Nome científico: Achyrocline satureioides Ocorrência: Nativa de campos e áreas abertas do sul e sudeste do Brasil. Uso/propriedades: O chá de suas flores, folhas e ramos secos é usado no Brasil como tratamento de problemas gástricos, epilepsia e cólicas de origem nervosa. Também é empregado como anti-inflamatório, antiespasmódico e analgésico, para diarreia e disenteria. Como digestivo estomacal, hepático e intestinal é recomendada a forma de chá da inflorescência em jejum, antes das principais refeições. Em uso externo contra reumatismo, nevralgias, cólicas intestinais e renais, menstruações dolorosas, dores articulares e musculares, é recomendada a forma de cataplasma e banho de imersão, utilizando a planta inteira na infusão. Em alguns lugares é ingerida para ajudar na regulação do ciclo menstrual e para o tratamento da asma. Estudos no Japão mostraram que extratos das flores são capazes de inibir o desenvolvimento de células cancerosas. BOLDO (cidreira-da-mata, alumã, alcachofra, figatil) Nome científico: Vernonia condensata Ocorrência: Nativa da África tropical e trazida para o Brasil ainda nos tempos coloniais pelos escravos. Uso/propriedades: Somente as folhas são utilizadas para supressão de gases intestinais, insuficiência hepática e inflamação da vesícula. A infusão também é usada como analgésico, sedativo e estimulante de apetite, sendo indicada para diarreia alimentar e distúrbios do fígado e estômago. CIDREIRA (erva-cidreira, melissa, erva-luísa) Nome científico: Melissa officinalis Ocorrência: Nativa da Europa e Ásia e cultivada no Brasil. Uso/propriedades: Suas folhas e inflorescências são empregadas na forma de chá como calmante e em casos de ansiedade e insônia, bem como contra estados gripais, bronquite crônica, cefaleias, enxaqueca, dores de origem reumática e para normalizar as funções gastrointestinais. Seu óleo essencial demonstrou ação na inibição do crescimento de bactérias. GUACO Nome científico: Mikania glomerata Ocorrência: Nativa do sul do Brasil. Uso/propriedades: As folhas apresentam as seguintes propriedades: ação tônica, depurativa, febrífuga e peitoral, estimulante do apetite e antigripal. O bochecho e gargarejo são usados nos casos de inflamações na boca e na garganta. A ação sobre as vias respiratórias já foi comprovada e tem efeito broncodilatador, antitussígeno, expectorante e antiedematogênico. SÁLVIA Nome científico: Salvia officinalis Ocorrência: Nativa da região Mediterrânea da Europa. Uso/propriedades: As folhas e inflorescências são empregadas internamente para indigestão, problemas de fígado, contra lactação, salivação e suor excessivos, contra ansiedade, depressão e problemas de menopausa; também como auxiliar no tratamento de gota, diabetes, bronquite crônica e intestino preso. O uso externo é empregado contra mordidas de insetos, infecções de pele, gengiva, garganta e boca (aftas e mau hálito). PATA-DE-VACA Nome científico: Bauhinia candicans Ocorrência: Sul do Brasil. Uso/propriedades: As folhas são consideradas antidiabéticas e diuréticas (para eliminar cálculos renais), com atuação contra cistites, parasitoses intestinais e elefantíase. O chá da casca e ramos pode ser usado para tratar diarreia. HORTELÃ (menta, vique) Nome científico: Mentha arvensis Ocorrência: Tradicionalmente cultivada no Oriente, em especial no Japão, de onde foi trazida para o Brasil por imigrantes daquele país. Uso/propriedades: Tanto a planta quanto o óleo essencial são utilizados na culinária e pela indústria de cosméticos. As propriedades medicinais observadas são principalmente: antivomítica, descongestionante nasal e antigripal. Apresenta também atividade contra bactérias e fungos. CAMOMILA Nome científico: Chamomilla recutita Ocorrência: Nativa dos campos da Europa e aclimatada em algumas regiões da Ásia e nos países latino-americanos, inclusive na região sul do Brasil. Uso/propriedades: Utilizada como chá para facilitar a eliminação de gases, combater cólicas e estimular o apetite; possui ação por via tópica pela aplicação de compressas ainda quentes sobre o abdômen no tratamento de cólicas em crianças. A infusão aquosa das flores ou o próprio óleo essencial têm propriedades imunoestimulantes, sedativa, promovem a cicatrização as pele, o alívio da inflamação das gengivas e atuam ainda como antivirótico no tratamento da herpes. LIMÃO SICILIANO Nome científico: Citrus limon Ocorrência: Originária do sudeste da Ásia e muito cultivada no Brasil. Uso/propriedades: Os frutos e, eventualmente as folhas, costumam ser usados pelas propriedades: diurética, antirreumática, adstringente e febrífuga; usado contra ácido úrico, varizes, hemorroidas, pedra nos rins, congestão dos brônquios, dor de garganta, picada de insetos e gripe. (limão cravo - Citrus limonia - e limão tahiti - Citrus aurantifolia - apresentam propriedades semelhantes às descritas acima) GENGIBRE Nome científico: Zingiber officinale Ocorrência: Originária da Ásia e cultivada no Brasil. Uso/propriedades: Há referência de seu uso como remédio contra asma, bronquite e menorragia. Ensaios farmacológicos citam ação: estimulante digestiva, com indicação nos casos de cólicas flatulentas; antimicrobiana local; combate a rouquidão e a inflamação da garganta; antivomítica, anti-inflamatória, antirreumática, antiviral, antitussígena, antitrombose, antialérgica. CARQUEJA (bacanta, vassoura) Nome científico: Baccharis trimera Ocorrência: Nativa do sul e sudeste do Brasil. Uso/propriedades: A infusão de folhas e ramos é usada há séculos para tratamento da esterilidade feminina e da impotência masculina, sendo atribuídas propriedades tônicas, febrífugas e estomáquicas. Também é utilizada para problemas hepáticos (remove obstruções da vesícula e fígado) e contra disfunções estomacais (fortalece a digestão) e intestinais (vermífugo). Algumas publicações recomendam ainda para tratamento de úlcera, diabetes e malária, sendo comprovada por estudos clínicos seu efeito analgésico, anti-úlcera, anti-inflamatório e hipoglicêmico. ALECRIM Nome científico: Rosmarinus officinalis Ocorrência: Nativa da região Mediterrânea e cultivada em quase todos os países de clima temperado de Portugal à Austrália. Uso/propriedades: O chá de suas folhas costuma ser usado para casos de má- digestão, gases do aparelho digestivo, dor de cabeça, dismenorreia, fraqueza e memória fraca. Também é eficaz no tratamento de hipertensão, problemas digestivos e perda de apetite; externamente, combate os sintomas do reumatismo. Ensaios farmacológicos comprovaram a ação protetora hepática e antitumoral. O óleo essencial, em uso tópico local, é considerado cicatrizante, antimicrobiano e estimulante do couro cabeludo; por via oral é diurético e anti-inflamatório intestinal. A ingestão em grande quantidade deve ser evitada, pois concentrações elevadas podem levar à intoxicação leve a severa. URTIGÃO (urtiga, urtiga-maior, urtiga-mansa) Nome científico: Urtica dioica Ocorrência: Nativa da Europa e subespontânea ou cultivada principalmente nas regiões sul e sudeste do Brasil. Uso/propriedades: Usada com propriedades antirreumáticas, antissépticas, bactericida, adstringente, diurético, estimulante circulatório, anti-anêmico, afrodisíaco, hipoglicêmico, vasodilatador, hipotensivo e vermífugo. O chá de suas folhas e ramos é usado para estancar sangramentos. O consumo das folhas é indicado para dieta alimentar destinada à perda de peso. Também tem sido uma alternativa natural e segura no tratamento de rinite alérgica crônica. Suas raízes são recomendadas como diurético e, comprovadamente, eficaz nos casos de desenvolvimento da próstata. LAVANDA (alfazema) Nome científico: Lavandula angustifolia Ocorrência: Nativa da Europa, desenvolvendo-se bem em países de clima temperado. No Brasil, algumas variedades só crescem nas regiões de altitude do sul do país. Uso/propriedades: Inflorescências e flores são usadas na medicina popular como estimulante, digestiva, calmante dos nervos, antimicrobiana, tratamento de insônia, asma brônquica, cólica e gases intestinais. O chá por infusão é eficaz para afecções das vias respiratórias, asma, bronquite, tosse, catarro, gripe, sinusite, vertigem, cistite e enxaquecas. A maceração da inflorescência em vinho branco pode ser usada para tratar sarna e piolhos e, em banho de assento, para corrimento e prurido vaginal. SALSA (cheiro-verde, salsinha, salsa-de-cheiro) Nome científico: Petroselinum crispum Ocorrência: Originária da região do Mediterrâneo e cultivada no mundo todo. Uso/propriedades: É considerada diurética, sedativa, antiparasitária, sendo empregada nos casos de bronquite crônica, asma crônica e digestão difícil. As raízes e sementes são indicadas para uso interno nos casos de problemas menstruais, cistite, pedras nos rins, cólicas, indigestão, anorexia, anemia, artrites e reumatismo. Contra abscessos, feridas, úlceras, chagas, picadas de insetos e aumentar a lactação emprega-se cataplasma com folhas e hastes verdes, em adição de mel, devendo ser aplicado sobre a área afetada. O uso das sementes e de chás em excesso pode causar inflamação nos nervos, aborto, danos ao fígado e aos rins e hemorragia intestinal. TANSAGEM (transagem, tanchagem, tranchagem, sete-nervos) Nome científico: Plantago major Ocorrência: Nativa da Europa e naturalizada em todo o sul do Brasil. Uso/propriedades: Considerada planta daninha, apresenta propriedades diurética, anti-diarreica, expectorante, hemostática e cicatrizante, sendo empregada contra infecções das vias respiratórias superiores, bronquite crônica e como auxiliar no tratamento de úlceras pépticas. As flores e sementes podem ser empregadas contra conjuntivite e irritações oculares devidas de traumatismos. Quando ingerido, o chá das sementes tem ação laxativa. O chá das folhas pode ser aplicado como compressa contra acnes e espinhas. O cataplasma das folhas pode ser aplicado sobre feridas, queimaduras e picadas de insetos. Contra amigdalite, faringite, gengivite, estomatite, traqueíde e descongestionante das vias respiratórias de fumantes, sendo indicado fazer o gargarejo do chá de suas folhas. FUNCHO (erva-doce, falsa-erva-doce, falso-anis, fiolho, pinochio) Nome científico: Foeniculum vulgare Ocorrência: Nativa da Europa e amplamente cultivada em todo o Brasil. Uso/propriedades: O chá tem sido empregado em casos de problemas digestivos, como estimulante das funções digestivas, para eliminar gases, combater cólicas e estimular a lactação. Em ensaios de laboratório, o óleo essencial apresentou atividade inseticida e antifúngica. POEJO (poejo-real, hortelã-miúda, menta-miúda, menta-selvagem, vique) Nome científico: Mentha pulegium Ocorrência: Originária da Europa, Ásia e Arábia, é aclimatada em quase todos os países de clima temperado. Uso/propriedades: A infusão é usada no tratamento caseiro de desordens digestivas, sangramento menstrual reduzido, gota, resfriados e aumento da micção. Em doses elevadas tem ação abortiva e hepatotóxica. Externamente é usada para tratamento de afecções de pele. Popularmente, é considerado como antimicrobiano, inseticida e repelentes de cães e gatos. MANJERICÃO (alfavaca, basilicão) Nome científico: Ocimum basilicum Ocorrência: Nativa da Ásia tropical e introduzido no Brasil pela colônia italiana. Uso/propriedades: Erva aromática que alivia espasmos, baixa a febre e melhora a digestão, além de ser efetiva contra infecções bacterianas e parasitas intestinais. O chá, quando adoçado com mel, é recomendado para problemas das vias respiratórias (tosses noturnas, gripes, resfriados e bronquites). Não é recomendado o uso para gestantes durante o primeiro trimestre. BABOSA (aloé, caraguatá) Nome científico: Aloe vera Ocorrência: Amplamente distribuída no Brasil. Uso/propriedades: O uso mais comum é para o trato dos cabelos. O sumo mucilaginoso das folhas possui atividade fortemente cicatrizante em casos de queimaduras e ferimentos superficiais na pele, além de boa ação antimicrobiana sobre bactérias e fungos. A aplicação local também é eficaz para tratamento de hemorroidas. No entanto, alguns compostos tornam-se tóxicos quando ingeridos em doses altas. MALVA (rosa-chinesa, rosa-marinha) Nome científico: Malva sylvestris Ocorrência: Nativa da Europa e ocasionalmente cultivada no sul do Brasil. Uso/propriedades: Suas folhas, flores e frutos são empregados na forma de infusão no tratamento de bronquite crônica, tosse, asma, enfisema pulmonar e coqueluche, assim como em casos de constipação intestinal. Em doses excessivas é considerada laxativa. Externamente, na forma de banho localizado, é empregada contra afecções de pele, contusões, furúnculos, abscessos e mordidas de insetos. Na forma de bochecho e gargarejos, atua contra inflamações e afecções da boca e garganta. ARTEMÍSIA (losna, losma, absinto, erva-santa, alvina, aluína, sintro) Nome científico: Artemisia absinthium Ocorrência: Cresce espontaneamente em locais pedregosos da Europa, Ásia e norte da África. É cultivada na América do Norte e em alguns países da Europa para preparação de vinhos e licores, bem como no Brasil, onde é mantida em hortas e jardins para atender a seu emprego na medicina caseira, geralmente nas regiões de clima ameno. Uso/propriedades: Todas as partes da planta tem sabor muito amargo, tendo propriedades diurética, abortiva e anti-helmíntica; por seu sabor, estimula a secreção estomáquica, aumenta o volume biliar e do suco pancreático, o fluxo salivar, bem como o peristaltismo intestinal. O uso do chá é internacionalmente aceito como medicação usada nos casos da perda de apetite, distúrbios da digestão, do fígado e da vesícula biliar. Para uso externo, nos casos de pequenos ferimentos e picadas de insetos, o tratamento é feito com lavagens e compressas locais. A administração em altas doses causa vômitos, cólicas estomacais e intestinais, dor de cabeça, zumbido nos ouvidos e distúrbios do sistema nervoso central sendo, por isso, proibida a fabricação de licores. CAVALINHA Nome científico: Equisetum giganteum Ocorrência: Nativa de áreas pantanosas de quase todo o Brasil. Uso/propriedades: As hastes férteis são usadas na forma de chá como adstringentes e diuréticas, sendo empregadas também para o tratamento de gonorreia, diarreias e infecções dos rins e bexiga. Combate hemorragias nasais, anemia, atua na calcificação de fraturas e ajuda a eliminar o ácido úrico. GINKGO BILOBA (árvore-avenca, ginkgo) Nome científico: Ginkgo biloba Ocorrência: Nativa da China e Japão. Uso/propriedades: As folhas têm a capacidade de dilatar os brônquios pulmonares e os vasos sanguíneos, controlar as respostas alérgicas e estimular a circulação. É empregada no tratamento de asma e tosse, insuficiência cerebral em idosos, problemas circulatórios e batimentos cardíacos irregulares. Também apresenta capacidade antibacteriana e antifúngica. Seu fitoterápico promove a circulação sanguínea no cérebro, melhorando a concentração e a memória, a vertigem e o zumbido no ouvido. GINSENG (ginseng-brasileiro, fáfia, para-tudo, suma) Nome científico: Pfaffia paniculata Ocorrência: Nativa das regiões de clima tropical no Brasil. Uso/propriedades: As raízes são usadas há séculos pelas populações indígenas da Amazônia para a cura de uma ampla variedade de males e como tônico geral e rejuvenescedor. Seu tônico é usado também como calmante e contra úlceras. Na Europa, usa-se a planta para restaurar funções nervosas e glandulares, balancear o sistema endócrino, fortalecer o sistema imunológico, contra infertilidade, para problemas menstruais e de menopausa, para minimizar os efeitos colaterais de remédios anticoncepcionais, contra o teor alto de colesterol no sangue e para neutralizar toxinas. Nas Américas, a medicina caseira usa-o como imunoestimulante, para tratar hipoglicemia, impotência, artrites, anemia, diabetes, alguns tipos de tumores (melanoma), mononucleose, hipertensão, menopausa, disfunções hormonais e de estresse. É ativador da formação de leucócitos e hemácias no sangue. AROEIRA-SALSA (aroeira-mansa, aroeira-periquita, aroeira-vermelha, pimenteiro) Nome científico: Schinus molle Ocorrência: Nativa do sul do Brasil. Uso/propriedades: O óleo essencial apresenta propriedades adstringente, diurética, purgativa, estomáquica e tônica. A planta inteira pode ser usada como antisséptico no caso de fraturas ou feridas expostas. O óleo extraído de seu tronco pode ser usado como cicatrizante e para dor de dente e, internamente, para reumatismo e como purgativo. Alguns países usam as folhas secas para tratar problemas menstruais, bem como desordens dos tratos urinário e respiratório. No Brasil, a casca e folhas secas são usadas contra febres, problemas do trato urinário, contra cistites, uretrite, blenorragia, tosse e bronquite, problemas menstruais com excesso de sangramento, além de gripe, diarreia e inflamações em geral. Apresenta ação antimicrobiana contra vários tipos de bactérias e fungos e contra vírus de plantas, bem como atividade repelente contra a mosca doméstica. DENTE-DE-LEÃO (taraxaco, amargosa, amor-dos-homens, chicória-silvestre) Nome científico: Taraxacum officinale Ocorrência: Nativa da Europa e Ásia. Uso/propriedades: As folhas podem ser consumidas como salada, sendo considerada diurética potente. Raízes, capítulos florais e folhas podem ser usados para dores reumáticas, diabetes e inapetência. O extrato alcoólico é recomendado para distúrbios da função digestiva (estomacal, hepática, biliar, intestinal e prisão de ventre). O chá das raízes picadas com mel pode ser utilizado externamente em afecções da pele (pruridos, eczemas, escamações e vermelhidão) e irritação dos olhos. ROMÃ (romeira, granada, miligrana) Nome científico: Punica granatum Ocorrência: Provavelmente originária da Ásia e disseminada em toda a região do Mediterrâneo, sendo cultivada em quase todo o mundo, inclusive no Brasil. Uso/propriedades: Cascas do caule e da raiz têm atividade contra vermes, diarreia crônica e disenteria amebiana. Externamente, a infusão pode ser usada em bochechos e gargarejos contra gengivites e faringites e, em banhos contra afecções vaginais e leucorreias. A parte externa do fruto, esbranquiçada, apresenta atividade contra bactérias patogênicas e vírus herpes genital, assim como inibição do crescimento de tumores. Mascar pequenos pedaços secos ou frescos da casca do fruto podem ser usadas para inflamações na boca e garganta. QUEBRA-PEDRA Nome científico: Phyllanthus niruni Ocorrência: Encontrada em quase toda a região tropical. Uso/propriedades: O uso popular como remédio para os rins encontra resultados em ensaios farmacológicos e esclarecem que sua administração promove um relaxamento dos ureteres que, aliado a uma ação analgésica, facilita a descida dos cálculos renais e a excreção de ácido úrico. Um laboratório norte americano patenteou a ação antiviral na hepatite B, quando administrada em injeção. O uso de chás deve ser feito com cautela devido a componentes com potencial ação tóxica, em superdosagem. CATINGA-DE-MULATA (anil-bravo, botão-amarelo, palma, tanásia, erva-lombrigueira) Nome científico: Tanacetum vulgare Ocorrência: Nativa da Europa e cultivada no Brasil. Uso/propriedades: A infusão dos capítulos florais é considerada digestiva, enquanto o bochecho é indicado para aliviar dor de dente. Raramente é usada via oral, apensa para facilitar a menstruação, aliviar náuseas e estimular apetite. O banho do seu chá é usado para o tratamento da sarna. As folhas apresentam propriedade insetífuga. O óleo essencial é referido como muito tóxico. A administração desta planta não deve ser feita por mulheres grávidas. ALHO Nome científico: Allium sativum Ocorrência: Originária provavelmente da Europa, é largamente cultivada em todo o mundo para uso como condimento de alimentos. Uso/propriedades: Usado para evitar ou curar perturbações do aparelho digestivo, verminoses, parasitoses intestinais, edema, gripe, trombose, arteriosclerose e infecções da pele e mucosas, na forma de macerado, chá, xarope, tintura ou mesmo pela ingestão dos dentes recém cortados. Pesquisas farmacológicas têm mostrado a existência de propriedades antitrobótica, antifúngica, antibacteriana, antioxidante, hipotensora, hepatoprotetora, cardioprotetora, hipoglicemiante, antitumoral (câncer de cólon), antiviral (herpes) e no controle dos níveis de colesterol e triglicérides. MANJERONA (orégano) Nome científico: Origanum vulgare Ocorrência: Nativa do sul da Europa e cultivada no Brasil. Uso/propriedades: Apresenta propriedades estimulantes do sistema nervoso, forte ação analgésica, sudorífica, estimulante da digestão e atividade uterina, bem como expectorante brando. A infusão das folhas e inflorescências é indicada para tratar gripes e resfriados, indigestão, flatulência, distúrbios estomacais e cólicas menstruais.