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Tânia Lúcia de Souza Rabelo

Registro – 882426

Antônio de Pádua Moreira

Registro - 742945

INOVAÇÃO ABERTA “OPEN INNOVATION”

Belo Horizonte

Fead

2013
Tânia Lúcia de Souza Rabelo

Registro – 882426

Antônio de Pádua Moreira

Registro - 742945

INOVAÇÃO ABERTA “OPEN INNOVATION”

Trabalho de desenvolvido para a


disciplina de Tópicos Especiais em
Administração II do curso de
graduação em Administração EAD
da Fundação de Estudos
Administrativos – FEAD, tendo
como tutor a prof. Afonso Valle

Belo Horizonte

Fead

2013
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO................................................................................................4

2 CONCEITO DE INOVAÇÃO ABERTA “(OPEN INNOVATION)”...................5

2.1 INOVAÇÃO ABERTA NO BRASIL..............................................................6

2.2 O OPEN INOVATION NOS DIAS ATUAIS..................................................7

2.3 PROFISSIONAIS DE OPEN INOVATION.....................................................7

2.4 PRINCÍPIOS DO MODELO DE INOVAÇÃO ABERTA “OPEN


INNOVATION”....................................................................................................8

2.5 MODELO DE OPEN INNOVATION..............................................................9

2.6 MODELO REAL DE EMPRESA, QUE UTILIZA O CONCEITO DE “OPEN


INNOVATION” INOVAÇÃO ABERTA................................................................9

3 CONCLUSÃO.................................................................................................10

4 REFERÊNCIAS.............................................................................................11
1 INTRODUÇÃO

O objetivo desse trabalho é apresentar o conceito de inovação aberta


“(open innovation)” introduzido pelo americano Henry Chesbrough para as
empresas do século XXI. O trabalho nos mostra que para obter uma vantagem
competitiva, o conhecimento tem sido apontado como um dos principais ativos
de uma organização, numa época onde a tecnologia avança a grande
velocidade, as empresas, por meio da inovação aberta vem compartilhando
conhecimentos, informações, trocando experiências e desenvolvendo soluções
tecnológicas para sua evolução, adquirindo idéias inovadoras, abrindo portas
para os colaboradores do ambiente externo, como, (universidades,
fornecedores, instituições independentes de pesquisa e eventualmente até
concorrentes).

As empresas que usam o conceito de Open Inovation passam a


colaborar entre si numa estrutura em rede, procurando gerar e/ou captar valor
tanto interno como externo, quer através da utilização e comercialização das
suas próprias inovações tecnológicas ou através do licenciamento da sua
própria tecnologia a outras empresas ou através de inovações geradas por
outras empresas, principalmente as universidades e instituições de pesquisas.

As empresas perceberam que não podem criar por conta própria tudo o
que precisam e usam como solução, ideias externas em conjunto com suas
próprias idéias, com o objetivo de avançarem no mercado tecnológico no
modelo de inovação aberta, pensando em novos modelos de negócio,
mantendo cooperação com os clientes e consumidores e atraindo a
participação de fontes externas de conhecimento e investir em pesquisa.

Inovar é pensar em novos modelos de negócio, é manter cooperação


com os clientes e consumidores e atrair a participação de fontes externas de
conhecimento e investir em pesquisa.

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2 CONCEITO DE INOVAÇÃO ABERTA “(OPEN INNOVATION)”

A partir da observação de práticas realizadas por corporações grandes e


pequenas desde a década de 60, o economista americano Henry Chesbrough
em 2003, definiu os fundamentos do conceito, que oferece alternativas para as
empresas enfrentarem um eterno desafio: como inovar de forma rápida e
eficaz? “INOVAÇÃO ABERTA (OPEN INNOVATION)”.

A inovação aberta tem a ver com as empresas entenderem o novo


contexto mundial de competição acelerada, a de busca por inovação o tempo
todo, necessidade de articular com toda a sociedade e clientes, de ser
sustentável, de ter conhecimento e informações disponíveis.

É ter uma nova postura, é ser proativo, buscar os parceiros adequados,


ter instrumentos de gestão adequados, saber fazer filtros, saber selecionar,
precisa de uma boa estrutura para encontrar o caminho do mercado, ver onde
pode colaborar e ter uma visão estratégica no mercado competitivo.

É um conceito que significa que você tem um projeto estruturado, mas


dá abertura para coisas não previstas, pode ser aplicado na geração de ideias
e na implementação, pode ter vários mecanismos para captura e filtros de
ideias, fazendo parcerias, alianças e dividindo recursos.

Desenvolver e implementar solução que precisam de parcerias, seja na


empresa ou no mercado que ganham escala rapidamente, comercializar e
valorizar o capital intelectual, a inteligência com parceiros ao redor do mundo,
extrapolando fronteiras, dividindo riscos e benefícios com conceitos de
processos sustentáveis.

Estar sempre aberto para o mundo, aberto para os novos negócios, para
ideias, para outras oportunidades e colocar na empresa a visão do mundo, não
a visão interna da empresa, estimular os funcionários a encontrar os clientes a
conhecer outros mercados e ser proativos, ter uma estrutura para o ganha
ganha, uma nova dinâmica, uma nova força de trabalho e estar antenado a
novas oportunidades do século XXI, em resumo é trabalhar com os pés no
futuro.

Não existe um único modelo de inovação aberta. Tudo depende da


origem da ideia, de como ela será conduzida e de que forma chegará ao
mercado. Desenvolver novas idéias é muito importante, mas ter competência
para capturar novas idéias e saber verificar se a idéia é boa ou não é muito
importante.

Os funcionários estão interagindo em uma escala e numa velocidade


muito grande, onde permite criar conceitos e formas de trabalhar em torno de
desafios. A inovação aberta se refere assim a um fluxo aberto, no qual os

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recursos se movem facilmente na fronteira porosa entre empresa e mercado,
extrapolando as fronteiras da empresa no cenário mundial, regional e local.

Hoje, a inovação aberta é seguida, com adaptações e regras próprias,


em quase todos os ramos da indústria. A discussão diz respeito à forma como
cada empresa entende a inovação e à sua capacidade de absorver novos
conceitos. A empresa precisa identificar exatamente o que pode ser feito nas
fontes internas e quais recursos complementares devem ser buscados nas
fontes externas, minimizando os riscos e perdas de potenciais lucros de
exclusividade sobre determinadas tecnologias.

2.1 INOVAÇÃO ABERTA NO BRASIL

No Brasil a inovação aberta ainda é pouco difundida, o Brasil está


criando essa cultura agora, o foco inicial é as grandes empresas que já
começam a adotar a inovação e normalmente empresas que já vem com o
conceito de Open Inovation que estão entrando no Brasil querendo se
estabelecer, o enfoque das empresas que adotam este modelo é mais voltado
pra o exterior.

As empresas começam a buscar parcerias entre si, entre empresas


maiores, empresas menores e universidades, com laboratórios de pesquisas
para desenvolver projetos de inovação para depois ser explorada por empresas
maiores.

O Brasil começa a adotar e viver um momento de valorização da


inovação como estratégia competitiva. “Estudos feitos mostram que as
empresas que inovam mais, têm maior participação no faturamento global de
seus segmentos e maior sucesso comercial. Usando a inovação aberta, é
possível inovar mais, com menos recursos”.

Os gestores brasileiros começam a olhar para a adoção de um modelo


da inovação altamente colaborativo, com base nos mais recentes modelos de
gestão de geração mais avançada.

O que colocou o Brasil no mapa em termos de inovação foi o


desenvolvimento cientifico e tecnológico embasado nas universidades de
pesquisas para a colaboração de desenvolvimento, para as industrias que
começam a competir globalmente, para buscar no mercado externo, para as
multinacionais que chegam ao Brasil, onde o fator competitivo passam por uma
disputa e entendimento.

É fundamental que as empresas colaborem para encontrar a inovação


em uma cadeia bem estabelecida, que se insira em redes de acordos e
conseguir olhar, para o cliente do seu cliente e antecipar suas necessidades. O
conhecimento para promover inovações encontra-se em qualquer lugar da rede
de valor da organização e no mundo globalizado.

6
2.2 OPEN INOVATION NOS DIAS ATUAIS

As mudanças nos mercados obrigaram as empresas a criarem modelos


alternativos. As empresas perceberam que podiam transferir os produtos
nascidos de suas pesquisas internas para as fontes externas no
aprimoramento de projetos, com geração e criação de valor mutuo, no intuito
de ampliar a colaboração das empresas participantes, e dos competidores, pois
sozinhas tende a ter maiores dificuldades. Com isso os fornecedores passaram
a demonstrar uma capacidade de dialogo maior com os clientes, até mesmo
aprimorando as tecnologias criadas por eles, identificam exatamente o que
pode ser feito nas fontes internas e quais recursos complementares devem ser
buscados nas fontes externas, minimizando os riscos e perdas de potenciais
lucros de exclusividade de uso sobre determinadas tecnologias.

A inovação aberta obrigará as empresas à rever seus paradigmas sobre


os modelos de gestão que adotam para gerir seus recursos humanos,
tecnológicos e financeiros a médio prazo. A relação que o profissional tem com
sua capacidade produtiva, e a relação entre empregador e empregado será
revista neste novo modelo de gestão.

A promoção de interações com agentes externos, com o intuito de


buscar (ou ofertar) conhecimentos e tecnologias, além de associar
competências e esforços para a geração de inovações que, possivelmente, não
poderiam ser criadas, exclusivamente, sob as fronteiras da organização, gera
valor e ganham competitividade nas empresas que vem adotando o novo
modelo de gestão alternativa de inovação aberta.

Na economia do conhecimento muitas empresas não possuem


orçamento nem competências necessárias para dar respostas rápidas ao
mercado, comprometendo o tempo de desenvolvimento de tecnologias e
produtos, tornando assim os limites das organizações mais permeáveis e
flexíveis.

Atualmente o conhecimento está disperso no mundo e as organizações


visionárias deverão abrir suas portas para as idéias vindas de fora, sobretudo
das universidades, de instituições de pesquisas, além de redes de empresas e
cocriação com clientes.

2.3 PROFISSIONAIS DE OPEN INOVATION

Em todo o mundo, cresce a importância de consultorias especializadas


em guiar as corporações, especialmente as grandes, diante desse novo
panorama, que exige não só mudanças nos métodos de trabalho, mas também
na mentalidade dos gestores. Os caminhos são vários, algumas iniciativas
começam e não terminam, outras mudam de rota ou sofrem influências de
concorrentes, isso tudo precisa ser monitorado, seja o processo iniciado por

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uma ideia dentro da empresa, por uma ideia de fora, ou por uma combinação
de ambos.

Na busca de recursos externos para a inovação na organização surge o


“Capitalista de Inovação” profissional que busca ideias prontas para o mercado,
buscar e avalia conceitos e produtos na comunidade de inventores,
desenvolver e aprimorar esses conceitos, avaliar a viabilidade de produção e
potencial comercial, e oferecer resultados almejados a empresa.

Os “Intermediários da Inovação” atuam na busca de fontes e recursos


externos, são os agentes de licenciamentos, corretor de patentes, olheiros de
ideias e capitalistas de invenção, esses profissionais buscam ideias em estado
bruto.

Os “Capitalistas de Risco e Incubadora de Negócios” já focam sua


atuação em produtos prontos para lançamentos.

Um dos principais desafios na inovação aberta é encontra pessoas


certas para o trabalho colaborativo, trabalhar com pessoas competentes dentro
e fora das organizações, é fundamental não tentar fazer sozinhos, saber buscar
e integrar de forma inovadora, precisam compreender as necessidades de seus
clientes no futuro e compreender o seu modelo de negocio,

Esse novo paradigma de inovação é mais amplo do que simplesmente


um novo modelo de negócios. Através dele é possível encurtar prazos de
desenvolvimento de produtos e serviços, diluir riscos, custos e ampliar os
limites da atuação na organização.

2.4 PRINCÍPIOS DO MODELO DE INOVAÇÃO ABERTA “OPEN


INNOVATION”

- Nem todas as pessoas competentes na área trabalham para nós. Precisamos


trabalhar com pessoas competentes dentro e fora da empresa.

- A I&D externa consegue criar valor significativo: A I&D interna é necessária


para reclamar uma parte desse valor.

- Não temos de gerar investigação para lucrar com ela.

- Construir um modelo de negócio mais consistente é melhor do que chegar


primeiro ao mercado.

- Se fizermos o melhor uso das ideias internas e externas, sairemos a ganhar.

- Devemos lucrar com a utilização que outras empresas fazem da nossa


Propriedade Intelectual (PI) e devemos adquirir a (PI) de outras empresas
sempre que isso implique uma vantagem para o nosso modelo de negócio.

8
2.5 MODELO DE OPEN INNOVATION

Fonte: http://www.quickmba.com/

2.6 MODELO REAL DE EMPRESA, QUE UTILIZA O CONCEITO DE “OPEN


INNOVATION” INOVAÇÃO ABERTA

A Petrobras pratica a inovação aberta desde o início das suas atividades


de desenvolvimento tecnológico e capacitação de recursos humanos para
P&D, nos anos 60, como afirma o gerente executivo do Cenpes, Carlos Tadeu
da Costa Fraga. “Na criação da pesquisa na Petrobras, um dos principais
vetores foi à rápida absorção de tecnologias de refino. Adquirimos os primeiros
projeto, aprendemos com as técnica criadas em outros países, aprimoramos ao
longo de tempo e somos hoje proprietários de diversas tecnologias que a
própria Petrobras desenvolveu”, diz ele. A consolidação da capacidade de
inovação na empresa se deu um pouco mais tarde, à época em que foram
descobertos os campos petrolíferos gigantes no mar da Bacia de Campos.
Segundo o executivo, não havia tecnologia disponível para extrair petróleo
desses campos em grandes profundidades, então foi preciso desenvolvê-las
em conjunto com fornecedores internacionais, ampliando a cultura de
cooperação tecnológica na Companhia.

Para Carlos Tadeu, o momento atual é de intensificação dessa cultura


de cooperação com o ambiente externo. A Petrobras integra, em sua estratégia
tecnológica, parcerias com universidades, fornecedores e outra empresas em
várias áreas de conhecimento, interagindo, inclusive, com outros segmentos de
negócios na busca de soluções inovadoras. “Por exemplo, várias abordagens
usadas na área de saúde são também usadas no setor de petróleo, para
imageamento e diagnóstico de rochas”, diz. “É importante ter acesso a boas
ideias onde quer que surjam. Mas para avaliar se uma ideia é boa ou não para
o nosso negócio, temos que ter competência interna. “Temos que nos orgulhar
de capturar boas ideias externas tanto quanto nos orgulhamos de desenvolver
as nossas soluções internamente”, defende Roberto Murilo.

9
3 CONCLUSÃO

A experiência nos mostra que faz pouco tempo que a inovação aberta
vem sendo utilizada nas organizações, mas as empresas estão adotando
práticas de caráter misto, ou seja, mesclando as tradicionais práticas da
inovação fechada com as estratégias de atuação aberta para encontrar o
melhor caminho para inovar. Neste sentido, as empresas devem, portanto,
buscar conhecimentos dispersos e ampliar os horizontes com o ambiente
externo, possibilitando a associação de esforços e competências para a
promoção da inovação e com ganhos nas competitividades de valores, do
ganha, ganha.

As instituições de pesquisas e as universidades que são voltadas a


avançar no conhecimento das pesquisas acadêmicas podem estabelecer
relações de cooperação entre as empresas para a prática de inovação aberta,
ao trabalharem juntas empresas e universidades podem executar seus
modelos de negócios e contribuírem mutuamente.

Portanto, qualquer empresa que quiser se tornar inovadora deverá abrir


as portas de sua organização para idéias que venham de fora.

Roberto Murilo reforça o pensamento de Chesbrough quando afirma:


“Não se trata apenas de desenvolvimento tecnológico. Open innovation só não
basta, é preciso ter open mind (‘mente aberta’). Temos de abrir o radar e
pensar de forma bem ampla, pensando em alianças pelo mundo todo”.

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4 REFERÊNCIAS

Chesbrough, H. (2003), "Open Innovation: The New Imperative for


Creating and Profiting from Technology", Harvard Business School Press.

Disponível em: http://www.inovacao.usp.br/portali3/inovacao.php. Acessado em


23/02/2013.

Disponível em: http://www.openinnovation.net/

Disponível em: http://www.petrobras.com/pt/magazine/post/inovacao-aberta-


onde-quer-que-a-inovacao-esteja.htm Acessado em 23/02/2013.

Disponível em:
http://www.fdc.org.br/pt/pesquisa/inovacao/documents/artigos_blog/inovacao_a
berta.pdf Acessado em 23/02/2013.

Disponível em: http://www.inei.org.br/inovateca/artigos-sobre-


empreendedorismo-e-inovacao/copy_of_o-modelo-de-gestao-da-inovacao-de-
inovacao-aberta Acessado em 23/02/2013.

Disponível em: http://openinnovation.inescporto.pt/open-innovation. Acessado


em 23/02/2013.

Disponível em:
http://www.anpad.org.br/trabalho_popup.php?cod_edicao_trabalho=10869.
Acessado em 23/02/2013.

Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Open_innovation. Acessado em


23/02/2013.

Disponível em:
http://biblioteca.terraforum.com.br/Lists/Videos/DispForm.aspx?ID=194.
Acessado em 24/04/2013.

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