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1.Introdução
O presente estudo tem como tema: Medidas de promoção, protecção e recuperação da saúde.
Parte-se de principio que à Saúde da Criança representa um campo prioritário dentro dos
cuidados à saúde das populações. Para promover a melhoria nesse campo da saúde, é necessário
desenvolver um conjunto de acções de promoção, prevenção e protecção da criança,
considerando os aspectos epidemiológicos, sociais, culturais, ecológicos e psicológicos, visando
à formulação e à construção de políticas saudáveis para esse segmento populacional.
1.1.Metodologia
O presente exame tem como metodologia a pesquisa bibliográfica que a é o estudo sistematizado
desenvolvido com base em material publicado em livros, redes electrónicas, isto é, material
acessível ao público em geral.
1.2.Objectivos da Pesquisa
CAPÍTULO II
2.QUADRO CONCEPTUAL
2.1.2.Saúde Pré-escolar
A saúde pré-escolar define –se como um conjunto de diversas acções que devem envolver tanto
os profissionais da área da saúde como os da educação, com o objectivo de promover, proteger e
recuperar a saúde das crianças e de toda a comunidade escolar ou pré escolar. Desta forma, trata–
se de acções voltadas para a comunidade escolar para a concretização dos propósitos de
promoção da saúde (WHO, 1998). Investir na SE é investir no futuro do País e na capacidade do
seu povo para prosperar economicamente como uma sociedade (World Bank et all, 2000).
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A Escola Promotora da Saúde (EPS) que “traz uma nova visão nesta área (Iervolino, 2000),
resulta da fraca evidência do impacto positivo e a longo - termo de programas de “cariz vertical”
pois, considera que o desenvolvimento harmonioso da criança em idade escolar depende em
grande parte das condições ambientais, da alimentação e nutrição adequadas, das oportunidades
de aprendizagem de habilidades, da construção de conhecimentos e do acesso à recreação e às
condições de segurança que lhes são oferecidas (Pelicioni, 2000).
A Escola Promotora da Saúde, tem como finalidades: (i) melhorar a saúde de toda a comunidade
escolar; (ii) prevenir doenças; (iii) manter um ambiente ecologicamente sustentável; (iv)
promover a auto–estima; (v) reduzir gastos em saúde (cura de doenças preveníveis) e, (vi)
monitorar e avaliar a eficácia das suas acções (OPAS & OMS, 2003).
Segundo o MISAU e UNICEF (2003), a promoção da saúde na escola representa uma estratégia
mediática entre as pessoas e o meio ambiente interligando a escola, o pessoal de saúde e a
comunidade sobre o que fazer para o bem-estar da sua saúde.
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De acordo com esta estratégia, o sucesso do programa (MISAU e UNICEF, 2001) depende de
um compromisso entre todos os intervenientes, um compromisso nacional a todos os níveis, uma
capacidade institucional e uma ligação coerente entre o nível central, provincial, os distritos e as
escolas através de informação, apoio, coordenação e formação.
estudantil, nomeadamente: (i) “Pacote Básico Mínimo de Saúde” para crianças que se encontram
no pré-escolar.
A fraca formação sobre Monitoria e Avaliação do programa de Saúde escolar é um aspecto que
precisa de ser melhorado sabendo-se que os intervenientes no programa de Saúde Pré-escolar,
têm responsabilidades relativas à monitoria e avaliação. Esta responsabilidade é mais acrescida
para os professores, técnicos de saúde e de educação responsáveis pela implementação do
programa a todos os níveis.
quando ocorre a transferência dos mesmos, pode permitir que nos locais de destino sejam
adequadamente integrados nas acções de Saúde Pré-escolar. As visitas de monitoria que são
realizadas devem ser usadas como oportunidade para a formação contínua em Monitoria e
Avaliação. Os cursos ONLINE permitiriam uma formação contínua dos profissionais
responsáveis pela Saúde Pré-escolar ao nível das escolas e das unidades sanitárias com acesso à
internet.
5.2.Indicadores que são usados para medir o desempenho do Programa de Saúde Pré-
escolar
Os indicadores que são usados nos diferentes níveis estão enquadrados naqueles recomendados
na iniciativa FRESCO:
Os indicadores de Monitoria e Avaliação usados actualmente devem ser revistos, uma vez que a
maior parte são de processo e de resultados, faltando indicadores de impacto.
“As crianças devem ser participantes importantes em todos aspectos dos programas de saúde
escolar e não serem simplesmente beneficiárias”;
“A participação da Criança deve ser parte integral de todas as actividades, desde a
planificação, implementação e avaliação de todas intervenções, no nível da escola, distrital,
provincial e nacional. É um princípio de trabalho que deve ser adoptado por todos
intervenientes (professores, provedores de cuidados de saúde, pais e membros da comunidade)”.
Os instrumentos e ferramentas de M&A acessíveis às Crianças como: (i) “Teia de Aranha” (Save
the Children, 2006), (ii) Potes e Feijões (Save the Children, 2012), Graffiti (Gibbs et al., 2002)
entre outros, podem ser adaptados pelo programa de SE em Moçambique.
Os métodos de avaliação qualitativa, incluindo o grau de satisfação das crianças que são
referidas às unidades sanitárias para tratamento, a partir de escola, podem ser usados para avaliar
a implementação ou processo de um programa, bem como, para determinar melhorias e
mudanças no mesmo.
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O levantamento estatístico anual realizado pelo MINED, a 3 de Março de cada ano, oferece uma
oportunidade de inclusão de dados sobre o saneamento do meio (número de lavabos funcionais
separadas para meninas e meninos). Este indicador do programa de Saúde Pré-escolar é
importante na prevenção das doenças e na criação de um ambiente seguro para as crianças.
Contudo, dados deste indicador não constam no leque dos dados colhidos na estatística de 3 de
Março.
As boas práticas de Monitoria e Avaliação do Programa escolar recomendam a produção de um
relatório anual quantitativo e qualitativo, como é o exemplo de Portugal (MISAU, 2006).
comunidade escolar e pré escolar no país (MINED, 2010). Actualmente, cada um dos Ministérios
faz a análise de dados de forma separada, produzindo o respectivo relatório que é partilhado com
o outro.
7.Conclusão
A maior parte dos técnicos de saúde e educação responsáveis pela Saúde pré-escolar, não têm
formação sobre a Monitoria e Avaliação. Os instrumentos de Monitoria e Avaliação elaborados
em 2012, estão focalizados na monitoria, ficando a componente de avaliação sem instrumentos
padronizados. A ausência de um plano de Monitoria e Avaliação para o programa de Saúde pré-
escolar, pode estar aliada a este foco nos instrumentos de monitoria em detrimento dos de
avaliação.
A elaboração de um plano de Monitoria e Avaliação do programa de Saúde pré-escolar pode
contribuir para a colheita e tratamento de informação atempada e de boa qualidade para informar
a tomada de decisões para a sua implementação eficaz;
Os educadores e os técnicos de saúde responsáveis pela Saúde pré-escolar desempenham um
papel importante para o sucesso das intervenções de Saúde pré-escolar, incluindo a respectiva
Monitoria e Avaliação, porém, não existe um indicador sobre o número de horas que estes
dedicam por semana a esta actividade. Como resultado não se registam horas extraordinárias,
não havendo qualquer compensação, o que de certa forma desmotiva o seu pleno desempenho;
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8.Bibliografia
Chilundo, B.; Sundby, J. and Aanestad, M. 2003. Analysing the quality of malaria data in
Mozambique. Malaria Journal. Vol.3, nº 1, pp 3-11, (2004).
http://www.malariajournal.com/content/pdf/1475-2875-3-3.pdf. Acessado a 28/09/13.
Cossa, P. 2009. Avaliação das acções de Saúde Escolar no distrito da Matola. Tese de
Mestrado. Faculdade de Medicina da UEM. Maputo.
Gibbs, S., Mann, G, and Mathers, N. Child to Child: A Pratical Guide-Empowering Children
as Active Citizens. London.
Ievorlino, S.A. 2000. Escola Promotora da Saúde – Um Projecto de Qualidade de Vida. Tese
de Mestrado. Universidade de São Paulo. Brazil. Universidade de São Paulo. São Paulo.
MINED (Ministério da Educação). 2011. Plano Estratégico do Sector de Educação 2012-2016.
Maputo
MINED. 2010. Estratégia de Promoção da Saúde e Prevenção de Doença na Comunidade
Escolar. Maputo
MISAU. 2006. Programa Nacional de Saúde Escolar. Lisboa
MISAU e UNICEF. 2001. Estratégia de Promoção da Saúde da População em Idade
Escolar. Maputo.
MISAU e UNICEF. 2003. Guia de Orientação Para Implementação do Programa de Saúde
Escolar. DNS. Departamento de Saúde da Comunidade. Maputo. pp5-44.
OMS. 1999. Melhorando a Saúde Através das Escolas: Estratégias Nacionais e
Internacionais. Genebra.
OPAS & OMS. 2003. Escolas Promotoras de Saúde. Fortalecimento da Iniciativa Regional.
Estratégias e linhas de Acção 2003 – 2012. Unidade de Espaços Saudáveis. Área de
Desenvolvimento Sutentável e Saúde Ambiental. Washington (DC). Escritório Regional para as
Américas da OMS.
Pelicione. 2000. Educação em Saúde e Educação Ambiental: Estratégias de Construção da
Escola Promotora de Saúde. Tese livre de docência. Faculdade de Saúde Pública. Universidade
de São Paulo. São Paulo
Save the Children. 2006. A Ferramenta Teia de Aranha: Uma ferramenta de auto-avaliação
e planificação para iniciativas e organizações lideradas por crianças. Nepal.
SAPANE, Benedito. Educação para a infância em Moçambique. Do papel da família a
intervenção pedagógica. Editora educar. 2017
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Indice
Introdução ....................................................................................................................................... 1
0.3.Metodologia .............................................................................................................................. 2
1.2 Objectivos da Pesquisa ............................................................................................................. 3
1.2.1 Objectivo Geral ...................................................................................................................... 3
1.2.2 Objectivos Específicos ........................................................................................................... 3
CAPÍTULO II ................................................................................................................................. 4
2.QUADRO CONCEPTUAL ......................................................................................................... 4
2. 1 Saúde, Promoção de Saúde e Saúde pre-escolar ...................................................................... 4
2.1.1 Conceito de saúde .................................................................................................................. 4
2.1.2.Saúde Pré-escolar ................................................................................................................... 4
2.1.3.Escola promotora de saúde .................................................................................................... 5
3. Princípios da educação pré-escolar em Moçambique ................................................................. 6
3.1. Princípio da Universalidade ..................................................................................................... 6
3.2. Princípio da progressividade .................................................................................................... 6
3.3. Princípio da inclusão ................................................................................................................ 6
3.4. Princípio da resposta multissectorial ....................................................................................... 6
3.5. Princípio da participação.......................................................................................................... 7
4.Estratégia de Promoção da Saúde da População em Idade Pré-Escolar Em Moçambique. ........ 8
5.Monitoria e Avaliação de Saúde pre-escolar ............................................................................... 9
5.1. As competências que os profissionais da saúde e da educação bem como os alunos e
encarregados de educação possuem para monitorarem e avaliarem o programa de Saúde Pré-
escolar. ............................................................................................................................................ 9
5.2.Indicadores que são usados para medir o desempenho do Programa de Saúde Pré-escolar... 10
5.3.Os instrumentos usados na Monitoria e Avaliação das intervenções da Saúde Pré-escolar. .. 11
6.As forças, oportunidades, fraquezas e ameaças do actual sistema de Monitoria e Avaliação do
Programa de Saúde Pré-escolar .................................................................................................... 12
6.1.Aspectos Fortes do actual sistema de Monitoria e Avaliação do Programa de Saúde Pré-
escolar ........................................................................................................................................... 12
6.2.Oportunidades do actual sistema de monitoria e avaliação do Programa de Saúde Pré-escolar.
....................................................................................................................................................... 12
6.3.Fraquezas do actual sistema de Monitoria e Avaliação do Programa Saúde Pré-escolar. ...... 12
7.Conclusão................................................................................................................................... 14
8.Bibliografia ................................................................................................................................ 15