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1. Moçambique Colonial
Tabela 2.2: Tipo de carga manuseada no Porto de Maputo de e para a África do Sul
Fonte: MPCFMM
ANOS MINEIROS
1970 113,293
1973 99,424
1975 118,030
1977 41,364
1980 45,824
1981 41,288
1982 45,491
Fonte: RPM – Secretaria de Estado do Trabalho, Depto Trabalho Migratório
Segundo os cálculos elaborados pela missão das Nações Unidas, a perda de receitas
que Moçambique iria suportar em virtude das sanções aplicadas à Rodésia do Sul
eram da ordem de US$ 139 a US$ 165 milhões, no primeiro ano, e entre US$ 106 a
US$ 132 milhões, nos anos seguintes.
No entanto, para se ser realista, não é mesmo possível identificar com precisão os
prejuízos directos e indirectos consequentes à política de desestabilização da África
do Sul para com Moçambique.
A rede rodoviária nacional era, em 1992, constituída por 29.000 Kms de estradas das
quais:
Serviços dos Portos, Transportes e Comunicações Prof.Doutor José Chichava 8
-14.000 Kms de estradas estavam em péssimas condições de
transitabilidade;
- 4.000 Kms de estradas estavam em condições razoáveis; e
- 3.000 Kms de estradas estavam em boas condições.
Em relação à manutenção de rotina esperava-se que, até 1995, 70% da rede nacional
de estradas fosse abrangida.
O desempenho deste sector ao longo do período 1995 a 2004 foi positivo, mercê da
parceria sector privado-sector público na implementação de vários projectos que
resultaram não só na criação de postos de trabalho mas também no aumento de
produção e do respectivo rendimento. São exemplos o fortalecimento e expansão da
rede de transporte colectivo e semi-colectivo, o aumento de operadores no transporte
de carga diversa e no transporte aéreo, o aumento de operadores na telefonia móvel,
o início da modernização do sistema de previsões metereológicas, o início da
reabilitação da linha do Sena e a concessão de gestão privada de vários sistemas de
transporte ferroviário e ferro-portuários, entre outras realizações.
(f) Comunicações
(6) Rever o modelo vigente de concessão e gestão privada dos Portos e Caminhos-
de-Ferro.
(4) Rever os modelos vigente de concessão e gestão privada dos estaleiros navais;
(5) Conceber e implementar uma política nacional portuária que introduza um novo
modelo de gestão portuária que traga maior competitividade e que seja
suficientemente atractiva para os armadores e empresas de navegação.
(2) Criar condições para facilitar os operadores nacionais a utilizarem aeronaves com
matrícula nacional;
(e) Comunicações
(2) Expandir e ampliar a qualidade da rede de telefonia móvel a nível dos Distritos e
tirar melhor proveito das facilidades dos meios de comunicação para as actividades
produtivas;
(4) Iniciar a expansão de cobertura pela telefonia fixa e móvel em pelo menos 50%
dos Postos Administrativos existentes;
(f) Meteorologia
(1) Criar uma base de dados de variáveis climáticas, para monitorar as mudanças
climáticas;
Recomendações de Leitura:
1. Abrahamsson, H & Nilsson, A.(1994), Moçambique em Transição: Um
estudo da história de desenvolvimento durante o período 1974-1992, CEEI-
ISRI, Maputo;
2. CNP (1984), Informação Económica, Maputo;
3. Costa, I.N. (1987), Contribuição para o estudo do colonial-fascismo em
Moçambique, Arquivo Histórico de Moçambique, UEM, Maputo;
4. GoM (1993), Plano de Reconstrução Nacional 1994-96, Maputo;
5. GoM (1995), Programa Quinquenal do Governo 1995-1999, Maputo;
6. GoM (2000), Programa Quinquenal do Governo 2000-2004, Maputo;
7. GoM (2005), Programa Quinquenal do Governo 2005-2009, Maputo;
8. GoM (2009), Programa Quinquenal do Governo 2010-2014, Maputo;
9. GoM, Balanços dos Programas Quinquenais do Governo de Moçambique;
10. INE, Anuários Estatísticos, Maputo;
11. Lobato, A. & Costa, P. (1973), Moçambique na Actualidade, Lourenço
Marques;
12. Machel, S. (1983), A Luta Contra o Subdesenvolvimento, Textos e
Documentos, Partido Frelimo;
13. Presidência do Conselho (1974), IV Plano de Fomento 1974-1979,
Moçambique, Tomo III, Lisboa;
14. RPM (1980), Linhas Fundamentais do Plano Prospectivo e Indicativo para
1981-1990;
Maputo, Setembro 2017