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Friedrich Nietzsche

“Não existem fatos, só existem interpretações”.

A partir disso pode-se introduzir o pensamento de Nietzsche, que muda um pouco


a maneira de ver a história, e que, mais para frente, será aprimorado com Michel Foucault.

Para Nietzsche não existe processo histórico e evolução (não estamos caminhando
em direção a lugar nenhum); e ele critica a razão – não que ela não exista, mas ele
desconfia da capacidade da razão de promover um processo emancipatório do ser
humano, de promover transformações.

Até mesmo Marx sofre críticas de Nietzsche por conta disso, pois Marx acredita
no poder da razão para desalienar o homem, só que o conceito de alienação não funciona
para Nietzsche pois, estabelecer quem está e quem não está alienado implica em ter
alguém com essa capacidade de distinguir o consciente do alienado e como para Nietzsche
tudo é apenas interpretação, não é possível alguém ser detentor dessa verdade absoluta
sobre alienação a ponto de classificar os outros.

Nietzsche busca então, em Heráclito, origem para seus pensamentos, visto que
toda a trajetória do pensamento ocidental vem de Parmênides, da ideia de que existe uma
verdade absoluta, imutável e que deve ser buscada por nós.

Recapitulando como essa ideia foi sendo utilizada o tempo todo: Platão utiliza isso
na Teoria das Ideias; Aristóteles diz que a verdade absoluta deve ser buscada por meio da
experiência; os cristãos medievais defendem que a verdade absoluta é a de Deus;
Descartes trabalha com a certeza de que somos seres pensantes e de que é possível utilizar
de um método objetivo para descobrir a verdade nas ciências – método Cartesiano; Kant
diz ser possível construir uma Teoria do Conhecimento para chegar a verdade e a uma
resposta universalmente válida para ação ética do homem.

Além de Heráclito, Nietzsche encontra embasamento também na Filosofia


Trágica dos gregos, no pensamento que estava presente nas tragédias, que mostrava como
a arte/filosofia pensava a realidade de uma maneira diferente, um pouco mais trágica e
pessimista, sem se preocupar com “falar a verdade”. Para Nietzsche, os primeiros
tragediógrafos – Ésquilo e Sófocles – são os que melhor retrataram o espírito trágico. Já
o último tragediógrafo, Eurípedes, sofrendo influência de Sócrates, modificou esse
modelo de tragédia. As tragédias de Eurípedes passaram a apresentar “moral da história”,
falar da razão apresentando valores morais, priorizando a verdade.

Nietzsche sofreu influência do filósofo alemão Arthur Schopenhauer. Este,


contemporâneo de Hegel, vai contra sua ideia de evolução, progresso e razão, e diz que a
essência do mundo é a vontade – somos seres irracionais, movidos por paixões cegas e a
razão serve para tentarmos explicar aquilo que queremos. É a partir dessa ideia que
Nietzsche se interessa por Filosofia: ele se lembra dessa concepção mais ou menos em
Heráclito e nas tragédias gregas e vê nelas uma explicação mais razoável para as coisas
que a explicação dos grandes filósofos gregos e modernos.

Para Schopenhauer a razão é o que viabiliza a realização do QUERER, sendo uma


estratégia para essa realização. Nietzsche amplia ainda mais a análise de Schopenhauer,
mostrando como a razão é a responsável por produzir os discursos e valores que
consideramos verdadeiros.

Assim, Nietzsche faz, em sua obra “Crepúsculo dos Ídolos”, uma crítica à Platão
e uma retomada a o pensamento Heraclitiano. Ele diz que:

 Os sentidos não nos enganam, eles falam a verdade. Somos nós que
mentimos a partir deles;
 Só existe um mundo que é o aparente (não existe mundo inteligível e
mundo sensível);
 A única experiência real e efetiva é a transformação;
 Toda tentativa de criar uma essência, um conceito, é uma forma de
produzir uma mentira ou violar a experiência. Para Nietzsche não existe,
por exemplo, uma “substância” na folha que torne possível descobrir a
verdade sobre todas as folhas: o que existe são folhas, cada uma sendo
diferente da outra; para ele não existe também o “conceito” de ser humano:
o que existe são seres humanos sendo cada um único e diferente do outro,
sendo impossível formar uma unidade a partir disso.

Nietzsche diz ser necessário libertar a dimensão dionisíaca. O que isso significa?

Ele recorre a dois deuses para fazer uma leitura das tragédias gregas: Apolo e
Dionísio. Apolo, o deus da ordem, da beleza, da razão; representa a racionalidade.
Dionísio, o deus do delírio, da paixão, da embriaguez; representa os desejos. Segundo
Nietzsche, desde Platão a dimensão dionisíaca está sendo colocada em segundo plano na
vida do homem – em Platão essa dimensão é um erro epistemológico; para os cristãos é
a raiz do pecado; no pensamento moderno é a raiz do egoísmo, da antiética. Dessa forma,
nessa nova visão filosófica, é importante libertar essa dimensão dos desejos que está
aprisionada no homem.

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Para Nietzsche, a razão não é capaz de descobrir uma verdade porque essa verdade
não existe, ela é criada/produzida. A razão não pode fundamentar ou descobrir uma
verdade absoluta científica assim como não pode fundamentar uma teoria ética universal
e válida para todos. Isso porque o papel da razão é interpretar, produzir, fabricar. Dessa
forma, tanto aquilo que é considerado verdade como os valores morais são, na verdade,
construções sociais. A grande questão é que esquecemos que essas coisas são coisas
produzidas, inventadas, e acabamos por adotá-las como verdades absolutas. Nietzsche vai
dizer que não tem problema considerar um conceito, uma definição, um valor, uma
verdade como correto, desde que se tenha consciência de que essa é apenas uma
interpretação possível sobre aquilo.

Nietzsche condena a criação da ideia de um mundo verdadeiro (seja ele no plano


intelectual – mundo inteligível – seja ele no plano espiritual – cristianismo) pois, quando
se faz isso, se está negando o mundo que realmente existe, que é o mundo real. Assim a
gente olha para o mundo a partir da ideia construída de como o mundo deveria ser, e não
como ele realmente é.

O intuito de Nietzsche é nos fazer descobrir valores e não reafirmar valores já


existentes, porque o certo e o errado devem partir de nós e não devemos nos acomodar ao
que é imposto. Dessa forma, ele leva em conta as opiniões. É claro que algumas opiniões
e interpretações podem parecer levianas demais ou bem fundamentadas, mas é importante
que sejam expressas.

Para Nietzsche, a fundamentação de nossas ações e virtudes é mais importante que


o conteúdo delas em si. Por exemplo: ser caridoso → não há nada de errado em fazer
caridade. A questão é: qual o motivo pelo qual isso está sendo feito? É uma ação realizada
por medo, por interesse em recompensa e em reconhecimento, ou é uma ação realizada
porque é o que se gosta, o que se quer e o que se valoriza? Se for pelo primeiro motivo,
de nada vale. Se for pelo segundo, tem toda aceitação de Nietzsche.
Não há contradição no ponto de vista de Nietzsche porque: quando ele assume que
só existem interpretações e não existem fatos e verdades absolutas, ele está admitindo que
sua teoria é apenas mais um ponto de vista, só mais uma forma de interpretar o mundo.
Para ele a Filosofia não tem o papel de apresentar uma verdade absoluta.

Pensar por si próprio: Nietzsche x Kant

O “pensar por si próprio” do homem em Nietzsche não corresponde a autonomia


do homem em Kant, pois, para este, pensar por si próprio, ser autônomo corresponde a
agir governado pela razão, sem influências externas (do meio) e internas (dos instintos e
paixões). Já para Nietzsche, pensar por si próprio significa pensar sobre o que se quer e o
que vale a pena ser afirmado. Ele fala do nosso próprio querer, enquanto Kant fala de
controlar nosso querer e cumprir nosso dever.

Na obra Zaratustra, Nietzsche descreve os últimos homens como os mais


decadentes de todos os homens: esses esqueceram da possibilidade de amar e de agir
criativamente – eles mantêm-se em “um só rebanho sem pastor”, ou seja, vivem sem
direção, fazendo todos o que os outros fazem. Pensar por si próprio teria a ver, então, com
sair desse rebanho, deixando de reproduzir o que todos fazem e se permitindo entrar em
contato com os anseios, paixões interiores, buscando um sentido na vida – “pelo que vale
a pena viver? Qual a melhor maneira de existir?”.

O Niilismo

Nietzsche diz que a Filosofia faz um desserviço à vida quando se cria, em Platão,
a ideia de que o ser humano tem racionalidade & desejo, mundo sensível & inteligível;
isso, porque, como já dito, ao criar essas ideias, nega-se o fato de que só existe um mundo
e que o ser humano só tem uma dimensão, a real. Essa negação proporciona uma
falsificação/negação da vida. Daí surge o conceito de NIILISMO.

Niilismo é o ato de negação da vida; negação dos valores da vida e afirmação de


valores de uma dimensão transcendente, seja essa dimensão o mundo das ideias (Platão),
um plano espiritual (Cristianismo) ou um futuro racional e evoluído (Kant e Hegel). Com
o Niilismo, Nietzsche critica o pensamento ocidental, acusando-o de desviar cada vez
mais da verdadeira essência do ser humano (o que ele vê nas tragédias gregas e em
Heráclito).
Ao invés de negar a vida inventando outras dimensões, o homem deveria aceitar
o fato de que a vida realmente não tem sentido, é absurda e trágica, e a partir disso se
dispor a criar seus próprios valores e produzir o próprio sentido para a vida. O homem
deve enfrentar o niilismo (Super-homem).

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Na obra Sobre a verdade e a mentira no sentido extra moral diz aquilo que já foi
dito acima: o papel da razão não é encontrar a verdade porque a verdade é uma construção.
Seu papel é, no máximo, entender que a usamos (a razão) para produzir essas construções.
Assim, tanto a verdade quanto os valores são meras construções sociais e precisam ser
entendidos como tais, como interpretações possíveis.

Na obra O homem louco, o uso de uma lanterna durante o dia remete à tentativa
de levar luz para pessoas que acreditam já enxergar: eles não entendem a importância da
luz e, quem carrega a lanterna, se torna inútil. Isso mostra como Nietzsche se sentia:
tentando mostrar algo para uma sociedade que não estava apta para ver, pois era uma
sociedade que valorizava exatamente o que ele criticava.

A morte de Deus e o Último homem

A morte de Deus significa perda de referência. A questão para o filósofo não é


questionar se Deus existe ou não, mas sim questionar a verdade divina que, para ele, como
todas as outras verdades, é apenas uma construção.

Quando o homem moderno mata Deus (sem perceber), retira Deus do lugar de
verdade e de valor absoluto e, em seu lugar, coloca os valores humanos (ciência,
progresso, justiça, tecnologia, razão), que passam a ser cultuados como se fossem Deus
ou seja, perfeitos e infalíveis.

Segundo Nietzsche, se o homem se der conta dessa substituição feita, tudo perderá
o sentido e o rumo, pois ao substituir o referencial divido pela razão e ciência acredita-se
na capacidade dessas coisas de responder a pergunta “como agir e viver?”. Mas, na
verdade, elas não podem pois são precárias e não perfeitas. Ao se dar conta da
incapacidade dessas coisas de responder as questões da vida, as pessoas terão que
enfrentar sozinhas essas perguntas, enfrentar a elas mesmas, pois é certo que somente
cada indivíduo pode responder essa pergunta para si. Não estando prontas para isso, pode
haver uma perda geral de sentidos e valores, ou seja, pode ser que se caia no ÚLTIMO
HOMEM. O último homem é aquele que faz e pensa como todos, aquele que apenas
suporta sua existência, sem um sentido a sua vida. O último homem é o maior medo de
Nietzsche, pois este é o pior dos niilismos; pior que o cristão e o moderno, visto que estes
ainda acreditam em alguma coisa. O último homem já não acredita em nada, vivendo por
viver.

Para Nietzsche, a questão não é então Deus x Ciência, mas é importante saber que
nós mesmos é que devemos ocupar esse lugar de responder as perguntas e criar nossos
valores.

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Em O Peso Formidável, da obra A Gaia Ciência, Nietzsche fala da Lei do Retorno.

“Se toda a sua vida retornasse eternamente, como você veria isso? Acharia uma
coisa horrível ou gostaria de reviver tudo isso novamente?”

Nessa obra Nietzsche discute a nossa relação com os acontecimentos em nossas


vidas: fazemos as coisas porque realmente queremos/escolhemos ou por medo ou
imposição?

Duas interpretações para essa questão abordada por Nietzsche:

 A primeira, de Deleuze, diz que Nietzsche estaria fazendo uma brincadeira


com o Imperativo Categórico de Kant; ao invés de “haja de tal modo que
tu possas querer que a tua máxima se converta no princípio de uma
legislação universal”, seria “haja de tal modo que tu possas querer o eterno
retorno do que tu fazer agora”. Ou seja, não se deve fazer as coisas porque
todos fazem, mas sim porque foi uma escolha. Essa escolha pode mudar,
e não há problema nisso, desde que a nova escolha seja também afirmada.
Vivendo dessa forma é possível que, diante do eterno retorno dos
acontecimentos, se sinta satisfeito consigo mesmo.
 A segunda diz que o conjunto de elementos (situações, emoções, palavras,
etc.) de que é composto o universo é finito. Porém, sendo infinito o tempo,
em algum momento as combinações possíveis acabam tornando a se
repetir.
A relação entre o Niilismo e o Super-homem

A noção de niilismo (negação) pode se aplicar em vários sentidos. Vem desde a


influência de Sócrates em Eurípedes, mas só se efetivou no pensamento platônico e ganha
força com o cristianismo (que é um platonismo para o povo), se perpetuando na
modernidade com Kant.

Um primeiro momento de niilismo se dá no embasamento teórico de Platão: a


estrutura de dois mundos, negando-se o mundo sensível em busca do inteligível.

Um segundo momento de niilismo se dá com o Cristianismo, que é a aplicação


prática do platonismo, uma forma simplificada disso, em que se nega o mundo material
em prol do espiritual.

Um terceiro momento de niilismo se dá na modernidade, seguindo a mesma lógica


medieval, em que se nega o corpo, os desejos e vontades em prol, não mais de um plano
espiritual, mas de valores como a ciência, o progresso, a justiça. A única serventia dos
instintos e desejos nesse caso é para levar o homem ao progresso. No mais, devem ser
controlados.

As dimensões em que se acredita mudaram do platonismo/cristianismo para a


modernidade, mas a dimensão que se nega continua sendo a mesma: o corpo, que para os
cristãos levaria ao pecado e ao inferno; e para os modernos levaria a atitudes egoístas e
contra evolutivas. *Lembrando que essa mudança se dimensão em que se acredita se deu
através da morte de Deus.

Seguindo a ordem da modernidade, o homem está se aprofundando no niilismo:


vai chegar um momento em que o homem vai questionar esses valores modernos,
perceber que não são absolutos como parecem e aí vai deixar de acreditar em tudo, perder
seus nortes, valores e sentidos de vida. Esse seria o pior e mais radical dos niilismos, o
qual se duvida de tudo, o estado do último homem (aquele que falsifica sua existência,
agem igual aos outros).

Como um enfrentamento a esse niilismo, surge o super-homem (no sentido de


além do homem), como uma possiblidade de superação do último homem. Este superaria
a estrutura de dicotomia platônica, crista ou moderna; ele olharia para a vida e, aceitando
que ela não tem valor e sentido em si, criaria ele os próprios valores e sentidos, afirmando-
os como escolha própria.
Assim, o super-homem é uma forma de enfrentamento do niilismo (que é
importante para que se perceba que não há sentido na vida e assim se crie o sentido). Ele
escapa da condição de último homem e se supera.

A concepção de História para Nietzsche – Segunda Consideração Intempestiva

Nietzsche rejeita tanto a concepção Kantiana de história (de que existe um fio
condutor da racionalidade ao longo da história, ou seja, de que a finalidade da história é
o desenvolvimento da razão até uma paz perpétua) quando a Positivista (de história como
descrição de fatos concretos e objetivos). Para ele, a história é uma interpretação, e define
3 tipos de história (monumentalista, tradicional e crítica), nas quais duas ele rejeita
(tradicional e monumentalista) e uma ele considera (crítica).

A história monumental é a história dos grandes feitos, acontecimentos, heróis.


Busca sempre destacar coisas grandiosas e homens importantes.

 Para se fazer esse tipo de história é necessário negligenciar tudo que é


pequeno na história; não há um olhar histórico para as coisas cotidianas;
 Contar histórias de grandes feitos é lutar contra a resignação; tentativa de
aceitação;

A história tradicional ou antiquária é a história que busca raízes e heranças, as


tradições e origens de uma cultura; busca entender a grandiosidade no passado.

 Só seria possível afirmar a veracidade desta se todos os fatos voltassem a


acontecer para que pudessem ser confirmados.

A história crítica é a história que tenciona a memória e o esquecimento; a que se


vale na interpretação; é a história a servido a vida.

O homem não quer ser comparado ao animal, mas, em certo ponto, o inveja,
porque o animal tem uma capacidade de esquecimento. Essa capacidade de esquecimento
tem a ver com a possiblidade de felicidade: se ficamos acorrentados ao passado ou
ansiosos em relação ao futuro, se torna impossível estar completo no presente, ou seja, se
torna impossível sentir felicidade. – Felicidade para Nietzsche não é como para
Aristóteles (bem-estar da polis), mas tem a ver com estar de corpo inteiro no momento
presente, que é o único lugar em que se poderia estar. Assim, os momentos de felicidade
são aqueles em que se esquece completamente do passado e do futuro, estando em
sintonia plena com o presente.

Nietzsche sugere que para que se lide bem com o passado e com as projeções de
futuro, deve-se analisar “o que vale a pena esquecer e o que é importante manter na
memória”? Segundo ele, nossa memória não funciona como fatos descritos e guardados,
pelo contrário, cada vez que nos lembramos de algo a descrição disso se dá de forma
diferente. Isso porque a cada vez estamos num presente diferente, então, lembrar do
passado significa modificá-lo e reinterpretá-lo a cada vez.

Só se faz história crítica se for permitido esquecer e lembrar na medida certa. Deve
haver uma equação entre lembrar e esquecer. Dessa forma, a história crítica é um
tencionamento entre o lembrar (histórico) e o esquecer (a-histórico).

O sentido histórico – aquele que remete à lembrança – e o sentido a-histórico –


aquele que remete ao esquecimento – juntos, é o que permite que a história esteja a serviço
da vida, das transformações, das superações → é um certo grau de memória e um certo
grau de esquecimento.

Não há exatamente uma medida para esses graus de um e de outro. Ambos têm a
mesma importância, mas a quantidade necessária de cada um deles para cada indivíduo
vai depender da força plástica do mesmo.

A força plástica é a capacidade que o indivíduo tem de suportar e digerir memórias


e ressignificá-las de modo que seja construtivo em sua vida. Indivíduos com força plástica
pequena não conseguem suportar lembranças e essas o destroem. Já os com grande força
plástica têm um domínio maior sobre o passado, podendo utilizá-lo mais.

Assim, é preciso saber o que lembrar e o que esquecer. Quanto maior a força
plástica, mais pode-se desenvolver. Há uma maneira de aprimorar a força plástica, que é
através do desprendimento das verdades e valores pré-estabelecidos e criação dos
próprios valores, dando ouvido aos desejos e fazendo as próprias escolhas.

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