamentos denominados totens, os ci- milhões de transações por mês, o que representa Banestes Mais Fácil
8. Dores do Rio Preto dadãos podem fazer, nos próprios locais onde os mais de 70% de todo o recebimento de contas (arre- Por ser um banco público e com abrangência regio-
9. Governador Lindenberg serviços são oferecidos, pagamentos referentes a cadação e cobrança) do Banco e, ainda, uma expres- nal, o Banestes sempre teve uma atuação muito for-
10. Ibitirama taxas e impostos.
11. Irupi O projeto piloto foi inaugurado em junho de
12. Jerônimo Monteiro 2009 na Circunscrição Regional de Trânsito (Ci- catarina carneiro

13. Laranja da Terra retran) de Vitória e, por ter apresentado boa per- n A rede Banestes
14. Mantenópolis formance, foi estendido a outras Ciretrans e lo- Mais Fácil garante
15. Mucurici jas da EDP Escelsa. atendimento a
16. Ponto Belo Alguns serviços do Detran necessitam do pa- comunidades que
17. Rio Bananal gamento de taxas em bancos. Isso requer que o não têm acesso a
18. São Domingos do Norte cidadão saia da Ciretran, pague a taxa em agên- agências ou postos
19. Vila Pavão cia bancária e, em alguns casos, tenha de voltar à bancários, além
Ciretran para concluir o processo. Com o totem, de estar próximo
esses pagamentos podem ser realizados no local. da população em
6.1.4 Totens de autoatendimento O mesmo acontece com as lojas da EDP Escelsa, diversos tipos de
onde os clientes poderão resolver, no próprio es- estabelecimentos
Com o objetivo de oferecer maior agilidade, segu- tabelecimento, as questões relativas a pagamen-
rança e comodidade aos clientes do Banestes que to de contas e taxas.
são usuários de alguns serviços públicos, o Ban- O totem utiliza sistema similar ao modelo do
co desenvolveu, em parceria com a ATP, um novo equipamento da rede de Correspondentes Não

92 BANESTES 2003-2010 Você faz parte desta história de sucesso 93


te na prestação de serviços, com grande concentra- te, o serviço foi disponibilizado em todo O Banestes passou a contar com uma gestão arrecadação, o Banestes desenvolveu uma estrutu-
ção de convênios de arrecadação e cobrança, inclu- o parque de terminais de autoatendimen- profissional e voltada para resultados, o que coloca- ra tecnológica de ponta, permitindo a crítica, o pro-
sive manteve, até 2003, a exclusividade da arrecada- to. Com o lançamento do site, em 2001, o ria o Banco nos trilhos, aliando ampliação da rede de cessamento e a consolidação, em tempo real, dos
ção de tributos em favor do Estado do Espírito Santo. Banco passou a oferecer o serviço de TEF prestação de serviços com qualidade no atendimen- arquivos (rajadas) enviados pelos bancos arrecada-
Com essas características, o Banco, historica- também na internet; e to e obtenção de expressivos resultados financeiros. dores credenciados durante o dia. Isso permite que
mente, enfrentava sérios problemas no atendi- „„ Implantação do pagamento a fornecedo- Atento às novas diretrizes, a área de arrecada- a informação do pagamento do tributo, indepen-
mento. As agências lotadas, além de gerar des- res via troca de arquivos eletrônicos – ra- ção retomou projetos para o Banco, com o pro- dente do local de pagamento (rede do Banestes ou
gaste institucional, refletiam negativamente em mificação do TEF voltada para o atendimen- pósito de qualificar o atendimento nas agências, em outro banco), chegasse à Secretaria de Estado da
seus resultados, uma vez que a maior parte de sua to a empresas com grande volume de con- buscando contribuir para mudar o perfil das uni- Fazenda do Espírito Santo (Sefaz) de forma on-line.
estrutura funcional era absorvida por atividades tas (lote de transações). Consiste na geração dades tradicionais, evoluindo qualitativamente A implantação de Correspondentes Não Ban-
menos rentáveis, em detrimento da geração de de arquivo eletrônico nas empresas conten- de centrais de prestação de serviços para unida- cários teve início em julho de 2003, com o proje-
negócios de maior rentabilidade para o Banestes. do as transações a serem realizadas (contas des de negócios. to piloto instalado no Supermercado Internacional
Nesse contexto, a Gerência de Arrecadação e de arrecadação, cobrança e transferência de em Porto de Santana, Cariacica. O grande desafio
Cobrança (Gearc) vislumbrou a necessidade de bus- valores). O arquivo é transmitido para o Ban- estava apenas lançado e era necessário estrutu-
car alternativas para viabilizar um melhor atendi- co para agendar o pagamento, ocasião em 6.2.1 A
 trajetória da rede de rar uma rede de atendimento altamente comple-
mento. Assim, utilizando-se do viés da explosão que o somatório dos valores é debitado na Correspondentes Não xa, com credenciamento de empresas de diversos
da automação bancária e sem perder de vista a ne- conta-corrente do cliente e as transações Bancários ramos de atividade.
cessidade de manutenção da captação de recursos são processadas. Era também imprescindível uma logística tal que
via arrecadação e cobrança, iniciou um processo de O serviço, que, como já informado, realiza mais de permitisse uma completa cobertura de todo o Esta-
modernização dos serviços. Assim, entre 2001 e 2002, mesmo convivendo 2 milhões de transações/mês, tem como base a Re- do, de forma a dar apoio às agências no atendimen-
O foco, no primeiro momento, era oferecer al- com um cenário político amplamente desfavorá- solução nº 2.707 de 30 de março de 2000, posterior- to, que abrangia grande quantidade de usuários do
ternativas visando a facilitar a vida dos clientes e vel, o Banco conseguiu acompanhar a concorrência mente atualizada pela Resolução nº 3.110 de 31 de sistema bancário, bem como alcançar regiões total-
viabilizando a criação de canais de atendimento na evolução tecnológica proporcionada pela auto- julho de 2003 do Banco Central do Brasil (Bacen). mente desassistidas de serviços bancários.
para a realização de operações bancárias sem ne- mação bancária. Também já oferecia aos clientes as Arrojado, o projeto permitiu a implantação de No início do projeto, o Banco implantou apenas
cessidade de comparecimento às agências. ferramentas necessárias para um melhor atendi- uma rede alternativa para prestação de serviços de um modelo de Correspondente Não Bancário – de-
Nessa linha de raciocínio e obedecendo a uma mento, viabilizando a prestação de diversos servi- arrecadação eletrônica de documentos e pagamen- nominado COB – com desenvolvimento, tecnolo-
ordem cronológica que começou no início de 1990, ços bancários sem a necessidade de o cliente com- to, proporcionando maior comodidade para a po- gia, equipamentos e suporte fornecidos pelo Banes-
destacam-se alguns projetos implantados voltados parecer às agências. pulação não correntista de bancos (usuários), bem tes. Em tese, o COB utiliza sistema similar ao da au-
para gerar facilidade aos clientes no acesso aos ser- Mesmo com a disseminação, no Banco, da cul- como maior credibilidade e visibilidade da marca tomação das agências adaptado para o Correspon-
viços bancários oferecidos, a saber: tura de utilização dos canais eletrônicos e, con- Banestes no mercado. dente Não Bancário. Seu funcionamento está vincu-
„„ Implantação do sistema de débito automá- sequentemente, uma adesão cada vez maior dos A ação também contribui para a solução do gra- lado ao funcionamento da agência centralizadora.
tico – projeto que possibilitou a quitação de clientes a essa tendência irreversível e crescente, ve problema de congestionamento de usuários que O modelo COB, desde a sua implantação, con-
contas, na data do vencimento, via débito do as agências continuavam recebendo muitos usuá- se utilizam da rede Banestes, especialmente em solidou-se como um caso de sucesso, haja vista a
valor da fatura na conta-corrente do clien- rios. O Banco permanecia impossibilitado de pres- dias de grande volume de recebimento de contas. sua excelente performance operacional e grande
te. Com esse serviço, o cliente, após fazer a tar um bom atendimento e, especialmente, de prio- A implantação do serviço foi viabilizada por al- robustez e estabilidade. Os COBs se destacam pelo
adesão, não se preocupa mais com o paga- rizar a atuação de sua força de trabalho em prol de gumas iniciativas de base, como a utilização do grande volume de transações realizadas, o que ga-
mento da conta, visto que a concessionária, serviços e produtos mais rentáveis. DUA Eletrônico, que ampliou o número de postos rante uma média superior a 11 mil transações men-
mensalmente, envia arquivo eletrônico para O Banestes continuava convivendo com um credenciados de recolhimento de tributos estadu- sais por ponto de atendimento.
o Banco com os valores a serem debitados; cenário desagradável de agências lotadas, ima- ais, por meio da habilitação de instituições finan- Em agosto de 2005, o Banco implantou um se-
„„ Implantação de Transferência Eletrôni- gem desgastada perante a opinião pública e, prin- ceiras públicas e privadas. gundo modelo de Correspondente Não Bancário
ca de Fundos (TEF) – arrojado projeto im- cipalmente, não conseguia apresentar bons resul- O Banestes promoveu essa descentralização denominado CBA, cuja tecnologia, equipamentos
plantado em 1998 que viabilizou para os tados financeiros. com base no Decreto nº 1.329, de 12 de maio 2004 e suporte são fornecidos pela ATP.
clientes do Banestes o pagamento de con- A partir de 2003, motivado pela nova ordem e na Portaria R nº 40 de 27 de agosto de 2004. Ape- O desenvolvimento desse modelo surgiu da ne-
tas (arrecadação e cobrança), bem como a política e administrativa estadual e ciente da ne- sar da possibilidade da descentralização para o re- cessidade de o Banco imprimir maior agilidade na
transferência de valores para outras con- cessidade de ser fiel a seu compromisso de pres- cebimento do DUA Eletrônico, com credenciamen- expansão da rede. Nesse modelo, o Banestes ape-
tas utilizando canais eletrônicos. O lança- tar bons serviços à população e, acima de tudo, se to de várias instituições, ficou garantido ao Banes- nas efetua o credenciamento do estabelecimento
mento do projeto foi iniciado com a uti- tornar um banco independente e rentável, o Ba- tes ser o agente único centralizador dos recursos comercial. A instalação de equipamentos, a criação
lização do Home Office Banking (rede de nestes vislumbrou o momento de resgatar pro- financeiros oriundos da arrecadação de tributos. de links e o suporte técnico ficam a cargo da ATP.
atendimento Banesfácil). Posteriormen- jetos importantes. Para viabilizar o projeto de descentralização da O modelo CBA também pode ser considera-

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n A rede Banestes Mais Fácil rompe
barreiras e chega, via satélite, até
mesmo a localidades sem acesso a
telefonia e internet

do bem-sucedido. Entretanto, a sua performance to dos entrevistados demonstrou índice elevadíssi-


e estabilidade são inferiores às do COB, diante da mo de satisfação (82,23%) contra níveis muito bai-
complexa topologia de infraestrutura empregada xos de insatisfação (4,72%). Os entrevistados nas
no processo, e também face à fragilidade da tele- agências do Banestes também apresentaram um
fonia pública encontrada em várias regiões do Es- nível de satisfação (75,83%) ligeiramente inferior
pírito Santo. Essa tipologia envolve troca de men- à média do conjunto dos entrevistados.
sagens entre a ATP e o Banco e a dependência de A pesquisa foi realizada pela Flex Consult e con-
utilização de links de comunicação dedicados e sistiu num levantamento estatístico por amostra-
robustos (Satélite, Velox, NET e 3G, entre outros). gem aleatória, por meio do qual foram realizadas
A trajetória de sucesso da rede Banestes Mais 360 entrevistas face a face, entre os dias 04 e 06 de
Fácil é marcada pelo enfrentamento de inúme- setembro de 2007, em nove municípios do Estado.
ros desafios. Na prospecção de parcerias, foi pre- Foi garantido um total de 120 entrevistas para
ciso algum tempo para identificar os segmentos cada uma das três regiões: Região Grande Vitória
adequados para a atividade de prestação de servi- (Vitória, Vila Velha, Serra, Cariacica e Guarapari); Re-
ços bancários. Outro desafio foram problemas de gião Norte (Colatina e Linhares); Região Sul (Cachoei-
cunho social, especialmente com relação à segu- ro de Itapemirim e Alegre). A distribuição das entre-
rança, uma vez que nesses pontos de atendimen- vistas nas cidades que compõem as regiões seguiu
to existe, pela natureza da operação, uma circula- a proporção quanto ao número de agências existen-
ção maior de numerário em espécie. tes em cada município.
A maior conquista obtida pela rede Banestes
Mais Fácil foi o alcance do objetivo macro de me- Via satélite juliana rodrigues
lhorar o desempenho e atendimento nas agências Apesar da aprovação, as melhorias não pararam. Além
Banestes, absorvendo um gigantesco volume de de aliviar o fluxo de usuários das agências, a rede de
transações, especialmente operações relativas a Correspondentes Não Bancários tem como objetivo télite posicionado no Rio de Janeiro que, em segui- 6.2.2 Correspondente Não
serviços secundários à atividade bancária. oferecer mais serviços bancários à população desas- da, é direcionado para uma central (teleporto HNS) Bancário Banescard
Isso garantiu ao Banestes a manutenção de sua sistida, levando até esses territórios a prestação de na mesma cidade. Posteriormente, é encaminha-
vocação social de continuar prestando, com qua- serviços bancários. Ocorre que há regiões com limi- do, via internet, para o servidor da Associação Na- O Correspondente Não Bancário Banescard (CBB) é
lidade, os referidos serviços à população, especial- tações operacionais na rede de comunicação tradi- cional de Bancos (Asbace), em Brasília, e transmi- o mais novo modelo construído pelo Banestes. Tra-
mente a usuários do sistema bancário. Ao mesmo cional (telefonia/internet), condição vital para o su- tido, enfim, à Central Banestes. Todo o processo ta-se de um processo tecnológico de transformação
tempo, a rede viabilizou as condições para que a cesso das operações da rede Banestes Mais Fácil. faz o caminho inverso. dos estabelecimentos comerciais que hoje operam
força de trabalho das unidades fosse direcionada Para equacionar esse problema, o Banestes, em com o Banescard (leia mais sobre este produto no
para o desempenho de atividades fins, que repre- parceria com a ATP, investiu na transmissão de da- Conta Mais Fácil capítulo seguinte) em Correspondentes Não Ban-
sentam maior rentabilidade para o Banco. dos via satélite nos municípios e distritos, inclusive Em janeiro de 2009, o Banestes ampliou os serviços cários por meio da instalação de leitores de códi-
em áreas montanhosas e regiões mais distantes do bancários oferecidos por meio de seus Correspon- go de barras que são acoplados às máquinas leito-
Satisfação Espírito Santo e em Estados vizinhos como Minas dentes Não Bancários. Além de saque, depósito e pa- ras de cartão (POS, na sigla em inglês).
Em agosto de 2007, o Banestes contratou uma pes- Gerais e Bahia, onde o Banco conta com agências. gamento de contas diversas, os clientes podem fa- O Banescard possui mais de 22 mil estabeleci-
quisa de mercado para conhecer o perfil, a opinião A solução tecnológica, além de resolver o proble- zer, nesses pontos de atendimento, a pré-abertura de mentos filiados, que se transformam em potenciais
e o grau de satisfação das pessoas que utilizam os ma de baixa performance nos pontos que ainda não uma conta no Banco – a Conta-corrente Mais Fácil. CBBs. Não há pagamento de mensalidades ou taxas
serviços da rede Banestes Mais Fácil. dispõem de tecnologia de comunicação adequada, Destinada a clientes pessoa física, a Conta-cor- para adotar o modelo. Pelo contrário, o comercian-
O conjunto dos entrevistados demonstrou al- permitiu o desenvolvimento de produtos e serviços rente Mais Fácil é movimentada por meio do Banes- te até recebe uma tarifa relativa a cada operação
tíssimo nível de conhecimento da rede Banes- que atendam às necessidades dessas comunidades. card, o cartão de débito e crédito bandeira própria realizada no seu ponto. Se 10% do total desses par-
tes Mais Fácil (96,94%). O nível de conhecimen- Assim, o Banco contribui para fortalecer a visão em- do Banestes. Com a menor taxa de manutenção de ceiros aderirem, o Banco contará com mais de dois
to entre os entrevistados nas agências do Banes- preendedora dos Correspondentes Não Bancários e todas as contas-correntes do Banco, não tem exi- mil pontos de atendimento, facilitando sobrema-
tes apresentou um percentual ligeiramente me- para promover o dinamismo da economia regional. gência de depósito inicial. neira o acesso da população aos serviços bancários.
nor (90,83%) do que os entrevistados dos COBs e Os estabelecimentos comerciais cadastrados Com a oferta dessa modalidade de conta, o Ba- Desse modo, supermercados, mercearias, pada-
CBAs (ambos 100%), mantendo-se, mesmo assim, pelo Banestes receberam um kit VSAT, contendo, nestes pretende estender serviços bancários a to- rias e lojas de calçados e de roupas, entre outros es-
num patamar muito alto. entre outros componentes, uma antena (tipo Sky), dos os segmentos da população e ampliar a sua tabelecimentos, poderão integrar a rede de atendi-
Quando perguntado especificamente sobre o para conexão ao terminal (computador) correspon- base de clientes, ao mesmo tempo que reforça a sua mento do Banco, proporcionando maior comodi-
nível de satisfação com o atendimento, o conjun- dente. Na operação, o sinal é emitido para um sa- parceria com os Correspondentes Não Bancários. dade para os clientes da instituição. A expectativa

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do Banestes é que em cada bairro de cada municí- tes no ciberespaço é o atendimento segmentado, hospeda também informações atualizadas sobre telefone, Darf, DUA, GPS, créditos em outras insti-
pio capixaba exista pelo menos um CBB, amplian- com páginas destinadas a pessoas físicas, pessoas a instituição e que são enviadas à imprensa sob a tuições, créditos no Banestes e ordens de pagamen-
do ainda mais a participação do Banestes no dia a jurídicas, público jovem e administração pública. forma de releases. to, além de pagamentos de impostos municipais e
dia de seus clientes. O novo layout foi concebido pela equipe da Ge- de títulos em cobrança. Os dados são trocados ele-
Esse mecanismo beneficia ambos os parceiros. rência de Canais Eletrônicos (Gecel) e teve como Contrassenha tronicamente com o Banestes. O cliente envia um
Ganha o Banestes, que dissemina suas atividades principal objetivo a necessidade de atender ao Ali- Em 14 de junho de 2005, o Banestes instituiu um arquivo ao Banco, contendo as transações que ele
pelo Estado ampliando o uso do Banescard, e ga- nhamento Estratégico da instituição no que diz res- novo padrão de segurança, mecanismo criado au- deseja que sejam efetivadas, a débito de sua con-
nha o comerciante, que tem receita extra com as peito ao investimento contínuo em tecnologia, de tomaticamente, no momento em que o cliente ta. A troca de dados acontece através do Banesfácil
operações realizadas. Sem se esquecer, é claro, do modo a proporcionar ao cliente comodidade e agi- dirige-se a um dos equipamentos de autoatendi- Office Banking ou por sistema próprio da empresa.
cliente, que pode fazer nos CBBs pagamentos e lidade no atendimento. mento para efetuar a primeira transação de saque, Outra possibilidade de atendimento a distância
até mesmo pequenos saques sem precisar se des- A oferta de atendimento por segmento, a me- pagamento ou transferência. é o Leitor CMC7, aparelho que realiza leitura de tri-
locar até uma agência bancária. O grande diferen- lhor visualização de produtos e serviços, a disse- Trata-se da contrassenha, que é uma senha de lha magnética de cheques e que proporciona mais
cial desse novo modelo é que nesses pontos de minação do uso de canais eletrônicos e a melho- confirmação que substitui a identificação positiva segurança e agilidade no atendimento. O aparelho
atendimento não circula dinheiro em espécie. As ria da usabilidade dos sites do Sistema Financei- (data de nascimento, nº de CPF) anteriormente so- permite que, ao invés de o cliente levar ao Banco
operações são realizadas apenas por meio do car- ro Banestes (SFB) e do Banesfácil Internet Banking licitada. É formada de três letras e é pedida sempre um punhado de cheques, envie o disquete conten-
tão Banescard. também foram os objetivos buscados pelo Banco que o cliente realiza transações nos equipamentos do relatório emitido pelo aparelho.
Com essa estratégia, haverá uma maior pulve- com a reformulação. de autoatendimento do Banestes. O Leitor CMC7 é de fácil utilização. Conectado
rização das atividades realizadas pelo Banescard Na seção Pessoa Física, o internauta tem aces- Sem a contrassenha, que também é solicita- a um teclado, pode ser usado em várias situações,
em toda a rede afiliada, além do aumento do nú- so a informações sobre produtos e serviços como da na Rede Compartilhada, RVA e Banco 24Horas, tais como depósitos à vista, desconto de cheques,
mero de operações com o dinheiro de plástico, em Poupança, Antecipação de 13º Salário e outras mo- não é possível finalizar com êxito a operação. Cria- custódia e caução. Nas situações de depósitos à vis-
detrimento das cédulas de papel, um hábito cada dalidades de crédito pessoal, além da possibilidade da pela área de tecnologia do Banco, a contrasse- ta, o cliente passa os cheques na máquina, salva e
vez menos utilizado. de abertura de conta-corrente no Banco. nha representa um maior nível de segurança para envia por meio de EDI (software de transmissão
O conteúdo da seção Pessoa Jurídica traz in- os clientes do Banestes. de arquivos) para o Banestes efetuar a transação.
formações relativas a folha de pagamento, siste- No caso de contas a pagar (cobrança, água, luz,
6.3 Atendimento eletrônico ma de cobrança, boletos on-line e financiamento Atendimento a distância telefone e duplicatas), por exemplo, basta o cliente
de bens, entre outras. A seção Público Jovem ofe- Graças a um investimento constante na prestação passar a fatura pelo leitor, que captura a tarja mag-
Nos últimos anos, o desenvolvimento das tecnolo- rece, como destaques, a Conta Jovem e a Conta dos serviços que oferece, buscando proporcionar, nética. Depois, é só enviar o arquivo para o Banco,
gias de informação e comunicação trouxe avanços Universitária, dois produtos Banestes criados es- principalmente, comodidade para o cliente, o Ba- que efetua o pagamento.
inimagináveis para o cotidiano das relações socio- pecificamente para o segmento. nestes conta com várias alternativas de atendi- Quando se fala em tecnologia bancária, vale des-
econômicas, culturais e políticas. São plataformas, O relacionamento com administrações muni- mento a distância. Os serviços Office Banking, In- tacar que o Banestes foi pioneiro na América Lati-
equipamentos, linguagens, software e hardware que cipais também foi valorizado no novo site do Ba- ternet Banking e Autoatendimento, que integram na na utilização da certificação digital nas transa-
sustentam novos protocolos ou meios de relacio- nestes, instituição que está presente em todos os a rede Banesfácil de atendimento, são disponibili- ções realizadas via internet. A tecnologia foi ado-
nar em todos os âmbitos da vida contemporânea. A 78 municípios capixabas e que, em 19 deles, é o zados sem nenhum custo para o cliente. tada em 1999 em parceria com a CertiSign. Des-
prestação de serviços bancários passou a ter à dis- único banco existente. Um dos destaques dessa Os serviços Office Banking, para empresas, e In- de então, as operações eletrônicas que envolvem
posição um conjunto de tecnologias revolucioná- nova seção, denominada Administração Pública, é ternet Banking, para pessoas físicas, possibilitam movimentações financeiras realizadas pelos clien-
rio quanto à agilidade, segurança e atendimento. o acesso, pelo gestor público credenciado, à arre- o acesso a uma gama de operações: pagamento tes no Banesfácil Internet Banking não registraram
Nesse sentido, o Banestes, ao mesmo tempo cadação municipal de impostos e taxas em tem- de fornecedores e de tributos, débito automáti- nenhuma transação repudiada.
que avançava, como se viu acima, nos processos po real. Voltada para prefeituras, secretarias e ou- co de contas de consumo, cobrança, desconto de
de expansão e qualificação do atendimento pre- tros órgãos do poder público, a seção Administra- cheques, transferência entre contas, DOC (Docu- Rede Verde-Amarela
sencial, também investiu de forma inédita em no- ção Pública evidencia o Banestes como parceiro mento de Ordem de Crédito), TED (Transferência Além das agências tradicionais, o correntista do
vas tecnologias para estar cada dia mais presen- que oferece uma gama de produtos e serviços tí- Eletrônica Disponível), aplicações financeiras e ex- Banestes tem à sua disposição mais de cinco mil
te na vida de todos os capixabas. Confira as prin- picos do setor, como cobrança, dívida ativa, impos- tratos de conta-corrente, poupança e de fundos de pontos de atendimento oferecidos pela Rede Ver-
cipais iniciativas. tos e taxas públicas. investimento, entre outros. de-Amarela (RVA). A RVA é uma das maiores redes
Todas as seções têm uma coluna comum, cujo Algumas de suas vantagens são a melhor ges- de serviços bancários compartilhados do País e per-
Novo site conteúdo abrange informes e destaques de inte- tão dos pagamentos da empresa; comodidade; re- mite a realização de saques, consulta de saldos e
O Banestes lançou, no dia 29 de outubro de 2004, resse mais amplo, como dados sobre o SFB, além de dução da atividade de preenchimento de cheques; de extratos e até mesmo o atendimento no guichê
seu novo site, que foi reformulado para oferecer ao índices e gráficos referentes ao mercado financeiro. maior agilidade; melhor aproveitamento do tem- de caixas das instituições bancárias participantes.
internauta melhores condições de usabilidade. Um Com o objetivo de atender às necessidades do po; e maior segurança. São várias instituições financeiras associadas à
dos destaques da área de informações do Banes- dia a dia dos jornalistas, o novo site do Banestes Os serviços permitem pagamentos de água, luz, RVA em todo o Brasil, com forte presença nas re-

98 BANESTES 2003-2010 Você faz parte desta história de sucesso 99


giões Sul, Norte e Nordeste. Interligadas, elas for-
mam uma grande teia de atendimento, levando
conveniência e segurança aos correntistas Banestes.
Usar os pontos de atendimento da RVA é extre-
mamente fácil e seguro. Basta estar com o cartão
magnético Banestes para poder utilizar os caixas
eletrônicos ou as agências de qualquer outro banco
que participe da rede. Para conveniência dos usuá-
rios, todos os terminais e pontos estão identifica-
dos com o logotipo verde-amarelo característico dem obter informações e solicitar serviços como
da RVA, que é administrada pela ATP. lançamentos; valor da fatura; bloqueio de cartão
e alteração da data de vencimento, entre outros.
Assinatura digital Os clientes que possuem o Banescard, o cartão
O Banestes instituiu, em abril de 2008, mais uma de débito e crédito bandeira própria do Banestes,
ferramenta para aperfeiçoar o relacionamento com poderão obter também dados a respeito de limi-
seus clientes do setor de exportação e importação. te de crédito, data de vencimento da fatura e me-
Trata-se do serviço Assinatura Digital em Contratos lhor dia para compra.
de Câmbio, o que não apenas facilita, mas também As ligações para o 0800 727 0474 são gratuitas e
agiliza e proporciona maior segurança às operações. podem ser realizadas de qualquer localidade do Bra-
O serviço, concebido graças ao empenho e à de- sil. O serviço funciona 24 horas por dia, nos sete dias
terminação da Superintendência de Produtos (Su- da semana, inclusive feriados. Para os clientes dos car-
pro) e à área de Câmbio, consiste na geração de ar- tões de crédito Banestes Visa, o número da Central de
quivos eletrônicos dos contratos de câmbio. Para Atendimento (0800 701 93 33) permanece o mesmo.
aderir ao sistema, a empresa deve possuir um car-
tão e-CPF (smart card) e um leitor de cartão desse Transparência no ar n Site de Relações com Investidores: fundamental para o relacionamento do Banco com o mercado
tipo, equipamento que é acoplado ao computador. Em 30 de junho de 2009, o Banestes inaugurou o
Precisa também enviar, à área de Câmbio do Ba- site de Relações com Investidores (RI), ambiente
nestes, cópia do contrato social e da procuração que virtual de comunicação segmentada que traduz o
nomeia seu representante legal – a quem caberá a compromisso do Banco capixaba com os investi-
assinatura digital dos contratos de câmbio –, bem dores e demais partes interessadas. minhar mensagem para a Gerin, além de ter dis- Para acessar os serviços, o cliente deve clicar na
como o endereço eletrônico desse representante. Com uma arquitetura dinâmica e abrangente, poníveis a relação nominal, endereços, telefones opção “Bandes”, que aparece na tela principal dos
O advento da assinatura digital em operações de o site é apresentado em dois idiomas – português e e-mails dos profissionais que atuam no setor. caixas eletrônicos do Banestes. O autoatendimen-
câmbio permitiu a automatização de processos e, além e inglês – e oferece informações para os segmen- Para acessar o site, basta clicar no link "Site Re- to é mais um canal que permite acompanhar as fa-
de vantagens para o cliente, ganha também o Ban- tos Analista, Pessoa Física e Investidor Institucional. lações com Investidores", na barra de títulos do ses dos processos de financiamento.
co, que pode prestar um serviço mais aperfeiçoado, O site de RI constitui um canal fundamental para site do Banestes (www.banestes.com.br) ou digi- Por meio desse atendimento eletrônico, o clien-
com a redução do uso de papel e de trabalho manual. os relacionamentos da companhia com o mercado, tar www.banestes.com.br/ri. te também poderá ter acesso a informações so-
Com isso, a equipe do Câmbio pode empregar que exige, cada vez mais, transparência, equidade, bre a situação de cobrança e sobre como efetuar
sua expertise nas demais atividades do setor e franqueza e tempestividade na disponibilização das Integração pagamentos de parcelas em atraso, desde que te-
uma delas é a realização de visita a clientes, com o informações. Esses fatores são decisivos para a cons- A partir de 2009, os clientes do Banco de Desen- nha conta-corrente no Banestes, assim como os
objetivo de divulgar a assinatura digital e orientar trução e manutenção da imagem de solidez da com- volvimento do Espírito Santo (Bandes) passaram seguintes serviços:
quanto ao passo a passo para a adoção do sistema. panhia, de sua credibilidade e reputação empresarial. a contar com os serviços da rede de autoatendi- „„ Emissão de extratos – o cliente poderá, a

Desenvolvido pela Gerência de Relações de In- mento do Banestes para acessar informações so- qualquer momento, imprimir o extrato con-
Atendimento cartões vestidores (Gerin) e Gecel, o Site RI prima por uma bre seus financiamentos. tábil do seu contrato com lançamentos dos
O Banestes implantou, em novembro de 2008, interface amigável com o investidor internauta. O Por meio dos caixas eletrônicos do Banestes últimos três meses;
um canal de atendimento específico para assun- ambiente está dividido em sete seções: A Compa- distribuídos por todo o Estado, o cliente do Ban- „„ Consulta saldo devedor – o cliente consul-

tos referentes aos cartões do Banco – Banescard nhia, Informações Corporativas, Governança Cor- des conta com serviços de consultas e emissão de ta a situação financeira do contrato (débi-
e Cartões de Débito Pessoa Física/Cartões Pessoa porativa, Informações Financeiras, Ações, Serviços extratos que tornam o atendimento mais direto e to vencido, número de parcelas em atraso,
Jurídica Visa Electron. aos Investidores e Fale com o RI. rápido, reduzindo o número de ligações com dúvi- parcelas pagas ou a vencer e saldo a vencer);
Pelo telefone 0800 727 0474, os clientes po- Nessa última seção, o usuário poderá enca- das sobre contratos. „„ Consulta contrato/pagamento – ao aces-

100 BANESTES 2003-2010 Você faz parte desta história de sucesso 101
sar um contrato, o cliente poderá indicar rência nas relações de consumo de bens e serviços.
em quantas parcelas deseja pagar; Focado na melhoria da prestação de serviços
„„ Fases do processo – o cliente poderá con- cada vez mais qualificados e competitivos, com
sultar as fases do processo, desde a análise a essencial satisfação de clientes, o Banestes
até a liberação. fez investimentos de vulto e vanguarda, como
se relatou até aqui. Mas o Banco fez ainda mais:
Segurança na Web incluiu em seu rol de prioridades a moderniza-
Em 17 de novembro de 2009, o Banco instituiu novo ção do serviço de atendimento às demandas dos
dispositivo para oferecer ao cliente maior tranqui- seus clientes.
lidade durante as transações bancárias realizadas Em 25 de outubro de 2002, a Gecel passou a ge-
no meio virtual: o Módulo de Segurança. renciar, por meio de sua Coordenadoria de Atendi-
A ferramenta destina-se ao cliente que usa o In- mento Remoto a Clientes (Coarc), a Central de Aten-
ternet Banking. Desenvolvido pela empresa GAS Tec- dimento Banestes, que era composta pelas ilhas
nologia, o Módulo de Segurança conta com a chan- Help Desk; Suporte Técnico ao Banesfácil; Atendi-
cela do mercado bancário nacional e internacional, mento a clientes externos/Hot Line, hoje ilha do
que testou e aprovou o sistema. O dispositivo cria SAC; Ouvidoria; e Backoffice.
uma proteção no computador do cliente, geran- Conforme salientado no início desta seção, o
do uma blindagem segura e impedindo que códi- SAC surgiu da necessidade de atender ao Decreto
gos mal-intencionados capturem os dados digita- 6.523/80, que fixa normas referentes ao atendimen-
dos durante o acesso ao domínio banestes.com.br. to ao consumidor sobre informações, dúvidas, recla-
Com o Módulo de Segurança, o Banestes ofe- mações e suspensão de serviços e produtos contra-
rece aos seus clientes a última palavra em termos tados. Prevê, ainda, a possibilidade de cancelamen-
de tecnologia no âmbito da segurança bancária to de serviços contratados por telefone. O Decreto
eletrônica. A instalação do dispositivo foi desen- regulamenta a Lei nº 8.078 de 11 de setembro de
volvida para ocorrer de forma rápida e fácil, com 1990 e está em vigor desde 1º de dezembro de 2008.
telas autoexplicativas orientando o passo a passo. Importantes aprimoramentos foram implanta-
Com os dois dispositivos (Certificação Digital e dos usando a melhoria do atendimento prestado
Módulo de Segurança), o Banestes reforça o padrão pelo SAC, em que o telefone é o principal canal de
de segurança e de tranquilidade oferecido aos seus comunicação. O SAC Banestes é um serviço gratui-
clientes nas transações feitas via Internet Banking. to e está disponível 24 horas por dia, sete dias por
semana, por meio do telefone 0800-727-0474. Fo-
ram, em média, 56.293 ligações mensais recebidas
6.4 Serviço de Atendimento em abril, maio e junho de 2010.
ao Consumidor (SAC) O Banestes possui atendimento humano, opor-
tunizando aos clientes manifestarem suas insatis-
A ascensão do consumidor à condição de sujeito de fações para com a instituição, com o objetivo de
direitos foi um dos principais avanços da cidadania tratá-las e resolvê-las de forma direta, célere e não
brasileira no pós-ditadura militar (1964-1985). Toda onerosa, evitando, assim, que elas sejam levadas di-
uma legislação foi desenvolvida de forma a garantir retamente a instâncias externas tais como Bacen,
direitos, estabelecer deveres e incentivar a concor- Procon, Judiciário etc.

Com uma rede de agências, postos de atendimento, representantes autorizados e muito investimento em
tecnologia, o Banestes, a partir de 2003, virou uma página na sua história de atendimento ao público. Passou
a cobrir todo o Estado, extrapolou as fronteiras espírito-santenses e foi além do tradicional na oferta de servi-
ços de elevada base tecnológica. Tudo isso para fazer, cada dia mais, diferença na vida de todos os capixabas.

102 BANESTES 2003-2010


7
Banescard - Uma Ousadia

104 BANESTES 2003-2010 Você faz parte desta história de sucesso 105
7 Banescard - Uma Ousadia

E
m meio a um mercado dominado operações (saque, débito e crédito), um avanço de „„ a perspectiva de crescimento da base de
por gigantes e numa ação de van- 39,4% em relação a igual período do ano de 2009. clientes pessoa jurídica, mediante creden-
guarda, o Banestes desenvolveu o Já no que se refere à quantidade, setembro de 2010 ciamento do estabelecimento comercial;
Banescard, tornando-se o primeiro registrou 641.619 transações com o Banescard – „„ o fomento ao comércio do Estado; e
banco comercial do País a dispor de uma evolução de 36,25% ante o realizado no mes- „„ a agregação de valor à instituição com a in-
um cartão de débito e crédito ban- mo mês do ano passado. clusão do produto em seu portfólio, tendo
deira própria. O produto revelou-se em vista o uso cada vez mais crescente do
um instrumento de crédito que re- Características “dinheiro de plástico”.
volucionou os negócios do Banco, Sem taxa de anuidade nem de inatividade, o Banes-
colocando a instituição num lugar card propiciou aos clientes do Banco mais cidada- Em 2005, representantes do Banco do Estado Em maio de 2006, o Banestes começou a desen-
ainda mais destacado no mercado nia e conforto. Basta citar o caso dos beneficiários de Sergipe (Banese) estiveram no Banestes falan- volver, em parceria com empresa terceirizada, um
financeiro capixaba. do INSS e dos clientes da Conta Meu Salário, até do do seu modelo de cartão bandeira própria, o Ba- sistema próprio para processamento de cartões (in
A viabilização do cartão trouxe grande satisfação então portadores de cartões que permitiam ape- neseCard. Posteriormente, técnicos do Banestes fi- house), inclusive aplicativos de POS. O Banco ha-
para o Banco. Além do pioneirismo, o advento do Ba- nas saques nos caixas ou nas máquinas de autoa- zeram uma visita ao Banco do Estado do Rio Gran- via recebido propostas de processamento do car-
nescard representou o coroamento dos esforços dos tendimento. Com o Banescard, puderam, além de de do Sul (Banrisul), instituição com experiência na tão por parte de empresas, mas o alto custo pro-
profissionais do Banestes que, para o seu desenvolvi- saques, realizar compras e pagamentos em esta- gestão de cartão de bandeira própria com o seu vocaria uma redução drástica da rentabilidade do
mento, dedicaram-se com vigor às diversas etapas do belecimentos comerciais e de serviços. Banricompras, que possuía apenas a função débito. produto, principalmente porque estava definido,
processo. Com investimentos superiores a R$ 3 mi- Para os lojistas, o cartão do Banestes oferece, A Diretoria do Banestes definiu que o seu car- pela Diretoria, que não haveria cobrança de anui-
lhões, o projeto Banescard foi longo e extremamen- além de antecipação de recebíveis, as menores ta- tão de bandeira própria seria um cartão múltiplo, dade dos clientes.
te complexo. Nessa empreitada, o Banco teve a par- xas de operação, preço de aluguel menor e prazo ou seja, de débito e crédito – pioneiro no merca- No mesmo ano, a Diretoria designou emprega-
ceria da Set Informática, empresa também capixaba. de franquia maior que os praticados pelo mercado. do – e que não cobrasse taxas de anuidade e de dos do Banco para trabalharem exclusivamente na
O lançamento do Banescard foi um grande mo- A capilaridade do Banestes, que está presente nos inatividade, o que permitiria atingir, praticamen- formatação do projeto de cartão de bandeira pró-
mento para o Banestes e ocorreu no dia 27 de mar- 78 municípios do Estado com pelo menos uma agên- te, todos os clientes do Banco. pria. O Grupo de Trabalho (GT) foi formado por Nil-
ço de 2008, em cerimônia que contou com a pre- cia em cada uma das cidades, é outra vantagem para Por outro lado, ciente das dificuldades para a for- ma Belineli Manhães da Silva, Pedro Paulo de Mattos
sença do governador Paulo Hartung e do então se- os clientes, que passaram a dispor de uma ampla e di- mação de rede própria de captura de transações, Coutinho, Cleres Luis Medici Bermudes, Yara Cristina
cretário da Fazenda e presidente do Conselho de versificada rede de estabelecimentos credenciados. o Banestes definiu que iria cobrar, dos estabeleci- Bonesi Santos e o consultor da Presidência Fernan-
Administração do Banco, José Teófilo Oliveira, bem mentos comerciais, uma taxa de administração so- do Wagner Muritiba, auxiliados por três estagiários.
como de outras lideranças políticas e empresariais. Concepção bre as suas vendas menor do que a praticada pela Junto ao então superintendente de Produtos,
“O Banestes vai se reestruturando como sem- Em 2005, o Banestes começou a estudar a criação concorrência. Iria, ainda, conceder aos lojistas um Ivalino Andreão, e o gerente da Gecar, Carlos Ro-
pre defendi: em torno de nichos de mercado. Pa- de um cartão com bandeira própria, visualizando, prazo mínimo de seis meses de carência no paga- berto Coimbra de Oliveira, o grupo iniciou o es-
rabéns aos empregados, à Diretoria do Banco, ao com a concepção do produto, a alavancagem de mento do aluguel (o menor do mercado) do POS boço do projeto para criação do cartão Banescard.
presidente Roberto Penedo e às empresas que se aplicação de crédito. Além disso, o cartão repre- (Point of Sale), equipamento de captura das transa- Posteriormente, o desenvolvimento do trabalho
envolveram neste projeto”, afirmou o governador sentaria uma ótima perspectiva de sucesso, ten- ções com cartões. Haveria a possibilidade de o lojis- teve a importante participação dos profissionais
Paulo Hartung, durante a solenidade de lançamen- do em vista os seguintes aspectos: ta devolver o aparelho sem nenhum custo adicio- da área de Tecnologia da Informação (TI) do Banco
to do Banescard. O governador também fez alu- „„ a grande base de clientes que não possuía nal ou multa ao final do período de carência, caso e da empresa capixaba Set Informática.
são aos desafios tecnológicos que o Banco preci- cartão de crédito; não mais desejasse ser afiliado à rede Banescard. Inicialmente, o grupo se instalou na antessala
sou superar para conceber o produto. „„ a força da marca Banestes no mercado fi- Uma empresa de marketing realizou estudos da Supro e, posteriormente, em uma sala da Ge-
Com uma base de 900 mil cartões e uma rede cre- nanceiro do Espírito Santo, inclusive com para a criação do logotipo e do nome do novo car- car. Quando as demandas acerca do cartão come-
denciada de mais de 22 mil estabelecimentos (dados presença em todos os municípios; tão. Foi definido que o cartão com bandeira própria çaram a crescer, o GT se dividiu em três. Um para
de setembro de 2010), o Banescard é a maior bandeira „„ a oportunidade de fidelizar o cliente e de in- se chamaria Banescard. O cartão teve outro dife- trabalhar na homologação e correções dos pro-
de cartões em operação no mercado do Espírito Santo. crementar as receitas provenientes de ta- rencial importante na sua concepção: seria o pri- cessos decorrentes dos sistemas; e os outros dois
Crescem também, vertiginosamente, o volume xas de administração, financiamento rota- meiro cartão de tarja magnética que exigiria o uso formaram, respectivamente, duas coordenadorias:
e o número de transações com o cartão Banescard. tivo e aluguel de equipamento para captu- de senha para as compras no débito e também no uma para operacionalizar o produto cartão e outra
Em setembro de 2010, foram R$ 38,2 milhões em ra das transações com os cartões; crédito, agregando mais segurança para o cliente. para atendimento aos estabelecimentos comer-

106 BANESTES 2003-2010 Você faz parte desta história de sucesso 107
ciais credenciados, que formavam a Rede Banes- Múltiplo Débito e Crédito. Um novo treinamento tos credenciados estava começando a ganhar cor- Central de Atendimento Banescard da Gerência de
card, todos ligados à Gecar. foi realizado pela Gecar, voltado para os gerentes po e a base de cartões Banescard ainda era forma- Canais Eletrônicos (Gecel).
Em 2007, iniciou-se, com a contratação de uma da rede de agências, para que conhecessem e dis- da, predominantemente, pelos profissionais do Sis- Os instrutores da Gecar, Micheli Soares Moulin
empresa terceirizada, o trabalho de afiliação dos seminassem, junto aos seus profissionais, o novo tema Financeiro Banestes (SFB). e José Alípio Mont'Alvão Campos, realizaram o pri-
estabelecimentos comerciais para aceitarem os sistema de cartão Banescard que seria utilizado nas Era preciso ampliar a ativação dos cartões que meiro treinamento. O material foi o conteúdo ini-
cartões Banescard. Essa foi, no princípio, uma ta- unidades em seu dia a dia de trabalho. Em agosto estavam nas mãos dos clientes e diversificar os ra- cial de um banco de informações, que é constante-
refa muito árdua, já que os lojistas não conheciam do mesmo ano teve início a emissão de cartões mos dos estabelecimentos comerciais credenciados mente atualizado, desenvolvido para reciclagem e
o cartão e não queriam ter mais um gasto com o para os clientes do Banco. ao Banescard e, ainda, promover uma boa distribui- treinamento dos operadores da Central 0800, bem
aluguel da “maquininha” para passar os cartões. Com o objetivo de divulgar aos clientes e não ção em toda a extensão territorial do Espírito Santo. como para eventuais consultas.
Como a Diretoria desejava fazer com que a rede clientes do Banestes o cartão Banescard, a Gecar Se as ações fossem canalizadas somente para Os treinamentos sobre o Banescard tiveram
afiliada ao Banescard crescesse rapidamente e em realizou visitas e eventos organizados em parceria a afiliação dos estabelecimentos, o Banco não te- continuidade ao longo do tempo e sempre foi dis-
todo o Espírito Santo, decidiu-se por conceder um com administradores de agências. Entre abril e no- ria uma base de cartões consistente para utilizar ciplina obrigatória nos cursos internos do Banes-
estímulo aos empregados do Banco, que recebe- vembro de 2008, a equipe fez apresentações sobre a rede afiliada e mantê-la aquecida. Da mesma for- tes, como as turmas de Formação Gerencial e o
riam comissão pela efetivação do credenciamen- o Banescard para a Associação Comercial de Vitória ma, se o Banestes convergisse esforços somente Curso de Integração (destinado aos técnicos ban-
to de estabelecimentos comerciais. (ACV); Associação Comercial de Barra de São Fran- para a ampliação da base de cartões, haveria pro- cários recém-admitidos em concursos públicos).
Para atender a essa iniciativa, no primeiro se- cisco; empresários dos segmentos moveleiro, su- blema devido à falta de rede afiliada. Em pouco tempo, o volume de demandas cres-
mestre de 2008, os coordenadores da Gecar Nilma permercadista e farmacêutico; Sindibares de Co- O maior desafio era, portanto, fazer com que ceu tanto que a coordenadoria que cuidava de ins-
Belineli Manhães da Silva e José Alípio Mont'Alvão latina; e Federação dos Artesãos do Espírito Santo. as duas pontas, a base de cartões e a rede afiliada, talação de POS e do atendimento aos estabeleci-
Campos realizaram um treinamento com mais de A Diretoria deu todo o apoio necessário para crescessem juntas, dando sustentação e credibili- mentos comerciais já não cabia na Gecar. Assim,
cem empregados de agências, divididos em gru- a promoção do cartão Banescard. dade uma à outra, garantindo o equilíbrio do pro- em outubro de 2008, foi criada Gerência de Rede
pos de 20, sobre o Sistema Ba- O Banestes realizou quatro se- duto Banescard. O crescimento da quantidade de (Gered). Tendo como titular Antônio Carlos Sam-
nescard de Credenciamento. manas de encontros regionais cartões Banescard em uso no mercado foi impul- paio, a área passou a cuidar do gerenciamento da
Na sala de treinamento do para todas as agências do Es- sionado por ações como: rede de captura dos cartões Banescard. A Gecar fi-
Centro de Processamento de pírito Santo, informando so- „„ conversão da base de cartões antigos do cou com a responsabilidade de cuidar da adminis-
Dados (CPD), os participantes bre a importância do Banes- Banco para o novo cartão Banescard; tração do cartão Banescard e do lançamento de
recebiam suas senhas de acesso, card para o Banco, não só em „„ concessão de limite de crédito (median- novos produtos ligados à bandeira.
e, formando duplas em cada com- relação à receita que pode- te regras de avaliação cadastral) ao cliente No final de 2008, assumiram, respectivamente,
putador para navegar no Sistema Ba- ria gerar, mas, principalmen- que nunca havia portado um cartão com a a Diretoria Comercial (Dicom) e a Superintendência
nescard Web, conheciam e interagiam com as te, quanto à oportunidade de novos negócios função crédito; de Produtos (Supro), os empregados Ronaldo Hoff-
telas da seção de Afiliação do Sistema. Ao retorna- com clientes pessoa jurídica, que abririam suas „„ isenção de anuidade e de taxa de inatividade; mann e João Carlos Bussular. Continuando as ações
rem às suas respectivas agências, multiplicavam o contas no Banestes para recebimento de vendas „„ oferta de menores taxas de rotativo e en- dos seus antecessores, dedicaram-se com afinco às
conhecimento adquirido aos demais profissionais com o Banescard. cargos do mercado; e ações de estímulo voltadas para o corpo funcional
de suas unidades. A participação dos empregados do Banestes „„ lançamento das campanhas promocionais com vistas ao sucesso do Banescard, promoven-
No final do segundo semestre de 2008, foi ne- foi maciça. As palestras, duas por dia, uma pela Compra Premiada Banescard e Supercom- do campanhas, encontros e palestras para toda a
cessário realizar novo treinamento, capacitando manhã, antes da abertura das unidades, e outra pra Premiada Banescard. rede de agências.
mais profissionais para a afiliação, em face da gran- à noite, após o expediente bancário, eram orga- A partir de outubro de 2008, as transações com
de demanda de estabelecimentos comerciais que nizadas em núcleos regionais, o que permitia a O aumento na ativação dos cartões Banescard os cartões Banescard só fizeram aumentar e os lo-
solicitavam afiliação. participação de empregados de várias agências provocou um estímulo nos lojistas e acarretou ele- jistas que antes não queriam alugar as máquinas
Inicialmente, havia muitas reclamações de que próximas, considerando os deslocamentos en- vação do número dos estabelecimentos comer- POS passaram a procurar o Banestes, surpresos
o Banescard era aceito em poucos estabelecimen- tre os municípios, a maioria por meio de trans- ciais que passaram a receber o Banescard. As lojas com a elevada procura para compras.
tos. Mas, aos poucos, essa situação foi mudando, à porte solidário. foram estimuladas também pelas baixas taxas de Com menos de 24 meses de lançamento, os nú-
medida que aumentava a procura pelo cartão nos Os encontros regionais contaram com pales- administração cobradas, pelo preço acessível do meros do Banescard já superavam as expectativas
estabelecimentos comerciais. Também contribuiu tras do diretor-presidente do Banestes, Roberto da aluguel dos POS, pelo período de carência ofereci- dos mais otimistas, chegando a mais de 22 mil pon-
o fato de o Banco ter oferecido ao lojista um pre- Cunha Penedo, e do coordenador da Gecar, José Alí- do e pela ação de credenciamento realizada pelos tos de aceitação em setembro de 2010, tornando-se
ço de aluguel do POS muito menor do que os co- pio Mont'Alvão Campos, acompanhados pelos su- empregados do Banestes. a maior rede em número de estabelecimentos co-
brados por outras bandeiras, além de um prazo de perintendentes regionais José Francisco da Silva, O Banescard estava se tornando grande e a merciais credenciados para recebimento de uma ban-
franquia maior do que se praticava no mercado. Ronaldo Hoffmann (atualmente diretor Comercial) curiosidade e as dúvidas sobre o novo produto deira de cartão no Estado, principalmente no interior.
Em abril de 2008, o Banestes lançou, para seus e Luiz Carlos Doná (atualmente consultor). também cresciam. Mais um treinamento tornou- O número de transações realizadas nas lojas
empregados, o projeto piloto do cartão Banescard Em meados de 2008, a rede de estabelecimen- -se necessário. Desta feita, para os operadores da passou de 214 mil/mês em outubro de 2008 para

108 BANESTES 2003-2010 Você faz parte desta história de sucesso 109
641 mil/mês em setembro de 2010. O volume fi- e outras atitudes do corpo de empregados do Ba- ainda não trabalham com o Banescard, o cartão de Banestes iniciou, em outubro de 2009, a substitui-
nanceiro de vendas bateu recorde atrás de recor- nestes se avolumaram e fizeram com que cente- débito e crédito de bandeira própria da instituição? ção do Cartão de Benefício do INSS pelo Cartão de
de nos meses subsequentes, passando de R$ 13 nas de lojas aderissem ao novo cartão que surgia Para responder à pergunta, os internautas de- Benefício do INSS com a bandeira Banescard. Para
milhões em outubro de 2008 para mais de R$ 38,2 com força no mercado capixaba. veriam se dirigir ao site do Banco (www.banestes. a parceria firmada entre o Banestes e o Ministério
milhões em setembro de 2010. Na busca pela expansão e consolidação da rede com.br) e preencher formulário com nome/endere- da Previdência Social (MPS), muito pesou a credi-
O cartão Banescard se tornou, para muitos clien- de estabelecimentos comerciais filiados ao Banes- ço do estabelecimento e nome/telefone da pessoa bilidade do Banco capixaba.
tes, o primeiro cartão de crédito, mudando o perfil card, o Banestes também proporcionou treinamen- de contato. Os estabelecimentos indicados passa-
de compras em muitos municípios do interior. Nes- to a gerentes de Agência para atuarem na afiliação ram a ter prioridade no programa de visitas de repre-
sa região, os clientes, que antes utilizavam o dinhei- de lojistas ao cartão. Divididos em equipes – para sentantes do Banco com vistas ao credenciamento. 7.1.2 Antecipação de Recebíveis
ro em espécie, passaram a realizar compras com o trabalhar, respectivamente, nas regiões Norte, Sul
cartão. Com isso, possibilitaram a muitos estabe- e na Grande Vitória –, eles estiveram na ativa en- Lojistas credenciados ao cartão de débito e crédi-
lecimentos comerciais a instalação de sua primeira tre outubro e dezembro de 2008. 7.1.1 Cartão Benefício do INSS to com bandeira própria do Banestes passaram a
maquininha para recebimento com cartões, em vir- Outra estratégia do Banco para a formação da dispor, em dezembro de 2008, de mais uma linha
tude do baixo preço cobrado pelo aluguel dos POS. rede Banescard foi realizada por meio de releases O Banescard é a única bandeira de cartão de dé- de crédito: a Antecipação de Recebíveis Banescard.
à imprensa e anúncios em veículos impressos, em bito inserida nos cartões Pagamento de Benefí- Trata-se de uma linha de Capital de Giro rápi-
que os lojistas foram chamados a efetuar seu cre- cio e Seguro Social do INSS. Com isso, os 125 mil do, em que o crédito referente às compras a pra-
7.1 Formação da Rede Banescard denciamento. As peças destacavam os benefícios aposentados e pensionistas do INSS que recebem zo feitas pelo cliente é pago pelo Banco ao lojista,
e as vantagens do produto como potencial para seus benefícios no Banco contam com a comodi- na forma de à vista. Com taxas bastante competi-
Com o produto no mercado, o Banestes concen- incremento de negócios do estabelecimento co- dade e a segurança que proporciona o uso do di- tivas, o produto está disponível em todas as agên-
trou esforços na formação da rede credenciada. mercial; a credibilidade e a segurança financeira nheiro de plástico. cias Banestes e a empresa pode antecipar até 100%
Em setembro de 2010 estavam afiliados mais de 22 da marca Banestes; e a ampla base de clientes. Os Além de saques nos caixas das agências Banes- do valor que tem a receber.
mil estabelecimentos, mas chegar a esse volume empresários foram orientados a procurar a agên- tes, nos caixas automáticos das salas de autoatendi-
foi um grande desafio. Exigiu grande mobilização, cia Banestes mais próxima ou solicitar a visita de mento e nos Correspondentes Não Bancários (rede
da qual participaram, com louvor, quase todos os um agente credenciador por meio do site do Ban- Banestes Mais Fácil), os beneficiários podem reali- 7.2 Campanhas e promoções
empregados da instituição. Afinal, era preciso ofe- co, no canal Fale Conosco. zar compras no débito nos mais de 22 mil estabe-
recer aos clientes, em breve tempo, o maior leque Com o número de afiliações aumentando, o Ban- lecimentos credenciados do Banescard. O sucesso do Banescard, ancorado em ousadia mer-
possível de opções em estabelecimentos afiliados. co, conforme já salientado, resolveu desmembrar a Antes, eles precisavam ir a uma agência ou cai- cadológica, arrojo comercial e investimento tecno-
Os empregados do Banco atuaram como agen- Gecar e criar a Gered para cuidar exclusivamente xa eletrônico e sacar todo o dinheiro, colocando lógico, também se deve à criatividade e a um inten-
tes credenciadores empenhados e qualificados e fo- dos assuntos relacionados à Rede Banescard, como em risco a sua segurança. A iniciativa revelou-se so trabalho de comunicação e marketing. Desde a
ram o público-alvo de uma campanha interna pro- afiliação de estabelecimentos comerciais e instala- um instrumento de cidadania, pois, para muitos sua criação, foram várias as campanhas e promo-
movida pelo Banestes com o objetivo de formar a ção, manutenção, aluguel e acompanhamento dos beneficiários do INSS, o Banescard foi o primeiro ções realizadas com o intuito de ampliar a base de
rede Banescard. Essa campanha, ainda vigente, con- sistemas de comunicação de dados dos Pontos de cartão de suas vidas. clientes e fixar a marca junto ao mercado capixaba.
siste na premiação pecuniária tanto para o empre- Vendas (PDV) e POS – máquinas leitoras do cartão. Para agregar a marca de seu cartão de bandei-
gado que indicar um estabelecimento para afilia- Uma das iniciativas da Gered foi estabelecer, em ra própria aos cartões de beneficiários do INSS, o Compra Premiada Banescard
ção como para o que fechar a instalação de POS parceria com a Supro, as chamadas duplas de pros- Em outubro de 2008, o Banestes lançou uma am-
em determinada loja. pecção, com a finalidade de intensificar os trabalhos pla promoção para incentivar o uso do cartão: a
A equipe do Banestes vestiu, literalmente, a ca- de ampliação da base de estabelecimentos creden- Compra Premiada Banescard, que vigorou entre
misa do Banescard e foi às ruas. Houve inúmeros ciados ao Banescard. Esse trabalho foi realizado pela 1º de novembro de 2008 a 30 de outubro de 2009.
casos em que os empregados sabiam que a loja não rede de agências em todos os municípios capixabas. A promoção sorteou um total de 11 carros zero
aceitava Banescard, mas juntavam algumas mer- Em outubro de 2008, o Banestes disponibilizou, km da marca Fiat, tipo Uno Mille 1.0 Flex – um ve-
cadorias no carrinho de compras e iam para o cai- em sua Central de Atendimento, o número 0800 ículo por mês – no período de dezembro de 2008
xa da loja. Na hora de pagar, perguntavam ao cai- 727 0474, para que os usuários do Banescard e os a outubro de 2009. Os automóveis sorteados, no
xa se ele aceitava o cartão Banescard. Como a res- lojistas pudessem tirar dúvidas sobre o cartão. O modelo 2009, foram entregues na residência do ga-
posta era negativa, eles, então, devolviam as mer- serviço está disponível 24 horas por dia, todos os nhador com o primeiro licenciamento, IPVA, segu-
cadorias e diziam ao lojista que deveria se afiliar dias da semana, e aceita ligações do Brasil inteiro. ro obrigatório e frete pagos pelo Banco.
ao Banescard, que era o novo cartão do Banestes Outra ação do Banco, lançada em outubro de A promoção teve como público-alvo os clien-
e se ele não aceitasse esse cartão iria perder mui- 2008, foi dirigida a internautas. O Banestes desejava tes pessoa física que efetuaram compras com o
tas vendas. Logo esse comerciante procurava o ouvir os seus clientes e, para isso, fez uma consulta. Banescard, tanto na função débito quanto na fun-
Banco para colocar o Banescard em sua loja. Essas Que estabelecimentos comerciais de sua preferência ção crédito. A cada R$ 50,00 em compras acumu-

110 BANESTES 2003-2010 Você faz parte desta história de sucesso 111
nescard pelos clientes que já o usavam frequente- Banescard Day Em 2010, o Banescard Day teve como tema a
mente. Por isso, a Supercompra contou com um Com o advento do Banescard Day em setembro Copa do Mundo e tornou o ambiente de trabalho
apelo a mais: o carro Fiat Linea. de 2008, os empregados do Banco vestiram, lite- no Banestes mais verde e amarelo. A campanha co-
Três dos 11 sorteios mensais foram realizados ralmente, a camisa do Banescard. A campanha foi meçou em junho e durou até o fim da participação
em datas especiais (Natal/Ano Novo, Dia das Mães desenvolvida pela Gerência de Marketing do Ban- da seleção canarinho na competição. Empregados
e Dia dos Pais) e tiveram o prêmio principal diferen- co (Gemak) e teve como principais objetivos fixar e estagiários do Banco usaram uma camisa perso-
ciado: um veículo marca Fiat Linea LX Flex, 1.9, 16 a marca e dar maior visibilidade ao produto. Du- nalizada, escolhida por votação na intranet. Ao con-
V, zero km, cinco portas, prata, ano e modelo 2010. rante quase dois meses, todas as sextas-feiras, era trário dos anos anteriores, quando a peça foi usada
Nos outros oito sorteios mensais, o automóvel com a camisa do cartão de bandeira própria do Ba- apenas às sextas-feiras, a camisa Banescard Day foi
foi um Fiat Uno Mille Fire Flex, 1.0, zero km, três por- nestes que os empregados iam para o trabalho. usada também nos dias de jogo da Seleção Brasileira.
tas, branco, ano e modelo 2010, com IPVA, seguro
cacá lima
obrigatório e frete pagos pelo Banestes.
Os demais prêmios foram os mesmos dos sor-
teios especiais: dois aparelhos de TV em LCD (42” e
32”) e sete vale-compras no valor de R$ 1 mil cada,
ladas, o cliente ganhava direito a um número para para aquisição de produtos no site www.webpre-
concorrer aos sorteios. mios.com.br.
O cliente participante teve acesso à numeração Também criada pela Danza Estratégia & Comu-
com a qual concorreria aos prêmios nas agências nicação, a campanha publicitária da Supercompra
Banestes, em seu extrato ou acessando o site do Premiada Banescard abrangeu um composto de
Banco (www.banestes.com.br), onde também esteve comunicação formado por filme, jingle, anúncio,
disponível o regulamento completo da promoção. busdoor, empenas, hot site, cartaz, folder e divisó-
Os números premiados da Compra Premiada ria de caixa eletrônico, além de peças para as áreas
Banescard eram conhecidos a cada mês, com base internas do Banco.
na extração da Loteria Federal, e divulgados nas As promoções para estímulo do uso do Banes-
agências, Postos de Atendimento Bancário (PABs) card se mostraram bem-sucedidas, já que coincidi-
e no site do Banco. ram com os bons resultados do cartão. Dessa ma-
Para divulgar a Compra Premiada Banescard, neira, o Banestes prorrogou por mais 11 meses a
foi criada uma campanha de comunicação alegre, Supercompra Premiada Banescard. Ela funciona
com alguns elementos animados típicos de car- nos mesmos moldes da anterior: sorteios de dez
n Para dar visibilidade ao cartão,
toon. Idealizada pela Danza Estratégia & Comu- prêmios por mês. Porém, com o desenvolvimento os funcionários do Banestes
nicação, a campanha estreou em novembro de do Programa de Fidelidade, não terá mais o sorteio vestiram, literalmente, a camisa
2008, sob o conceito “Quanto mais você comprar, especial do Fiat Linea. Em compensação, o prêmio do Banescard
mais chances tem de ganhar”. A campanha tinha principal será o Novo Uno (modelo Vivace, 1.0, Evo,
um mix composto por 25 peças – filmes para TV, Flex, quatro portas). 7.3 Banescard, cultura e esporte daquele ano, trouxe ao Estado três espetáculos:
jingle, busdoor, mídia in bus, empena, panfleto, o stand up comedy “Tamo Junto”, com Marco Lu-
wobbler e adesivos, entre outros – e foi ancorada Com o objetivo de prosseguir sua estratégia de que; a comédia romântica “Enfim, Nós”, com Bru-
por um garoto-propaganda presente em todas as dar visibilidade ao seu cartão bandeira própria e, no Mazzeo e Fernanda Souza; e a peça “Dois per-
peças, tanto eletrônicas quanto gráficas. ao mesmo tempo, estabelecer um vínculo entre o didos numa noite suja”, com André Gonçalves e
produto e acontecimentos que agregam grande Freddy Ribeiro.
Supercompra Premiada Banescard público, o Banestes associou a marca Banescard a As peças foram exibidas nas cidades de Vitó-
Depois da Compra Premiada Banescard, foi a vez uma série de eventos culturais e gastronômicos ria (Teatro Universitário da Ufes e Teatro Sesi), Ca-
da Supercompra Premiada Banescard, promoção realizados no Estado. Ao levar entretenimento e choeiro de Itapemirim (Teatro Rubem Braga), Li-
com a distribuição de prêmios mensais, alguns de- emoção às pessoas, o produto diversificou o seu nhares (Teatro Pitágoras) e Colatina (Teatro Maris-
les em sorteios especiais. mix de comunicação com a sociedade capixaba. ta), perfazendo um total de dez apresentações. A
O principal objetivo dessa promoção foi incen- produção local foi da WB Produções. Clientes Ba-
tivar os clientes que, mesmo possuindo o Banes- Circuito Banescard de Teatro nescard tiveram descontos na compra de entra-
card, não utilizavam o cartão em suas compras. Ao Em 2009, o Banescard inaugurou o Circuito Ba- das inteiras (duas por pessoa).
mesmo tempo, destinou-se a reforçar o uso do Ba- nescard de Teatro que, entre agosto e outubro Em 2010, foi realizado o II Circuito Banescard

112 BANESTES 2003-2010 Você faz parte desta história de sucesso 113
tes Empresarial Agência Orla (Avenida Dante Mi- não inscritas, que se juntaram aos competido-
cheline, nº 575, Jardim da Penha, Vitória). res durante o percurso. A premiação total nesta
Das 1.500 vagas oficiais, 200 foram reservadas segunda corrida chegou a R$ 43 mil.
para os empregados do Sistema Financeiro Banes-
tes (SFB). As 1.300 vagas restantes não foram sufi- Circuito de Verão Banescard
cientes para atender à demanda de muitos corre- Em tempo de clima quente e balneários lotados, o
dores que, afinal, participaram extraoficialmente. Banescard também foi à praia nos verões 2009 e
Foi uma grande festa. A premiação total foi de R$ 2010. O produto seguiu junto com o Projeto Verão
38 mil, valor distribuído entre os atletas que che- Banestes, ação desenvolvida pela Gemak em diver-
garam até o quinto lugar nas categorias “Geral” e sos balneários capixabas e que incluiu a divulgação
“Empregado Banestes”, masculino e feminino. To- do Banescard entre seus objetivos.
dos os competidores que completaram a prova Windbanners (material de divulgação geralmen-
no prazo oficial (duas horas) receberam medalha. te utilizado em praias), caiaques, balões de gás hélio
A idade mínima para participação foi de 18 anos. e pipas foram algumas das ferramentas utilizadas
A competição marcou, além do primeiro ano para incrementar as ações promocionais, que tam-
de operação do cartão de débito e crédito bandei- bém contaram com promotores de venda unifor-
ra própria do Banco, o aniversário da instituição. O mizados com camisas, bermudas e bandanas per-
Banestes completou, em 15 de outubro de 2009, 72 sonalizados para interagir com o público por meio
anos de criação. de brincadeiras e distribuição de brindes.
A segunda edição da Corrida 10 km Banescard Em 2009, o projeto passou a denominar-se Cir-
foi realizada em 24 de outubro de 2010, manti- cuito de Verão Banescard e também movimentou
dos os pontos de largada e de chegada do even- os fins de semana dos banhistas com diversas ativi-
to em 2009. As vagas oficiais foram ampliadas dades recreativas, como corrida de saco, vôlei ma-
para dois mil participantes. A Corrida revestiu- luco, aulas de ginástica e alongamento com profis-
de Teatro, temporada que contou com a apresen- Cia. de Comédia Os Melhores do Mundo (17 e 18 -se de grande sucesso e atraiu muitas pessoas sionais de Educação Física.
tação de cinco espetáculos teatrais, também com de maio, no Centro de Convenções de Vitória); e o
produção local da WB Produções. Festival Country Music (24 de julho de 2009, em Li- weverson rocio

“Avenida Q”, o premiado musical da Broadway, foi nhares, e 25 de julho, em Castelo).


a primeira peça do Circuito e o Banestes promoveu O Banescard assinou também o patrocínio da
uma pré-estreia para convidados no dia 6 de agos- Roda de Boteco, evento cultural e gastronômico
to. Nos dias 7 e 8, a peça foi encenada para o gran- que elege os melhores bares e botecos da Região
de público, no Theatro Carlos Gomes, em Vitória. Metropolitana da Grande Vitória, realizado entre
As outras peças do II Circuito foram o stand up 18 de junho e 18 de julho de 2010, no Clube Álva-
comedy “A Arte do Insulto”, com Rafinha Bastos; res Cabral, em Vitória. Durante o evento, o Banes-
“A Alma Boa de Setsuan”, com Denise Fraga; “Sur- card desenvolveu a promoção “Com Banescard,
to”; e “Mamãe Não Pode Saber”. você sempre sai ganhando”, organizada pela Gemak.

Banescard em shows Corrida 10km Banescard


O Banescard apresentou e patrocinou diversos Aproveitando a popularização da corrida de rua, o
shows musicais em Vitória e em municípios do in- Banescard também fez uma incursão nessa mo-
terior do Estado. Assinou os espetáculos dos can- dalidade esportiva e realizou, no dia 18 de outu-
tores Ney Matogrosso (4 de outubro de 2008); Ale- bro de 2009, a primeira Corrida 10km Banescard,
xandre Pires (14 de novembro de 2008); Seu Jorge um evento promovido pelo Banestes com o obje-
(9 de maio de 2009); Zé Ramalho (23 de maio de tivo de divulgar e fortalecer o seu cartão de débi-
2009); Adriana Calcanhoto (31 de julho de 2009); to e crédito bandeira própria.
Roupa Nova (5 e 6 de março de 2010); e Leoni (27 A largada deu-se em frente à Agência Banes-
de março de 2010). tes Vila Velha, na Avenida Champagnat, no Cen-
O Banescard patrocinou, ainda, eventos como tro de Vila Velha. O percurso incluiu passagem n A segunda edição da Corrida 10km Banescard, realizada em outubro de 2009,
o Carnalinhares (19 de junho de 2010, Linhares); a pela Terceira Ponte e chegada próximo à Banes- atraiu dois mil participantes

114 BANESTES 2003-2010 Você faz parte desta história de sucesso 115
Para desenvolver a ação, a Gemak utilizou um ho- Market System, o Programa vai pontuar não ape-
mem blimp, promotor de vendas que carrega um ba- nas compras no crédito, como também operações
lão inflável com a marca Banescard e distribui panfle- feitas no débito, o que o distingue entre os progra-
tos sobre o cartão. Os participantes ganharam brindes mas de fidelidade instituídos por outros cartões.
como batecos, travesseirinhos infláveis, bonés, sque-
ezers, porta-níqueis e mochilas. Clientes do cartão ti- Rede nacional
veram direito a uma foto, que receberam impressa. Por intermédio de um edital de credenciamento,
realizado no fim de 2010, o Banestes selecionou
uma empresa para capturar transações para o Ba-
7.4 Novos projetos Banescard nescard em todo o Brasil. Assim, o Banco pode
oferecer a seus clientes a opção de utilizar o car-
O Banestes não para de inovar para manter o su- tão em mais de 500 mil estabelecimentos comer-
cesso do cartão Banescard. Seguindo a linha de van- ciais e de serviços fora do Estado do Espírito Santo.
guarda inaugurada com o lançamento do cartão
em 2008, o Banco empreendeu novas frentes de Novo layout e chip
ação com vistas a garantir as conquistas e também O Banescard passará por uma mudança em seu
a abrir novas fronteiras. Confira alguns projetos. layout, ganhando duas novas versões. Ambas con-
templam os ícones capixabas, contidos dentro de
Programa de fidelização um mapa do Espírito Santo.
Para aumentar ainda mais o sucesso do Banescard, Um dos layouts foi desenvolvido pela artista plásti-
o Banestes concebeu um Programa de Vantagens ca Ana Paula Castro e o outro pela agência Ampla Co-
para os clientes que utilizam o seu cartão. municação. Os novos modelos terão dois diferenciais:
Desenvolvido em parceria com a empresa CSU serão cartões verticais e dotados de chip de segurança.

Como se pode ver neste capítulo especial sobre o Banescard, o Banestes foi além da necessária e estraté-
gica reestruturação de seus processos rotineiros de agente financeiro. A partir de sua recuperação, iniciada
em 2003, a instituição investiu em projetos e ações ousadas com vistas a dar solidez e sustentação a um Ba-
nestes que saiu renovado e fortalecido de um dos mais críticos períodos de sua história de sete décadas. Nes-
se sentido, a um só tempo, o Banescard é símbolo de renascimento e de renovação – um capítulo especial da
história de sucesso que o Banestes escreveu, coletivamente, nos últimos anos, em favor de todos os capixabas.

116 BANESTES 2003-2010


8
Parceiro do Desenvolvimento Capixaba

118 BANESTES 2003-2010 Você faz parte desta história de sucesso 119
8 Parceiro do Desenvolvimento Capixaba

E
m 2003, o Espírito Santo iniciou a tividade do agronegócio capixaba, contribui para desenvolvimento regional. A ação propicia, ainda, trabalha com 90% de recursos próprios, transcen-
construção de um novo tempo em a contenção do êxodo rural e para a geração de ri- maior geração de emprego e renda em toda a ca- de o caráter estritamente comercial. Trata-se de
sua história. Reconstruiu-se políti- queza e renda no campo. deia produtiva. De 2003 a 2010, o Banestes desti- um crédito de extrema relevância, principalmen-
co-administrativamente e, partir da A instituição procura incentivar projetos agro- nou mais de R$ 24 milhões para aquisição de cer- te para o Espírito Santo, onde o agronegócio repre-
credibilidade institucional e de seus pecuários que diversifiquem a renda do produ- ca de 470 tratores e microtratores. senta 30% do PIB, emprega cerca de 40% da mão
potenciais de produção, iniciou o tor e melhorem a produtividade das explorações O financiamento para compra de animais em lei- de obra economicamente ativa e é a principal fon-
terceiro ciclo econômico em seus existentes, seguindo um dos eixos do Planeja- lão é outro investimento do Banco que muito contri- te de renda em 84% dos municípios.
quase cinco séculos de trajetória. mento Estratégico Espírito Santo 2025 – Inte- bui para o desenvolvimento de atividades no campo, Entre 2003 e 2010, o volume de financiamento
Um dos objetivos do processo riorização do Desenvolvimento. especialmente para o aumento da produtividade de do Banestes ao segmento rural atingiu quase R$ 1 bi-
de reestruturação do Banestes foi No que diz respeito ao custeio agropecuário, a leite nas propriedades e, consequentemente, para lhão, contemplando mais de 51 mil produtores rurais.
exatamente colocá-lo como o Ban- instituição financia todas as despesas das ativida- a criação de mais emprego e renda no setor rural. Entre outros empreendimentos, o Crédito Rural
co da nova história capixaba. E nes- des agrícolas e pecuárias, tais como adubação do A linha de crédito possibilita também melhoria Banestes, até setembro de 2010, aplicou no cus-
se movimento, além dos passos dados na questão solo, capina, mão de obra, plantio de culturas tem- da eficiência, da produtividade e da genética do re- teio do café (R$ 40 milhões); na bovinocultura (R$
de crescimento da Carteira Comercial e conces- porárias (arroz, milho, feijão, mandioca, olerícolas banho capixaba. O Banco tornou-se grande aplicador 7 milhões); em pastagens (R$ 6 milhões); na reno-
são de crédito aos empreendedores capixabas, ci- etc.), limpeza de pastos e aquisição de sal mineral, da pecuária bovina e, de 2003 a setembro de 2010, vação do parque cafeeiro (R$ 7,9 milhões); na aqui-
tados em capítulo anterior, o Banco avançou de fertilizantes e defensivos agrícolas, entre outras. destinou R$ 10.163.443,00 para financiamento de sição de tratores e microtratores (R$ 370 mil); ve-
forma especial no setor agropecuário, um susten- Os valores de financiamento até R$ 12 mil são compra de animais em leilões. ículos utilitários (R$ 1,9 milhão); e na fruticultura
táculo da economia capixaba. Além disso, como concedidos diretamente nas agências, sem exigên- A importância da Carteira de Crédito Rural, que (R$ 4,6 milhões).
parte do investimento estadual de inclusão social cia de projeto técnico. Já para os créditos de valo-
produtiva, passou a operar com dois programas res superiores a esse montante, há necessidade de
de microcrédito. apresentação de projeto técnico elaborado por pro-
fissionais do Instituto Capixaba de Assistência Téc-
Desempenho do Crédito Rural
nica, Pesquisa e Extensão Rural (Incaper) e da Se- 235,64
8.1 Crédito Rural cretaria de Agricultura do município onde está si- 208,37
Quantidade de produtores 8.891
tuada a propriedade rural. O projeto pode também Investimentos
no campo rurais beneficiados 8.257
A concessão de Crédito Rural pelo Banestes con- ser elaborado por outro órgão técnico particular, (R$ milhões) 160,00 6.691 6.582
funde-se com a própria história do Banco. Basta desde que conveniado com o Banestes.
127,24 6.500
dizer que os empréstimos rurais foram um dos Com recursos do Fundo de Defesa da Economia 982,21
principais motivos que deram origem à fundação Cafeeeira (Funcafé), oriundos do Ministério da Agri- 92,00 51.327
3.736 5.148
da instituição, então sob a denominação Banco de cultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), o Banes- 4.669
71,20
Crédito Agrícola do Espírito Santo. Por isso, a esse tes financia todas as despesas relativas ao custeio, co- 46,42
campo, o Banestes, que vem semeando importan- lheita e estocagem dos cafés tipos arábica e conilon. 853
te participação desde a sua criação, dedicou espe- O Banestes também trabalha com os recursos 7,17 34,17
cial atenção nos últimos oito anos. destinados ao Programa Nacional de Fortaleci-
O financiamento do Banco ao setor rural to- mento da Agricultura Familiar (Pronaf). Vale ressal- 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010* 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010*
mou novo fôlego a partir de 2003, com a reativa- tar que o Pronaf é considerado um eficiente meio
ção da Gerência de Crédito Rural (Gecru). A medi- de redução da migração do campo para a cidade. * Estimativa

da foi fundamental para o crescimento da oferta Produz 38% do Valor Bruto da Produção (VBP) na-
do crédito rural, que passou a dispor de uma área cional e ocupa 77% do total de pessoas que traba- 8.2 Programas de microcrédito como parte de uma política de inclusão social pro-
com total expertise na administração desse tipo lham na agricultura. dutiva. O Banestes faz parte dessa história, seja ofe-
de financiamento. O Banco financia, ainda, tratores para os agri- Nos últimos anos, o Espírito Santo esteve à frente recendo crédito de forma tradicional, como visto
Dessa forma, o Banestes resgatou o seu papel cultores, linha que possibilita maior lucratividade da média nacional de redução de pobreza e indi- até aqui, seja abrindo oportunidades na área de mi-
de parceiro do homem do campo. Ao favorecer a e competitividade das atividades agropecuárias, gência. Milhares de capixabas foram inseridos no crocrédito. São duas modalidades, uma das quais
melhoria da produção, produtividade e competi- ao mesmo tempo que reforça o papel do Banco no mundo da produção de modo ativo e sustentável, em parceria com outras instituições.

120 BANESTES 2003-2010 Você faz parte desta história de sucesso 121
Microcrédito Banestes natureza profissional, comercial ou industrial de Atividades financiadas pelo Nossocrédito
Uma das linhas que traduzem o papel social exer- pequeno porte, o Microcrédito Banestes contem-
n Indústria n Comércio n Serviços
cido pelo Banco estadual, o Microcrédito Banestes pla tanto pessoas físicas quanto pessoas jurídicas.
possui uma das menores taxas de juros do Brasil Desde a sua criação, em março de 2004, até se- Marcenaria, sapataria, carpintaria, Vendedores em geral, mercadinhos, papelarias, Salões de beleza,
artesanato, alfaiataria, gráfica, padaria, armarinhos, bazares, farmácias, armazéns, restaurantes, oficinas mecânicas,
para linhas de crédito dessa natureza: 0,9% ao mês. tembro de 2010, foram aplicados R$ 27,7 milhões e produção de alimentos, fabricante de uma lanchonetes, ambulantes, feirantes, pequenos lojistas, borracharias etc.
Criado em março de 2004, o Microcrédito Banes- beneficiados 12.719 micro e pequenos empreende- infinidade de produtos de consumo etc. açougueiros, vendedores de cosméticos etc.
tes destina-se à população de baixa renda e a micro dores. O Microcrédito Banestes é liberado automati-
e pequenos empreendedores. Graças a uma taxa de camente na conta do tomador do empréstimo ou do
juros bastante acessível, esse segmento pode dis- fornecedor do bem. Para ter acesso ao Microcrédito, Condições para obter o crédito
por de recursos para instalação e para melhoria de é preciso, entre outros requisitos, que o cliente não
n Estar produzindo n Residir há mais de dois anos n Ter o nome n Ter renda bruta menor que n Apresentar
seu negócio. Tem como objetivos o aumento da ca- possua financiamento do gênero em outro banco. no município há mais no município, em endereço fixo, limpo no Serasa R$ 240 mil nos últimos 12 avalista.
pacidade produtiva da economia e a formação de Embora o candidato ao financiamento deva pos- de seis meses, no setor ou ter seu negócio estabelecido e no SPC; meses anteriores à data da
capital social básico para a geração de emprego e suir, também, cadastro e conta-corrente no Banes- formal ou informal; há mais de dois anos no local; solicitação do empréstimo;

renda e para a redução das desigualdades sociais. tes, não há exigência de tempo de movimentação
Voltado para viabilizar empreendimentos de da conta para a concessão do crédito.
Itens financiáveis

n Capital de giro: compra n Investimento fixo: aquisição de máquinas, equipamentos e ferramentas, novas ou
Atividades financiadas pelo Microcrédito Banestes de mercadorias e matérias- usadas; reforma e ampliação de instalações físicas ligadas à atividade; móveis e utensílios;
primas industrializáveis; motocicletas, bicicletas de carga e trailer; reparos em veículos utilitários que objetivem a
INdústria Comércio Serviços consertos de máquinas e sua manutenção, adaptação ou adequação a atividades produtivas específicas; aquisição de
equipamentos. aparelhos de fax e computadores (inclusive impressoras, periféricos e software que sejam
Marcenaria, sapataria, carpintaria, Vendas em geral, mercadinhos, Salão de beleza, oficina mecânica, essenciais ao desempenho da atividade).
artesanato, alfaiataria, gráfica, pa- papelarias, armarinhos, bazares, borracharia
daria e produção de alimentos e farmácias, armazéns, restaurantes,
de mudas para flores lanchonetes, ambulantes, feiran-
tes, pequenos lojistas, açouguei-
ros, vendedores de cosméticos De 2003 a setembro 2010, o Nossocrédito regis- tadual. Basta que ele se dirija a uma das mais de 80
trou um total de 31.564 clientes beneficiados e va- agências do Nossocrédito e adiantar essa operação.
lores aplicados da ordem de R$ 112 milhões. São re- Com a pré-abertura da Conta Mais Fácil feita nas
cursos que chegam à parcela de empreendedores agências do Nossocrédito, o cliente só precisa, tão
que mais precisam de apoio para transformar seus logo receba comunicado do Banco, passar na agên-
sonhos em realidade. cia Banestes de sua escolha e confirmar a operação.
Programa Nossocrédito pios. Cabe ao Banco arcar com os custos mensais fi- Sobre esse programa, é importante dizer que as Essa parceria, além estreitar o relacionamento
Junto ao Banco de Desenvolvimento do Espírito xos com a manutenção do sistema; abertura de con- agências do Nossocrédito são uma referência nas entre as duas instituições – Bandes e Banestes –
Santo (Bandes) e a Secretaria de Trabalho, Assistên- ta-corrente sem cobrança de tarifas; não cobrança de comunidades. Trabalham com uma ficha cadastral fomentadoras do desenvolvimento socioeconômi-
cia e Desenvolvimento Social (Setades), Sebrae/ES taxa de confecção de ficha cadastral e de Comissão de crédito que contém os mesmos dados solicita- co do Estado, é importante para incrementar a base
e prefeituras municipais, o Banestes é parceiro do de Abertura de Crédito; liberação do crédito em dois dos para a abertura de conta-corrente no Banestes. de correntistas da instituição.
Nossocrédito, programa de microcrédito orienta- dias úteis a partir da assinatura do contrato e dispo- Assim como o Banco, as agências do Nossocrédito A iniciativa é um exemplo do reconhecimento
do do Governo do Estado, também com taxas de nibilização de empregado para integrar o Comitê de estão em todos os municípios capixabas. do trabalho que os agentes de crédito vêm fazen-
juros de 0,9% ao mês. Crédito Municipal – no caso, o gerente da agência. Por isso, mais uma parceria foi firmada entre o do em todas as unidades de microcrédito do Estado.
O Nossocrédito tem características especiais; é O Nossocrédito destina-se a empreendedores Bandes e o Banestes, desta feita com a finalidade Os parceiros do Programa Nossocrédito percebem
uma das portas de entrada para o mundo da cida- que exerçam atividades formais ou informais, ru- de oferecer mais facilidade e agilidade ao cliente que os agentes podem atuar com outros produtos,
dania, pois se trata de ação inserida em uma polí- rais ou urbanas, trabalhadores e trabalhadoras que que deseja abrir uma conta-corrente no Banco es- já que conhecem as comunidades em que atuam.
tica pública cujo foco é a inclusão social. concluíram cursos promovidos pelos Programas de
O programa promove a geração e a ampliação de Qualificação Profissional municipais e/ou estaduais,
emprego, renda e cidadania, resultando, por meio de já inseridos no mercado de produção de bens ou ser-
um trabalho efetivo e bem organizado, em desen- viços ou que atuam na economia sob forma de coo- No campo e na cidade, o Banestes se firmou como o Banco do novo Espírito Santo, ampliando sua pre-
volvimento econômico e social para o Espírito Santo. perativas ou associações, legalizadas, de produção de sença, melhorando serviços, ofertando crédito nas mais diversas modalidades e para os mais diferentes
O papel do Banestes no Nossocrédito é funda- bens ou serviços. Endereços das agências podem ser segmentos da economia capixaba. Ao cumprir essa trajetória, além de incrementar sua participação na
mental, pois, como cobre 100% do território capixa- acessados no site do Bandes (www.bandes.com.br) vida produtiva do Estado, o Banestes acumulou uma série inédita de feitos e reconhecimentos Brasil afo-
ba, pode atender ao programa em todos os municí- ou pelo Bandes Atende pelo telefone 0800 283 4202. ra. Confira mais esse item desta história de sucesso no capítulo a seguir.

122 BANESTES 2003-2010 Você faz parte desta história de sucesso 123
9
Resultados, Premiações e Rankings

124 BANESTES 2003-2010 Você faz parte desta história de sucesso 125
9 Resultados, Premiações e Rankings

G
Lucro líquido
raças à decisão do novo Governo do fronteiras do Espírito Santo e a obter reconheci- O Lucro Líquido consolidado do Sistema Financeiro números de 2008, fechando, assim, o período 2003
Estado do Espírito Santo, empossa- mento no mercado financeiro do País. Banestes (SFB), de 2003 a outubro de 2010, foi de R$ a 2010 com uma somatória de Lucro Líquido aproxi-
do em janeiro de 2003, de apostar no 864,73 milhões. Dadas as circunstâncias do ambien- mado de R$ 900 milhões. O resultado com um Lucro
soerguimento do Banestes, a insti- te econômico e financeiro em 2008 e em 2009, o re- Líquido médio anual de R$ 112 milhões já seria um re-
tuição entra em processo de recu- 9.1 Resultados sultado alcançado foi satisfatório, isto é, foi manti- sultado extraordinário. Contudo, observando-se que
peração de seu equilíbrio institucio- do em 2008 o resultado de 2007, com ligeira queda o Banco renasceu das cinzas e saiu de um prejuízo
nal e financeiro. Em pouco tempo, A trajetória da evolução iniciada pelo Banestes em em 2009. Contudo, espera-se uma recuperação em de R$ 34,5 milhões em 2002 para um lucro de R$ 160
os números do Banco já descreviam 2003 teve continuidade em todos os anos até 2010, 2010, com uma expectativa de alcançar os mesmos milhões, o indicador fica ainda mais extraordinário.
trajetória ascendente e, mesmo em apesar das particularidades que marcaram o exer-
épocas de crise, alguns indicadores cício de 2008 (último trimestre) e todo o exercício Lucro Líquido (R$ milhões)
apresentaram bom desempenho. de 2009, que se refletiram no exercício de 2010. A
Ainda em pleno processo de rees- crise financeira que atingiu a economia mundial e 160,65 161,29
truturação, o Banco passou a conquistar resultados o período de negociações de aquisição do controle
positivos e a figurar em rankings e premiações de acionário da instituição pelo Banco do Brasil com- 133,83 131,16
127,61
âmbitos local e nacional. Com a reorganização con- prometeram o ritmo de crescimento do Banco.
solidada, as conquistas só fizeram se acumular, junta- Apesar de todos esses fatores adversos, seus efei-
mente com o seu reconhecimento em todo o Brasil. tos não abalaram os bens posicionados fundamen-
76,71
As posições e distinções descritas a seguir são tos do Banestes, conforme pode ser demonstrado
fruto de uma gestão profissional e voltada para re- nos números da tabela abaixo. Uma análise sobre o
sultados, política que levou o Banco a romper as momento da crise pode ser conferida no capítulo 11. 41,42
32,06

2002
A evolução do SISTEMA FINANCEIRO Banestes - 2003-2010* 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010*
R$ milhões % -34,58 * Até outubro

Lucro Patrimônio Ativo Carteira Rentabilidade Eficiência Índice de


Exercício Patrimônio Líquido
Líquido Líquido Total de Crédito do PL Operacional Basileia
Como resultante do pungente crescimento do 758,78 milhões em outubro de 2010. De acordo
2002 -34,58 56,68 1.995,69 499,45 -36,99 110,64 14,43 Lucro Líquido do Banco, o Patrimônio Líquido com a projeção de lucro para o exercício de 2010,
(PL), um dos mais importantes indicadores de so- o Banestes deve fechar o ano com um PL supe-
2003 32,06 86,23 2.230,64 552,35 56,57 84,06 19,23 lidez, mostra também forte evolução, saindo de rior a R$ 780 milhões, representando um cresci- 758,78
R$ 56,68 milhões em dezembro de 2002 para R$ mento de 1.270%.
2004 41,42 120,60 2.759,36 681,92 48,04 78,03 20,21 665,11
2005 76,71 203,98 4.018,37 960,37 63,61 63,19 20,86 Patrimônio Líquido (R$ milhões) 567,37
2006 133,83 323,31 5.182,63 1.271,51 65,61 57,22 21,17
445,14
2007 160,65 445,14 7.142,21 1.597,03 49,69 60,29 19,80

2008 161,29 567,37 8.524,50 2.774,40 36,23 61,23 17,17 323,31

2009 131,16 665,11 8.944,22 3.417,35 23,12 62,13 16,46 203,98


2010* 127,61 758,78 9.189,12 3.605,44 19,19 58,55 16,50 120,60
56,68 86,23
* Até outubro

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010*


* Até outubro
126 BANESTES 2003-2010 Você faz parte desta história de sucesso 127
Ativo Total Rentabilidade do PL
O Ativo Total do Banco, que em dezembro de 2002 ção da performance de produtos como emprésti- Um dos melhores indicadores de lucratividade de mentos. Em dezembro de 2002, o Retorno sobre o
era R$ 1,99 bilhão, atingiu em outubro de 2010 a mos – Cessão de Créditos, Consignação em Folha uma empresa é expresso pela rentabilidade do Pa- PL do Banestes foi negativo em 36,99%. Todavia, a
cifra de R$ 9,19 bilhões, um avanço de 360%. Essa de Pagamento, Capital de Giro e Renegociação de trimônio Líquido (PL). É através desse índice que o partir de 2003, os acionistas do Banco passaram a
expressiva evolução deve-se à expansão dos recur- Dívidas – e Financiamento de Bens (pessoas física acionista visualiza quanto de retorno ele tem direi- desfrutar de um dos maiores retornos encontra-
sos da Carteira de Crédito, principalmente em fun- e jurídica) e créditos Industrial e Rural. to, a partir do seu investimento. Vale ressaltar que, dos no mercado acionário brasileiro, principalmen-
sempre que esse indicador suplanta a taxa básica te entre os anos 2003 e 2008. De 2003 a 2010, a lu-
Ativo Total (R$ milhões) de juros da economia, os acionistas estão, na mes- cratividade média do PL do Banestes atingiu o sur-
9.189,12
ma proporção, adicionando valor aos seus investi- preendente índice de 41,6% ao ano.
8.944,22
8.524,50

7.142,21
Rentabilidade do PL (%)

65,61
5.182,63 63,61

4.018,37 56,57

2.759,36 49,69
2.230,64 48,04
1.995,69

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010* 36,23

* Até outubro

23,12
19,19
Carteira de Crédito
A Carteira de Crédito do Banestes – incluindo Ar- bro de 2002 para expressivos R$ 3,6 bilhões em ou- 2002
rendamento Mercantil, Adiantamentos sobre Con- tubro de 2010, uma elevação de 621%. Vale regis- 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010*
tratos de Câmbio –, base de sustentação do cres- trar que grande parte desse crescimento deve-se
cimento do resultado do Banco, avançou de forma ao arrojo da forte entrada do Banestes no segmen- * Até outubro

vertiginosa, saindo de R$ 500 milhões em dezem- to de crédito a empresas.

-36,99
Carteira de Crédito (R$ milhões)
3.605,44
3.417,35

2.774,40

Eficiência Operacional
1.597,03 O Índice de Eficiência Operacional define o percen- No caso do Banestes, os números mostram que,
1.271,51 tual que a instituição gasta com sua estrutura admi- nos três anos que antecederam o Governo Paulo
960,37 nistrativa para produzir o resultado da intermedia- Hartung (2000 a 2002), a média do Índice de Efici-
681,92 ção financeira (principal fonte de receita), adicionadas ência Operacional do Banestes foi de 111,56%, de-
499,45 552,35 as receitas de prestação de serviços. Esse é um índi- monstrando que todas as receitas operacionais e
ce inverso, ou seja, quanto menor for, mais eficiente de serviços da instituição não eram suficientes para
é a instituição, pois demonstra um menor compro- cobrir as despesas administrativas, razão pela qual
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010* metimento de despesas fixas em relação às receitas. o Banco apresentava prejuízo.

* Até outubro
128 BANESTES 2003-2010 Você faz parte desta história de sucesso 129
A partir de 2003, o índice passa a apresentar va- que desde o fim de 2008 e de 2009, bem como par- 9.2 Premiações O prêmio é uma iniciativa da revista Relató-
lores menores que 100 e declinantes, gerando, por- te de 2010, os resultados foram contaminados pela rio Bancário que, anualmente, premia as persona-
tanto, os constantes resultados positivos registra- crise financeira internacional. O fenômeno, apesar de A trajetória evolutiva do Banco se refletiu nas mais lidades do meio bancário nacional, bem como as
dos nos balanços do Banco. É sempre bom lembrar elevar o índice, fez isso de maneira bastante suave. diversas áreas e algumas iniciativas obtiveram reco- instituições que desenvolvem ações de destaque.
nhecimento local e nacional. Além de vencer a etapa Denominado “Solução Tecnológica do Banestes
regional do Prêmio Aberje nos anos de 2005, 2006 e Mais Fácil”, o case apresentado pela ATP tratou da
Índice de Eficiência Operacional (%) 2008, a instituição recebeu distinções como os prê- implantação de pontos de atendimento Correspon-
mios Marketing Best, Colibri e Efinance, entre outros. dentes Não Bancários, por meio dos quais podem
110,64 ser realizadas as mais diversas operações bancárias.
Prêmio Efinance
O Banestes foi vencedor da oitava edição do Prê- Colibri de Ouro 2008
84,06
78,03 mio Efinance 2009 na categoria Gestão de Risco, Anúncio alusivo ao Dia do Motociclista (27 de ju-
com o case "Gerenciamento de Controles Internos, lho) rendeu à MP Publicidade o Colibri de Ouro
63,19 60,29 61,23 62,13 Compliance, Risco Operacional e Plano de Conti- 2008 na categoria “Jornal Anúncio até 75 cm”. O
57,22 58,55
nuidade de Negócios". anúncio foi publicado no Informativo Banestes,
Criado pela revista Executivos Financeiros, o 2ª quinzena de julho de 2008, na margem direi-
prêmio tem como objetivo destacar as implemen- ta da página 1 da publicação, em sentido vertical.
tações de projetos mais robustos e inovadores e Dizia o seguinte: “Motociclista, percebeu como
que contribuíram para elevar a qualidade dos ser- no corredor é mais difícil alguém te ver? 27 de ju-
viços prestados pelas instituições financeiras que lho – Dia do Motociclista. Comemore essa data
operam no País. A conquista do prêmio pelo Ban- em segurança”.
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010* co capixaba evidencia a inserção do Banestes no O Prêmio Colibri, além de representar o ícone
contexto das instituições que adotam as melho- da criatividade da propaganda capixaba, é tam-
* Até outubro res práticas de gerenciamento de risco. bém um evento que trouxe para o mercado o res-
O projeto do Banestes começou a ser desenha- peito às normas éticas da publicidade e importan-
Índice de Basileia do em dezembro de 2007 e envolveu 18 colabora- tes contribuições para a profissionalização e cres-
O indicador trabalhado pelo Índice de Basileia de- em outubro de 2010, o índice foi de 16,51%, supe- dores diretos e indiretos. O objetivo foi gerenciar cimento das agências de publicidade e propagan-
monstra que o Banestes vem se mantendo dentro rando o mínimo de 11,00% exigido pelo Bacen. Em o SFB de forma sistemática e eficaz, criando con- da. É a premiação do talento e da criatividade da
dos padrões praticados pelo mercado, equilibrando dezembro de 2010, esse índice deverá estar em tor- troles capazes de mitigar os riscos até o nível ide- propaganda no Estado.
rentabilidade e qualidade de seus ativos. Em confor- no dos 16%, definindo que ainda há um bom espa- al para o Banco, atendendo às normas legais do Ba-
midade com o Banco Central do Brasil (Bacen), o índi- ço no Banestes para crescer sua Carteira Comercial cen e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Prêmio Marketing Best 2006
ce contempla o capital necessário para suportar os antes de pensar na realização de um processo de ca- A Diretoria de Riscos e Controle do Banestes (Di- O Banestes e a Associação Nacional de Bancos (As-
riscos de crédito, de mercado e operacional. Assim, pitalização externo à incorporação de seus lucros. ric) buscou, na aderência às normas dos órgãos re- bace) receberam, em 1º de dezembro de 2006 em
guladores do sistema financeiro nacional, desenvol- São Paulo, o prêmio Marketing Best, que distin-
ver metodologia própria para agregar valor na im- gue as empresas que mais se destacam no plane-
Índice de BasilEia (%) plantação da melhoria da gestão de riscos da ins- jamento e execução das estratégias de marketing
tituição. Para o desenvolvimento do projeto, o Ba- de seus produtos e/ou serviços.
21,17 nestes contou com parceria de empresa para de- O Marketing Best é um prêmio da Editora Re-
20,21 20,86 19,80
19,23 senvolvimento de software que automatiza e in- ferência, da Escola de Administração de Empresas
17,17 16,46 16,51 tegra os processos de Governança, Gestão de Ris- de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV-EA-
14,43 cos e Conformidade. ESP) e da MadiaMundoMarketing.
O case Banestes/Asbace que conquistou o prê-
11,00* Prêmio revista Relatório Bancário mio Marketing Best intitula-se “Aliança de suces-
A solução para ampliar e democratizar o acesso so que aprimora os canais de atendimento” e con-
aos serviços bancários, implantada pelo Banestes siste na implantação da rede de Correspondentes
por meio de pontos de atendimento denominados Não Bancários, por meio de projeto desenvolvido
Correspondentes Não Bancários, rendeu à ATP, par- em parceria com a Asbace.
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010* ceira do Banco nesse empreendimento, o Prêmio Graças ao convênio de Cooperação Técnico-
Destaque Relatório Bancário 2009. -operacional firmado com a Asbace, o Banestes
* O percentual mínimo exigido pelo Bacen é de 11,00% * Até outubro

130 BANESTES 2003-2010 Você faz parte desta história de sucesso 131
pôde investir na melhoria da rede de Correspon- xabas”, que teve como objetivo consolidar a marca tema "Valores Capixabas", trabalho desenvolvido com Líquido, entre todos os Bancos Públicos; e
dentes Não Bancários criando, assim, maior proxi- do Banco no mercado. A campanha mostra o quan- o objetivo de reforçar a marca Banestes, divulgar as „„ 3ª instituição financeira do País na catego-
midade com seus clientes e aperfeiçoando a qua- to os valores capixabas se entrelaçam com os do belezas do Estado do Espírito Santo e firmar o Banes- ria “Os maiores por Rentabilidade do Patri-
lidade de atendimento. Banco, que estão assentados no trinômio empre- tes como um banco que valoriza e reconhece os va- mônio Líquido”.
gados, clientes e a gente da terra espírito-santense. lores da terra nas suas mais diversas manifestações.
Banestes é Brasil em Miami Construída pela Gemak, pela Superintendência A valorização da cultura capixaba pelo Banco ga- No Valor Grandes Grupos 2004, jornal Valor
O Banestes participou do Prêmio Felaban de Co- Estadual de Comunicação (Secom) e pela MP Publi- nhou maior compleição a partir de 2005. Formada por Econômico:
municação de Marketing Financeiro, promovido cidade, a campanha abrangeu comerciais de 30 e um mix de comunicação, a campanha abrangeu diver- „„ 1° lugar no subgrupo “Os 20 melhores em

pela Federação Latino-Americana de Bancos (Fela- de 60 segundos e anúncios para veículos impressos. sas mídias e ações como painéis de agências, taloná- rentabilidade patrimonial”;
ban), evento ocorrido durante o VI Congresso Es- A campanha valorizou a imagem do Banco ca- rios de cheques, Vic Cards, cartão de Natal e obras de „„ 6° lugar na lista “Os 20 que mais cresceram

tratégico de Tecnologia (CLAB) e Marketing Finan- pixaba como o instrumento do desenvolvimen- artistas capixabas instaladas em agências, entre outros. por receita bruta”; e
ceiro, em Miami, Estados Unidos. to do Estado que conta com um importante dife- “Valores Capixabas” foi também o tom empre- „„ 2° lugar entre os que mais cresceram de to-

A iniciativa tem como objetivo destacar, in- rencial: os recursos do Banestes são aqui gerados gado na concepção de brindes, entre os quais, ár- dos os Bancos Públicos.
centivar e premiar as campanhas publicitárias que e aqui aplicados. vore com ícones capixabas, porta-copos, marcador
demonstrem maior efetividade no cumprimento de livros, sacolas de papel e mousepad. Ano fiscal 2004
dos objetivos de comunicação do setor financeiro. Prêmio Aberje Regional 2006 Entre as peças publicitárias que marcaram o es- Na revista 150 Maiores Empresas no Espírito Santo
O Banestes participou na categoria “Produtos”, O Banestes conquistou, com a peça institucional treito vínculo histórico-afetivo do Banestes com a 2005, do Instituto Euvaldo Lodi (IEL) e da Federação
com a campanha Poupança Premiada II, única ação denominada "Coisas Boas", o Prêmio Aberje 2006 terra capixaba e sua população destaca-se a cam- das Indústrias do Estado do Espírito Santo (Findes):
publicitária que representou o Brasil no evento. O Região Centro-Oeste/Leste na categoria Campa- panha “Avenida Paulista”, veiculada por ocasião „„ 3° lugar entre as maiores empresas estatais;

trabalho foi escolhido por um júri nacional cons- nha de Comunicação de Marketing. dos festejos de 70 anos do Banco, completados „„ 4° lugar entre as 15 maiores empregadoras; e

tituído pela Federação Brasileira de Bancos (Fe- A campanha vitoriosa teve como mote a “na- em 15 de outubro de 2007. „„ 12° lugar entre as 15 mais rentáveis.

braban), numa disputa que contou com peças das turalidade” do Banestes. Nascido no Estado do Es- A campanha “Coisas Boas”, realizada entre 2006
mais importantes instituições financeiras do Brasil. pírito Santo, é aqui que o Banco atua e reinveste e 2007, também reforçou esse laço, destacando al- No Centro de Informações da Gazeta Mercantil –
A campanha, desenvolvida pela MP Publicidade suas receitas, beneficiando os mais diversos seto- guns produtos e a presença do Banco em todo o Balanço Anual 2005/Os 300 Maiores Grupos do País:
em parceria com a Gerência de Marketing do Ban- res da atividade econômica. A premiação é um or- território capixaba, aspecto que remete ao slogan „„ 2° lugar entre os bancos do País em renta-

co (Gemak), foi realizada entre outubro de 2006 e gulho para os profissionais da instituição e ratifica “Sempre perto de você”. bilidade sobre o Patrimônio Líquido. (18° lu-
outubro de 2007. Teve como garoto-propaganda um dos propósitos do Banestes, que é estar sem- gar entre as 20 companhias brasileiras me-
o simpático porquinho Dindin®, personagem que pre perto dos capixabas. lhor classificadas);
conquistou as pessoas e esteve presente em diver- "Coisas Boas" foi lançada em junho de 2005, com 9.3 Rankings „„ 2° lugar entre as empresas sediadas no Es-

sas peças publicitárias criadas para a promoção – o objetivo de mostrar os resultados da recupera- pírito Santo em rentabilidade sobre o Patri-
VTs, anúncios e spots, entre outros itens. ção financeira da instituição e, ao mesmo tempo, Entre 2003 e 2010, o Banestes frequentou os mais mônio Líquido; e
destacar o seu papel de fomentador do desenvol- importantes rankings financeiros regionais e nacio- „„ 18° lugar entre as 20 companhias brasileiras

Prêmio Aberje Regional 2005 vimento do Espírito Santo. nais. Veja, ano a ano, os principais destaques obti- melhor classificadas em rentabilidade sobre
O Banestes foi vencedor da etapa regional (Região Concebida pela Gemak, pela Secom e pela MP Pu- dos pelo Banestes. o Patrimônio Líquido.
Centro-Oeste/Leste) do Prêmio Aberje 2005 nas ca- blicidade, a campanha foi veiculada nas formas VTs,
tegorias: Internet e Campanha de Comunicação de spots e anúncios. Destacou os produtos Microcrédi- Ano fiscal 2003 No Valor Financeiro, do jornal Valor Econômico:
Marketing. O objetivo do Prêmio Aberje é reconhe- to, Crédito Rural e Correspondentes Não Bancários. Na revista 150 Maiores Empresas no Espírito Santo „„ 4° lugar entre os 20 com melhor rentabilida-
cer a excelência da comunicação organizacional e Um dos pontos altos da campanha nas versões 2004, do Instituto Euvaldo Lodi (IEL) e da Federação de operacional, sem a equivalência patrimo-
das relações públicas no Brasil por meio do incen- para TV e rádio foi o jingle, entoado pela voz de con- das Indústrias do Estado do Espírito Santo (Findes): nial, entre os pequenos e médios; e
tivo e da difusão das melhores práticas do setor. tralto da cantora Alessandra Rangel. Daquelas que „„ 3º lugar na lista das maiores empresas estatais; „„ 6° lugar entre os 20 mais rentáveis sobre o

Na categoria Internet, foi inscrito o site do Ban- a gente de repente se pega cantando, a canção – „„ 4° lugar entre as 46 maiores empresas de patrimônio, entre pequenos e médios.
co, reformulado em outubro de 2004 para oferecer “Você vai ver/vou lhe contar/temos coisas boas/ serviços;
ao internauta melhores condições de usabilidade. para lhe mostrar (...)” – caiu no gosto das pessoas. „„ 2° lugar entre as 150 maiores empresas por No Recall Ledger Contadores & Consultores, do
Um dos destaques da área de informações do Ba- atividade; e jornal Gazeta Mercantil:
nestes no ciberespaço é o atendimento segmen- Prêmio Aberje Regional 2008 „„ 12° lugar entre as 15 mais rentáveis. „„ 2° lugar entre os três bancos que obtive-

tado, com páginas destinadas a pessoas físicas, Com o case “Valores Capixabas”, o Banestes conquis- ram, em 2004, rentabilidade patrimonial
jurídicas, público jovem e administração pública. tou o Prêmio Aberje Regional 2008, que abrange os Na análise da Austin Rating - Balanço Financei- acima de 30%; e
Na categoria Comunicação de Marketing, o Ba- Estados Espírito Santo e Rio de Janeiro. O Banco con- ro Gazeta Mercantil 2004: „„ 19° lugar entre as 96 empresas que tiveram

nestes concorreu com a campanha “Valores Capi- correu na categoria “Comunicação de Marca” com o „„ 1º lugar quesito Rentabilidade do Patrimônio seus balanços analisados.

132 BANESTES 2003-2010 Você faz parte desta história de sucesso 133
Ano fiscal 2005 „„ 8º lugar entre as 230 mais rentáveis; e Ano fiscal 2008 9.4 Oferta de crédito
No Balanço Financeiro - Gazeta Mercantil, elabora- „„ 19º lugar entre os 20 maiores lucros. Na revista Conjuntura Econômica da Fundação Ge- no Espírito Santo
do em parceria com a Austin Ratings: tulio Vargas, junho/2009:
„„ 3° melhor banco de varejo do País. Ano fiscal 2006 „„ Banco que mais cresceu no País em opera- O Banestes nasceu com a vocação de agente fo-
Na revista Isto É Dinheiro - As Melhores da Dinhei- ções de crédito; mentador do crescimento capixaba. Nos últimos
Na revista Conjuntura Econômica, do Instituto Bra- ro, outubro/2006: „„ 3° lugar entre os bancos públicos e privados tempos, no processo de reestruturação do Banco, a
sileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas - „„ 2º banco do País em gestão financeira. do País com o maior retorno sobre o Patri- recuperação desse papel tornou-se uma prioridade.
Ibre/FGV, junho/2006: mônio Líquido; e O conjunto de ações tomadas pela Diretoria
„„ 1° lugar entre os Bancos Públicos em renta- No estudo feito pela Economática, entre as empre- „„ 4° lugar entre os bancos públicos do País do Banco com o objetivo de impulsionar a ins-
bilidade sobre o Patrimônio Líquido; sas negociadas na Bolsa de Valores: por crescimento do Ativo. tituição de volta a uma posição de destaque no
„„ 4° lugar entre todos os bancos do País em „„ 6º lugar na lista das 20 melhores empre- cenário financeiro estadual e, assim, se consoli-
rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido; sas em retorno sobre o Patrimônio Líquido. Ano fiscal 2009 dar como importante agente fomentador do de-
„„ 1° lugar entre os Bancos Públicos em cres- No Estudo da consultoria Economática, publicado senvolvimento econômico e social capixaba, tem
cimento do Patrimônio Líquido; No Anuário Valor Grande Grupos 2007, do jornal em maio de 2009 no site G1: seus efeitos muito bem demonstrados na tabe-
„„ 3° lugar entre os Bancos Públicos em crescimen- Valor Econômico: „„ 6º lugar entre os dez bancos brasileiros de la abaixo, com os dados absolutos e relativos da
to de receitas oriundas da prestação de serviços; „„ 1º lugar em “rentabilidade patrimonial” en- pequeno porte que tiveram suas ações mais posição do Banestes nas operações de crédito no
„„ 4° lugar entre os Bancos Públicos no cresci- tre todos os bancos públicos na lista das 20 valorizadas no ano nas Américas. Espírito Santo.
mento do volume de operações de crédito; melhores instituições financeiras do País;
„„ 5° lugar entre os Bancos Públicos no cresci- „„ 2º lugar em rentabilidade entre todas as empre- Na revista As Melhores da Dinheiro 500 – As 500
mento do volume de depósitos. sas do segmento financeiro do País (consideran- melhores empresas do Brasil: 9.4.1 Participação relativa nas
do que a primeira posição foi ocupada por um „„ 365° lugar entre as 500 melhores da Dinheiro. operações de crédito
No Valor Financeiro, do jornal Valor Econômico, banco privado, o Banestes ficou em 1º lugar);
em junho/2006: „„ 12° lugar entre “Os 20 que mais cresceram No Valor 1000, edição 2010: O Banco multiplicou por seis o volume de crédito
„„ 5° lugar entre todos os bancos do País em por receita bruta”; e „„ 24° lugar na lista dos 100 maiores bancos oferecido no Estado e, assim, cresceu sua posição
rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido; e „„ 18° lugar entre “Os 20 maiores em lucro lí- do País segundo Ativo Total; relativa em 40%, saindo de 20% em dezembro de
„„ 5° lugar entre os 50 maiores bancos em maior quido”. „„ 11º lugar dos 20 bancos com a melhor ren- 2002 para 28% em junho de 2010, um ganho de
elevação relativa de Ativo Total. tabilidade operacional (sem a equivalência posição relativa de 45%.
Na análise divulgada pela revista Valor Financei- patrimonial), entre os pequenos e médios; Nesse mesmo período, o Banco do Brasil pas-
No Balanço Anual 2006 - Gazeta Mercantil: ro 2007: „„ 14º lugar dos 20 bancos mais rentáveis sobre sou de um percentual de 23,7% para 28,9%, en-
„„ 18° lugar entre as 20 empresas de maior „„ 6º lugar em “rentabilidade sobre o Patrimô- o patrimônio, entre os pequenos e médios; e quanto a Caixa Econômica Federal (Caixa), que
rentabilidade; nio Líquido” entre todos os bancos do País. „„ 17º lugar entre os 20 maiores bancos em ocupa a terceira posição nesse ranking, saltou
„„ 176° lugar entre os 300 maiores grupos empre- depósitos totais. de 20,9% para 25,6%.
sariais do País em rentabilidade sobre o Patri- No Anuário Análise – Companhias Abertas 2007:
mônio Líquido (em 2004 estava no 255° lugar) „„ 6° lugar entre as empresas mais rentáveis
do País; e Operações de crédito
Na revista As Melhores da Dinheiro/Isto É Dinheiro: „„ 2º lugar na lista das estatais mais rentáveis. no Espírito Santo
Participação (%)
„„ 2° lugar em gestão financeira entre todos
os bancos do País. Ano fiscal 2007 Exercício Valor (R$ milhões) Banestes Banco do Brasil Caixa
Na revista Valor Grandes Grupos – 200 Maiores
2002 571,3 20,05 23,71 20,91
Na revista 200 Maiores Empresas do Espírito San- edição 2008:
2003 648,7 22,36 25,78 20,61
to, do Instituto Euvaldo Lodi (IEL) e da Federação „„ 6º lugar na lista das 20 melhores empresas
2004 782,0 21,49 24,97 25,01
das Indústrias do Estado do Espírito Santo (Findes): da área de finanças no quesito rentabilida-
2005 990,6 21,58 22,94 20,92
„„ 1º lugar entre as instituições de crédito, se- de patrimonial.
2006 1.263,5 22,11 28,47 21,52
guro e capitalização no Espírito Santo;
2007 1.714,9 23,71 28,46 19,36
„„ 2º lugar entre as 20 maiores empresas es- Na revista Anuário 2008 Análise Companhias
2008 2.859,5 29,78 27,44 19,89
tatais e de economia mista, segundo a re- Abertas:
2009 3.330,3 29,33 27,43 22,93
ceita operacional bruta; „„ 1º lugar entre as ações de todas as empre-
2010* 3.450,1 28,02 28,96 25,60
„„ 4º lugar entre as 65 maiores empresas sas estatais do País que mais renderam em
de serviços; 36 meses. * Até junho

134 BANESTES 2003-2010 Você faz parte desta história de sucesso 135
9.4.2 Participação relativa na milhões em junho de 2010 registrando, assim, Depósitos a Prazo – setor privado flete aspectos ligados ao suporte, à gestão, à estra-
concessão de empréstimos e um crescimento de 444% no período. A partici- Exercício Valor (R$ Milhões) Participação (%) tégia e à solidez financeira. As instituições classifi-
nos títulos descontados pação do Banestes no mercado de Depósitos à 2002 563,5 30,24 cadas nessa faixa oferecem moderada segurança
Vista do setor privado passou de 16% em dezem- para honrar compromissos financeiros regulares.
2003 545,1 29,80
Quando se analisa o total dos empréstimos conce- bro de 2002 para 28,52% em junho de 2010, um O rating BBB indica que as instituições possuem
didos (na estatística do Banco Central do Brasil – Ba- crescimento relativo de 77% no período. Nes- 2004 862,0 36,22 algumas áreas importantes apresentando fragilida-
cen – estão incluídos os valores de títulos descon- se mesmo período, o Banco do Brasil passou de 2005 1.116,5 32,47 des. No entanto, são consideradas capazes de su-
tados) no Estado, verifica-se que o Banestes, nova- 34,56% para 30,96%, enquanto a Caixa saiu de 2006 1.460,0 34,52 perá-las no médio prazo, embora mudanças adver-
mente, alcançou importante colocação nesse quesi- 17,99% para 17,56%. 2007 1.982,4 40,31 sas nas condições econômicas e regulatórias pos-
to de crédito, ganhando posição relativa. Passou de 2008 2.496,3 32,74 sam prejudicar sua capacidade de honrar compro-
24,59% em dezembro de 2002 para mais de 36,46% missos financeiros.
Depósitos à Vista – setor privado 2009 2.935,5 39,10
em junho de 2010, um crescimento relativo de 48% A segunda avaliação realizada pelo Comitê
no período. Nesse mesmo período, o Banco do Bra- 2010* 2.909,3 39,17 de Risco da LFRating, no ano de 2007, atribuiu ao
Exercício Valor (R$ Milhões) Participação (%)
sil passou de 25,95% para 23,49%, enquanto a Caixa 2002 137,0 16,07 * Até junho Banestes a nota BBB+, representando um upgrade
saiu de 12,47% para 12,05%. Em valores absolutos, em relação à nota BBB do ano anterior. Essa melhora
2003 161,4 17,93
o Banestes saltou de R$ 284 milhões em dezembro pode ser atribuída a vários fatores, entre eles o
de 2002 para mais de R$ 2,36 bilhões em 2010, um 2004 221,9 19,44 9.5 Evolução da classificação vigor da recuperação dos resultados do Banco,
crescimento de 732%. 2005 261,1 20,41 de risco LFRating a disseminação da cultura de controle interno,
2006 320,1 20,03 compliance e prevenção à lavagem de dinheiro.
2007 399,5 19,25 Em dezembro de 2005, o Banestes contratou a Ações explícitas como a contratação da em-
2008 785,0 31,98 empresa Lopes Filho & Associados Consultoria de presa Módulo para mapeamento de processos in-
empréstimos e títulos descontados Investimentos Ltda. para proceder à avaliação do dicando alternativas para mitigação de riscos fo-
2009 769,2 29,59
risco de crédito da instituição. O rating da LFRa- ram fundamentais para o atingimento desse obje-
Exercício Valor (R$ Milhões) Participação (%) 2010* 746,1 28,52 ting para instituições financeiras é formado de tivo. Desde então, o trabalho vem sendo continua-
2002 284,1 24,59
* Até junho duas partes. A mais importante é derivada da in- mente ampliado por uma equipe do Banco. Outra
2003 316,8 24,43 terpretação de indicadores objetivos e subjetivos, ação importante foi a elaboração do Plano Estraté-
2004 393,2 24,28 que abrangem todas as áreas e aspectos relevan- gico de Tecnologia da Informação (Peti) e a monta-
2005 559,8 26,31 tes do funcionamento de um banco. A outra par- gem do Site de Contingência no Edifício Palas Cen-
2006 717,3 28,26 9.4.4 Participação relativa nos te é oriunda da avaliação de um comitê de rating ter, sede administrativa do Banco.

2007 935,4 29,02


depósitos a prazo do setor que define a classificação. Na terceira avaliação realizada, o Comitê de
privado A primeira avaliação de risco de crédito do Banes- Risco da LFRating atribuiu ao Banestes a nota A-
2008 1.727,2 36,66
tes realizado pelo Comitê de Risco da LFRating em representando, novamente, um upgrade em rela-
2009 2.202,5 37,53 A mesma análise pode ser feita com os dados re- junho de 2006, analisando as posições do balanço de ção à nota BBB+ do ano anterior. Essa classificação
2010* 2.365,9 36,46 ferentes aos Depósitos a Prazo, valores mais ex- dezembro de 2005, atribuiu a classificação BBB em de risco de crédito A- para o Banestes vem sendo
* Até junho pressivos e que realmente sustentam a base de moeda nacional para o risco de crédito do Banestes. mantida desde então, em vigor nas avaliações do
empréstimos do Banco. A partir dos dados da pró- Essa nota, segundo o relatório da LFRating, re- ano fiscal de 2008 e do ano fiscal de 2009.
xima tabela, verifica-se o expressivo crescimento
9.4.3 Participação relativa nos desses depósitos na rede de agências do Banestes.
depósitos à vista do setor Em dezembro de 2002, o volume de Depósitos
privado a Prazo totalizava R$ 563 milhões sendo que, em
2010, esses recursos alcançaram mais de R$ 2,9 bi-
O processo de crescimento da Carteira Comercial lhões, ou seja, um incremento de 415%. Do pon- Como se pode perceber, a decisão do Governo do Estado de investir na recuperação do Banestes, em
aconteceu de forma firme e sustentável, tendo to de vista da participação relativa do Banestes no 2003, trouxe resultados significativos para o Banco e para os capixabas como um todo. As páginas des-
como suporte um aumento de recursos capta- mercado capixaba, ainda segundo dados do Bacen, te capítulo trazem alguns exemplos concretos dessa era de conquistas, traduzidos em números, reco-
dos no mercado financeiro capixaba. Como pode o Banco saiu de 30,24% em dezembro de 2002 para nhecimentos, rankings, premiações. Em verdade são casos de reconhecido valor, que sustentam a his-
ser observado nos dados que compõem a tabe- 39,17% em junho de 2010, registrando um cresci- tória de superação do Banestes nesses últimos anos, indicando a densidade e o alcance do trabalho re-
la a seguir, o volume de Depósitos à Vista no Ba- mento relativo de 29,5%. Nesse mesmo período, o alizado coletivamente no Banco e apoiado pela sociedade capixaba, a partir do processo de reestrutura-
nestes em dezembro de 2002 era de R$ 137 mi- Banco do Brasil passou de 25,59% para 28,91%, en- ção iniciado há oito anos. São conquistas coletivas, que merecem crédito e fruição compartilhados. Afi-
lhões. Esse valor ultrapassou a casa dos R$ 746 quanto a Caixa saiu de 28,92% para 18,81%. nal, você faz parte desta história de sucesso.

136 BANESTES 2003-2010 Você faz parte desta história de sucesso 137
10
Apoios Sociais, Esportivos e Culturais

138 BANESTES 2003-2010 Você faz parte desta história de sucesso 139
10 Apoios Sociais, Esportivos e Culturais

F
oi-se o tempo em que uma orga- tivo primordial oferecer a crianças e a adolescen- março de 1970 seu braço executivo, o Hospital cia social, educacional e de capacitação a grupos
nização produtiva podia focar-se tes vítimas de câncer, bem como às suas famílias, Santa Rita de Cássia. O estabelecimento de saú- familiares em situação de risco social.
apenas no seu ramo de atividade, um programa de assistência integral, suprindo a au- de é referência no tratamento oncológico no Es-
sem prestar atenção ao conjunto da sência de uma política social voltada para esse fim. pírito Santo e realiza, também, atendimento a pa- Casa de Acolhimento e Orientação às
população afetada por sua atuação, Visa, ainda, à humanização no atendimento aos cientes usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Crianças e Adolescentes - CAOCA*
seja nos limites de um bairro, uma pacientes por meio de atividades recreativas, artís- Fundada em junho de 1995 por meio da iniciativa
cidade, um Estado, um país, seja em ticas e pedagógicas que, aliadas à oferta de hospe- Centro de Apoio ao Cidadão (CAC) das irmãs da Congregação Filhas do Coração de
razão do planeta Terra. dagem em Casa de Apoio, contribuem para mini- Desenvolve trabalho voluntário e presta serviços Maria, a instituição fica localizada no bairro Ma-
O avanço da cidadania, cujos mizar o impacto social decorrente da doença e seu na área de HIV/Aids por meio de cinco programas, ria Ortiz, Vitória.
direitos e deveres estão cada vez tratamento. Com isso, a instituição busca garantir atendendo pacientes e familiares carentes com be- Tem por objetivo colaborar no resgate e/ou
mais difusos e, com isso, pautan- a continuidade do tratamento, a redução da hospi- nefícios como alimentação, fraldas, medicação e construção da cidadania de crianças e adolescen-
do o modo de vida atual; a consci- talização causada por fatores sociais e a elevação internação para recuperação e restabelecimento. tes que se encontram em situação de vulnerabili-
ência de que a produção tem de dar um retorno a dos índices de cura. Oferece, ainda, oficinas de artesanato, no intui- dade social, buscando, principalmente, a preven-
quem dela participa, direta ou indiretamente, tam- A Acacci também se preocupa em articular es- to de gerar emprego e renda, proporcionando, por ção e o acompanhamento junto às famílias, desen-
bém promovendo a inclusão social; a consolidação forços públicos e privados para o fortalecimento de meio de cuidados biopsicossociais, a reinserção fa- volvendo ações voltadas para a perspectiva socio-
do movimento em defesa de um sistema produti- uma política pública voltada para o atendimento miliar, a promoção humana e a cidadania. Com in- educacional e psicossocial, tendo como valores o
vo sustentável; e o fato de as organizações terem aos pacientes, além de implementar ações que pro- tervenções e palestras, pretende educar e prevenir, respeito, a transparência, a solidariedade, a disci-
de investir em imagem junto a seus públicos-alvo piciem o desenvolvimento e a melhoria das com- contribuindo para uma mudança comportamen- plina, a ética e a espiritualidade.
em busca de atenção e preferência, entre outros, petências dos profissionais de saúde, dos funcio- tal, lutando contra o preconceito e a discriminação. * Em fase de renovação da parceria com o Banco.
acabam colocando na pauta institucional ativida- nários e dos voluntários da instituição.
des e programas de responsabilidade social. Cidade do Garoto/Sociedade Associação Salvamar
O Banestes, cumprindo o seu ideal de indutor do Ação Comunitária do Brasileira de Cultura Popular Fundada em dezembro de 2002 e tem como obje-
desenvolvimento socioeconômico capixaba, tem Espírito Santo (Aces) Entidade de Utilidade Pública estadual e federal sem tivo o atendimento a crianças e adolescentes ca-
bem clara a parte que lhe cabe realizar nesse pro- Atua com o objetivo de promover o desenvolvi- fins lucrativos, busca oferecer a crianças e a adoles- rentes de apoio educacional, de cultura e lazer na
cesso. E seu papel vai além do fomento de negócios mento cultural, econômico e psicossocial de co- centes as condições necessárias para promover a vida. comunidade de Perocão, zona norte do município
financeiros, da democratização do acesso ao crédito munidades em situação de risco social, por meio Visa à formação de cidadãos críticos e cons- de Guarapari. As crianças são oriundas de famílias
e da interiorização dos serviços bancários. O Banco de programas e projetos. cientes de seus direitos e deveres, capazes de in- cujos pais possuem profissões tais como pedreiro,
exerce sua função de utilidade pública também por As ações desenvolvidas pela Aces e apoiadas pelo tervir em sua realidade. Desenvolve, com desta- pescador, ajudante de obras e lavrador. São pesso-
meio do apoio a ações sociais, esportivas e culturais. Banestes incluem os projetos Pequenos Talentos e que, quatro ações: Projeto Informática Solidária, as de reduzido nível socioeconômico e de pouca
Movimento. O primeiro utiliza a dança como meio Projeto Capoeirando, Projeto Show de Bola e Pro- ou nenhuma escolaridade. A instituição tem o pro-
para desenvolvimento da arte, elevação da autoesti- jeto Artes nas Mãos dos Garotos. pósito de integrar as crianças e adolescentes, além
10.1 Promoção social ma e valorização da vida de crianças e adolescentes. de seus familiares, à comunidade em que vivem por
O outro projeto proporciona, por meio da música Serviço de Engajamento meio de ações que promovem a valorização pessoal.
A promoção social acontece por intermédio de par- e da dança, o desenvolvimento de habilidades e po- Comunitário (Secri)
cerias com instituições que investem em projetos de tencialidades de percepção, criatividade, inteligên- Nasceu em setembro de 1988, com a finalidade Junior Achievement (Jaes)
assistência social, educacionais, culturais e esporti- cia e imaginação. É voltado para crianças e adoles- de contribuir para a promoção social das famílias Organização mundial financiada por empresas, fun-
vos, alcançando, entre outros, crianças e adolescen- centes em risco pessoal e social de Vale Encantado economicamente desfavorecidas de comunidades dações e pessoas físicas com o objetivo de desen-
tes em estado de risco social. O Banestes contribui (Vila Velha), Bela Aurora e Vista Dourada (Cariacica). próximas à Paróquia Santa Rita de Cássia, Praia do volver programas que estimulem o espírito de li-
para a sustentabilidade de várias instituições. Confira. Canto, Vitória, com especial atenção às crianças e derança e o empreendedorismo jovem. Conquis-
Associação Feminina de Educação jovens de 4 a 24 anos, despertando nelas a consci- tou o título de Utilidade Pública, concedido pelo
Associação Capixaba Contra e Combate ao Câncer (Afecc) ência crítica cidadã. Apoia e desenvolve ações para Governo Federal para organizações que se desta-
o Câncer Infantil (Acacci) Visa à promoção do bem-estar do paciente, con- a defesa, elevação e manutenção da qualidade de cam pelo trabalho feito com a sociedade.
Organização de Utilidade Pública municipal, esta- siderando aspectos físicos, sociais, psíquicos e es- vida das pessoas e de proteção ao meio ambien- O Banestes incentiva o voluntariado, estimu-
dual e federal sem fins lucrativos, tem como obje- pirituais. Fundada em 1952, a Afecc inaugurou em te, por meio da prestação de serviços de assistên- lando seus profissionais a atuar em escolas de en-

140 BANESTES 2003-2010 Você faz parte desta história de sucesso 141
sinos fundamental e médio. Em parceria com a Ju- necessitam. A intenção do Banco, com tais inicia- Cadastramento de doadores Aproximadamente 470 mil copos deixaram de
nior Achievement, treinou o corpo funcional para tivas, é cumprir sua função social e contribuir para de medula óssea ser consumidos por ano com a distribuição das ca-
despertar nos jovens o espírito empreendedor. minorar as carências sociais. Entre maio e junho de 2010, o Banestes, também por necas, o que demonstra a preocupação do Banes-
Merece destaque o Projeto Empresário Som- Algumas ações beneficentes são realizadas meio da Cipa com o apoio da Gereh, realizou campa- tes com a preservação ambiental, tendo em vista
bra, por meio do qual estudantes do ensino médio pela Comissão Interna de Prevenção de Aciden- nha de cadastramento de doadores de medula óssea. que o projeto não visa à questão financeira, mas
acompanham a jornada diária de alguns emprega- tes (Cipa), com apoio da Gerência de Recursos Hu- A iniciativa, que rendeu um total de 457 cadas- sim à redução dos resíduos no meio ambiente.
dos do Banestes. A iniciativa busca oferecer aos jo- manos (Gereh) e mobilização do quadro de pesso- tramentos, teve também parceria do Hemoes. Foi
vens uma visão realista do mundo do trabalho e a al da instituição. Há campanhas que são desenvol- dirigida aos empregados da instituição que traba-
compreensão de como aplicar, na carreira profissio- vidas por ocasião da realização da Semana Inter- lham no Edifício Palas Center, no Centro de Vitória, 10.3 Promoção esportiva
nal, os conhecimentos adquiridos em sala de aula. na de Prevenção de Acidente de Trabalho (Sipat), e no Edifício Bressan, localizado na Avenida Mare-
evento que envolve muitos profissionais. chal Campos, Bairro de Lourdes, Vitória. Ação Social e Esportiva Banestes
Associação Lar Semente do Amor Crianças e adolescentes receberam especial aten-
Fundada em novembro de 1994, tem como obje- Vítimas de enchentes no Espírito Santo Meio Ambiente ção do Banco por meio do evento Ação Social e Es-
tivo contribuir para o desenvolvimento integral O Banestes mostra também sua solidariedade à A mensagem publicitária de um banner pode já ter portiva Banestes, desenvolvido com o principal ob-
das crianças e adolescentes em estado de vulne- população capixaba em momentos de desastres cumprido o seu papel de divulgação, mas o material jetivo de proporcionar a jovens beneficiados por
rabilidade, risco social e pessoal do município de naturais e um exemplo são as iniciativas voltadas que serviu de instrumento para dar visibilidade ao pro- projetos sociais a prática e o gosto pelo esporte.
Serra. A Associação abriga, nas chamadas casas la- para auxiliar desabrigados e desalojados de enchen- duto ou serviço ainda pode servir, e muito. Foi com Para desenvolver a Ação, o Banestes conta com
res, crianças e adolescentes encaminhados pelo tes, bem como para a reconstrução de casas e ne- esse “ecopensamento” que o Banestes, por meio da a participação da Febses. A entidade leva os seus
Juizado da Infância e Juventude do município. gócios, entre outros, destruídos por fortes chuvas. Gerência de Marketing (Gemak), concebeu um novo atletas para a realização de atividades esportivas
Desenvolve atividades sociopedagógicas com Vítimas das chuvas que atingiram o Estado no destino para o tecido usado na confecção de banners. e recreativas com os jovens. Além do bate-bola na
a finalidade de trabalhar questões ligadas à cida- início de 2009, por exemplo, foram alvo de uma Do resultado desse aproveitamento surgiram areia, a iniciativa abrange brincadeiras, distribui-
dania, à cultura e ao esporte. Para isso, utiliza ofici- ação conjunta entre o Banestes e o Banco de De- práticas e charmosas sacolas, que são distribuídas ção de lanches e medalhas e sorteio de brindes. A
nas de informática, apoio lúdico-escolar, artesana- senvolvimento do Espírito Santo (Bandes). como brindes aos clientes do Banco. Ideal para com- primeira Ação Social e Esportiva ocorreu em maio
to, capoeira, dança, judô, coral e ginástica olímpi- Cinco linhas de crédito operadas pelas duas ins- pras, as sacolas substituem uma quantidade signi- de 2006 e, até outubro de 2010, havia completa-
ca. A Associação realiza, ainda, atividades de inicia- tituições foram disponibilizadas para apoiar os em- ficativa de sacolinhas plásticas não biodegradáveis, do dez edições.
ção profissional e cursos profissionalizantes, com preendedores e as famílias afetadas. Com uma do- que levam em torno de 100 anos para se decompor. Outra iniciativa nessa área é o Circuito Social
o objetivo de qualificar e capacitar jovens e adul- tação de R$ 10 milhões, o Programa de Solidarieda- A ideia é estimular a reciclagem, mostrando que Banestes, voltado para beneficiários de projetos so-
tos para o mercado de trabalho. de (Prosol) ajudou a financiar empreendedores, for- é possível promover o aproveitamento de materiais ciais apoiados pelo Banco. Em 2009, o evento foi
mais e informais, que comprovadamente tiveram que antes teriam como fim o descarte. A bolsa, além realizado no Sesi Jardim da Penha, em Vitória, e a
Municípios prejuízos e danos materiais com as chuvas e cheias, de resistente, consiste em um convite a novos olhares edição 2010 na Fazenda Rico Caipira, em Vila Ve-
Com a modernização do seu parque tecnológico, o como perdas de estoque, máquinas e equipamen- sobre os materiais que são descartados diariamente. lha. O Circuito Social Banestes reúne, de uma só
Banestes contribuiu para a inclusão digital ao pro- tos ou avarias em estruturas físicas dos empreendi- O Banco adotou também a utilização de cane- vez, crianças e adolescentes em torno de ativida-
mover a entrega de 597 microcomputadores para mentos, bem como pessoas gravemente atingidas cas de polipropileno atóxico para seus emprega- des que vão do lazer a noções de cidadania.
53 prefeituras capixabas. Os equipamentos desti- que sofreram perdas em decorrência do fenômeno. dos, reduzindo, entre setembro de 2009 e julho de Com esses projetos, o Banco mostra as várias for-
naram-se à implantação de salas de informática em 2010, um total de 90% do consumo de copos des- mas de aproveitamento de um patrocínio, que vai além
áreas consideradas carentes, bem como a prover Doação de sangue cartáveis nas suas unidades. Os 10% ainda consu- de visibilidade da marca, para atingir valores mais pro-
as secretarias que necessitavam de computadores. Desde 2001, o Banestes realiza campanhas de doa- midos são utilizados por visitantes. fundos como cidadania, integração, inserção social.
Alguns municípios montaram, com os equipa- ção de sangue por meio da Cipa em parceria com
mentos recebidos, telecentros para atender os ci- o Centro de Hemoterapia e Hematologia do Espíri- Edson Francisco
n Esporte,
dadãos com acesso gratuito à internet e cursos de to Santo (Hemoes). A iniciativa tem como objetivo
cidadania e
informática. Outros instalaram os equipamentos estimular e envolver empregados, clientes e comu-
inclusão se
em escolas e bibliotecas, para auxiliar na educação nidade para a doação de sangue, colaborando para o
somam na Ação
dos moradores, bem como para projetos sociais. aumento do estoque no Banco de Sangue do Estado.
Social e Esportiva
Visa, ainda, a despertar o espírito de voluntaria-
do Banestes
do, bem como a contribuir para o fortalecimento
10.2 Campanhas solidárias das ações de responsabilidade social da empresa.
O sangue coletado é utilizado pelo Hemoes para
O Banestes promove, sistematicamente, campa- suprir as necessidades de transfusão das urgências
nhas em benefício de instituições e pessoas que e emergências dos hospitais públicos do Estado.

142 BANESTES 2003-2010 143


10.4 Promoção Cultural naturais do Espírito Santo, como também fortale-
ce o relacionamento com a população capixaba.
Leis de Renúncia Fiscal Um dos instrumentos de divulgação desses va-
O Banestes beneficia, por meio das leis de renún- lores são os talonários de cheques. Já no início dos
cia fiscal, projetos inscritos em leis municipais – anos 70, a imagem do Convento da Penha estam-
Rubem Braga (Vitória), Chico Prego (Serra) e João pava os próprios cheques. No início dos anos 90, o
Bananeira (Cariacica) –, e também leis federais – Banestes passou a utilizar paisagens capixabas no
Rouanet, Audiovisual, Incentivo ao Esporte e Fun- layout das capas dos talonários, e essa iniciativa, que
do para Infância e Adolescência (FIA). se consolidou a partir de 1998, é até hoje adotada.
n Com o apoio
Com isso, dezenas de proponentes tiveram a No início dos anos 90, o Banco desenvolveu vá-
do Banestes, o
oportunidade de viabilizar seus projetos e o Ba- rios tipos de capas de talonários. Alguns deles pas-
futebol de areia
nestes contribuiu para a formação de plateias, seavam pela paisagem natural capixaba, a exem-
se tornou um
para a disseminação da prática desportiva entre plo do modelo que trazia pontos turísticos. Havia,
dos esportes de
os capixabas e para o bem-estar social de crianças ainda, capas de talonários com imagens de animais
maior expressão
e adolescentes. Entre 2003 e 2010, o investimen- em extinção – preguiça-de-coleira, pato-de-crista,
do Estado
gabriel inamine/cbbes to do Banco nessa área foi superior a R$ 4,8 mi- arara-vermelha e beija-flor-de-orelha violeta.
lhões, valor que beneficiou mais de 140 projetos. Em julho de 1998, foi desenvolvida uma nova
Patrocínio à Federação de Patrocínio a Neymara Carvalho identidade visual para os talonários. Inserida no
Beach Soccer (Febses) Desde 2003, o Banestes oferece seu apoio à body- Patrocinador oficial projeto paisagístico que teve como mote “Banes-
O Banestes é também patrocinador da Federação boarder capixaba Neymara Carvalho, que divulga a do Carnaval de Vitória tes, Sempre perto das belezas de nosso Estado”, o
de Beach Soccer do Espírito Santo (Febses) desde marca do Banco desde a conquista de seu primei- O Banestes é, desde 2003, o patrocinador oficial do projeto contemplou os 78 municípios capixabas.
janeiro de 2006. Com isso, o Banco contribui para ro campeonato mundial. Neymara é pentacampeã Carnaval Capixaba e desenvolve parceria com a Pre- O atual visual dos talões de cheques, desenvolvi-
o fortalecimento do esporte, ao mesmo tempo mundial e a única mulher a conquistar cinco títu- feitura Municipal de Vitória (PMV) para a realização do em 2009, forma uma composição entre um dos
que propicia uma maior visibilidade de sua marca. los mundiais em um esporte individual. do desfile das escolas de samba no Sambão do Povo. cartões-postais dos municípios capixabas e a es-
O Banestes oferece o respaldo necessário para O Banestes é a empresa que há mais tempo A apresentação das escolas de samba é um dos pécie de orquídea que tem, no local, o seu habitat.
que a entidade planeje e desenvolva as ações típi- acompanha a carreira da bodyboarder. Assim, sete acontecimentos mais importantes do calendário O projeto mantém a tradição do Banestes de
cas de uma federação, além do trabalho de base, dos 18 anos de carreira da atleta vêm sendo marca- de eventos do Estado e, com esse apoio, o Banes- destacar as belezas naturais do Estado em suas
como as escolinhas de beach soccer e os projetos dos pelo incentivo do Banco capixaba, que reconhe- tes cumpre o seu compromisso de divulgar a cul- ações, contribui para disseminar um dos ícones do
sociais. O futebol de areia firmou-se como uma das ce o valor da bobyboarder mundialmente aplaudida. tura capixaba. Com o advento do Banescard, o Ban- Estado – a orquídea – e chama a atenção para a
modalidades esportivas de maior expressão no Es- Para o Banco, patrocinar Neymara é o reconheci- co passou a aliar sua marca ao evento por meio do diversidade e a necessidade de preservação da es-
tado, graças, em grande parte, ao desempenho da mento do potencial de uma atleta que sempre bus- seu cartão de bandeira própria. pécie. O projeto foi desenvolvido pela artista plás-
seleção capixaba, campeã brasileira em 2000, em cou a concretização de seus sonhos. É reconhecer tica capixaba Ana Paula Castro. O trabalho de ilus-
2001 e em 2010. Foi vice-campeã nos anos de 1998, também o talento capixaba e oferecer condições para Compromisso com a cultura capixaba tração das capas dos atuais talonários do Banestes
1999, 2000 (dois campeonatos) e 2002. que a atleta traga cada vez mais títulos para o Estado. O Banestes, dentro do posicionamento de banco exigiu uma série de pesquisas a respeito das espé-
Em 2003 e 2005 ficou na 3ª colocação e no ano dos verdadeiros valores capixabas, sempre priori- cies da flor e seus municípios nativos. Vital Schunk,
de 2004 em 4º lugar. Ganhou, de forma invicta, a nNeymara Carvalho é za a disseminação dos ícones, dos costumes e da da Nego Plantas; Roberto Kautsky; e Wladyslaw Zas-
primeira edição da Copa Brasil de Futebol de Areia. pentacampeã mundial cultura do Estado em suas peças de comunicação. lawski, da AWS Orquídeas foram as principais fon-
de bodyboard Com a iniciativa, o Banco não apenas valoriza e di- tes do trabalho que levantou informações preci-
Copas Norte e Sul vulga o patrimônio histórico-cultural e as belezas sas sobre as espécies mais encontradas no Estado.
O Banestes oferece seu patrocínio para a realização
da copas Norte e Sul de Futebol, eventos que reúnem
representantes de municípios do interior do Espíri- Desde 2003, o Banestes vem se posicionando como o Banco da nova história capixaba, seja pelo proces-
to Santo. São promovidos pela Liga de Desporto Ca- so coletivo de sua reestruturação, seja pelos investimentos que passou a fazer no desenvolvimento dessa
pixaba (LDC), com a parceria do Governo do Estado nova era da trajetória espírito-santense. Mas o Banco, além de se inscrever nesse movimento, é ele próprio
por meio da Secretaria de Esportes e Lazer (Sesport). um ícone da identidade capixaba, sendo reconhecidamente um patrimônio coletivo. Os investimentos
Um dos objetivos das competições é descen- que o Banestes tem feito em ações de responsabilidade socioambiental só reforçam seu papel de Ban-
tralizar o futebol da Grande Vitória e proporcio- co do Estado do Espírito Santo – Banco dos capixabas –, porque é o Banco que compartilha os resulta-
nar à população do interior do Espírito Santo mais dos do sucesso de sua caminhada. Uma trajetória de êxito, inclusive porque marcada pela superação de
uma oportunidade de lazer. momentos desafiantes, como se verá no próximo capítulo.

144 BANESTES 2003-2010 Você faz parte desta história de sucesso 145
11
Desafios e Decisões

146 BANESTES 2003-2010 Você faz parte desta história de sucesso 147
11 Desafios e Decisões

J
á se tornou um lugar-comum a refle- para dentro. Cerca de 45% da Carteira Comercial te, houve encolhimento do mercado de crédito. O A partir desse Decreto, o Banco trabalhou forte-
xão poética de que a dor é inevitável, de exportação do Banco estavam concentrados no Banco Central do Brasil (Bacen), trabalhando numa mente no sentido de reforçar sua carteira própria de
mas que o sofrimento é opcional. De li- setor de rochas ornamentais e grande parte desse política anticíclica, solicitou dos bancos que esta- crédito consignado. No primeiro semestre de 2010,
vre adaptação, pode-se dizer que mui- mercado era fortemente dependente do mercado vam capitalizados que comprassem os créditos essa carteira cresceu em torno de R$ 170 milhões.
tas crises são inevitáveis, uma vez que norte-americano. Como um dos principais causa- dos bancos com dificuldade de captação. O Banco A segunda ação para o enfrentamento da crise
têm origem exterior às organizações. dores dessa crise foi a bolha imobiliária gerada no do Brasil comprou crédito, a Caixa Econômica Fe- foi buscar novas receitas extraordinárias e o Banco
Mas, seguindo a inspiração dos versos, mercado de hipotecas dos Estados Unidos da Amé- deral comprou crédito, o Banrisul comprou crédi- empreendeu uma política mais agressiva de alie-
pode-se chegar à conclusão de que os rica (EUA), os reflexos desse setor bateu forte nos to e vários outros bancos compraram crédito, in- nação de ativos. Foram, inicialmente, seleciona-
seus reflexos podem ser controlados, fornecedores de matéria-prima para a construção clusive o Banestes. dos os que não faziam parte dos ativos operacio-
contidos e até evitados, visto que cada civil, entre eles o de rochas ornamentais. O diferencial do Banestes é que a Diretoria do nais do Banco, como ações da Visanet e da Central
um experimenta a crise comum de for- Muitas empresas exportadoras capixabas, além Banco, após fazer uma solicitação e ter conseguido de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos
ma particular. de perderem faturamento, até então concentrado autorização do Conselho de Administração (Conse) (Cetip), que foram vendidos. Com isso, conseguiu-
Nos últimos anos, o Banestes enfrentou dois em um único mercado, não receberam pelas ven- para a compra de crédito de até R$ 750 milhões, foi -se fomentar um acréscimo de receita para ajudar
momentos desafiantes, que se acumulam a uma das já realizadas e embarcadas. Ou seja, a inadim- muito seletiva na operacionalidade dessa compra. a compensar o crescimento do volume de Provi-
série de obstáculos transpostos em sua história plência do setor cresceu significativamente e, con- Ou seja, o Banestes comprou apenas cessão de cré- são para Devedores Duvidosos (PDD).
recente, como bem se tem contado neste livro. A sequentemente, a inadimplência dos exportadores dito consignado de prefeituras e de órgãos federais. A terceira ação é bem mais óbvia. Passado o
origem dessas questões estava localizada nos am- para com o Banco também aumentou. Essa janela de oportunidade que surgiu para o Ba- primeiro grande período de turbulência, restou
bientes internacional e nacional, mas o enfrenta- Essa crise de inadimplência não ocorreu apenas nestes ajudou e muito na busca de resultados adi- ao Banco uma nova e majorada carteira de Provi-
mento foi local, com o know-how, a dedicação e a no setor de rochas. Outros setores exportadores, cionais alternativos para contrapor o peso crescen- são, fruto da elevação da inadimplência concentra-
decisão do Banestes e sua equipe. como o de frutas e o moveleiro, foram atingidos, bem te das provisões que precisou fazer em função das da na carteira de Câmbio, que, se de um lado é o
Enfrentaram-se os desafios apresentados ou como os fornecedores dessas cadeias produtivas, inadimplências. Então, essa foi uma chance que o Ban- símbolo de problema de passado recente, por ou-
oriundos da crise financeira internacional com a todos com fortes relações comerciais com o Banco. co soube usar muito bem, inclusive fazendo mudan- tro lado é, também, uma nova porta de oportuni-
capacidade, a racionalidade e a determinação que Como o Banestes (um banco de médio porte) se ças na sua sistemática de empréstimo consignado. dade. Isso, na medida em que, ao se colocar ênfase
em outras ocasiões alavancaram o Banco de situ- preparou para o enfrentamento dessa crise? Em pri- Nesse sentido, em dezembro de 2009, depois de e foco nas ações de recuperação dos créditos pro-
ações complexas. Mais histórias de sucesso possi- meiro lugar, o Banco teve de quebrar alguns para- um longo e exaustivo período de negociação com visionados e/ou levados a prejuízo, esses poderão
bilitadas por momentos de crise. digmas de seu processo operacional que, até então, o Governo do Estado do Espírito Santo, foi publica- ser transformados em resultados.
concentrava suas energias no vetor crescimento da do um decreto estabelecendo novas diretrizes para A partir de junho de 2010, essa ação de recupera-
Carteira Comercial, disputando o competitivo mer- operações referentes ao empréstimo consignado ção de crédito ficou reforçada com uma nova orien-
11.1 O enfrentamento cado financeiro brasileiro. Fruto da crise, o merca- para os funcionários públicos estaduais. tação de foco, para os meses seguintes (de julho até
da crise mundial do financeiro nacional sofreu também uma grande A partir do Decreto 2.415-R de 04 de dezem- outubro). A atenção do Banestes sai, momentane-
perda de liquidez. Felizmente, a situação do Banes- bro de 2009, assinado pelo Governo do Estado do amente, do comercial, e vai para a reversão de PDD
A crise financeira internacional que eclodiu em se- tes era bastante confortável quanto a esse aspecto. Espírito Santo, o empréstimo Consignação em Fo- e recuperação de prejuízos, tudo apoiado por uma
tembro de 2008 abalou fortemente o mercado fi- O Banco se preparou para a crise agindo em lha de Pagamento passou a ser concedido exclusi- política agressiva de renegociação de dívidas e co-
nanceiro internacional, com significativos reflexos três direções. Inicialmente, tirando proveito dessa vamente pelas instituições financeiras oficiais em brança. Em agosto de 2010, o Banestes começa a
sobre o mercado nacional. A turbulência, todavia, própria crise. Além disso, o Banestes buscou no- atuação no Estado: Banestes, Banco do Brasil e Cai- colher os frutos desse redirecionamento do foco.
não teve efeitos diretos sobre o Banestes, que, além vas receitas. Por último, o terceiro rumo tomado xa Econômica Federal.
de não possuir ativos tóxicos, tinha uma confortá- pelo Banco foi dar foco à recuperação de créditos. Entre outras justificativas, o Decreto considerou
vel posição de liquidez. Como reflexo da perda de liquidez no merca- a necessidade de atualizar as normas sobre consig- 11.2 As negociações com
A crise, no entanto, passou a afetar o Banco a do internacional, o mercado interno ficou desabas- nações em folha de pagamento dos servidores pú- o Banco do Brasil
partir do segundo trimestre de 2009, quando atin- tecido de moeda. Essa forte perda de liquidez no blicos estaduais civis e militares; a possibilidade de
giu de forma mais vigorosa os parceiros comerciais mercado interno financeiro nacional fez com que uma menor taxa e/ou alongamento do perfil da dí- Em 5 de fevereiro de 2009, o Banestes e o Banco do
do Banestes que tinham relações com o exterior, muitos bancos sem rede de captação que opera- vida do servidor; e a possibilidade de minimizar o Brasil publicaram um Fato Relevante assinado pe-
principalmente os setores exportadores. vam no mercado brasileiro ficassem sem recursos, impacto das dívidas no orçamento pessoal do ser- los diretores de Relações com Investidores de am-
Portanto, a crise chegou ao Banestes de fora gerando uma crise de liquidez. Consequentemen- vidor, com a redução do custo do endividamento. bas as instituições. O documento informava que o

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Banco do Brasil havia proposto e o Governo do Es- Iniciado o processo de análise de venda, o Go- Segundo enfatizou o governador, além das mu- O governador fez questão de agradecer o apoio
tado do Espírito Santo aceitado iniciar tratativas, verno do Estado, por meio do Banestes, contratou danças na Diretoria do Banco do Brasil, a crise eco- da população capixaba ao Governo do Estado du-
sem nenhum efeito vinculante, visando à aquisi- a KPMG, empresa internacional de auditoria com nômica mundial também pesou na hora de deci- rante o processo de negociação. “Tenho que agra-
ção do controle acionário do Banestes pelo Banco atuação no Brasil, para o processo de avaliação do dir pela suspensão das negociações. “A conjuntu- decer à população do Espírito Santo. Tratamos de
do Brasil, com sua posterior incorporação socie- Banco. A KPMG foi a responsável por estabelecer ra econômica permanece volátil. O cenário dessa uma questão delicada e contamos com o apoio e
tária, observadas a regulamentação vigente e as valores de venda do Banestes. Pelo lado do Banco crise não está claro e a avaliação de ativos em um com a confiança da população capixaba, que, mais
condições inerentes às operações dessa natureza. do Brasil foi contratada a empresa Price, que já ha- momento como esse fica muito difícil”. uma vez, ficou do nosso lado. Agimos com muito
O então presidente do Banco do Brasil, Antônio via trabalhado na precificação do banco Nossa Cai- Na ocasião, o governador ressaltou que o preço zelo, equilíbrio e responsabilidade, como temos fei-
Francisco de Lima Neto, foi enfático ao informar xa, de São Paulo. de venda do Banestes era importante, mas não era to desde 2003”, salientou o governador, lembrando
que, caso a oferta final fosse aceita pelo Governo A imprensa capixaba repercutiu de modo va- o principal ponto da negociação. “Os pontos prin- que encontrou um Banestes quebrado e que hoje
do Estado, não haveria demissões nem fechamen- riado o anúncio das negociações para a venda do cipais da negociação sempre foram aqueles liga- o Banco está saudável e dando lucro.
to de agências. A intenção do Banco do Brasil era Banestes ao Banco do Brasil. À época, um dos mais dos ao social: a garantia de manutenção dos em- O governador nomeou novamente o econo-
seguir o cronograma de expansão da instituição lúcidos depoimentos foi do professor Orlando Cali- pregos dos funcionários, da rede bancária e das li- mista Roberto Penedo, à época secretário de Es-
capixaba, que previa abertura de novos pontos de man, que assim se pronunciou: “O Banestes é hoje nhas de crédito. A segurança que tínhamos no iní- tado da Fazenda, para reassumir a presidência do
atendimento. “O Banco do Brasil passa por um pro- um ativo público precioso, com um alto valor de cio do processo de negociação não temos mais em Banestes. Penedo ocupou a presidência do Ban-
cesso de reorganização do seu sistema brasileiro, mercado. Continuará público ao ser incorporado virtude da crise econômica e da mudança da Dire- co de outubro de 2004 a fevereiro de 2009, quan-
buscando novas oportunidades. E é neste cenário ao Banco do Brasil. A operação, em si, é importan- toria do Banco do Brasil. A Diretoria anterior havia do tiveram início as negociações entre o Governo
que surge o Banestes, uma instituição bem gerida te que se esclareça, é parte de um processo mais vindo ao Estado e assumido o compromisso com do Estado e o Banco do Brasil. O subsecretário da
e que demonstrou uma rápida recuperação”, disse geral de concentração bancária, agora ainda mais a manutenção desses pontos”. Receita, Bruno Negris, assumiu a Secretaria da Fa-
Lima Neto na ocasião. intensificado em consequência da crise financeira O pedido de suspensão das negociações foi fei- zenda no lugar de Roberto Penedo e, consequen-
Em 2008, o banco federal iniciou um forte pro- internacional. Do ponto de vista do Governo Fede- to pelo governador Paulo Hartung durante reunião temente, a presidência do Conselho de Adminis-
cesso de compras, envolvendo Votorantim, Nossa ral, está clara a estratégia de fortalecimento do sis- no dia 22 de junho de 2009, em Vitória, com o en- tração do Banestes (Conse).
Caixa, Banco do Estado de Santa Catarina (Besc) e tema de bancos públicos, principalmente por meio tão recém-empossado presidente do Banco do Bra- Como se tem visto ao longo desta publicação,
Banco do Estado de Piauí (BEP). Ainda negociava a de ganho de escala operacional. Alguém poderia sil, Aldemir Bendine. “Não tenho qualquer crítica a os últimos anos foram decisivos para a história do
aquisição do Banco de Brasília (BRB). questionar o fato de o Banco estar sendo vendido fazer à atual Diretoria do Banco do Brasil. Nada im- Banco, como a própria reestruturação do Banes-
O então secretário de Desenvolvimento do Es- exatamente no momento em que ele apresenta pede que a negociação seja retomada no futuro. tes a partir de 2003. Neste capítulo, nota-se que
tado do Espírito Santo, Guilherme Dias, ressaltou, resultados – lucros – significativos. Podemos dis- No entanto, achamos mais prudente suspender o especialmente os anos de 2008 e 2009 impuse-
por ocasião da publicação do Fato Relevante, que as tinguir três fatores básicos que justificam a deci- processo neste momento”, frisou o governador. ram desafios extras a uma trajetória já marcada
primeiras conversas a respeito da possível oferta de são. O primeiro deles é representado pelos resul- De acordo com o secretário de Desenvolvimen- por muita superação.
compra da instituição capixaba partiram do presi- tados, que influenciam positivamente o preço do to Guilherme Dias, na ocasião, as negociações foram Mas também se pode observar que, a exemplo
dente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao dis- ativo. O segundo fator é resultante da conjuntu- encerradas de comum acordo, já que não houve en- de situações anteriores, o Banestes só fez se forta-
cutir o assunto com o governador Paulo Hartung. ra geral de tendência do setor. E, por último, o Go- tendimento em relação ao valor da transação que se- lecer para os novos embates que certamente virão
“Hoje em dia existe um movimento forte de con- verno Estadual, com o resultado da venda, poderá ria negociada. “Com a volatilidade do mercado, esta- – e, igualmente, serão vencidos.
centração bancária. No Brasil, apenas cinco perma- implementar um programa audacioso de investi- va havendo uma dificuldade de se chegar a um acor- Nesse sentido, um pouco do cenário que se pre-
necem com bancos estaduais. Entendemos a ne- mentos, num momento de crise e necessidade de do em relação ao preço e, dessa forma, o Governo de- vê para o Banco é o que traz o capítulo seguinte,
cessidade de estudar a proposta do Banco do Bra- políticas anticíclicas”. cidiu encerrar a negociação aberta em fevereiro do o último desta história de sucesso, que ainda tem
sil, que é a única instituição que tem condições de Na tarde do dia 22 de junho de 2009, um novo corrente ano”. Ainda segundo o secretário, “a decisão muitos outros capítulos a serem escritos pelo povo
garantir a manutenção e, ainda, a multiplicação da Fato Relevante confirmando a suspensão das ne- é definitiva, pelo menos no decorrer deste Governo”. capixaba e pelo Banestes.
atuação do Banestes em prol do desenvolvimento gociações foi enviado pelos bancos à Comissão
da agricultura capixaba, da pequena e média em- de Valores Mobiliários (CVM), obedecendo às re-
presa, da prestação dos serviços, dentre outros”, gras de mercado.
salientou o secretário. No dia 23 de junho de 2009, durante entrevis-
Quanto ao valor da negociação, Dias destacou ta coletiva concedida pelo governador Paulo Har-
que seria definido a partir de um estudo técnico es- tung no Palácio Anchieta, foi anunciada a suspen-
pecializado a ser contratado por cada instituição, são das negociações para a incorporação do Banes-
seguindo o método já utilizado em outras nego- tes ao Banco do Brasil. A crise econômica mundial
ciações bancárias. “Hoje há metodologia que ga- e o processo de mudança da Diretoria do Banco do
rante transparência e a valorização do patrimônio Brasil foram variáveis determinantes para a inter-
público”, explicou. rupção das negociações.

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O Futuro

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12 O Futuro

D
esde que foram criados, os ban- des credores dos entes federados. Esse endivida- 1.179, foi criado o Programa de Estímulo à Rees- cos se tornarem viáveis econômica e financeira-
cos estaduais sempre atende- mento dos Estados se tornou um problema a par- truturação (Proer) e ao Sistema Financeiro Nacio- mente e, em consequência, voltarem a atuar na
ram aos interesses de seus tir dos anos de 1980, tornando alguns desses ban- nal (SFN), que veio para assegurar a liquidez e a promoção do desenvolvimento regional.
respectivos Estados e sem- cos inviáveis econômica e financeiramente. solvência do SFN e resguardar os interesses dos Como banco estadual cujo maior acionista é o
pre contaram com algumas A primeira tentativa de recuperação foi o auxí- depositantes e dos investidores. Essa MP permi- Governo do Estado do Espírito Santo, o futuro do
vantagens que os bancos lio aos bancos estaduais representado pelo Progra- tiu que os bancos que não tivessem problemas Banestes depende de decisões político-adminis-
privados não tinham: a pro- ma de Apoio Creditício (PAC), que compreendia a re- de solvência comprassem os bancos com dificul- trativas de seu controlador. O Banestes de hoje é
teção do próprio Estado. negociação das dívidas dos bancos estaduais junto dades. Consequentemente, houve um grande nú- um banco sólido, com boa posição de liquidez e
Outro fato inerente aos ao Bacen, com prazo de dois anos de carência mais mero de fusões e liquidação de bancos. solvência e, principalmente, muito rentável, con-
bancos públicos é que estes quatro anos para pagar. Esse programa não apresen- Em 1996, paralelo ao Proer, o Governo criou, forme demonstrado pelos números do Banco em
são instituições de decisões limi- tou êxito devido aos poucos recursos disponíveis. por meio da Medida Provisória 1.514, o Programa capítulos anteriores.
tadas, ou seja, sujeitos às regras do O Governo Federal lançou, então, o Programa de Incentivo à Redução do Setor Público Estadual Todavia, como qualquer outro banco de seu
setor público, expondo-se, às vezes, a prá- de Recuperação Econômico-Financeiro (Proerf) que, na Atividade Bancária (Proes). A proposta do Pro- porte, o Banestes estará sujeito às tribulações
ticas administrativas obsoletas e descontinuadas. em verdade, era bem parecido com o primeiro, ou es baseava-se nas seguintes alternativas para os de mercado e conjunturais. Nos últimos anos, no
É grande a dificuldade de se administrar um ban- seja, era uma nova linha de crédito com menores bancos públicos com problema de solvência: ex- mercado financeiro internacional e nacional, é
co com as amarras da Lei 8.666 de junho de 1993, taxas e maiores prazos. tinção, privatização, transformação em agência forte a tendência à concentração das atividades
enquanto seus concorrentes privados estão livres Diante da continuação do problema, o Gover- de fomento e aquisição pelo Governo Federal. Os bancárias, decorrente de aquisições e fusões en-
para voar em suas tomadas de decisões. A descon- no Federal, em 1987, tomou uma medida mais ra- Estados poderiam ainda recorrer ao Programa re- tre instituições financeiras. Isso significa que um
tinuidade está diretamente relacionada à prática dical. Criou por decreto-lei o Regime de Adminis- financiando as dívidas de seus bancos com o Go- dos maiores desafios para o Banestes é enfrentar
de que os dirigentes dos bancos públicos são es- tração Especial Temporário (RAET), através do qual verno Federal, desde que o Estado bancasse par- a concorrência dos gigantes e manter seu ritmo
colhidos pelos governantes, podendo ser substi- a União passou a assumir as instituições financei- te delas (esse foi o caso do Banestes). de crescimento e lucratividade, mesmo sendo um
tuídos a cada novo mandato de quatro anos, ou a ras com problemas. Como consequência desses programas, 15 banco regional de médio porte.
qualquer tempo. Apesar de ter melhorado a situação por meio da bancos estaduais foram extintos ou liquidados; Dessa forma, fica muito difícil inferir sobre o
A administração política dos bancos estaduais implantação de vários ajustes como fechamento 12 foram privatizados (Banerj, Credireal, Bemge, seu futuro de maneira direta e objetiva, sem es-
foi uma constante durante o longo período de exis- de agências deficitárias, venda de ativos financei- Bandep, Baneb, Banestado, Banespa, Paraiban, BEG, tabelecer cenários e alternativas diferenciadas.
tência dessas instituições financeiras. Se for feito ros, ajuste do quadro de pessoal e profissionaliza- BEA, BEM e BEC); e oito permaneceram funcionan-
um retrospecto histórico da criação dos bancos es- ção administrativa, a situação dessas instituições do, sendo que três deles foram absorvidos mais Cenário 1
taduais, verificar-se-á que, no início, as administra- financeiras no País continuava crítica. recentemente pelo Banco do Brasil (Besc e BEP, fe- Decisão de não manter o Banco como instituição
ções foram, em sua maioria, profissionais. Posterior- O fim da inflação elevada, decorrente do pro- deralizados, e Nossa Caixa). Assim, permanecem estadual. Nesse caso, duas alternativas se apresen-
mente, adotou-se em larga escala a administração cesso de estabilidade da moeda brasileira, criou públicos os seguintes bancos estaduais: Banese, tam. A primeira, a venda por leilão, que, se por um
política, que resultou no uso dos bancos ora como sérios problemas para o sistema dos bancos es- Banestes, Banpará, Banrisul e BRB. lado pode representar sua privatização, por outro
instrumento de política partidária, ora como finan- taduais. Sem o ganho inflacionário tecnicamen- Paralelamente a essas reestruturações dos ban- lado, representaria, com certeza, o alcance de um
ciador de projetos privados sem viabilidade econô- te conhecido por “floating”, as instituições não cos estaduais, o Bacen incorporou às normas do maior valor de venda para o Estado. A segunda op-
mico-financeira. conseguiram estancar o crescimento de seus cus- SFN os acordos de Basileia, adotando seus princí- ção seria uma venda dirigida a algum outro ban-
Esses fatos tornaram-se ainda mais perniciosos tos operacionais, ao contrário do que ocorria nos pios e estabelecendo limites de exposição finan- co público de grande porte, no caso Banco do Bra-
quando, em novembro de 1975, o Conselho Mone- bancos privados. ceira que visam a garantir o funcionamento do sil ou Caixa Econômica Federal. Essa alternativa,
tário Nacional (CMN) aprovou uma resolução per- Essa incapacidade de controlar os custos ope- SFN dentro das normas e padrões internacionais. apesar de representar um valor menor de venda,
mitindo aos bancos estaduais realizarem emprés- racionais está diretamente ligada ao fato de que É importante destacar, ainda, que, com a pro- devido à sua menor sinergia, pode ter vantagens
timos aos seus Estados controladores, desde que os bancos estaduais dependiam de um complica- mulgação da Lei de Responsabilidade Fiscal no ano políticas e sociais como a manutenção de agên-
as operações fossem acompanhadas pelo Banco do processo de administração política, não conse- 2000, novos limites de endividamento aos Esta- cias e do emprego dos profissionais.
Central do Brasil (Bacen). guindo ajustar sua política de pessoal nem tam- dos foram criados, ao mesmo tempo que se re-
Os empréstimos realizados pelos Estados com pouco modernizar, na velocidade necessária, o forçou a proibição de empréstimo entre controla- Cenário 2
seus respectivos bancos, ao longo dos anos, fize- funcionamento de suas agências. dor (Estado) e controlado (banco estadual). Assim, Decisão de manter o Banco como instituição es-
ram com que muitos bancos se tornassem gran- Em 1995, por meio da Medida Provisória (MP) abriu-se novamente a possibilidade desses ban- tadual. Nesse caso, pelo menos três alternativas

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se apresentam como possíveis. A primeira seria ras através de seu instrumento garantidor, a alie-
a manutenção do Banco sob o controle do Esta- nação fiduciária.
do, como atualmente, capitalizando-o apenas O cartão Banescard também demonstra um vi-
pela retenção dos 75% de seu resultado opera- gor típico do setor de cartões e, assim, deverá justi-
cional líquido após os tributos. Essa possibilida- ficar a prioridade dos investimentos do Banco, para
de determina uma séria restrição ao seu cresci- que dê suporte e viabilidade à sua expansão quan-
mento, que hoje está estabelecida pelas regras titativa e qualitativa. Finalmente, mas sem ser de
de Basileia em função de seu Patrimônio Líqui- menor importância, será necessária toda a atenção
do (PL). A segunda alternativa seria o Estado uti- para com os acontecimentos futuros do mercado
lizar seu direito proporcional dos 25% da distri- financeiro, de tal maneira que o Banestes possa
buição dos dividendos para ampliar a capacidade estar não somente acompanhando esse desenvol-
intrínseca de capitalização do Banco. Considera- vimento, mas, principalmente, e sempre que pos-
-se que essa, hoje, é uma hipótese remota, pois sível, evoluindo à frente das tendências do setor.
representaria para o Estado a abdicação de seu Após todo trabalho de recuperação econômica
direito de fazer novos investimentos em infra- e financeira desses últimos oito anos, para que se
estrutura social, de que muito se necessita, para avance, será necessário intensificar os esforços no
investir em um banco comercial. A terceira op- desenvolvimento de pessoas. Elas são um diferen-
ção seria o processo de capitalização do Banco cial para o qual não se encontra substituto. Houve
por emissão de novas ações, como um IPO (Ini- uma ação de renovação dos quadros e isso preci-
tial Public Offering), cujo desenho final poderia, sa continuar acontecendo. Há, hoje, profissionais
inclusive, reforçar o caixa do Governo e o do Ban- novos, ainda inexperientes, mas que já demons-
co e, ainda, manter o controle acionário da insti- tram grande potencial. Os mais antigos precisam
tuição pelo Estado do Espírito Santo. receber reciclagem e motivação para continua-
Em qualquer uma das três alternativas, para rem contribuindo. Essa mescla de novos e anti-
um Banco de pequena escala como o Banestes, gos é bastante interessante e levá-los a atuar em
será fundamental que se mantenha a política de regime de apoio e cooperação é o que se deseja.
crescimento físico do Banco com a expansão/cria- Precisa-se, também, continuar perseguindo
ção de novas agências para fora dos limites ge- a meta de transformar custos fixos em custos
ográficos do Estado. Essa estratégia deve conti- variáveis. Encontrar formas de remuneração e
nuar contemplando municípios de estados vizi- de contratação de serviços que atendam a es-
nhos (Rio de Janeiro, Minas Gerais e Bahia), onde ses propósitos permitirá uma melhor gestão dos
existam boas potencialidades econômicas e cujas custos da instituição.
distâncias e sinergias com a economia capixaba Por fim, considerar o futuro do Banestes en-
sejam evidentes. volve firmar e fortalecer seu papel como agente
Estima-se que existam, nos três Estados li- de desenvolvimento do Estado. Como banco pú-
mítrofes, algo em torno de 25 municípios com blico, tem a vocação de decidir, considerando as-
essas características. Também será necessário o pectos como interiorização do desenvolvimen-
acompanhamento do mercado corporativo, de- to, atendimento às necessidades de comunida-
senvolvendo e atualizando os produtos mais de- des menos favorecidas e fomento do ciclo eco-
mandados por esse setor, de forma que se pos- nômico das regiões mais necessitadas.
sa manter bastante ativo o Banco nesse impor- Esse é um importante papel do banco público,
tante segmento. que os bancos privados não se dedicam a cumprir
Outra atenção especial que o Banestes terá e que o Banestes tem desempenhado de forma
de manter diz respeito ao crédito para o seg- inequívoca. Hoje, o Espírito Santo é um Estado
mento de não clientes, com ênfase no crédito melhor e com planos estabelecidos para conti- Referências bibliográficas
pessoal e no financiamento de bens e de veícu- nuar avançando. O Banestes contribuiu para esse
los. A carteira de Crédito Imobiliário, recém-re- processo e continuará contribuindo, ao mesmo CASTELLS, Manuel. A Sociedade em Rede. São Paulo: Paz e Terra, 2001.
aberta pelo Banco, é outra que possui um exce- tempo que será lucrativo, viável e excelente em MARTINUZZO, José Antonio. Banestes 70 anos – O banco da nova história capixaba. Vitória: Banestes, 2007.
lente potencial de crescimento em bases segu- sua prestação de serviços. Que venha o futuro! MORAES, Ormando. História dos Bancos no Espírito Santo. Vitória: IHGES, 1992.

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Banco do Estado do Espírito Santo - Banestes

Paulo Hartung
Governador do Estado do Espírito Santo

Ricardo Ferraço
Vice-governador do Estado do Espírito Santo

Bruno Negris
Secretário de Estado da Fazenda

Roberto da Cunha Penedo


Diretor-presidente do Banestes

Banestes 2003-2010 – Você faz parte desta história de sucesso


Diretor Comercial – Ronaldo Hoffmann
Diretor Jurídico e Administrativo – Bruno Curty Vivas Aprovação: Presidência, Gerência de Marketing e Assessoria de Comunicação do Banestes
Diretor de Relações com Investidores e de Finanças – Ranieri Feres Doellinger
Diretor de Administração e Gestão de Recursos de Terceiros – Anderson Ferrari Junior Concepção, autoria e edição: José Antonio Martinuzzo
Diretora de Riscos e Controle – Mônica Campos Torres Pesquisa e relatórios: Dora Dalmasio, Catarina Mattedi Carneiro
Diretor de Tecnologia – Usiel Carneiro de Souza Produção: Estúdio Zota
Projeto gráfico e diagramação: Allan Ost, Átila Santos, Roges Morais
Revisão: Márcia Rocha
Capa: Montagem sobre fotos de Sagrilo
Gerência de Marketing – Rosângela Lemos Pessanha Rodrigues Impressão: GSA Gráfica e Editora
Assessoria de Comunicação – Dora Dalmasio
Agência de Publicidade – Ampla Comunicação Produzido em outubro de 2010

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