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Faculdades Integradas do Norte de Minas - FUNORTE

Curso de Educação Física - Prof. Me. Walter Moura

ATLETISMO
A MARCHA ATLÉTICA

A marcha atlética

DEFINIÇÃO

A Marcha é uma progressão através de passadas em contato permanente com o


solo.
A perna de apoio deve estar em extensão durante, pelo menos, o momento em que está na
posição vertical.
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ATLETISMO

TÉCNICA

EXTENSÃO DA DUPLO
APOIO SIMPLES
PERNA DE APOIO
APOIO

Movimento das pernas:


- Impulso correto da perna da
retaguarda.
- O pé desenrola do calcanhar até à
ponta do pé.
- Apoio suave da planta do pé.
- Mudar de perna sem saltar.
Movimento dos braços:
- Ombros descontraídos.
- Cotovelos flexionados a cerca de 90
graus.
- Balanço natural dos braços.

- Movimento dos quadris:


- Boa flexibilidade das articulações.
- - Marchar em linha reta.
- Marchar com movimento rotativo
dos quadris
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ATLETISMO

Há algumas regras a que todos os especialistas da marcha devem atender


escrupulosamente e que servem para distinguir a marcha da corrida. A marcha é
definida, nos regulamentos competitivos, do seguinte modo: os passos devem ser
executados de modo que um dos pés esteja sempre em contato com o solo. O pé deve
assentar primeiro com o calcanhar. A perna de apoio tem de estar estendida em certo
momento do ciclo. Os juízes da prova têm a incumbência de verificar se os movimentos
são conformes a estas regras e podem advertir ou eliminar os atletas que as não
respeitem.
O atleta tecnicamente evoluído não necessita de prestar atenção consciente às regras
da marcha: pode e deve concentrar-se inteiramente no ritmo e no resultado a obter.

Distâncias Regulamentares
As distâncias regulamentares da marcha, nos Jogos Olímpicos e nos campeonatos
europeus, são de 20 e 50 km, mas em 1976 percurso de 50 km foi suprimido do
programa olímpico. O programa de competições da RDA para crianças, jovens e
juniores inclui as seguintes distâncias:
6/7-8 anos – 1000 metros
9-10/11 anos – 2000 metros
11-12/13 anos – 3000 metros
13-14/15 anos – 5000 e 10000 metros
15-16/17 anos – 10000 e 20000 metros
Juniores – 10 km, 20 km e 50 km

Técnica
Para obter resultados satisfatórios, é necessário dominar completamente a técnica da
marcha. Por isso deve-se dar a devida importância ao treino das aptidões técnicas,
visto que deficiência neste aspecto podem mais tarde impedir que faça progressos um
atleta bem preparado noutros aspectos.
Se começar-se demasiadamente cedo a trabalhar o ritmo, pode-se estar a dar origem
a erros mais tarde difíceis de corrigir e, por vezes, irreparáveis.

Os movimentos das pernas


Um passo longo e econômico é conseguido por meio de acentuada impulsão com a
perna traseira. É preciso dar atenção, desde o início à correta impulsão. O impulso
indispensável para um passo longo é obtido com o rolamento do pé, da planta aos
dedos. Um instante antes de o pé abandonar o solo, deve dar-se o contato do calcanhar
do outro pé com o solo. A chamada « fase de duplo apoio « é uma característica notável
da marcha correta.
O assentamento do pé deve ser suave e tem de verificar-se antes da completa
extensão da perna, o que evita um efeito de travagem que prejudicaria o impulso de
avanço.
Depois do contato do pé dianteiro com o solo, a perna Traseira é suave e
descontraidamente puxada à frente, sem descrever um arco de curva, e não virando,
portanto o pé nem o joelho para fora. A fim de conseguir um passo «rasante«, deve-se
evitar uma exagerada elevação dos quadris. O avanço do pé, se for demasiado alto ou
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demasiado amplo, também pode provocar uma marcha «saltada«. Em conjunto, o bom
marchador caracteriza-se por uma ação de pernas comedida e «rasante«.
Há um princípio a seguir sempre: aumenta-se o comprimento dos passos quando se
aumenta o ritmo e não ao contrário!

Postura do tronco
A parte superior do corpo ou se mantém ereta ou se inclina ligeiramente para a frente.
Inclinação excessiva provoca corrida, enquanto que a inclinação para trás denuncia
mau desenvolvimento dos músculos abdominais e dorsais e envolve o risco de se
perder o necessário contato com o solo.

Ação dos membros superiores


Os braços auxiliam, com os seus movimentos ritmados, a manter o ritmo da passada.
Quanto mais rápida é a marcha, mais os braços flectem; mais isto, claro está, varia de
indivíduo para indivíduo. Os movimentos dos braços devem reforçar o impulso de
avanço dado ao corpo pela ação da perna traseira. Nesses movimentos devem
participar os ombros, que têm de contrariar o movimento da bacia exercendo, assim,
um efeito benéfico sobre o comprimento do passo de acordo com a figura.
A melhor forma de movimentação dos braços é um balanço, naturalmente executado,
quase até ao meio do tórax. Deve-se evitar-se o encolher de ombros, que provoca um
deslocamento desfavorável do centro de gravidade e tende a desligar o atleta do solo.
Aos principiantes de passo curto e irregulares, que tendem a «saltar«, deve
aconselhar-se que mantenham os braços mais baixos e menos flectidos, visto que
poderão com isso contrariar tais deficiências.

Ação dos quadris


A boa flexibilidade da articulação dos quadris é decisiva para a suavidade e
regularidade do ritmo de marcha. O atleta deve preocupar colocar um pé em frente do
outro, quase no seu prolongamento. Para isso, necessita de aprender a marchar com
um movimento de rotação das articulações dos quadris. A cada passo, quando a perna
de trás avança, os quadris devem executar um movimento de desvio para o outro lado.
Além da torção do corpo, que se verifica na corrida, há, na marcha, também, um
deslocamento horizontal dos eixos dos quadris e dos ombros (fig. 15). Esta
combinação de movimentos puramente econômica e, num atleta de boa técnica, não
parece artificioso nem contraído. Deve-se evitar o exagero no desvio lateral da bacia,
pois além de anti estética, essa prática dificulta o avanço.

Treino técnico
Embora a marcha desportiva difira bastante da marcha da vida quotidiana, ambas têm
as mesmas características fundamentais. A técnica especial da marcha desportiva é
conseqüência do mais intenso ritmo das passadas e é condicionada pela regras
competitivas que se vieram a consagrar.
Na sua maior parte, as características da marcha desportiva, como por exemplo os
movimentos de braços e dos quadris, são conseqüências da maior velocidade. Não se
trata de modo algum, de «regras de marcha« que tenham sido estabelecidas primeiro
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e obedecidas depois. A causa dessas especiais características é de ordem cinética e
tecnicista, e os principiantes devem lembrar-se sempre disto! Ao começar a aprender
a técnica da marcha, não devem procurar imitar aquilo que vêem fazer aos outros
atletas, mas simplesmente devem esforçar-se por andar depressa. Isso os conduzirá
inevitavelmente a uma seqüência de movimentos muito próxima da técnica da marcha
desportiva. A experiência diz que é útil que a seu lado marche o treinador ou um bom
especialista da marcha, pois o principiante pode ser mais facilmente observado e
corrigido durante a marcha do que nas pausas do treino. A aprendizagem da marcha
desportiva deve começar em tenra idade, pois as crianças e os adolescentes aprendem
a técnica com muito maior facilidade, e mais depressa, do que os desportistas mais
velhos.
Toda a atenção deve, desde o princípio, ser dada à suavidade e rapidez do movimento,
de acordo com o lema « técnica primeiro, velocidade depois! «

Exercícios preparatórios especiais


São todos os exercícios que reforçam os músculos das costas, do abdômen e dos
membros inferiores. Os programas de treino devem incluir ainda exercícios de
flexibilização dos músculos dos quadris e dos ombros e de reforço das articulações
dos tornozelos. Claro que a própria marcha é o melhor e mais específico meio de
preparação. O especialista desta disciplina também pode tirar proveito das corridas,
más terá, para isso, de observar determinados princípios. Isto diz especialmente
respeito aos principiantes.
Se um especialista de corrida quiser dedicar-se à marcha, deve evitar correr durante
o período de preparação: até dominar bem os movimentos essenciais e os executar
automaticamente.
E todos os exercícios preparatórios e nos próprios exercícios de marcha, a maior
atenção deve ser dada àqueles que não só fortalecem os membros inferiores e os
superiores mas também aumentem a mobilidade e extensibilidade dos músculos do
trem inferior.Apresentamos em seguida uma seleção de exercícios:
1- Marchar normalmente mais a maior velocidade;
2- Marchar ao longo de uma linha reta traçada na pista, a fim de aprender a
manter os pés paralelos e movê-los na direção da marcha;
3- Mudança alternada e descontraída, no mesmo local, do peso do corpo de
um pé para outro, a fim de assimilar as noções de extensão das pernas e de rotação
dos quadris;
4- O mesmo exercício mas com grandes passadas e correspondentes
movimentos de braços;
5- Todos os tipos de jogos que melhorem a descontração e a flexibilidade, bem
como exercício ginásticos para aperfeiçoar a extensibilidade dos músculos dos
membros inferiores.

Exercício de base do treino técnico


Recomendamos o seguinte conjunto de exercícios para aperfeiçoar a técnica da
marcha:
 Exercício 1 : marcha.
Objetivo: aprender os elementos fundamentais da técnica da marcha.
Pontos a atender: passos descontraídos com o corpo direito.
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 Exercício 2: marchar a ritmos gradualmente mais intensos.
Objetivo: uma velocidade maior exige ação dos braços mais vigorosa e
correspondente impulsão com o pé de trás.
os braços devem flectir pelos cotovelos em angulo reto; os passos devem ser
mais longos; o rolamento dos pés deve ser mais acentuado.
 Exercício 3: marchar a ritmos médio e rápido.
Objetivo: aplicar e coordenar com suavidade todas as características da técnica
de marcha.
Pontos a atender: contato ininterrupto com o solo e seqüência de movimentos
executados economicamente.

 Exercício 4: marchar com mudanças de ritmo.


Objetivo: consolidação e aperfeiçoamento das aptidões técnicas.

Pontos a atender: manter contato ininterrupto com o solo; ao acelerar, evitar encurtar o passo; marchar em
descontração.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BALLESTEROS, José Manoel - Federação Internacional de atletismo Amador IAAF – Sistema
de formação de e Certificação de treinadores - Manual de treinamento Básico 1995.
BARRIS, Nelson - Arremesso e Lançamento - Araçatuba - Leme Empresa Ed. Ltda.
FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE ATLETISMO AMADOR IAAF – Sistema de formação
de e Certificação de treinadores - Manual Técnico 2000.
FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE ATLETISMO AMADOR IAAF – Sistema de formação
de e Certificação de treinadores – Técnicas de Atletismo - progressão 2000
FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE ATLETISMO AMADOR IAAF – Sistema de formação
de e Certificação de treinadores – Ajuizamento da Marcha Atlética - progressão 1995
FERNANDES, José Luís - Atletismo Arremessos - SP, 1978 Editora da USP
HAY, James G. - Biomecânica das Técnicas Esportivas - RJ, 1981 Interamericana.
HEGEDUS, Jorge de. Técnicas Atléticas. Editora stadium. Argentina,1979.
JOANTH, U. HAAG, E. KREMPEL, R. Atletismo/2. Casa do Livro Ed. Ltda. Lisboa, 1977.
KIRSCH, August. Antologia do Atletismo – Metodologia para iniciação em escolas e clubes.
Ed. Ao Livro Técnico. Rio de Janeiro,1983
SCHOMOLINSKY, GERHARDT - Atletismo - Ed. Estampa Ltda. Lisboa, 1982.
SILVA. N PITHAN. Atletismo.Cia Brasil mEditora. São Paulo,1948.
REGRAS OFICIAIS DO ATLETISMO 2002/2003 – Federação Internacional de Atletismo
IAAF – Phorte editora- SP 2002.

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