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HONNETH, A. An antiquateded intelectual structure: the spirit and culture of industrialism.

In: HONNETH, A. The ideia of socialism: towards a renewal. Cambridge: Polity Press, 2017,
pp. 27-50.

1. Objetivo do primeiro capítulo = demonstrar que o objetivo dos teóricos da primeira


geração de socialistas era a criação de relações sociais capazes de realizar os objetivos da
Revolução Francesa = liberdade social;
“A satisfação de necessidades compartilhadas generalizadas é fundamentada em relações
intersubjetivas que só são ‘livres’ sob certas condições normativas – a mais importante delas é
a simpatia mútua encontrada somente em comunidades de solidariedade” (p. 27);
Ação dos membros da sociedade não somente um “com o outro”, mas também de “um para o
outro”;
Socialismo, mais do que uma forma de distribuição, era uma forma de vida comunitária;
2. Liberdade individual dependente de outros sujeitos, concebida como uma liberdade
social;
Phillip Pettit = “posição socio-ontológica que declara que a realização de certas capacidades
humanas demanda a existência de comunidades sociais e entidades holísticas, mas sem esboçar
a conclusão de que sujeitos individuais de tal forma são incompletos ou não existem” (p. 28);
Liberdade social # coletivismo # individualismo tradicional;
Sujeitos individuais só podem realizar a liberdade como membros de uma comunidade livre,
na qual há intenções compartilhadas e simpatia mútua;
3. Essa concepção de liberdade não se funda na concepção de pequenas comunidades;
Benedict Anderson = “é suficiente para os membros considerarem uns aos outros no
compartilhamento de certos objetivos em comum, não importando quão grande é o coletivo ou
se os membros desse coletivo são de fato estão familiarizados uns com os outros” (p. 28);
John Rawls = aplicação do princípio da diferença pressupõe relações de fraternidade entre os
cidadãos;
4. A ideia de liberdade social dos movimentos socialistas não considera pequenas
comunidades;
Referência ao Marxismo Ocidental;
Para compreensão do legado do socialismo é necessário retornar ao seu paradigma social e
histórico no qual há definição da ideia de liberdade social;
Owen, Proudhon e Marx = chave para criação de relações sociais de solidariedade se funda na
superação da economia de mercado capitalista (baseada em um egoísmo estreito) por reforma
ou revolução;
Assunção de um desejo dos trabalhadores em substituir o mercado capitalista por um sistema
econômico cooperativo;
relação entre teoria e prática baseada na educação, informação ou esclarecimento de um grupo
social claramente definido;
5. Foco quase exclusivo na esfera econômica, expectativa de uma vitória inevitável do
movimento e associação a um tipo de orgão reflexivo do proletariado, mas não considerado
por todos os tipos de socialismo;
Objetivo de desenvolver a ideia de liberdade social dos primeiros socialistas baseada nestas
três premissas;
6. 1) Tendência dos primeiros marxistas de interpretar a liberdade estabelecida pela
Revolução Francesa em termos de permissão legal de perseguir seus interesses na esfera
econômica baseada na propriedade privada;
Associação exclusiva à economia traz problemas robustos = compreensão inadequada da
política e falha de compreensão do potencial emancipatório dos direitos de liberdade;
7. Saint-Simon e seus seguidores realizam uma mudança de foco da esfera política para
a produção industrial pela concepção de que os avanços técnicos na indústria precisariam abolir
as reminiscências feudais;
Premissas de um modo de produção cooperativo e transformado seriam trazidas por um banco
central > alocação de crédito;
Expressão da liberdade em Proudhon consistia na abolição imediata de todas as atividades do
governo que poderiam ser substituídas pela cooperação mútua entre pequenas comunidades
produtoras;
Para Proudhon, os direitos políticos estabelecidos na Revolução Francesa não eram
necessários;
8. Fourier, Louis Blanc e Blanqui também apresentam certo desdém das liberdades
políticas, enquanto Marx aborda a questão por outro viés na Questão Judaica (1844);
Diferentes níveis de resolução do problema em Marx = associada às relações sociais dadas ou
à sociedade emancipada = distinção hegeliana entre a sociedade civil e o Estado;
Para Marx, os diferentes esforços de integração perdem sua função positiva se as tarefas
isoladas do Estado são trazidas para a esfera de uma comunidade humana verdadeira;
“O último passo da argumentação de Marx é particularmente importante para nossa proposta:
direitos liberais de liberdade, que de acordo com Marx 'proclamam que todo membro do povo
é um participante igual na soberania popular', perde todo valor normativo nas sociedades
socialistas, porque não haveria mais uma esfera separada da formação da vontade comum
separada da economia, que poderia significar que os indivíduos não mais requereriam o direito
de autodeterminação” (p. 35);
9. Degradação dos direitos liberais de liberdade;
Reconciliação entre liberdade e solidariedade se baseia na esperança de uma reorganização
comunitária;
Interpretação dos direitos liberais de liberdade como uma condição necessária das liberdades
socioeconomicas e não como uma restrição;
10. 2) Tese de que todos os trabalhadores estariam apenas aguardando o momento de
libertação da ordem de propriedade burguesa defendida pelos saint-simonistas =
compartilhamento de interesses em comum;
11. Teóricos do socialismo não tinham problemas em estabelecer conexões com os
movimentos de resistência que representem seus ideais;
Estes teóricos não exploraram a realidade destes movimentos;
Atitudes pré-científicas;
12. Tendência a conclusões autorreferenciais aparece mais fortemente na teoria de
Marx;
Concepção do proletariado em sua inteireza como sujeito unificado que expressa o desejo
humano de autorrealização, que Honneth define como uma “pressuposição metodológica
dúbia” (p. 40);
13. Conceitos socialistas da teoria marxiana como produto intelectual de uma classe
trabalhadora revolucionária;
Primeira teoria crítica, sob direção de Max Horkheimer, que trouxe dúvidas sobre o potencial
do proletariado;
14. Os problemas centrais do socialismo nunca foram resolvidos, ele era visto como
mais do que uma teoria política por seus proponentes, considerada como uma toeria orientada
para o futuro;
Perda de evidência empírica de uma atitude pré-teórica conduziu o socialismo à perda dos
vínculos com os movimentos sociais;
Nesse cenário, o socialismo não poderia mais se apresentar como expressão teórica do
movimento vivo;
Opções de resolver a situação = aceitar ser uma teoria puramente normativa ou reatar seus laços
com os trabalhadores;
15. Assunção do sujeito da revolução sempre baseada na concepção de que haverá um
fim próximo do capitalismo, seu problema é a ausência de investigações acerca da
autodestrutividade do capitalismo;
Saint-Simon, inspirado em Turgot e Condorcet, concebeu a história humana como um
progresso crescente;
16. Na medida que os teóricos se envolviam na construção de modelos econômicos
alternativos, menos eles se engajavam na questão sobre o curso da história;
“A maioria dos primeiros socialistas concordam com os Saint-simonistas” (p. 43);
Pensamento de Proudhon teve influência da filosofia da história de Hegel, para ele, apesar da
necessidade de progresso, este não precisaria ser científico;
17. Marx apresenta duas versões distintas da noção de progresso = o primeiro é
influenciado por Hegel e Proudhon e retrata o motor do desenvolvimento social na luta entre
duas classes (socialismo como última etapa do progresso), no segundo o motor do
desenvolvimento social é a crescente habilidade humana de controlar a natureza;
Gerald Cohen = definição desta etapa do socialismo como determinismo tecnológico;
18. Apesar das diferenças, ambos os modelos apresentam o socialismo como próxima
etapa do processo de desenvolvimento;
As ações dos sujeitos representam um segundo papel, como mera expressão da necessidade
histórica;
Versão histórica baseada na inevitabilidade como limitada e simplificada;
19. Problema das concepções deterministas da história = incentivo de uma
complacência política, qual mais?;
“Ao assumir a inevitabilidade histórica, como John Dewey” (p. 46);
20. Tanto os reformistas quanto os revolucionários excluíam a experimentação como
método histórico-prático;
Divisão entre socialismo e compreensão experimental da ação histórica;
“Devido à crença dos socialistas no inevitável curso da história, eles estavam certos desde o
início sobre o próximo passo da mudança social, afastando qualquer necessidade de
experimentação situacional com possibilidades diversas de organização social” (p. 47);
21. Incapacidade de experimentalismo histórico que privou osocialismo de
experimentar diferentes formas de realização da liberdade social na esfera econômica;
22. Vinculo do socialismo com o espírito e condições sociais da Revolução Francesa;
As tarefas de reavivar as primeiras ideias do socialismo devem abandonar aquelas concepções
já negadas pelo curso da história.

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