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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS

CENTRO DE ARTES – NÚCLEO DE ARTES CÊNICAS


CURSO DE LICENCIATURA EM TEATRO
DISCIPLINA DE ESTÁGIO II
PROFESSORES: FABIANE TEJADA SILVEIRA, MARIA AMÉLIA GIMMLER
NETTO e MATEUS GONÇALVES

Paula da Cruz Brandão

RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO II

Pelotas - 2014
Paula da Cruz Brandão

Relatório final de Estágio II

Plano de ensino voltado para a pesquisa do TCC:


“Michael Chekhov e sua técnica do Gesto Psicológico
desafiando os sentidos de gigantes na atmosfera escolar”

Professor-orientador: Mateus Gonçalves

Pelotas – 2014/1
“Nossos corpos podem ser nossos melhores amigos ou nossos piores inimigos”

(Michael Chekhov)
SUMÁRIO

1. Plano de ensino..................................................................................

2. Planos de aula e relatos.....................................................................

3. Cruzamento teoria e prática


Michael Chekhov e Paulo Freire ensinando Paula Brandão..................

3.1 A escolha da aplicação da técnica chekhoviana no Estágio II.........

3.2 Chekhov e Freire sacudindo o 1ºEMP3...........................................

3.3 Conclusão ........................................................................................

REFERÊNCIAS...................................................................................
5
6

1. Plano de ensino

Universidade Federal de Pelotas

Centro de Artes – Núcleo de Artes Cênicas

Curso Lic. em Teatro

Disciplina: Estágio II

Professor (a): Fabiane Tejada da Silveira e Maria Amélia Gimmler Netto

Acadêmico (a): Paula da Cruz Brandão

Data: 25/04/2014

Plano de Ensino – Estágio II

1. Caracterização da disciplina:

Disciplina: Estágio II. Disciplina de Artes na Escola I.E.E. Assis


Brasil.
Carga horária: 20 horas/aula.
Horário: Terça-feira no 1º período; sexta-feira no 3º período.
Semestre: 1º/2014. Turma: M3.
Professora-estagiária: Paula da Cruz Brandão.
7

Professora responsável pelo estágio na escola: Maria Delvani


Gomes Bandeira.
Professor orientador do Estágio II - UFPel: Mateus Gonçalves.

2. Ementa:
Trabalhar a criação teatral em três etapas. Durante os
encontros, serão ministrados jogos teatrais e exercícios baseados
na técnica do GP (Gesto psicológico) de Michael Chekhov,
relacionando com o conteúdo “Renascimento Cultural” (XIV-XVI)
que a professora de Artes (Delvani) está trabalhando com a
turma. 1ª etapa: Realização de jogos dramáticos e teatrais para
que os alunos entendam e construam uma relação de
coletividade. 2ª etapa: Desenvolver uma dramaturgia em grupos,
através de estímulos (imagens e exercícios com a técnica
chekhoviana) para instigar a imaginação e produção teatral de
cada um. 3ª etapa: Por meio da produção dramatúrgica dos
alunos, trabalhar a elaboração de uma encenação, partindo do
gesto psicológico para a construção, tanto da personagem,
quanto da cena.

3. Objetivos:
 Possibilitar que os alunos de Ensino Médio tenham
contato com a arte teatral e, assim, liberem sua imaginação,
desenvolvendo o senso crítico através de reflexões sobre os
conteúdos trabalhados durante as aulas;
 Apontar caminhos que permitam o desenvolvimento
artístico dos jovens e sua consciência sobre a importância de
seus corpos em movimento. Ou seja, suscitar experiências
corpóreo-vocais que transformem seus corpos de alguma
maneira;
 Promover o trabalho com os gestos psicológicos
para estimulá-los na criação de personagem e construção de
cenas que serão extraídas de suas próprias dramaturgias;
8

 Ao final do experimento chamado Estágio II com a


turma 1º EMP3, seja possível, não somente sentir, mas visualizar
que algo sutil, porém ímpar foi apreendido na memória corporal
dos jovens. Uma espécie de tatuagem corpórea! Exemplo: “Tive
um período interessante durante o Ensino Médio. Conheci a arte
teatral e entendi que Teatro não significa uma mera diversão, mas
comprometimento artístico que envolve todo o ser”. Pode ser
utópico para alguns, mas é possível tentar.

4. Programa:

Unidade I – “1ª etapa”: Apresentação da turma e o que pensam


sobre Teatro; Trabalho com jogos teatrais e exercícios com GP’s;
Conteúdo teórico-prático, associado a reflexões e considerações que os
alunos achem válidas.
Unidade II – “2ª etapa”: Observação e percepção de seus
corpos e dos colegas; Noções e consciência espacial e de tempo-ritmo;
Criação da dramaturgia dos contos;
Unidade III – “3ª etapa”: Transformação dos minicontos para
encenação, influenciada pelo trabalho com as espécies de movimento e
os GP’s; Avaliação e Auto avaliação dos alunos.

5. Metodologia:

 Aulas teóricas com utilização de materiais


disponibilizados pela professora-estagiária,
abordando/questionando as posturas e opiniões dos alunos.
Criação da dramaturgia dos minicontos;
 Aulas práticas que abrangerão exercícios com GP’s,
jogos dramáticos e teatrais; construção e encenação dos
minicontos produzidos através de imagens.
Obs: As aulas se beneficiarão – também - dos espaços (e
materiais) disponibilizados pela escola, entre eles: sala do
9

Orfeão (auditório); pátio; sala de multimídia; sala 303; entre


outros.

6. Avaliação:

Por meio da observação aos alunos, partindo do pressuposto que


cada pessoa é ser único, compreende e se expressa de maneiras
distintas sobre determinados assuntos, a avaliação será feita pelo
método da qualidade alcançada por cada um (participação) desde o
início das aulas, durante o processo até o resultado.
Participação compreenderá assiduidade, compreensão dos
conteúdos, disponibilidade para o trabalho, habilidade. Valor: 15%
Criação dos minicontos: Valor: 35%
Encenação GP’s: Valor: 50%

Avaliação (concepção da professora):


Qualidade = Participação + Criação dramatúrgica + Encenação.

Avaliação (escola):
CSA= Construção satisfatória de aprendizagem – superior a 60%;
CPA= Construção parcial de aprendizagem – 60%;
CRA= Construção restrita de aprendizagem – inferior a 60%;
NRA= Nunca compareceu.

7. Bibliografia:

BOAL, Augusto. Jogos Para Atores e Não-Atores. 14ª edição., 2011.

CHEKHOV, Michael. Para o Ator . 3ª ed. – São Paulo: Martins Fontes,


2003.
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SPOLIN, Viola. Jogos Teatrais: o fichário de Viola Spolin. São Paulo:


Perspectiva, 2001.

2. Planos de aula e relatos

1º PLANO

Universidade Federal de Pelotas

Centro de Artes – Núcleo de Artes Cênicas

Curso de Lic. em Teatro

Disciplina: Estágio II

Professor (as): Fabiane Tejada Silveira e Maria Amélia G. Netto

Acadêmico (a): Paula da Cruz Brandão

Data: 29/04/2014

1º Plano de Aula – Estágio II

1. Dados de Identificação

Nome do estagiário (a): Paula da Cruz Brandão

Escola: I.E.E. Assis Brasil. Localização: Rua Antônio


dos Anjos, 296. Bairro: Centro. Cidade: Pelotas – RS. Fone: 53
3227 9099.
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Série/turma: 1º ano do Ensino Médio – M3.

Carga horária: 1 hora/aula.

Duração de cada aula: 45 minutos.

Dia da semana/horário: 1º período – terça-feira das


7h55 às 8h45.

Data do encontro: 6/5/2014.

Sala: Sala de aula.

2. Objetivo geral da aula:

- Estreitar o relacionamento entre professor-aluno


através de jogos e bate-papo;
- Possibilitar que a turma tenha um primeiro contato
com os conteúdos teóricos de teatro;
- Trabalhar a atenção, criatividade, interpretação e
escrita dos alunos através de uma imagem.

3. Conteúdos:

 Concentração;
 Conteúdo teórico sobre arte teatral. Gêneros
literários;
 Interação;
 Exploração imaginativa e criativa;
 Leitura e interpretação de uma imagem;

4. Desenvolvimento:
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Atividade 1 – “Teia de barbante”

Organização: Todos em pé dispostos em círculo.

Descrição: Escolhe-se alguém para segurar a ponta do


barbante, esta pessoa, com o barbante em mãos, se
apresenta e diz o que espera das atividades durante o as
aulas de teatro. Ao findar, joga o rolo para outro participante,
mas sem soltar a ponta do barbante. A outra pessoa segura o
rolo e o barbante fazendo o mesmo que seu colega fez, e
assim sucessivamente até que todos realizem a tarefa
formando uma grande “teia”.

Objetivos: Tornar a apresentação dos alunos e


professora mais dinamizada e divertida no primeiro contato.
Além de propiciar a ligação entre os participantes, de certa
forma, ocasionando uma cumplicidade entre eles, pois para a
“teia” manter sua estrutura todos devem mantê-la firme, em
conjunto.

Materiais: 1 rolo de barbante.

Duração: 15 minutos.

Atividade 2 – Opinião escrita sobre teatro

Organização: Em suas classes.

Descrição: Numa folha de caderno para entregar para


a professora, os alunos deverão escrever sobre o que pensam
do teatro (o que é? ; se é importante para o desenvolvimento
13

humano; se é necessário como disciplina na escola; e se


gostam de teatro).

Objetivos: Exercitar a escrita de textos em prol da


criação das dramaturgias propostas no plano de ensino.
Aproximação da professora com a realidade da turma através
do seu pensamento exposto na escrita.

Materiais: folha de caderno, caneta, lápis e borracha.

Duração: 5 minutos.

Atividade 3 – Exposição teórica

Organização: A mesma da atividade anterior.

Descrição: A professora explicará alguns conceitos


sobre teatro. Tais, como: surgimento; significado do nome; o
que é necessário para que o teatro aconteça?; gêneros
literários: lírico, épico e dramático; Gênero teatral: comédia e
tragédia.

Materiais: Quadro negro e giz ou quadro branco e


pincel.

Duração: 15 minutos.

Atividade 4 – Análise de imagem

Organização: Alunos dispostos em suas respectivas


classes.
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Descrição: Duas cópias da mesma imagem começam


a passar nos extremos das fileiras da sala de aula. Conforme
cada aluno analisa a imagem e a interpreta, escreve o que
pensa. A imagem é de um senhor mendigo em meio ao lixo
portando em seu colo um notebook.

Objetivos: Estimular a reflexão sobre assuntos polêmicos


através da experiência visual, proporcionando o
desenvolvimento da criatividade e senso crítico registrados na
escrita. Essa tarefa poderá ser entregue na próxima aula.

Materiais: Duas cópias da imagem disponibilizada pela


professora. Folha, caneta, lápis e borracha.

Duração: 10 minutos.

5. Avaliação:
15

 Os alunos conseguiram se integrar nas atividades e


trabalhar em grupo (especificamente, na atividade nº 1
da “teia”)?
 Respeitaram o momento em que a professora explicava
os conteúdos?
 Participaram da aula com questionamentos sobre o
conteúdo dado?
 Tiveram alguma dificuldade específica?
 Como foi a questão de atenção e concentração?
 Ficaram mais abertos para o contato com o outro?

6. Referências

BOAL, Augusto. Jogos Para Atores e Não-Atores. 14ª


edição., 2011.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 17 ed.. Rio de


Janeiro: Paz e Terra, 1987
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2º PLANO

Universidade Federal de Pelotas

Centro de Artes – Núcleo de Artes Cênicas

Curso Lic. em teatro

Disciplina: Estágio II

Professor (a): Fabiane Tejada e Maria Amélia G. Netto

Professor-orientador: Mateus Gonçalves

Acadêmico (a): Paula da Cruz Brandão

Data: 8/5/2014

2º Plano de aula – M3

1. Dados de identificação

1.1 Nome do (a) estagiário (a): Paula da Cruz Brandão


1.2 Escola: I.E.E. Assis Brasil
1.3 Série/turma: 1º ano do Ensino Médio – M3
1.4 Carga horária: 1 hora/aula.
17

1.5 Dia da semana/horário: 3º período - sexta-feira das 9h15 às


10h00.
1.6 Duração de cada aula/período: 45 minutos.
1.7 Data: 9/5/2014
1.8 Sala: Sala de mídia

2. Objetivo geral da aula:

Explorar e identificar as noções espaciais, a expressão corporal, vocal e


rítmica. Analisar e agregar sentido, junto com os alunos, às cenas que
serão apresentadas por eles. Trabalhar improvisação e criação de
personagem.
OBS: As cenas foram pedidas na aula anterior (6/5), devido a alterações
no plano de aula.

3. Conteúdos

 Exercícios corpóreo-vocais;
 Improvisação;
 Projeção vocal;
 Respiração diafragmática;
 Relação corpo-espaço;
 Tempo-ritmo.

4. Desenvolvimento

Atividade 1 – Exercícios de aquecimento corpóreo-vocal

Organização: Todos em pé dispostos em círculo.

Descrição:
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1º) Passar a língua no vestíbulo oral, pois propicia uma excelente


reorganização muscular e uma melhor qualidade vocal, irrigando as
pregas vocais.
2º) Varrer o palato (salivação e fortalecimento da musculatura). Logo,
girar a cabeça para a esquerda e direita em movimentos circulares,
relaxando os músculos do pescoço (duas vezes).
3º) Em pé, levantar os braços, esticando-os o máximo que conseguir.
Buscando com as mãos alcançar algo imaginário, tocando com as mãos
uma na outra (inspirando). Repetir por cinco vezes. Logo, deixar cair o
tronco e a cabeça com os membros superiores (braços), sustentados
pelas pernas e joelhos flexionados. Se balançar suavemente, ainda com
a cabeça para baixo. Em seguida, girar o tronco para os lados, com os
braços suspensos e as mãos, riscando no chão um desenho imaginário
em forma de “8” ou símbolo do infinito.
4º) Desenrolar a coluna, subindo lentamente. Erguendo por último, a
cabeça. Passar a língua no vestíbulo oral mais uma vez.
5º) Em pé, aquecer articulações com sonorização. Simultaneamente
com a respiração, mexer as mãos, girando os pulsos e movimentando
os dedos, expirando em sons de “s”, “f” e “x”.
6º) Novamente, passar a língua no vestíbulo oral.

Objetivos: Contato com as estruturas vocais do corpo, pretendendo a


compreensão de noções como respiração diafragmática atrelada aos
exercícios corpóreo-vocais. Assim, preparando a voz e o corpo para as
cenas.

Materiais: Corpos.

Duração: 15 minutos.

Atividade 2 – Mostra das cenas improvisadas


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Organização: Local - Sala de mídia. Espaço destinado para exercícios


artísticos e, também, capacitado de recursos para trabalhos com áudio
visual. Disposição da turma: sentados, em sentido de teatro de arena.

Descrição: Os alunos se organizarão em grupos de 2-4 alunos e


mostrarão as cenas improvisadas. Trata-se de improvisar alguma ação,
baseada em alguma situação rotineira que eles observaram durante a
semana.

Objetivos: - Trabalhar na prática os conceitos e a relação de


ator/espectador. - Promover a interação com os colegas. – Estimular a
imaginação que possibilitará a criação improvisada de uma cena.

Materiais: Material humano se beneficiando de criatividade e de seus


recursos corpóreo-vocais.

Duração: 25 minutos.

Atividade 3 – Música

Organização: Todos em pé formando uma roda.

Descrição: Se nenhum aluno sugerir uma música, a professora propõe


uma para que todos cantem juntos, finalizando a aula.

Materiais: Material humano – voz.

Duração: 5 minutos.

5. Avaliação
20

 Os alunos demonstrarão interesse pelos conteúdos abordados?


 Como foi o contato com a respiração diafragmática? Conseguiram
realizar os exercícios corpóreo-vocais?
 Como fluiu a improvisação das cenas?
 Houve algum indício de relação de confiança que se buscou criar,
em termos gerais?

6. Referências

BONFITTO, Matteo. O ator compositor. São Paulo: Perspectiva. 2006.

FERNANDES, Ciane. Escrevendançando: Teoria e Prática na


Pesquisa em Artes Cênicas. In: Temas em Contemporaneidade,
Imaginário e Teatralidade. São Paulo: Annablume, 2000, p.229-246.

SPOLIN, Viola. Improvisação para o teatro. São Paulo: Perspectiva,


2003.

STANISLAVSKI, Constantin. A preparação do ator. Rio de Janeiro:


Civilização brasileira, 1982.
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3º PLANO

Universidade Federal de Pelotas

Centro de Artes – Núcleo de Artes Cênicas

Curso Lic. em teatro

Disciplina: Estágio II

Professoras: Fabiane Tejada e Maria Amélia G. Netto

Professor-orientador: Mateus Gonçalves

Acadêmico (a): Paula da Cruz Brandão

Data: 10/5/2014

3º PLANO DE AULA

1. Dados de identificação:
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Nome da estagiária: Paula da Cruz Brandão


Escola: I.E.E. Assis Brasil
Série/turma: 1º ano do Ensino Médio – M3
Carga horária: 1 hora/aula
Dia da semana/horário: 13/5/2014
Sala: Auditório do Orfeão

2. Objetivo geral da aula: Preparar os alunos para o primeiro


contato com a técnica de Michael Chekhov. Para isso, a aula será
desenvolvida em três momentos: 1º) aquecimento corpóreo-vocal e
aeróbico; 2º) diálogo sobre quem foi Michael Chekhov e sobre a técnica
que trabalharemos durante as aulas; 3º) introdução dos alunos à
técnica, através dos exercícios que trabalham a individualidade criativa,
centro imaginário e gesto psicológico para a criação de personagem.

3. Conteúdos:

 Aquecimento corpóreo-vocal;
 Exercícios aeróbicos;
 Concentração;
 Condicionamento físico e sensibilidade;
 Centro imaginário;
 Individualidade criativa;
 Gesto psicológico;
 Construção de personagem;
 Trabalho em equipe.

4. Desenvolvimento:

Atividade 1 – Aquecimento corpóreo vocal

Organização: Todos em pé.


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Descrição:
1º) Passar a língua no vestíbulo oral, pois propicia uma excelente
reorganização muscular e uma melhor qualidade vocal, irrigando as
cordas vocais.
2º) Varrer o palato (salivação e fortalecimento da musculatura).
Logo, girar a cabeça para a esquerda e direita em movimentos
circulares, relaxando os músculos do pescoço (duas vezes). Massagear
o rosto com as mãos.
3º) Em pé, levantar os braços, esticando-os o máximo que
conseguir. Buscando com as mãos alcançar algo imaginário, tocando
com as mãos uma na outra (inspirando). Repetir por cinco vezes. Logo,
deixar cair o tronco e a cabeça com os membros superiores (braços),
sustentados pelas pernas e joelhos flexionados. Se balançar
suavemente, ainda com a cabeça para baixo. Em seguida, girar o
tronco para os lados, com os braços suspensos e as mãos, riscando no
chão um desenho imaginário em forma de “8” ou símbolo do infinito.
4º) Desenrolar a coluna, subindo lentamente. Erguendo por
último, a cabeça. Passar a língua no vestíbulo oral mais uma vez.
5º) Em pé, aquecer articulações com sonorização.
Simultaneamente com a respiração, mexer as mãos, girando os pulsos e
movimentando os dedos, expirando em sons de “s”, “f” e “x”.
6º) Na mesma posição, realizar os sons de “trrrrrrr” iniciando do
grave ao agudo e voltando para o grave. Repetir o mesmo exercício,
obtendo o som “brrrrrr”. Lembrando sempre da respiração diafragmática
7º) Novamente, passar a língua no vestíbulo oral.
Aeróbicos:
8º) Exercício aeróbico do “8”. Com os braços esticados para
frente, apertando as mãos em sentido de abrir e fechar por oito vezes,
os participantes pulam, ao mesmo tempo, que contam até oito em voz
alta. Sem parar se movimenta os braços para os lados, repetindo o
modelo do exercício. Logo, para o alto e após para baixo.
9º) Outro exercício utilizando-se de oito tempos. Pulando oito
vezes de frente uns para os outros. E oito vezes para trás. Quatro vezes
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para frente e para trás. Duas vezes para frente e para trás. E por último,
um pulo para frente, outro pulo virando para trás e finalizando com o
último pulo para frente.

Objetivos: Aquecer voz e corpo, preparando a musculatura e


mente para o contato com a técnica de Michael Chekhov. Sensação de
outro corpo em seus próprios corpos, sinalizando para a criação de
personagem.

Materiais: Corpos.

Duração: 20 minutos.

Atividade 2 – Introdução à técnica de Michael Chekhov

Organização: Todos em pé.

Descrição: A professora dividirá a turma em quatro grupos, os


quais receberão um “estado de espírito” para a criação de personagem e
uma situação, que leva essa personagem a estar sentindo determinada
emoção. Logo, inicia a condução dos alunos para o universo de seus
personagens. De olhos fechados, em pé, eles devem pensar na
sensação causada pela emoção que seu grupo recebeu (tristeza,
euforia, nostalgia, arrogância). Assim como, decidir que situação
ocasionou esse estado. Imaginar em silêncio! Depois de alguns minutos,
abrir os olhos lentamente, e por fim, elencar a experiência no papel.
Pensar durante a semana em seus personagens para que na próxima
aula seja possível o trabalho com os GP’s.

Objetivos: Instigá-los a pensar em uma personagem que possua


adjetivos diferentes dos deles. Alguém que eles possam criar como
queiram, pensando nas características físicas, personalidade, atitudes e
gestos (GP’s).

Materiais: Corpos.
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Duração: 20 minutos.

Atividade 3 – Desaquecimento com música

Organização: A mesma do exercício anterior.

Descrição: Cantar a música popular: “Mandei fazer uma casa de


farinha. Tão maneirinha que o vento possa levar. Oh passa sol, oh passa
chuva, oh passa vento. Só não passa o movimento do cirandeiro a
rodar”.

Objetivos: Desaquecer e relaxar para o encerramento da aula.

Materiais: Corpos.

Duração: 5 minutos.

5. Avaliação:

 Os alunos acataram as propostas e estavam disponíveis


para o trabalho em equipe?
 Demonstraram interesse pelos conteúdos abordados?
 Quantos realizaram os exercícios durante a aula?
 Permitiram-se a condução nos exercícios à introdução da
técnica de Chekhov?
 Esboçaram características de alguma personagem?
Mesmo de olhos fechados, imaginando a personagem, foi
possível notar em suas expressões, os sentimentos ou
atmosfera sugeridos pela professora para a criação de
personagem?
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6. Referências:

CHEKHOV, Michael. Para o Ator. 3ª ed. – São Paulo: Martins


Fontes, 2003.

SPOLIN, Viola. Jogos Teatrais: o fichário de Viola Spolin. São


Paulo: Perspectiva, 2001.

STANISLAVSKI, Constantin. A preparação do ator. Rio de


Janeiro: Civilização brasileira, 1982.

4º PLANO

Universidade Federal de Pelotas

Centro de Artes – Núcleo de Artes Cênicas

Curso Lic. em teatro

Disciplina: Estágio II

Professor (a): Fabiane Tejada e Maria Amélia G. Netto

Professor-orientador: Mateus Gonçalves

Acadêmico (a): Paula da Cruz Brandão

Data: 15/5/2014

4º PLANO DE AULA
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1 Dados de identificação:

1.1 Nome da estagiária: Paula da Cruz Brandão


1.2 Escola: I.E.E. Assis Brasil.
1.3 Série/turma: 1º ano do Ensino Médio – M3.
1.4 Carga horária: 1hora/aula.
1.5 Dia da semana/horário: 3º período de sexta-feira das
9h15 às 10h00.
1.6 Data: 16/5/2014.
1.7 Sala: Sala de mídia.

2 Objetivo geral da aula: Integração entre professora e alunos.


Interação entre o grupo para que experimentem noções de coletividade.
Através dos jogos dramáticos e teatrais, proporcioná-los a desmistificação
de que fazer teatro não é importante.

3 Conteúdos:

o Atenção;
o Concentração;
o Criação de histórias;
o Observação;
o Noções de coletivo;
o Jogos dramáticos e teatrais;
o Imaginação e criatividade.

4 Desenvolvimento:
28

Atividade 1 – Jogo da “Atenção”

Organização: Todos em pé formando uma roda.

Descrição: O aluno escolhido para se retirar da sala, ao retornar


deverá perceber quais objetos e/ou transformações foram efetuadas em
alguns de seus colegas. Repetir o exercício escolhendo quatro ou cinco
alunos para desvendar as mudanças.

Objetivo: Integração. Despertar a atenção, observação e percepção.

Materiais: Corpos.

Duração: 10 minutos.

Atividade 2 – Jogo dos seis objetos

Organização: Similar ao exercício anterior.

Descrição: Jogo dos seis objetos  Todos em círculo com um


jogador no centro. Este fica de olhos fechados, enquanto é passado um
objeto de mão em mão pelos participantes da roda. O jogador do centro,
em seu tempo, decide parar a passagem do objeto com uma palma. O
jogador que ficou com o objeto na mão deve falar o nome de seis
objetos com a letra inicial proposta pelo jogador do centro que bate a
palma, escolhendo a letra. O objeto começa a ser passado, a partir do
momento da indicação da letra pelo jogador do centro. Então, o jogador
da roda deve falar o nome de seis objetos. Se o objeto passado de mão
em mão chegar ao jogador da roda – novamente – e o mesmo não tiver
dito os seis nomes, será o próximo a ir para o centro da roda. Se
conseguir dizer antes, o jogador que ficou com o objeto na mão é que
vai para o meio.
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Objetivo: Esse exercício trabalha concentração, rapidez de raciocínio,


preparação vocal.

Materiais: Objeto levado pela professora e material humano.

Duração: 15 minutos.

Atividade 3 – Criação de história

Organização: Os alunos podem estar sentados ou em pé, dispostos na


roda.

Descrição: 1º) Passar um objeto para outro colega, dizendo apenas


uma palavra que concorde para formar uma história. 2º) O mesmo processo do
jogo anterior, porém com emissão de frases pequenas para formar uma
história. Quando ficar sem sentido, bater palma para terminar o jogo.

Objetivo: Trabalhar a criatividade, coerência, concordância e disciplina.


Despertar senso crítico.

Materiais: Objeto cedido pela professora e material humano.

Duração: 15 minutos.

Atividade 4 – Desaquecimento com música

Organização: De pé, em roda e de mãos dadas.

Descrição: Após a professora explicar o significado da música que será


cantada por todos, podem dar as mãos e aprender a cantar. Música: Tue tue
barima tue tue... tue tue barima tue tue... abofrabá abadaúa daúa tue tue...
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barima tue tue. Cântico de saudação de uma tribo africana para recepcionar
visitantes ou estrangeiros.

Objetivo: Integração do grupo. Contato físico e visual. Desaquecimento


corpóreo-vocal para finalizar a aula.

Materiais: Material humano.

Duração: 5 minutos.

5 Avaliação:

o Como foi a recepção dos alunos com os jogos propostos?


o Participaram com motivação?
o Houve envolvimento corpóreo-vocal dos alunos na
realização dos exercícios?
o Organizaram-se durante os jogos?
o Foram criativos na criação das histórias?
o Estavam mais disciplinados e disponíveis do que nas aulas
anteriores?

6 Referências

BOAL, Augusto. Jogos Para Atores e Não-Atores. 14ª edição., 2011.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 17 ed., Rio de Janeiro: Paz e Terra,


1987.

STANISLAVSKI, Constantin. A preparação do ator. Rio de Janeiro: Civilização


brasileira, 1982.
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5º PLANO

Universidade Federal de Pelotas

Centro de Artes – Núcleo de Artes Cênicas

Curso Lic. em teatro

Disciplina: Estágio II

Professores (as): Fabiane Tejada e Maria Amélia G. Netto

Professor-orientador: Mateus Gonçalves

Acadêmico (a): Paula da Cruz Brandão

Data: 19/5/2014
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5º PLANO DE AULA

1 Dados de identificação

Nome da estagiária: Paula da Cruz Brandão


Escola: I.E.E. Assis Brasil
Série/turma: 1º ano do Ensino Médio – M3
Carga horária: 1 hora/aula
Dia da semana/horário: 1º período - terça-feira das 7h55 às 8h45
Data da aula: 20/5/2014
Sala: Sala de áudio e mídia.

2 Objetivo geral da aula: Provocar nos alunos o desejo por participar


das aulas, tanto com os jogos dramáticos e teatrais, quanto com a
aplicação dos exercícios embasados na técnica de Michael Chekhov.
Preparação corpóreo-vocal. Corpos disponíveis para a improvisação.

3 Conteúdos:

 Aquecimento corpóreo-vocal;
 Projeção da voz;
 Disponibilidade e expressão corporal;
 Exploração criativa e imagética;
 Construção de personagem;
 Gesto psicológico.

4 Desenvolvimento:

Atividade 1 – Aquecimento corpóreo vocal

Organização: De pé formando um círculo.


33

Descrição: 1º) Passar a língua no vestíbulo oral, pois propicia excelente


reorganização muscular e uma melhor qualidade vocal, irrigando as cordas
vocais.

2º) Varrer o palato (salivação e fortalecimento da musculatura). Logo,


girar a cabeça para a esquerda e direita em movimentos circulares, relaxando
os músculos do pescoço (duas vezes). Massagear o rosto com as mãos.

3º) Em pé, levantar os braços, esticando-os o máximo que conseguir.


Buscando com as mãos alcançar algo imaginário, tocando com as mãos uma
na outra (inspirando). Repetir por cinco vezes. Logo, deixar cair o tronco e a
cabeça com os membros superiores (braços), sustentados pelas pernas e
joelhos flexionados. Se balançar suavemente, ainda com a cabeça para baixo.
Em seguida, girar o tronco para os lados, com os braços suspensos e as mãos,
riscando no chão um desenho imaginário em forma de “8” ou símbolo do
infinito.

4º) Desenrolar a coluna, subindo lentamente. Erguendo por último, a


cabeça. Passar a língua no vestíbulo oral mais uma vez.

5º) Em pé, aquecer articulações com sonorização. Simultaneamente com


a respiração, mexer as mãos, girando os pulsos e movimentando os dedos,
expirando em sons de “s”, “f” e “x”.

6º) Na mesma posição, realizar os sons de “trrrrrrr” iniciando do grave ao


agudo e voltando para o grave. Repetir o mesmo exercício, obtendo o som
“brrrrrr”. Lembrando sempre da respiração diafragmática.

7º) Novamente, passar a língua no vestíbulo oral.

Objetivos: Preparar voz e corpo, os deixando disponíveis para o


trabalho psicológico e físico de construção da personagem, através da técnica
dos GP’s. Alcançar uma boa projeção vocal.

Materiais: Corpos.
34

Duração: 10 minutos.

Atividade 2 – Jogos

Organização: Em roda.

Descrição: 1º) “Mestre comando”: Em círculo, obedecendo pelo olhar,


aos movimentos que o jogador-líder faz. O colega que entrou na sala precisa
perceber quem é o responsável pelas mudanças de movimento. 2º) Pá-pim-
pow: Em círculo. Sentido: para a direita da roda. Um jogador fala pá, o outro do
lado direito pim, e o próximo fala pow ao mesmo tempo em que aponta para
qualquer jogador que repetirá as palavras (obedecendo sempre o sentido da
direita).

Objetivos: O primeiro jogo estimula a atenção, ritmo e capacidade de


observação. O segundo desenvolve a concentração, coordenação, observação
e rapidez de raciocínio.

Materiais: Corpos.

Duração: 10 minutos.

Atividade 3 – Criação de personagem através da técnica do GP’s

Organização: Dividir os alunos em quatro grupos e instruí-los a


encontrarem um lugar para seus respectivos grupos no espaço.

Descrição: Criação de personagem. Momento de discussão e


apontamentos das características de seus personagens. Logo, definir um gesto
predominante para a personagem. Começar encenando para a situação
determinada na aula retrasada (13/5).

Objetivos: Criação de personagem. Trabalhar a expressão corporal,


improvisação e o envolvimento dos grupos com a proposta e com os colegas.

Materiais: Caderno e caneta. Material humano.


35

Duração: 20 minutos.

Atividade 4 – Música para desaquecimento

Organização: De pé em roda.

Descrição: Os alunos cantarão a música cantada na aula anterior: “tue


tue...”

Objetivos: Desaquecimento para o término da aula.

Materiais: Corpos.

Duração: 5 minutos.

5 Avaliação:

 Os alunos estão mais disponíveis? E seus corpos


mais atentos ao jogo?
 Produziram reflexões sobre os conteúdos?
 Como está a participação da turma?
 Surgiram as primeiras características de suas
personagens?
 Em relação ao GP, como tem fluído o processo?

6 Referências

CHEKHOV, Michael. Para o Ator. 3ª ed. – São Paulo: Martins


Fontes, 2003.

FERNANDES, Ciane. Escrevendançando: Teoria e Prática na


Pesquisa em Artes Cênicas. In: Temas em Contemporaneidade,
Imaginário e Teatralidade. São Paulo: Annablume, 2000.
36

STANISLAVSKI, Constantin. A preparação do ator. Rio de


Janeiro: Civilização brasileira, 1982.

6º PLANO

Universidade Federal de Pelotas

Centro de Artes – Núcleo de Artes Cênicas

Curso Lic. em teatro

Disciplina: Estágio II

Professores (as): Fabiane Tejada e Maria Amélia G. Netto

Professor-orientador: Mateus Gonçalves

Acadêmico (a): Paula da Cruz Brandão


37

Data: 22/5/2014

6º PLANO DE AULA

1 Dados de identificação:

1.1 Nome da estagiária: Paula da Cruz Brandão


1.2 Escola: I.E.E. Assis Brasil
1.3 Série/turma: 1º ano do Ensino Médio – M3
1.4 Carga horária: 1 hora/aula
1.5 Dia da semana/horário: 3º período, sexta-feira, 8h40 às 9h15
1.6 Data da aula: 23/5/2014
1.7 Sala: Sala de áudio e mídia

2 Objetivo geral da aula:

- Integrar a turma. Proporcionar um ambiente agradável para o trabalho


em grupo;
- Desenvolver ritmo interno e externo;
- Formar os grupos para início da construção de personagem.

3 Conteúdos:

 Aquecimento corpóreo-vocal;
 Consciência corporal;
 Expressão facial;
 Integração. Trabalho coletivo;
 Construção de personagem;
 Gesto psicológico.
38

4 Desenvolvimento:

Atividade 1 – Exercício corpóreo vocal

Organização: Em pé formando uma roda.

Descrição:

1º) Aquecer articulações com sonorização. Simultaneamente com a


respiração, mexer as mãos, girando os pulsos e movimentando os
dedos, expirando em sons de “s”, “f” e “x”.

2º) Balançar o corpo. Com ênfase nos braços e mãos, fazer com que
tremam o corpo e vibrem energia pelo mesmo.

3º) Massagear o rosto e fazer caretas. Fortalece a musculatura facial e


favorece a expressão.

4º) Trabalhando ombros. Mexer o ombro cinco vezes para trás e, logo,
para frente. Em seguida, levantar os ombros (inspirando), segurando por
cinco segundos, soltando emitindo o som da letra “aaaaa” como se
estivesse bocejando.

5º) Sacudir os membros inferiores e superiores.

6º) Massagem nos colegas. Ou seja, cada participante faz massagem no


colega da direita e após um minuto no colega da esquerda. Disposição
no espaço: todos em roda, virando para a direita como se fossem formar
uma fila indiana (ou um trem), porém erguem os braços fazendo
massagem nos ombros do colega da direita e, após um minuto,
massagem no colega da esquerda. Massagem coletiva - todos
receberão massagem, ao mesmo tempo, que estão massageando.

Objetivos: Preparar voz e corpo, os deixando disponíveis para o


trabalho psicológico e físico de construção da personagem.

Materiais: Material humano.


39

Duração: 10 minutos.

Atividade 2 – Exercício do “8”

Organização: Em pé formando uma roda.

Descrição: Pulando oito vezes de frente uns para os outros. E oito


vezes para trás. Quatro vezes para frente e para trás. Duas vezes para
frente e para trás. E por último, um pulo para frente, outro pulo virando
para trás e finalizando com o último pulo para frente.

Objetivos: Aquecimento e preparação corporal para desenvolver ritmo.

Materiais: Material humano.

Duração: 5 minutos.

Atividade 3 – Cena com diálogo

Organização: Em roda.

Descrição: O primeiro jogador, com determinada expressão escolhida


por ele mesmo diz ao colega da direita: “Se eu te amo tanto, por que tu
me odeias?”... O da direita responde, reproduzindo a mesma expressão
do seu colega: “Eu não te odeio, eu te amo.” Então, o jogador que
respondeu, agora pergunta. E assim, sucessivamente, pela roda.

Objetivos: Esse exercício estimula afinidade, atenção (pois não pode


errar nenhuma palavra das frases; caso aconteça, sai do jogo),
concentração, criatividade, intuição, disposição dos participantes,
observação, percepção e - principalmente – envolvimento entre os
jogadores.
40

Materiais: Material humano.

Duração: 20 minutos.

Atividade 4 – Construção de personagem

Organização: Grupos espalhados pela sala. Alunos sentados em suas


cadeiras.

Descrição: Formação – por afinidade - de cinco grupos. Estes, irão se


reunir para pensar em seus personagens e em situações que lhes
remetem ao sentimento destinado para cada grupo. Os estados de alma
escolhidos para os grupos são: - arrogância; - euforia; - nostalgia; - raiva;
- tristeza.

Objetivos: Os grupos serão formados para que os alunos comecem a


pensar em suas personagens, refletindo sobre supostas situações que
os levarão a se sentir assim. Também será dada a tarefa, para a
próxima aula, de escreverem sobre as características físicas e
psicológicas de suas personagens, assim como nome, idade e local em
que vivem.

Materiais: Material humano, caderno e caneta.

Duração: 10 minutos.

5 Avaliação

 Ocorreu a integração da turma?


 Trabalharam com mais atenção e desejo pelas novas
descobertas?
 Houve alteração de ritmo tanto nos exercícios corpóreo-vocais,
quanto no aeróbico?
41

 Como foi a recepção da turma em relação ao exercício do


pequeno diálogo? Realizaram o que foi proposto?

6 Referências

CHEKHOV, Michael. Para o Ator. 3ª ed. – São Paulo: Martins Fontes,


2003.

FERNANDES, Ciane. Escrevendançando: Teoria e Prática na


Pesquisa em Artes Cênicas. In: Temas em Contemporaneidade,
Imaginário e Teatralidade. São Paulo: Annablume, 2000.

SPOLIN, Viola. Improvisação para o teatro. São Paulo: Perspectiva.


2003.

STANISLAVSKI, Constantin. A preparação do ator. Rio de Janeiro:


Civilização brasileira, 1982.

RELATOS 1º - 6ª AULAS

Universidade Federal de Pelotas

Centro de Artes – Núcleo de Artes Cênicas

Curso Lic. em teatro

Disciplina: Estágio II

Professores (as): Fabiane Tejada e Maria Amélia G. Netto

Professor-orientador: Mateus Gonçalves


42

Acadêmico (a): Paula da Cruz Brandão

Data: 24/5/2014

Relato da 1ª aula – Sala de aula

Atividades:

- Chamada;

- Devido à conversa exagerada de uma parte da turma, precisei chamar


atenção dos mesmos. Alguns alunos estavam debruçados na janela,
esperando ver as colegas Jamile e Stéphane saírem do colégio, pois estavam
na sala da direção, onde brigaram durante o recreio;

- Depois que pedi a colaboração da turma, foi proposta uma atividade de


análise de imagem. Todos participaram e me entregaram;

- Tarefa para a próxima aula: Exercitar a observação de situações


cotidianas que os inspirem a criar uma cena para apresentar em sala de aula
para a professora e os colegas.

Relato da 2ª aula – Sala de áudio e mídia

Atividades:

- Chamada;

- Como a turma não preparou a tarefa proposta, sugeri que pensassem


em uma situação e improvisassem. Depois de 10 minutos, um grupo mostrou
sua cena;

- Formamos uma roda para alongarmos o corpo. Acredito que uns 20%
da turma alongaram. O interessante é que quando mostrei o 3º exercício da
atividade 1 (2º plano de aula), no instante em que se despenca do alto para
baixo, deixando o tronco cair, eles riram muito, muito... Estão tendo a
oportunidade de experimentar coisas novas;
43

OBS: Bateu para o recreio e ainda estávamos fazendo os exercícios.


Alegrei-me porque não saíram disparando antes de terminar.

Relato da 3ª aula – Auditório do Orfeão

Atividades:

- Chamada;

- Explicação da proposta de trabalhar com exercícios relacionados à


técnica de Michael Chekhov sobre GP’s;

- Convidei meus alunos a saírem das cadeiras para começarmos a aula.


Somente quatro alunos se dispuseram a participar.

- Realizamos um trabalho maravilhoso, no qual desenvolvemos o 3º


plano de aula. A música não foi cantada, pois não deu tempo.

OBS: Fiquei feliz com o envolvimento dos quatro alunos e, também, com
o silêncio e respeito dos que não participaram. Senti que eles ficaram curiosos
por experimentar os exercícios que os colegas estavam realizando. Quando
bateu para o 2º período, depois que os outros alunos saíram e que terminei de
passar a tarefa de casa, agradeci a disposição dos quatro e dei um abraço em
cada um.

Relato da 4ª aula – Sala de áudio e mídia

Atividades:

- Chamada;

- Aquecimento corpóreo vocal;

- Jogos;

- Música de desaquecimento.
44

OBS: Agradeci feliz a todos pela aula.

Estávamos com uma energia maravilhosa!

Relato da 5ª aula – Sala de áudio e mídia

Atividades:

- Chamada;

- Realização de dois jogos;

- Formação dos grupos para o trabalho de construção de personagem


através dos GP’s.

- Bateu para o recreio.

OBS: A turma estava dispersa e não queria trabalhar. Fiquei


desmotivada.

Relato da 6ª aula – Sala de áudio e mídia

Atividades:

- Chamada;

- Realização do plano de aula.

OBS: Eles estavam diferentes. Mais atenciosos, apesar de terem


realizado uma prova de português no período anterior, que os deixou agitados.

A Alexia me ajudou, chamando atenção das colegas que estavam rindo


e demorando a se concentrar no jogo de “cena com diálogo”. Detalhe: Ela ficou
no centro da roda durante o aquecimento e no momento da 3ª atividade entrou
na roda decidida a começar o jogo junto comigo. Demos a partida no jogo,
mostrando o exemplo. Ganhei uma amiga!! :D
45

7º PLANO

Universidade Federal de Pelotas

Centro de Artes – Núcleo de Artes Cênicas

Curso Lic. em teatro

Disciplina: Estágio II
46

Professores (as): Fabiane Tejada e Maria Amélia G. Netto

Professor-orientador: Mateus Gonçalves

Acadêmico (a): Paula da Cruz Brandão

Data: 26/5/2014

7º PLANO DE AULA

1 Dados de Identificação

1.1 Nome da estagiária: Paula da Cruz Brandão


1.2 Escola: I.E.E. Assis Brasil
1.3 Série/turma: 1º ano do Ensino Médio – M3
1.4 Carga horária: 1 hora/aula
1.5 Dia da semana/horário: 1º período de terça-feira – 7h55 as
8h40
1.6 Data da aula: 27/5/2014
1.7 Sala: Sala de áudio e mídia

2 Objetivo geral da aula:

- Integrar a turma através dos jogos propostos;


- Gerar interesse pela elaboração da personagem;
- Trabalhar micro cenas a partir dos jogos da Viola Spolin.

3 Conteúdos:

- Ritmo;
- Contação de história;
- Construção de personagem.

4 Desenvolvimento:
47

Atividade 1 – Jogo “telefone sem fio”

Organização: Em roda sentados nas cadeiras. Primeiramente, o


jogo ocorreu numa roda menor ao centro da roda maior. Logo, na roda
maior com todos os alunos participando.

Descrição: A professora ou algum aluno (se quiser) cria uma frase e


começa o jogo, passando para o colega (da direita ou esquerda). E o
próximo aluno, passa para o outro, até chegar ao último da roda que falará
a frase em voz alta. Frases utilizadas: 1ª) “A roupa do rato do rei leão foi
roubada ontem de madrugada”; 2ª) “Esqueci o pen drive dentro da mala da
Tatiana depois da viagem”; 3ª) “Tomei suco de laranja com canudos de
cores amarelo, rosa e verde”.

Objetivos: Proporcionar o contato dos alunos uns com os outros de


forma divertida, através da qual o raciocínio, memorização, ritmo, paciência
e disponibilidade para o jogo são desenvolvidos. Geralmente, quando a
frase chega ao último jogador, está muito modificada. Conclui-se que em
nossas vidas, as histórias reais, muitas vezes, quando contadas por
pessoas diferentes, também são distorcidas podendo gerar confusões.

Materiais: Corpos.

Duração: 25 minutos.

Atividade 2 – Jogo do “onde”, “quem” e “o que”, da Viola Spolin

Organização: Reunião dos mesmos grupos da construção das


personagens.

Descrição: A professora entrega para os cinco grupos, papéis com a


atividade proposta. A produção de micro cenas se basearão nos jogos do
48

“onde”, “quem” e ‘’o que”, da Viola Spolin. Exemplo: Através do “o que”,


mostrar (sem fala) o “onde”. Sugestão do objeto: tesoura. E o onde pode
ser...?

Objetivos: Exercitar a criatividade e o trabalho coletivo.


Desenvolver elementos que favoreçam a construção de personagem.
Proporcionar aos grupos um ambiente confiável para apresentação das
cenas.

Materiais: Corpos.

Duração: 20 minutos.

5 Avaliação:

 Foi possível a realização do jogo “telefone sem fio”? Como


foi o processo e sua conclusão?
 Os grupos estão mais disponíveis para o trabalho coletivo?
 Estão construindo as personagens?

OBS: A tarefa para a próxima aula é montar a cena e mostrar para a


turma.

6 Referências:

CHEKHOV, Michael. Para o Ator. 3ª ed. – São Paulo: Martins Fontes,


2003.

SPOLIN, Viola. Improvisação para o teatro. São Paulo: Perspectiva.


2003.
49

____________ Jogos Teatrais: o fichário de Viola Spolin. São Paulo:


Perspectiva, 2001.

STANISLAVSKI, Constantin. A preparação do ator. Rio de Janeiro:


Civilização brasileira, 1982.

RELATO 7ª AULA

UFPel

Centro de Artes – Núcleo de Artes Cênicas

Curso Lic. em teatro

Disciplina: Estágio II

Professor-orientador: Mateus Gonçalves


50

Acadêmico: Paula da Cruz Brandão

Data: 27/5/2014

Relato da 7ª aula 1º M3

I.E.E. Assis Brasil

Atividades:

- Chamada;

- Jogo do telefone sem fio -> Aconteceu por duas vezes com uma roda
menor ao centro. E o terceiro momento foi na roda com todos os alunos. Eles
gostaram do jogo, se divertiram passando a frase. Percebi que estão mais
atentos e concentrados. Na última vez, a frase foi distorcida por algum aluno
propositalmente. Não dei bola e agradeci a participação.

- Reunião dos grupos para o exercício de construção de personagem


através dos jogos teatrais da Viola Spolin. Ficou como tarefa para a próxima
aula a montagem das micro cenas, designadas nas instruções para cada
grupo.

OBS: Feliz!

8º PLANO

Universidade Federal de Pelotas


51

Centro de Artes – Núcleo de Artes Cênicas

Curso Lic. em teatro

Disciplina: Estágio II

Professor-orientador: Mateus Gonçalves

Acadêmico (a): Paula Brandão

Data: 29/5/2014

8º PLANO DE AULA

1 Dados de identificação:

1.1 Nome da estagiária: Paula da Cruz Brandão


1.2 Escola: I.E.E. Assis Brasil
1.3 Série/turma: 1º M3
1.4 Carga horária: 1 hora/aula
1.5 Dia da semana/horário: 3º período - sexta-feira - 9h15 às
10h
1.6 Data da aula: 30/5/2014
1.7 Sala: Sala de áudio e mídia

2 Objetivos:

- Avançar na construção de personagem, orientando os grupos na


preparação das cenas;
- Assistir as micro cenas compostas pelos alunos;
- Conversar sobre as micro cenas, e (se der tempo) sobre a técnica
de Chekhov que trabalharemos na próxima aula.

3 Conteúdos:
52

- trabalho em equipe;
- concentração;
- dramatização;
- jogos da Viola Spolin;
- construção de personagem.

4 Desenvolvimento:

Atividade 1 – Jogos da Viola Spolin na construção de


personagem

Organização: Os alunos se reunirão nos seus respectivos grupos.


Pode ser sentados ou em pé, como se sentirem mais a vontade para criar
as micro cenas.

Descrição: Cada grupo tem sua orientação para o jogo. Vão


imaginar a situação sugerida e mostrar como anda o processo da criação
de suas personagens até o presente momento. Criação através da técnica
do “onde”, “quem” e “o que” do fichário da Viola Spolin.

Objetivos: Observar o desempenho da turma em relação à criação


artística e como anda o processo de construção de personagem. Avaliar a
primeira cena dos grupos, depois do desenvolvimento dos jogos durante as
aulas.

Materiais: Material humano.

Duração: 35 minutos.

5 Avaliação:
53

- Como foi o trabalho em equipe?


- As micro cenas mostradas pelos grupos foram ao encontro da
sugestão dos jogos?
- Houve os primeiros esboços ou características das personagens?
- Como fluiu o bate-papo sobre as cenas?

6 Referências

CHEKHOV, Michael. Para o Ator. 3ª ed. – São Paulo: Martins


Fontes, 2003.

SPOLIN, Viola. Improvisação para o teatro. São Paulo:


Perspectiva. 2003.

____________. Jogos Teatrais: o fichário de Viola Spolin. São


Paulo: Perspectiva, 2001.

8º RELATO

UFPel

Centro de Artes – Núcleo de Artes Cênicas


54

Curso Lic. em teatro

Disciplina: Estágio II

Professor-orientador: Mateus Gonçalves

Acadêmico (a): Paula da Cruz Brandão

Data: 30/5/2014

RELATO 8ª AULA – 1º M3 – Assis Brasil

Atividades:

- Chamada;

- Rápida conversa sobre avaliação;

- Tempo para os grupos reunirem-se para construção das cenas;

- Mostra das cenas.

Descrição da atividade: A turma foi dividida em quatro grupos,


denominados pelo nome do estado de espírito/qualidade de sentimento, que
trabalharemos nas próximas aulas em relação à construção de suas
personagens. Ex: Grupos Euforia; Nostalgia; Arrogância; Raiva; Tristeza.

A seguir estão as instruções dos exercícios distribuídos para os grupos:

- Euforia: Através do “onde”, mostrar o “quem”. Sugestão do “onde”:


tribunal. E o quem pode ser...?

- Nostalgia: Através do “quem”, mostrar o “onde”. Sugestão do “quem”:


salva-vidas. E o onde pode ser... ?

- Arrogância: Através do ”o que”, mostrar o “quem”. Sugestão do “o que”:


máquina fotográfica. E o “quem” pode ser...?
55

- Raiva: Através do “quem”, mostrar o “o que”. Sugestão do “quem”:


atletas. E o “o que” pode ser...?

- Tristeza: Através do “o que”, mostrar o “onde”. Sugestão do “o que”:


tesoura. E o “onde” pode ser...?

Avaliação:

- trabalho em equipe;

- concentração;

- criatividade da cena;

- expressão corporal.

Desenvolvimento:

Faltando 15 minutos pra terminar a aula, pedi que começassem a


mostra. A ordem de apresentação ficou: 1º) grupo euforia; 2º) raiva; 3º)
arrogância; 4º) nostalgia; 5º) tristeza (já tinha batido desde o final da cena do
grupo arrogância, portanto o grupo tristeza mostrou somente pra mim e para
um colega que ficou).

P/S: Nessa mostra de cena, não era obrigatório que as personagens


demonstrassem o estado de espírito denominado para os grupos. Em relação
ao desempenho na construção de personagem, mesmo sem precisar aparecer
o estado de cada grupo na cena de hoje, sutilmente, algumas personagens
tinham os traços referentes ao sentimento designado. Todos os grupos
entenderam a proposta e realizaram o objetivo, porém teve destaque para a
composição de dois: euforia e nostalgia.

P/S¹: Somente dois alunos não quiseram mostrar. Participaram da


criação, porém não encenaram. Fiquei feliz com o resultado tanto do trabalho
em equipe, como das micro cenas apresentadas. Eles se empenharam! Mesmo
quando riram durante a mostra, não perderam o foco. Essas cenas foram
avaliadas, pois preciso passar um conceito para a professora de Artes, Lisah, a
56

qual me acompanhará na escola, pois a Maria Delvani (que era responsável


pelo meu estágio) está de licença por motivos de saúde.

Acredito que hoje eles tenham desencantado artística e dramaticamente,


ou melhor, ultrapassaram as barreiras em relação à exposição
pessoal/corporal. Mas ainda temos bastante trabalho pela frente.

Conceito de avaliação: “CSA”. Todos aprovados na avaliação!

Detalhe: Distribui balas, um por um, para meus alunos. Eles amaram!

9º PLANO
57

Universidade Federal de Pelotas

Centro de Artes – Núcleo de Artes Cênicas

Curso Lic. em teatro

Disciplina: Estágio II

Professor: Mateus Gonçalves

Acadêmico (a): Paula da Cruz Brandão

Data: 2/6/2014

9º PLANO DE AULA

1 Dados de identificação

1.1 Nome da estagiária: Paula Brandão


1.2 Escola: Assis Brasil
1.3 Série/turma: 1º M3
1.4 Carga horária: 1 hora/aula
1.5 Dia da semana/horário: 1º período – terça-feira – 7h55 às
8h40
1.6 Data da aula: 3/6/2014
1.7 Sala: Sala de áudio e mídia

2 Objetivos:

- Comentar sobre as cenas da aula passada.


- Ensinar sobre a origem do teatro.

3 Conteúdos:
58

- Introdução ao Teatro grego;


- Mito e rito;
- Teatro medieval.

4 Desenvolvimento:

Atividade 1 – Exposição teórica dos conteúdos

Organização: Sentados em círculo.

Descrição: Aula expositiva sobre a origem do teatro grego; mito de


Dionísio; a evolução do teatro e seus espaços cênicos; introdução ao teatro
medieval.

Objetivos: Contribuir para a formação artístico-cultural dos alunos.


Possibilitar que eles visualizem a história do teatro pelo que está sendo
compartilhado em sala de aula através de sua imaginação. Desenvolver
consciência crítica.

Materiais: Corpos.

Duração: 30 minutos.

5 Avaliação:

- Os alunos se interessaram pelos conteúdos trabalhados?


- Tiveram dúvidas e/ou surgiu um ambiente de debate?

6 Referências

ARISTÓTELES. Poética. (tr. Eudoro de Souza). São Paulo: Ars


Poética, 1992.
59

BERTHOLD, Margot. História mundial do teatro. São Paulo:


Perspectiva, 2000.

BORBA FILHO, Hermilo. História do espetáculo. Rio de Janeiro: O


Cruzeiro, 1968.

CARLSON, M. Teorias do teatro – Estudo teórico-crítico dos gregos


à atualidade. São Paulo: Ed. UNESP, 1997.

GRIMAL, Pierre. Dicionário de mitologia grega e romana. Rio de


Janeiro: Bertrand Brasil, 2005.

PAVIS, Patrice. Dicionário de teatro. São Paulo: Perspectiva, 2008.

VASCONCELLOS, Luiz Paulo. Dicionário de teatro. Porto Alegre:


L&PM, 1987.

WRIGG, Beth; MORAES, Ivan Wrigg. História das artes cênicas. Rio
de Janeiro: Oficina Editores, 2004.

9º RELATO
60

UFPel

Centro de Artes - Núcleo de Artes Cênicas

Curso Lic. em teatro

Disciplina: Estágio II

Professor: Mateus Gonçalves

Acadêmico (a): Paula Brandão

Data: 9/6/2014

RELATO DA 9ª AULA – 1º M3

Atividades:

- Chamada;

- Exposição teórica sobre os conteúdos programados para a 9ª aula.

OBS: Só estava presente a metade da turma, pois era dia de conselho


de classe e as aulas na escola seriam até às 10h. Os alunos gostaram da aula
teórica. Percebo que se interessam pela história das “coisas”, nesse caso, pela
história do teatro.

Avaliação:

- Os alunos se interessaram pelos conteúdos trabalhados?


Interessaram-se. Apesar de a aula ter acontecido no primeiro período, eles
estavam participativos.

- Tiveram dúvidas e/ou surgiu um ambiente de debate? Poucas


manifestações sobre dúvidas. Relacionaram a aula aos conteúdos da disciplina
de história, devido à história do teatro nas civilizações gregas, romanas e do
medievo.

10º PLANO
61

UFPel

Centro de Artes – Núcleo de Artes Cênicas

Curso Lic. em teatro

Disciplina: Estágio II

Professor-orientador: Mateus Gonçalves

Acadêmico (a): Paula Brandão

Data: 5/6/2014

10º PLANO DE AULA

1 Dados de identificação:

1.1 Nome da estagiária: Paula da Cruz Brandão


1.2 Escola: Assis Brasil
1.3 Série/turma: 1º M3
1.4 Carga horária: 1 hora/aula
1.5 Dia da semana/horário: 3º período – sexta-feira – 9h15 às 10h
1.6 Data da aula: 6/6/2014
1.7 Sala: Sala de áudio e mídia

2 Objetivos:

- Iniciar a escrita da dramaturgia que apresentarão no penúltimo dia de


aula. Esse projeto de dramaturgia deverá ser entregue ao fim da aula (6/6).
Pois, nas próximas aulas continuaremos a desenvolver suas criações.
62

3 Conteúdos:

- Trabalho em equipe;
- Drama;
- Dramaturgia,
- Construção de personagem.

4 Desenvolvimento:

Atividade 1 - Criação da dramaturgia

Organização: Os alunos se reunirão nos seus respectivos grupos.

Descrição: A proposta da aula é que os alunos criem baseados ou não, em


histórias reais, uma dramaturgia que tenha a atmosfera do estado de alma
selecionado para cada grupo. A ideia é que entreguem para a professora
um esboço de dramaturgia, para que nas próximas aulas a mesma seja
desenvolvida com seus detalhes, com o trabalho de construção de
personagem e estruturação de diálogos.

Objetivos:

- Trabalhar a escrita, em forma de dramaturgia;


- Proporcionar aos alunos um entendimento de como construir uma cena
dramática, tendo como primeiro passo a escrita (até porque já foram
trabalhados muitos conteúdos em forma de jogos).

Materiais: Papel, caneta ou lápis, borracha e corpos.

Duração: 30 minutos.

5 Avaliação:
63

- Como os alunos receberam a atividade proposta?


- Os componentes dos grupos trabalharam juntos?
- Como foi o processo de decisão do tema a ser tratado por cada grupo?
Tiveram dificuldades?
- Houve indícios de personagens?

6 Referências:

ALMEIDA, M. A. P. O encenador como dramaturgo: a escrita poética do


espetáculo. São Paulo, 1995. Tese (Doutorado em Artes Cênicas) - Escola
de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo.

CHEKHOV, Michael. Para o Ator. 3ª ed. – São Paulo: Martins Fontes,


2003.

STANISLAVSKI, Constantin. A preparação do ator. Rio de Janeiro:


Civilização brasileira, 1982.
64

10º RELATO

UFPel

Centro de Artes – Núcleo de Artes Cênicas

Curso Lic. em teatro

Disciplina: Estágio II

Professor: Mateus Gonçalves

Acadêmico (a): Paula Brandão

Data: 9/6/2014

RELATO DA 10ª AULA – 1º M3

Atividades:

- Chamada;

- Reunião dos grupos para trabalhar a dramaturgia de suas futuras


encenações, baseadas na técnica de Chekhov para construção de
personagem.

OBS: A dramaturgia que eles entregaram foi um projeto de texto e cena.


Continuaremos a composição nas próximas aulas.

As componentes (três alunas) do grupo Raiva não estavam presentes.


Teremos que começar o trabalho com elas na próxima aula.

Os demais grupos escolheram os seguintes temas e/ou histórias:

Grupo Nostalgia -> A morte. Uma mãe desesperada sente a falta e


chora de saudade da sua filha que morreu. Definiram o projeto da dramaturgia
e também as personagens para cada ator/atriz.
65

Grupo Tristeza -> A morte devido ao tráfico. (crítica social). Escreveram


o projeto de dramaturgia.

Grupo Euforia -> Casamento. Local: igreja. Definiram personagens. As


ideias serão escritas na próxima aula.

Grupo Arrogância -> Violência (crítica social). Definiram a ideia: um


mendigo é espancado por um grupo de adolescentes por ter pedido dinheiro.

Acredito estarmos utilizando bem o tempo de cada encontro, realizando


apenas uma, no máximo duas atividades durante o período.

Avaliação:

- Como os alunos receberam a atividade proposta? Eles são resistentes


às atividades que necessitam de reflexão e criação. Porém, está bem melhor o
processo de composição em grupo.

- Os componentes dos grupos trabalharam juntos? Sim.

- Como foi o processo de decisão do tema a ser tratado por cada grupo?
Tiveram dificuldades? Eles sempre me chamam para perguntar – de novo
sobre a proposta. Explico, dando dicas para facilitar a exposição de suas
ideias. Teve um grupo que me pediu para que eu escrevesse para eles (ou
melhor, passasse para o papel sua ideia). Escrevi a ideia e disse que eles
deveriam partindo dali, acrescentar os diálogos, desenvolvendo a dramaturgia.
Assim, eles fizeram, e foi o primeiro grupo a entregar.

Teve um grupo que bagunçou um pouco, atirando umas bolinhas nos


colegas. Depois que viram que um grupo já havia terminado e entregue o
trabalho, resolveram fazer.

A turma tem dificuldade em redigir textos. Penso ser algo comum na


realidade escolar brasileira. Disseram-me na primeira aula que não exercitam
redação.
66

- Houve indícios de personagens? Sim. Alguns já definiram as


personagens e tem suas características próprias, de acordo com o nome dos
grupos.

11º PLANO

UFPel

Centro de Artes – Núcleo de Artes Cênicas

Curso Lic. em teatro

Disciplina: Estágio II

Professor: Mateus Gonçalves

Acadêmico (a): Paula Brandão

Data: 9/6/2014

11º PLANO DE AULA

1 Dados de identificação:

1.1 Nome da estagiária: Paula da Cruz Brandão


1.2 Escola: Assis Brasil
1.3 Série/turma: 1º M3
1.4 Carga horária: 1 hora/aula
1.5 Dia da semana/horário: 1º período – terça-feira – das
7h55 às 8h40
1.6 Data da aula: 10/6/2014
1.7 Sala: Sala de áudio e mídia

2 Objetivos: Continuar a composição da dramaturgia iniciada na


aula passada, acrescentando diálogos. Cada aluno terá um tempo para
entregar uma folha com algumas características de suas personagens.
67

3 Conteúdos:

- Construção de personagem
- Dramaturgia;
- Envolvimento, integração.

4 Desenvolvimento:

Atividade 1 – Composição da dramaturgia escrita

Organização: Os alunos reunidos em seus grupos.

Descrição: A atividade consiste em troca de ideias sobre o texto


dramático que estão criando. Um aluno ou todos do grupo escreverão a
dramaturgia num papel a ser entregue ao término da aula (10/6). Em relação
ao preenchimento das características da personagem, cada aluno fará o seu.

Objetivos:

- Trabalhar a criatividade.

- Exercitar a escrita da turma, utilizando-se da produção dramatúrgica


em sala de aula. Incitá-los a construírem suas personagens.

Materiais: Folha de caderno, caneta ou lápis, borracha, e corpos.

Duração: 30 minutos.

5 Avaliação:

- Apresentaram novas ideias para composição de suas dramaturgias?

- Algum grupo mudou o tema de sua dramaturgia?


68

- Tiveram dúvidas sobre o trabalho a ser elaborado durante a aula?

- Como se relacionaram em grupo?

6 Referências

ALMEIDA, M. A. P. O encenador como dramaturgo: a escrita poética


do espetáculo. São Paulo, 1995. Tese (Doutorado em Artes Cênicas)
- Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo.

CHEKHOV, Michael. Para o Ator. 3ª ed. – São Paulo: Martins


Fontes, 2003.

STANISLAVSKI, Constantin. A preparação do ator. Rio de Janeiro:


Civilização brasileira, 1982.
69

11º RELATO

UFPel

Centro de Artes – Núcleo de Artes Cênicas

Curso Lic. em teatro

Disciplina: Estágio II

Professor: Mateus Gonçalves

Acadêmico (a): Paula Brandão

Data: 11/6/2014

RELATO 11ª AULA – 1º M3

Atividades:

- Chamada;

- Desenvolver a dramaturgia que iniciaram na aula passada. Iniciamos a


aula e expliquei para eles os elementos textuais que enriqueceriam sua
dramaturgia. Como exemplo: detalharem a narração e acrescentarem os
diálogos. Cada trabalho estava numa etapa e aconselhei que fizessem o que
ainda faltava em seus textos. Dois grupos trabalharam bastante, dando vida a
dramaturgia. Fiquei feliz porque até pensaram em elementos cênicos (sem eu
70

falar) para o dia da encenação. Outro grupo deu sugestões sobre o espaço que
poderíamos encenar, comentando que tem uma sala maior no terceiro piso. O
grupo tristeza acrescentou a designação das personagens. E o grupo euforia
não trabalhou, somente conversaram entre si durante a aula. Três grupos
entregaram, e o grupo nostalgia quis levar a dramaturgia pra casa para
continuar escrevendo e criando. Pra mim, isso foi tudo!!!!!

Avaliação:

- Apresentaram novas ideias para composição de suas dramaturgias?


Sim. Os grupos estavam motivados, exceto o grupo euforia (parece que uma
colega estava com problemas pessoais). Os demais escreveram com
dedicação.

- Algum grupo mudou o tema de sua dramaturgia? Não.

- Tiveram dúvidas sobre o trabalho a ser elaborado durante a aula? Sim.


Os grupos que trabalharam, pediram ajuda para desenvolver a dramaturgia. Há
certa dificuldade em pôr no papel as ideias. Todavia, fluiu!

- Como se relacionaram em grupo? Muito bem. Estão integrados.


Estavam presentes 20 alunos. Os grupos estavam reduzidos.

O grupo raiva que é composto por três alunas não compareceu


novamente. O que significa que ainda não começaram o trabalho.

Abração, professor Mateus!!


71

12º PLANO

Universidade Federal de Pelotas

Centro de Artes – Núcleo de Artes Cênicas

Curso Lic. em teatro

Estágio II

Professor: Mateus Gonçalves

Acadêmico (a): Paula Brandão

Data: 13/06/2014

12º PLANO DE AULA

1 Dados de identificação:
72

1.1 Nome da estagiária: Paula Brandão


1.2 Escola: Assis Brasil
1.3 Série/turma: 1º M3
1.4 Carga horária: 1 hora/aula
1.5 Dia da semana/horário: 3º período - sexta-feira – 9h15 às
10h
1.6 Data da aula: 13/6/2014
1.7 Sala: Sala de áudio e mídia

2 Objetivos:

- Desenvolver a dramaturgia com improvisações sobre o que os


alunos criaram até o presente momento; - Explicar sobre elementos
cênicos.

3 Conteúdos:

- Construção de personagem;
- Dramaturgia;
- Elementos Cênicos;
- Exercícios corpóreo-vocais;
- Improvisação;
- Gesto psicológico;
- Trabalho coletivo.

4 Desenvolvimento:

Atividade 1 – Aquecimento corpóreo-vocal

Organização: Em pé formando um círculo.

Descrição:
73

1º) Passar a língua no vestíbulo oral, pois propicia uma excelente


reorganização muscular e uma melhor qualidade vocal, irrigando as
cordas vocais.
2º) Varrer o palato (salivação e fortalecimento da musculatura).
Logo, girar a cabeça para a esquerda e direita em movimentos
circulares, relaxando os músculos do pescoço (duas vezes). Massagear
o rosto com as mãos.
3º) Em pé, aquecer articulações com sonorização.
Simultaneamente com a respiração, mexer as mãos, girando os pulsos e
movimentando os dedos, expirando em sons de “s”, “f” e “x”.
4º) Na mesma posição, realizar os sons de “trrrrrrr” iniciando do
grave ao agudo e voltando para o grave. Repetir o mesmo exercício,
obtendo o som “brrrrrr”. Lembrando sempre da respiração diafragmática;
5º) Novamente, passar a língua no vestíbulo oral.

Aeróbicos:
6º) Exercício aeróbico do “8”. Com os braços esticados para
frente, apertando as mãos em sentido de abrir e fechar por oito vezes,
os participantes pulam, ao mesmo tempo, que contam até oito em voz
alta. Sem parar se movimenta os braços para os lados, repetindo o
modelo do exercício. Logo, para o alto e após para baixo.
9º) Outro exercício utilizando-se de oito tempos. Pulando oito
vezes de frente uns para os outros. E oito vezes para trás. Quatro vezes
para frente e para trás. Duas vezes para frente e para trás. E por último,
um pulo para frente, outro pulo virando para trás e finalizando com o
último pulo para frente.

Objetivo: Preparar e aquecer corpo e voz dos alunos para as


improvisações.

Materiais: Corpos.
74

Duração: 10 minutos.

Atividade 2 – Conversa sobre elementos cênicos

Organização: Sentados em roda.

Descrição + Objetivo: Explicar sobre o significado, necessidade e


utilidade dos elementos que compõem uma cena. Deixando claro, que
teatro pode ocorrer independentemente deles; teatro acontece quando
existir um ator que transmitirá uma intenção estética a um espectador num
determinado espaço.

Materiais: Material humano.

Duração: 10 minutos.

Atividade 3 – Desenvolvimento da dramaturgia

Organização: Reunidos em seus grupos se prepararão para as


improvisações. Logo, improvisarão utilizando o espaço central da sala.

Descrição: Continuação da dramaturgia. Ensaio improvisado com o


que foi construído até o momento. A proposta é que ao improvisarem, vão
construindo suas personagens, baseados nas características psicológicas,
objetivos e sentimentos que as movem, e nos gestos marcantes.

Objetivo: Avançar na construção de suas personagens. Improvisar


com base no tema de suas dramaturgias.

Materiais: Corpos.
75

Duração: 25 minutos.

5 Avaliação:

- Como foi o desempenho e/ou a disposição dos alunos para realizar


os exercícios corpóreo-vocais depois de algumas aulas sem o
aquecimento?
- Trabalharam em equipe?
- A exposição teórica despertou interesse ou dúvidas nos alunos?
- Houve evolução no trabalho da criação de dramaturgia e
construção de personagem, observada através das improvisações?

6 Referências

CHEKHOV, Michael. Para o Ator. 3ª ed. – São Paulo: Martins Fontes,


2003.

ROUBINE, Jean-Jaques. A arte do ator/ Jean-Jaques Roubine; tradução,


Yan Michalski e Rosyane Trotta. – Rio de Janeiro: Jorge Zahar. Ed., 2002

STANISLAVSKI, Constantin. A preparação do ator. Rio de Janeiro:


Civilização brasileira, 1982.

________________________. A construção da personagem/ Constantin


Stanislavski; tradução Pontes de Paula Lima. – 21ª ed. – Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2012.
76

12º RELATO

UFPel

Centro de Artes – Núcleo de Artes Cênicas

Curso Lic. em teatro

Disciplina: Estágio II

Professor: Mateus Gonçalves

Acadêmico (a): Paula Brandão

Data: 15/6/2014.

RELATO DA 12ª AULA – 1º M3

Atividades:

- Chamada;

- Conversa não referente ao conteúdo;

- Os alunos se reuniram nos grupos. Apenas o grupo nostalgia


improvisou, devido ao pequeno número de estudantes que se encontravam em
77

aula. Os outros grupos tinham de um a três membros presentes, portanto estes


desenvolveram a escrita de sua dramaturgia (grupo arrogância) e a construção
de personagem (grupos tristeza e raiva). A componente do grupo euforia,
presente em sala, apenas atuou como espectadora da improvisação dos
colegas.

Pra mim, foi gostoso poder vê-los improvisar. O grupo nostalgia é


interessado e disposto em produzir. Improvisaram todas as cenas de sua
dramaturgia, definindo as personagens e disposição cênica dos objetos que
comporão seu cenário. Pensaram e decidiram sobre os elementos cênicos,
sem que a professora tivesse proposto ou explicado algo.

OBS: Alteração do plano de aula. Não teve aula teórica sobre elementos
cênicos.

Sobre o grupo raiva, aquele das meninas que não compareciam a três
encontros, uma delas que se chama Thais foi à aula neste dia. Conversamos e
ela topou começar o trabalho pensando num “tema”, pois as outras meninas do
grupo não estavam em aula.

Avaliação:

- Como foi o desempenho e/ou a disposição dos alunos para realizar


os exercícios corpóreo-vocais depois de algumas aulas sem o
aquecimento? Não os conduzi aos exercícios corpóreo-vocais.
- Trabalharam em equipe? Sim. O grupo nostalgia que estava quase
completo trabalhou. Os outros alunos trabalharam como puderam.
- A exposição teórica despertou interesse ou dúvidas nos alunos?
Não houve aula teórica.
- Houve evolução no trabalho da criação de dramaturgia e
construção de personagem, observada através das improvisações? Sim. O
grupo nostalgia reproduziu bem o tema da dramaturgia que criaram durante
as aulas. A cena deles inicia numa boate, e testaram música durante a
78

improvisação. Trabalharam a questão das personagens e espaço cênico.


Sua improvisação terminou no velório de uma das personagens (que ainda
não possui nome).

13º PLANO

Universidade Federal de Pelotas

Centro de Artes – Núcleo de Artes Cênicas

Curso Lic. em Teatro

Disciplina: Estágio II

Professor: Mateus Gonçalves

Acadêmico (a): Paula da Cruz Brandão

Data: 16/6/2014

13º PLANO DE AULA

1 Dados de identificação:
79

1.1 Nome da estagiária: Paula da Cruz Brandão


1.2 Escola: Assis Brasil
1.3 Série/turma: 1º M3
1.4 Carga horária: 1 hora/aula
1.5 Dia da semana/horário: 1º período – terça-feira – 7h55 às
8h40
1.6 Data da aula: 17/6/2014
1.7 Sala: Sala 303 (3º piso) – prédio principal

2 Objetivos: Trabalhar a construção de personagem a partir dos


exercícios com as quatro espécies de movimento da técnica chekhoviana,
são eles: moldagem, flutuação, voo e irradiação. Os alunos executarão
ações simples como sentar, correr, deitar, coçar-se, etc, que serão
influenciadas pelas qualidades dos movimentos. Através do conceito de
impulso interior, o aluno realizará a ação antes mesmo de movimentar-se,
somente pela imaginação e desejo de realizar, e quando realmente ‘correr’
deixará um rastro por onde passa, por irradiar os raios de sua presença
ativa no espaço. Ou seja, não será estimulado por impulsos exteriores, e
sim, pelos interiores para realizar o movimento. Os movimentos serão de
acordo com as personagens que eles vêm construindo durante os
exercícios e na criação das dramaturgias.

3 Conteúdos:

- Espécies de movimento: moldagem, flutuação, voo e irradiação;


- Construção de personagem;
- Gesto Psicológico;
- Ritmo e suas variações;
- Trabalho em equipe.

4 Desenvolvimento:
80

Atividade 1 – Caminhada pelo espaço

Organização: Dispostos pela sala caminharão livremente e, logo,


serão guiados pelas palavras da professora para a realização dos
exercícios.

Descrição: Caminhada livre e guiada. Os alunos caminharão


livremente pelo espaço se relacionando e conhecendo o mesmo. Logo, a
professora indicará que acelerem o passo, a seguir que diminuam e, assim,
variando o ritmo até que estejam aquecidos.

Objetivo: Relacionarem-se com o espaço, aquecimento e


concentração para o trabalho de construção de personagem.

Materiais: Corpos.

Duração: 10 minutos.

Atividade 2 – Exercícios com as qualidades de movimento:


moldagem, flutuação, voo e irradiação

Organização: Em círculo.

Descrição: A professora indicará ações a serem realizadas. Serão


ações simples: sentar, correr, andar, bater palmas, pular, deitar, coçar-se.
Os estímulos virão das qualidades de movimento: moldagem, flutuação,
voo e irradiação.

Objetivo: Construir suas personagens a partir dos movimentos


utilizados nos exercícios. Estes movimentos podem se traduzir em forma de
características físicas e gestos marcantes para as personagens. É possível
81

também, que os movimentos apareçam, devido à memória corporal durante


as improvisações e cenas.

Materiais: Música e material humano.

Duração: 30 minutos.

Atividade 3 – Desaquecimento com música “tuetue”

Organização: Em roda de mãos dadas.

Descrição: Cantando a música “tuetue” já trabalhada em aulas


anteriores.

Objetivo: Relaxar e harmonizar os corpos através da música e do


contato tátil e visual com os colegas para encerramento da aula.

Materiais: Corpos.

Duração: 5 minutos.

5 Avaliação:

- Como realizaram e desenvolveram os exercícios no espaço da


nova sala?
- Os alunos entenderam a proposta e tiveram facilidade para realizar
os “comandos”?
- Conseguiram avançar na construção das personagens através dos
estímulos chekhovianos propostos nos exercícios?
82

6 Referências

CHEKHOV, Michael. Para o Ator. 3ª ed. – São Paulo: Martins


Fontes, 2003.

STANISLAVSKI, Constantin. A preparação do ator. Rio de Janeiro:


Civilização brasileira, 1982.

________________________. A construção da personagem/


Constantin Stanislavski; tradução Pontes de Paula Lima. – 21ª ed. –
Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2012.

13º RELATO

UFPel

Centro de Artes – Núcleo de Artes Cênicas

Curso Lic. em Teatro

Estágio II

Professor: Mateus Gonçalves

Acadêmico (a): Paula Brandão

Data: 17/6/2014

RELATO 13ª AULA – 1º M3

Atividades:

- Chamada;
83

- Atividade 1 do plano: ok. Caminhada livre pelo espaço com alteração


de ritmos, dados os comandos através de palmas da professora (1
palma=lento; 2 palmas=normal; 3 palmas=acelerado). Fizeram em silêncio.

- Atividade 2 do plano - Exercício de construção de personagem com a


qualidade de movimento irradiação e duas ações, sendo a de sentar e levantar.
Trabalhamos o olhar da personagem. Reflexão dos alunos sobre a
personagem no momento que realizavam os movimentos, irradiando sua
marca. Nos movimentos, ainda são poucos os alunos que mostraram traços de
uma personagem. Estava complicado desenvolver outras ações com as demais
qualidades de movimento.

- Atividade 3 - Música “tuetue” para desaquecimento. Não aconteceu.


Houve alteração no plano.

OBS: Hoje, alguns alunos estavam agitados. Enquanto a folha da


chamada passava, encontrei dificuldade em falar, pois a sala é grande e eles
não estavam querendo concentrar. Logo, de início tive “aquela” conversa
(hehe!). Disse que quem não quisesse trabalhar, se retirasse da aula, pois
quem está na sala não iria ficar sentado, “portanto levantem-se e caminhem
pelo espaço”. Olharam pra mim com uma carinha e realizaram os “comandos*
”. Logo, fizemos exercícios corpóreo-vocais que não estavam no plano. E
depois, a atividade 2. Sendo que uma terceira atividade foi escreverem em uma
folha de caderno as características de suas personagens para me entregar
quando terminasse a aula. Assim, fizeram.

Estava quase toda turma presente na aula de hoje. Nas aulas das datas
10/6 e 13/6, compareceram poucos alunos. Acredito que seja devido ao
conselho de classe e a chuva nesses dias. Porém, tenho três alunas que são
amigas, e costumam não ir à aula de teatro porque dizem não gostar de
realizar os exercícios, pois sentem vergonha. Elas são as componentes do
grupo raiva, o qual estava representado hoje pela aluna Mirley. Quando fui sair
da escola já estava quase batendo para o terceiro período, e passei pelas
84

outras duas alunas (grupo raiva) que esperavam na recepção, o terceiro


período para entrar em aula.

_________________________________________________

*comandos: apenas as palavras da professora direcionando/guiando os alunos


para a realização dos exercícios.

Avaliação:

- Como realizaram e desenvolveram os exercícios no espaço da nova


sala? Utilizaram bem o espaço. Movimentaram-se sem se chocar uns com os
outros. Acredito que não tinham feito algo parecido na escola (caminhada com
alterações de ritmo e estímulos de qualidade de movimento).

- Os alunos entenderam a proposta e tiveram facilidade para realizar os


“comandos”? Entendem a proposta depois de eu explicar algumas vezes.
Fizeram tranquilamente a atividade nº 1, apenas com uma explicação sobre o
exercício. A atividade nº 2 também foi entendida de primeira, mas
demonstraram espanto (facial) com o tipo de proposta, ou seja, “o que esse
exercício de irradiação tem haver com construção de personagem?”. Então,
expliquei rapidamente. Decidi trabalharmos as características das
personagens, pedindo que anotassem num papel e me entregassem, pois
preciso visualizar pela escrita, já que quando se trata da prática o assunto é
delicado. Nessa atividade precisei explicar umas cinco ou seis vezes. É
interessante que escrevam, pois sinto que nesse momento refletem sobre os
trabalhos propostos.

- Conseguiram avançar na construção das personagens através dos


estímulos chekhovianos propostos nos exercícios? Avançaram. Porém, alguns
com maior facilidade. Quem estava presente nas duas últimas aulas teve maior
desempenho, por estar mais envolvido com o trabalho. Realizamos um
85

exercício com ações simples de sentar e levantar imaginando a personagem e


irradiando a energia da mesma, marcando o espaço (com uma espécie de
rastro imaginário luminoso), transmitindo a intenção da personagem. A
qualidade de movimento trabalhada foi “irradiação”.

14º PLANO

Universidade Federal de Pelotas

Centro de Artes – Núcleo de Artes Cênicas

Curso Lic. em Teatro

Disciplina: Estágio II

Professor: Mateus Gonçalves

Acadêmico (a): Paula da Cruz Brandão

Data: 23/6/2014
86

14º PLANO DE AULA

1 Dados de identificação:

1.1 Nome da estagiária: Paula Brandão


1.2 Escola: Assis Brasil
1.3 Série/turma: 1º M3
1.4 Carga horária: 1 hora/aula
1.5 Dia da semana/horário: 1º período - terça-feira – 7h55 às
8h40
1.6 Data da aula: 24/6/2014
1.7 Sala: Sala 303 – 3º piso do prédio principal

2 Objetivos: - Avançar na construção de personagens; - Trabalhar


com exercícios de flutuação, moldagem, voo e irradiação; - Provocá-los a
improvisar situações em duplas com personagens de outros grupos.

3 Conteúdos:

- Construção de personagem;
- Exercícios com as espécies de movimentos (flutuação, moldagem,
voo e irradiação);
- Gesto psicológico;
- Improvisação;
- Ritmo.

4 Desenvolvimento:

Atividade 1 – Exercícios com as espécies de movimento da


técnica chekhoviana
87

Organização: Reunidos em seus grupos. No momento que um


grupo realizar a ação, os outros observam.

Descrição: A professora indicará uma ação para cada grupo. Estas


ações passarão pelas espécies de movimento da técnica de Chekhov,
podendo ocorrer variação de ritmo.

Objetivos: Construir ações para suas personagens a partir dos


movimentos utilizados nos exercícios. Possibilitar que as personagens
encontrem seu ritmo interior e exterior a partir do trabalho com variações de
ritmo.

Materiais: Material humano.

Duração: 15 minutos.

Atividade 2 – Improvisação de situações entre as personagens

Organização: Todos em círculo.

Descrição: As duplas que improvisarão serão escolhidas por


sorteio. O objetivo geral é que consigam manter os traços de suas
personagens interagindo com a personagem de outro grupo, num local
escolhido por eles, podendo ser zona urbana ou rural. A intenção é que
todas as duplas sejam contempladas no tempo definido para o exercício.

Objetivos: - Descubram e/ou definam o GP de suas personagens,


através dos exercícios realizados com as espécies de movimentos e nas
88

cenas improvisadas; - Instigar a criatividade dos alunos pelo intercâmbio


dos grupos durante as improvisações.

Materiais: Material humano.

Duração: 30 minutos.

5 Avaliação:

- Como foi o desenvolvimento dos exercícios com as espécies de


movimento?
- Os GP’s das personagens apareceram durante os exercícios e
cenas improvisadas?
- Trabalharam em equipe?
- Houve avanços na construção de personagens?

6 Referências

CHEKHOV, Michael. Para o Ator. 3ª ed. – São Paulo: Martins


Fontes, 2003.

STANISLAVSKI, Constantin. A construção da personagem/


Constantin Stanislavski; tradução Pontes de Paula Lima. – 21ª ed. –
Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2012.
89

14º RELATO

Universidade Federal de Pelotas

Centro de Artes – Núcleo de Artes Cênicas

Curso Lic. em Teatro

Estágio II

Professor: Mateus Gonçalves

Acadêmico (a): Paula Brandão

Data: 24/6/2014
90

Atividades:

- Chamada;

- Entreguei os trabalhos que realizaram na aula passada sobre


construção de personagens. Li todos e deixei dicas e instruções de como
prosseguirem no trabalho. Alguns trabalhos eram simples e objetivos, contando
muito sobre as personagens. Gostei bastante!

- Atividade 1 – Ocorreu como planejada, porém somente com uma


espécie de movimento, irradiação. Todos os alunos fizeram. Preparei papéis
dobradinhos com uma ação escrita, para que eles escolhessem um. Grupo
Euforia: abrir janela; Grupo Arrogância: Estender roupa; Grupo Nostalgia:
Torcer roupa; Grupo Tristeza: Sentar. Grupo Raiva: Não compareceu. Em
relação ao grupo raiva, vou criar um grupo de bate-papo no facebook para
conversarmos sobre as aulas.

- Atividade 2 – Também saiu como planejado, mas devido ao tempo,


somente duas duplas improvisaram. As duplas: Nathã (grupo tristeza) e
Jordana (grupo euforia); Bruno (grupo arrogância) e Eduarda (grupo nostalgia).
Lucas (grupo tristeza) e Fernanda (grupo nostalgia) iam improvisar e bateu.

OBS: A aula foi boa! Eles têm vergonha de se expor. Certa dificuldade
de concentração, de ter um foco ao realizar o exercício ou cena. Riem um
pouco, olham uns para os outros, mas fazem. Gostaria de poder trabalhar dois
períodos corridos (dobradinha) com eles. Não tenho vontade que a aula acabe.

Avaliação:

- Como foi o desenvolvimento dos exercícios com as espécies de


movimento? Realizaram o exercício com a espécie de movimento
irradiação. Percebi que alguns não entendem exatamente o que significa as
qualidades de movimento, então expliquei novamente. Todos participaram
e estavam disponíveis. Primeiro, mostraram todos juntos a ação de seu
grupo. E pela segunda vez, mostraram individualmente com a qualidade do
91

movimento irradiação (deixando o rastro do seu movimento no espaço).


Houve mudança na ação quando repetida com a irradiação. Ficou mais
clara e real.
- Os GP’s das personagens apareceram durante os exercícios e
cenas improvisadas? Isso me preocupa um pouco em relação ao tempo do
estágio, pois temos mais seis encontros e ainda não vi os GP’s das
personagens.
- Trabalharam em equipe? Sim. Estavam interessados em produzir.
- Houve avanços na construção de personagens? Sim. Observo que
já se apropriaram sobre quem são seus personagens. Todavia, durante a
improvisação (sendo pegos de surpresa), sentem mais resistência para
iniciar a cena, pois até se concentrarem, confundem seu eu com o eu das
personagens. Alguns pedem para repetir, o que acho legal.

15º PLANO

UFPel

Centro de Artes – Núcleo de Artes Cênicas

Curso de Lic. em Teatro


92

Disciplina: Estágio II

Professor: Mateus Gonçalves

Acadêmico (a): Paula Brandão

Data: 30/6/2014

15º PLANO DE AULA

1 Dados de identificação

1.1 Nome da estagiária: Paula Brandão


1.2 Escola: Assis Brasil
1.3 Série/turma: 1º M3
1.4 Carga horária Série/turma: 1 hora/aula
1.5 Dia da semana/horário: 1º período – terça-feira – 7h45 às
8h30
1.6 Data da aula: 1º/7/2014
1.7 Sala: Sala 303, no 3º piso do prédio principal.

2 Objetivos:

- Avançar na construção de personagem;


- Desenvolver o GP’s

3 Conteúdos:

- Concentração;
- Construção de personagem;
- Espécies de movimento: flutuação, moldagem, voo e irradiação;
- Expressão corporal;
- GP’s;
- Trabalho coletivo.
93

4 Desenvolvimento:

Atividade 1 – Aquecimento: Caminhada com estímulos para a


construção de personagem

Organização: Grupo distribuído pela sala caminhando.

Descrição: A professora indicará com comandos verbais o exercício


de aquecimento. Os alunos se concentrarão nas suas personagens durante
uma caminhada normal pelo espaço. Logo, a professora pedirá posturas
para os alunos realizarem, envolvendo centro imaginário (energia
concentrada em determinada parte do corpo). Exemplo: Ombros caídos e,
em seguida, ombros elegantes; Nariz altivo e, em seguida, apontando para
baixo; Caminhada com passos largos e, em seguida, passos miúdos...

Objetivos: Que os alunos percebam em seus corpos a


transformação que passaram através das simples mudanças de
movimentos. Desenvolver sua concentração para realização da próxima
atividade que envolve a espécie de movimento flutuação.

Materiais: Material humano.

Duração: 20 minutos.

Atividade 2 – Ações com a espécie de movimento Flutuação.

Organização: Dispostos nos grupos em círculo.

Descrição: Realização de ações cotidianas, integrando a espécie de


movimento flutuação (movimento leve e suave) à ação. Opções de ações:
Varrer; pintar uma tela; socar o saco de boxe; pular corda; ler um livro;
lapidar uma pedra preciosa; mexer um café e toma-lo.
94

Objetivos:
- Que os alunos experimentem a elaboração de uma ação até sua
realização, pensando na qualidade de flutuação para os movimentos;
- Desenvolver a expressão corporal.

Materiais: Material humano.

Duração: 25 minutos.

Atividade plano B – Construção da personagem

Organização: Dispostos em seus grupos.

Descrição: Individualmente os alunos mostrarão sua personagem,


dizendo o nome e a idade, e recitando uma frase da mesma. Assim, como
identificarão um gesto (GP) que a personagem mais se utiliza. Pode ser
uma mania ou um tique nervoso; um gesto relacionado à sua profissão,
cultura ou situação em que se encontra.

Objetivos: Avançar na construção de personagem, desenvolvendo o


GP.

Materiais: Papel, caneta ou lápis. Material humano.

Duração: 20 minutos.

5 Avaliação:

- Com que motivação eles trabalharam em aula?


- Compreenderam e realizaram a espécie de movimento flutuação?
- Como está a construção de personagem?
95

6 Referências

CHEKHOV, Michael. Para o Ator. 3ª ed. – São Paulo: Martins


Fontes, 2003.

STANISLAVSKI, Constantin. A construção da personagem/


Constantin Stanislavski; tradução Pontes de Paula Lima. – 21ª ed. –
Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2012.

STANISLAVSKI, Constantin. A preparação do ator. Rio de Janeiro:


Civilização brasileira, 1982.

_____________. A criação de um papel. Rio de Janeiro: Civilização


Brasileira, 1999.

SPOLIN, Viola. Jogos Teatrais: o fichário de Viola Spolin. São


Paulo: Perspectiva, 2001.

15º RELATO

UFPel

Centro de Artes – Núcleo de Artes Cênicas

Curso Lic. em Teatro

Disciplina: Estágio II

Professor: Mateus Gonçalves


96

Acadêmico (a): Paula Brandão

Data: 1º de julho de 2014

RELATO 15ª AULA – 1º EMP3

1 Atividades

- Chamada;

- Atividade 1 e 2 não ocorreram, pois a chave da sala 303 está sumida.


Fomos para a sala de aula do 1º EMP3;

- Atividade “Plano B” entrou em ação. Pedi para, individualmente, se


posicionarem ao lado da sua classe, se concentrando para interpretar sua
personagem. Assim o fizeram, dizendo o nome da sua personagem, idade e
uma frase referente ao enredo da dramaturgia em construção. Também,
criaram um gesto característico para seus personagens. Ao final da aula, me
entregaram por escrito o que produziram no exercício prático realizado na aula
de hoje. Dei graças por ter um Plano B no 15º plano de aula.

OBS: Marquei para dia 8/7 a entrega escrita da dramaturgia e ensaio


das cenas; dia 11/7 a apresentação das cenas. Pode haver alteração nas
datas.

Uma aluna me contou toda feliz que entrou para o grupo de teatro do
Colégio Cassiano do Nascimento. Estava empolgada comentando sobre os
exercícios que fez e observou lá. Gostei de saber que procurou teatro fora da
escola e quis compartilhar comigo. Como estávamos realizando um trabalho
quando ela começou a contar, ouvi com atenção e retomei o exercício.

2 Avaliação

- Com que motivação eles trabalharam em aula? Hoje, não estavam tão
dispostos para a prática. E estar na própria sala deles, proporcionou que
97

ficassem sentados. Então, trabalhei o plano B. No início do exercício me


fizeram repetir várias vezes o que deveria ser realizado. Eu disse que se eles
prestassem atenção, saberiam. Estavam dispersos, com receio de fazer. Mas o
bom trabalharam.

- Compreenderam e realizaram a espécie de movimento flutuação?


Houve mudança de plano, devido à perda da chave.

- Como está a construção de personagem? Gostei muito do resultado de


hoje. Com o exercício do plano B, pude ver pela primeira vez os GP’s das
personagens. Percebi o potencial de alguns alunos que ainda não tinham se
revelado! Quando eles querem, eles fazem. E fazem muito bem! VI
personagens com gestos totalmente relacionados à suas histórias. Fiquei
satisfeita com a produção dos gestos.

16º PLANO
98

UFPel

Centro de Artes – Núcleo de Artes Cênicas

Curso de Lic. em Teatro

Disciplina: Estágio II

Professor: Mateus Gonçalves

Acadêmico (a): Paula Brandão

Data: 3/7/2014

16º PLANO DE AULA

1 Dados de identificação

6.1 Nome da estagiária: Paula Brandão


6.2 Escola: Assis Brasil
6.3 Série/turma: 1º EMP3
6.4 Carga horária: 1 hora/aula
6.5 Dia da semana/horário: 3º período – sexta-feira – 9h15 às
10h00.
6.6 Data da aula: 4/7/2014
6.7 Sala: Sala 303, no 3º piso do prédio principal.

7 Objetivos:

- Avançar na construção de personagem;


- Desenvolver o GP’s.
99

8 Conteúdos:

- Centro Imaginário;
- Concentração;
- Construção de personagem;
- Espécie de movimento: flutuação;
- Expressão corporal;
- GP’s;
- Trabalho coletivo.

9 Desenvolvimento:

Atividade 1 – Aquecimento: Caminhada com estímulos para a


construção de personagem

Organização: Grupo distribuído pela sala caminhando.

Descrição: A professora indicará com comandos verbais o exercício


de aquecimento. Os alunos se concentrarão nas suas personagens durante
uma caminhada normal pelo espaço. Logo, a professora pedirá posturas
para os alunos realizarem, envolvendo centro imaginário (energia
concentrada em determinada parte do corpo). Exemplo: Ombros caídos e,
em seguida, ombros elegantes; Nariz altivo e, em seguida, apontando para
baixo; Caminhada com passos largos e, em seguida, passos miúdos...

Objetivos: Que os alunos percebam em seus corpos a


transformação que passaram através das simples mudanças de
movimentos. Desenvolver sua concentração para realização da próxima
atividade que envolve a espécie de movimento flutuação.

Materiais: Material humano.


100

Duração: 20 minutos.

Atividade 2 – Ações com a espécie de movimento Flutuação.

Organização: Dispostos nos grupos em círculo.

Descrição: Realização de ações cotidianas, integrando a espécie de


movimento flutuação (movimento leve e suave) à ação. Opções de ações:
Andar na lua; despertar; pintar uma tela; ler um livro; mexer um café e
toma-lo; acender um cigarro e fumar; desativar uma bomba prestes a
explodir.

Objetivos:
- Que os alunos experimentem a elaboração de uma ação até sua
realização, pensando na qualidade de flutuação para os movimentos;
- Desenvolver a expressão corporal.

Materiais: Material humano.

Duração: 25 minutos.

10 Avaliação

- Compreenderam e realizaram a espécie de movimento


flutuação?
- Como está a construção de personagem?
- Estavam participativos?

11 Referências
101

CHEKHOV, Michael. Para o Ator. 3ª ed. – São Paulo: Martins


Fontes, 2003.

STANISLAVSKI, Constantin. A construção da personagem/


Constantin Stanislavski; tradução Pontes de Paula Lima. – 21ª ed. –
Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2012.

STANISLAVSKI, Constantin. A preparação do ator. Rio de Janeiro:


Civilização brasileira, 1982.

_____________. A criação de um papel. Rio de Janeiro: Civilização


Brasileira, 1999.

SPOLIN, Viola. Jogos Teatrais: o fichário de Viola Spolin. São


Paulo: Perspectiva, 2001.
102

16º RELATO

Universidade Federal de Pelotas

Centro de Artes – Núcleo de Artes Cênicas

Curso Lic. em teatro

Disciplina de Estágio II

Acadêmico (a): Paula Brandão

Data: 17/7/2014

RELATO 16ª AULA

1 Atividades:

- Atividade 1 – Ocorreu como planejado. Durante a caminhada


conduzida, a professora teve dificuldade em conseguir que os alunos se
separassem, pois alguns estavam em duplas, o que dificulta o trabalho de
concentração e construção de personagem. Mas foi interessante, porque
apareceram alguns GP’s. Ao aquecimento foi acrescentado um exercício que o
professor Mateus me ensinou, o da “bolinha imaginária”. Primeiramente, se
joga a bolinha um para o outro em círculo. Logo, o educador engole essa
bolinha, a qual percorre por vários lugares do corpo humano, alterando os
movimentos. O professor Mateus que estava observando a aula nesse dia,
participou desse exercício, também conduzindo. Todos gostaram!

OBS: O Nicolas e o Rafael chegaram atrasados em aula. Tentaram fazer


gracinha, porém não tiveram êxito.

- Atividade 2 – Realizaram as ações físicas com a espécie de


movimento flutuação. Estavam concentrados e participativos. Alcançaram o
objetivo do exercício.
103

2 Avaliação

- Compreenderam e realizaram a espécie de movimento flutuação? Sim.


Estavam concentrados e agiram com determinação durante os comandos da
professora. O resultado do exercício com a flutuação teve mais desenvoltura
que o da irradiação.

- Como está a construção de personagem? Em crescimento. Alguns


alunos como Thales, Sthéphane, Diuly e Christian mostraram claramente seus
gestos psicológicos pelos seus personagens.

- Estavam participativos? Sim. Participativos, determinados e atentos.


Estavam comportados, respeitaram a presença do Mateus. Curtiram ele e o
exercício da bolinha.
104

17º PLANO

UFPel

Centro de Artes – Núcleo de Artes Cênicas

Curso de Lic. em Teatro

Disciplina: Estágio II

Professor: Mateus Gonçalves

Acadêmico (a): Paula Brandão

Data: 7/7/2014

17º PLANO DE AULA

1 Dados de identificação:

1.1 Nome da estagiária: Paula Brandão


1.2 Escola: Assis Brasil
1.3 Série/turma: 1º EMP3
1.4 Carga horária: 1 hora/aula
1.5 Dia da semana/horário: 1º período – terça-feira – 7h45 às
8h30
1.6 Data da aula: 8/7/2014
1.7 Sala: sala 303.
105

2 Objetivos: Entrega das dramaturgias, leitura das mesmas e


comentários da professora e alunos sobre as criações textuais e artísticas.
Breve explicação sobre modelo actancial. Possível ensaio das cenas
elaboradas a partir da técnica chekhoviana.

3 Conteúdo:

- Dramaturgia;
- GP’s;
- Leitura;
- Modelo actancial;
- Trabalho coletivo.

4 Desenvolvimento:

Atividade 1 – Entrega das dramaturgias e comentários

Organização: Sentados em círculo.

Descrição: Após os alunos lerem suas dramaturgias, as entregarão


para que comentemos sobre a criação de cada grupo. A professora
explicará o modelo actancial.

Objetivo: Realizar o modelo actancial de Ubersfeld nas


dramaturgias. Identificar gênero, protagonista (s), antagonista (s), conflito
principal, clímax e desfecho.
 Modelo actancial (ou modelo das seis casas) é composto pelo
destinador (o que move o sujeito ao objetivo), destinatário (quem
se beneficiará), sujeito (personagem em questão e/ou
protagonista), objeto de desejo (objetivo), adjuvante (quem
colabora com o sujeito para o objetivo ser alcançado) e oponente
(antagonista).
106

Material: Material humano e as dramaturgias escritas.

Duração: 30 minutos.
Atividade 2 – Ensaio

Organização: Distribuídos em seus grupos.

Descrição: Os grupos poderão ensaiar ao mesmo tempo, cada um


em um espaço na sala, já tirando suas dúvidas.

Objetivo: Apropriação das cenas e seus respectivos tempos.


Treinamento para a apresentação do dia 11/7.

Material: Corpos.

Duração: 15 minutos.

5 Avaliação:

- Os alunos cumpriram com o prazo de entrega da dramaturgia?


- Entenderam o modelo actancial?
- Tiveram dúvidas ou pediram dicas sobre a encenação?
- Como ocorreu o ensaio?
- Trabalharam coletivamente?

6 Referências:

CHEKHOV, Michael. Para o Ator. 3ª ed. – São Paulo: Martins


Fontes, 2003.
107

STANISLAVSKI, Constantin. A construção da personagem/


Constantin Stanislavski; tradução Pontes de Paula Lima. – 21ª ed. –
Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2012.

STANISLAVSKI, Constantin. A preparação do ator. Rio de Janeiro:


Civilização brasileira, 1982.

_____________. A criação de um papel. Rio de Janeiro: Civilização


Brasileira, 1999.

UBERSFELD, Anne. Para ler o teatro. Tradução de José Simões


(coord.). São Paulo: Perspectiva, 2005 [1977].
108

17º RELATO

UFPel

Centro de Artes – Núcleo de Artes Cênicas

Curso Lic. em Teatro

Estágio II

Professor: Mateus Gonçalves

Acadêmico (a): Paula Brandão

Data: 11/7/2014

RELATO DA 17ª AULA – 1º EMP3

1 Atividades:

- Atividade 1 -> Não levaram as dramaturgias para a entrega combinada.


Então, trabalharam em suas dramaturgias.

- Atividade 2 – Não ocorreu, pois preferiram preparar a dramaturgia.

OBS: A produção durante a 17ª aula foi textual. As dúvidas que os


grupos tinham foram esclarecidas pela professora. Como não concluíram no
período daquela aula, combinamos que me enviassem um arquivo por e-mail
ou inbox.

2 Avaliação:
109

- Os alunos cumpriram com o prazo de entrega da dramaturgia? Não.


Portanto, trabalharam durante a aula na produção escrita (passar a limpo e
completar o que faltava), porém não deu tempo de finalizar. Combinamos que
me enviassem por e-mail ou inbox, seguindo um modelo de arquivo que já
havia postado pra eles no grupo do face.

- Entenderam o modelo actancial? Houve mudança no plano.

- Tiveram dúvidas ou pediram dicas sobre a encenação? Sim.


Perguntaram sobre disposição de cenário, utilização de objetos e elementos
cênicos, etc.

- Como ocorreu o ensaio? Houve mudança no plano.

- Trabalharam coletivamente? No início da aula, alguns grupos estavam


separados e somente uns compondo a dramaturgia. Chamei atenção e pedi
que se reunissem com os colegas para produzirem, pois o trabalho é coletivo.
Assim fizeram.
110

18º PLANO

UFPel

Centro de Artes – Núcleo de Artes Cênicas

Curso Lic. em Teatro

Disciplina: Estágio II

Professor: Mateus Gonçalves

Acadêmico (a): Paula da Cruz Brandão

Data: 11/7/2014

18º PLANO DE AULA

1 Dados de identificação:

1.1 Nome da estagiária: Paula Brandão


1.2 Escola: Assis Brasil
1.3 Série/turma: 1º EMP3
1.4 Carga horária: 1 hora/aula
111

1.5 Dia da semana/horário: 3º período - sexta-feira – 9h15 às


10h
1.6 Data da aula: 11/7/2014
1.7 Sala: Sala 303.

2 Objetivos: Observar, refletir e avaliar a encenação da


dramaturgia produzida pelos grupos a partir da metade do estágio.
Identificar o quanto a técnica chekhoviana contribuiu na construção de
personagem, das cenas e no entrosamento dos corpos e psicologia dos
alunos com a disciplina de arte teatral.

3 Conteúdos:

- Atuação (ser ator e ser espectador);


- Dramaturgia;
- Encenação e seus elementos cênicos;
- Espaço cênico;
- Expressão corporal;
- Gesto psicológico;
- Interpretação;
- Projeção de voz.

4 Desenvolvimento:

Atividade 1 – Preparação no camarim

Organização: Os alunos reunidos em seus grupos.

Descrição: Os grupos terão uns minutos para se arrumar numa sala


menor (que servirá de camarim), situada na sala 303.
112

Objetivo: Preparação para a encenação. Conversarem sobre os


últimos detalhes. Concentrarem-se. Oportunidade para exercitarem a
respiração profunda e diafragmática.

Materiais: Material humano; figurinos; objetos; maquiagem. Enfim, o


que eles levarem para a produção.

Duração: 10 minutos.

Atividade 2 – Encenação

Organização: Estabelecer a ordem de apresentação dos grupos. A


professora indicará os três tempos contando “3, 2, 1” para o grupo
posicionado iniciar. A cada intervalo de apresentação, a professora
conduzirá o próximo grupo.

Descrição: O grupo que encenar, retornará para seus lugares para


que o próximo organize rapidamente o espaço cênico para sua encenação.

Objetivo: Avaliar o crescimento dos alunos em relação aos


conteúdos desenvolvidos ao longo do estágio, principalmente no que diz
respeito ao GP da personagem. O envolvimento da turma de forma pessoal
e coletiva com o processo e seu resultado.

Materiais: Corpos. Objetos que os grupos levarem para cena. Trilha


sonora.

Duração: 35 minutos.

5 Avaliação:
113

- Estavam ansiosos, empolgados...?


- Os alunos que não enviaram por e-mail as dramaturgias,
entregaram nessa aula?
- Como foi a encenação?

6 Referências:

CHEKHOV, Michael. Para o Ator. 3ª ed. – São Paulo: Martins Fontes,


2003.

STANISLAVSKI, Constantin. A construção da personagem/ Constantin


Stanislavski; tradução Pontes de Paula Lima. – 21ª ed. – Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2012.

STANISLAVSKI, Constantin. A preparação do ator. Rio de Janeiro:


Civilização brasileira, 1982.

_____________. A criação de um papel. Rio de Janeiro: Civilização


Brasileira, 1999.

ROUBINE, Jean-Jacques. A Linguagem da Encenação Teatral 1880-


1980. – 2ª ed. – Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998.

UBERSFELD, Anne. Para ler o teatro. Tradução de José Simões (coord.).


São Paulo: Perspectiva, 2005 [1977].
114

18º RELATO

UFPel

Centro de Artes – Núcleo de Artes Cênicas

Curso Lic. em Teatro

Disciplina: Estágio II

Professor: Mateus Gonçalves

Acadêmico (a): Paula Brandão

Data: 12/7/2014

RELATO DA 18ª AULA

1 Atividades:

- Atividade 1 – “Ok”. Saíram uns 5 minutos antes da aula anterior e


foram para a sala 303 se preparar. Então, sugeri que se arrumassem no
banheiro que fica ao lado da sala 303, pois a sala que serviria de camarim
(situada dentro da sala 303) estava trancada. Levaram uns 15 minutos se
arrumando e combinando os detalhes finais. Estavam envolvidíssimos!

- Atividade 2 – A ordem de apresentação ficou: Grupo Arrogância, Grupo


Euforia; Grupo Nostalgia e Grupo Tristeza. O Grupo Raiva que não
115

compareceu nas aulas de composição dramatúrgica e exercícios com a técnica


chekhoviana, não estava presente. Porém, antes de iniciar o terceiro período,
fui à sala de aula deles para dar o recado que estaria os aguardando na sala
303 e, vi em aula, as três componentes do Grupo Raiva (as mesmas que
pediram para fazer outro tipo de avaliação).

Encenação -> Chegou o momento tão esperado. Grupo Arrogância: O


primeiro grupo que se apresentou e a cena teve duração de 58 segundos. O
tema muito interessante. Era uma crítica a violência social, pois a dramaturgia
se referia ao espancamento de jovens a um mendigo que estava sentado ao
lado de um carrinho de cachorro quente. Esse grupo ficou de costas muito
tempo para a plateia e não projetaram a voz. Em relação ao GP’s alguns
demonstraram melhor que os outros, assim como a interpretação de suas
personagens. Era como se os gestos não tivessem imbuídos das qualidades
(para Chekhov) que uma obra de arte deve ter: desenvoltura, forma, beleza,
integridade. Se tivessem desenvolvido melhor os gestos das personagens, o
‘pouco’ tempo de atuação não influenciaria tanto.

Grupo Euforia: Um casamento que acontece no dia da final da copa


entre Brasil x ......................... A noiva é surpreendida pelo impedimento de
casar porque uma mulher estava grávida do seu futuro esposo. Quando a
confusão está formada, o padre anuncia que o Brasil é campeão e as
diferenças se dissipam. A cena ocorreu em apenas um local: a igreja. Esse
grupo apresentou determinação ao interpretar. Os alunos (as) desenvolveram o
papel de suas personagens. Projetaram a voz e falavam um de cada vez.
Tiveram uma boa noção espacial e consciência corporal. Levaram colares
havaianos, bandeirinhas do Brasil. Transformaram objetos pessoais em
figurino/acessórios. Sua encenação demonstrou as quatro qualidades de uma
obra de arte.

Grupo Nostalgia -> Encenaram sobre a vida de uma adolescente,


chamada Patrícia que depois de ter bebido muito na balada com suas amigas,
dirigiu e sofreu um acidente, ao qual foi a óbito. Mostraram quatro momentos
ou quatro micro cenas. 1º) Na boate. 2º) No carro. 3º) O S.O.S. 4º) O velório. O
grupo apresentou as quatro qualidades. Criativos e com tom de comicidade,
116

também criticaram posturas sociais. Levaram trilha sonora e objetos para


compor a cena: latinhas de cerveja, Novo Testamento, terço, luzinhas de festa,
sirene de ambulância, tablete para ler a bíblia online, entre outros. Um aluno
demonstrou o GP da sua personagem com propriedade.

Grupo Tristeza -> Esse grupo denunciou a violência social ocorrida na


cidade de Pelotas há alguns meses. Escolheram uma história em que um cara
foi procurado por traficantes, pois estava devendo. Foi surpreendido em sua
casa quando usava o celular. Os traficantes o batem e o arrastam para um
mato próximo a sua casa, que fica perto da ponte que liga Balneário dos
Prazeres à Colônia Z3. Júlio é enterrado vivo.

O grupo tristeza conseguiu demonstrar o acontecimento, porém


ultrapassaram a área delimitada como palco. Alguns não projetaram a voz.
Todavia, interpretaram o papel de suas personagens. Uns com maior
segurança. E o GP de alguns não apareceu com clareza.

OBS 1: A apresentação iniciou em torno de 9h20, tendo encerrado


alguns minutos antes de bater (10h). Conversamos rapidamente a respeito das
cenas e do estágio (aulas de teatro).

OBS 2: A Milena Silva (Grupo Nostalgia), uma menina que nas primeiras
aulas não queria participar dos exercícios, quando estava preparando o cenário
me olhou, e disse que estava muito nervosa; eu disse que ela respirasse fundo,
e assim o fez. Ela levou muito a sério o trabalho. Inclusive, é umas das
meninas que quer continuar na pesquisa.

OBS 3: Estavam presentes também na sala a professora Rosah Pinho e


Ruth Rafaela Lima. A professora Rosah ficou responsável pelo meu estágio na
escola, no lugar da Maria Delvani que está de licença. Preencheu a ficha de
desempenho que deve ser entregue para os professores de Estágio II. E Ruth
Rafaela é minha amiga e cunhada, professora de dança, e filmou as cenas. Os
alunos não se sentiram desconfortáveis com a presença delas.

OBS 4: Daremos continuidade à pesquisa em agosto, logo que


retornarmos as atividades na faculdade. Farei o projeto para apresentar na
117

escola ou no Colegiado de teatro da UFPel, visando um local para as


experimentações. No encerramento da última aula de estágio, os alunos
perguntaram mais sobre o projeto, confirmando seu interesse em participar, o
que me deixou muito feliz.

 Ganhei um abraço coletivo dos alunos ao encerrar a aula. Foi


maravilhoso!!!

2 Avaliação:

- Estavam ansiosos, empolgados...? Sim. Ao chegaram à sala, estavam


falantes e empolgados com a apresentação. Ficaram alguns minutos
combinando sobre as cenas. Logo, alunos (atores/atrizes) de dois grupos foram
ao banheiro para se preparar. Então, as 9h20 iniciam as apresentações.

- Os alunos que não enviaram por e-mail as dramaturgias, entregaram na aula?


Dois me enviaram por e-mail e outros dois me pediram (pelo facebook) para
entregar em aula. O Grupo Nostalgia entregou; o Grupo Arrogância não.

- Como foi a encenação? Ocorreu tudo tranquilo. Estavam disponíveis e


preparados para encenar. Dei início ao evento, contando 3, 2, 1... Quando um
grupo terminava, batíamos palmas e o próximo grupo se direcionava para o
palco junto com a professora para arrumar o cenário, e assim, sucessivamente.
Todos os grupos cumpriram a missão.

Acredito que com um estágio mais prolongado (tempo maior) de aula


desenvolveríamos mais exercícios com as espécies de movimento e com os
GP’s, o que poderia tornar as cenas, na totalidade, com as quatro qualidades
de uma obra de arte, de acordo com Chekhov. Os alunos estavam integrados
com a proposta de trabalho coletivo e dedicados à encenação.

OBS 1: Todos os alunos obtiveram “CSA” na 1ª avaliação do trimestre, exceto


quatro alunos que faltaram no dia e não produziram durante as criações.
118

OBS 2: Fui ao dia 15/7 à escola para aplicar uma ficha de avaliação e auto
avaliação dos alunos, regada a chimarrão. Busquei meu atestado de horas que
havia solicitado na segunda-feira, dia 14/7.

3 Cruzamento entre teoria e prática

Michael Chekhov e Paulo Freire ensinando Paula Brandão

3.1 A escolha da aplicação da técnica chekhoviana para o


Estágio II

Inicia o 7º semestre e com ele os desafios, novidades e surpresas que


as disciplinas nos trazem. Na terça-feira, Estágio II acenando para os jovens do
Ensino Médio e, na quinta-feira, o Projeto TCC provocando o mundo de
conhecimento que em seguida especificaríamos para pesquisar. Após a
segunda aula de Projeto TCC ficou decidido que não faria mais a pesquisa
sobre o Teatro na cidade de Pelotas, pois a colega Fátima Portelinha já havia
escolhido o tema. Então, dei preferência pra ela e, novamente, me vi a refletir o
que tratar no TCC.

Concomitantemente, estavam as aulas de Estágio II e os preparativos


em busca da escola e turma para estagiar. Como a cabeça fervilhava de ideias
119

e desejos, lembrei-me de um texto do 4º semestre que o professor Rodrigo


Ruiz nos passou para lermos na História do Teatro IV. Lá estava entre as
muitas cópias da faculdade: “O gesto psicológico”, do livro Para o Ator, de
Michael Chekhov. Debrucei-me na leitura e decidi vincular o estudo do TCC ao
Estágio II.

Então, pesquisando sobre a técnica chekhoviana entendi que os gestos


psicológicos não são gestos cotidianos, ou seja, os gestos usuais ou naturais, e
sim, considerados gestos arquetípicos por estarem imbuídos de valor, ou seja,
são gestos que envolvem a alma, corpo e psicologia. O psicólogo Yung (1875-
1961) afirmou que o arquétipo é o elemento inabalável do inconsciente coletivo,
armazenado na individualidade humana, capaz de mudar constantemente de
forma. Por isso, os gestos psicológicos desenvolvidos por Michael Chekhov em
sua técnica, são arquetípicos. Pois, podem ter carga genética, cultural, religiosa
e/ou mitológica. São movimentos expressivos que se tornam matriz para
gestos menores da personagem em construção, tanto durante os exercícios
chekhovianos como ensaio das cenas. O ator que desenvolve o trabalho com
os GP’s pode passar anos sem interpretar determinada personagem, porém se
ativar o GP da mesma, logo atuará com a mesma propriedade.

O GP se assemelha ao conceito de Stanislavski para a fase das ações


físicas. No qual diz que a repetição da ação moverá as características físicas e
psicológicas da personagem. Ação física não é uma criação vazia ou apenas
um movimento plástico; é uma ação autêntica influenciada por um objetivo e
intenção da personagem que se converterá numa ação psicofísica. O ator deve
recordar a ação física para a interpretação, pois as experimentações com a
memória emotiva (1ª fase) demonstraram que as emoções são um meio
perigoso porque independem de nossa vontade. Inclusive, o próprio Chekhov,
quando aluno de Stanislavski no Teatro de Arte de Moscou, teve um colapso
nervoso. Por isso, partiram para o estudo das ações físicas.

A técnica chekhoviana consiste também em exercitar a imaginação,


despertando um corpo e centro imaginário na construção de personagem;
instigar a individualidade criativa de cada ator, não esquecendo a atmosfera
120

determinante; e destinar o superobjetivo da peça para um público imaginário


(antes do espetáculo).

Michael Chekhov elaborou as dinâmicas de movimento, chamadas:


modelagem, flutuação, voo e irradiação. Essas espécies de movimento são
desenvolvidas com variações de ritmos e/ou intenções e permitem registros
corporais que poderão impulsionar o ator/atriz na composição da personagem.
Percebo serem significativas e divertidas para o trabalho do ator/atriz. E,
principalmente, para os alunos (as) do 1º EMP3 na experimentação do estágio
II.

Marcarei estes últimos parágrafos enaltecendo o sábio Paulo Freire,


porquanto uma maior admiração me tomou nesses últimos dias quando me
preparava para escrever o relatório. Em contato com uma de suas obras
“Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa”, a qual em
outro momento tinha lido rapidamente alguns capítulos, embriaguei-me com
tanta habilidade para expressar seus pensamentos e conceitos em relação à
educação, ao mundo e as presenças inseridas no mesmo e as dinâmicas que
exercem.

Portanto, recebo outro ganho para a pesquisa, quando conheci sua


opinião sobre o gesto ao relatar uma experiência de sua adolescência em sala
de aula. Freire discorre que o gesto do educador é algo muito importante na
formação dos seus educandos. Através dos gestos que os seres sociais,
homens e mulheres, aprendem diariamente a se relacionar e ler o mundo. E é
esse aprendizado que os capacita a ensinar. Freire testemunhou assim:

[...] Em certo momento me chama e, olhando ou re-olhando o meu


texto, sem dizer palavra, balança a cabeça numa demonstração de
respeito e de consideração. O gesto do professor valeu mais do que a
própria nota dez que atribuiu à minha redação. (1996, p.43).

Um gesto aprova ou reprova, estimula ou inibe, motiva ou paralisa.


Porque o gesto, queridos (as), é carregado de capital simbólico. E o capital
simbólico está diretamente ligado com o arquétipo.
121

3.2 Chekhov e Freire sacudindo o 1ºEMP3

Tratei no último item dos objetivos do meu plano de ensino sobre


acreditar na possibilidade de proporcionar aos alunos do 1º EMP3, uma
experiência com o fazer teatral que pudesse marcar suas histórias, ao
perceberem com as práticas que o teatro não é mera diversão, mas um
comprometimento artístico que envolve todo o ser. Foi essa mesma fé no teatro
como prática educativa que me moveu a buscar uma técnica para aplicar com
a turma no estágio II. Acredito, foi essa fé que me tocou no inconsciente
quando marquei como primeira opção um curso de Licenciatura em teatro.

Entendo que aprendi com a vida muitas coisas. Como Paulo Freire
ensina, nossas primeiras aprendizagens vem do ser social que somos e/ou nos
constituímos. Mas temos que estar atentos, pois somos também seres
inacabados e inconclusos. Isso quer dizer que nos transformamos todo dia.
Não saímos iguais de cada experiência e relacionamento com as pessoas que
nos cercam, ou até mesmo, as que recém conhecemos. Assim, ocorre em sala
de aula. O professor deve respeitar a identidade de cada aluno, compreender o
122

contexto ao qual é inserido, não se esquecendo de utilizar o bom senso, caso


contrário corre o risco de agir com autoritarismo, o que pode o afastar de seus
alunos e dos objetivos do plano.

O professor Mateus Gonçalves, meu orientador no Estágio II, me


ensinou algumas pérolas durante nossos encontros. Ah! Só pra explicar o que
escrevi nas primeiras linhas do item 3.1, esse professor foi um presente dos
Céus para o curso, e uma das “surpresas” que me referi que se tem ao iniciar
uma disciplina.

Uma das aprendizagens foi perceber que um exemplo de autoritarismo,


pode ser o professor estar conduzindo um exercício e, de repente, freia a
autonomia dos alunos quando sugerem algo e não são ouvidos. Não somente
a sua autonomia é tolhida, como a criatividade, elemento indispensável para as
produções teatrais.

Outra aprendizagem realmente apreendida foi pensar antes de falar o


que se está pensando e o “como” falar, pois o que se pensa pode ser resolvido
e/ou compreendido em reflexão, e se falado sem reflexão, poderá contradizer o
que antes foi dito e pregado. Resumindo: Se você tem uma ideologia a
defenda, mesmo que as circunstâncias te digam não, pois se você desistir ou
esmorecer se tornará um hipócrita. Sabe aquele sujeito que afirma ter suas
verdades para a prática educativa, mas quando é provado logo reclama por
estar impregnado de um sistema bancário? Sim. Ele (Mateus Gonçalves) me
cutucou na última orientação e na última aula de Projeto TCC.

Paulo Freire e Mateus Gonçalves brilharam bastante por aqui, nesse


cruzamento de teoria com prática. Mas a partir de agora, relatarei a experiência
com a aplicação da técnica chekhoviana com a turma do Ensino Médio.

A turma é composta por alunos de 14 a 17 anos. São sensíveis,


carinhosos, criativos, curiosos, agitados, e também, acomodados (gostam da
zona de conforto!). Nas terças-feiras que eu dava aula no primeiro período,
mais no início do estágio, por estarem sonolentos, tendiam a ficar sentados.
Todavia, com os exercícios e jogos da Viola Spolin eles foram perdendo a
timidez e experimentavam. Isso foi unindo mais a turma. O trabalho em círculo,
123

em salas não convencionais à sala de aula que frequentam diariamente, era


algo provocativo.

As primeiras aulas foram marcadas por jogos dramáticos e teatrais, os


quais os ensinaram um senso de coletividade. Já a segunda metade do estágio
os proporcionou maior contato com seus corpos, devido ao fato de estarem
ocorrendo aulas na sala 303 que possibilitava a prática de aquecimento com
caminhadas pelo espaço. E foi nesse ritmo que os exercícios com a técnica
chekhoviana aconteceram. Eles já estavam mais maduros sobre o assunto e a
prática teatral em geral.

Como os grupos estavam produzindo uma dramaturgia para ser


encenada ao fim do estágio, os exercícios com a técnica dos fatores de
movimento e GP’s foram muito úteis à composição das personagens e
construção das cenas. Trabalhamos variação de ritmo em determinadas ações
físicas, improvisações de micro cenas com o cruzamento de duplas de
personagens de grupos diferentes (personagem do Grupo Nostalgia com o
Grupo Tristeza, por exemplo) e, também, a realização de ações cotidianas,
integrando as espécies de movimento: irradiação e flutuação.

O processo de criação dramatúrgica e resultado da encenação foram


interessantes! Mesmo eles não tendo o hábito de escrever, e eu não ter me
atido na estrutura escrita da dramaturgia, dois grupos produziram um texto
dramático. Em relação às encenações pude ver o interesse deles na
apresentação. Estavam eufóricos e barulhentos. Queriam combinar mais sobre
a cena antes de apresentarem. Embora, eu e Ruth Rafaela (camgirl) tenhamos
organizado a sala 303, que os recepcionou com cara de teatro (espaço físico =
palco & plateia), eles chegaram mexendo nas cadeiras e desarrumando tudo.
Então, expliquei para eles o sentido do encontro teatral e daquela disposição
espacial. Eles arrumaram novamente!

O Grupo Arrogância produziu uma boa dramaturgia. Com diálogos e


didascálias. Porém, na encenação faltou expressividade e tônus. Teve duas
personagens que em algum momento mostraram impulso interior através dos
124

gestos, porém a maioria não. A projeção de voz deixou a desejar. A encenação


durou 58 segundos.

O Grupo Euforia produziu uma dramaturgia sem diálogos. A encenação


foi muito boa! Tinham noção espacial. Três alunos projetaram bem sua voz.
Mesmo com uma confusão formada no enredo de sua cena, se entendia o que
cada uma falava. Levaram figurino e foram criativos.

O Grupo Nostalgia, igualmente ao primeiro produziu uma ótima


dramaturgia. Abusou nos elementos cênicos. Tinha efeitos sonoros e visuais.
Personagens bem definidos, principalmente, a enfermeira-socorrista e o padre.
Sua encenação foi composta por 4 micro cenas. Possuíam noção espacial.
Houve um imprevisto ao qual souberam lidar com destreza (apesar de terem
rido). No momento em que vão levantar o corpo morto de Patrícia, não
conseguem! Então, plateia começa a rir, professora ri... Até que pela
persistência conseguem ergue-la e leva-la até a mesa. Foi muito engraçado!

Por fim, o Grupo Tristeza compôs uma dramaturgia curta e com


diálogos. O tema interessante. Sua encenação foi uma crítica à violência social
em Pelotas. Ultrapassaram no momento final o espaço delimitado como palco.
Alguns personagens demonstraram seus GP’s através de movimentos
realizados com objetivo.

Ao terminar as apresentações, encerrei a aula com meus


agradecimentos e considerações rápidas sobre as cenas. Distribuí o amendoim
doce crocante que preparei para eles. E quando me dou conta estou cercada
por muitos em um abraço coletivo. Foi maravilhoso!

Minha experiência foi ímpar com o 1º EMP3. Ainda encontrarei alguns


alunos (as) no próximo mês, pois continuarei a pesquisa sobre a técnica
chekhoviana para o TCC. Espaço físico ainda será decidido. Até breve!
125

3.3 Conclusão

Sinto-me honrada por tal experiência na academia que me acrescentou


na vida pessoal e, com certeza, na vida profissional, num futuro próximo.

Arrependo-me de não ter reservado mais momentos para ouvi-los sobre


o que sentiam ao realizarem as práticas. Claro, que existia uma preocupação
em desenvolver o plano de aula, mesmo assim poderia ter organizado o curto
tempo de aula (45 minutos) para os bate-papos edificadores.

Acredito que na continuação do projeto com o GP’s, sendo contemplada


com um tempo mais produtivo, desenvolveremos e concluiremos a pesquisa de
forma satisfatória a todos.
126

Quero agradecer a paciência e sabedoria do Mestre Mateus Gonçalves,


meu querido orientador do Estágio II. Além de ser uma pessoa incrível e
iluminada, o que ele falar possui embasamento não só teórico, mas prático. É...
Como aquele pedagogo chamado Paulo Freire.

À interessada e dedicada professora-orientadora do TCC, Moira Stein


que nos auxiliou no final do estágio na elaboração sintética dos planos de aula,
devido sua experiência com os exercícios chekhovianos.

Agradeço as professoras de Estágio, Fabiane Tejada e Maria Amélia


Gimmler Netto, sempre engajadas com a prática educativa e solícitas às
nossas necessidades, dispostas a solucionar os problemas, que porventura
aparecessem.

Em suma, encerro com uma citação de Paulo Freire, situada na página


54, do livro “Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática
educativa” que reforça o conteúdo deste relatório:

[...] O fato de me perceber no mundo, com o mundo com os outros


me põe numa posição em face do mundo que não é de quem nada
tem a ver com ele. Afinal, minha presença no mundo não é a de
quem a ele se adapta, mas a de quem nele se insere. É a posição de
quem luta para não ser apenas objeto, mas sujeito também da
História.

É possível ensinar teatro para não atores. É possível trabalhar os GP’s


com alunos do Ensino Médio. É só misturar à experiência de vida, uma tigela
de exercícios de expressão corporal, outra de respeito e mais duas de
curiosidade epistemológica. Tudo isso, com a mexidinha santa do Chekhov,
Freire e agregados. Em algumas experimentações, estará pronto para servir.
127

Referências

BOAL, Augusto. Jogos Para Atores e Não-Atores. 14ª edição., 2011.

CHEKHOV, Michael. Para o Ator . 3ª ed. – São Paulo: Martins Fontes,


2003.

FERNANDES, Ciane. Escrevendançando: Teoria e Prática na


Pesquisa em Artes Cênicas. In: Temas em Contemporaneidade, Imaginário e
Teatralidade. São Paulo: Annablume, 2000.
128

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à


prática educativa. – São Paulo: Paz e Terra, 1996 (Coleção Leitura).

SPOLIN, Viola. Jogos Teatrais: o fichário de Viola Spolin. São Paulo:


Perspectiva, 2001.

STANISLAVSKI, Constantin. A construção da personagem/ Constantin


Stanislavski; tradução Pontes de Paula Lima. – 21ª ed. – Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2012.

STANISLAVSKI, Constantin. A preparação do ator. Rio de Janeiro:


Civilização brasileira, 1982.

_____________. A criação de um papel. Rio de Janeiro: Civilização


Brasileira, 1999.

ROUBINE, Jean-Jaques. A arte do ator/ Jean-Jaques Roubine;


tradução, Yan Michalski e Rosyane Trotta. – Rio de Janeiro: Jorge Zahar. Ed.,
2002.

ROUBINE, Jean-Jacques. A Linguagem da Encenação Teatral 1880-


1980. – 2ª ed. – Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998.

UBERSFELD, Anne. Para ler o teatro. Tradução de José Simões


(coord.). São Paulo: Perspectiva, 2005 [1977].
129

4 Apêndices
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