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TRABALHO DE GEOGRAFIA A – RECURSOS MARÍTIMOS

INTRODUÇÃO

➥ Os recursos marítimos constituem grandes potencialidades económicas, geográficas e histórico


culturais – por esta razão, considera-se que Portugal “É um País que vive com o mar “; “Que traz o
mar à Europa”.

➥ O mar tem um papel imprescindível na Economia de Portugal, dada a sua extensa costa
marítima e ZEE (Zona Económica Exclusiva) que nos permitem, em termos genéricos:

🌊 A extração de reservas alimentares (recursos piscícolas e outras atividades relacionadas);


🌊 A extração e exploração de outros recursos como petróleo, gás natural, minérios, sal...;
🌊 A extração de recursos energéticos renováveis;
🌊 Usufruir de uma importante via de comunicação que facilita as importações e exportações;
🌊 Entre outros (...)

➥ Como evidenciado em cima, o mar desde sempre constituiu um estímulo à fixação de


população, pelas peculiaridades climáticas e ambientais do litoral e pelas atividades económicas que
faculta. Deste modo, ao longo das últimas décadas, verificou-se uma intensificação do fenómeno
litoralização em Portugal, quer ao nível populacional, quer de atividades económicas, o que
proporciona impactes negativos, nomeadamente traduzidos na:

🌊 Sobre-exploração de recursos piscatórios;


🌊 Poluição das águas Nacionais;
🌊 Pressão Urbanística que provoca a: Degradação do litoral e erosão costeira;

➥ E, com o objetivo de enfrentar estes problemas, é crucial a implementação de uma boa gestão
e controlo do espaço marítimo.
GESTÃO DO ESPAÇO MARÍTIMO

➤ Sobre-exploração de recursos [Problema]

“Cerca de 12% da população do planeta depende das pescas para sobreviver mas, neste momento, 30% dos
stocks mundiais de peixe já estão sobreexplorados e 57% estão perto da sua capacidade máxima” - ONU

➥ Desde sempre, o ser humano necessitou de extrair recursos, da Natureza, substanciais à sua
sobrevivência. Mas, com o decorrer dos anos evidenciamos o desenvolvimento do fenómeno sobre-
exploração dos recursos, que significa a exploração não sustentável dos recursos naturais, isto é,
apesar dos recursos parecerem abundantes e infinitos, são escassos, e se usados de forma
desmedida, acabarão por se esgotar. Neste contexto abordaremos a sobre-exploração dos recursos
marítimos - as suas causas, consequências e as soluções.

🌊 As causas da sobre-exploração dos recursos piscícolas estão coesas, nomeadamente, com a


intensificação da atividade piscatória, principalmente, com aquela que é praticada em pesqueiros
relativamente próximos da costa sobre um reduzido número de espécies. Contudo, esta exploração
desmedida também se encontra em conformidade com o facto da pesca ser exercida com recurso a
técnicas como o arrasto, e com redes de malha apertada que incapacita o pescado juvenil de se
libertar.

🌊 Relativamente às consequências desta sobre-exploração temos, em termos genéricos: a


redução de captura de algumas espécies - devido à exploração sobre um número reduzido de
espécies - o que vai condicionar a diminuição dos stocks, e ainda em casos extremos a extinção de
algumas espécies e os seus respetivos habitats. Portanto, como conceituado, a exploração
imoderada dos recursos piscícolas não propicia apenas consequências ecológicas negativas, mas
também reduz a produção de peixe, o que conduz a consequências económicas negativas.
➤ Sobre-exploração de recursos [Soluções]

➥Perante estas adversidades surge a necessidade de gerir e fiscalizar a Zona Económica Exclusiva,
(uma das maiores da Europa) para que sejam cumpridas as normas internacionais e comunitárias
relativas à proteção dos recursos piscícolas e à sua sustentabilidade.

➥Existem um inventário de medidas que permitem encarar este problema, nomeadamente:

🌊 A limitação do volume global de capturas de uma determinada espécie em águas nacionais


ou internacionais, através do estabelecimento de um Total Admissível de Capturas (TAC), que é
repartido pelos estado-membros através de quotas definidas;
🌊 O mecanismo de troca de quotas com outros estados-membros;
🌊 Os acordos bilaterais entre países, para águas das respetivas Zonas Económicas Exclusivas.
Isto é, tendo em vista a preservação das águas nacionais e a redução das capturas, é possível
estabelecer-se um acordo, por exemplo, entre Espanha e Portugal, em que X barcos Portugueses
podem operar na ZEE Espanhola, e X barcos Espanhóis na ZEE Portuguesa.

➥Existem ainda outras atividades que o mar permite desenvolver e potencializar além da atividade
piscatória com capacidade de criação de postos de trabalho e riqueza, visando o desenvolvimento
sustentável, sem sobre-exploração dos recursos piscícolas. Como por exemplo:

🌊 Turismo subsaquatico, e a observação de baleias e golfinhos;


🌊 Atividades desportivas como o surf e pesca desportiva;
🌊 A produção de energia a partir de fones renováveis, como a energia produzida através das
ondas e das marés;
🌊 A exploração de minerais do fundo marinho, úteis à atividade industrial;

➤ Poluição das Águas Nacionais


➥A água é o recurso mais importante para a existência de vida no planeta Terra, é um elemento
crucial à sobrevivência de animais e vegetais na Terra, isto é, quando falta água, a vida está
ameaçada, uma vez que a água é a fonte de vida do planeta.

➥A poluição da água é resultado das alterações da sua qualidade, que acabam por torna-la
imprópria para o consumo e prejudicial aos organismos que nela habitam.

➥A poluição das águas marítimas ao longo do litoral português está relacionada com:
🌊 Incidentes com petroleiros, com os derrames de petróleo ou outras substâncias
acidentadas, e a lavagem de tanques que provocam as marés negras com efeitos catastróficos a
nível ambiental;
🌊 A contaminação das águas fluviais, e consequentemente das marítimas, devido ao
lançamento das águas provenientes da atividade agrícola e agropecuária carregadas de fertilizantes
e pesticidas;
🌊 A falta de infraestruturas de tratamento das águas residuais das áreas urbanas,
unidades hoteleiras, indústrias e outras atividades económicas, que são canalizadas para os rios
contaminando as águas fluviais;

🌊 As descargas, realizadas pelas indústrias nos rios, que acabam por desaguar nas áreas
costeiras, refletindo-se assim a mortalidade das espécies;

➥A poluição das águas costeiras é um problema sucessivo e denota consequências, por vezes
calamitosas, ao nível:
🌊 Da pesca, dado as restrições na apanha de pescado;
🌊 Da aquicultura, devido à contaminação das espécies em cativeiro e a perda de receita
económica;
🌊 Ambiental, com graves efeitos nos ecossistemas marinhos, como a morte de peixes e
aves;
🌊 Do turismo e dos desportos náuticos, devido à diminuição da qualidade das águas
balneares, e à destruição das áreas costeiras enquanto áreas de lazer.

➤ A pressão urbanística e a erosão: riscos de acidentes costeiros [Problema]


➥Portugal continental nas últimas décadas tem patenteado uma intensificação de um fenómeno
designado de litoralização, que consiste na concentração de população nas áreas costeiras.

➥Isto acontece, como inferido na introdução, devido à atração económica, ambiental e climática
que o mar presenteia. E como é evidente esta pressão urbanística sobre as áreas costeiras conduz a
uma progressiva degradação do litoral e a problemas ambientais graves, que colocam em risco o
património, a extinção de ecossistemas, a segurança e a perda geral de qualidade de vida das
populações. Embora a progressiva degradação do litoral e o aumento dos riscos de acidentes
estejam relacionados a fatores humanos, também existem fatores naturais que contribuem para o
problema.

➥Neste tópico, iremos associar já as causas e as consequências deste problema.


🌊 A construção desordenada de habitações, muitas vezes em áreas de grande
instabilidade, como em arribas e falésias, acentuando a progressiva erosão com o perigo de
desmoronamento;
🌊 A construção de infraestruturas de apoio às atividades balneares em sistemas dunares,
criando vulnerabilidade nas dunas estimulando o avanço das areias e do mar sobre áreas do litoral;
🌊 A diminuição da quantidade de sedimentos fluviais que chegam ao litoral, devido à
construção de barragens e à extração de areais dos rios que impedem o percurso normal dos
sedimentos, o que acarretará uma diminuição gradual das areias nas praias e o avanço do mar;
🌊 A sobre-exploração dos aquíferos, dado as elevadas necessidades de consumo;
🌊 A subida do nível médio das águas do mar, proporcionado pelo aquecimento global;
🌊 A produção de resíduos e efluentes domésticos, agrícolas e industriais.

➤ A pressão urbanística e a erosão: riscos de acidentes costeiros [Soluções]


➥A pressão urbanística, como citado anteriormente, acarreta uma progressiva degradação do litoral,
a erosão costeira, que tem originado a artificialização da linha de costa, a degradação e destruição
dos sistemas naturais e o empobrecimento paisagístico.

➥Neste sentido, foram criados Planos de Ordenamento da Orla Costeira [POOC] que têm por base a
defesa, conservação e promoção da natureza, evitando a erosão costeira através de medidas como:
regulamentar o uso balnear, valorizando e qualificando as praias consideradas estratégicas ao nível
ambiental e turístico; a defesa e reabilitação dos sistemas dunares; ordenamento, valorização e
requalificação ambiental; a defesa costeira e identificação de áreas de risco;

➥Existem ainda outras possíveis medidas que sirvam de contorno a este risco de erosão costeira,
como por exemplo: o incentivo à construção de habitações afastadas das falésias ou ravinas através
da implementação de transportes públicos que transportem as pessoas de forma gratuita das suas
casas às praias, ou então pela simples proibição da construção dessas habitações nas ravinas ou
falésias. Há ainda que ter em atenção a sobre-exploração dos aquíferos, que pode ser resolvido,
mediante a valorização das periferias das grandes cidades litorais, implementando lá infraestruturas
de apoio e lazer.

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