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Editorial

Nascente Escolar é um boletim escolar que procura dar a conhecer


A Festa das Colheitas
as atividades educativas da EBI de Forj~es. Nesta ediç~o de outubro desta-
camos algumas iniciativas desenvolvidas na escola, entre as quais destaca-
mos a promoç~o da defesa do ambiente, pela limpeza do rio Neiva, o dia
mundial da alimentaç~o ou a Festa das Colheitas. Entre as estruturas que
contribuem com o seu trabalho para a realizaç~o de diversas atividades na
Escola est~o os Departamentos Curriculares e a Biblioteca Escolar. Nesta
ediç~o j| contemplamos testemunhos desse trabalho. Em próximos núme-
ros desejamos que além da mostra das atividades desenvolvidas também
possamos publicar textos originais de elementos da comunidade educati-
va sobre itens diversos relacionados com o conhecimento, a arte, a leitura
ou o livro.

"Tal como o camponês, que canta a semear


A terra,
Cumprindo a tradiç~o, o Agrupamento António Rodrigues Sam-
Ou como tu, pastor, que cantas a bordar
paio investe numa relaç~o de proximidade, proporcionando uma noite
A serra animada a toda a comunidade.
De brancura, Na passada sexta-feira, na Escola B|sica de Forj~es, realizou-se a
Assim eu canto, sem me ouvir cantar, Festa das Colheitas que envolveu todo o agrupamento e a comunidade.
Livre e { minha altura. Ao fim da tarde, entre as dezoito e as vinte e quatro, decorreu a
tradicional e animada Festa das Colheitas, organizada pela direç~o, pro-
Semear trigo e apascentar ovelhas
fessores, encarregados de educaç~o, assistentes operacionais, e outros
É oficiar { vida elementos da comunidade.
Numa missa campal. Para a animação deste evento contribuíram as atuações dos alunos
Mas como sobra desse ritual no palco e a do rancho folclórico, a projeç~o de vídeos, os jogos tradici-
Uma leve e gratuita melodia, onais, sorteios, entrega de prémios e medalhas aos alunos que se dis-
tinguiram em atividades desportivas.
Junto o meu canto de homem natural
Durante toda a festa, nas barrraquinhas montadas pelas turmas, os
Ao grande coro dessa poesia." alunos venderam produtos hortícolas, aves de capoeira, variedade de
Miguel Torga, "Comunh~o", In produtos doces e salgados confecionados, bebidas, entre outros.
Segundo a organizaç~o, além da alegria e divers~o sempre garanti-
Antologia Poética / Miguel Torga. - 9.ª ed. - Alfragide : Dom Qui- das, os fundos angariados têm como finalidade financiar visitas de estu-
xote, 2019. - 485 p. ; 24 cm. - ISBN 978-972-20-5400-3 do e futuras viagens de finalistas.

Semana
Os alunos do 8ºFB

Os alunos do 1º ciclo da EB de Forjães comemoraram o Dia da Alimentação com diver-


sas atividades. Na sala de aula, o tema foi trabalhado através do visionamento de vídeos
sobre alimentação saudável, audição de canções, leitura de obras literárias, elaboração
de trabalhos no âmbito da disciplina de Expressões, tais como a construção da Roda dos
Alimentos e a elaboração de ementas saudáveis.
No mesmo contexto, e visto que a escola se encontra inscrita no Programa Leite é
Boooom 2019/2020, da Mimosa, foi lançado o desafio “Vamos preparar um lanchinho
boooom?” a toda a comunidade educativa.
A escola, com a colaboração das famílias, fez a recolha de alguns frutos e com o leite
enviado pela Mimosa, confecionou um Batido de Fruta. Os alunos, professores e assis-
tentes operacionais colaboraram na elaboração do batido, que foi do agrado de todos.
Limpeza do rio Neiva Semana da Alimentação
t}ncia de cada cidad~o fazer a sua parte por
forma a preservar o ambiente e os recursos
naturais existentes, em particular os que, de
alguma forma, têm uma ligaç~o de proximida-
de com o rio Neiva.
O Vereador do Ambiente e Biodiversidade do
Município de Viana do Castelo, Ricardo Carva-
lhido, reforçou o empenho e intenç~o desta
autarquia em “olhar” mais para o rio Neiva A Escola B|sica de Forj~es desenvolveu durante uma
semana um conjunto de atividades que procuram come-
A Presidente da Associaç~o Rio Neiva, Augus- morar o dia mundial da alimentaç~o. Foram realizadas
O “Dia Nacional da Água”, que se comemora a ta Almeida, destacou a import}ncia das parce- as seguintes atividades:
dia 1 de outubro, foi assinalado através da rea- rias na resoluç~o dos problemas que afetam o 1. Concurso alimentação equilibrada / combate aos des-
lizaç~o de uma aç~o de sensibilizaç~o para a rio Neiva, e falou do Projeto BIONEIVA, que perdícios alimentares;
comunidade escolar, que decorreu na Associa- integra quatro |reas de intervenç~o, uma das 2. Distribuição de fruta no dia dezasseis de outubro, dia
ç~o Rio Neiva, em Antas. Para além de promo- quais se relaciona com a monitorizaç~o da mundial da alimentaç~o;
3. Realização de uma exposição “Alimentos com eleva-
ver a reflex~o sobre os recursos hídricos e a biodiversidade do rio Neiva, e que envolve
do teor de sal ou açúcar”;
sua gest~o a nível nacional, esta aç~o preten- também a participaç~o da comunidade educa-
4. Construção da “Roda dos Alimentos ao vivo” e de
deu apelar { boa gest~o da |gua e ao comba- tiva. apresentaç~o de um conjunto de naperons nos tabulei-
te ao desperdício. Esta aç~o insere-se no }mbito do plano de ros da cantina escolar;
A iniciativa envolveu a participaç~o de alunos aç~o de valorizaç~o do rio Neiva, que est| a 5. Apresentação na Biblioteca de uma atividade sobre a
das Escolas B|sicas de Castelo do Neiva e de ser desenvolvido conjuntamente por entida- tem|tica da Alimentaç~o: “Desperdícios alimentares /
fome no mundo” {s diferentes turmas da escola;
Forj~es e contou com a colaboraç~o dos Muni- des dos dois concelhos. Neste contexto, j|
6. Preenchimento de um quizz sobre Hábitos e conheci-
cípios de Esposende, através da Esposende est~o em curso um conjunto de trabalhos de mentos alimentares a todos os alunos.
Ambiente (Centro de Educaç~o Ambiental), e limpeza e desobstruç~o do Rio Neiva em pon- Mais uma vez, é passada a seguinte mensagem: A ali-
de Viana do Castelo, através do CMIA (Centro tos-chave, com vista { retirada de resíduos mentaç~o deve ser saud|vel e equilibrada. Devemos
de Monitorizaç~o e Interpretaç~o Ambiental), vegetais do leito do rio, em particular troncos evitar o desperdício alimentar.
e teve o apoio das Juntas de Freguesia de Cas- e ramos tombados, e que contam com a cola- Entre 14 e 18 de outubro, na EB de Forj~es, decorreu a
semana da alimentaç~o, envolvendo alunos e docentes
telo do Neiva e de Antas. boraç~o dos Bombeiros Volunt|rios de Espo-
em diversas atividades, com o intuito de contribuir para
O Centro de Educaç~o Ambiental focou a im- sende e dos Bombeiros de Viana do Castelo, uma alimentaç~o saud|vel e equilibrada e o combate ao
port}ncia de uma adequada gest~o dos cursos assim como das Juntas de Freguesia de Antas desperdício alimentar. No sentido de sensibilizar e alte-
de |gua num contexto de alterações clim|ti- e Castelo do Neiva. A remoç~o dos resíduos e rar comportamentos dos alunos, o 2º e 3º ciclos partici-
param no Concurso “Alimentaç~o equilibrada/ Combate
cas, dando orientações de como manter um a retirada seletiva de material vegetal contri-
aos desperdícios alimentares”; alunos do 6º ano e pro-
rio saud|vel e vivo, e o Centro de Monitoriza- buir| para o normal funcionamento do rio, fessores de Ciências Naturais contribuíram para a Cons-
ç~o e Interpretaç~o Ambiental de Viana do nomeadamente a salvaguarda das infraestru- truç~o da “Roda dos Alimentos ao Vivo”; prepararam
Castelo abordou a biodiversidade e caracterís- turas existentes como as pontes de pedra, a exposições com os temas “Teor de açúcar nos alimen-
tos” e “Alimentos com alto teor de sal”. Houve ainda
ticas do estu|rio do rio Neiva. A aç~o inclui preservaç~o do ecossistema ribeirinho e a mi- distribuiç~o de uma peça de fruta pela comunidade es-
também uma aç~o de plogging pela Ecovia do nimizaç~o de situações de cheia. colar, dinamizada pela turma 9ºA; nos tabuleiros da can-
Litoral Norte, entre a sede da Rio Neiva e a Em causa est| o cumprimento dos Objetivos tina, foram colocados toalhetes com mensagens relati-
Capela de Santa Tecla, com a passagem sim- de Desenvolvimento Sustent|vel (ODS), da vas ao consumo excessivo de sal e açúcar; na Biblioteca
da Escola, entre 17 e 24 de outubro, os alunos responde-
bólica pela ponte que une as freguesias de Agenda 2030 da ONU, designadamente ODS 11 ram a um quizz sobre alimentaç~o; procedeu-se { afixa-
Antas e Castelo do Neiva, os concelhos de Es- – Cidades e Comunidades Sustent|veis, ODS ç~o de imagens, para que os alunos as comentassem; as
posende e Viana do Castelo e os distritos de 13 – Ação Climática, ODS 15 – Proteger a Vida aulas de OM, CDES ou CN tiveram lugar na biblioteca,
onde os alunos resolveram quizzes e assistiram a ví-
Braga e Viana do Castelo, reforçando a impor- Terrestre e ODS 17 – Parcerias para a Imple-
deos, entre outras atividades.
t}ncia do trabalho em rede para a resoluç~o mentaç~o dos Objetivos de Sustentabilidade.
Segundo as opiniões recolhidas junto de professores e
dos problemas comuns e dos contributos indi-
alunos, todas as atividades foram concretizadas com
viduais e coletivos na manutenç~o do equilí-
sucesso e espera-se que surtam o efeito desejado, le-
brio ecológico do rio Neiva.
vando os alunos a terem comportamentos mais respon-
Em representaç~o do Município de Esposen-
s|veis, no que respeita { alimentaç~o e ao desperdício.
de, o Presidente do Conselho de Administra-
Os alunos 7 FA
ç~o da Esposende Ambiente, Paulo Marques,
realçou a import}ncia desta aç~o no Dia Naci-
onal da Água, reforçando o valor deste recur-
so e, em particular, dos rios no contexto das
alterações clim|ticas. Vincou também a impor-
Escrita de palavras
David Mourão-Ferreira tinha 59 anos quando publicou "Um Amor Feliz", escrito com a mestria de um grande poeta. Retrata a relação de dois
que veio a ser um best-seller premiado. Durante as últimas férias de ve- amantes de uma forma intensa, envolvente, baseando-se em descrições de
rão, consegui, finalmente, ler este romance fabuloso. situações triviais como se fossem versos de um longo poema em prosa. Na
“Um Amor Feliz” foi mostrado, ainda em páginas dactilografadas, ao verdade, o romance mais parece uma escultura recheada de sugestões e
escultor Francisco Simões, seu amigo que trabalhava no atelier e onde re- imagens de grande sensualidade não deixando nada
colhera informações técnicas, fazendo parte da história como um espaço ao acaso, nem mesmo o nome da amante-mulher,
de isolamento e proteção do mundo exterior de uma das personagens cen- simplesmente Y. Ocultando o seu verdadeiro nome
trais. como se exige a uma amante, mas revelador pelo
O romance é construído à volta de dois homens, com um percurso de sentido figurativo da letra.
vida semelhante, gostos comuns e uma estreita cumplicidade. Fernão e São estas pequenas preciosidades que exigem uma
David, diferentes e iguais, duplos um do outro, como se de um estranho leitura atenta aos pequenos detalhes poéticos da obra.
jogo de espelhos se tratasse. Fernão, escultor de 55 anos, é protagonista e
ao mesmo tempo narrador da história; David, professor de literatura, críti- Professora Carolina Faria
co literário, compositor de letras de alguns fados de Amália. Ficção e reali- Um amor feliz : romance / David Mourão-Ferreira. -
dade misturam-se, na busca de um ideal feminino, na ilusão de um amor 17ª ed. - Lisboa : Presença, 2009. - 299, [5] p. ; 23
feliz. cm. - (Grandes narrativas ; 13). - ISBN 978-972-23-
“Um Amor Feliz” é um cântico de amor e de paixão erótica; uma sátira 1377-3
política à sociedade portuguesa; é um verdadeiro hino à língua portuguesa,

Mês Internacional das


Biblioteca Escolar - Plano de ação Bibliotecas Escolares
As bibliotecas escolares podem ser uma ferramenta
Outubro é o mês escolhido em cada
transformadora de um espaço educativo. Essa possibili- ano pela IASL (International
dade depende da sua capacidade de se fixar no centro de Association of School Librari-
uma comunidade escolar e de assumir o seu papel en- anship) para destacar de uma
forma particular o papel das
quanto instrumento de promoç~o de melhores aprendi-
bibliotecas escolares. Ao longo
zagens. do mês com destaque numa
semana, ou num dia procura-se
No presente ano letivo, o Ministério da Educaç~o decidiu dar continuidade {s
mostrar como as bibliotecas
prioridades de atuaç~o das Bibliotecas Escolares, j| definidas em anos anterio- escolares são importantes para
res e indicou-as do seguinte modo: os objetivos de uma organiza-
ção escolar e ou de uma comu-
1. Um trabalho mais aprofundado com as escolas de 1.º ciclo, integrando as bi- nidade.
bliotecas nas din}micas de trabalho em sala de aula e incentivando a formaç~o
A Biblioteca da Escola de For-
dos professores titulares de turma em pr|ticas de formaç~o de leitores e dina- jães comemora o dia e o mês
mizaç~o de literacia familiar; com a visita de um grupo de
alunos, de diversas turmas, on-
2. A implementação do referencial “Aprender com a Biblioteca Escolar”, que de se destacará o valor do livro
estabelece metodologias de trabalho cooperativo entre professores, colocan- e da leitura e a possibilidade
do a biblioteca no centro das atividades da escola. Este referencial procura esti- que o digital permite construir
ao nível da criatividade e da elabo-
mular a construç~o da aç~o das bibliotecas escolares como mediadores de ração de mapas mentais.
aprendizagens;
3. A promoção de um trabalho de avaliação das literacias, através do desenvol-
vimento de instrumentos que permitam a avaliaç~o da competência leitora;
4. A promoção da flexibilidade curricular a partir da biblioteca escolar, enquan-
to espaço privilegiado, onde se cruzam |reas diversas do conhecimento e do
acesso a múltiplos recursos;
Livros do mês
5. A implementação da Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania. Esta A Biblioteca iniciou em outubro a inici-
procura que também as bibliotecas possam ser instrumentos de participaç~o ativa mensal de dar destaque a al-
guns livros.
dos alunos naquilo que os envolve nos temas do quotidiano e da atualidade, no
Este destaque é organizado em fun-
acesso a recursos que lhes permitam desenvolver a capacidade crítica;
ção de um autor e procura incentivar
6. O reforço das literacias digitais, através da promoção de leitura nos seus dife- a leitura. Pretende-se encontrar livros
que pela sua importância, pelos cami-
nhos que abrem aos leitores nos per-
mitam fazer deles companheiros de
uma viagem que é a do nosso quotidi-
ano. Livros esses que possam realizar
essa viagem e que nos permita che-
gar ao plano elevado que António Lo-
bo Antunes exprimiu de forma sábia,
"ilhas eternas de fraternidade".
Autor do mês - Ilse Lose A literatura de memórias
A escolha de Ilse Losa como primeiro escritor (a) do mês deve-se "Ai, que bela poderia ser a vida, que
{ sua pertinência enquanto autora, onde nos chega a sua ligaç~o nos presenteava com coisas t~o mara-
{ literatura de memórias e ao seu contacto com Esposende. vilhosas: a neve a cair silenciosamente
Ilse Lieblich Losa nasceu a 20 de Março de 1913, em Bauer, na Ale- l| fora, as maç~s assadas, a compota
manha. A sua família e comunidade foram perseguidas devido { de morangos... se n~o houvesse as
sua ascendência judaica. Ilse Losa veio para Portugal em 1934, dúvidas angustiosas e a desconfiança
radicando-se no Porto, onde conheceu o marido, o arquiteto Ar- contra ela, a própria vida!" (1)
ménio Losa, natural de Esposende. É nesta cidade que Ilse Losa
inicia a escrita liter|ria com a obra “O Mundo em que vivi” (1949) A Literatura de memórias tem nos
e se consagra como escritora. últimos anos dado uma grande impor-
Ilse Losa escreveu outros livros, nomeadamente para crianças e t}ncia ao testemunho dos momentos
para adultos e colaborou com diversos jornais e revistas portu- particulares, da intimidade com que
guesas e alem~s, tendo sido distinguida com v|rios prémios liter|- tantas pessoas sujeitas a processos
rios. Recebeu o “Prémio Calouste Gulbenkian de Literatura para políticos e sociais violentos foram ca-
Crianças – Melhor Texto”, de 1980-1981, pelo livro “Na Quinta das pazes de sobreviver e construir a sua munidade, a uma cultura. S~o esses
Cerejeiras”, e o “Grande Prémio Gulbenkian de Literatura para identidade. O mundo em que vivi é de fragmentos de mundos particulares
Crianças”, em 1984, pelo conjunto da sua obra. um tempo, em que esse tipo de litera- que chegam até nós.
tura ainda n~o tinha uma grande ex- Em O mundo em que vivi recebemos
press~o na Europa, mas enquadra-se os espaços, as atmosferas de uma
muito nesse espírito. condenaç~o no plano individual a uma
Ilse Losa escreve na primeira pessoa, cultura que n~o pôde sobreviver, que
a experiência da sua inf}ncia, do início se desmoronou, nas perguntas de
da adolescência na Alemanha dos silêncio de milhões de judeus que in-
anos trinta, dando-nos a memória da terrogaram os dias. Dessas perguntas,
sua família, de um passado com os as respostas impossíveis chegaram
seus avós, de um universo que se per- acima de toda a probabilidade, acima

Um poema por mês


deu em muitas das suas particularida- de toda a decência humanas. A histó-
des e afetos. É um livro sobre esse ria de Ilse Losa teve um fim feliz e
momento inexplic|vel da história hu- com ela recordamos esse passado, de
"Quando a ternura mana, em que a ausência de um onde ela sobreviveu para uma vida de
espírito corrompeu a essência da escritora, na cidade do Porto. O mun-
parece j| do seu ofício fatigada,
vida e a dignidade de milhões de do em que vivi é em parte, esse cami-
e o sono, a mais incerta barca, seres humanos. nho para uma escrita que ela preen-
Nele percebemos como o impossí- cheria com momentos particulares, os
inda demora,
vel pôde ser possível, pela crença "pequenos nadas" que podem fazer
quando azuis irrompem de um povo numa esperança que renascer os momentos da vida.
os teus olhos se ausentou de si no mais óbvio,
onde aos sinais sucessivos foram (1) Ilse Losa, O mundo em que vivi,
e procuram
dadas respostas pouco adequadas. p|g. ...
nos meus navegaç~o segura, É um livro sobre a vida num século, O mundo em que vivi / Ilse Losa. - 33ª
é que eu te falo das palavras onde assistimos { construç~o de ed. - Porto : Afrontamento, 2014. - 196
um tempo global dominado por p. ; 21 cm. - (Fixões ; 14). - Ler+ Plano
desamparadas e desertas,
uma estética de agress~o, de des- Nacional de Leitura. - ISBN 978-972-36
pelo silêncio fascinadas. vinculaç~o das pessoas a uma co- -0535-8

Eugénio de Andrade, "O silêncio", in Obscuro Domínio. Porto: Quetzal.


Imagem: Copyright - Edouard Boubat, Remi écoutant la mer, Paris, 1995

Diretora: Professora Paula Cepa Propriedade: Agrupamento de Escolas


Boletim Nascente Escolar Redação: Escola Básica de Forjães
António Rodrigues Sampaio
Colaboração: prof..º Luís Campos, prof. Marcelo Azevedo, prof.ª Rosa Felgueiras ; prof.ª
Outubro - 2019 Sede: EB de Forjães, Rua da Pedreira, 207
Anabela Parente e todos os que assinaram os textos.
Revisão: prof. José Pinho. 4740 - 446 Forjães
Periodicidade: Mensal Tel: 253 879 200
Tiragem: O Boletim Nascente Escolar é parte integrante do Jornal O Forjanense desde Fax: 253 872 526
janeiro de 2006, com uma tiragem de 1650 exemplares por mês. e-mail: boletimnascenteescolar@gmail.com

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