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INFLUÊNCIAS LUNARES

(extraído do livro de Arnold Lieber)

Há um ritmo natural nos negócios humanos (Julius Caesar).

Não tenho dúvida de que a Lua exerça uma influência sobre o comportamento humano. (Carl
Sagan).

A Presença Enigmática
A experiência humana, na sua maior parte, senão em toda ela, tem olhado para a Lua como
uma entidade misteriosa e poderosa. Ela tem sido adorada, temida e consultada.
Para nossos ancestrais, o poder lunar era inquestionável. Eles viviam próximos da natureza e
observavam que a vida estava em harmonia com as diferentes fases do ciclo lunar. O ser
humano moderno, por outro lado, trata a Lua com desrespeito. Muitos cientistas a vêem
como uma simples e enorme massa cinzenta no céu. E, acrescentando o prejuízo à afronta,
nós até andamos sobre ela.
Nossos ancestrais, contudo, sabiam alguma coisa.
O recôndito poder atribuído ao nosso vizinho celestial mais próximo pelos sábios pré-
científicos pode agora ser ligado a descobertas científicas.
Estamos aprendendo agora que o nosso único satélite natural exerce uma penetrante
influência sobre as emoções, a saúde, a segurança e a sanidade. Estudos que estão sendo
realizados mostram o relacionamento da Lua com a violência e a fertilidade humanas.
Cerca de um século antes de Isaac Newton formular as leis da gravitação universal, o
fundador da astronomia moderna, Johannes Kepler (1571-1630), também astrólogo, afirmou
que a Lua controlava as marés oceânicas. Mas não pôde explicar como.
Na época de Kepler, poucas pessoas poderiam explicar a diferença entre Astronomia e
Astrologia.
Sente-se alegre? Dê uma olhada na Lua. Está provavelmente cheia. Sente-se violento? Dê
uma olhada na Lua. Está provavelmente cheia. Não consegue dormir? Dê uma olhada na
Lua. Está possivelmente cheia. Alguns médicos programam suas atividades de modo a
estarem disponíveis para cuidar de um paciente mais difícil e complicado nos períodos de lua
cheia. O Dr. Allan Cott, um proeminente psiquiatra nova-iorquino, disse que ele e a equipe do
hospital onde trabalha somente podem explicar o súbito comportamento excêntrico de
pacientes como sendo "provocado" pela Lua. Observou que aqueles que telefonam quando a
Lua está cheia têm uma tendência para a grosseria.
"Os malucos realmente começam a me perturbar durante a lua cheia", segundo um
congressista de Massachusetts.
Um chofer de ambulância do Lower East Side de Nova Iorque disse que a rua fica sempre
mais ativa em uma noite de lua cheia. "Nessas noites, há uma verdadeira confusão de crimes
e acidentes violentos".
Vernon Fox, professor de criminologia da Universidade Estadual da Flórida, conta
experiências semelhantes. Em suas aulas, oficiais de polícia dão a entender que acreditam
que as taxas de criminalidade aumentam durante a lua cheia. A crença deles é o resultado de
percepções individuais baseadas em observações pessoais.
Um juiz de paz em Kingsland, Geórgia, diz ter detectado uma constante nos casamentos
durante os quatro anos em que está em exercício. "Eles aumentam quando a Lua está bem
cheia".
O efeito lunar sobre a vida é muito amplo e algumas pessoas se apressam em tirar vantagem
de suas influências predizíveis. A Lua tem sido uma dádiva para caçadores e pescadores. Os
veteranos sempre fazem sua pescaria de acordo com as fases lunares. Certos peixes
mordem na lua cheia; outros, durante os quartos crescente ou minguante.
Estudos sobre animais têm mostrado que a atividade física, o metabolismo, a agressão e o
comportamento sexual aumentam assustadoramente em muitas espécies nas luas nova e
cheia. Predadores, como o lobo, são ativos na lua cheia, um fato bem conhecido pelos
caçadores de pele.
Existe hoje toda uma linha de literatura científica voltada para a influência dos ciclos solar e
lunar sobre a semeadura, o crescimento e a colheita de safras. Em muitas partes do mundo
existem fazendeiros que semeiam de acordo com as fases lunares – e sempre o fizeram.
Esta prática é levada a sério tanto por agrônomos quanto por fazendeiros, sejam modernos
ou tradicionais. Crenças populares e investigação científica estão coincidindo. Os
almanaques rurais incluem indicações para a semeadura e a colheita orientada pela Lua. C.
R. Trowbridge, editor do Almanaque do Velho Fazendeiro (publicado desde 1792), afirmou
que as plantas que se desenvolvem acima do solo supostamente crescem melhor com a lua
crescente, e tubérculos e raízes se dão melhor quando plantados na fase minguante.
O folclore lunar da Índia nos diz que as doenças pioram nas luas cheia e nova, e que aqueles
que estão muito enfermos nesses dias têm maiores probabilidades de morrer. Os indianos
percebem que durante certas fases da Lua várias espécies de insetos e répteis tornam-se
venenosos. Eles também acreditam que algumas ervas medicinais adquirem propriedades
curativas mais eficazes do que as usuais durante certas fases lunares. Dizem que uma
determinada erva ingerida durante a lua cheia seja eficaz contra a asma.
O poder da Lua atinge freqüentemente o lado mais obscuro da alma humana. Embora a
deusa Luna fosse considerada benéfica e a fonte da fertilidade, ela era também sanguinária.
Anat, a deusa Lua do mito fenício, ficava irada com freqüência e matava por prazer. Em atos
sanguinários ninguém atrapalhava Kali Ma, a escura deusa Lua dos hindus. Conhecida
como a mãe negra (lilith), ela usava cadáveres como brincos e crânios formavam o seu
medonho colar. No mito grego, a Lua não era somente Selene, mas a terrível Hécate, que
governava as tempestades e era a protetora das feiticeiras. Nós ainda celebramos o festival
de Hécate – a véspera do dia de todos os santos, 31 de Outubro.
Sociedades antigas, como seus mitos nos mostram claramente, sabiam que havia uma
conexão definida entre a Lua e a violência. Esta associação é encontrada em todo o mundo
na forma da lenda do lobisomem. Em qualquer lugar por onde um lobo tenha vagado, as
pessoas contaram histórias deprimentes de homens e mulheres que assumiam a forma de
lobos e atacavam o gado e seres humanos. Embora a maioria das pessoas duvide das
estórias sobre uma real transformação física, não deve ser esquecido que uma lenda tão
difundida deve representar alguma importante verdade cultural e comportamental. A
licantropia – a lendária transformação de um ser humano em lobo – foi considerada uma
forma de lunatismo uma loucura causada pela Lua. Os romanos acreditavam que a
misteriosa transformação poderia ser acarretada por uma ofensa à deusa Luna.
Cerca de cinqüenta anos atrás, o Dr. Franz Halberg e seus associados da Universidade de
Minnesota chamaram aos ciclos biológicos de ritmos circadianos (=cerca de um dia); é usado
para se referia à repetição diária de muitos ciclos. Outros ciclos biológicos, como o ciclo
menstrual, têm longos períodos de repetição. Outros, como os ciclos que se desenvolvem
dentro do período normal de sono, são de curta duração. Os ciclos têm sido demonstrados
numa larga variedade de funções humanas – temperatura, batidas cardíacas, sensibilidade à
dor, à cor etc. Eles continuam a existir em pessoas que desceram a uma caverna muito
profunda e lá viveram por alguns meses. O ser humano é uma sinfonia de ritmos e ciclos.
Descobriu-se que algumas substâncias podem alterar os ritmos biológicos. Os ritmos
também podem ser alterados ou até produzidos pelo uso de estímulos artificiais de luz,
quando a pessoa está isolada da luz solar. Embora alterados, os ritmos continuarão seu
funcionamento regular.
Mesmo em condições de laboratório, e isolados da luz solar e lunar, há ritmos de dia solar
(24 horas) e lunar (24,8 horas), ritmos mensais lunar-sinódicos (29,5 dias) e ritmos anuais.
Devido ao fato de tais ritmos persistirem em situações que eram consideradas como
constantes e isoladas, eles foram supostos como estando sob o controle de uma espécie de
relógio interno. A maioria dos pesquisadores no campo dos ritmos biológicos adota a teoria
dos relógios biológicos. Tal relógio auto-ritmado é presumido como estando presente, de
alguma forma, dentro de todas as células de cada organismo. O relógio é tido como o que
estabelece os ritmos do indivíduo e os conserva independentes das influências externas.
Uma segunda teoria dos ritmos biológicos foi exposta por Frank Brown, que alega uma
influência extrínseca dos ritmos biológicos. Ele acredita que os ritmos escolhem seu pulsar a
partir de sugestões externas, que são apresentadas pelos ciclos cósmicos. O disparador dos
ciclos cósmicos regula as flutuações em nosso ambiente. A ecologia humana apenas rima
com estes ritmos; o nascer e o pôr do Sol é um exemplo óbvio deste padrão de rima. O ir e
vir das marés diárias é um outro; as marés ressoam num duplo período só ligeiramente mais
longo do que o dia solar.
A luz é a mais óbvia das sugestões exteriores. O Dr. Brown demonstrou que os animais
retardam ou apressam seus períodos de atividade conforme as mudanças sazonais graduais
no comportamento diário. No laboratório, as condições de iluminação podem ser facilmente
manipuladas para demonstrar a operação deste mecanismo de sugestão.
Para examinar o período de gestação do ser humano, utilizaram-se de registros sobre
250.000 nascimentos. A duração da gestação é de exatamente nove meses lunares – 265,8
dias ou, aproximando-se para o primeiro número inteiro, 266 dias. Concluíram-se que o
sistema reprodutivo do homem obedece ao tempo lunar, mais do que ao tempo sideral. Mais
nascimentos tiveram lugar durante a lua cheia do que em qualquer outra fase – outra prova
estatística de uma crença popular, outrora considerada uma superstição. Ainda não se sabe
se mais nascimentos ocorrem durante a lua cheia por causa do ritmo lunar da concepção ou
devido ao efeito gravitacional da lua cheia sobre o processo de crescimento – uma
aceleração do trabalho, como os índios Navajos acreditam.
A idéia de conexão entre o indivíduo e o resto do Universo não é absolutamente nova.
Através da História, santos e místicos têm apresentado uma série de metáforas para o
sentimento do indivíduo de ser "uma unidade com o Universo", o "sentimento oceânico", que
nada mais é do que a consciência cósmica. O conhecimento de que os nossos campos
eletromagnéticos, gerados internamente, são na realidade apenas uma continuidade com os
campos do meio ambiente fornece uma base física, embora sutil, para esta "Verdade Eterna".
Experiências levadas a efeito pelo Dr. Brown fizeram um pouco de luz sobre o mistério da
receptividade da vida em relação ao meio eletromagnético. Existe uma continuidade de
influências de campo entre o indivíduo e o seu meio. Os campos eletromagnéticos de fato
não possuem quaisquer limites; estão sempre em movimento. Para demonstrar a relação de
reciprocidade de dois organismos que são vizinhos, sob uma influência eletromagnética que
está sempre se modificando, o Dr. Brown usou sementes de feijão secas. Quando as
sementes de feijão estão imersas num vaso com água, a absorção de água é a única função
metabólica. Mostram que existe um padrão periódico em sua absorção de água, com picos
na lua cheia e nova.
O grau de apreensão de água por uma semente de feijão pode ser modificado pela alteração
do sentido e da direção do campo eletromagnético no qual a semente de feijão está
evoluindo. Tal modificação pode ser realizada pelo expediente de fazer rodar uma barra de
ímã debaixo da mesa sobre a qual a semente de feijão está imersa na água. Tal modificação
também pode ser provocada colocando o vaso que contém a água e a semente de feijão
sobre uma plataforma em rotação e fazendo a semente se movimentar de uma maneira
circular, ao redor das extremidades do compasso. Com efeito, isto coloca a semente em
diversas espécies de relações com o campo terrestre.
Roberto Bordoni - astrólogo
SAESP 239
Fone: 5667-3805 e 5667-8863

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